Falaremos rapidamente sobre a influncia da Maonaria na Histria do nosso
Pas. No Brasil a maonaria teve grande influncia na construo do nosso Pas, prestando relevantes servios invejavelmente reconhecidos e admirados. Na bandeira da Inconfidncia Mineira h o dstico libertas quae sera tamem e o tringulo manico, pois Tiradentes foi iniciado como maom da casa de Silva Avarenga, que era na poca uma loja manica ocultada pelo ttulo de academia literria. Todos os conjurados, sem exceo, pertenciam Maonaria: Tiradentes, Thomas Antonio Gonzaga, Cludio Manoel da Costa, Alvarenga Peixoto, e at mesmo o traidor da inconfidncia, Joaquim Silvrio dos Reis, tambm pertencia ordem manica.
Inspirou ainda a revoluo republicana de 1817, em Pernambuco, o que fez D.
Joo VI decretar a proibio da Maonaria.
A independncia do Brasil foi proclamada em 22 de agosto de 1822, no Grande
Oriente do Brasil. O grito de independncia foi mera confirmao. O Brasil j estava praticamente desligado de Portugal, desde 9 de janeiro de 1822, o dia do Fico. O Fico foi um grande empreendimento manico, dirigido por Jos Joaquim da Rocha, que com um grupo de maons patriotas, fundou o Clube da Resistncia, o verdadeiro organizador dos episdios de que resultou a ficada. Gonalves Ledo e Jos Bonifcio, juntamente com outros maons, tramaram a Inconfidncia do Brasil. Um ms aps a proclamar a independncia do Brasil, D. Pedro I foi aclamado Gro-Mestre Geral da Maonaria do Brasil e, em 1889, ao proclamar a Repblica, o Marechal Deodoro da Fonseca, tambm ocupava este cargo. O primeiro Ministrio da Repblica, sem exceo de um s ministro, foi constitudo de maons. Mera casualidade? No. Ele foi organizado por Quintino Bocaiva, que havia sido gro-mestre.
Na libertao dos escravos no Brasil tambm houve grande iniciativa de
maons, havendo muitos maons entre os lderes abolicionistas. Dentre muitos destacaram-se Visconde de Rio Branco, Jos do Patrocnio, Joaquim Nabuco, Eusbio de Queiroz, Quintino Bocaiva, Rui Barbosa, Cristiano Otoni, Castro Alves, e muitos outros.
Assim orgulha-se a maonaria dos seus feitos participando ativamente nos
momentos histricos de nosso Pas. Continua sua batalha rdua e silenciosa nos momentos cruciais, nas horas crticas em que da Ordem exige-se coragem, bravura, interveno, apoio, sustentao e resguardo, lutando por dias melhores, por uma Nao consciente de seus rumos, liberta de suas amarras e prspera e mais fraterna com sua gente.