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2008

CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS - ICMS-RJ

CATHEDRA COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS


Prof. José Jayme Moraes Junior
CONTABILIDADE GERAL EM EXERCÍCIOS
ICMS-RJ
Prezados Alunos,

Ao final de cada aula, disponibilizo as questões que serão comentadas durante


a aula. Caso você julgue conveniente, poderá testar seu conhecimento previa-
mente antes de ver os gabaritos e as resoluções comentadas. Você pode simu-
lar uma situação real de prova: para calcular o tempo de duração das provas,
considere um tempo de 3 minutos por questão. Desta forma, utilizando esta
metodologia, seu aprendizado será muito mais eficaz.
Prova 1. Analista de Finanças e Controle (AFC) – CGU – 2008 – ESAF
Prova2. Analista de Planejamento e Orçamento (APO) – MPOG – 2008
– ESAF
Questões Comentadas e Resolvidas

1. (AFC-CGU-2008) Sobre os enunciados dos Princípios Fundamentais de


Contabilidade, estabelecidos na Resolução no 750/1993, são apresentadas as
seguintes assertivas:

I. desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais de-


ve ser feito, de imediato e com a extensão correta, independentemente das
causas que as originaram, mesmo na hipótese de somente existir razoável cer-
teza de sua ocorrência.
II. após sua integração ao patrimônio, o bem, direito ou obrigação não pode-
rão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua rea-
valiação e atualização monetária e a decomposição em elementos e/ou sua a-
gregação, parcial ou integral, a outros elementos do patrimônio líquido.
III. consideram-se realizadas as receitas sempre que houver a extinção, parcial
ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento
concomitante de um ativo de valor igual ou maior.
IV. quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitati-
vas e qualitativas, devem ser consideradas a continuidade ou não da entidade,
bem como sua vida definida ou provável, pois influencia o valor econômico dos
ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmen-
te quando a extinção da entidade tem prazo determinado, previsto ou previsí-
vel.
V. quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais
Princípios Fundamentais de Contabilidade, deve-se escolher a hipótese de que
resulte menor patrimônio líquido.

Considerando que a seqüência das assertivas apresentadas não guarda neces-


sariamente correlação com a seqüência das opções apresentadas, das asserti-
vas apresentadas, a única incorreta é aquela que se refere ao Princípio da
(do):

(a) Continuidade.
(b) Prudência.
(c) Competência.
(d) Registro pelo Valor Original.
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(e) Oportunidade.

Resolução

Primeiramente, vamos memorizar os princípios para a prova: ECOPARC

Entidade
Competência
Oportunidade
Prudência
Atualização Monetária
Registro pelo Valor Original
Continuidade

Agora, vamos analisar as alternativas:

I. desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais de-


ve ser feito, de imediato e com a extensão correta, independentemente das
causas que as originaram, mesmo na hipótese de somente existir razoável cer-
teza de sua ocorrência. – Princípio da Oportunidade (correta)

De acordo com o artigo 6o da Resolução no 750/93:

Art. 6º O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamen-


te, à tempestividade e à integridade do registro do patrimô-
nio e das suas mutações, determinando que este seja feito
de imediato e com a extensão correta, independentemente
das causas que as originaram.

Parágrafo único – Como resultado da observância do Princípio da


OPORTUNIDADE:

I – desde que tecnicamente estimável, o registro das


variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipó-
tese de somente existir razoável certeza de sua ocor-
rência;

II – o registro compreende os elementos quantitativos


e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e mo-
netários;

III – o registro deve ensejar o reconhecimento univer-


sal das variações ocorridas no patrimônio da
ENTIDADE, em um período de tempo determinado, ba-
se necessária para gerar informações úteis ao processo
decisório da gestão. (grifos meus)

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Memorize para a prova:

Princípio da Oportunidade:
1. O registro do patrimônio e de suas mutações devem ser feitos de
imediato e com a extensão correta, independentemente das causas
que as originaram.
Ex: se uma empresa adquiriu mercadorias à vista, por R$ 4.800,00,
em 20 de agosto de 2007, o registro de tal fato deve ser feito nos
livros contábeis na mesma data.

2. Desde que tecnicamente estimável, o registro das variações pa-


trimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir ra-
zoável certeza de sua ocorrência.
Ex: As depreciações, pois a vida útil de um bem será sempre uma
hipótese, mais ou menos fundada tecnicamente, porquanto depen-
dente de diversos fatores de ocorrência aleatória.

3. O registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos,


contemplando os aspectos físicos e monetários.
Ex: registro de compra de mercadorias para revenda por R$
20.000,00.

4. O Princípio da Oportunidade é a base indispensável à fidedigni-


dade das informações sobre o patrimônio da Entidade, relativas a
um determinado período e com o emprego de quaisquer procedi-
mentos técnicos.

5. O Princípio da Oportunidade abarca dois aspectos distintos, mas


complementares: a integridade e a tempestividade, razão pela qual
muitos autores preferem denominá-los de Princípio da
UNIVERSALIDADE.
5.1. Integridade: variações devem ser reconhecidas na sua tota-
lidade.
5.2. Tempestividade: variações devem ser registradas no mo-
mento em que ocorrerem.

II. após sua integração ao patrimônio, o bem, direito ou obrigação não pode-
rão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua
reavaliação e atualização monetária e a decomposição em elementos e/ou
sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos do patrimônio líquido. -
errada

De acordo com o artigo 7o da Resolução no 750/93:

Art. 7º Os componentes do patrimônio devem ser registrados


pelos valores originais das transações com o mundo exteri-
or, expressos a valor presente na moeda do País, que serão
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mantidos na avaliação das variações patrimoniais posterio-
res, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições
no interior da ENTIDADE.

Parágrafo único – Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR


ORIGINAL resulta:

I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser


feita com base nos valores de entrada, considerando-se
como tais os resultantes do consenso com os agentes ex-
ternos ou da imposição destes;

II – uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou


obrigação não poderão ter alterados seus valores in-
trínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposi-
ção em elementos e/ou sua agregação, parcial ou inte-
gral, a outros elementos patrimoniais;

III – o valor original será mantido enquanto o compo-


nente permanecer como parte do patrimônio, inclusive
quando da saída deste;

IV – os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do


REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL são compatíveis en-
tre si e complementares, dado que o primeiro apenas a-
tualiza e mantém atualizado o valor de entrada;

V – o uso da moeda do País na tradução do valor dos


componentes patrimoniais constitui imperativo de ho-
mogeneização quantitativa dos mesmos. (grifos meus)

Esta alternativa foi uma “pegadinha” da ESAF, pois o Princípio do Re-


gistro do Valor Original não fala sobre atualização monetária ou reava-
liação. ATENÇÃO!!!

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Memorize para a prova:

Princípio do Registro pelo Valor Original:


1. Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valo-
res originais das transações com o mundo exterior.
Ex: se uma empresa comprou um caminhão para transporte de mer-
cadorias no valor de R$ 40.000,00, no ativo da empresa deverá
constar na conta Veículos R$ 40.000,00 a mais.

2. Uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação


não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se,
tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação,
parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais.
Ex: Agregação de estoques de matérias-primas (ativos resultantes
da transformação de outros ativos); Depreciação de máquinas (de-
composição).

3. Os Princípios da Atualização Monetária e do Registro pelo Valor


Original são compatíveis entre si e complementares, dado que o
primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada.

4. O uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes


patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa
dos mesmos.
Ex: As transações em moeda estrangeira devem ser transformadas
em moeda nacional no momento do seu registro.

III. consideram-se realizadas as receitas sempre que houver a extinção, parcial


ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento
concomitante de um ativo de valor igual ou maior. – Princípio da Competên-
cia (correta)

De acordo com o artigo 9o da Resolução no 750/93:

Art. 9º As receitas e as despesas devem ser incluídas na apu-


ração do resultado do período em que ocorrerem, sempre
simultaneamente quando se correlacionarem, independen-
temente de recebimento ou pagamento.

§ 1º O Princípio da COMPETÊNCIA determina quando as


alterações no ativo ou no passivo resultam em aumen-
to ou diminuição no patrimônio líquido, estabelecendo
diretrizes para classificação das mutações patrimoni-
ais, resultantes da observância do Princípio da
OPORTUNIDADE.

§ 2º O reconhecimento simultâneo das receitas e des-


pesas, quando correlatas, é conseqüência natural do
respeito ao período em que ocorrer sua geração.
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§ 3º As receitas consideram-se realizadas:

I – nas transações com terceiros, quando estes


efetuarem o pagamento ou assumirem compro-
misso firme de efetivá-lo, quer pela investidura
na propriedade de bens anteriormente pertencen-
tes à ENTIDADE, quer pela fruição de serviços por
esta prestados;

II – quando da extinção, parcial ou total, de um


passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desa-
parecimento concomitante de um ativo de valor
igual ou maior;

III – pela geração natural de novos ativos inde-


pendentemente da intervenção de terceiros;

IV – no recebimento efetivo de doações e subven-


ções.

§ 4º Consideram-se incorridas as despesas:

I – quando deixar de existir o correspondente va-


lor ativo, por transferência de sua propriedade
para terceiro;

II – pela diminuição ou extinção do valor econô-


mico de um ativo;

III – pelo surgimento de um passivo, sem o cor-


respondente ativo.

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Memorize para a prova:

Princípio da Competência:
1. As receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do resul-
tado do período em que ocorrem, sempre simultaneamente quando
se correlacionarem, independente de recebimento ou pagamento.

2. A competência é o princípio que estabelece quando um determi-


nado componente deixa de integrar o patrimônio, para transformar-
se em elemento modificador do Patrimônio Líquido.

3. O Princípio da Competência determina quando as alterações no


ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no patri-
mônio líquido, estabelecendo diretrizes para classificação das mu-
tações patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da O-
portunidade.

4. As receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do resul-


tado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente,
quando se correlacionarem.

5. Pertencem ao exercício as despesas incorridas, ainda que não


pagas, e as receitas realizadas (ganhas), ainda que não recebidas.
Não pertencem ao exercício as despesas pagas, se não forem incor-
ridas, e nem a receitas recebidas, se não forem realizadas.

6. O que interessa para se apropriar as receitas e despesas ao exer-


cício é que o seu fato gerador tenha ocorrido no exercício. Não im-
porta se houve recebimento ou pagamento.

7. Observa-se que o Princípio da Competência não está relacionado


com recebimentos ou pagamentos, mas com o reconhecimento das
receitas geradas e das despesas incorridas no período.

8. Consideram-se incorridas as despesas:


8.1. quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por
transferência de sua propriedade para terceiro.
Ex: Venda de mercadorias (custo das mercadorias vendidas).

8.2. pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo.


Ex: Depreciação.

8.3. pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.


Ex: Juros moratórios ou multas de qualquer natureza.

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9. As receitas consideram-se realizadas:
9.1. nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o paga-
mento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer pela in-
vestidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à
ENTIDADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados.
Ex: Receita de venda de mercadorias ou prestação de serviços.

9.2. quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer


que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo
de valor igual ou maior.
Ex: Perdão de multa fiscal, anistia total ou parcial de uma dívida, ga-
nha de causa em ação em que se discutia uma dívida, que foi provisi-
onada.

9.3. pela geração natural de novos ativos independentemente da in-


tervenção de terceiros.
Ex: Setor Pecuário – nascimento de novos animais.

9.4. no recebimento efetivo de doações e subvenções.

IV. quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitati-


vas e qualitativas, devem ser consideradas a continuidade ou não da entidade,
bem como sua vida definida ou provável, pois influencia o valor econômico dos
ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmen-
te quando a extinção da entidade tem prazo determinado, previsto ou previsí-
vel. – Princípio da Continuidade (correta)

De acordo com o artigo 5o da Resolução no 750/93:

Art. 5º A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua


vida definida ou provável, devem ser consideradas quando
da classificação e avaliação das mutações patrimoniais,
quantitativas e qualitativas.

§ 1º A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ati-


vos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passi-
vos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem
prazo determinado, previsto ou previsível.

§ 2º A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indis-


pensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA,
por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos compo-
nentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado
importante para aferir a capacidade futura de geração de resulta-
do. (grifos meus)

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Memorize para a prova:

Princípio da Continuidade:
1. A continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida
ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e ava-
liação das mutações patrimoniais qualitativas e quantitativas.

2. A continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em


muitos casos, o valor de vencimento dos passivos, especialmente
quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto
ou previsível.

Ex1: Se há previsão de que uma determinada empresa vai se extin-


guir no próximo exercício, ao fazer o seu balanço, tal empresa não
poderá classificar suas obrigações a longo prazo no passivo exigível
a longo prazo, e sim no passivo circulante.

Ex2: Se há previsão de que a empresa não irá se extinguir, as des-


pesas a serem apropriadas a longo prazo deverão ser, no atual ba-
lanço, classificadas como ativo realizável a longo prazo.

Ex3: Se há previsão de que uma determinada empresa irá se fundir


com outra empresa, deverá haver no seu patrimônio líquido a in-
corporação de todas as reservas e lucros ao capital social, a fim de
facilitar a redistribuição das ações na nova empresa após a fusão.

3. A observância do Princípio da Continuidade é indispensável à cor-


reta aplicação do Princípio da Competência, por efeito de se rela-
cionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e
à formação do resultado, e de se constituir dado importante para
aferir a capacidade futura de geração de resultado.

Ex: a continuidade diz respeito diretamente ao valor econômico dos


bens, ou seja, ao fato de um ativo manter-se nesta condição ou
transformar-se, total ou parcialmente quando há previsão de encer-
ramento das atividades da Entidade, com o vencimento antecipado
ou o surgimento de exigibilidades.

Postulado da Continuidade das Entidades: “Para a Contabilidade, a Enti-


dade é um organismo vivo que irá viver (operar) por um longo período
de tempo (indeterminado) até que surjam fortes evidências em contrário...”

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V. quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais
Princípios Fundamentais de Contabilidade, deve-se escolher a hipótese de que
resulte menor patrimônio líquido. – Princípio da Prudência (correta)

De acordo com o artigo 10o da Resolução no 750/93:

Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do


menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para
os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas i-
gualmente válidas para a quantificação das mutações patri-
moniais que alterem o patrimônio líquido.

§ 1º O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipóte-


se de que resulte menor patrimônio líquido, quando se
apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos de-
mais Princípios Fundamentais de Contabilidade.

§ 2º Observado o disposto no art. 7º (Princípio do Registro


pelo Valor Original), o Princípio da PRUDÊNCIA somente
se aplica às mutações posteriores, constituindo-se or-
denamento indispensável à correta aplicação do Prin-
cípio da COMPETÊNCIA.

§ 3º A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase


quando, para definição dos valores relativos às varia-
ções patrimoniais, devem ser feitas estimativas que
envolvem incertezas de grau variável. (grifos meus)

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Memorize para a prova:

Princípio da Prudência:
1. Sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas pa-
ra a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patri-
mônio Líquido, deve-se adotar o menor valor para os componentes
do Ativo e o maior para os componentes do Passivo.
Ex: Se uma empresa adquiriu matéria-prima por R$ 2.500,00 e, por
ocasião do encerramento do seu exercício social, o valor de merca-
do for de R$ 2.000,00, a empresa deverá avaliar a matéria-prima
por R$ 2.000,00, fazendo uma provisão para ajuste ao valor de
mercado no valor de R$ 500,00.

Ex2: Se uma empresa estiver sendo processada por um ex-


funcionário, podendo pagar uma indenização de R$ 30.000,00, tal
empresa deve supor que pagará, fazendo uma provisão para con-
tingências no referido valor, representando tal conta uma obrigação
da empresa (passivo).

2. A aplicação do Princípio da Prudência – de forma a obter-se o


menor Patrimônio Líquido, dentre aqueles possíveis diante de pro-
cedimentos alternativos de avaliação – está restrita às variações
patrimoniais posteriores às transações originais com o mundo exte-
rior, uma vez que estas deverão decorrer de consenso com os agen-
tes econômicos externos ou da imposição destes. Esta é a razão pe-
la qual a aplicação do Princípio da Prudência ocorrerá concomitan-
temente com a do Princípio da Competência.

3. Havendo formas alternativas de se calcularem os novos valores,


deve-se optar sempre pelo que for menor do que o inicial, no caso
de ativos, e maior, no caso de componentes patrimoniais integran-
tes do passivo.
Ex: Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

GABARITO: D

2. (AFC-CGU-2008) Em relação ao patrimônio de uma empresa e às diversas


situações patrimoniais que pode assumir de acordo com a equação fundamen-
tal do patrimônio, indique a opção incorreta.

(a) A empresa tem passivo a descoberto quando o Ativo é igual ao Passivo


menos a Situação Líquida.
(b) A Situação Líquida negativa acontece quando o total do Ativo é menor que
o passivo exigível.
(c) Na constituição da empresa, o Ativo menos o Passivo Exigível é igual a ze-
ro.
(d) A situação em que o Passivo mais o Ativo menos a Situação Líquida é igual
a zero é impossível de acontecer.
(e) A Situação Líquida é positiva quando o Ativo é maior que o Passivo Exigí-
vel.
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Resolução

Vamos fazer uma revisão sobre Situação Líquida:

Situação Líquida: A diferença entre o ativo e o passivo exigível é denominada


situação líquida, que pode ser dividida em três espécies:

I - Situação Líquida Nula ou Compensada: Ativo = Passivo Exigível

A P

A=P
SL = 0

II - Situação Líquida Positiva ou Favorável ou Superavitária ou Ativa:


Ativo > Passivo Exigível

P
A
SL

A > P (passivo maior que zero)


SL > 0

A situação abaixo ocorre na abertura da empresa, pela integraliza-


ção do capital inicial.

A SL

A > P (passivo = 0)
SL > 0

III - Situação Líquida Negativa ou Desfavorável ou Deficitária ou Pas-


sivo a Descoberto ou Passiva: Ativo < Passivo Exigível

A P

SL

A<P

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SL < 0

OBS: A pior situação possível seria: não há mais ativos para liquidar os
passivos ainda existentes.

SL P

A=0
SL = P

OBS: Relações importantes

Ativo: A > 0 ou A = 0 (não pode ter valor negativo)


Passivo Exigível: PE > 0 ou PE = 0 (não pode ter valor negativo)

O ativo pode ser maior ou igual à situação líquida, mas nunca me-
nor.
O passivo exigível pode ser maior, igual ou menor que a situação lí-
quida.

A = P + SL

Análise das Alternativas:

(a) A empresa tem passivo a descoberto quando o Ativo é igual ao Passivo


menos a Situação Líquida.

De acordo com a NBC T 3 - Conceito, Conteúdo, Estrutura e Nomenclatu-


ra das Demonstrações Contábeis:

c) o Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Enti-


dade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o
valor do Passivo. Quando o valor do Passivo for maior que o valor
do Ativo, o resultado é denominado Passivo a Descoberto. Portan-
to, a expressão Patrimônio Líquido deve ser substituída por Passivo
a Descoberto.

Situação Líquida Negativa ou Desfavorável ou Deficitária ou Passivo a


Descoberto ou Passiva: Ativo < Passivo Exigível

Ativo < Passivo


Ativo – Passivo = Situação Líquida

Exemplo: Ativo = 100; Passivo = 200

Ativo – Passivo = - 100 = Passsivo a Descoberto = Situação Líquida Ne-


gativa
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De acordo com esta alternativa, teríamos:

Ativo = Passivo – SL
100 = 200 - (-100) => 100 = 300 (FALSO)

A alternativa está INCORRETA.

(b) A Situação Líquida negativa acontece quando o total do Ativo é menor que
o passivo exigível.

A alternativa está CORRETA.

(c) Na constituição da empresa, o Ativo menos o Passivo Exigível é igual a ze-


ro.

Situação Líquida Nula ou Compensada: Ativo = Passivo Exigível

Na constituição da empresa:
Passivo Exigível = 0
Ativo = Patrimônio Líquido

Logo, a alternativa está INCORRETA.

(d) A situação em que o Passivo mais o Ativo menos a Situação Líquida é igual
a zero é impossível de acontecer.

Passivo + Ativo – Situação Líquida = 0 =>


=> Passivo + Ativo = Situação Líquida.
Esta situação é impossível. Logo, a alternativa está CORRETA.

(e) A Situação Líquida é positiva quando o Ativo é maior que o Passivo Exigí-
vel.

Situação Líquida Positiva ou Favorável ou Superavitária ou Ativa:


Ativo > Passivo Exigível

Logo, a alternativa está CORRETA.

GABARITO: ANULADA (A questão foi anulada pois há duas respostas)

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3. (AFC-CGU-2008) Com base nos critérios de avaliação de ativos e passivos,
julgue os itens que se seguem e marque, com V para os verdadeiros e F para
os falsos, a opção que corresponde à seqüência correta.

I. Os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classifi-


cados como investimentos, serão avaliados, pelo custo de aquisição ou pelo
valor de mercado, se este for menor.
II. Os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajus-
tados a valor presente,
sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.
III. A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado, intangível e
diferido será registrada periodicamente nas contas de: Depreciação, Amortiza-
ção e Exaustão.
IV. As obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo
prazo serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quan-
do houver efeito relevante.
V. Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser ava-
liados pelo valor de
mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.

(a) V,V,F,F,F
(b) V,V,V,F,V
(c) F,F,V,F,F
(d) V,F,F,V,V
(e) F,V,V,V,V

Resolução

Questão literal sobre as alterações recentes da Lei no 6.404/76, trazidas pela


Lei no 11.638/07.

Análise das alternativas:

I. Os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classifi-


cados como investimentos, serão avaliados, pelo custo de aquisição ou pelo
valor de mercado, se este for menor.

Redação anterior às alterações trazidas pela Lei no 11.638/07:

Art. 183 da Lei das SA. No balanço, os elementos do ativo serão avalia-
dos segundo os seguintes critérios:

I - os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobi-


liários não classificados como investimentos, pelo custo de
aquisição ou pelo valor do mercado, se este for menor; serão
excluídos os já prescritos e feitas as provisões adequadas para a-
justá-lo ao valor provável de realização, e será admitido o aumento
do custo de aquisição, até o limite do valor do mercado, para regis-
tro de correção monetária, variação cambial ou juros acrescidos;

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Redação após as alterações trazidas pela Lei no 11.638/07:

I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive de-


rivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no
ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação da-
da pela Lei nº 11.638,de 2007)

a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente,


quando se tratar de aplicações destinadas à negocia-
ção ou disponíveis para venda; e (Incluída pela Lei nº
11.638,de 2007)

b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emis-


são, atualizado conforme disposições legais ou contra-
tuais, ajustado ao valor provável de realização, quando
este for inferior, no caso das demais aplicações e os di-
reitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº 11.638,de
2007)

ATENÇÃO!!! Nesta alternativa a ESAF utilizou a redação anterior do art. 183, I


da Lei das SA. Mais uma “pegadinha”.

Logo, a alternativa é FALSA.

II. Os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajus-


tados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito rele-
vante.

Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados se-


gundo os seguintes critérios:

VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de


longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os de-
mais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluído pela
Lei nº 11.638,de 2007)

Logo, a alternativa é VERDADEIRA.

III. A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado, intangível e


diferido será registrada periodicamente nas contas de: Depreciação, Amortiza-
ção e Exaustão.

Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os


seguintes critérios:

§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobili-


zado, intangível e diferido será registrada periodicamente
nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

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a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos
direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste
ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsoles-
cência;

b) amortização, quando corresponder à perda do valor do


capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade in-
dustrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou
exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de
utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decor-


rente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recur-
sos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa explora-
ção.

Logo, a alternativa é VERDADEIRA.

IV. As obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo


prazo serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quan-
do houver efeito relevante.

Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo


com os seguintes critérios:

III – as obrigações, encargos e riscos classificados no passi-


vo exigível a longo prazo serão ajustados ao seu valor pre-
sente, sendo os demais ajustados quando houver efeito re-
levante. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Logo, a alternativa é VERDADEIRA.

V. Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser ava-


liados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela
técnica contábil.

Art. 183, § 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda


poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume
mercantil aceito pela técnica contábil.

Logo, a alternativa é VERDADEIRA.

GABARITO: E

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4. (AFC-CGU-2008) Em relação a estrutura, conteúdo e classificação das con-
tas patrimoniais, julgue os itens que se seguem e marque, com V para os ver-
dadeiros e F para os falsos, a opção que corresponde à seqüência correta.

I. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liqui-


dez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: ativo circulante;
ativo realizável a longo prazo; ativo permanente, dividido em investimentos,
imobilizado, intangível e diferido.
II. O patrimônio líquido pode ser dividido em capital social, reservas de capital,
ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e
prejuízos acumulados.
III. No ativo imobilizado, serão registrados os direitos que tenham por objeto
bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da
empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de opera-
ções que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
IV. Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem o
produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição, o prêmio
recebido na emissão de debêntures e as doações e as subvenções para inves-
timento.
V. Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não
computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competên-
cia, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a ele-
mentos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de
mercado.

(a) V,V,F,F,F
(b) V,V,V,F,V
(c) F,F,V,F,F
(d) V,F,F,V,V
(e) F,F,V,V,V

Resolução

Mais uma questão literal, também levando em conta as alterações recentes da


Lei no 6.404/76, trazidas pela Lei no 11.638/07.

Análise das alternativas:

I. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liqui-


dez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: ativo circulante;
ativo realizável a longo prazo; ativo permanente, dividido em investimentos,
imobilizado, intangível e diferido.

Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos


do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conheci-
mento e a análise da situação financeira da companhia.

§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decres-


cente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados,
nos seguintes grupos:
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a) ativo circulante;
b) ativo realizável a longo prazo;
c) ativo permanente, dividido em investimentos, ativo imobi-
lizado e ativo diferido.
c) ativo permanente, dividido em investimentos, imobi-
lizado, intangível e diferido. (Redação dada pela Lei nº
11.638,de 2007)

Resumindo (para a prova):

De acordo com a nova redação dada pela Lei no 11.638/07, o ativo permanente
passa a ser formado por quatro subgrupos: investimentos, imobilizado, intangí-
vel e diferido. Ou seja, o intangível, que antes das alterações trazidas pela lei su-
pramencionada, fazia parte do ativo permanente imobilizado, agora possui um
subgrupo próprio.

Antes das alterações Após das alterações da


da Lei no 11.638/07 Lei no 11.638/07
Ativo Permanente Bens destinados à ati- Bens tangíveis destina-
Imobilizado vidade fim da empresa. dos à atividade fim da
empresa
Ativo Permanente Não existia Bens intangíveis desti-
Intangível nados à atividade fim da
empresa

Logo, a alternativa é VERDADEIRA.

II. O patrimônio líquido pode ser dividido em capital social, reservas de capital,
ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e
prejuízos acumulados.

Art. 178, § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes


grupos

d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de


capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros,
ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Redação dada
pela Lei nº 11.638,de 2007)

Resumindo (para a prova):

A Lei no 11.638/07 também trouxe mudanças em relação ao Patrimônio Líqui-


do, que passa a ser composto pelos seguintes subgrupos: capital social, reser-
vas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações
em tesouraria e prejuízos acumulados.

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Ou seja, foi eliminado o subgrupo “Reservas de Reavaliação”, “Ações em
Tesouraria” tornou-se subgrupo e o subgrupo “Lucros ou Prejuízos Acu-
mulados” passou a ser chamado de “Prejuízos Acumulados”.

Há que se ressaltar que, apesar das “Reservas de Capital” e “Reservas de Lucros”


terem sido mantidas, houve alterações em suas estruturas, que serão comenta-
das posteriormente.

Antes das alterações da Após das alterações da


Lei no 11.638/07 Lei no 11.638/07
Patrimônio LíquidoCapital Social Capital Social
Reservas de Capital Reservas de Capital
Reservas de Reavaliação Ajustes de Avaliação
Reservas de Lucros Patrimonial
Lucros ou Prejuízos A- Reservas de Lucros
cumulados Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados

Logo, a alternativa é VERDADEIRA.

III. No ativo imobilizado, serão registrados os direitos que tenham por objeto
bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da
empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de opera-
ções que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.

Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens


corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia
ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de-
correntes de operações que transfiram à companhia os benefí-
cios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº
11.638,de 2007)

Ressumindo (para a prova):

De acordo com a nova redação dada pela Lei no 11.638/07, o ativo permanente
passa a ser formado por quatro subgrupos: investimentos, imobilizado, intangível
e diferido. Ou seja, o intangível, que antes das alterações trazidas pela lei supra-
mencionada, fazia parte do ativo permanente imobilizado, agora possui um sub-
grupo próprio.

Vamos ver agora, como serão classificadas contas do ativo permanente imobiliza-
do, com as alterações trazidas pela Lei no 11.638/07:

Ativo Permanente Imobilizado: serão classificados neste subgrupo os direitos que


tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades
da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive

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os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios,
riscos e controle desses bens.

Logo, a alternativa é VERDADEIRA.

IV. Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem o


produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição, o prêmio
recebido na emissão de debêntures e as doações e as subvenções para
investimento.

Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e,


por dedução, a parcela ainda não realizada.

§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que re-


gistrarem:

a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor


nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nomi-
nal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital
social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures
ou partes beneficiárias;

b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subs-


crição;

c) o prêmio recebido na emissão de debêntures;


d) as doações e as subvenções para investimento.

c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 11.638,de


2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)
d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de
2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)

Resumindo (para a prova):

a) Antes das alterações trazidas pela Lei no 11.638/07, as reservas


de capital possuíam a seguinte constituição:
1 – Ágio na emissão de ações;
2 – Alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
3 – Prêmio recebido na emissão de debêntures; e
4 – Doações e subvenções para investimento.

b) Após as alterações trazidas pela Lei no 11.638/07 (a partir de


01/01/2008), as reservas de capital ficaram da seguinte forma:
1 – Ágio na emissão de ações; e
2 – Alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição.

Portanto, importante para a prova: De acordo com artigo 182, § 1o, da


Lei no 6.404/76, com as alterações trazidas pela Lei no 11.638/07, se-
rão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
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i) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte
do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância
destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em a-
ções de debêntures ou partes beneficiárias (Reserva de Ágio na Emissão de
Ações).

ii) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição (Reserva


de Alienação de Bônus de Subscrição e Reserva de Alienação de Partes
Beneficiárias).

ATENÇÃO!!!!
i) o prêmio recebido na emissão de debêntures (Reserva de Prêmios Re-
cebidos na Emissão de Debêntures – Ágio) – Revogado pela Lei no
11.638/07.

ii) as doações e as subvenções para investimento (Reserva de Doações


para Investimento e Reserva Subvenções para Investimento) –
ATENÇÃO!!! Revogado pela Lei no 11.638/07.

Logo, a alternativa é FALSA.

V. Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não


computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competên-
cia, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a ele-
mentos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de
mercado.

Art. 182, § 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação pa-


trimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício
em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de
aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo
(§ 5o do art. 177, inciso I do caput do art. 183 e § 3o do art. 226
desta Lei) e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço
de mercado. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Resumindo (para a prova):

A criação dos ajustes de avaliação patrimonial é uma das grandes inovações tra-
zidas pela Lei no 11.638/07, pois, a partir de 01/01/2008, serão classificados co-
mo ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computados no resultado do
exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumen-
tos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo em de-
corrência da sua avaliação a preço de mercado.

ATENÇÃO para a prova: os ajustes de avaliação patrimonial, diferen-


temente da conta “Reserva de Reavaliação”, são contrapartidas de
aumentos ou reduções de ativos e passivos, ou seja, podem ter natu-
reza devedora ou credora. Caso tenham natureza devedora, os ajustes
serão uma conta retificadora do patrimônio líquido.
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Uma outra observação importante a fazer em relação aos ajustes de avaliação
patrimonial é que, ao contrário da “Reserva de Reavaliação” (constituída nos ca-
sos de reavaliação voluntária de ativos próprios, de reavaliação de ativos de con-
troladas e coligadas e reavaliação nas fusões, incorporações e cisões), possuem
sua constituição determinada na própria Lei das SA, conforme abaixo:

- Ajustes estipulados por normas da CVM;


Art. 177, § 5o As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobili-
ários a que se refere o § 3o deste artigo deverão ser elaboradas em
consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados
nos principais mercados de valores mobiliários. (Incluído pela Lei nº
11.638,de 2007)

- Ajustes de instrumentos financeiros; e


Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo
os seguintes critérios:

I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e


em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no
realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se


tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para ven-
da; e (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007)
b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atuali-
zado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor
provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais
aplicações e os direitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº
11.638,de 2007)

- Elementos patrimoniais em caso de fusão, cisão e incorporação.


Art. 226. As operações de incorporação, fusão e cisão somente pode-
rão ser efetivadas nas condições aprovadas se os peritos nomeados
determinarem que o valor do patrimônio ou patrimônios líquidos a se-
rem vertidos para a formação de capital social é, ao menos, igual ao
montante do capital a realizar.
(...)
§ 3o Nas operações referidas no caput deste artigo, realizadas entre
partes independentes e vinculadas à efetiva transferência de controle,
os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada ou decorrente de
fusão ou cisão serão contabilizados pelo seu valor de mercado. (Inclu-
ído pela Lei nº 11.638,de 2007)

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Companhias Natureza Constituição
Reserva de Credora Reavaliação voluntária de ativos pró-
Reavaliação prios
Reavaliação de ativos por controladas e
coligadas
Reavaliação nas fusões, incorporações
e cisões
Ajustes de Devedora Ajustes estipulados por normas da CVM
Avaliação Pa- ou Credo- Ajustes de instrumentos financeiros
trimonial ra Elementos patrimoniais em caso de fu-
são, cisão e incorporação

Logo, a alternativa é VERDADEIRA.

GABARITO: B

5. (AFC-CGU-2008). Ao longo da existência de uma entidade, vários fatos


podem acontecer e que refletem no patrimônio desta de forma positiva ou ne-
gativa. Em relação aos fatos contábeis e suas respectivas variações no patri-
mônio, julgue os itens que se seguem e marque a opção incorreta.

(a) A Insubsistência Passiva acontece quando algo que deixou de existir provo-
cou efeito negativo no patrimônio da entidade.
(b) Quando ocorre uma Superveniência Passiva, a Situação Líquida diminui.
(c) As Superveniências provocam sempre um aumento do passivo ou do ativo.
(d) O desaparecimento de um bem é um exemplo de Insubsistência do Passi-
vo.
(e) Toda Insubsistência do Passivo é uma Insubsistência Ativa.

Resolução

Desde 2003, quando a ESAF cobrou a primeira vez os conceitos de “Insubsis-


tências” e “Superveniências”, que este tipo de questão tem sido comum em
concursos da referida banca examinadora.

Análise das alternativas:

(a) A Insubsistência Passiva acontece quando algo que deixou de existir provo-
cou efeito negativo no patrimônio da entidade.

Insubsistência: algo que deixa de existir.

Insubsistências Passivas = Insubsistências do Ativo (Despesas):


é algo que deixa de existir causando efeito negativo no patrimônio. E-
xemplo: Mercadorias perdidas em um incêndio. Logo, a alternativa está
CORRETA.

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(b) Quando ocorre uma Superveniência Passiva, a Situação Líquida diminui.

Superveniências Passivas = Superveniências do Passivo (Despe-


sas): é algo que passa a existir causando efeito negativo no patrimônio,
ou seja, a situação líquida diminui. Exemplo: Juros de mora por atraso
de pagamento de uma obrigação. Logo, a alternativa está CORRETA.

(c) As Superveniências provocam sempre um aumento do passivo ou do ativo.

Superveniência: algo que adiciona.

Superveniências Ativas = Superveniências do Ativo (Receitas): é


algo que passa a existir causando efeito positivo no patrimônio, ou seja,
provocam um aumento do ativo. Exemplo: Recebimento de doação.

Superveniências Passivas = Superveniências do Passivo (Despe-


sas): é algo que passa a existir causando efeito negativo no patrimônio,
ou seja, provocam um aumento do passivo. Exemplo: Juros de mora por
atraso de pagamento de uma obrigação.

Logo, a alternativa está CORRETA.

(d) O desaparecimento de um bem é um exemplo de Insubsistência do Pas-


sivo.

Insubsistências Passivas = Insubsistências do Ativo (Despesas):


é algo que deixa de existir causando efeito negativo no patrimônio (de-
saparecimento de um bem). Exemplo: Mercadorias perdidas em um in-
cêndio. Logo, a alternativa está ERRADA.

(e) Toda Insubsistência do Passivo é uma Insubsistência Ativa.

Insubsistências Ativas = Insubsistências do Passivo (Receitas): é


algo que deixa de existir causando efeito positivo no patrimônio. Exem-
plo: Prescrição de uma dívida. Logo, a alternativa está CORRETA.

GABARITO: D

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6. (AFC-CGU-2008) A Ciência Contábil estabeleceu diversas teorias doutriná-
rias sobre as formas de classificar os componentes do sistema contábil, que
são denominadas “Teorias das Contas”. Sobre o assunto, indique a opção in-
correta.

(a) A “Teoria Materialística” divide as contas em Integrais e de Resultado.


(b) Na “Teoria Personalística”, as contas dos agentes consignatários são as
contas que representam os bens, no ativo.
(c) Segundo a “Teoria Personalística”, são exemplos de contas do proprietário
as contas de receitas e de despesas.
(d) Na “Teoria Materialística”, as contas traduzem simples ingressos e saídas
de valores, que evidenciam o ativo, sendo este representado pelos valores po-
sitivos, e o passivo representado pelos valores negativos.
(e) Na contabilidade atual, há o predomínio da “Teoria Patrimonialista”, que
classifica o ativo e passivo como contas patrimoniais.

Resolução

Análise das alternativas:

(a) A “Teoria Materialística” divide as contas em Integrais e de Resultado.

Teoria Materialística: de acordo com esta teoria, as contas não repre-


sentam pessoas, pois são apenas valores positivos ou negativos do pa-
trimônio, ou seja, representam simplesmente entradas e saídas de valo-
res, que podem ser positivos (ativo) ou negativos (passivo). Esta teoria
divide as contas em dois grupos:

Contas Integrais: ativo e passivo exigível.


Contas Diferenciais: patrimônio líquido, receitas e despesas.

Logo, a alternativa está ERRADA.

(b) Na “Teoria Personalística”, as contas dos agentes consignatários são as


contas que representam os bens, no ativo.
(c) Segundo a “Teoria Personalística”, são exemplos de contas do proprietário
as contas de receitas e de despesas.

Teoria Personalística: cada conta representa um direito ou uma obri-


gação do proprietário, dos agentes correspondentes ou dos agentes con-
signatários. O débito de uma dessas pessoas representa uma responsabi-
lidade ou dívida e o crédito, representa direito. A cada débito do proprie-
tário corresponde a um crédito dos agentes consignatários e correspon-
dentes, e vice-versa. Esta teoria divide as contas em três grupos:

Contas dos Proprietários: o proprietário é o titular do patrimônio


da empresa e a pessoa com a qual os agentes consignatários e cor-
respondentes se relacionam. As contas do proprietário são as con-
tas do patrimônio líquido, contas de receitas e contas de despesa.

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Contas dos Agentes Consignatários: os agentes consignatários
são as pessoas a quem o proprietário confia a guarda dos bens da
empresa (são contas de natureza devedora). As contas dos agentes
consignatários representam os bens, no ativo, como por exemplo,
a Caixa, Estoque, Bancos Conta Movimento, entre outras.

Contas dos Agentes Correspondentes: os agentes correspon-


dentes representam as pessoas que não pertencem à empresa,
com as quais o proprietário mantém débitos (dívidas) ou créditos
(direitos). As contas dos agentes correspondentes são as contas
que representam direitos no ativo (Ex: Duplicatas a Receber) e as
contas que representam obrigações no passivo exigível (Ex: Dupli-
catas a Pagar).

Logo, as alternativas “b” e “c” estão CORRETAS.

(d) Na “Teoria Materialística”, as contas traduzem simples ingressos e saídas


de valores, que evidenciam o ativo, sendo este representado pelos valores po-
sitivos, e o passivo representado pelos valores negativos.

Teoria Materialística: de acordo com esta teoria, as contas não repre-


sentam pessoas, pois são apenas valores positivos ou negativos do pa-
trimônio, ou seja, representam simplesmente entradas e saídas de valo-
res, que podem ser positivos (ativo) ou negativos (passivo). Esta teoria
divide as contas em dois grupos:

Contas Integrais: ativo e passivo exigível.


Contas Diferenciais: patrimônio líquido, receitas e despesas.

Logo, a alternativa está CORRETA.

(e) Na contabilidade atual, há o predomínio da “Teoria Patrimonialista”, que


classifica o ativo e passivo como contas patrimoniais.

Teoria Patrimonialista: teoria adotada pela Contabilidade atual, divi-


dindo as contas em dois grupos:

Contas Patrimoniais: ativo, passivo exigível e patrimônio líquido.


Contas de Resultado: receitas e despesas.

Logo, a alternativa está CORRETA.

GABARITO: A

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7. (AFC-CGU-2008) O Balancete de Verificação de uma empresa apresenta
as seguintes contas e respectivos saldos ao final do exercício social
(31.12.20X8):

Móveis e Utensílios 530


Bancos 4.000
Vendas 50.000
Duplicatas a Pagar 6.000
Despesa de Salários 10.000
Contas a Receber 8.000
Despesas de Juros 2.000
Receitas de Serviços 17.000
Despesa de Aluguel 3.000
Prejuízos Acumulados 4.000
Edifícios de Uso 12.000
Custo das Vendas 40.000
Empréstimos a Pagar 3.000

Com base nos dados acima e nas regras de apuração de resultado, pode-se
afirmar que:

(a) após a apuração do resultado, os Prejuízos Acumulados foram transforma-


dos em lucros acumulados de 12.000.
(b) o Lucro do Período foi de 52.000.
(c) o Capital Social é de 7.530.
(d) o Patrimônio Líquido é de 8.000.
(e) o Ativo e o Passivo somam 33.000.

Resolução

I – Apuração do Resultado:

Vendas 50.000
(+) Receitas de Serviços 17.000
(-) Custo das Vendas (40.000)
(-) Despesa de Salários (10.000)
(-) Despesas de Juros (2.000)
(-) Despesa de Aluguel (3.000)
Lucro do Período 12.000

Todo o lucro do período foi transferido para a conta prejuízos acumulados, lo-
go, ao final, há um saldo positivo de 8.000 (Lucro do Período – Prejuízos Acu-
mulados = 12.000 – 8.000), que deverá ser distribuído como dividendos.

II – Balanço Patrimonial

Ativo
Bancos 4.000
Contas a Receber 8.000
Móveis e Utensílios 530
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Edifícios de Uso 12.000
Total do Ativo 24.530

Passivo
Duplicatas a Pagar 6.000
Dividendos a Pagar 8.000
Empréstimos a Pagar 3.000
Total do Passivo Exigível 17.000

Logo, o saldo do Patrimônio Líquido e, conseqüentemente, do Capital Social,


pois nada foi falado a respeito de reservas, é de:

Capital Social = Total Ativo – Total do Passivo Exigível = 24.530 – 17.000 =


7.530

GABARITO: C

Neste ponto, vale a pena recordar as principais contas do Balanço Patrimonial,


as principais contas de resultado e a estrutura da Demonstração do Resultado
do Exercício (DRE), que servirão para resolver muitas outras questões:

A – CONTAS PATRIMONIAIS (Balanço Patrimonial)


1. ATIVO
10. ATIVO CIRCULANTE
100. DISPONÍVEL
100.1. Caixa
100.2. Bancos Conta Movimento
100.3. Numerário em Trânsito
100.4. Aplicações de Liquidez Imediata
101. CONTAS A RECEBER
101.1. Duplicatas a Receber
101.2. Clientes
101.3. (-) Duplicatas Descontadas
101.4. (-) Provisão p/ Devedores Duvidosos
101.5. Promissórias a Receber
101.6. Títulos a Receber
101.7. Contas a Receber
101.8. Dividendos a Receber
102. ADIANTAMENTOS
102.1. Adiantamentos a Empregados
102.2. Adiantamentos a Fornecedores
103. TRIBUTOS A RECUPERAR
103.1. ICMS a Recuperar
103.2. IPI a Recuperar
103.3. PIS a Recuperar
103.4. COFINS a Recuperar
104. INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS A CURTO PRAZO
104.1. Aplicações Financeiras
104.2. Ações de Outras Empresas
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ 30
104.3. (-) Provisão p/ Ajuste ao Valor de Mercado
105. ESTOQUES
105.1. Estoques de Mercadorias
105.2. Estoques de Material de Expediente/Limpeza
105.3. (-) Provisão p/ Ajuste ao Valor de Mercado
105.4. (-) Provisão p/ Perdas Prováveis na Realização
106. DESPESAS ANTECIPADAS DE CURTO PRAZO
106.1. Prêmios de Seguros a Vencer
106.2. Aluguéis a Vencer
106.3. Juros a Vencer
106.4. Outras Despesas Antecipadas de Curto Prazo

11. ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO


110. CONTAS A RECEBER
110.1. Duplicatas a Receber
110.2. Clientes
110.3. (-) Duplicatas Descontadas
110.4. (-) Provisão p/ Devedores Duvidosos
110.5. Promissórias a Receber
110.6. Títulos a Receber
111. OUTROS CRÉDITOS
111.1. Empréstimos a Acionis-
tas/Diretores/Coligadas/Controladas/Controladoras
111.2. Vendas a Acionis-
tas/Diretores/Coligadas/Controladas/Controladoras
111.3. Adiantamento a Acionis-
tas/Diretores/Coligadas/Controladas/Controladoras
112. INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS A LONGO PRAZO
112.1. Aplicações Financeiras
112.1. Ações de Outras Empresas
112.2. (-) Provisão p/ Ajuste ao Valor de Mercado
112.3. (-) Provisão p/ Perdas Prováveis na Realização
113. DESPESAS ANTECIPADAS DE LONGO PRAZO
113.1. Prêmios de Seguros a Vencer
113.2. Aluguéis a Vencer
113.3. Juros a Vencer
113.4. Outras Despesas Antecipadas de Longo Prazo

12. ATIVO PERMANENTE


120. INVESTIMENTOS
120.1. Participações em Coligadas/Controladas
120.2. Outras Participações Permanentes
120.3. (-) Provisão p/ Perdas Prováveis na Realização
120.4. Obras de Arte
120.5. Imóveis de Renda
121. IMOBILIZADO
Bens Tangíveis
121.1. Terrenos
121.2. Imóveis
121.3. Instalações
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121.4. Máquinas e Equipamentos
121.5. Computadores e Periféricos
121.6. Móveis e Utensílios
121.7. Veículos
121.8. Ferramentas
121.9. (-) Depreciação Acumulada
Recursos Naturais
121.10. Minas e Jazidas
121.11. Florestas
121.12. (-) Exaustão Acumulada
122. INTANGÍVEL
Bens Intangíveis
122.1. Marcas e Patentes
122.2. Benfeitorias em Imóveis de Terceiros
122.3. Fundo de Comércio
122.4. Concessões de Exploração
122.5. (-) Amortização Acumulada
123. DIFERIDO
123.1. Despesas de Organização (Despesas Pré-Operacionais)
123.2. Despesas de Reorganização
123.3. Despesas de Modernização
123.4. (-) Amortização Acumulada

2. PASSIVO
20. PASSIVO CIRCULANTE
200. OBRIGAÇÕES A FORNECEDORES
200.1. Duplicatas a Pagar
200.2. Fornecedores
201. OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS
201.1. Empréstimos a Pagar
201.2. Financiamentos a Pagar
201.3. Promissórias a Pagar
201.4. Debêntures a Resgatar
201.6. (-) Deságio na Emissão de Debêntures
201.7. (-) Juros a Transcorrer
201.8. (-) Encargos a Transcorrer
202. OBRIGAÇÕES FISCAIS
202.1. ICMS a Recolher
202.2. IPI a Recolher
202.3. PIS a Recolher
202.4. COFINS a Recolher
202.5. Provisão para Imposto de Renda
202.6. Contribuição Social a Recolher
203. OBRIGAÇÕS TRABALHISTAS
203.1. Salários a Pagar
203.2. Provisão para Férias
203.3. Provisão para 13.º Salário
203.4. FGTS a Recolher

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204. RECEITAS ANTECIPADAS DE CURTO PRAZO
204.1. Adiantamentos de Clientes
204.2. Receitas Antecipadas de Vendas
205. OUTRAS OBRIGAÇÕES
205.1. Participações de Debenturistas a Pagar
205.2. Participações de Empregados a Pagar
205.3. Participações de Administradores a Pagar
205.4. Participações de Partes Beneficiárias a Pagar
205.5. Contribuições p/ Fundos de Assistência e Previdência de Empre-
gados
205.6. Provisão para Contingências
205.7. Dividendos a Pagar

21. PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO


210. OBRIGAÇÕES A FORNECEDORES
210.1. Duplicatas a Pagar
210.2. Fornecedores
211. OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS
211.1. Empréstimos a Pagar
211.2. Financiamentos a Pagar
211.3. Promissórias a Pagar
211.4. Títulos a Pagar
211.5. Debêntures a Resgatar
211.7. (-) Deságio na Emissão de Debêntures
211.8. (-) Juros a Transcorrer
211.9. (-) Encargos a Transcorrer
212. RECEITAS ANTECIPADAS DE LONGO PRAZO
212.1. Adiantamentos de Clientes
212.2. Receitas Antecipadas de Vendas

22. RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS


220.1. Aluguéis Ativos a Vencer
220.2. Receitas Financeiras a Vencer
220.3. (-) Despesas Relacionadas a Vencer
201.5. Ágio na Emissão de Debêntures

23. PATRIMÔNIO LÍQUIDO


230. CAPITAL SOCIAL
230.1. Capital Social (ou Subscrito)
230.2. (-) Capital a Integralizar (ou a Realizar)
231. RESERVAS DE CAPITAL
231.1. Reserva de Ágio na Emissão de Ações
231.2. Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição
231.3. Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias
232. AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
233. RESERVAS DE LUCROS
233.1. Reserva Legal
233.2. Reserva Estatutária
233.3. Reserva p/ Contingências
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233.4. Reserva de Incentivos Fiscais
233.5. Reserva Orçamentária (de Expansão ou de Retenção de Lucros)
233.6. Reserva de Lucros a Realizar
233.7. Reserva Especial de Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos
(REDONDA)
234. (-) AÇÕES EM TESOURARIA
235. (-) PREJUÍZOS ACUMULADOS

B – CONTAS DE RESULTADO
3. DESPESAS E CUSTOS
30. DESPESAS OPERACIONAIS
300. DESPESAS DE VENDAS
300.1. Salários
300.2. Férias Vendedores
300.3. 13.º Salário
300.4. FGTS
300.5. Comissões de Vendas
300.6. Fretes s/ Vendas
300.7. Propaganda e Publicidade
301. DESPESAS FINANCEIRAS
301.1. Juros Passivos
301.2. Taxas Bancárias
301.3. Descontos Financeiros Concedidos
301.4. IOF

302. DESPESAS ADMINISTRATIVAS E GERAIS


302.1. Salários
302.2. Férias
302.3. 13.º Salário
302.4. FGTS
302.5. Indenizações
302.6. Honorários
302.7. Aluguéis
302.8. Depreciação
302.9. Amortização
302.10. Exaustão
302.11. Luz e Telefone
302.12. Água e Esgoto
302.13. Combustíveis
302.14. Seguros
302.15. Material de Expediente/Limpeza
302.16. Serviços de Terceiros
302.17. Impostos e Taxas
302.18. Despesas c/ Provisões
Outras
303. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS
303.1. Variações Monetárias Passivas
303.2. Variações Cambiais Passivas
303.3. Multas Fiscais
303.4. Resultado Negativo de Equivalência Patrimonial
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303.5. Superveniências Passivas (do Passivo)
303.6. Insubsistências Passivas (do Ativo)

31. CUSTOS OPERACIONAIS


310. CUSTO DAS COMPRAS
310.1. Compras de Mercadorias
310.2. Fretes e Seguros s/ Compras
310.3. (-) Compras Anuladas
310.4. (-) Abatimentos s/ Compras
310.5. (-) Descontos Incondicionais Obtidos

32. DESPESAS NÃO OPERACIONAIS


320.1. Perdas em Transações do Ativo Permanente

4. RECEITAS
40. RECEITAS OPERACIONAIS
400. RECEITA BRUTA
400.1. Vendas de Mercadorias
400.2. Receita de Serviços
400.3. (-) Vendas Anuladas
400.4. (-) Abatimentos s/ Vendas
400.5. (-) Descontos Incondicionais Concedidos
400.6. (-) ICMS s/ Vendas
400.7. (-) PIS s/ Faturamento
400.8. (-) COFINS
400.9. (-) ISS
401. RECEITAS FINANCEIRAS
401.1. Juros Ativos
401.2. Descontos Financeiros Obtidos
401.3. Rendimentos de Aplicações Financeiras
402. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
402.1. Aluguéis Ativos
402.2. Perdas Recuperadas
402.3. Variações Monetárias Ativas
402.4. Variações Cambiais Ativas
402.5. Receitas de Dividendos
402.6. Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial
402.7. Superveniências Ativas (do Ativo)
402.8. Insubsistências Ativas (do Passivo)

41. RECEITAS NÃO OPERACIONAIS


410.1. Ganhos em Transações do Ativo Permanente

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Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)

A Demonstração do Resultado do Exercício tem por objetivo evidenciar a situa-


ção econômica da entidade em um determinado período através da apuração
do resultado do exercício (lucro ou prejuízo).

Receita Bruta
(-) Deduções da Receita Bruta
(-) Devoluções de Vendas
(-) Abatimentos sobre Vendas
(-) Descontos Incondicionais Concedidos
(-) ICMS sobre Vendas
(-) PIS e COFINS sobre Vendas
(=) Receita Líquida
(-) Custo das Mercadorias/Produtos/Serviços Vendidos/Prestados
(=) LUCRO BRUTO (RESULTADO OPERACIONAL BRUTO)
(-) Despesas c/ Vendas
(-) Despesas Financeiras
(+) Receitas Financeiras
(-) Despesas Gerais e Administrativas
(-) Outras Despesas Operacionais
(+) Outras Receitas Operacionais
(=) LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL (RESULTADO OPERACIONAL
LÍQUIDO)
(+) Receitas Não-operacionais
(-) Despesas Não-operacionais
(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
(-) Despesa c/ Provisão do Imposto de Renda
(-) Despesa c/ Participações Societárias sobre o Lucro
Participações de Debêntures
Participações de Empregados
Participações de Administradores
Participações de Partes Beneficiárias
Fundos de Assistência e Previdência de Empregados
(=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Lucro/Prejuízo Líquido por Ação

(*) Os prejuízos acumulados reduzem a BC das participações, mas não inte-


gram a DRE.

(*) Participações de Partes Beneficiárias (ATENÇÃO!!!):

O artigo 187, VI, da Lei no 6.404/76 com as alterações trazidas pela Lei no
11.638/07, passa a estabelecer que, na DRE, as despesas com distribuição de
parcela dos lucros anuais a partes beneficiárias não seja mais feita como parti-
cipações estatutárias sobre o lucro. Continuam sendo apresentadas como par-
ticipações estatutárias sobre o lucro apenas a distribuição dos lucros anuais a
debenturistas, empregados, administradores e fundos de assistência ou previ-
dência de empregados (FAPE), e desde que não se caracterizem como despesa

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do exercício. Há que se ressaltar que as participações de partes benefi-
ciárias não foram extintas, tanto que continuam previstas nos artigos
46, § 1o, e 190 da Lei das S.A. Porém, não deverão mais ser apresenta-
das como participações estatutárias sobre o lucro, mas como despesas
operacionais, o mesmo ocorrendo com as participações de debenturis-
tas, administradores, empregados e FAPE, quando configurarem des-
pesa da empresa.

8. (APO-MPOG-2008) A empresa comercial Armazém Popular S.A. utiliza o


controle permanente de estoques para contabilizar suas mercadorias. Em ju-
nho de 2007, a empresa adquiriu uma partida de raquetes de tênis para re-
vender, tendo praticado a seguinte composição de custos: preço de compra:
R$ 200.000,00; IPI incidente sobre a compra: R$ 10.000,00; ICMS incidente
sobre a compra: R$ 18.000,00. Ao contabilizar essa operação de compra, a
empresa deverá fazer o seguinte lançamento:

(a) Diversos
a Fornecedores
pela compra efetuada n/d, como segue:
Mercadorias
pelo custo das compras 200.000,00
IPI a Recuperar
pelo IPI incidente 10.000,00
ICMS a Recuperar
pelo ICMS incidente 18.000,00 228.000,00

(b) Diversos
a Fornecedores
pela compra efetuada n/d, como segue:
Mercadorias
pelo custo das compras 210.000,00
ICMS a Recuperar
pelo ICMS incidente 18.000,00 228.000,00

(c) Diversos
a Fornecedores
pela compra efetuada n/d, como segue:
Mercadorias
pelo custo das compras 192.000,00
ICMS a Recuperar
pelo ICMS incidente 18.000,00 210.000,00

(d) Diversos
a Fornecedores
pela compra efetuada n/d, como segue:
Mercadorias
pelo custo das compras 200.000,00
IPI a Recuperar
pelo IPI incidente 10.000,00 210.000,00

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(e) Diversos
a Fornecedores
pela compra efetuada n/d, como segue:
Mercadorias
pelo custo das compras 182.000,00
IPI a Recuperar
pelo IPI incidente 10.000,00
ICMS a Recuperar
pelo ICMS incidente 18.000,00 210.000,00

Resolução

Empresa comercial Armazém Popular S.A.

Como a empresa é comercial: é contribuinte do ICMS e não é contribuinte do


IPI. Logo, o IPI sobre as compras não é recuperável, fazendo parte do custo
das compras.

Além disso, é necessário lembrar que o IPI é imposto calculado por fora e deve
ser somado ao preço de compra.

Também é dito que a empresa utiliza o controle permanente de estoques para


contabilizar suas mercadorias. Portanto, deve ser utilizada a conta “Mercadori-
as” no lançamento.

Custo das Compras = Preço de Compra + IPI sobre compras – ICMS sobre
compras
Custo das Compras = 200.000 + 10.000 - 18.000 = 192.000

ICMS a Recuperar = ICMS sobre compras = 18.000

Lançamento:

Diversos
a Fornecedores ou Caixa (a questão não especificou se a compra foi à
vista ou a prazo)
Mercadorias 192.000
ICMS a Recuperar 18.000 210.000

GABARITO: C

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9. (APO-MPOG-2008) A empresa Eliezer Freitas S.A. teve, no exercício, um
resultado final no valor de R$ 15.000,00. É assim que está expresso na De-
monstração do Resultado do Exercício: Lucro Líquido do Exercício R$
15.000,00.

Sabemos que nos procedimentos de apuração e distribuição do lucro houve a


destinação de R$ 7.500,00 para provisão de Imposto de Renda; de R$
2.500,00 para participações estatutárias no lucro; de R$ 1.000,00 para reserva
estatutária; de R$ 500,00 para reserva legal; e de R$ 2.100,00 para dividen-
dos obrigatórios.

Após a contabilização da destinação desse resultado, pode-se dizer que o Pa-


trimônio Líquido da empresa Eliezer Freitas S.A. aumentou em:

(a) R$ 17.500,00.
(b) R$ 12.900,00.
(c) R$ 13.500,00.
(d) R$ 15.000,00.
(e) R$ 11.400,00.

Resolução

Lucro Líquido do Exercício = 15.000


Provisão para o Imposto de Renda = 7.500
Participações Estatutárias = 2.500
Reserva Estatutária = 1.000
Reserva Legal = 500
Dividendos Obrigatórios = 2.100

Primeiramente, é necessário lembrar a estrutura da Demonstração do Resulta-


do do Exercício após o cálculo do Lucro Operacional:

Lucro Operacional
(-) Resultado Não Operacional
Lucro Antes do Imposto de Renda
(-) Provisão para o Imposto de Renda
Lucro Após o Imposto de Renda
(-) Participações Estatutárias
Lucro Líquido do Exercício

Logo, os valores da provisão para o imposto de renda e das participações esta-


tutárias já foram subtraídos anteriormente para calcular o Lucro Líquido do E-
xercício.

Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ 39


Com isso, a partir do Lucro Líquido do Exercício, de R$ 15.000,00, transferido
ao Patrimônio Líquido, foram realizadas as seguintes destinações:

Lucro Líquido do Exercício 15.000


(-) Reserva Estatutária (1.000)
(-) Reserva Legal (500)
(-) Dividendos Obrigatórios (2.100)
Saldo Final 11.400

De acordo com o § 6o do art. 202 da Lei no 6.404/76:

Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigató-


rio, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou,
se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguin-
tes normas: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
(...)
§ 6o Os lucros não destinados nos termos dos arts. 193 a 197 de-
verão ser distribuídos como dividendos. (Incluído pela Lei nº
10.303, de 2001)

(*) art. 193 a 197: Reserva Legal (art. 193), Reservas Estatutárias (art.
194), Reservas para Contingências (art. 195), Reservas de Incentivos
Fiscais (art. 195-A), Reserva de Retenção de Lucros (art. 196) e Reser-
vas de Lucros a Realizar (art. 197).

Logo o saldo final de R$ 11.400,00 deverá ser distribuído como dividendos.


Portanto, ao final do exercício, teríamos os seguintes saldos:

Dividendos a Distribuir (Passivo Circulante) = 2.100 + 11.400 = 13.500


Reserva Legal (Patrimônio Líquido) = 500
Reserva Estatutária (Patrimônio Líquido) = 1.000

Além disso, há que se ressaltar que a Lei no 11.638/07 também trouxe mudan-
ças em relação ao Patrimônio Líquido, que passa a ser composto pelos seguin-
tes subgrupos: capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação pa-
trimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
Ou seja, a conta Lucros Acumulados foi extinta, a partir de 01/01/2008.

A extinção da conta “Lucros Acumulados” já estava prevista desde


2001, em virtude das alterações trazidas pela Lei no 10.303/01 com a
inclusão do § 6o, ao art. 202 da Lei no 6.404/76, que estabeleceu que
os lucros não destinados a reservas de lucros deveriam ser distribuí-
dos como dividendos, ou seja, a conta “Lucros Acumulados” deveria
estar, a partir da vigência desta lei, com o saldo zerado.

Com isso, pode-se dizer que, após a contabilização do resultado, houve


um aumento do Patrimônio Líquido de R$ 1.500,00 (Reserva Legal +
Reserva Estatutária). Portanto, não há resposta correta, mas a questão
não foi anulada.

Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ 40


A banca examinadora não considerou o disposto no § 6o do art. 202 da
Lei no 6.404/76, visto que calculou o aumento do Patrimônio Líquido
da seguinte maneira:

Lucros Acumulados 11.400


Reserva Estatutária 1.000
Reserva Legal 500
Aumento do PL 12.900

Este método de cálculo poderia estar correto, caso o período de apura-


ção tenha sido anterior às alterações da Lei no 10.303/01. Como a
questão não especificou o período de apuração, esta resposta também
pode ser considerada correta.

Além disso, mesmo após 2001, a ESAF não tem considerado a altera-
ção supracitada em suas questões.

GABARITO: B

10. (APO-MPOG-2008) As contas listadas a seguir, em ordem alfabética, re-


presentam o livro Razão da empresa Empório Comercial Ltda., em 31.12.x1, e
serão utilizadas na elaboração do balancete geral do exercício.
Contas Saldos
Aluguéis Ativos a Vencer R$ 140,00
Amortização Acumulada R$ 40,00
Bancos c/Movimento R$ 300,00
Caixa R$ 180,00
Capital a Realizar R$ 500,00
Capital Social R$ 3.000,00
Clientes R$ 800,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 2.100,00
Depreciação Acumulada R$ 650,00
Depreciação e Amortização R$ 230,00
Despesas de Aluguel R$ 140,00
Despesas Gerais R$ 310,00
Despesas Pré-operacionais R$ 160,00
Duplicatas a Pagar R$ 1.300,00
Duplicatas a Receber R$ 1.200,00
FGTS R$ 20,00
FGTS a Recolher R$ 90,00
Fornecedores R$ 900,00
ICMS s/Vendas R$ 800,00
Imóveis R$ 1.000,00
Impostos a Recolher R$ 250,00
INSS a Recolher R$ 300,00
Juros Ativos R$ 220,00
Juros a Pagar R$ 170,00
Juros a Receber R$ 200,00
Juros Passivos R$ 180,00
Juros Passivos a Vencer R$ 30,00
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral em Exercícios – ICMS/RJ 41
Lucros Acumulados R$ 150,00
Mercadorias R$ 1.800,00
Móveis e Utensílios R$ 700,00
Previdência Social R$ 30,00
Reserva Legal R$ 110,00
Reserva Estatutária R$ 70,00
Salários e Ordenados R$ 250,00
Veículos R$ 800,00
Vendas R$ 4.000,00

O balancete não deverá fechar por razões didáticas, mas a soma dos saldos
devedores será de:

(a) R$ 11.330,00.
(b) R$ 11.140,00.
(c) R$ 10.640,00.
(d) R$ 11.830,00.
(e) R$ 11.940,00.

Resolução

Conta Devedora Credora Classificação


Aluguéis Ativos a Vencer 140 Resultado de Exercícios Fu-
turos
Amortização Acumulada 40 Ativo Permanente – Retifica-
dora
Bancos c/ Movimento 300 Ativo Circulante
Caixa 180 Ativo Circulante
Capital a Realizar 500 Patrimônio Líquido – Retifi-
cadora
Capital Social 3.000 Patrimônio Líquido
Clientes 800 Ativo Circulante
Custo das Mercadorias 2.100 Despesa – Conta de Resulta-
Vendidas do
Depreciação Acumulada 650 Ativo Permanente – Retifica-
dora
Depreciação e Amortiza- 230 Despesa – Conta de Resulta-
ção do
Despesas de Aluguel 140 Despesa – Conta de Resulta-
do
Despesas Gerais 310 Despesa – Conta de Resulta-
do
Despesas Pré- 160 Ativo Permanente Diferido
Operacionais
Duplicatas a Pagar 1.300 Passivo Circulante
Duplicatas a Receber 1.200 Ativo Circulante
FGTS 20 Despesa – Conta de Resulta-
do
FGTS a Recolher 90 Passivo Circulante
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Fornecedores 900 Passivo Circulante
ICMS s/ Vendas 800 Dedução da Receita Bruta –
Conta de Resultado
Imóveis 1.000 Ativo Permanente
Impostos a Recolher 250 Passivo Circulante
INSS a Recolher 300 Passivo Circulante
Juros Ativos 220 Receita – Conta de Resulta-
do
Juros a Pagar 170 Passivo Circulante
Juros a Receber 200 Ativo Circulante
Juros Passivos 180 Despesa – Conta de Resulta-
do
Juros Passivos a Vencer 30 Passivo Circulante - Retifica-
dora
Lucros Acumulados 150 Patrimônio Líquido
Mercadorias 1.800 Ativo Circulante
Móveis e Utensílios 700 Ativo Permanente
Previdência Social 30 Despesa – Conta de Resulta-
do
Reserva Legal 110 Patrimônio Líquido
Reserva Estatuária 70 Patrimônio Líquido
Salários e Ordenados 250 Despesa – Conta de Resulta-
do
Veículos 800 Ativo Permanente
Vendas 4.000 Receita – Conta de Resulta-
do
TOTAL 11.730 11.390

Soma dos saldos devedores = 11.730

Portanto, não há resposta correta.

GABARITO: ANULADA

Bons estudos a todos e até a próxima aula,

Moraes Junior

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Prova 1. Analista de Finanças e Controle (AFC) – CGU – 2008 – ESAF
Prova2. Analista de Planejamento e Orçamento (APO) – MPOG – 2008
– ESAF
Lista de Questões Comentadas Nesta Aula

1. (AFC-CGU-2008) Sobre os enunciados dos Princípios Fundamentais de


Contabilidade, estabelecidos na Resolução no 750/1993, são apresentadas as
seguintes assertivas:

I. desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais de-


ve ser feito, de imediato e com a extensão correta, independentemente das
causas que as originaram, mesmo na hipótese de somente existir razoável cer-
teza de sua ocorrência.
II. após sua integração ao patrimônio, o bem, direito ou obrigação não pode-
rão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua rea-
valiação e atualização monetária e a decomposição em elementos e/ou sua a-
gregação, parcial ou integral, a outros elementos do patrimônio líquido.
III. consideram-se realizadas as receitas sempre que houver a extinção, parcial
ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento
concomitante de um ativo de valor igual ou maior.
IV. quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitati-
vas e qualitativas, devem ser consideradas a continuidade ou não da entidade,
bem como sua vida definida ou provável, pois influencia o valor econômico dos
ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmen-
te quando a extinção da entidade tem prazo determinado, previsto ou previsí-
vel.
V. quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais
Princípios Fundamentais de Contabilidade, deve-se escolher a hipótese de que
resulte menor patrimônio líquido.

Considerando que a seqüência das assertivas apresentadas não guarda neces-


sariamente correlação com a seqüência das opções apresentadas, das asserti-
vas apresentadas, a única incorreta é aquela que se refere ao Princípio da
(do):

(a) Continuidade.
(b) Prudência.
(c) Competência.
(d) Registro pelo Valor Original.
(e) Oportunidade.

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2. (AFC-CGU-2008) Em relação ao patrimônio de uma empresa e às diversas
situações patrimoniais que pode assumir de acordo com a equação fundamen-
tal do patrimônio, indique a opção incorreta.

(a) A empresa tem passivo a descoberto quando o Ativo é igual ao Passivo


menos a Situação Líquida.
(b) A Situação Líquida negativa acontece quando o total do Ativo é menor que
o passivo exigível.
(c) Na constituição da empresa, o Ativo menos o Passivo Exigível é igual a ze-
ro.
(d) A situação em que o Passivo mais o Ativo menos a Situação Líquida é igual
a zero é impossível de acontecer.
(e) A Situação Líquida é positiva quando o Ativo é maior que o Passivo Exigí-
vel.

3. (AFC-CGU-2008) Com base nos critérios de avaliação de ativos e passivos,


julgue os itens que se seguem e marque, com V para os verdadeiros e F para
os falsos, a opção que corresponde à seqüência correta.

I. Os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classifi-


cados como investimentos, serão avaliados, pelo custo de aquisição ou pelo
valor de mercado, se este for menor.
II. Os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajus-
tados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito rele-
vante.
III. A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado, intangível e
diferido será registrada periodicamente nas contas de: Depreciação, Amortiza-
ção e Exaustão.
IV. As obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo
prazo serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quan-
do houver efeito relevante.
V. Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser ava-
liados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela
técnica contábil.

(a) V,V,F,F,F
(b) V,V,V,F,V
(c) F,F,V,F,F
(d) V,F,F,V,V
(e) F,V,V,V,V

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4. (AFC-CGU-2008) Em relação a estrutura, conteúdo e classificação das con-
tas patrimoniais, julgue os itens que se seguem e marque, com V para os ver-
dadeiros e F para os falsos, a opção que corresponde à seqüência correta.

I. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liqui-


dez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: ativo circulante;
ativo realizável a longo prazo; ativo permanente, dividido em investimentos,
imobilizado, intangível e diferido.
II. O patrimônio líquido pode ser dividido em capital social, reservas de capital,
ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e
prejuízos acumulados.
III. No ativo imobilizado, serão registrados os direitos que tenham por objeto
bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da
empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de opera-
ções que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
IV. Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem o
produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição, o prêmio
recebido na emissão de debêntures e as doações e as subvenções para inves-
timento.
V. Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não
computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competên-
cia, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a ele-
mentos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de
mercado.

(a) V,V,F,F,F
(b) V,V,V,F,V
(c) F,F,V,F,F
(d) V,F,F,V,V
(e) F,F,V,V,V

5. (AFC-CGU-2008). Ao longo da existência de uma entidade, vários fatos


podem acontecer e que refletem no patrimônio desta de forma positiva ou ne-
gativa. Em relação aos fatos contábeis e suas respectivas variações no patri-
mônio, julgue os itens que se seguem e marque a opção incorreta.

(a) A Insubsistência Passiva acontece quando algo que deixou de existir provo-
cou efeito negativo no patrimônio da entidade.
(b) Quando ocorre uma Superveniência Passiva, a Situação Líquida diminui.
(c) As Superveniências provocam sempre um aumento do passivo ou do ativo.
(d) O desaparecimento de um bem é um exemplo de Insubsistência do Passi-
vo.
(e) Toda Insubsistência do Passivo é uma Insubsistência Ativa.

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6. (AFC-CGU-2008) A Ciência Contábil estabeleceu diversas teorias doutriná-
rias sobre as formas de classificar os componentes do sistema contábil, que
são denominadas “Teorias das Contas”. Sobre o assunto, indique a opção in-
correta.

(a) A “Teoria Materialística” divide as contas em Integrais e de Resultado.


(b) Na “Teoria Personalística”, as contas dos agentes consignatários são as
contas que representam os bens, no ativo.
(c) Segundo a “Teoria Personalística”, são exemplos de contas do proprietário
as contas de receitas e de despesas.
(d) Na “Teoria Materialística”, as contas traduzem simples ingressos e saídas
de valores, que evidenciam o ativo, sendo este representado pelos valores po-
sitivos, e o passivo representado pelos valores negativos.
(e) Na contabilidade atual, há o predomínio da “Teoria Patrimonialista”, que
classifica o ativo e passivo como contas patrimoniais.

7. (AFC-CGU-2008) O Balancete de Verificação de uma empresa apresenta


as seguintes contas e respectivos saldos ao final do exercício social
(31.12.20X8):

Móveis e Utensílios 530


Bancos 4.000
Vendas 50.000
Duplicatas a Pagar 6.000
Despesa de Salários 10.000
Contas a Receber 8.000
Despesas de Juros 2.000
Receitas de Serviços 17.000
Despesa de Aluguel 3.000
Prejuízos Acumulados 4.000
Edifícios de Uso 12.000
Custo das Vendas 40.000
Empréstimos a Pagar 3.000

Com base nos dados acima e nas regras de apuração de resultado, pode-se
afirmar que:

(a) após a apuração do resultado, os Prejuízos Acumulados foram transforma-


dos em lucros acumulados de 12.000.
(b) o Lucro do Período foi de 52.000.
(c) o Capital Social é de 7.530.
(d) o Patrimônio Líquido é de 8.000.
(e) o Ativo e o Passivo somam 33.000.

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8. (APO-MPOG-2008) A empresa comercial Armazém Popular S.A. utiliza o
controle permanente de estoques para contabilizar suas mercadorias. Em ju-
nho de 2007, a empresa adquiriu uma partida de raquetes de tênis para re-
vender, tendo praticado a seguinte composição de custos: preço de compra:
R$ 200.000,00; IPI incidente sobre a compra: R$ 10.000,00; ICMS incidente
sobre a compra: R$ 18.000,00. Ao contabilizar essa operação de compra, a
empresa deverá fazer o seguinte lançamento:

(a) Diversos
a Fornecedores
pela compra efetuada n/d, como segue:
Mercadorias
pelo custo das compras 200.000,00
IPI a Recuperar
pelo IPI incidente 10.000,00
ICMS a Recuperar
pelo ICMS incidente 18.000,00 228.000,00

(b) Diversos
a Fornecedores
pela compra efetuada n/d, como segue:
Mercadorias
pelo custo das compras 210.000,00
ICMS a Recuperar
pelo ICMS incidente 18.000,00 228.000,00

(c) Diversos
a Fornecedores
pela compra efetuada n/d, como segue:
Mercadorias
pelo custo das compras 192.000,00
ICMS a Recuperar
pelo ICMS incidente 18.000,00 210.000,00

(d) Diversos
a Fornecedores
pela compra efetuada n/d, como segue:
Mercadorias
pelo custo das compras 200.000,00
IPI a Recuperar
pelo IPI incidente 10.000,00 210.000,00

(e) Diversos
a Fornecedores
pela compra efetuada n/d, como segue:
Mercadorias
pelo custo das compras 182.000,00
IPI a Recuperar
pelo IPI incidente 10.000,00
ICMS a Recuperar
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pelo ICMS incidente 18.000,00 210.000,00

9. (APO-MPOG-2008) A empresa Eliezer Freitas S.A. teve, no exercício, um


resultado final no valor de R$ 15.000,00. É assim que está expresso na De-
monstração do Resultado do Exercício: Lucro Líquido do Exercício R$
15.000,00.

Sabemos que nos procedimentos de apuração e distribuição do lucro houve a


destinação de R$ 7.500,00 para provisão de Imposto de Renda; de R$
2.500,00 para participações estatutárias no lucro; de R$ 1.000,00 para reserva
estatutária; de R$ 500,00 para reserva legal; e de R$ 2.100,00 para dividen-
dos obrigatórios.

Após a contabilização da destinação desse resultado, pode-se dizer que o Pa-


trimônio Líquido da empresa Eliezer Freitas S.A. aumentou em:

(a) R$ 17.500,00.
(b) R$ 12.900,00.
(c) R$ 13.500,00.
(d) R$ 15.000,00.
(e) R$ 11.400,00.

10. (APO-MPOG-2008) As contas listadas a seguir, em ordem alfabética, re-


presentam o livro Razão da empresa Empório Comercial Ltda., em 31.12.x1, e
serão utilizadas na elaboração do balancete geral do exercício.
Contas Saldos
Aluguéis Ativos a Vencer R$ 140,00
Amortização Acumulada R$ 40,00
Bancos c/Movimento R$ 300,00
Caixa R$ 180,00
Capital a Realizar R$ 500,00
Capital Social R$ 3.000,00
Clientes R$ 800,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 2.100,00
Depreciação Acumulada R$ 650,00
Depreciação e Amortização R$ 230,00
Despesas de Aluguel R$ 140,00
Despesas Gerais R$ 310,00
Despesas Pré-operacionais R$ 160,00
Duplicatas a Pagar R$ 1.300,00
Duplicatas a Receber R$ 1.200,00
FGTS R$ 20,00
FGTS a Recolher R$ 90,00
Fornecedores R$ 900,00
ICMS s/Vendas R$ 800,00
Imóveis R$ 1.000,00
Impostos a Recolher R$ 250,00
INSS a Recolher R$ 300,00
Juros Ativos R$ 220,00
Juros a Pagar R$ 170,00
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Juros a Receber R$ 200,00
Juros Passivos R$ 180,00
Juros Passivos a Vencer R$ 30,00
Lucros Acumulados R$ 150,00
Mercadorias R$ 1.800,00
Móveis e Utensílios R$ 700,00
Previdência Social R$ 30,00
Reserva Legal R$ 110,00
Reserva Estatutária R$ 70,00
Salários e Ordenados R$ 250,00
Veículos R$ 800,00
Vendas R$ 4.000,00

O balancete não deverá fechar por razões didáticas, mas a soma dos saldos
devedores será de:

(a) R$ 11.330,00.
(b) R$ 11.140,00.
(c) R$ 10.640,00.
(d) R$ 11.830,00.
(e) R$ 11.940,00.

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GABARITO – AULA 01:

1–D
2 – ANULADA
3–E
4–B
5–D
6–A
7–C
8–C
9–B
10 - ANULADA

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Bibliografia

Lei das Sociedades Anônimas com as alterações trazidas pela Lei no 11.638/07.

FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Avançada e Intermediária. Rio de Janeiro.


Editora Ferreira.

FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica. 3a Edição. Rio de Janeiro. Editora


Ferreira. 2004.

FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (aplicável as


demais sociedades). 6a Edição. São Paulo. Editora Atlas. 2003.

LUIZ FERRARI, Ed. Contabilidade Geral – Série Provas e Concursos. 5a Edição.


3a Tiragem. Elsevier Editora. 2005.

MOURA RIBEIRO, Osni. Contabilidade Geral Fácil – Para cursos de contabilida-


de e concursos em geral. 4a Edição. 4a Tiragem (2005). São Paulo. Editora Sa-
raiva. 2002.

VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade Avan-
çada e Análise das Demonstrações Financeiras. 12a Edição. São Paulo. Editora
Frase. 2003.

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