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  • Capítulo 17

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    Roberto Coelho
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    Sobre tratamento e reuso da água

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    CAPITULO 17 TRATAMENTO DE AGUA PARA CONSUMO HUMANO MARCO ANTONIO PENALVA REAL! LYDA PATRICIA SABOGAL PAZ LUIZ ANTONIO DANIEL No presente capftuloé apresentada uma visBo geral das técnicas usuas de ratamento de qua para Fins potéve's,inciando com uin breve histricoe a colocecao da impor ‘8ncia do tratamento de Squa no contexto de sade publica. S20 expostos os principals conceites relacionados 8 qualidade das 8quas naturais destinadas ao consumo humano,, ou seja, 88 caractriticasfiscas, quimicase biolégices adquiridas pelas aquas naturals 20 Jongo de sua tajetria nos ciclos hidcogeokégicose biaquimicos.€ demonstreda intima ‘elacdo entre a qualidade apresentada pel agua no local de sua captagio @ 0 tipo de tratamente requetido para adequar suas caractersticas para que possa ser considerada ‘segura pare oconsumo humana. Sdo apresentados alguns dos principsiscontaminantes possiveis de serem encontadas na agua e exemplos de limites masximos admissives de ‘concentracio desses contaminantes na agua de oda a respetar os padres de potabi- dade descrtosna legislagso pertinente vigenteno pats Sao também descritasasetanas ecesséias ao tratamento de aguas naturals com diferentes caractersticas de qualidade, cde modo que oleitor dquira uma visto geral dos conceitos bdscos eferentes as opcbes recnolagicas disponives, desde as mais tradicionals até as emergentes, Os processos & coperacdes apropriados para a remo<3odos diversostipasde contaminants da Agus 80 scutes, com apresentacao dos conceltos bésicos que concemem a cada um deles, «= procurando sempre debvar cara a fungi destes nos sistemas de tratamento de 4oua sm que s80 inseridos. Smroue soins 17.1 INTRODUGAO ‘A ideia da necessidade de providenciaralgum tipo de tratamento para éguas destinadas ao consumo humano é bastante antiga. Séculos antes do nascimento de Cristo, 0s egipcios jé utilizavam técnicas rudimentares EIXO 4: AGOES MITIGADORAS DE IMPACTOS AMBIENTAIS ELSEVIER, de tatamento de dgua para fins potéveis através da decantacio em csternas. Com o passar dos séculos, x posbes acerca da relagio entze agua ea saide humana foram se consolidando paralelamente aos avangos do conhecimento nas diversas sreas das ciéncias, principalmente na drea médica, Os trabalhos realizados pelo médico Dr. John Snow, em meados do século XIX na cidade de Londres anstituiran importante marco na histria do saneamento ambiental. Considerado o pa da epidemiologia. em seus estudos ele demonstrou a relagdo entre casos de morte por céleraeo consumo de égua contaminada Proveniente de poso em Londres, A partir dat, e com as descoberiassubsequentes realizadas por Pasteur ¢ Koch, no final do século XIX, foi adquirida compreensio ciemifica sobre os mecanismos de tranemic so homem a homem (dos individuos portadores para os individuos sios) das deencas infecciosas, eujoe agentes podem ser veiculados por éguas contaminadas, Sirgiu a pair de entdo, a consciéncia de que as 4guas de manancias que porventurareceberam algam tipo de lanramento de esgoto doméstico nfo tratado, que pode conterfezes de individuos infectados comm rateatanismos causadores de varios tipos de doencas infecciosas, participam como veiculo de agentes patogénicos, podendo causar surtos ou epidemias na populagio consumidora dessa igua, caso ela nto seja devidamente tratada e desinfetada, Assim, fica claro que os sistemas de tratamento de esgoto(ineluings Sua desinfecgo final), aliados aos sistemas de tratamento de éguas destinadas a0 consumo humana, cons, {ituem barteirasefetivas e poderosas, capazes de quebrar a cudeia de transmissio de doen¢as pelos aguas, contribuindo de forma efetiva para a saide piblica (ver Capitulo 5), Lanvando novamente um breve olhar para a histéria recente, observa-se que, a partir da importante pie 6) Tubulactesprfuradas 1) Troncos de pirimide Figura 17.16 Gxemplos de fundos de fitros. ) Lavagem de filtros Em fungio do tipo de filtro (ascendente ou descendente),a lavagem pode ser realizada utilizando somente gua ou ar e gua. Em ETA, oar em conjunto com a égua é utilizado em sistemas de médio e grande porte, ‘com operacio qualificada, com o intuito de reduzir 0 consumo de égua para limpeza e, como consequen-

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