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DESAFIOS, PERSPECTIVAS,

OPORTUNIDADES E MELHORIAS
DAS LICITAÇÕES E CONTRATOS
NOS CENÁRIOS ATUAIS
Professor Jacoby Fernandes

Brasília, 29 de novembro de 2017.


1. Revisão de conceitos

Políticas públicas são conjuntos de programas, ações e


atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou
indiretamente, com a participação de entes públicos ou
privados, que visam assegurar determinado direito de
cidadania, de forma difusa ou para determinado
seguimento social, cultural, étnico ou econômico.
Fonte: Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Paraná.
1.1. Direito e políticas públicas

Políticas públicas: é Atuação do estado em


multidisciplinar benefício da população.

Instrumento para
Direito realização de políticas
públicas.
1.1. Direito e políticas públicas

Sylvie Trosa assinala que há um círculo vicioso a ser


quebrado: aceitar, na questão de objetivos, que o funcionário faça
avaliações e assuma riscos; prever os riscos; motivar os funcionários a
prestar contas, em termos quantitativos e qualitativos, sem medo de
serem censurados, se seu procedimento no caso tiver sido razoável.
Para que essa mudança possa ocorrer, assinala Trosa, a obrigação de
prestar contas do resultado deve ser enfaticamente reforçada, a não ser
que se lance mão da entropia ou da corrupção no serviço público.

Para a destacada analista Sylvie Trosa, a obrigação de


prestar contas é, para o serviço público, uma espécie de
substituto do mercado, além de ser um corolário natural de um
sistema democrático em que os agentes públicos prestam contas.

Fonte: Livro TCB 4ª Edição, p. 38.


1.2. Instrumento jurídico

– receita/despesa  PPA

Diretrizes que regem as


Políticas Públicas do Estado
Brasileiro devem estar no Plano
Plurianual

principal instrumento de
planejamento
1.2. Instrumento jurídico
– receita/despesa  PPA
Lei nº 13.249/2016, que instituiu o PPA para o período 2016-2019 dispõe:
Art. 2o O PPA 2016-2019 é instrumento de planejamento
governamental que define diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada, com o propósito
de viabilizar a implementação e a gestão das políticas públicas.
Art. 3o São prioridades da administração pública federal para o período
2016- 2019:
I - as metas inscritas no Plano Nacional de Educação (Lei no 13.005, de
25 de junho de 2014);
II - o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, identificado nas
leis orçamentárias anuais por meio de atributo específico; e
III - o Plano Brasil sem Miséria - PBSM, identificado nas leis
orçamentárias anuais por meio de atributo específico.
1.3. Gestão e integração de políticas públicas

A norma ainda segue explicando os mecanismos que serão utilizados na


consolidação das políticas públicas:
Art. 11. A gestão do PPA 2016-2019 consiste na articulação dos
meios necessários para viabilizar o alcance dos Objetivos e das
Metas, sobretudo para a garantia de acesso às políticas públicas
pelos segmentos populacionais mais vulneráveis, e busca o
aperfeiçoamento:
I - dos mecanismos de implementação e integração das políticas
públicas;
II - dos critérios de regionalização das políticas públicas;
III - dos mecanismos de monitoramento, avaliação e revisão do
Plano; e
IV - dos instrumentos de cooperação federativa.
2. Desafios jurídicos

Instrumentos que garantam a realização de políticas


públicas em tempo de crise política e fiscal.

 Iniciativas em tempos de crise:

a) tratar a receita adequadamente;


b) auditar a receita e recuperar créditos e receita;
c) melhorar a qualidade do gasto
público; e
d) incentivar a participação do setor
privado.
2.1. Receita

a) Regularização de imóveis urbanos e atividades em espaços


urbanos;

Lei nº 10.257/2001 (Estatuto da cidade) + Lei nº 8.666/1993


+ Lei 13.465/2017 (Lei de regularização fundiária)

Art. 118. Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as


entidades da administração indireta deverão adaptar suas
normas sobre licitações e contratos ao disposto nesta Lei.
(seguido de treinamento)

b) Minuta de projeto 4P - (no final do roteiro, seguido de


treinamento para uso)
2.2. Tratar a receita adequadamente:
Reforma tributária de Mato Grosso

Link de acesso: http://www.mt.gov.br/-/5292760-


professores-e-empresarios-elogiam-proposta-de-reforma-
tributaria-de-mt
2.3. Auditar a receita: transferências Constitucionais - valores
arrecadados pela União e não repassados aos Estados e Municípios

ACÓRDÃO Nº 2464/2016 – TCU – Plenário - Processo nº TC 030.786/2015-0

9.3. recomendar à Secretaria da Receita Federal do Brasil, com


fundamento no art. 250, inciso III, do Regimento Interno, que:
9.3.1. realize os procedimentos necessários para reconhecimento e
evidenciação dos créditos tributários referentes às contribuições
previdenciárias dos parcelamentos Refis e Simples Nacional;
9.3.2. envide esforços juntamente com a Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional e a Secretaria do Tesouro Nacional para reconhecer
tempestivamente as arrecadações referentes aos créditos tributários a
receber contabilizados no ativo do balanço patrimonial, viabilizando a
destinação dos recursos financeiros arrecadados e evitando
superavaliação de ativos em afronta às definições de ativo da Ipsas 1,
parágrafo 7, e aos princípios contábeis da competência, prudência e
oportunidade, tratados nas Resoluções CFC nº 1.111/2007 e 1.367/2011;
FGV estima em bilhões

2.4. Recuperar créditos previdenciários e tributários

A FGV atuando no Estado de Rondônia já conseguiu


recuperar 143 milhões para serem compensados pela dívida
do Estado.

Fonte: http://www.rondonia.ro.gov.br/2015/02/43509/
3. Melhorar a qualidade do gasto público

3.1. Bolsa família


 Qualidade do gasto – reduzindo irregularidades

Em 2017... cruzamento de diferentes bancos de dados - como


INSS, Caged (registros formais de trabalho), registros de óbitos,
entre outros  cancelamento de 469 mil benefícios; bloqueio de
outros 654 mil, o que representa 8% do total de 13,9 milhões de
benefícios;

Em 2014... 1.290 milhão de benefícios foram cancelados ou


bloqueados.
3. Melhorar a qualidade do gasto público

3.1. Bolsa família

 Melhora do gasto

Temer anunciou um aumento médio de


12,5% do benefício do Bolsa Família -
a última correção havia sido feita dois
anos antes.
3. Melhorar a qualidade do gasto público

3.2. Educação  livro didático


ou internet

 O governo anunciou...
Na área de educação, foi anunciado um aumento de 7% no orçamento
do Ministério da Educação para a implementação de políticas públicas
no setor. O anúncio foi feito durante cerimônia de lançamento do
Relatório de Monitoramento Global da Educação 2016, da
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco).
Fonte: http://www.brasil.gov.br/educacao/2016/09/orcamento-do-
mec-tera-acrescimo-de-7-em-2017-diz-ministro
O Brasil já gastou...

 1.255.495.989,82 bilhão com o programa


nacional do livro didático (PNDL), em 2016.

Fonte: http://www.fnde.gov.br/programas/livro-didatico/livro-didatico-
dados-estatisticos

 180 milhões na compra de tablets

• O último dado é de uma licitação realizada em 2012 para a


aquisição no de 460 mil tablets, no valor de 180 milhões, e
outros R$ 73 milhões em conteúdos pedagógicos digitais.

Fonte: http://www.abrale.com.br/governo-impulsiona-uso-de-tablet-na-
escola/
 Iniciativas de sucesso – Projeto aprender +

Implantação de sistema educacional na cidade de São Caetano do Sul - SP

Projeto Aprender +: A iniciativa da


Secretaria da Educação de São Caetano do
Sul – SP representa o maior investimento
per capita em tecnologia educacional do
ensino público.

Abrangência do projeto
• 19,5 mil alunos beneficiados;
• 63 escolas;
• 1,4 mil professores participantes da rede municipal e estadual;
• 5.920 horas de formação;
• 258 mil horas de suporte pedagógico.
 Iniciativas de sucesso – Projeto aprender +

(São Caetano do Sul – SP)


 Tecnologias educacionais
• Aprimora Ensino
• Fundamental
• Portal Aprende Brasil
• Mesas Educacionais
• Rede do Educador
• Lousas Interativas
• Notebooks
• Netbooks (7.000)
• Tablets (1,6 mil)
 Iniciativas de sucesso – Projeto aprender +

(São Caetano do Sul – SP)


 Índice do IDEB
Escolas Municipais

IDEB Observado 7,2 7,2


Objetivos Projetados 7,0
6,8
6,6
6,6
6,4 6,4
5,9 6,2

2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021


Iniciativas de sucesso – Projeto aprendendo com tecnologia

(José de Freitas - Piauí)

Cidade com um dos menores IDH’s e IDEB’s do Brasil

 Abrangência do Projeto
• 11 escolas públicas
• 2.516 alunos impactados
• 180 educadores

 Tecnologias educacionais
• Aprimora Ensino Fundamental
• Portal Aprende Brasil
• Mesas Educacionais Alfabeto
• Lousas Interativas
• Mobo
• Entre outros
Iniciativas de sucesso – Projeto aprendendo com tecnologia

(José de Freitas - Piauí)

 Índice do IDEB

Escolas Municipais Escolas Estaduais

No ranking estadual passou Meta projetada para 2019


de 137º para 119º
4,7

4,1 4,4
4,0
3,6 3,6 4,1
3,8
3,4 3,8
3,5
3,2 3,1 3,5
2,8

2009 2011 2013 2015 2017 2009 2011 2013 2015 2017
Iniciativas de sucesso – Projeto aprendendo com tecnologia

(José de Freitas - Piauí)


Relatório final da avaliação do projeto aprendendo com tecnologia
Fundação Carlos Chagas 2010
3. Melhorar a qualidade do gasto público

3.3. Habitação

A BBC Brasil publicou uma matéria com a comparação das


Políticas Públicas na área social entre o Governo Dilma e o
Governo Temer. Esta matéria é recente, de 17 de novembro, e trata
de políticas públicas na área de saúde, habitação e combate à
pobreza.

A matéria pode ser acessada pelo link:

http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37991062
3.4. Índice de Efetividade da Gestão Municipal

IEGM Brasil

Fará parte do evento a apresentação do Índice de Efetividade da


Gestão Municipal – IEGM Brasil, resultado do trabalho de aplicação
do IEGM nos municípios brasileiros, sendo o maior estudo de gestão
pública do país, permitindo aos Tribunais, seguindo uma mesma
metodologia, comparar efetividade e resultados de políticas públicas, e
à sociedade conhecer a realidade da gestão municipal.
4. Incentivar a participação do setor privado

4.1. Programa de Parcerias de Investimentos– PPI


O Programa de Parcerias de Investimentos – PPI é a aposta do Governo
Federal para a retomada do crescimento econômico com o aporte no setor de
infraestrutura nacional. Assim sendo, no Decreto nº 8.791/2016, que aprova a
estrutura regimental da secretaria que coordena o programa, criou uma
Secretaria de Articulação de Políticas Públicas com as seguintes
competências:
Art. 4o À Secretaria de Articulação de Políticas Públicas compete:
I - selecionar os projetos a serem apoiados pelo PPI;
II - acompanhar e colaborar com o desenvolvimento de políticas
públicas relacionadas à ampliação e ao fortalecimento da interação
entre os entes públicos e a iniciativa privada, estabelecidas por
meio da celebração de contratos de parceria para a execução de
empreendimentos públicos de infraestrutura e de outras medidas de
desestatização;
4. Incentivar a participação do setor privado

4.1. Programa de Parcerias de Investimentos – PPI

Decreto nº 8.791/2016

Art. 4o [...]
[...]
III - contribuir para a melhoria da coordenação e do alinhamento estratégico
das diversas políticas governamentais e da regulação administrativa no
âmbito federal, estadual, distrital e municipal; e

IV - articular, junto à EPL, às agências reguladoras e aos demais órgãos e


entidades da administração pública federal, o aprofundamento de estudos e o
aperfeiçoamento de política públicas relacionados com a consecução dos
projetos de que trata o inciso I do caput.
4. Incentivar a participação do setor privado

4.1. Programa de Parcerias de Investimentos – PPI

Em setembro deste ano, o Governo propôs a formulação de uma


medida provisória para determinar os procedimentos que seriam
realizados, a fim de rever os contratos de concessão. Na última sexta-
feira, 25 de novembro, o Governo Federal publicou a Medida
Provisória nº 752/2016 com as diretrizes para a prorrogação e a
relicitação dos contratos de parceria nos setores ferroviário,
rodoviário e aeroportuário, tratados na Lei nº 13.334/2016, que criou
o Programa de Parcerias de Investimentos – PPI.

Fonte: Diário Oficial da União de 28.11.2016.


4.1. Programa de Parcerias de Investimentos – PPI

Decreto qualifica empreendimentos de transportes para


investimentos por parcerias com o setor privado
Nota: ficam qualificados, na forma do art. 4º, caput, inc. II, da Lei nº
13.334/2016, os seguintes empreendimentos públicos federais: Rodovia BR-
364/365 GO/MG (Jataí/Uberlândia), estados de Goiás e de Minas Gerais;
rodovias BR-101/RS, BR-116/RS, BR-290/RS e BR- 386/RS –
compreendendo trechos da divisa SC/RS até Osório, de Porto Alegre até
Camaquã e de Porto Alegre até Carazinho –, estado do Rio Grande do Sul;
Aeroporto Salgado Filho, localizado em Porto Alegre, estado do Rio Grande
do Sul; Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães, localizado em
Salvador, estado da Bahia; Aeroporto Hercílio Luz, localizado em
Florianópolis, estado de Santa Catarina; entre outros.
Fonte: BRASIL. Decreto nº 8.916, de 25 de novembro de 2016. Diário Oficial da
União [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 28 nov. 2016. Seção 1, p.
02-03.
4. Incentivar a participação do setor privado

4.2. Programa de Parcerias Público-Privadas – PPP

Destarte, no Brasil pode-se conceituar as PPP’s de duas formas


distintas:

a) Em sentido amplo – diferentes formas contratuais de agregação


da experiência do setor privado na execução de serviços públicos;

b) Em sentido estrito – concessões específicas de serviços públicos,


reguladas pela Lei nº 11.079/2004, sob a forma de concessão
patrocinada ou administrativa.
4. Incentivar a participação do setor privado

4.2. Programa de Parcerias Público-Privadas – PPP

 Vedações legais
As vedações à formação de Parceria Público-Privada, em sentido estrito,
estão previstas no art. 2º, § 4º da Lei 11.079/2004. Esse dispositivo dispõe
que é vedada a celebração de parceria:
I. - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões
de reais);
II. - cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou
III. - que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o
fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra
pública.
4.2. Programa de Parcerias Público-Privadas – PPP

 Garantias
A Lei de PPP prevê, em seu art. 8º, a concessão de garantias pelo poder
público, que são divididas nas seguintes modalidades.

• vinculação de receitas, inclusive por meio de fundos específicos,


observado o disposto no inc. IV do art. 167 da Constituição Federal;
• instituição ou utilização de fundos especiais previstos em lei;
• contratação de seguro-garantia junto a companhias seguradoras que não
sejam controladas pelo poder público;
• garantia prestada por organismos internacionais ou instituições
financeiras que não sejam controladas pelo poder público;
• garantias prestadas por fundo garantidor ou empresa estatal criada para
essa finalidade;
• Outros mecanismos admitidos em lei.
4. Incentivar a participação do setor privado

4.3. Mobilidade urbana


 Iniciativas de sucesso - Campinas – substituição de taxi

a) Município: norma substituição do carro movido a


combustível por elétrico;

b) Pagamento: diferença do que gastariam com combustíveis


por elétrico; depois de certo tempo, compra por preço
simbólico;

c) Carregamento: duas horas em uma tomada;

d) Financiamento: pelo fabricante BYD – fábrica já instalada


no Brasil;
Fonte: https://youtu.be/gRtftd_xcY8
4. Incentivar a participação do setor privado

4.3. Mobilidade urbana

Iniciativas de sucesso - ônibus elétrico

Belo Horizonte/MG
http://www.otempo.com.br/cidades/%C3%B4nibus-el%C3%A9trico-
%C3%A9-um-caminho-sem-volta-em-belo-horizonte-1.1219075

Porto Alegre/RS
https://diariodotransporte.com.br/2016/04/14/tres-linhas-de-porto-
alegre-terao-onibus-eletrico-chines/amp/

Licitação com financiamento do particular: Canos RS – Suspensa


http://www.canoas.rs.gov.br/site/licitacao/visualizar/id/103562
4. Incentivar a participação do setor privado

4.3. Mobilidade urbana

Obrigatoriedade – ônibus elétrico


Município de São Paulo

Lei nº 14.933, de 5 de junho de 2009


[...]

Art. 50. Os programas, contratos e autorizações municipais de


transportes públicos devem considerar redução progressiva do uso de
combustíveis fósseis, ficando adotada a meta progressiva de redução
de, pelo menos, 10% (dez por cento) a cada ano, a partir de 2009 e a
utilização, em 2018, de combustível renovável não-fóssil por todos os
ônibus do sistema de transporte público do Município.
4.3. Mobilidade urbana
Número de mortes e internações evitadas, e a
economia aos cofres públicos relacionada
(Resultados para a RMSP e a RMRJ em relação ao B5)
4. Incentivar a participação do setor privado

4.4. Lavanderia hospitalar – HU/GO


Economia e investimentos pela iniciativa privada,
incluindo reforma da Lavanderia, compra de enxoval,
vestir pacientes e médicos.
4. Incentivar a participação do setor privado

4.4. Lavanderia hospitalar


 Após terceirização:
• Estrutura física readequada às normas do MS;
• Equipamentos e tecnologia de ponta ;
• Manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos;
• Automação de produtos químicos preconizados;
• Customização de infraestrutura e equipamentos pela empresa
terceirizada – sessão temporária de uso;
• Hotelaria hospitalar de acordo com a ABNT/MS;
• Central de esterilização de pacotes cirúrgicos acreditada pela
3M do Brasil – Série Ouro;
4.4. Lavanderia hospitalar

 Após terceirização:
• Profissionais qualificados e capacitados para atender a demanda
da unidade;
• Educação contínua e continuada;
• Serviço de hospitalidade / Camareiras em todos os andares e
setores fechados – Programa Dona Gentileza;
• Programa de humanização do atendimento ao usuário;
• Reposição, reparo e fornecimento permanente de enxoval
hospitalar e cirúrgico;
• Responsabilidades de contratação a cargo da terceirizada;
• Cooperação técnica com as instituições de ensino de saúde e
Estágios e visitas técnicas monitoradas.
4.5. Edifícios públicos sem custos de investimentos

 Locação sob medida – built to suit

“[...]

9.2. [...] a realização de licitação dever ser a regra, admite-se


excepcionalmente a contratação direta de locação sob medida
(operação built to suit), por meio de licitação dispensável fundada
no art. 24, inciso X, da Lei nº 8.666/1993, desde que, além da
observância das demais disposições legais aplicáveis ao caso, o
terreno onde será construído o imóvel seja de propriedade do
particular que será o futuro locador;
4.5. Edifícios públicos sem custos de investimentos

 Locação sob medida – built to suit

“[...]

9.3. [...] a administração pública deverá demonstrar claramente que as


necessidades de instalação e de localização condicionam a escolha de
determinado imóvel e que o preço da locação se mostra compatível
com o valor de mercado, segundo avaliação prévia, bem assim que a
junção do serviço de locação com a eventual execução indireta de
obra apresenta economia de escala e que, por isso, tal locação sob
encomenda não ofende o princípio do parcelamento do objeto,
previsto no art. 23, § 1º, e no art. 15, IV, da Lei nº 8.666/1993, [...]
4.5. Edifícios públicos sem custos de investimentos

 Locação sob medida – built to suit

“[...]
9.4. [...] que as contratações de locação sob medida de instalações prediais,
inclusive de imóvel a ser construído de acordo com parâmetros mínimos
estabelecidos por órgão ou entidade da administração pública, devem
observar, também, as seguintes orientações:
9.4.1. caracterização da efetiva necessidade do novo imóvel, com
demonstração de que o imóvel até então porventura em uso não atende mais
ao interesse público e de que não comporta readequação;
9.4.2. comprovação da inexistência de imóveis disponíveis no âmbito da
administração pública federal, estadual, distrital ou municipal, de acordo com
as “Orientações para destinação do Patrimônio da União", que foram editadas
pela SPU/MPOG em 2010;
4.5. Edifícios públicos sem custos de investimentos

 Locação sob medida – built to suit


“[...]

9.4.3. fundamentação da decisão pela locação sob medida baseada em


estudos técnicos, pareceres e documentos comprobatórios que justifiquem tal
opção contratual, incluindo a necessidade de se demonstrar que, comprovada
a impossibilidade de suprir a demanda por outras formas, a utilização da
locação sob encomenda mostra-se inequivocamente mais favorável
economicamente do que a realização de reforma ou adequação em imóvel
alugado sob a forma convencional;

[...]
Fonte: BRASIL. TCU. Acórdão nº 1301/2013 – Plenário. Processo nº TC
046.489/2012-6.

Nota: Precedente é do TCU, com caráter vinculativo, conforme art. 1º § 2º, da Lei
8.443/1992 e súmula/TCU nº 222.
 Prazo de locação

TCU decidiu em caráter normativo:

9.1. [...] responder ao consulente, relativamente aos contratos de locação


de imóveis em que a Administração Pública figura como locatária, que:

9.1.1 pelo disposto no art. 62, § 3º, inciso I, da Lei nº 8.666/93, não se
aplicam as restrições constantes do art. 57 da mesma Lei;

9.1.2. não se aplica a possibilidade de ajustes verbais e prorrogações


automáticas por prazo indeterminado, condição prevista no artigo 47 da
Lei nº 8.245/91, tendo em vista que:
 Prazo de locação

TCU decidiu em caráter normativo:

9.1.2. [...]

(i) o parágrafo único do art. 60 da Lei nº 8.666/93, aplicado a esses


contratos conforme dispõe o § 3º do art. 62 da mesma Lei, considera
nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração; e

(ii) o interesse público, princípio basilar para o desempenho da


Administração Pública, que visa atender aos interesses e necessidades da
coletividade, impede a prorrogação desses contratos por prazo
indeterminado;
 Prazo de locação

TCU decidiu em caráter normativo:


9.1.2. [...]
(iii) o interesse público, princípio basilar para o desempenho da
Administração Pública, que visa atender aos interesses e
necessidades da coletividade, impede a prorrogação desses contratos
por prazo indeterminado;

9.1.3. a vigência e prorrogação deve ser analisada caso a caso, sempre de


acordo com a legislação que se lhe impõe e conforme os princípios que
regem a Administração Pública, em especial quanto à verificação da
vantajosidade da proposta em confronto com outras opções, nos termos do
art. 3º da Lei nº 8.666/93;

Fonte: BRASIL, TCU. Acórdão nº 1127/2009 – Plenário. Processo nº


002.210/2009-0.
5. Exposição de motivos do PLS 559

5.1. Licitações e controle – um país travado


5.2. Pontos relevantes na consolidação
5.2.1. Redução do número de artigos das normas
consolidadas;

5.2.2. Restauração da posição do Legislativo como


controlador

5.2.3. Incentivo à participação popular no controle

5.2.4. Definição clara de quem pode sustar atos e


contratos”
5. Exposição de motivos do PLS 559

5.2.5. Estabelecimento claro de quem se sujeita à norma e


quem não está sujeito

5.2.6. Conceituação de termos necessários em glossário com


força de lei

5.2.7. Valorização dos Tribunais de Contas

5.2.8. Definição do uso de bens e alienação

5.2.9. Facilitação da definição da compra

5.2.10. Distinção da construção civil comum da pesada


5.2.11. Definição da elaboração de projeto e a fiscalização
com parâmetros de técnica e preço
5. Exposição de motivos do PLS 559

5.2.12. Moralização dos contratos de terceirização

5.2.13. Detalhamento minudente de contratação de TI


 Balizamento de preços
 Direitos dos contratados
 Desburocratização
 Compras por sistema de registro de preços permanente
 Permissão de alteração qualitativa do contrato
 Regulamento de convênios e definição de responsabilidade pelo
controle compartilhado
 Permissão ao uso de leasing e locação sob medida (built to suit)
 Definição de melhor processo punitivo
 Definição de novos tipos penais
 Determinação de respeito ao ato jurídico perfeito nas disposições
finais
 Vedação de inovações em desacato à Lei Complementar nº 95/1998
5. Exposição de motivos do PLS 559

5.3. Extinções
5.3.1. Extinção do regime de empreitada por preço global

5.3.2. Eliminação das modalidades tomada de preços e


convite

5.3.3. Eliminação de interpretações dúbias

5.3.4. Eliminação do tipo “melhor técnica”


Minha homenagem...
Obrigado!
Professor Jacoby Fernandes

/Jacoby Fernandes /ProfJacoby

www.jacoby.pro.br /JacobyFernandesReolonAdvogados

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