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  • Nagel Segundo Capítulo

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    Segundo Capítulo: Outras Mentes

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    ‘U neeve nwrmoDLuGAO A MosORA (2)se pee aes ‘do possiveis, ha alguma taneia de provar part voce means ee 5 Seas nao sio, de fato, verdadeiras? = S voce io pode provar que exe au ta cosa fort da mun mont, € cots con har acreditando no mundo externo, mes 18 Outras mentes w va, 1H um tipo especial defeeticisma|que cont-| ‘nua a ser um problema mesmo que vocé admita ‘que sua mente no é a Gnica coisa que existe ‘que 0 mundo fisico que voce aparenteriente ve mesmo seu préprio cor de fato existe. Trata-se do ceticsmo quanto 2 natureza ou mesmo quanto ajexisiéncalde ou- ‘esente ao seu redor, ‘tas mentes ou experiéncias além da sua, (O que voc® sabe, de fato, sobre o que se pas sa na mente de outra pessoa? A tinica coisa que voce observa com clareza sto 0s corpos dos ‘outros seres vivos, incluindo as pessoas. Voce ve ‘o que eles fazer, ouve 0 que dizem e os outros sons que produzem, ¢ observa 0 modo como respondem ao ambiente que 0s cerca ~ que tipo de coisas os atrai e repele, o que comem, e as- ‘im por diante. Vocé pode também abrir os cor pos de outros seres vivos e examiniclos por den- ‘ro, talvez até comparar a anatomia deles com » ‘30 vz emooucho A mosona ‘Mas nada disso Ihe dard acesso direto | petifncias, pensamentose sentimentos que eles | tem. A Gnica experiencia que voce pode ter na vverdade, € a sua propria: se acredita que existe alguma vida espiritual nas outras pessoas, essa ‘renga se baseia na sua observagio do compor. tamento e da constuigio fisica dees, Gitemos um exemplo simples: quando voce ‘Te um amigo estio tomando sorvete de chocols- te, como saber se o sorvete tem para ele 0 mes. 'mo sabor que tem para vocé? Voeé pode provar CO somvete dele, mas, se tiver © mesmo gosto que 7) 0 seu, isso significard apenas que pana roce o sabor € 0 mesmo: nio quer dizer que experimen. tou o sabor que tem para ele. Ao que parece, | io ha como comparar diretamente as duas ex | periencias de sabor, * ‘Voce pode dizer, € claro, que, sendo ambos seres humanos, com capacidade para distinguit entre diferentes sabores de sorvete ~ por exem. plo, ambos podem perceber a diferenca entre ‘hoeolate ¢ baunilha de olhos fechados =, € pro. vvel, entio, que suas experiéncias de tabor se. jam semelhantes. Mas como sible? A tnica re. lagio que voc? jd observou entre um tipo de sor ele € um cero sabor se dew em voce mesmo, assim, © que o leva a pensar que comtelacdes si ‘milaressio vldas também para os demais seres BED. (emacs Dicer sie dlisponives, no se. fia igualmente coerente imaginar que 0 chocola. a ‘ae te tem para © Seu amigo o mesmo sabor que a Sau tem para vue ieee "nea pent pose sr ea com re lacao' outs tipos de expernca, Como que on objetos vermelion no tm, para 0 Seu Inigo; 4 mesma aparénca que os Ojos ama ‘elostém para voce E claro que, se voce Ihe pet- Ina qual 2 cor de um carro de bombeio, Sic did que € vermelho, como o sangue, © Shuarelo, como um iso, mas so porque ele, {im como voce, usta palara“vermelho" para te refer cor que 0 sane © 0s catosde Don otros tem pars ele aa cla qual for Taver se ror que voc’ chima de amare, ou azul, ov tlver uma experiencia de cor que voce jamais teve e nem sequer pode imag. an opr tse pec coe 20 essupost de que as experencas Je cor € st Bor apesenm una covelaio nome com

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