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Arquitetura Paleo-cristã
O cristianismo, com suas novas tradições, afetaram bastante o traçado dos santuários.
As igrejas ocidentais costumavam apresentar um altar aberto e elevado, enquanto nas
orientais o altar ficava por trás de um iconostasis, uma parede ou biombo divisório
decorado com ícones que separa a nave da igreja do Santuário.
Sofrendo perseguição dos romanos que, até então,(Nero) havia proibido o cristianismo,
a arquitetura cristã primitiva tem sua primeira fase nas catacumbas e cemitérios
subterrâneos de Roma onde eram realizados seus cultos secretamente e onde desenhos
inicialmente toscos e simples simbolizavam a vida de Cristo, dando a essa fase o nome
de catacumbária.
No começo, várias pinturas de símbolos representavam o cristianismo: A cruz, símbolo
do sacrifício de Jesus; A palma, símbolo do martírio; A âncora, símbolo da salvação; O
peixe, símbolo preferido dos cristãos pois a palavra peixe em grego (ichtys) coincidem
com a letra inicial de cada uma das palavras da expressão “Iesus Christos, Theou Yios,
Soter” que significa: “Jesus Cristo, filho de Deus, salvador”. Depois, as pinturas
evoluíram e passaram a representar cenas do antigo e do novo testamento.
Período Romano-Bizantino(70-638)
Igrejas fundadas nos séculos 4 e 5 como San Paolo fuori le Mura, San Giovanni in
Laterano, Santi Quattro Coronati , Santa Maria in Trastevere e San Pietro in Vincoli,
são os maiores exemplos que nos remetem as igrejas da época.
Este modelo foi empregado, na construção da Igreja do Santo Sepulcro, no século IV,
composta originalmente de cinco elementos: A Rotunda, sobre o local da Tumba; Uma
capela construída sobre o gólgota, o lugar da cruz; Uma grande Basílica, de cinco naves
laterais, com a abside e o altar na extremidade ocidental, na direção da Tumba; Um
pátio; e um átrio na entrada oriental da Basílica, pelo lado do Cardo Maximus, a rua
principal, colunada, que vai para o sul, partindo da atual Porta de Damasco. (Uma seção
parcialmente restaurada da extensão bizantina do Cardo pode ser vista no Quarteirão
Judaico.)
Uma das técnica de construção bizantina era o uso de fiadas alternadas de pedra e tijolo
na construção de muralhas. destacou-se no desenvolvimento da engenharia e de
técnicas construtivas arrojadas, tendo sido responsável pela difusão de novas formas e
tipologias de cúpulas. Com um caráter majestoso que exprimia poder e riqueza, com
muitos arcos, colunas com capitéis coríntios e abside, diversificava em suas plantas.
Fora do rigor romano, encontra-se plantas até octogonais. Caracteriza-se pelos mosaicos
vitrificados e pelos ícones, pinturas sacras normalmente feitas sobre madeira, com
disposição tríptica
Nas paleo-cristãs, há no cruzamento da nave com o transepto tem um arco triunfal que
emoldura a ábside e o altar. As colunas da nave central suportam arcadas que formam
um alçado contínuo.
O estilo arquitetônico gótico surge na França onde hoje é Paris durante o século XII.
Tendo como características a linhas verticais predominantes, as contruções do estilo
gótico são, basicamente, as mesmas da arquitetura românica, contudo, sua estrutura
sofreu modificações. Tais mudanças se apresentam na nervura de pedra e o
enchimeto de tijolos para a contrução de abóbadas, tornando-as mais leves; o arco
pleno deixa dá lugar ao arco quebrado (arco ogival); surgem os arcos botante
(braços externos perpendiculares à superfície do edifício, que sustentam, nas igrejas,
a arquitectura central.) através dos empuxos menores nos contrafortes.
Brunelleschi é mais conhecido pelo seu fazer arquitetônico do que pelo seu estilo.
Ao analisa-se o conjunto de sua obra, é possível perceber que sua arquitetura não é
rigidamente ligada às regras clássicas, mesmo que houvesse uma intenção em seguir
a canonização clássica. Isto se deve ao fato de Brunelleschi não possuir um grande
conhecimento à respeito das normas clássicas. De qualquer modo, é ele o
responsável desvincular projeto e construção da mesma pessoa. Esta nova
perspectiva, vista sob um ótica marxista, avalia que é neste momento que a futura
burguesia de apropria dos meios de produção, que passou a ser o desenhar, ao invés
do construir