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CAP, 2 MANUAL PARA ENTREVISTA CLINICA INICIAL ive revisio de posigao cami os se 2 psicoterdpica em geval, © desemypentho Wo terapeuta € eo des, nyunt a ambas as ativ J = A ENTREVISTA CLINICA. CONCEITOS & OBIETIVOS CONCETO CERAL DE EXTREUSTA Ae revista tem sido considerade pelos estudiosos {nicos como uma interagdo verbal entre pessoas. Senxto ‘sim, podte-se aplicar & catvevista os mesmos prin is, ou processos gerais que se aplicam a qualquer bal. Observar, por exemplo, 9 que se passa, jas pessoas conversam, principalmente no que mente, parece uma forma nder muito doque ocorze durante uma ‘ou de outro tipo. dese conceito interacion: 30 formas de et evisia nao neu doe evista pesquisa, A mente diferente das demais: visa o estabelec agio espec e880 qual, no decorrer de uma psizoterapia, assume ferns Dastante complexas, sendo denominada relagio terapeur tica (GOLDFRIED & DAVISON, 1976); (RANGE je da interagio estabelorida came po ca, nao se pode ter c ade nos dades, se a quada, & de se observar formagao de pri 1979), Estas mas suficiente, para que 0 to ao tratamento adequado. Defi- jo procurada pode aten- se deve encaminha-to para outros servi- a5 as enirevistas iniciais fazem trie . No entante, costuma-se denomi- em psicoldgica, aquelas feitas igdes que oferecem o servigo de triagem em se- o de psicoterapia ou outras intervencdes. Esses ray insiituigoes publivas, nas quais, geralmente a demanda é maior que a capacidade de aten- M40, as listas de espera. Sendo as- dotermine, ainda, na entrevista trataniento € que as instituicoes ara que OS casos urgentes scjam O psiedlogo que faz as triagens no 5, candigdes de atender todos os 0 posterior, em geral, & feito vigos de es e, 1 te 0s dos os cl Dbterem dlados reievantes, adequadamente o cliente ¢ para estabelee dle qualidade, a qual ndo se limita necessar cliente e terapeuta, mas, entre cliente ¢ instittican. MARKS (1986) enfatiza que. na triagem, o terapeuta precis completamente informmado sobre © funciona tituigao na qual esté atendendo e que, a0 informar ao paciente qual a sua decisio sobre o tratamer to. Na opinido desta autora, essas condigoes devem ser preenchidas em qualquer E.C.L. (a fir de facilitar a leitu- Fa, daqui em diante, ao invés da expressao-entrevista ‘a inicial- sera utilizada a abreviatura E.C.l), mesmo que nio se trate de triagem, ou seja, toda primeira entre- vista envolve uma importante tomada de decisae. Os de um proceso te nte utiliza-se a piscua do tr ela habilidade tende-se que ua maior ja primeira sess30 possa ser sem a preocupags 2 = MODELO OU ESTRUTURA ME ENTREVISTA INK m linhas get ne os autores sobre de so e-em como faz Gio ja por BALAU (1989) e foi confirmada por es wand, portanto, algumas sugestd a, principalmente a ini .YNES (1978) propoe que, até um las as possiveis areas problema, a entre © mesmo deve ocorrer sempre que se assunte novo, Somente depois, especi (1980) semelhante, sugerem que todas as reas s do geral para o particular e que, ao vista, fique claro para o cliente qual seré 0 préximo passe. Lembra ainda que, de inicio, pode ser necessiirio usar al: ar a ansiedade do cl ‘Apés ampla analise da atividade de entrev (1980) adotou: uma estrutur em quatro eta, 1 coniate com 0 ¢ parece rey opress ‘queix ‘Ae ques. ficar o problema; depois de 1981), m estudant ativa, Mais tarde, as ara esclarecer 0 problema teriores. Enquanto isso, KS (1986) ads informaydes © € que, ao encer- decisdes do terapou b) Providence! do, com sem) “cade nciar, se necessari ©) Material. provid papel, lapis, gravador. 4) Prever horério para comegar e teminar a entrevista; provid Ss pertinenies. + UM MODELO DE ENTREVISTA INICIAL weuta demonstrar inter » procurar estimula-lo a falar was, Procura-se 1 espontaneame: qualquer resposta, que o cliente se dar liberdace plementacao, exer to na especi fosse aciota ntrevista. geral e. 50 Concluine mo cada um los ass para © particul ‘sta pod modelo to) ale dase woposta sta & te adequada para ibesenvo de confianga entre terapeuta e cliente, garantir que as informagdes obtidas sejam vez, que evita a indugdo de respostas pelo terape A fase de desenvelvinento da entrevista deve 5 elaida em fungio do término do horari me suficiente de informagdes, Na cone mito util a elaboragio, pelo terapeuta, dev dados obtidos até aquele momento. ANENTO. Pode-se encerrar a B,C. L, através dos seguintes, sas ao cliente de que o tempo e - Evitar a introdugao de assuntos novos 2/ou 4 perturbacdo emocional; nao estd com 2 tals avidas vista agar espera, 90 ji ficars marcada outra ¢: verd ter 0) ‘amento nes que seyuem o ritmo cia poxte ser ou cio, co rapeuta ia de dados pesso- Outro exemplo pondiem pouce a questies muito a ox mais fechadas. Enfitn. im ponta de referencia cu con- 6 terapeuta pode ir adaptane ular. LeVANTADOS NA ECL ECL, devem ser abt aqueles: da entrevista, quan- cliente; ou sx, 0 mi permita 20 © ov F que os auiores compor- lizagao, na les bisicas de ontrevistar wens tradicionais, Isto porque, ‘essa entrevista esta no tipo a. Fortanto, € principalmente com We a carevisia compor- ios para uma anilise funci to. Trata-se, assim, nao 86 de se dos trailicionalmente pesquisados, vvantarem outros normelinen- to a iss0, 10 de, na estar em areas de interessa Considerando-se que este texto se concentra na ECL odesse iniciar definindo quais dados ela deveria cer. Neste sentido, BALAU (1980), BELLACK é& HERSEN jos para a prit e treina- F m Jevantamento adiequado de dados p iver preparauto pata identificar, no geral, q dos pertinentes ou criticos para ae compo mental, Entende-se, pois, neste texto que, para o fazer uma entrevista inicial adequada, precisa estar rado para lazer Por isso, neste t6 ecessirios par davios possiveis deserem obtidos, 08 mento do terapeuta, podem fa fornando-a sica fonte de informayao. triagem, se nao is o8 de: 19 tratamento: que! 108 ads de experiéiicias par- tais como: ter residide ma que motivaram a procu- vo preciso da busca 1, de manetre qu addor ¢ entrevistado - & lescrigio do problema na forma como o mesnio 2, nko inch 1s: no caso do cliente apre- , ele deverd ordens-los por or- F varios pa n de ndo-se cada tens al nsdes clo comporta jade e ma se relere a queixa do siveis problemas formulados os a oce nas q) ncias nas quais 94 + Dados hist6ricos do problema; como e qu iow € como se desenvo 97. Conseqiténei as, quando 0 cor 98-1 durante e 99-04 1D - Objet 5 pessoas dizem sobre 6 pral te em relagao as ajudar ow idades ou car descrigio ¢ resultados + ins na, Ne spectos que podria ma, tais como: do- p tratamnet assinalar o grau de motiva- au pode ser inferido pelo adores; o: porle-se usar s: investigar quais os interesies jsas, atividades ou pessoas ele mente: 17 - Avaliar riscos possiveis erises imediatas: verificar 0 de urgencia do tratamento @ se é 0 caso de se to- nedidas i is ao(s) problemas): ndo” com seus pro- ‘ar respos rificar como oc nay; 1s de relagdo entre os dliversos protle- dos: no caso de clientes que apresentany jemas, verificar semelhangas e bes is permitam uma analise integrada dos ~ problemas aparentemente indepenclentes po- as apresen Os itens sugeridos a n pesquisa arn) we do Compo dos por eles cons comportamental, Quase teriormente, constant das rest impressio de que et a orientagao, Jabora nto, para a rapeuta pode inns (SODKE este ASSUIIO Ver 20H), Com esse enforg TAR evista dentro do mo tore os dados de interesse, gins de modelo & a es composta por um as, sendo que essa 2 caracteristicas do ista nada mais sio que com- deve apreseniar para obter junto ao clieate, Sendo assim, elas Jactes do terapeuta. O fato € yve ao verbais Wo terspertta ténr ove as atitudes ¢ comportamentos ‘0 por ele fornecida. Os ms mm a probabilldade de enquanto maxinizamy a re- leses na entrevi mente, 0 as: ido na literatura dessa drea, AS ati- ades de ensino e de 4 mostram que o entre jaclor pode deservolver comiportamentos allamente es jo de se alcangar 0s objetivos pecifices e eficazes a6 sengas conce! ricos. Dessa caposigio, decidiu-se age Em la a seguir, ¢ desta au ficos, nem sempre repres classes Como os d pana ter o de cada grupo de mentadla com uma pequena er erros que oy iniciantes, geralmente, convetem @ que pode nenle associsdos a e nsiragio de Para alguns, 1 do cliente, pels brain que nfo se th sgativa, toda AUGER (1981) e IN (189 rem, a0 trata rapeuta se conhecer para identifi ntos posi us dle poder apresoatar ci os om situagao terapeutica, ica compreender eaceitar a outta 1 peesjulgan vente, aprovagdo ou perddo, no entaitto, sim ‘adimitir que o cliente possa ser come 4, inelus e do teraps orme RUDIO (I 1987), nic ¢ unicamente ‘ocorrer em alguns denominado 48 le estudadas. de amplamente (1984), LONBORG © POLLOCK et Rises a cocupar-se demais com a tar, esses compertamentos § ressio facial, 4 postura WORTH et al. (1993) e HACKNEY & NYE (1977) su is respostas no verbais adequadas ae devido aos efeitos q n sobre o ent desenwo - Vou modulada, ~ Animagio da expresso har direta e seguramente nos - Balangar ocasionalmente a cabesa: = Sorriso ocas idas nos programas de ensino da entrevista ave e firme; = Uso ocasional da expressao 49 ci dividida em tres t6picos, Jo dle perguntas, em ases interrompi Ue suposicdes sobre 1 “bombardeio” de perguntas; AS perg entrevista, caso contrario. Pi (RINAE Oras que fi & contenham as respostas, ou induzam o € posta que o terapeuta j4 espera: Sugere-se evitar que as perguntas t PERGUNTAR acusagao ¢/ou conduzam a antagonismos « | | entre terapeuta € habilidaes esto incluflas tanto a bp Perguntns ab S30 te pegs tm des pon na |aiules a umn questionsrio que aborda a formu 13, entre eles BENJA- refere-se ago adequad nalisaram o grando ime tas e fechadas”, Em visia disso, essas q) ‘ny sobre 0 aqui, uma exposicio mais extensa. ‘on autores comp ntais como © ponto bésico a considerar ¢ quando fermular pp 677), IWATA (1982) ¢ MILTEN- guntas abertas ou fe 1938), entre outros, suger Vana porgunia aberta nunea leva na atilizagao de p n”, ou “nd”, Mas induz ido abordado, Na pe eas pergs e discu 0 de perguntas na entrevista ACKNFY & N ata aber que o chioale respon: o induz 1 fornecem inl magoes poden Goes aiicionais & fechadas ou diretes, 1 considerado & que, na entr questées de um ou outro po pode revistado & in dos nic, como lembra 1e provavelmente confor= pois re- y ser decaradas, 0 wlom se ) Solicitagdes de esclare Jd foi superido acima que as por siteis para pedidos de esclarecimentos ¢ Ue c tas fee! 1 > pequenos pontos da exposi portantes, estiverem contusos. 13t0 ps ote sem projuize da rm de eselarecer o « interesse por parte (BALAU, 1980) a autora ainda exp de complementacio. Nestes, 0 t expasigio sobre um assunto, inforn sompleme mais, ¢) iscos a serem evitadtos: ar ocliente com mu as fechadas; - Fazer perguntas sem objetivo ¢ que pare questies, speci ce; - Fazer perguntas com tom de acusagao: » Fazer varias pergumtas 20 mesmo tempo: ~ Fazer perguntas incompletas, com gestos OU ~ impossiveis de serem respondidas; - Perguntar e nao esperar a resposta, ow = Fazer perguntas va as) ~ Fazer perguntas tao indutoras que ja cont postas ou induzir o cliente a dar as r terapeuta espera ou em que acre « Fazer muilas perguntas com “porque” ie, a0 sol as ou ind ue 0 53 pelos terapeutas joque nao diretivo a ye esta re werd a seguir is operacionais. Neste caso, 0% 3s, exemplos & resumos. chentes que "A crise”, 0 isiou muilos clientes sabe termos podem referit-se a umn con o deferentes, dependendo pode refe- agal com muitas di oa um relacionamento no qual © se fala e também nao discute, No scicvecomportamentos pablicus eto se a comporiamentes privados Na onteevista operacional ‘ou ja seu proprio de seu marido beber le, engquanto mente, ¢ isto & seu probh sera alvo da terapia, pois € ela quem | Rises a serem ev - Fazer ospeciti ar-se aps tal como os cl istorcida; jente a fazer descrigoes wi ntes a sentimentos. 4.5 - PARAFRASEAR ‘Alguns autores também denominans essa hab como reflaxio da informiagio ou reflexio cog se da repetigao pelo terapeuta de frases ditas p Por isso, FAIRBAIRN ct al. (1983) denominaranv plesmente de repe ‘A roprodugao pode ser na fategra ou com alteragies minimnas, desde que 0 coneitde seja precisan 55 1, entre 05 aUiCres g 5 ut al. (491), 1968) ¢ POLLOCK et poderia peuta faz uma descrigie te, Wescrovern-se OS * tes no memento da entrevis podesse liar a Tepe 'A diferenga € que, nesta, 0 cor nto afelivor e, naquela, o contet- mente Cog! a ov énfase reas deveria levar ent conta , facitidade do Fsta técnica foi amph nvalvitias par BACORN et 1), MAGUIRE (1990), MI 35) © THIBL et al. (1991). } a, a refloxio de sei 10 580 08 Seu my & preciso dizer os p 4,7 ~ SUMARIAR OU RESUMIR ite nte. © pedido de cox magao ou corregao imediata polo cle! resto pode ser explicite qual nie deveria ser autoritario, Desse m 6 terapeuta pode ver i to daquilo que o cliente r te é um cuidade importante, pois, sabe-se 4 jeacho oral é altammente sujcita a equivoces | enquanto 0 terapeuta resume, 0 cliente tent 9 le do rever sua propria fala informagbes. Dessa forma, resumir tambe gio que estimula o cliente & falar que, ¢ mac: ccando, As ptorven- ara dix onciso out te acaba de expressar e isto cordéincia do st is, aS quals € preciso porta termos, conecitos ou gens tedricas, Este ¢ 0 caso da Tera- 4.8 - CONTROLAR A ENTREVISTA Como 0s terapeutas vém adotando diversas estratégias de entrevistar, corrent 0 risco de perder 0 con- ccipalmente se i cles ndo sio incompativeis. Neste senti- ‘observa que, em quakquer circunstin- ista cabe ao terapeuta e MILT em seu programa de nao trole da mesma, pr aimbas as possi GARRET (197 do, 4.9 - MANTER SEQUENCIA Considerando-se 4 la qualidade o do fluxo Ia, 0 terapeuta precisa estar ate ista de perguntas. Nest partir do que o clien 2m disso, os comportamentos do terape idade na entee- la de intorvongdes & redis terapeuta, sendo que ha va He 05 F6cUrSOS SUBD corto acs na seqii@ncia: ade questoes scrilas, hé muitas ov: wnicagio ¢ relagdes teve uma grande produgao de pu- sefonta, sendo que algumas se tor- ‘ dscada de (1976), Nessas obras sao descrites exercicios paca is como: expresso de sentinrentos e rontagio, concreiude na comi to-exposigao, auto-revelacao, autores sugerem, ainda, inter- nncio e reforgameato diferencia do se pretendeu, com as descrigées & ci- das as habilidades que poderiam ser audicao ativa, ete, pretacaa, uso do si Note-se goes acima col 50 apenas as mais Antes de tinaliz, fas abservacoes. sta ia a qualidade da entrevi como jé foi Ie {os citadas referem-se 20 | pois € ass se encont mpor ades de processo tes para as entrevistas ile portament BERGER & VETUM (988) ¢ RIMM & (1983), O p autor alerta para o fato de Agdo inadequada tem sidlo © maior fator de fracasse em Paicoterapia. Em vista disso, em. suas priticas, 4 esta nas habilidades especi como: sumarias, operacio perguniar, e, pr formas de que" para guntas p comportamenta 3 deste des pal m lidar con esas jade. N ALO, © MUNS ENTRE OS INICLANTES se, junio des gos a sorem nte alertar os aluines para outra ntre os iniciantes. Estas 105 itens, na forma de compor- idos. Sugere-se aos alunos pata fi- was no sentido de superd-las mais quanto se escrever G interrempida, ¢ 0 cliente nuar falandos poucos adios: pressupor fatos ¢ 20 0s verifi- terpretacoes sem estarem baseadas no que © wvestigagées antes de conelai los. E dificil para um i a primeira entrev a0 cliente que o conse! oe explorar um prol erem € treinamento da al renlo avs 63

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