Está en la página 1de 5

ARQUITETURA CRISTÃ ATRAVÉS DO TEMPO

Arquitetura Paleo-cristã

A arquitetura cristã mudou e influenciou a arquitetura do mundo. Aos poucos, o


cristianismo começado em Israel, fez o homem se adaptar a essa nova religião, e quanto
mais adeptos se agregavam, mais se faziam constantes as mudanças e necessidade de
repensar na forma de espalhar e demonstrar os marcos da fé.

Jerusalém, apesar do tempo, das guerras, incêndios e terremotos, mostra-nos ainda a


influência do costume e da tradição no estilo, ornamentação e projetos. Muitas igrejas,
conventos, santuários e mosteiros marcam locais dos primeiros anos do cristianismo e
da vida e ministério de Jesus e seus discípulos. Mesmo séculos depois, esses edifícios
tinham seus aspectos muito influenciados pelas tradições religiosas de cada uma das
comunidades cristãs pelos métodos e estilos de construção correntes na época.

O cristianismo, com suas novas tradições, afetaram bastante o traçado dos santuários.
As igrejas ocidentais costumavam apresentar um altar aberto e elevado, enquanto nas
orientais o altar ficava por trás de um iconostasis, uma parede ou biombo divisório
decorado com ícones que separa a nave da igreja do Santuário.

As construçoes de Jerusalém costumavam ter elementos arquitetônicos antigos e pedras


trabalhadas. Os primeiros edifícios cristãos de lá, usados como residência e local de
culto (tituli, as mais antigas casas de encontro dos cristãos) provavelmente eram feitos
nos estilos herodiano e romano. Nenhuma dessas estruturas parece ter sobrevivido aos
dias de hoje.

Um aspecto do caráter arquitetônico do ambiente onde Jesus e seus discípulos viveram


pode ser observado nas ruínas de dois prédios de Jerusalém destruídos pelos romanos
em 70 E.C.: a casa queimada, no Quarteirão Judaico e as salas de abóbadas semi-
cilíndricas encontradas durante escavações arqueológicas na Igreja de São Salvador
(armênia ortodoxa), no Monte Sion.

Muito da arquitetura da época de Cristo, se perdeu devido aos ataques romanos.


Enquanto os romanos espalhavam sua arquitetura impressionante por toda a Europa e
parte da Ásia, Cristãos normais criavam uma arte e arquitetura simbólica e simples.
Surge a arquitetura paleocristã.

Sofrendo perseguição dos romanos que, até então,(Nero) havia proibido o cristianismo,
a arquitetura cristã primitiva tem sua primeira fase nas catacumbas e cemitérios
subterrâneos de Roma onde eram realizados seus cultos secretamente e onde desenhos
inicialmente toscos e simples simbolizavam a vida de Cristo, dando a essa fase o nome
de catacumbária.
No começo, várias pinturas de símbolos representavam o cristianismo: A cruz, símbolo
do sacrifício de Jesus; A palma, símbolo do martírio; A âncora, símbolo da salvação; O
peixe, símbolo preferido dos cristãos pois a palavra peixe em grego (ichtys) coincidem
com a letra inicial de cada uma das palavras da expressão “Iesus Christos, Theou Yios,
Soter” que significa: “Jesus Cristo, filho de Deus, salvador”. Depois, as pinturas
evoluíram e passaram a representar cenas do antigo e do novo testamento.

Em 313 d.C, o imperador permite o cristianismo, dando início a 2ª fase paleocristã: A


fase basilical.

Os gregos e romanos adotavam um modelo de edifício chamado “Basílica”( origem do


nome: Basileu= Juíz), um lugar civil destinado a julgamentos e comércio. Não mais
perseguindo os cristãos, os romanos cederam algumas basílicas a eles para q
realizassem seus cultos e celebrações. Revestindo internamente as novas basílicas
cristãs com mosaico, que já era muito utilizada por gregos e romanos, com imagens do
novo e antigo testamento. E assim, a arquitetura cristã primitiva prenuncia as mudanças
de uma nova época na humanidade.

Período Romano-Bizantino(70-638)

Em 319 d.C. o imperador Teodósio torna o cristianismo a religião oficial do império.

Quando Teodósio dividiu o império em ocidente (capital em Roma) e oriente (capital


em Constantinopla), a arquitetura Cristã começou a se dividir junto. A arquitetura
Bizantina vem de Bizâncio, onde se localizava Constantinopla, antiga colônia grega,
sofrendo influência desse povo e da arte oriental. Roma sofre várias invasões bárbaras,
quando em 476 ocorre a queda do império romano e os invasores tomam o poder,
finalizando a antiguidade e iniciando a idade média.

Quase todos os arquitetos cristãos do período inicial copiavam os romanos abertamente


em seus arcos, abóbadas e telhados em cúpula. Mais tarde os Bizantinos ampliaram isso
com grandes edifícios em forma de cúpula, como a Hagia Sofia em Constantinopla.

Igrejas fundadas nos séculos 4 e 5 como San Paolo fuori le Mura, San Giovanni in
Laterano, Santi Quattro Coronati , Santa Maria in Trastevere e San Pietro in Vincoli,
são os maiores exemplos que nos remetem as igrejas da época.

As construções costumavam ser imponentes e simples seguindo a forma básica das


basílicas. Uma grande sala pública, geralmente era retangular, usada pelos romanos para
reuniões públicas, com telhado plano e uma colunata separando uma nave alta de naves
laterais mais baixas. A entrada dessas igrejas era geralmente através de um grande pátio
colunado, chamado átrio, e de um vestíbulo, denominado nártex (ou pórtico). Janelas
altas permitiam perpassar luz natural.
A igreja era construída em forma de "T"; a linha vertical consistia de uma nave,
flanqueada de modo geral por duas ou mais naves laterais. Uma abside, nicho
semicircular e abobadado (comumente situado na extremidade oriental da igreja),
continha o altar-mór. Tais igrejas tinham, às vezes, o acréscimo de dois transeptos,
formando os braços do "T". Decoradas com púlpitos, coros, castiçais e pisos esculpidos
e incrustados. Ocasionalmente, eram construídas igrejas circulares, talvez inspiradas por
tumbas romanas.

Este modelo foi empregado, na construção da Igreja do Santo Sepulcro, no século IV,
composta originalmente de cinco elementos: A Rotunda, sobre o local da Tumba; Uma
capela construída sobre o gólgota, o lugar da cruz; Uma grande Basílica, de cinco naves
laterais, com a abside e o altar na extremidade ocidental, na direção da Tumba; Um
pátio; e um átrio na entrada oriental da Basílica, pelo lado do Cardo Maximus, a rua
principal, colunada, que vai para o sul, partindo da atual Porta de Damasco. (Uma seção
parcialmente restaurada da extensão bizantina do Cardo pode ser vista no Quarteirão
Judaico.)

Uma das técnica de construção bizantina era o uso de fiadas alternadas de pedra e tijolo
na construção de muralhas. destacou-se no desenvolvimento da engenharia e de
técnicas construtivas arrojadas, tendo sido responsável pela difusão de novas formas e
tipologias de cúpulas. Com um caráter majestoso que exprimia poder e riqueza, com
muitos arcos, colunas com capitéis coríntios e abside, diversificava em suas plantas.
Fora do rigor romano, encontra-se plantas até octogonais. Caracteriza-se pelos mosaicos
vitrificados e pelos ícones, pinturas sacras normalmente feitas sobre madeira, com
disposição tríptica

Arquitetura românica (500 - 1100)

Durante o século VI desenvolveu-se a arquitetura românica. Uma arquitetura voltada a


igreja com um estilo de transição entre o basílico e o gótilo, tem como principais
características a utilização das abóbadas e pilares maciços que as sustentam, paredes
espessas com aberturas minúsculas usadas como janelas.

A estrutura da arquitetura românica é mais complexa que a arquitetura primitiva. Sendo


mais próxima da arquitetura romana, tendo suas naves de abóbodas de pedra ao invés de
travejamento de madeira. Na entrada da Igreja há um átrio ladeado de pórticos que liga
há igreja através de um narthex, zona de entrada ao templo.

Nas paleo-cristãs, há no cruzamento da nave com o transepto tem um arco triunfal que
emoldura a ábside e o altar. As colunas da nave central suportam arcadas que formam
um alçado contínuo.

Na românica, o alçado era feito através de colunas, feixe de pilares, abóbadas de


canhão. Enquanto que na paleo-cristã é fácil perceber a sequência: colunas,
entablamento direto, arco e vãos.Surge na arquitetura romanica as abóbadas de berço,
abóbadas de aresta

Arquitetura gótica (1100 - 1500)

O estilo arquitetônico gótico surge na França onde hoje é Paris durante o século XII.
Tendo como características a linhas verticais predominantes, as contruções do estilo
gótico são, basicamente, as mesmas da arquitetura românica, contudo, sua estrutura
sofreu modificações. Tais mudanças se apresentam na nervura de pedra e o
enchimeto de tijolos para a contrução de abóbadas, tornando-as mais leves; o arco
pleno deixa dá lugar ao arco quebrado (arco ogival); surgem os arcos botante
(braços externos perpendiculares à superfície do edifício, que sustentam, nas igrejas,
a arquitectura central.) através dos empuxos menores nos contrafortes.

As construções típicas são os castelos fortificados, os torreões de defesa e as catedrais.


Essas inovações se apresentam da seguinte maneira: as abóbadas são construídas
com nervura de pedra e enchimento de tijolo (abóbada de aresta), o que as torna
muito mais leves que as abóbadas românicas; o arco preferencial deixa de ser o arco
pleno e passa a ser o arco quebrado (arco ogival); os contrafortes, devido aos
empuxos menores, transformam-se em arcos botantes – braços externos
perpendiculares à superfície do edifício, que sustentam, nas igrejas, a arquitectura
central.
Os arcobotantes são uma espécie de meios arcos construídos por cima da cobertura
das naves laterais entre os extradorsos da abóbada central e os botaréus. Assim
escorados, eles transferiam para o exterior: para os botaréus e deles para os
alicerces, as pressões das abóbadas mais altas, tornando possível o seu equilíbrio.
Com abóbadas mais altas adotaram-se arcobotantes duplos ou de dupla arcada que
neutralizavam as pressões do peso da abóbada.
Por cima da cobertura das naves laterais, entre os extradorsos da abóbada central e os
botaréus, foram contruídos meios arcos, os arcobotantes. Nesta posição, escorados,
eles transfeririam de dentro para fora a pressão das abóbadas mais altas -
arcobotantes, botaréus, alicerces - facilitanto o esquilíbrio da estrutura. Para
solucionar o problemas das abóbadas mais altas. eles adotaram arcobotantes duplos
(ou de dupla arcada), pois desta forma eles neutralizam as pressões do peso da
abóbada
As estruturas vazadas permitem a utilização de rosáceas e vitrais com cenas religiosas.
Predomina a verticalidade. As plantas seguem a forma da cruz latina e as fachadas
abrigam esculturas e relevos.
Na França e na Inglaterra prevalecem as igrejas góticas com torres truncadas, sem
pontas; na Alemanha, altas torres pontiagudas. Entre as catedrais góticas francesas,
destaca-se Notre Dame, em Paris, França; e entre as alemãs, a Catedral de Colônia,
cuja construção começa em 1270 e se prolonga por 52 anos. Nas cenas religiosas
predominam as estruturas vazadas que permitem a utilização de rosáceas e vitrais. A
verticalidade é muito presente. As fachadas possuem esculturas e relevos e as
plantas formato de cruz. Nas igrejas góticas da França e da Inglaterra são mais
comuns as torres truncadas, sem ponta; na Alemanha, prevalecem torres altas e
pontiagudas. Notre Dame e a Catedral de Colônia estão entre as catdrais góticas da
França e da Alemanha, respectivamente
Arquitetura Renascentista (XIV-XVI)

A construção da cúpula da Catedral de Santa Maria del Fiore em Florença por


Brunelleschi foi o marco comum do início da arquitetura renascetista. Ela evidencia
a quebra com os padrões de produção arquitetônicos e permite redescobrir o
Classicismo e promover a tratadística. Autores como Leonardo Benevolo
consideram que a separação, feita por Brunelleschi, entre projetista e construtor abre
camninho para um novo método de trabalho.

Brunelleschi é mais conhecido pelo seu fazer arquitetônico do que pelo seu estilo.
Ao analisa-se o conjunto de sua obra, é possível perceber que sua arquitetura não é
rigidamente ligada às regras clássicas, mesmo que houvesse uma intenção em seguir
a canonização clássica. Isto se deve ao fato de Brunelleschi não possuir um grande
conhecimento à respeito das normas clássicas. De qualquer modo, é ele o
responsável desvincular projeto e construção da mesma pessoa. Esta nova
perspectiva, vista sob um ótica marxista, avalia que é neste momento que a futura
burguesia de apropria dos meios de produção, que passou a ser o desenhar, ao invés
do construir

Arquitetura barroca (1600- 1780)

O barroco vêm como libertação das formas geométricas, simétricas e regulares. A


arquitetura barroca ocorreu em vários países cristãos da Europa como Itália, Áustria,
Espanha e Portugal. Países protestantes como a Inglaterra não apresentam a arquitetura
barroca.

Com dimensões despreocupadas, formas mais livres e excesso de ornamentações, é


considerado por muitos o estilo do exagero.

A arquitetura com suas exuberantes fachadas de mármore e ornamentos de gesso


serviam com boas vindas para suas pinturas das abóbadas e esculturas de mármore
branco que decoravam os interiores.

No barroco a simetria e conceitos de volume do renascimento, dão lugar a dinamismo e


dramaticidade.

También podría gustarte