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ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DE
CARIACICA E SEU PAPEL NA
REGIÃO METROPOLITANA DA
GRANDE VITÓRIA
VITÓRIA
2006
1
A ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DE
CARIACICA E SEU PAPEL NA
REGIÃO METROPOLITANA DA
GRANDE VITÓRIA
VITÓRIA
2006
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A ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DE
CARIACICA E SEU PAPEL NA
REGIÃO METROPOLITANA DA
GRANDE VITÓRIA
COMISSÃO EXAMINADORA
__________________________________________________
Prof. Ms. Maurício Sogame
Universidade Federal do Espírito Santo
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AGRADECIMENTOS
Resumo.
Este trabalho pretende abordar a relação dos municípios que compõem as regiões
metropolitanas, no caso o município, Cariacica-ES. Entender qual é papel de Cariacica dentro do
contexto de um mundo economicamente globalizado, e regionalizado. De forma sucinta,
pretendemos ver os temas da Cidade e o Urbanismo; a Cidade Metrópole e seu processo de
periferização; a Globalização e a Cidade nos detendo na leitura da Identidade no Mundo
Globalizado, priorizando a visão dentro da área da arquitetura –urbanismo passando por
referencias nas áreas da geografia urbana e cultural, sociologia, filosofia e direito urbano, com
o afã de termos um embasamento teórico multidisciplinar da leitura da cidade e da região
metropolitana. Faremos um breve referencial histórico sobre o objeto em questão, Cariacica, e
finalizar com as análises sobre a regionalização de um espaço urbano dentro de uma nova
ordem sócio-econômica e cultural.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................. 08
2 A CIDADE.................................................................................................................... 09
5 CARIACICA................................................................................................................. 33
5.1 CARACTERIZAÇÃO................................................................................................... 33
5.2 DADOS DO MUNICÍPIO............................................................................................. 35
5.3 BREVE HISTÓRICO................................................................................................... 38
5.4 CARIACICA E A DIVISÃO EM REGIÕES.................................................................. 40
6 CONCLUSÃO.............................................................................................................. 48
7 REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 49
ANEXOS...................................................................................................................... 53
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1.-. Introdução.
O arquiteto tem sob sua responsabilidade poderosos instrumentos
condicionadores e, ao gerar espaços coletivos ou individuais, estará
sempre interferindo, por gerações, na vida das pessoas (CASÉ, 1988,
p. 02).
O presente artigo busca uma reflexão sobre o estudo do espaço urbano, a cidade
como um todo e a divisão de territórios em regiões e suas aplicações e implicações
socioeconômicas, culturais e nas identidades local e global.
2.-. A Cidade
Carlos (2001) refuta tais conceitos, assim como o que diz que o surgimento das
cidades vem a partir das “vilas” e seu aumento populacional, e defende o caráter
histórico da formação das cidades quando afirma que:
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O Estatuto da Cidade - Lei Federal 10.257/2001- é considerado um dos maiores avanços legislativos dos
últimos anos por sua proposta do direito à cidade, da defesa da função social da cidade da propriedade e
da democratização da gestão urbana dentro do desenvolvimento sustentável dos municípios. Constitui na
regulamentação de política urbana da Constituição Federal de 1988 (artigos 182 e183) (Governo Federal,
2001)
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Para Santos (1997), na história ocidental tendo a Europa como berço da cidade
moderna, estas surgem como aglomerados onde se reuniam os homens livres,
aqueles que não trabalhavam nas terras dos senhores feudais, a cidade aparece como
o lugar do trabalho livre.(p.53)
Na América Latina, as cidades pré-colombianas datam 2 dois mil anos atrás (Sarno,
2004. p.1), antes mesmo da colonização européia no nosso continente. Quando o
colonizador europeu chega à América Latina, aqui já existiam centros organizados
semelhantes à nossas cidades modernas, com traçados urbanos, obras arquitetônicas
e serviram como centro políticos e da estrutura social e organização econômica da
época. (idem).
A cidade é objeto de estudo do urbanismo e, sendo esta muito mais do que uma
aglomeração de pessoas e construções e, sim o espaço onde se desenvolvem o
capital econômico, as relações sociais, a vida política, os bens culturais e a identidade
de um povo, fazem-se com que o urbanismo, quanto ciências (ou técnica) tenha um
caráter multidisciplinar. O urbanismo junto com as ciências humanas, a filosofia, a arte
e a engenharia (técnica) são ferramentas que em um trabalho multidisciplinar servem
aos estudos e as intervenções nas cidades. Não cabe mais somente aos arquitetos-
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final da década de 1970 quando não se prende mais à cidade ideal e sim a eficiência sobre a cidade já
existente e passa também a se preocupar com a política urbana centralizada nas mãos do Estado.(Sarno,
2004, p.6) .
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Essa periferização hoje tem criado características singulares, pois o mercado explora
tais contingências e produz segregação, por exemplo, quando expande a oferta de
condomínios fechados de estremo luxo para as classes mais abastadas e promove
loteamentos de baixa renda. Rolnik (1988) lembra que a segregação nas cidades não
esta só nos condomínios fechados, na cidade de muros (Caldeiras, 2000), mas
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Essa exclusão urbana é denominada por Bindé (apud MAYOR,1999. p. 15), como
“apartheid urbano social” , como se refere à segregação espacial das cidades, às
fronteiras, muitas vezes imateriais, das metrópoles. Tais fronteiras podem ser, como
no Rio de Janeiro, demarcadas por meio de muros nos condomínios próximos das
favelas, ou pela distância, onde os subúrbios ricos e pobres ficam longe dos centros
das cidades e distantes espacialmente uns dos outros. A apartheid social tornou-se
um novo modelo de desenvolvimento urbano, marcado pelo predomínio dos
condomínios fechados, e periferização dos loteamentos das classes baixas.
Como resultado de uma industrialização que dura pelo menos dois séculos, a cidade
global, a metrópole do final desse milênio, representa uma concentração
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site :http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-88392004000400011&script=sci_arttext&tlng=pt
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Foram criados novos símbolos e signos desvalidos de valores culturais, dados pela
imposição de uma globalização cultural. A identidade global não tem lembranças, não
tem passado.
No nosso mundo globalizado economicamente, onde não existem mais fronteiras para
as grandes indústrias, os avanços tecnológicos e a comunicação, vivem-se à
aproximação de troca das mais variadas culturas. As subjetividades constituem-se na
miscelânea de costumes, culturas e hábitos, independentes do lugar geográfico de
origem.
O que nos leva a crer que a identidade é, portanto formada socialmente e em grupo
organizados, que se reconhecem e se inter-relacionam em um processo de constante
construção como afirma Calhoun. (apud Mendes ,2002)
A identidade e a subjetividade podem ser entendidas como tudo aquilo que pertence
ao pensamento e ao desejo humano em composição dialética com o mundo físico, à
natureza dos objetos, o material, a objetividade. Com isso podemos observar o
homem e seu pensamento através do tempo reconhecendo o sujeito de cada
momento histórico e o mundo objetivo e material, através da história da humanidade
em um constante movimento dinâmico e dialético.
Em sua entrevista Botta (apud WAMBIER, 1998) critica a arquitetura globalizada que,
segundo ele, é sem identidade, onde cada prédio, cada edificação pode ser “qualquer
coisa” e defende a arquitetura da identidade destacando que a globalização é a
arquitetura do fim da identidade. É a homogeneização. A morte. A fabrica é igual à
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casa, a igreja ao escritório , tudo igual. É a morte da variedade. Botta (apud AMBIER,
1998, p. 04) afirma que arquitetura é um produto cultural e que deve obedecer às leis
do mercado, mas preservando sua autonomia por ser expressão humana. E finaliza
criticando a arquitetura pós-moderna, ao afirmar que [...] é tudo muito frágil, efêmero,
descartável.
Hoje o que assistimos é uma colonização e de forma bem mais “sutil”, mas não menos
cruel, pois não existe a dominação do país “colônia” em nome do “desenvolvimento”, a
economia liberal–capitalista e ocidental globalizante, trás a desculturação como
ferramenta, assim como as conversões religiosas, que não respeitam as religiões e
crenças locais, impondo-se às culturais existentes, como afirma Latouche (1994). Cria-
se o que define como a desculturação, que vem em conjunto com o
subdesenvolvimento, e é usado com os mecanismos da globalização econômica que
trás consigo a expansão cultural avassaladora do mundo ocidental, hoje hegemônico
economicamente.
espaço – tempo local imediato e cotidiano para uma outra relação, ao que autor
chama de “ditadura do momento” e de “império da velocidade” este processo de
desterritorização imposto pela modernização arrasadora.
No nosso mundo globalizado economicamente, onde não existem mais fronteiras para
as grandes indústrias, os avanços tecnológicos e a comunicação, vivem-se a
aproximação de troca das mais variadas culturas. As identidades constituem-se na
miscelânea de costumes, culturas e hábitos, independentes do lugar geográfico de
origem.
Não é tão simples assim: é que a mesma globalização que intensifica
as misturas e pulveriza as identidades implica também na produção
de kits de perfis-padrão de acordo com cada órbita do mercado para
serem consumidos pelas subjetividades, independentemente de
contexto geográfico, nacional, cultural etc. Identidades locais fixas
desaparecem para dar lugar a identidades globalizadas flexíveis, que
mudam ao sabor dos movimentos do mercado e com igual
velocidade. (Rolnik, 1997, p.20)
Os meios de comunicações são cada vez mais velozes e divulgados e forma massiva
fatos, artes, culturas a qualquer rincão do mundo e fazem com que a mídia seja um
dos fatores do enfraquecimento das identidades regionais e locais.
O que era antes uma manifestação cultural se torna na era globalizada, uma cultura de
mídia, espetáculo multimídia transnacional, sendo o que antes era local ou regional
tornar-se global, desprovendo assim de seus antigos significados para entrar na era da
massificação mundializada. O multiculturalismo funciona como mercado, influenciando
os hábitos coletivos de um povo, e as diferenças regionais se impondo em todo o
mundo.
Para Friedmann (apud Pieruccini, 2001) podem-se ter dois critérios que determinam
uma análise regional que são eles: critérios de homogeneidade e critérios de
interação. Para o critério de homogeneidade, as regiões são concebidas de acordo
suas características como, clima, vegetação, topografia, solos, hidrografia, tipo de
agricultura, cultura, entre outros. O critério de interação é defendido como aquele que
as regiões delimitam-se com base a ação recíproca das atividades sociais e
econômicas, para as regiões urbanas, o que interessa são as interações das
atividades sociais e econômicas, não, necessariamente, levando-se em conta as
fronteiras políticas. (idem)
Num Brasil 80% urbanizado, não se pode discutir desenvolvimento regional dissociado
do desenvolvimento urbano. E vice-versa. É necessário pensar como se articulam
"regional" e "urbano" hoje, num contexto social diversamente urbanizado como o
brasileiro, espalhado/concentrado em espaço territorial tão amplo e diferenciado -
física, social e culturalmente.
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Site visitado 04/06.
http://www.sociedadenatureza.ig.ufu.br/include/getdoc.php?id=86&article=58&mode=pdf.
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6
Site vistado em 03/06: http://www.socio-estatistica.com.br/diferentes.htm.
25
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Professor Dr. Roberto Simões-UFES. Nota da palestra ministrada no evento “Reunião Metropolitana”
preparatória para as 2ª Conferencia da Cidade – Serra – ES - 14 /07/05
26
8
VARGAS, P. Grande Vitória: Desenvolvimento e Metropolização. Site visitado 05/06.
www.mges-brasil.org/textos/grande_vitoria_metropolizacao.pdf
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Em Vitória, 25% das famílias detêm 58% da renda, enquanto em Serra, 27% da renda
está concentrada em apenas 7% das famílias. Em Cariacica, somente 6% acumulam
23% da renda da cidade; em Vila Velha, 16% concentram 46% da renda local
produzida e em Viana 4% das famílias detêm 18% da renda da cidade. (Vargas)
Observamos que na RMGV a maioria dos municípios ainda mantém uma área e
atividades rurais expressivas, como : Cariacica, Viana, Fundão, Guarapari e Serra, e a
concentração populacional se dá nas proximidades da divisa com Vitória (caso de
Cariacica , Vila Velha e Serra principalmente).
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Vitória por ser uma ilha e sua área não ser muito grande, detêm também a maior
densidade populacional, como mostra o quadro a seguir.(IBGE: censo 2000)
Pelo que podemos constatar nos dados levantados, existe uma grande disparidade
entre os municípios que compõe a Região Metropolitana da Grande Vitória, repetindo
o que acontece com as regiões metropolitanas do país, cidade muito rica que tem com
vizinhas outras muito pobres e carentes de urbanidade, onde se alojam as populações
de baixa renda.
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5.-. Cariacica.
Foto 2. Vista aérea de Vitória, Vila Velha e Cariacica. Site: http://www.mges-brasil.org/ visitado 05/06
5.1.-.Caracterização.
Cariacica é um dos municípios que compõe a região metropolitana da Grande Vitória.
Dada sua localização espacial é por seu território que passam várias vias estruturais
federal e estaduais, fazendo a interligação entre o sul e o norte do país e a ligação do
leste e do sul do estado com a capital, Vitória. O município é cortado por duas grandes
rodovias federais (BR 262 e BR 101),e uma rodovia estadual (ES- 040), que lhe
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CYMBALISTA, Renato. Idéias para a Ação Municipal. Desenvolvimento Urbano.
http://polis.org.br/banco_de_experiencias_interna.asp?codigo=59.
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Fonte. IPES
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5.2.-.Dados do município.
Localização Geográfica
Fonte : PMC
Cariacica possui dois distritos: Sede, composto pelos bairros ao norte e noroeste, e
Itaquarí, localizado ao sul e sudeste do município respectivamente.
A bacia hidrográfica de Cariacica tem como principais rios: Formate, Bubú, Duas
Bocas e Santa Maria da Vitória.
No século XVIII o Espírito Santo fica fora da rota do ciclo do ouro, cabendo a esta
parte do território à frente de defesa da costa, impendido a penetração às zonas
mineiras. O Espírito Santo passa longo período de estagnação, e ate a metade do
século XIX só possui uma pequena faixa litorânea ocupada.
No interior do estado do Espírito Santo existiam muitas terras devolutas no para onde
foram mandados os imigrantes europeus, mas não como colonos a diferença do
estado de São Paulo, senão como pequenos proprietários de terra para o cultivo do
café.
recebeu o nome de Hugolándia, situado onde hoje é o bairro Jardim América, nas
divisas com os municípios de Vila Velha e Vitória.
A expansão urbana ocorre a partir da década de 40, nas regiões de Itaquari e Jardim
América, com a inauguração da Companhia Vale do Rio Doce, corta o município com
suas ferrovias e inaugura as oficinas de carros de vagões em Itacibá, a estação de
Flexal e Vasco Coutinho. Em 1948, é traçada de forma rudimentar a estrada que liga
Vitória ao Rio de Janeiro, cortando o território de Cariacica.
Assiste-se esta globalização em Cariacica é um município que tem, ainda uma zona
rural, tanto pela sua paisagem como pelo modo de vida de seus habitantes, que vivem
a dualidade urbana - rural, e que a urbanização e industrialização faça parte de suas
vidas.
Latouche (1994) critica a urbanização que com o crescimento das cidades que vivem
da exploração das riquezas vai criando a ruptura da base camponesa e rural com a
cidade e o meio urbano. A urbanização destrói o vínculo com o espaço enquanto lugar
afetivo. Promovem o crescimento desordenado do espaço urbano, criando a
10
Site: http://www.unioeste.br/projetos/oraculus/PMOP/capitulos/Capitulo_02.pdf
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Mesmo dentro de uma cultura racista e excludente, o mestiço é mais que uma
realidade concreta no final do século XIX é uma necessidade social, e a partir desse
mestiço, é que se constroem a identidade nacional. Os “novos” europeus que aqui
chegaram (pois os portugueses já estavam “aclimatados”) trouxeram suas culturas e
costumes mesclando com as culturas locais e a africana. A sociedade brasileira é,
portanto uma sociedade de cultura mestiça, e Cariacica é município mestiço.
Dentro desta nossa mestiçagem pode-se ressaltar a mistura e identidades não mais
entre as três raças que formam a cultura brasileira, mas sim a que nos faz sermos
todos brasileiros e ao mesmo tempo diferentes.
Como diferentes?
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Cariacica vive a dicotomia entre o urbano e o rural, caracterizado pela ocupação das
residências, sendo na sua maioria casas de ate 3 pavimentos, ou seja , não é uma
cidade vertical, pois existe ainda a valorização do espaço do quintal com a horta, e
pequenos animais. Aliás, não só pequenos animais, pois é comum encontrar nos
espaços urbanos, cavalos, jumentos e vacas.
Hoje Cariacica conta com uma divisão em regiões que foi realizada com bases à
proximidade geográfica dos bairros que as compõem e, interesses políticos das
associações comunitárias e lideranças populares. Não se pode esquecer a força
política que as regiões representam nas eleições, principalmente municipais, e que o
apoio a esse ou àquele vereador, muitas vezes é feito dentro desse espaço urbano-
geográfico, mas muito mais político.
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A CVRD não fornece o traçado da ferrovia o que nos leva a uma suposição de onde esta deverá passar.
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Cariacica sofre todos os impactos do incremento econômico na região, sem que com
isso tenha quaisquer contrapartidas que venham proporcionar benefícios à população
do município. A imposição do poder econômico e globalizado sobrepõe ate ao poder
público municipal.
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6.-. Conclusão.
Vivemos em um momento em que a formação de regiões esta sendo debatida, em
todas as escalas. Fala-se em Regiões e Regionalização , onde grupos de paises se
unificam com o afã de se fortalecerem economicamente frente a outras regiões, como
exemplo Comunidade Comum Européia, o Mercosul e a ALCA. Ao mesmo tempo as
discussões da eficácia deste zoneamento também tem enfrentado oposições à
ideologia globalizada. Vemos o acirramento do racismo, das diferenças e o confronto
de identidades.
As cidades hoje são espaços de domínio das elites e do poder econômico. Enquanto
não existir uma nova ordem de estar nas cidades e estas se tornaram cada dia mais
excludente e divididas
7.-.Referências
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