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Apostila Mec Fluidos
Apostila Mec Fluidos
1
Ma >> 1
numero de Mach.
‘Quando Ma < 0,3 os escoamentos de gases com transferéncia de calor
desprezivel podem ser considerados incompressivels. Assim, para o ar, os efeitos
de compressibilidade podem ser desprezados para velocidades inferiores a 100
mis.
E importante destacar que a velocidade do som depende do meio e da
temperatura. Na Tabela 4.2.2.2 @ mostrada a dependéncia da velocidade de
propagagae do som no ar com a temperatura. Na Tabela 4.2.2.3 6 mostrada a
dependéncia da velocidade do som com o meio, para alguns fluides.
Tabela 4.2.2.2 — Dependéncia da velocidade do som com a temperatura, Fonte: R.
D. Blevins, Applied Fluid Dynamics Handbook, Von Nostrand Reinhold Co. Nova
lorque, 1984.
Temperatura (°C) Velocidade do som (mis)
0 5 306,2
-20 319.1
0 lien 3314
5 ta 334.4
10 j 337.4
15 is 340.4 |
20 343.4 F
26151 | 3463 7
- 30 349,41
40 354,7
56Tabela 4.2.23 - Velocidade di
: : io som em alguns fiuidos. Fonte:
chitp:/Avwwp.feb.unesp.br/jcandido/acustica/Apostila/Capitulo%2003.pdf>
Meio i
Fidiogério 0) Velocidad 62 som (mis)
Hidrogénio (15°C) “1290
Nitrogénio (0°C) a7
Nitragénio (15°C) 346
[i Oxigénio (0°C) «a4
___ Oxigénio (15°C) 324
Agua (20°C) 1490
___Benzeno (20°C) aH 1250
Cloroférmia (20°C) | 960
[| Etanol (20°C) 1168
Considerando que o fluido se comporta como um gas perfeito, a
velocidade do som (c) pode Ser calculada por:
c=vk-R-T
onde:
k 6 a raz4o entre o calor especifico a pressdo constante (cp) e o calor especifico a
volume constante (cv);
R é€ constante do gas; e
T é a temperatura absoluta do gas.
4.2.3 Observagoes
Para olevantamento do diagrama velocidades a partir de medigoes de diferenga
de pressdo, dependendo da configuragao experimental, pode-se utilizar um
manémetro digital, operando em modo diferencial, ou um mandémetro tubo em
Use
* Ofluido em estudo é a agua.4.3 INFORMACOES PARA O RELATORIO
O trabalho escrito devera conter:
Capa > com o titulo do experimento, o nome, RA ¢ turma de cada integrante do
grupo;
Objetivos > descrigao sucinta do que se prelendia determinar ou analisar no
experimento;
Introdugao tedrica 3 com uma breve pesquisa bibliografica sobre o assunto
discutido em aula;
Materiais e Métedes 9 deserigdo dos maleriais ¢ equipamentos ulilizados no
laboratoria e dos métades de medigao;
Resultados e Andlises + tabelas com os dados experimentais, gréficos e andlises
dos resultados a partir da learia, Nesta segao:
+ Construir o Perfil de Velocidade do fluido na tubulagdo (posigao x velocidade);
* Delerminar a vazao média a partir do valor de velocidade média e comparar
como valor obtido experimentalmenta
Conclusées > conclusdes finais sobre as resultados obtides e anélise das
incertezas que influenciaram os resullados finais: 6
Referéncias Bibliograficas > lista dos livros consullados para a elaboragdo do
trabalho eserite,
604.4 TAREFA = TUBO DE PITOT
[Noe Re
| Campus: es Turma: alee
Observagoes:
+ Tarefa individual,
« Indicar as respostas com os algarismos significativos perlinentes; &
« Caso ulilize um manémetro tubo U, preencher com os valores de altura (h).
4.4.1 DADOS EXPERIMENTAIS E CALCULOS
[Posicio (mm) | himm) | (Pa—Pip(Pay | vale)
*Peso especifico da Agua = 10.000 Nim?
Volume do tanque (m*)
Tempo (s)
| Vazdo (m*/s)
61Nome: [RA:
Campus: Turma:
4.4.2 Colar 9 grafico (posigdo x velocidade) — construide com algum software de
analise de dados.
4.4.3 Construir o grafico (posigae x velocidade)} a seguirCAPITULO 5
5, EXPERIMENTO TUBO DE VENTURI
5.1 OBJETIVOS
‘Construir a Curva Caracteristica e a Curva de Calibrapao Universal para
um tubo de Venturi.
5.2 INTRODUGAG
‘© tubo de Venturi (ou medider de Venturi), assim chamado em
homenagem ao fisico italiano Giovanni Battista Venturi, ¢ um instrumento
empregado para medir a vazo volumétrica em condutos fachados. Na Figura 5.2.1
a seguir é representado um tubo de Venturi cldssica com a localizagao dos pontos
de tomada de pressdo. Esse medidor causa uma obstrugdo ao escoamento do
fluido devido a existéncia de uma garganta, na qual a area de escoamento é
minima, o que permite determinar a vazdo do escoamento.
Garganta
(*) Tt
(2)
Baixa pressao
Alta pressao
Figura 5.2.1 - Esquema de um tubo de Venturi classico e localizagdo dos pontos de
tomada de pressdo.
© tubo de Venturi é classificado como um medidor de obstrugdo de
Bemoulli, devido ao fato da vazdao ser relacionada com 0 diferencial de prassdo
entre as secdes 1 e 2 por meio da utilizagao da equagdo da continuidade e da
equacao de Bernoulli, Para esse instrumento as consideragées dé escoamento
Permanente e auséncia de perdas sdo validas. Dessa forma, a equagio de
Bernoulli &:
6541 pP, 1
ees et ee,
2g
onde:
Z1 @ Z2 > alturas do fluido nos pontos 1 2;
Pi @ p2 > presses do fluido nos pantos 1 2 2;
Vi 6 vz > velacidades do fluida nos pontos 1 € 2;
Q > aceleragao da gravidade; e
¥ > peso especifico do fluido.
Como z1 = zz, rearranjande a equagde anterior tem-se:
(v2 -¥i) _ (P,P)
2g ¥
Empregando a equagdo da continuidade para os pontos 1 e 2 obtém-se:
VeAS HY, AL >
sendo que Ai e Azsao as areas da regido 1 2.
Substituinde o resultado da velocidade na equagdo de Bernoulli e
isolando a velocidade vz tem-se:
2g. (P= Pa)
ae t
“be}
Deste modo, a vaz&o volumétrica tedrica (Qteirca) do fluido pode ser
determinada por:
Quesrica =a “Ay
O coeficiente de descarga (Cu) 6 definido como sendo a razdo entra a
vazGo real (Ores!) e a vazSo tedrica (Qhotvica):
66Qiu
A,
A velocidade vi pode ser obtida por: VW, =
Ondmero de Reynolds (Re) é definido como:
_¥yDy
v
Re
sendo que Di é o diametro da parte 1 do tubo de Venturi e v é a viscosidade
cinematica do fluido.
Tubos de Venturi apresentam baixa perda de carga para 0 escoamento
do fluido, Em contrapartida, o custo inicial desse dispositive é alto, em comparagao
com os demais medidores. Em geral, a construgao de tubes de Venturi seque
Normas internacionais, com tolerancias muito pequenas, para que aS perdas sejam
baixas. Na Figura 5.2.2 é mostrado um tubo de Venturi utilizado em laboratério.
Figura 5.2.2 — Tubo de Venturi empregado em laboratério.5.3 INFORMAGOES PARA 0 RELATORIO
O trabalho escrito devera conter:
Capa 3 com o titulo do experimento, o nome, RA e turma de cada integrante do
grupo;
Objetivos > descrig¢do sucinta do que se pretendia determinar ou analisar no
experimento;
Introdugdo tedrica > com uma breve pesquisa bibliografica sobre o assunto
discutide em aula;
Materiais « Métedos > descrigdo dos materiais € equipamentos utilizados no
laboratdrio e dos métodes de madigaa;
Resultados e Analises > tabelas com os dados experimentais, graficos e andlises
dos resultados a partir da teoria. Nesta segdo:
* Construir a Curva Caracterlstica - Coeficiente de descarga (Co) em fungdo do
nimero de Reynolds (Re);
« Construir a Curva de Calibragdo Universal - Qrai (vazZo real) em funcdo da
diferanga de press&o.
Conclusées > conclusées finais sobre os resultados obtidos e andlise das
incertezas que influenciaram os resultados finais; 6
Referéncias Bibliograficas > lista dos livros consultados para a elaboragdo do
trabalho escrito.
685.4 TAREFA— TUBO DE VENTURI
Nome: RA:
Campus: Turma:
‘Observagoes:
« Tarefa individual;
+ Indicar as raspostas com os algarismos significativos pertinentes; &
* Caso utilize um manémetro tubo U, preencher com os valores de altura (h).
§.4.1 DADOS EXPERIMENTAIS E CALCULOS
Volume (m) | Tempo (s) | Qra(ms) | h (mm) AP (Pa)
v2 (m/s) Gueeriea (rn"/5) ~ Ca [__ vi (mis) Re
- 2 fine
= teeale
Di (m) |
Da(m)
U agua (mS) 1x 10°Nome: ]
Campus: Turma: |
5.4.2 Colar a Curva Caracleristica - Coeficiente de descarga (Co) em fungae do
numero de Reynolds (Re) — construida com algum software de andlise de dados.
5.4.3 Colar a Curva de Calibragdo Universal — Grea (vazdo real) em fungao da
diferenga de pressao — construida com algum software de analise de dados.
71Nome: RA:
Campus: Turma: |
5.4.4 Construir a Curva Caracteristica - Coeficiente de descarga (Co) em fungao do
numero de Reynolds (Ra) a sequir,
5.4.5 Construir a Gurva de Calibragdo Universal — Q-eai (vaza0 real) em fun¢ao da
diferenga de pressdo a seguir.
73CAPITULO 6
6. EXPERIMENTO PLACA DE ORIFICIO
6.1 OBJETIVOS
Construir a Curva Caracteristica e a Curva de Calibragdo para uma placa
de orificio.
6.2 INTRODUGAO
4 placa de orificio é uma placa fina, com um orificio concéntrico, que é
inserida entre flanges de tubulagdes (Figura 6.2.1). Sua geometria é simples, o que
Ihe confere um baixo custo inicial e perda de carga elevada, em comparagdo com
os demais medidores de vazdo.
Figura 6.2. 1— Placa de orificio utilizada para medigées de vazao.
Uma tomada de pressao é colocada antes da placa e outra apds a placa,
como indicado nos pontos (1) e (2) da Figura 6.2.2. Analogamente ao tubo de
Venturi, pode-se aplicar a equagdo de Bernoulli ¢ a equa¢ae da continuidade para
$e obter a vazdo (Q) do fluido.
75Figura 6.2.2 — Desenho esquematico de uma placa de orificio com os pontes de
tomada de pressao.
Considerando a Placa de Orificio da Figura 6.2.2 e aplicando a equagao
de Bermoulli de (1) a (2):
a)
Por meio da equagao da continuidade tem-se que:
Q,=Q,
Va Ay= Ve: Az => vy = “eRe (2)
1
Substituinde a Eq.(2) na Eq. (1):
76(3)
« Para o tubo de Venturi: Bz > real — medido
+ Para o orificio: Dz # D (D > diametro do orificio)
© didmetro da segdo contraida De pode ser escrito em fungao do
diametro do orificio D introduzindo o coeficiente de contragao C.. Além disso, a
vazao tedrica (Qz2) pode ser transformada em real (Q) multiplicando a Eq. (3) por
um coeficiente de velocidade Cy. Assim.
gu oS nD?
4 (4)
O coeficiente de descarga (Cu) ¢ definido por:
Cc, Cc,
i 6)
rela)
WT
Cy=
Portanta:Daan: ae (6)
40
nD?
@
Assim, o coeficiente de descarga Ca pode ser determinade
experimentalmente, medindo a diferenca de pressdo (AP) na placa de orificio # a
vazao do sistema (Q). Este coeficiente é fun¢ao da razdo D/D1 e do ndmero de
Reynolds (Re), 0 qual pode ser caleulado por:
avy
R, ;
(8)
‘Considerando que D1 é o didmetro no ponto (1} ¢ O2 4 0 didmetro no
Ponto (2}. para a placa de orificios este ultimo didmetro corresponde ao diametro
da vena contracta @ é menor do que 0 didmetro do orificio D, como ilustrada na
Figura 6.2.3. Para o tubo de Venturi D2 = D. ja para a placa de orificio deve-se
considerar o coeficiente de contragaa,
1 0 2 3
Figura 6.2.3 - Vena contracta apds a passagem de um fluido por uma placa de
orificio.
786.3 INFORMAGOES PARA O RELATORIO
‘0 trabalho escrito devera conter:
Capa > com 0 titulo do experimento, o nome, RA @ turma de cada integrante do
grupo;
Objetivos > descrigSo sucinta do que se pretendia determinar ou analisar no
experimento;
Intredugdo teérica > com uma breve pesquisa bibliografica sobre o assunte
disculido em aula;
Materiais e Métodos > descricao dos materiais € equipamentos utilizados no
laboratério e dos mélodos de medigao;
Resultados e Andlises > tabelas com oS dados experimentais, graficos ¢ an alises.
dos resultados a partir da teoria. Nesta segac:
* Construir a Curva Caracteristica - Coeficiente de descarga (Co) em fungdo do
numero de Reynolds (Re):
+ Construir a Curva de Calibragao Universal =
diferenga de pressao.
Quai (vazdo real) em fungao da
Conclusées > conclusses finais sobre os resultados oblidos e andlise das
incertezas que influenciaram oS resultados finais; &
Referéncias Bibliograficas > lista dos livros consultados para a elaboragao do
trabalho escrito.
736.4 TAREFA — PLACA DE ORIFICIO
Turma:
Nome: RA:
Campus:
Observagées:
* Tarefa individual:
* Indicar as respostas com og algarismos significativos pertinentes; e
+ Caso utilize um mandmetro tubo U, Preencher com os valores de altura (h).
6.4.1 DADOS EXPERIMENTAIS E CALCULOS
Volume (rm) | Tempo (s) | Q(m*s) h (mm) AP (Pa)
1 : =
x
ic — Pa
Ca va (mis) Re
Lembrando que:
Q
Dim) vy = A
U agua (m?/s) i
81Nome: RA:
Campus: Turma:
6.4.2 Colar a Curva Caracteristica - Coeficiente de descarga (Co) em fun¢ao do
nimero de Reynolds (Re) - construida com algum software de andlise de dados.
64.3 Colar a Curva de Calibragao Universal — Cres (vazao real) em fungao da
diferenga de pressdo — construida com algum software de andlise de dados.
63cm
6.4.4 Construir a Curva Caracteristica - Coeficiente de descarga (Co) em fungao do
numero de Reynolds (Re) a seguir.
6.4.5 Construir a Curva de Calibracdo Universal — Qreat (vazao real) em funcao da
diferenga de pressdo a seguir.
ea
Se
bere aaCAPITULO 7
7 EQUAGAO DA ENERGIA - FLUIDO REAL
7.1 PERDA DE CARGA
Por meio da aplicagdo da equagao de Bernoulli para um fluido ideal, na
auséncia de maquinas, verifica-se que a carga (H) em dois pontos ao longo de uma
linha de corrente 6 constante.
Fluido ideal na auséncia de maquina: Hi = H2
Porém, para fluidos reais (viscosidade nao nula), as perdas por alrito nado
s80 despreziveis e podem ser determinadas por meio do calculo da perda total de
carga (Hp). Essas perdas podem ser:
> Distribuidas: quando causadas pelo atrito entre a fluido ¢ a tubulagao, ou
Singuiares: quanda produzidas por entradas/saidas ou acessérios como
valvulas, colovelos e redugées.
A perda total de carga corresponde @ soma das perdas distribuidas e
singulares. Considerando um fluido real, incompressivel ¢ em regime permanente
de escoamento, a carga no pont 1 (H1) é maior do que a carga no ponte 2 (Hz),
devide 4 perda total de carga no trecho (He 1.2), como ilustrado na figura a seguir:
(t)
—s (2)
Hy amennnaite
He
Heaa
Figura 7.1.1 —Escoamento de um fluido real na ausencia de maquinas,
87Apesar de considerar o atrito no escoamento do fluido real, algumas
hipdteses simplificadoras continuam sendo consideradas:
> regime permanente (estacionario);
> fluido incompressivel;
> sem trocas de calor (sem trocas de calor provocadas propositalmente);
> propriedades uniformes nas segdes.
Dessa forma, na equa¢ao da energia do sistema, deve-se adicionar uma
parcela correspondente as perdas:
H,=H, +H.
Logo, para um fluido real, a perda de carga (Hp +2) entre os pontos 162
6 dada por:
Hy. =H,-H,
rs! (P.-P,) 1
Ip 12 = (2,24) + ¥ 2g
em que:
21 @ 22 > alturas do fluido nos pontos 1 @ 2;
pi @ p2 > pressdes do fluido nos pontos 1 e 2;
vi @ v2 > velocidades de fluide nos pontos 1 @ 2;
9 > aceleragaa da gravidade: e
/ > peso especifico do fluido,
Assim, para um escoamento sem atrito em um tubo horizontal a pressao
omente pode variar se a velocidade variar (por meio de uma va Tiagao do diametro
lo tubo). Ja quando existem perdas por atrito, a equac¢ao anterior indica que
ariaj6es da pressao ocorram mesmo para um tubo horizontal e de érea constante.
8872 EQUAGAO DA ENERGIA PARA FLUIDO REAL NA PRESENGA DE UMA
MAQUINA
Se um fluido real estiver escoande em um sistema com uma maquina
(Figura 7.2.1}, a equagado da energia deve ser reescrita de modo a considerar a
carga da maquina (Hm)
Hy + Ay = Hy +Hp 12
2 2
2,4 ta oz, + Pe 24H
y 29
2g Mm z pie
onde:
Hie H2 $80 aS cargas nos pontes 1 & 2;
Hw @ a carga da maquina (bomba ou turbina), €
Hp1.2 @ a perda de carga total entre 1 2
(1)
—_—_ (2)
Ha mh
Hw He
He iz
Figura 7.2.1 - Escoamento de um fluido real na presenga de uma maquina.
7.2.1 Exemplo de Aplicagdo — Bombas
ombeada por uma bomba com poléncia de 5 kW e
piscina cuja superficie livre esta a 30 m acima do nivel
mine a vazao maxima da agua se a perda
= 10 000 Nim?.
Agua deve ser b
eficiéncia de 70 % para uma
da agua, como ilustrado a seguir. Dete
do sistema de tubulagao for de 4m, Dados: y
89Resolugdo
Dados:
N, =S kW
ty = 0,70
z,-2,=30m
Hig=4m
Q=7
Empregando a equagdo da energia para fluide real na presenga de uma
maquina:
H,+H, =H, +H, 42
p,. 1 Pp, 1
El rmogy aitemct + soomuaake
Pit
Para as condigées apresentadas pelo problema, tem-se:
> P, =P, =0, os reservatérios estado abertos;
> v,=¥, =0, pois os reservatérios sfio de grandes dimensdes.Assim:
z,+H, =2,+H,,,
2-2, +H.
H, =30m+4m
H, =34m
A partir da definig3o de poténcia de uma bomba, é possivel delerminar
avazao:
q-_5%10 W.0,70___3500 Nemm? 1
~ 40000 Nim? 3: 40000 s Nm
(Q=10,29x10" m'/s|
7.3 POTENCIA DISSIPADA
Analogamente ao caso da poténcia recebida (ou cedida) pelo fluido, é
possivel definir a poténcia dissipada pelo atrito (Noss) por meio da sequinte relagao:
Noiss =7*@Q-Hp 4,2
Sendo:
760 peso especifico do fluido; &
Qa vazdo volumétrica do sistema.
7.4 COEFICIENTE DE ENERGIA GINETICA (a)
Alé 0 momento considerou-se escoamentos uniformes, no entanto, ao
tratar de escoamentos em tubulagdes, devido ao principio da aderéncia, nesses
91pontos de contato, o fluido apresenta velocidade nula e © perfil de velocidades nao
uniforme ao longo da seqao transversal
Considerando o perfil de velocidades mostrado na figura a seguir,
verifica-se que o valor do vetor velocidade (v) altera-se ponto a panto ao longo da
secao de drea A. Dessa forma, o termo da carga cinética (v/2g) da equago da
energia nao possui significado, j4 que existe distintos valores em uma segdo.
Figura 7.4.1 - Perfil da velocidade de um escoamento completamente desenvolvido
em uma tubulagao.
Para utilizar a velocidade média (vm) ao longo da segdo transversal de
area A, é necessario empregar um fator de corregao na equagao da energia. Esse
fator de corregdo é conhecido como coeficiente de energia cinética (a) e pode ser
determinado por:
3
a=4f Ve} dA
Atl Vy
Dessa forma a equacao da energia, para um fluido real, deve ser escrita
como sendo:
2 2
2,¢P tea, Maz, + 4a, MH,
Y 2g Y 2g *
em que:
2; @ 22 % as alturas do fluido nos pontos 1 e 2;
Pi @ p2 > as pressdes do fluido nos pontas 1 e 2;
1 € a2 > 05 coeficientes de energia cinética nos pontos 1 e 2;
vei @ Vw2 as velocidades médias nos pontos 1 e 2;
92g > a aceleragao da gravidade: e
y > 9 peso especifico do fluido.
© valor do coeficiente de energia cinética depende do perfil de
velocidade ¢ sera maior quanto mais esse perfil se afastar de um perfil uniforme.
Nesse contexte, é importante estudar os valores desse coeficiente para os regimes.
de escoamento laminar ¢ turbulento, em tubos de segées circulares.
{a) Escoamento laminar (r_ < 2000): Para escoamento laminar a = 2
{b) Escoamento turbulento (r, ~ 2400) Para escoamente turbulento a = 1
Como a = 1 para valores elevados do numero de Reynolds, e em geral.
a variagae da carga cinelica é pequena quando comparada com os outros lermos
da equacaéo da energia, & razoavel ulilizar a = 1 para maioria dos cases praticos de
escoamento em lubulagoes:7.5 EXERCICIOS PROPOSTOS
7.5.1 Nas instalagdes industriais, para que um fluido seja transportado de um 38g
para outro & necessério que seja fornecida energia ao mesmo, de forma que a,
possa vencer todas as dificuldades (perdas de carga) até o seu destino final, Na
tubulagao indicada, Aqua escoa em regime permanente, com diferenca de pressag
entre os pontos (1) ¢ (2) de 700 kPa. Determine a perda de carga proveniente dg
instalagdo de uma redugao (1-2) na tubulagao indicada a seguir.
Dados: Vi = 3 mls, pagua = 1000 kgim?, Z: = 3 m, 22 = 2,5 m, Ri =6 cme Rz= 2 em,
Resposta: (34,5 m)7.5.2 O reservatério de grandes dimensées é pressurizade com ar e fornece agua
em regime permanente para o sistema que possui uma bomba e carga total no
ponto (2) de 9 m. © diametro do tubo de alimentagdo da bomba 6 de ? cm eo
posterior a bomba é de 4 cm. Sabendo que no tubo em U instalado entre a entrada
e saida da bomba, cujo fluido manométrico @ mercirio e, o rendimento da bomba
éde 84%, determine a velocidade do fluido nos pontos (1)e (2), a vazao, a poléncia
do motor e a perda de carga total no sistema.
Dados; zo = 3 m, h = 1,5 m, g = 10 mis*, Pm = 60 kPa, psgua = 1000 kg/m? @
fg = 13600 kg/m’.
P=60KPa
Resposta: (3,26 mis, 10 m/s, 12,57 Vs, 3500 W ¢ 27,37m)7.6 TAREFA
Nome: m1 | RA:
Campus: | Turma:
7.6.1 Agua escoa do reservatério aberto de grandes dimensdes (Paim) por uma
tubulagao de 60 cm de diametra, passando pela turbina indicada e, posteriormente,
édescarregada em um lago* localizade 60 m abaixo do reservatério, Considerando
uma perda de carga de 23 m (distribuida e por singularidades) e vazdo de 0,6 m’/s,
determine a poténcia aproveitada pela turbina de rendimento 75 %.
* Considerar o ponto (2) no lago como reservatério de grandes dimensées.
(1)
Resposta: (166.500 W)
o7CAPITULO 8
3, EXPERIMENTO PERDA DE CARGA DISTRIBUIDA
8.1 OBJETIVOS
« Verificar a depandéncia da perda de carga distribulda (hi) com a vazdo (Q); e
« Estudar © comportamento do fator de alrito (f) em fungao do numero de
Reynolds (Re).
8.2 INTRODUGAO
Quando um fluide eseoa ao longo de condutos 0 atrito causado por esse
movimento provoca uma perda de energia do fluido, que pode ser quantificada por
meio da queda de pressdo ao longo do condute. Assim, ao calcular a carga em
duas segdes de um conduto de seco constante, horizontal, sera observada uma
diminuigao de carga ao longo do escoamento (Figura 8.2.1). Essa diminuigao de
carga devida ao atrito, ao longo de condutos retos de segao constante,
denominada de “perda de carga distribuida”.
Liz
—_——_—_————————————
= Druto = Dre [a
y
(1) (2)
Figura 8.2.1: Conduto de sacdo constante.
Aplicando a Equagao da Energia entre os pontos (1) @ (2) tem-se:
H, = Hz + Hz
v2 py v3 , Pe
Aig ga: +S tZ +Hp
a 2° ; +24 297 2 12
sendo o coeficiente cinético. Para 05 fluidos em regime turbulento, considera-se
0 Coeficiente cinético (a) iqual a um.
99Como o diametro da tubulagdo 4 constante, entio vié igual a v2 Além
disso, como 9 conduto & horizontal 21 = z2. Em um trecho de conduto reto de $8645
constante a perda de carga ¢ denominada distribulda (hi), logo:
hy = Hp 2 3 hy = (P1—Pad
7
Por meio da valvula da instalacHo, varia-se a vaz4o, observando a
varlagdo da pressdo e consequentamente de hr.
O fator de atrito (f) pode ser calculade par:
pa 20Du hy
Lye: v
Esse coeficiente 6 fungdo do regime de escoamento e do numero de
Reynolds (Re), 0 qual pode ser calculado por:
Informagédes:
Duro (Didmetro do tubo) = Du (Didmetro hidrdulico)
Yiqua (PESO especifica da Agua) = 10000 Nim?
Vague (viscosidade cinematica da agua) = 10° m/s
g = 10 mis?
Q_ 40
A
Lembrando que: ¥ = — =
a nD?
1004,3 INFORMAGOES PARA O RELATORIO
O trabalho escrito devera conter:
Capa > com o titulo do experimento, o nome, RA e turma de cada integrante do
grupa,
Objetivos > descrigdo sucinta do que se pretendia determinar ou analisar no.
experimento;
Intredugao tedrica > com uma breve pesquisa bibliografica sobre o assunto
discutido em aula;
Materiais e Métodos > descrigao dos materiais e equipamentos utilizados no
laboratorio e dos métodos de medi¢ao;
Resultados e Analises > tabelas com 05 dados experimentais, graficos & analises
dos resultados a partir da teoria. Nesta sega:
1) Construir os graficos:
« hxO:
« fxRe;
ual configuragao apresenta maior perda de carga distribuida e discutir
2) Analisar q
perado teoricamente.
se 0 resultado é coerente como es
gosidade de cada tubo
grama de Moody, a 1
os camerciais NOVOS.
3) Determinar, por meio do dia!
de rugosidade para tub
analisado ¢ comparar com valores
Conclusées 3 conclusdes finais sobre os resultados oblides e andlise das
incertezas que influenciaram o5 resultados finais; &
Referéncias Bibliograficas > lista dos livros consultados pata 4 elaboragao do
trabalho escrito.
1018.4 TAREFA - PERDA DE CARGA DISTRIBUIDA
Nome: RA:
Campus: Turma:
Observagées:
« = Tarefa individual;
« Indicar as respostas com os algarismos significalivos pertinentes; €
» Caso utilize um manémetro tubo U, preencher com os valores de altura (h).
8.4.1 DADOS EXPERIMENTAIS E CALCULOS
Tubo 1 - Tubo com Mola
Diube
(m) J
Laz
{m) = ts
Yolume Tempo | Q v h AP he f Re
(m*) (s) | (m/s) | (mis) | (mm) | (Pa) | im)
aa
103Tubo 2 - Tubo Liso
(m)
Liz
(m)
Volume
(nm)
Tempo
(s)
(ms)
[ trols) | (ram)
AP
(Pa)
hi
(m)
Druoo
(m)
Lia
cm)
Volume | Tempo |rect h AP he f R
{m) | (s) (ets] | Gris) (mm) | (Pa) | (m)
|
105Rugosidade relativa
(diagrama)
Rugosidade
(mm)
407, iid ascii y esisNome: = : : ul
‘Campus: =| Turma:
8.4.2 Colar a curva de perda de carga distribuida (hy) em fungdo da vazdo (Q) —
construida com algum software de andlise de dados.
9.4.3 Colar a curva do coeficiente de perda de carga distribuida (f) em fungao do
numero de Reynolds (Re) — construida com algum software de andlise de dados.
109[ere ee
8.4.4 Construir a curva de perda de carga distribuida (hi) em fungdo da vazao (Q)
aseguir.
8.4.5 Construir a curva do coeficiente de perda de carga distribuida (f) em fungao
do numero de Reynolds (Re) a seguir.CAPITULO 9
9, EXPERIMENTO PERDA DE CARGA SINGULAR - 1
9.1 OBJETIVOS
« Determinar o coeficiente de perda de carga singular (Ks) para varios tipos de
singularidades, ¢ compara-los com valores tabelados; e
« Estudar o comportamento da perda de carga singular (hs) em fungao da vazdo
(Q) e do coeficiente de perda de carga singular (Ks) em fun¢ao do ndmero de
Reynolds (Re); @
« Determinar o comprimento equivalente (Leq) das singularidades e analisar o
comportamento de Leq em fungao do numero de Reynolds (Re).
9.2 INTRODUGAO
Qualquer elemento de uma tubulagao que perturba o escoamento do
fluido, estabelecido em conduloras retos de secgao constante, denomina-se
singularidade. Assim, sao singularidades as mudangas de diragdo, as valvulas, 08
registros, os fillros, estreitamantos, alargamentos, os joelhos (90°, 45°), curvas
longas, redugées, atc.
Logo, ao calcular a carga entre a entrada @ a saida de uma
singularidade, pode-se observar uma queda da mesma. Essa queda 6 a perda
singular e indica-se por hy. Dependenda do disposiliva, as perdas de carga singular
podem ser calculadas de duas maneiras, ou por meio da equagao
v2
h, =K,>- (1)
oe
onde v é a velocidade do fluido, 9 6 a aceleragdo da gravidade @ Ks 4.0 coeficiente
da perda de carga singular. Este coeficiente 6 um adimensional, que deve ser
determinado experimentalmente para cada situagdo, é 6 diretamante proporcional
4 dificuldade da passagem do fluido pela singularidade. Ou as perdas de carga
singular podem ser calculadas por:
L., v?
fa
h= ty 2g (2)
sendo fo fator de alrito, Leq o comprimente equivalente da tubo rete e D 6 odiAmetro
da tubulagao.
1139.2.4 Valvulas
As valvulas, em geral, sdo usadas nos sistemas de tubulagdo parg
controlar as vaz6es, simplesmente alterando a perda de carga alé que a vazag
desejada seja atingida. Nas valvulas, é desejavel ter um coeficiente de perda muito
baixo quando elas esto totalmente abertas, Vale destacar que, 0 Coeficiente de
perda aumenta drasticamente a medida que a valvula é fechada.
Suponda o escoamento de aqua por uma tubula¢do com uma valvula
(Figura 9.2.1.1}, na passagem pela singularidade ha uma queda na pressdo que
pode ser medida por um mandmetro.
LW
{a) (b) {c)
Figura 9.2.1.1: (a) Valvula glabo, (b) valvula esfera e (c) valvula gaveta,
Aplicande a equagao da Energia entre a entrada (@) & a saida (s) da
valvula:
ve +Peaz 4¥2,Pess + 3
2g y ag ty Tt Hes 8
Como De =D, Ve = v2, 20= 25H pies) = hs, entao
h, = ate -# @
¥
Por meio de um registra no sistema utilizado, varia-se a vazao,
observando-se a variagao de hs. Com os valores de hs & possivel determinaro valor
do coeficiente de perda de carga singular Ks por meio da Eq,(1}:
6)
iid4Q q— Volume Re = 12
Sabendo-se que v= =
- nD?’ tempo © v
construir o grafico de K; x Re.
9,2.2 Método do comprimento equivalente (L eq)
Outra forma de avaliar as perdas singulares 6 por meio do seu
comprimento equivalente (Figura 9.2.2.1). O comprimento equivalente de uma
singularidade (Leg) 6 @ comprimento imagindrio de uma tubulagao de mesmo
diametro, que produziria uma perda distribuida igual a perda singular causada pela
singularidade.
valvula de ratencfo
valvula gevete
cotovels 90"
tolovelo 30"
valvula de po
—=,9 8,e,Gu4
, ____Comprimente Equivalents
Figura 9.2.2.1: Esquema do comprimento equivalente de dispositivos em uma
tubulagao.
Leg v? v*
Como h, =h,, entao f-—?-—=K,— ou
' Dy 29°29
Dy
Leg (6)
Utilizando os valores de fator de atrito (f), obtidos por meio do diagrama
de Moody, pode-se obter o Ley da singularidade do Laboratério. Ac construir o
Grafica Leg x Re, poder-se-a verificar que para os numeros de Reynolds analisados
°S valores de comprimento equivalente sdo aproximadamente constantes.
4159.3 INFORMAGOES PARA 0 RELATORIO
© trabalho escrita devera conter:
Capa > com 0 titulo do exparimento, o nome, RA @ turma de cada integrante do
grupo;
Objetivos > descrig&o sucinta do que se pretendia determinar ou analisar ng
experimento;
Introdugdo teérica > com uma breve pesquisa bibliografica sobre o assunto
discutido em aula;
Materiais e Métodos > descri¢do dos materiais e equipamentos utilizados no
laboratério e dos métodos de medigao;
Resultados e Andlises > tabelas com os dados experimentais, graficos € analises
dos resultados a partir da teoria. Nesta segdo:
1) Construir os graficos:
* hx Q;
* Ksx Re;
Loqx Re
2) Analisar qual valvula apresenta maior perda de Carga singular e discutir se o
resultado é coerente com o esperado teoricamante.
Conclusées % conclusdes finais sobre os resultados obtidos ¢ andlise das
incertezas que influenciaram os resultados finais; e
Referéncias Bibliograficas > lista dos livros consultadas para a elaboragao do
trabalho escrito.
Informagées:
= 1 litro = 10° m%; Yégua= 10000 Nim?; vagus = 10% mis; g = 10 mis*,
+ Ulilizar os valores de fator de atrito (f) para a tubulagaio lisa, obtides no diagram
de Moody.
1169.4 TAREFA — PERDA DE CARGA SINGULAR - 1
Nome:
Campus:
Observagces:
« Tarefa individual;
+ Indicar as respostas com os algarismos significativos pertinentes;
» Caso utilize um manémetro tubo U, preencher com os valores de altura (h); @
+ Podem existir bancadas com quantidades de singularidades diferentes das
indicadas a seguir. Neste caso, realizar as medigdes nas singularidades
existentes.
9.4.1 DADOS EXPERIMENTAIS E CALCULOS
_ Valvula Globo A
velar | Tanne Q (mts) | v (mis) h (mm) “AP (Pay | hs(m) Ry Ky, Leg fm)
eat ie see pee
| | e———iF
Pt
Valvula Esfera Tell
= ce Q (m%s}| v (mis) | h (mm) | AP (Pa}| hs (m)
-
117iti
Volume Tanne Q (m'is)
Valvula Gaveta
anteriores, preencha a tabela a seguir, indicando o tipo de singularidade:
Caso utilize uma singularidade diferente das indicadas Nas tabelas
c
Valvulla:
Volume
fe)
‘Ter
‘ Q(m'is)
v (mis)
h (ram) | AP (Pa)
ha (m)
Lain)
118Nome: | RA:
‘Campus: | Turma:
9.4.2 Colar a curva de perda de carga singular (hs) em fungao da vazao (Q) —
constuida com algum com algum software de analise de dados - para as
singularidades analisadas.
9.4.3 Colar a curva do coeficiente de perda de carga singular (Ks) em fun¢ao do
numero de Reynolds (Re) - construida com algum software de analise de dados —
para as singularidades analisadas.
1199.4.4 Colar a curva do comprimento equivalente (Lo) em fungo do nimero de
Reynolds (Re) — construida com algum software de andlise de dados — para as
singularidades analisadas.
120Nome: RA:
Campus: Turma:
9.4.5 Construir a curva de perda de carga singular (hs) em fungao da vazdo (Q) a
seguir.
9.4.6 Construir a curva do coeficiente de perda de carga singular (K=} em fungao do
numero de Reynolds (Re) a seguir.
121$.4.7 Construir a curva do
comprimento equivalente (Lea) em fun¢ao do numero de
Reynolds. (Re) a seguir.
122CAPITULO 10
40, EXPERIMENTO PERDA DE CARGA SINGLUAR - 2
10.1 OBJETIVOS
« Estudar o comportamento da perda de carga singular (hs) em fungao da vazao
(Q) e do coeficiente de perda de carga singular (Ks) em fungao do numero de
Reynolds (Re), @ comparar os valores abtidas com valores tabelados;
* Determinar o comprimento equivalente (Log) das singularidades e analisar o
comportamento de Leg em fungdo do numero de Reynolds (Re).
10.2 INTRODUGAO
Qualquer elemento de uma tubulagdo que perturba o escoamento do
fluido, estabelecido em condutores retos de secgdo constante, denomina-se
singularidade. Assim, sao singularidades as mudangas de diregao, as valvulas, oS
ragistros, os filtros, estreitamentos, alargamentos, os joelhos (90°, 45°), curvas
longas, redugdes, etc, que pela sua forma geomeétrica € disposigdo elevam a
turbuléncia, resultando em perdas de carga
Logo, ao calcular a carga entre a entrada e a saida de uma
singularidade, pode-se observar uma queda da mesma. Essa queda 6 a perda
singular ¢ indica-se por hs. Dependendo do dispositivo, as perdas de carga singular
podem ser calculadas de duas maneiras, ou por meio da equagao
vi
h,=K
1 3g
(1)
onde v 6 a velocidade do fluida, g 6 a aceleragao da gravidade e Ks ¢ 0 coeficiente
da perda de carga singular. Este coeficiente ¢ um adimensional, que deve ser
determinado experimentalmente para cada siluagdo, e é diretamente proporcional
a dificuldade da passagem do fluido pela singularidade. Ou as perdas de carga
singular podem ser calculadas por:
(2)
h, = fo
D 2g
sendo fo fator de atrito, Lego comprimento equivalante de tubo reto e D 6a diametro
da tubulacao.
123.10.2.1 Cotovela de 90° e Curva
Supondo o escoamento de agua por uma tubulagao com um cotovelo de
90° ou curva, na passagem pela singularidade ha uma queda na pressdo que pode
ser medida por um manémetro.
Aplicando a equagao da Energia entre os pontos (1) e (2) dessas
singularidades:
PL
24° Y
“Bb P2
+2454 52425+H (3)
gy P42
Como D: =Da, v¥i=v2,21%z22eH pea = hs, entao
(4)
Por meio de um registro na saida da bomba, varia-se a vazio,
abservando-se a variagao de pressdo. Com os valores de diferenga de pressao
calcula-se hs. Cam os valores de hs é possivel determinar o valor do coeficiente de
perda de carga singular Ks por meio da Eq.(1):
Kk, = 28%] a
|
| ve
Sabendo-se que \V = — Jq_ Volume]
x-D*| |"~ tempo |
construir o grafico de Ks x Re.
pode-se
10.2.2 Redugao
Supondo o escoamento de agua por uma tubulagdo com uma redugao
(Figura 10.2.2.1) na passagem pela singularidade ha uma queda na pressao que
pode ser medida por um manémetro,
(1)
124Figura 10.2.2.1: Esquema de uma reducio.
Aplicanda a equagao da Energia entre os pontos (1) ¢ (2) dessas
singularidades:
2
Va Pa vB Pz
—4oten= +=£42,4+H (8)
gy | 2g ae
Como z:=z2eHpi2)=hs, entao
YJ
(7)
Por meio de um registro do sistema, varia-se a vazao, observando-se a
varia¢ao de pressao, Com os valores de diferenga de pressdo calcula-se hs
Com os valores de hs 6 possivel determinar o valor do coeficiente de
perda de carga singular Ks por meio da Eq.(1}:
— 4Q | | 4Q) |, Volume
Sabendo-se que v,= 7 L [vp = 2 | lq = MAES
n-Dy | tempo |
De
¥
podeé-se construir o grafico de Ks x Re.
re "
Lembrando que, no caso de duas velocidades envolvidas convenciona-
se utilizar a maior velocidade, correspondente ao menor didmetro, para o calculo
de Ks @ Re.
10.2.3 Método do comprimento equivalente (L eq)
Qutra forma de avaliar as perdas singulares 6 por maio do comprimento
equivalente. Comprimento equivalente de uma singularidade (Leq) 6 o comprimento
imagindria de uma tubulagdo de mesmo diametro, que produziria uma perda
distribuida igual a perda singular causada pela singularidade.
2 2
Leg vi Wes
—41.— =K,
Como hag =h,, entao f D, 29 5 2g
125,(8)
Utilizando os valores de fator de atrito (f), obtidos por meio do diagrama
de Moody, pode-se obter o Leq da singularidade do Laboratério. Ao construir o
grafico Leqx Re, poder-se-a verificar que para os nuimeros de Reynolds analisados
os valores de comprimento equivalente sao aproximadamente constantes.
12610.3 INFORMACOES PARA 0 RELATORIO
O trabalho escrito devera conter:
Capa > com o titulo do experimento, o nome, RA e tuna de cada integrante do
grupo;
Objetivos 3 descrigdo sucinta do que se pretendia determinar ou analisar no
experimento;
Introdugdo tedrica > com uma breve pesquisa bibliografica sobre 0 assunto
discutide em aula;
Materiais ¢ Métodos > descrigao dos materiais e equipamentos ulilizados no
laboralério e dos métodos de medi¢o;
Resultados e Andlises > tabelas com os dados experimentais, graficos e analises
dos resultados a partir da teoria, Nesta segao:
1) Gonstruir os graficos:
« hs xQ:
« Ksx Re;
* Leqx Re
2) Analisar qual singularidade apresenta maior perda de carga e discutir se o
resultado 6 coerente com o esperado teoricamente.
Conclusées > conclusdes finais sobre os resultados obtidos e andlise das
incertezas que influenciaram os resultados finais; e
Referéncias Bibliograficas + lista des livros consultados para a elaboragdo do
trabalho escrito.
Informagées:
© 1 fitro = 10° m?; yegua= 10000 Nim? vagua = 10% mis; g = 10 mis*.
* Utilizar os valores de fator de atrito (f) para a tubulagdo lisa, obtidos no diagrama
de Moody.
12710.4 TAREFA ~ PERDA DE CARGA SINGULAR - 2
Nome:
Campu: Turma:
Observagées:
« = Tarafa individual:
+ Indicar as respostas com os algarismos significativos pertinentes;
* Caso utilize um manémetro tubo U, preancher com os valores de altura (h); e
« Podem existir bancadas com quantidades de singularidades diferentes das
indicadas a seguir, Neste caso, realizar as medigdes nas singularidades
existentes,
10.4.1 DADOS EXPERIMENTAIS E CALCULOS
Cotevele 90° (D = m)
Vetus | THES Ta tmts)| w (mls) | (me) | AP (Pa) | tat) | Re | Ke | Log (m)
m)
a [a [ee vimis) | hmm) [aria] tty | oR | Ke | beg Gm
129Volume | Tempo v4 Va
im) | ts) | tenis) | tenis)_| ens tala)
Caso utilize uma singularidade diferente das indicadas nas tabelas
anteriores, preencha a tabela a sequir, indicande o tipa de singularidade:
Tipo de singularidade: (Di =
Volume | Te a a aP
ar | “tah_| got | gavsy | (olay |PCmD | Goa) | atm) Re | Re | beat)
|
le b =|
m, Dy = m)
130Nome:
Campus: Turm
10.4.2 Colar a curva de perda de carga singular (hs) em fungao da vazao (Q) —
construida com algum software de andlise de dados - para as singularidades
analisadas.
10.4.3 Colar a curva do coeficiente de perda de carga singular (Ks) em fungdo do
ndmero de Reynolds (Re) — construida com algum software dé analise de dados —
para as singularidades analisadas.
13110.4.4 Colar a curva do comprimento equivalente (Leq) em fungao do numero de
Reynolds (Re) - construida com algum software de analise de dados - para as
singularidades analisadas.
132Nome:
RA:
| Campus:
Turma:
10.4.5 Construir a curva de perda da carga singular (hs) em fungdo da vazo (Q) a
seguir.
10.4.6 Construir a curva do coeficiente de parda de carga singular (K:) em fungao
do numero de Reynolds (Re) a seguir.
13310.4.7 Construir a curva do comprimento equivalente (Leq) em fungao do numero
de Reynolds (Re) a seguir.
iis it cael oat 2 ll aad ik ax 9%
cot uoCAPITULO 14
41. EXPERIMENTO CARACTERIZAGAO DE BOMBAS
11.1 OBJETIVOS
+ Construir a curva caracteristica de uma bomba centrifuga (Ho x Q), &
* Construir a curva universal de uma bomba centrifuga (wy x $).
44.2 INTRODUGAO
Nos catdlogos dos fabricantes a curva caracteristica da bomba
centrifuga (Carga ou altura manométrica da bomba em fungdo da vazdo recalcada,
Hax Q) corresponde a uma curva que caractleriza o desempenho da maquina. Para
recalcar um fluido de um reservatério para outro, com uma determinada vazdo, o
fluide precisara receber certa energia. Esta curva mostra a energia que pode ser
fomecida por uma bomba, em fun¢de da vaza0 recalcada. Com ela, o projetista
determina o ponto de funcionamento da bomba, quando opera numa dada
instalagao.
A curva universal y x ¢ é obtida a partir de dados experimentais e forma
a base de previsdo de mudangas no desempenho que resullam de variagdes no
tamanho da bomba, na velocidade de operagdo ou no didmetro do rotor. Assim,
teoricamente, a curva universal levantada com os dados da bomba do laboratério,
néo se aplica somente para a essa bomba, mas fambem para todas as bombas
geometricamente semelhantes a ela.
Figura 11.2.1 - Esquema da configuragao experimental.
135.Para a determinagdo da carga manométrica da bomba (Ha) deve-se
considerar a Equagdo da Energia entre os pontos (1) e (2) da Figura 11.2.1. Assim:
Hi+He=H2 (1)
E
PLease Hee +2, (2)
26 Y
VE-Vi , P2—Ps
Comoz: =0 > Hy = $+ + #— +2 (3)
2g Y
y,-2--2 48 , , 9. _ 4a
2A xD? n-DE 1A WD? n-DF !
4 4
Os coeficientes adimensionais y ¢ © podem ser determinados por:
+He
* Coeficiente manométrico: YW = 72 AZ
n?. D2
* Coeficiente de vazio: 9 =
n DB
onde:
Q — aceleragao da gravidade;
fn — rotagao da bomba; e
Da — diametro do rotor.
13641.3 INFORMAGOES PARA O RELATORIO
O trabalho escrito deveraé conter:
Capa > com ¢ titulo do experimento, o nome, RA e turma de cada integrante do
grupo;
Objetivos descric¢ao sucinta do que se pretendia determinar ou analisar no
experimento;
Intredugdo teérica > com uma brave pesquisa bibliografica sobre o assunto
discutide em aula;
Materiais ¢ Métodos > deserigao dos materials ¢ equipamentos utilizados no
laboratério ¢ dos métodos de medig&o;
Resultados e Analises > tabelas com os dados experimentais, graficos e andlises
dos resultados a partir da teoria. Nesta segdo:
1) Construir os graficos:
» HaxQe
* yxd
2) Analisar se os resultados sdo coerentes com os esperados teoricamente e com
as informagées do fabricante da bomba.
Conclusées 3 conclusdes finais sobre os resultados obtidos e andlise das
ingertezas que influenciaram os resultados finais; &
Referéncias Bibliograficas > lista dos livros consultados para a elaboracao do
trabalho escrito,
Informagées:
* 1 litro = 10? m3; ysgua = 10000 Nim?; g = 10 mis*.
13741.4 TAREFA — CARACTERIZACAO DE BOMBAS
Nome: | RA:
Campus: | Turma:
Observagées:
« = Tarefa individual;
+ Indicar as respostas com os algarismos significativos pertinentes; ¢
* Caso utilize um mandmetro tubo U, preencher cam os valores de altura (h).
11.4.1 DADOS EXPERIMENTAIS E CALCULOS
n=
Diametro da tubulagao de entrada (D1} = ail
Diametro da tubulagao de saida (Da) = .
|Rotagao da bomba (n} =
Didmetro do rotor (Da) =
a ‘oy fet | wu (ni) | ve fe) | mm | a (Pap Hat) | v | ¢
|
j— —|— / |
| et |
1 ey 3
139Nome: 2 [ RA:
Campus: | Turma: |
41.4.2 Colar a Curva Caracteristica (H ax ©) - construida com algum software de
andlige de dados = para a bomba analisada.
11.4.3 Colar a Curva Universal (w x ¢) — construida cam algum software de analise
de dados — para a bomba analisada.
141ee eee
‘Campus:
144 i
41.4.4 Construir a Curva Caracteristica (H ax Q) a seguir.
Ir.CAPITULO 12
12. EXPERIMENTO ASSOCIAGAO DE BOMBAS.
12.1 OBJETIVO
» Construir a curva caracteristica de bombas associadas em série ¢ paralelo.
42.2 INTRODUGAO
Bombas podem ser associadas em série ou em paralelo dependendo
das necessidades do sistama. A associagao em série é dtil quando o sistema requer
uma elevada altura manométrica e essa nao pode ser obtida com uma Unica
maquina. J& a associagio de bombas em paralelo é conveniente quando &
necessario alingir elevados valores de vazdo.
42.2.1 Associagao em série
Quando bombas semelhantes 40 associadas em Série
(Figura 12.2.1.1), altura manomeétrica combinada corresponde a soma das alturas.
manométricas de cada bomba, para uma determinada vazao. Ou seja:
Heombinada = 2.4,
Figura 12,2.1.1: Esquema de uma associagao de bombas em série.
da a cua caracteristica (carga
Na Figura 12.2.1 2 @ mostra i ve
manométrica em funcdo da vaz’o) da associagae de duas bombas iguais em série.
145Figura 12.2.1,2: Curva carateristica da associagdo em série de duas bombas iguais.
12.2.2 Associagdo em paralelo
Quando duas ou mais bombas idénlicas (ou semelhantes) so operadas
em paralelo (Figura 12.2.2.1), suas vazGes individuais séo somadas. Ou seja:
Qeombinada = LQ
Figura 12.2.2.1: Esquema de uma associagao de bombas em paralelo.
Na Figura 12.2.2.2 6 mostrada a curva caracteristica (carga
manométrica em fun¢do da vazéo) da associagdo de duas bombas em paralelo.
146Q) gz Q1+Q2
Figura 12.2.2.2 - Curva carateristica da associagdo em paralelo.
12.2.3 Equagao da Energia na Presenga de uma Bomba
Para a determinagdo da carga manométrica de cada bomba (Hs) deve-
$e considerar a Equagdo da Energia entre a tubulagao de succdo (ponte (1))ea
fubulagao de recalque (ponte (2)). Assim
Hi+Hoe=H2 (ly
(2)
(3)
(4)
14712.3 INFORMAGOES PARA 0 RELATORIO
© trabalho escrito devera conter:
Capa > com o titulo do experiment, o noma, RA e turma de cada integrante do
grupo;
Objetivos > descricfo sucinta do que se pretendia determinar ou analisar no
experimento;
Introdugde teérica > com uma breve pesquisa bibliografica sobre o assunto
discutide em aula;
Materiais e Métodos > descrigdo dos materiais a equipamentos utilizados no
laboratorio ¢ dos métodos de medicao;
Resultados e Analises > tabelas com os dados experimentais, graficos e analises
dos resultados a partir da teoria. Nesta segao:
1) Censtruir, para cada associagao de bombas, 0 grafico:
* HexQ
2) Analisar se os resultados sdo coerentes com o esperado teoricamente
Conclusées } conclusdes finais sobre os resultados obtidos e analise das
incertezas que influenciaram os resultados finais; &
Referénclas Bibliograficas + lista dos livros consultados para a elaboragao do
trabalho escrito.
Informagoes:
© 1 Hitro = 107 m?: yogua = 10000 Nim?; g = 10 mis?
14812.4 TAREFA - ASSOCIAGAO DE BOMBAS
Nome:
Campu: Turma:
Observacies:
* Tarefa individual;
+ Indicar as respostas com os algarismos significatives pertinentes; &
+ Caso utilize um manémetro tubo U, preencher com os valores de altura (h);
* Associar as bombas; e
« Medir a diferenga de pressdo em uma das bombas e na associagao, com a
respectiva vazao (rotametre) e preencher a tabela a seguir.
12.4.1 DADOS EXPERIMENTAIS E CALCULOS
Em série |
Didmetro da tubulagdo de entrada (Di) = _
metro da tubulagdo de saida (Dz) =
Cima Bomba a=
(m¥s) vidmis) | veins) | h (mm) AP (Pa) Ha: (m)
Associagao 2. n=
a (mls) vs (mis) v2 (mis) h (mm) AP (Pa) Haa(m)
j 7 | |
| | —_}-_—
149|Diametrodatubulagdodeentrada(Ds)=
Didmetro da tubulagdo de saida (Dz) = at
UmaBomba + 2: =
‘AP (Pa)
Q (ms) i (mm/s) va (mis) h (mm)
Assoclagio > =z: =
Q (m/s) vi (mis) va (mis) h (mm) AP (Pa} Hoa (rm)
150rr
12.4.2 Colar a Curva Caracteristica (H a x Q) — construida com algum software de
analise de dados — para uma bomba é para a associacdo em série.
12.4.3 Construir a Curva Caracteristica (H ax Q)}a seguir, para uma bomba e para
a associacao em série.12.4.4 Colar a Curva Caracteristica (H ex Q) — construida com algum software de
analise de dados — para uma bomba @ para a associagae em paralelo.
12.4.5 Construir a Curva Caracteristica (H ex Q) a sequir, para uma bomba e para
a associagao em paralelo
gee ceee Ect Ps ee
Brest ere oe tie oeANEXO | - DIAGRAMA DE MOODY
O05 }
oo
Diagrama de Moody”
oT oe eee? =
laminar erties Zona de.
= transiclo 25— Tucbultacia completa, tubos rugases
0,009).
0,008
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