Está en la página 1de 30
hs ROLAND BARTHES COMO VIVER JUNTO SinmulagSes romanescas de alguns espagos cotidianos Cursos eseminérios no Callie de France, 1976-1977 ‘isto etabelecido, anotado ¢ apreentado "por Claude Cone “ala a eon Martins Fontes Sto Polo 2003 1 And Bee | wiico REGRA MARGINALIDADES —SUJEIRA MONOSIS XENITEA NOMES conus vuToma PROXENIA, EOMETODO! RETANGULO | Aula do dia 12 de janizo de 1977 | APRESENTAGAO METODO? "No momento de comegar este novo cuts, pen- s0 numa oposigionietschians, oporcunamentereco- ‘mada por Deleuze (123-26): mado / eure Método Supée “uma boa vontade do pensador", “uma “deciséo premedieada, De fato, “meio para evitar it 7S ats pic snpe untae do ees Ucn peind A (ha Curl tap opment sree ‘hanna pee po dsineeo do ene (0 Dsus, Ne pp a PUR ep. 8 CRS at ‘aS, a determinado liga, ou para garantit-nos a posibi- lidade desc de fo no labirint)". ivan, nas cincias die humanas~incusve na semilogia positva método (eu mesmo jé Fi logrado’) 1) Eneaminhamento para um obisiva, prot colo de operas para ober umn estado; porexem- plo: mézoo para defi paraexplica para descr vecexause 2) Lig de caminho exo (que que chegar aun, objetivo). Os, paradovalmente, 0 camino 1 d signa os lugares aonde defo 0 sujeito nfo qua i de Fecha oGbjetro pmo lager eam, afistan- do os outros ligates 0 mézodo se pe a sevico de uma generlidade, de uma “morlidade” (9uagio eckeguardiana’). © sujito, por exemplo, abdic o aque ele ndo conhece dele mesmo, seu iereduivel, sa {orga (sem falar de seu inconsciene) Caltura Nietzsche (sentido humanist, iténio) = "vi; lencia softida pelo pensamento”, “ura formario do ‘pensamento sob 2 aro das forgasseletvas, am ades- i nome le 5 Aer anne io de agi, A Wownldatnguges Goeanpa fmt or 183) tramento que pee jogo 0 inconscente do pensa- dor” = padeld dos rego (es flava de mé- todo). "Adestraments", Trg’, vilénc, nso de- ‘vemos tom ets palavasno-seside exitada. precio volta & id piecschian de foregToto cbe aul eros TJ como engendramenco de uma dife- engi: podemos ser amesos, GMIEAdGe MieameT ee TToearme nos na paldla A culvora como “aden ‘mento” (#método) remere, para mim, & imagem de uma espécie de dispatching de crasado excénttico: titubear SE PHAGES, HATO Ce BES, EE Bo- res, Paradoxalmente, a cultura assim compreendida ‘como reconhecimenco de fore, ¢ angie de poder (git existe no Ttodo). (Vontade de po- ~WEice Zwontade de poder) aig, aqui, pelo menos como postu ake Yoo de baad Nada espera acer- ca dO TREES a Tos Que se tome a palavra em seu sentido mallarmaico’ “fog: linguagem refle- tindo sobre alinguagem, > ERTOCO ex COT = xcuta ds Fora a coupes on a alos (© Allie saan cian de poi tage nua oman 5 Vee dnd" cc fms bam uss mone loupe greet son rs ee et ne gen {Sein Ange cs (he a en eer ompi (Ret Gama de Pope 14) 1. [dnt Bache sown" cca 7 (Ors, a primeira forga que posso interrogat, i- terpelar aquela que conhego em mim, embora atm- _vésdo logro do imagindro: a fora do desejo, ou para ‘sec mals preciso (if que se cata de uma pesquiss):a ‘igura da fantasia. be ms (GF Fala inaugural Deo ensina fanasmisco—— Fuser pane @ pesquisa (cada ano) de uma fincas Citnca fines: Bachelard: ineincamento da ci cia com o imaginksio (culo XVIN, Mas moraine de Bachar: a cidncla se constnuita pela decntagon das fantasia’, Sem discus is (poderamos dizer que hi decantasSo mas superimpreso da fantasia © dacitncia) admitamos que ns col deqancagio. (conn eee Ances de dizer explickamente minha fantasia original (nada de indecene), uma palavea sobre a forca facasmatica em geral da Viver juno, Algn- sas obsess: ‘antsia como i,t man en fies Ps Vi 58 38 hai Senter ear ie bam ep ee ‘pn, 96 mesieiuet _—_P 1) Nao teatarei fo Faladvésig) (exceto episodi- camente),embore series que o Falanstéio forma fantasntica do ViverJunto, Una pale tha, somente. Em Fourie, fanaia do Falansério, paradoralmente, nfo parte de wa angistia da sl- io, mas de um gosto por ela “Gost de xa ‘A fantasia no & uma coniranegacio, nfo €o dicko de uma frusagio vivida como avesto: a isGesci- demonisticas coeittem stm se contradizet. Fancaia rotico absolstamente postivo, que encena 0 posii- ve do desejo, que s6 conhece positives. Por outrat palavees, a fantasia nfo & dalésica (evidentemente) Fancasmaticamente, nio & contadtério querer viver 6 e querer viver junto = nosso curs, 2) Sempre a propésto de Fourier: a uropia se cnraiza em determinado cotidiano. Quanto mais © cotidiano do sujcto & influente (obre seu penst- ‘mento), mais a utopia € force (captichada): Fourier & melhor wtopista do que Patio". Qual era 0 coti- diano de Fourier? Dois comenadores de Foutier (Ar- ‘mand e Maublane)assinalram bem —e um tercei- +0 (Desroches) indignou-se com isso (evdentemen- 10: Soult) cas ar ae ster reece, in Pep dentin i El Fee le Sn 7 itr ge screnrengse Rr ta ce eT S Meese’ la fog Aimer saree, Ae Boye fe te em at) "O fn um pa cont Sona pt so pl po een vidor de restaurantes populares de bordés™”, Res 9) Outs poe as asa do Vie Jute ee enc cho que ha de mais senate now oueae Ao quepode caussthce ja aris grupos, ¢ até mesmo funtias, bam sacedidon.E omit (logo?) mx de puso: aboa mactiatomanesca. (Nao havea Fan lias eno houvessealgumas bem-sucedidas) 4) Eu dise: a facaia nfo € 0 coneriro de se contrite raion, igico. Mat no préprio incrior ds. fantasia pode haverconte-imagens, fantasne nega ‘vas oposgf ene dua imagens Fantasias, dit rotetos imagindrios ~ ero entre a imagem eum reaidade) Por exemplo 2) Ficarfechado por toda a exenidade com pes soas deagradiveis que extSo 20 natal no rea anes = imagem infernal do Vier Junt: 0 bu clos 1b) Outes fantasia horetvel do Vive Junto: set ditto enconera um pai vulgat, uma fia chara Sans foil. ViverJunto: enconerar un “bom & wbigi ~sae si uma "bo fama: uma Farin Soberano-Bem? [Na dpricapscanalics, a verdadeia fantasia! O Be milion Roman) 5) A ielo de excursio fantatiosa, isto: cet jum mesmo lugs). Mas, ‘em estado bruto, 0 Vier Junto & também temporal, ce &necesiio marcar aqui et cs: “vier ao mes. mo tempo em que.", “iver no mesme tempo em qe." =a contemporancidade. Por exemple, poso dies, sem meni, que Mars, Malem, Nieasche © Freud viveram vine este anos juntos. Ainds mais, teria sido possvelreun-los em alguma cidade da Suigaem 1876, por exemplo, eles tram podido = ‘kime fndice do ViverJunto ~ “conversa”. Freud sinha eatfo vince anos, Niesche rina e dois, Mal- arm tents © quatro ¢ Mare cingientae si. (Po- derfamos nos perguntar qual é gore, 0 mais veho.) as fancasia da concomitinca visa alert sobre tum fendmeno muito complexo, pouco esudad, parece mga contemporancidade, De quem sou co semporines? CORT TETVIGTO clend tio fo responde bem. Eo que indica nosso peque- 12 fi me le: ee "geno Fed ui ‘tpn qu pen ii imate core pa i ona cng ge una cnaghner)upee) Pome 15, Gis deimande Maciel pr Hei Dna. eee De (fons opens es Ro 78, 14. Cie oman Se err 8). “aii nS PrP 91,94 Nar pre fo jogo cronolégico — a menos que ces se tornem contemporineos agora? A extudar os efeitos de sen- tidos cronolégicos (ef lusbes de Spica). Desembo- carlos talvez neste paradoxo: uma relaco insuspe- ‘entre o contemporineo ¢o intempestivo'*— come ‘9 encontro de Marx © Mallarmé, de Mallarmé ¢ Freud sobre a mesa do tempo”. [MINHA FANTASIA: A IDIORRITMIA" ‘Una fantasia (ou pelo menos algo que chame sim): uma volta de desis, de imagens, que ron dam, que we buscam em nés, porves Gicapreuma vida toda, ¢ heggentenrcite «fle cistalizam atrave uma palavraJ pala, sigifcante maior, indus {i fanecia as eplorado. Sua explorer por dife rentesbocados de saber «a pesquisa. A fanaa se ex plora, astim, como uma mina oft abero ‘ara mim, a fntasa que se buseava [nfo esava} e ode algun id STS Tasik anos (6“ Discurso amoroso"”), Nao era a exploragic ‘Sete io af ul fn Datel ta. aoa rep penne) «i. 1B. Desh 97 Mra det eminem ae ar ese Fed ce pate Bap asin’ mt sj) WHE GOED UT wen A ene APCS de uma fansasa (0 Viverjnea). Aqui, nfo 60 Vie vera-dos, 0 Discun simil-conjugal sucedendo (por milagre ~ a0 Discurso amoroso™. [F) uma fan- taxa de vida, de regime, de ginero de vide, data dieza. Nem dual, nem plural (oltv). Algo como ‘uma solide intervompida de todo rgrado pare: (~) oxo, ¥ ConA O, a spore teu pailha das.” teoipm dstincias a wtopa de um socialism das disinc 2” Qt np goarbecs ase) wit) como o Renaciment, de um “pdr das dado cia), Tudo ino ainda aprorimatve.) (Or, ess fntsis, por ocasifo de uma lec gratuita (Lacattite, LE grec), encontrou a palavea aque fz tabular, Sobre o monte Ato, conventos cenobicos + mongss ap mesmo tempo isoladoe scligados ng interior de ceeaesrutura (or elementos dea eras sexi emp) = ABE a, = Taiornitrwa = 18 Yorsgr-e SUSE ee pp ments ra > seeping Pana oa sgemlediw mene nag ogee ees eget gis ogi Piste ay si it ae ion Pi 76 B Mid la ol et ceo ence SB ae aS pnp cy tr Emcee ated cin ae prone Se Cee, 1) E preciso deixar bem claro que para que aie faqs, é preciso haver centro, preanto lugar. Ato (onde panera le ima gens: Medicraneo, werago, montana (na fantasia, obliteramos: nest caso seta, af). No fundo,¢ uma paisgem.Vejo-me I, beira de um terrago, 0 ‘mar a0 longe, 0 reboco branco, dispondo de doit quarto pars mim e outros antes para algune ami- 08, nlo longe + uma octsigo de snase®, Fancaia muito pus, que faz sbsraso ds difcldades que se expuerio como expects (into: im pouco 0 aisn- to do cur). "Liortemi’, “idieremico: fla pe Javea que ransmutou fanaa cm campo de saber Por eta palars, eu acedia a coisas que podem set aprendidas O que no quer dier que eu as apreni, pois minhas peiquiss bibiogéfcas foram quase ‘sempre deepcionantes, Por exemplo: Formas mo- isicas de idiowiomia, as beguinaias, os sltros de Port Royal, a pequenas comunidades nfo me troureram nada (a io volar’) ~e volar sobre 0 predomini dos modelos religions 2) Bxours: remeter 20 artigo importance de Benveniste sobre a nosio de “tito”, em Probldmer de linguistigue génbale 1, cap. XXVTL. Rhythms. ie ‘50a rhein (o que é morfologicamente justo, mas por um atalho semfntico inadmissvel, que Ben- veniste desmistifica): “movimento regular das on- das"! Ora a histia da palavra &bem diference, Oxi= gem: antiga Flosofiajdnies™, Leucipo, Deméerito, criadores do atomismo: palava tfcnica da doutring. Até 0 petlodo dtico, rhythmés ndo significa nunca ‘ritmo’, afo ¢ aplicado ao movimento regular das ondas, O seni é forma dine, fg propor cionads, dispsigaos muito prxima e difence de scheme. Schima = forma fa, rns como um objeto (eta, oad, Figura cong “GIT SevETAT Forma, no instante em que ea Eas mia por agulo que é movedge, vel, ido, fc- 1a daguilo que ato tem consitacia orgnic. Piythmés« modelo de um elemento Muio (ers, perlo®, buen) forma improvissds, modifier. Na doutrina, manta pari, pre oSomos, de Several ime arma a ) _— as eben om etd te nnen La , Bar pct bre ‘oad ais Pees mma get co Sees ay ‘Yerosaonis ve 29. De pépler (greg wince. Vertimsenra fers sem exanga pes 26 SEIT eto one eo oa re 3. natal segs int dnp om SSeS len elt paceman me i , ives er Ror Pl bys pa Lap 3, pnp cdnpsipsan eV et) in, configuragio sem fiider nem necesidade na- ‘ural: um “Buénci (zentido musical, isto & moder- so: Patio, Filebo) sea embranga ctimolégica nos imports: 1) Idioaitmo, quase um pleonasmo, pois 0 ryth= ‘és 6, por definigfo, individual iterstcios,fugiti- vidade do cédigo, do modo como 0 sujeto se inse- se no cédigo socal (ow natural) 2) Remete as formas suis do género de vide: os Ihumores, as configuragbes nfo estivels, as pasagens depressivas ou exaltadass em suma, 0 exato contré- rio de uma cadéncia cortante, implacével de regula- Fidade. porque o ritmo tomou um sentido repres- sivo (veja-se 0 ritmo de vida de um cenobita ou de uum falansteriano, que deve agie de mancia regula- dade perto peo regio) que fi preciso arescentat tdiot® sis # rimo, dion = rhythms ‘a ea prs pics (Newt Bae oan Meaeewemece ema n,m i | cams En set ugar orginal (o monte Atos), aidioerie- ‘mia aponcajustamente para 2 proporcéo da comu- dade fanasada ~ isso reid a5 Va Tore mote PET). Proporedo = uma oncologia do objet, Arqitewura, Amplasio: Cézanne | De Sud?’ ‘De fit, a fantasia = um projetorntido, podero- 0, seguro, que recor a cena iluminada onde o dese- jo se instal dexa na sombra os dois lads da cena 1) © casa. Tlver ass idiorfemieos? O pro- a Dlema ndo é esse, O lugar do canal aS Cvaricerpeta fionsia que, pusismene, oo aur 6 i Feo de dori a dausura ca Ingaidade legit [Hale do dejo. O sparamenm centro poe sr iietenzo,Podtamos dai ao Ble {cad (ou endo de cas tomades em conjuntos ‘em exteriotes), como a Sociedade de Lingiistica de Cid, em am Fundato, ns propio examin, que tle io rerberanenhata comunicagt sabre or gem dalinguagem. Acescentemos: Sitgma-Fanlia bloqueia coda experitncia de anacorese, de idionic mia. Nas “comunas" modernas, familias se ceconsti- 35 Tere ene nie dein mo nd ore Bee Fen moe od na kak ‘sap cle pao Ps Sea 93 fends Op om > ih emp tines nr Cae ana ac er agoon sem ea comuna detail, peo encanto da sonst Tidade eda ei 12) Na outa etemidade da ce, gulmente na somber oe macaagupamenot et pandescomnis te anon on convenes, 0 cenbisn Po qu? Cuero dacs porque a fanaa no eacona esas grands formas rien pone eo exo ds segundo uma argue de poder iso volar) pone sso ddaredamente sis donionia (€ memo por ino, con no gue hiamere consiven-ns~ const), Vejese nue: ade profunds do Falantio de Fuser oppo pot dioica eu nig de quia en (jon wines: oy ntmaton igus sind: buxamen uma so sate dats foxmas excess a fxma excesva neg slio.n ~ uma forma excessiv Integra: o cameos (eigo ou ato}, em oma medians, udp edn ics teu, a8) ‘céntrica: m zou bem na Iprejf (no monse Arcot, sem herdeirs), que de fato sempre Bo comibaida (Sto Bento o sanbatas', monger que We ou tte juntos, stsfgio dos dejo). Por onto lado, ay fei nfo inerstou mun arlas“p aquenoe gaparE oro je cm son nga fami- “Tair ou entio « multidso (somente o livro de W. Ru- recht Bion, Rechercher sure pei eroypes em par Geulr: grupos em ambiente hospital, vr poueo clare), Em soma, nem mosciro, nem fala, eca- pandas grandes foonas EpS—— SSS ena idiorriumia, vou apresentar um cago que me parece caracerizar 0 problema de moda tépico, De minha janela (I? de dezembro de 1976), vejo uma mie segurando o filho pequeno pela mao e empurrando 0 carrinho vari & sua frente. Ela ia impercurbavel> ‘mente em seu paso, o garoto era puxado, sacudido, ‘obrigado a corret 0 tempo codo, como um animal ‘ou uma vicima sadiana chicoteads, Ela vai em sea ritmo, sem saber que o ritmo do garoto ¢ outro, E ‘no entanto, €a sua mie! > O poder ~ a suilera do poder — passa pela disrriemit7@ erent —* 29. a t,t om pp St Po Ig 2,20. 10. stn on Epes den ib qu eedncstoe’) MoNasTicisMo orcas pelas quais a fancasiaacede a ou desem- boca na cultura: nfo agem de modo direto, sofrem ‘ensbesimpreviives, Exemplo: fantasia de vid livee fem companhia de algumas pessoas ~> idioriemia ‘Aros. > Reencontrat, nessa forma, temas, ago, ‘ruturas que permitam excarecer problemas contem- porineos. Nao problemas gers, eulturais, sociolé- cos (por exemplo: as comunidades ou comunas), ‘mas os problema idolerais: 0 que vejo& mika vole 1a, em meus amigos, o que se postula em mim, Por- tanto, podetiam penser: ditesio de uma psicologia passional, relacdo com os outros, com 0 outro. De fato, qui, desvio imprevisivel:o crstliza- 5, dor Atos, acarretaleituras. Taso romance (pois bd snuitos somances do cs, as poucos do pequens fo) + Ieiura mais sitemdtica: a vida (no sentido de diaftaS mondstica. Ora, essas leituras se revelam fascinantes, sem que se pois saber que fantasia elas rocam (elas rocam certamente uma fan significado). > Investimento jé desequlibrante no ‘material monistico. E depois uma nova tensfo: cenobitismo, vi velmente sepugna & fantasia. A exploragéo de leitue rise devia do cenobitisma ocidental, de modelo be- neditino (sulo VI) ese interessa pelas formas pré- cenobiticas: etemiticas ot semi-anacoréticas (idior- poder, crlagho de novas maifinalidades, separge “(ante ds Baa ———— et quer 1 emer AOE sims), eto 60 monaco ote (Eto, Cons tantinopla. Volamos asim als, a0 monte Aros ‘Quero, aes espeto cua vez por todas, im primir bem sgumas dara (ra seg) Pershe se que uido ee configuou no século ssa data acarteta pelo menoe ao impresionance. O cenobiimo, COED emiemo, sei anacoreamo edior Temi foram consderados como marginalidade pe: ‘ign, resetente integra numa eur depo der), éestritamente contemportineo (com Pacmto) da revo que Te o rstaninia paet deel f ee ec ins cero de lige persgguda (lor martes) ao etauto dereligio de Estado, ito €, do Nio-Poder (Uo Dexpader) a0 JS TOIEC SED dss do cio de Teo, € ter» daca mais importance (eocultads: quem a conbece?) ocidentalocenins Oo ved iplo wei TM A> Ret on easel oh lunged Soa Hivege ( feo! pod? 1 Rnd Bee Diodksins 27505 Fin Aono ‘rine 3M Come Patio ope sbi ‘OGwisane HO Fie Swe CRageee SEIV-¥ Agric: Sate overtop SM SicVI StoBeno Cesine ome Sex Ran rome Ae Rg Aged Ap es oe ein ie ‘en Gana a ne paps ona 62. Mies etn Let he eat See nbn ne Se epertered Eetaeio map EE ramen edi elt SSeS ahr etipselecam ce TE ceepenener Fancast fe gat) i Leta) mene medion dn | Auta do din 19 de janeiro de 1977 | ADRESENTAGAO (continuasio) ‘As referéncias a0 monastcismo (sob sua forma semi-anacorética ¢eplpca, bizantina) sero, portan- ‘to, numerosas, Espero que isso nfo os canse demais = porque voeés nfo esto abrigados,evidentemente, a parcilharcomigo essa fancasia secundéria de cults sa, Acse rexpeito, devo precisa oseguinte: uma teo- ria (nese sentido nova) da leitura ¢ possivl (litura contafloligica). Lar abstaindo-se do significado: ler 0s Misticas sem Deus, ou Deus como signifi- 2 cance (enquano Devs = significado sbsluo, que tm boa tologia ele no pode sero significant de nada masa nfo er dele mesmo: “Ea sou aqule que 6"). £ preciso imaginar 0 que ocorreria se generali- Assemos 0 metodo de tara por ens do signif cado, Por exemplo, (entre out) comepaiames a ler Sar sem o significado “engajamento™. O que concer eno seria uma letra sberana = sob ranamente live: todo superego de etura vita ab 1x0 plea lel vem sempre do significado, na med- da em que le é dado eresbio como gkimo. Os ie a isenglo da f, onde quer que ela se acon (ncluindo hoje af polite, que subsiu 2 religiona para toda cast ineecual), sto por nquanto incalcalives, quaseinsporcve. Poi © quese pretend suspendey, tomar obsolete nsgh- ane, foot geadores de culpa. Tatas, pois, ce trbalhar por uma ausinda de realgue menos recalant fila dos monges sem a do que io f lar dees. ‘el rman a Re iin nm 1 cose onras Ao lado do monascicismo, alguns materials de nossa reflec serio colhidos nun (Os tomances so simlagbe, eo &, experimen caps iis sicS Ea maquetS7 Tomance implica uma exruti- Tar ia aegamenro (uma maquets)stavés do qual se soem assuncos,scuagbes. Nao eit, em minha smeméra, nenbssma maqucte romance da idiotit- ri (e voc conhecerem alguma, devem dere) “Mas ba, em quase todos 0s romancesjum material expan inne ViverSune(o ag Vive yo num quadro canfaso em que aparece, de repente, umn dealhe muito niti- do, acabado, que nos impressions (4 prbptiadispo- sigfo, a wpélogia de A obreprima dvonbecde) “Tomei, portant, algumas obras das quai net alguns materas pertinentes para 0 ViverJunto, Mi- 5 Trabjae, on melhor stale ‘mente contingents. Depend de minbas leurs de tints Teiangas, Ene anazquismo das fontes se jusfca pea eviegio do método em proveito da pai- dela, Akan dist, exe obras no sero romadas “eon tg pts tecnne aeaege' gu ets amp 1 a ee 1 Cin sje Si (of Werther), avert eniambemenstransbords- smencos de uma obraa outra, Torgando um pouco as coisas, para tomdsts me _moriveis,cada uma das obra ecolhidas coresponde, _groso medo, a um lugar-problema do Viver-uno (a ‘maquete num romance: lugat muito imporcance. Bl- zac coloca sempre a maquete). Masisso nfo quer dizer ‘que as obras setfowatadasrematicamence, em funsso esse tema ropogrifico: a obra explo em “rag?” (oleo logo iss). [om Tage aes) | Oar [Ge Eageeatea | © Coo Gn | Hite um ft es ale | wc | we Cec 0. niet | en on om no ‘ein na i) | agen done (Siem ml | itor Bechen hae ee pein Dae hon Go | denjen edocs ‘Oona | Ser Blast ‘Sen nde Cha 5 xP a in mn Bare Wk de Gon et ‘gn iS ane pone co § Gal Gm: * Barthes prcinn que o romance de Def oc um wba benanee de Lar $ Ketan pre e Dial Reh Tiss (a Ho | O Dew ape ala hentai income set ‘Totti = An 6 yr nt id main 1M Slope Pm Lor Em amy Ant Mim fi in ea ool tps in eo sre decneee (Stans nmr uate ao Gna Dw Qe OF ‘eleven yng nM Or ogee (ileal Sg es, 196 9 7. sn. Pe ap etna oc prt tig nc de on ‘hun undo Pe Chl, en lsh san pane (Sten nme de Boe 1s, Sunn des seas po Cain de Maie(981) Ne tease O35 3m Gum emo 0724 Ten ie Neng Seow ah ne [qo mare gue nar ls Jn Senate tn co ee ‘Snwaiga Blud(D: Dé eens ban Condom so I Poon en tie Pres inn te Gow on Seis ‘ans 9 aren AnD, ar pine ge ‘on eb sguecar p deiner St ned eps (engorcam er ccom hs 78, | Md tes § 1 cm sj po ie Fa fi aa pe i ea er serene Siete sane Scbetegu ce ad I | a Bee 1 consi Ne gato, pn heen Sop Thu Nom in | OF! ‘ee age, fon rece) “en tc de ‘eran mis ‘Sur | sek cam ah ake Sian Vite fo ‘Eien man foe gar Fost roe ‘Renae es ‘pre ST Sate em Dees 131 Gomme TBidiots Rate Se too | ecm rae rewlecon 1 Sa nde 16. Como dra otc nae | Tei ject ‘ea [Naturalmente, poder have tragpscomnadoe de ‘outras obs, estat aqui tlverfornejam pouc a: os = os impress da pesquisa. O sistema (as Ieeurssstemdsica”)desmorona, € aldo ~ 0 nfo- Sistenitico bros, prolifer. Enuetan, tm cero reo deve ser clocado,presamente para ue haja tum indirect, um imprevisivel. Ese € 0 procedimen- to da paid no do metodo, REDE GREGA Portanco, duas grades de marersis: 0 monasi- smo (oriental) + algumas obras. Devo considerar ‘uma tercera grade de materais, na verdad primeira, mas em outro nivel, erminolégico, “gli 0” (@ facrual): uma rede de palavras gregas que ser- viram para spontar (para cristalizar) os problemas do ViverJunto no monasticism oriental. lavras numerosas (umas trnta). Nés as encon- traremos pouco a poco” Para dar um exemplo do {que entendo por rede grega, cis um farrapo: 0 Viver- Junto & articulado por ers esarutos fundamentis (articulado = acedendo 20 paradigms, 2 sentido}: ~ Moves: vida slivéia (e ealibattia: mone. ‘eis Sistema atoniano. ~ Anathéresi™ vida longe do mundo = embeo de idorciemia, — Koinobiosé: vids em comum de modelo cone ventual = sistema pacomiano, Bases crs estatutor slo atravesados (cada um) por duas energlas, us Forgas, duas ordenagBes: — Aoki: 0 adestramento do espago do empo dos objeros Il te oc en po ie i) 1B, Msi smi, ue veoh 2 dale on mee 22 gh eer et » ~ Pls: 0 afer pintado pelo imaginsio" Por que dar importncia «uma rede gregs? Por aque ndo ser fanct, como todo mund? Por que com plica sofstcar, erevestir de wna roupagem pseu dori? (Reprimenda eterna ainda hoje, 6 de janeiro, acerca de um artigo na teva Photo por «que no flr a lingua de “Todo mundo”) Of Aula inaugural”: €bom que enbamos vis lings, veicaladas no e por nowo préprio idioma: 1) Prmiro, questi defo: um idioma ado € rmonolico, homogtneo, puro, Um idioma = uma coleha de reos uma rps (nada mas aera cede ques Gb conta o fznlait:o ser de um idioma ~ para melhor ou para pior— ao ex em sea ‘ecibiltio mas em fis sitaee———— 2) Ean segulda: vires ings, porque hd visi dese, © deseo bute alavs. He stoma onde at ean, depls, as péptaspalavasgeam dese- jor ainda depos, ac palavras impedem o dejo. "are fo. in ok eon rt oda BESET apt ae ci dcr 68, id Ramon ho ‘wan Pond Bors Cte de Fane” Na, Bars sa wu car i “Pang ined de plating ag cone anc (de T OTe ‘cn ga ce pads 6 [No enho, em fanct, uma paler ea para dig tar umn compleo de vida abelutamentesliraou de vida motfoconventual A plsiliogua (no ite Sor de um idioma) € um xo, mas, como sempre, ess xo é apenas. necessidade dates: porearo, deve se exigido defend, come todo roubo de Ainguagem, Evidentemente,além disso, ou por dets des ses principio, exitem rns bie (deeéenicado sentido} 1) O dedlocamento das conotagbes: vida slit Yi’ nfo conotanenhuma etrututa de regres, nfo & tum “ie” seminten (« ménosn conota a rgta do sonal). 2) A palvzagrega sponta umn concito que fine ciona, a0 mesmo tempo, como origem, imagem € cstranhamente 3) A palavra gree globalizae enfatiza. Ela mar 2.um resume, um compéndio, uma elipse ~ e por Jsso assegura uma operagio fecunda de desdobra- mento (+ invengéo etimalégica). De mancira gen, dossiéa abrir: oda palaeas-conceito de uma lings Jngtidas num outro idioma. As palavras alms vin- das de Freud, na psicanilise, geram uma espicie de sofletica barroca, argicias de eradugio (“Tried”), aed ada de do een Co etc Tbe pre Homa {sco 6, um tabalho efetuado no proprio significante = sempre preferivl a trabalho sobre o significado. 4) Enfim: « filologia (ou a pseudofilologie) & lenta, Recorter te palavras gregat = nfo ter pressa 6, ts veues, para desenvolver 0 significance como um ‘odor, essa leno & necessiria. No mundo atual, toda técnica de diminuit a velocidade tem algo de progress RAcos Av esté o material, Vejamos agora a apresenta- lo, Ponto de parida (ede volts incessantes, de con ‘role: fanesia (idoeftmica) ‘mut rowzo rlhagado, sempre muito breve = lun ‘ge narrative do deseo. © gue se entrev8, mui re- comado, muito Muminade, mas imediaramenceesvae~ ido: corpo que vejo num carro que fax uma curva, ra sombra, A fantasia = projetor incerto que varre, de modo enttecortado, figmentos de mundo, de citnela, de histéria— de experiéncias™ O discursivo, ‘winged eat dems con nn ise) ssh Pol eit eg 9 Bee Foleo apr nae gen aefoen le Ems ‘Damas Pance "A pon douse cde eb 99), Soe ‘Saga un hog armen ge deep om Je 2s centio, no éda ordem do demonstrative, persunivo (fo se erata de demonstiar uma tes, de persuade de uma crenga, de uma posigio) — mas de orem ‘dramiica’, 2 maneiranieeschiana: quem, mais do que 0 que. Nietssche” ainda ~ através de Klossowski, 69: “Suprimir © mundo verdadeir era também suprinit © mundo dat aparéncias—e com ees, suprimir um vex mais a nogbes de concfnciae de incomciénsa— Meg 0 forse dena, Somos apenas uma sucess. edos desconsinuos com selagio a0 aédign dos sinais coridignas.2 respeio da qual a fides ds linguagems rot enigana: enquanto dependemos desi cédigo, ” fs PP concebemos nossa continuidade, embora apenas vie. 3 yG Go vanas deseontinwns mas es Grades deconimes <¥ sb concernem ao nosso modo de usar ou de no usar pide rome: seit, Mo 4c que modo poderemos jamais saber 6 que fc que modo poderemos jamais somos xf 2 amas saber 6 uando n0s al — la pasager, muito importante, El diz (elo ‘menos infiro): convém quebrar a fides da lingua bag ‘gem ¢ aproximarmo-nos de noso descontinuo fun- damental (SS vivemos 0 desconvinus").O fagmen edo dscurso (efd0 do impulso fantasmitico) € certamente inguagem,¢ um flso desconeinuo ~ ou ‘um descontinuo impuro,atenuado. Mas pelo menos clea menor concesio feta fide da linguagem™. © aso deve portanto acitar cumprirse por suoessio de unidades dexeontuas: wacasEu nto quis (nfo renuncie’ 3?) agaapar ces cages em te “as, HA nso, parece me cada ver mais emibor © {so social, universtrio, © requlraincessantemen- te), uma expécie de manipulagéo hipécrita das f- chas, para que cada caso se tone um “ponto a deba cer’, ama quaeta*, como se tivésemos um jogo de careas, Nota: 0 jogo (gem) & normatvo, ele te sa combater,consertr a desordem do dado, ele con- sera 0 actso como uma desordem, Idem para 38 f- 0 que 0s gre 2000 Gog chamavam de Akediae que nés pedemos chi- mar de tédio ou angina do coragio (sae sie anxiens cord.” Fenbmeno que aparece regen mente nas histérias de exemitemo oriental (Cans- so: italiano, 360-335, Viveu no Egito, Dois most~ sos em Marslhs,) Abed prosrago Dom de espa 4) A dala como valor mado na peapetve HERAT Go simples interes se pewoal. Nienache fir da distinc um valor fore um valor sro" ‘mem, ete uma clase outa, a maliplcdade dos os a voniade de ser si-mesmo, de ve disingui eso no deve ser to- ‘oabismo entre homem ¢ho- 13h mad pare Tht, sha wiping po Rabi. (dT) aguilo que chamo de pathos des disancas€ prbprio de todas as €pacas fortes" (O enpascula do lol, A tensio urdpica ~ que jax no fantama ioe ‘mica — vem distot 0 que & deeejado & uma diseincia ue nto quebre 0 afeco (*pdshos das dsitcias: exce- lente expresso). —> Quadratura da crculo, peda f- Tosofal, grande visio clara da utopia (hjpar)s uma astias discincia penetrada,irigada de terura: um plshie “pene it gs wn ean sca. Eile Cle pea aah ‘Spiga be eer pin cop bes ‘Soe spin ems er PE 508 em que entaram Brose Sophie (grende soko dae 10) Tales em seu gine, com as dningesdeépo- xe de ideclogia, algo como aguilo que ea vsado por Patio sob 0 nome de Sophronia (ef Asced- Fig e Falanstio)(sdphrom moderado, sess} ‘Aleangasiamos, gui, agule aor que tentopou- <0 a pouco define sob o nome de “dlicader (pa Javea um tanco provocadora no mundo aa). Deli cadeza seria: dintncia © cuidado, austnca de peso na ela, ¢, entetano, calor incenso dessa reli, © principio srs lidar com 0 outro, os outos no manipuli-los, reuncaeativamente is imagens (de ans, de outros), evtarrudo 0 que pode limentar 0 io da telagdo = Utopia propriemente dita porque forma do Soberane Bess. 0 iP 8 gE 1 conse EOMETODO! Ete curso comesou pela evocacio de uma op0* sigh nieschiana: a do método & paidela(*Cultue 1), Mérodo: "uma bos vontade do pensador", uma “decisio premedivads", meio reo, dliberadamente cescolido para obter um resultado desejado. —> Mé- todo: fecichinar o objetivo como lugar privlegado, fem detrimenta de outros lugtres possiveis. # Pei dele eeaado exctattico de possibilidades, tubear centre blocos de saber. Evidentemente, nfo nos colo- ‘camos aqui do lado do método, mas do lado da pa deta, 09 para dizer de modo mais pradente (eprovi- brio) do lado do néo-método. Isso significa que rmudemos de psiquismo, que optamos por uma psi- que em ver de outra. Método = psiquisme fico de ataque e de proteyio (rontade”, “decisio",“preme- ditagio, “ir reto 2", etc) # Nio-mécodo: psiquismo dda viagem, da mutagio excrema (borboletear, sugar «© pélen). Nao prosseguimos num caminho, expo- _mos aquilo que vamos encontrando pouco a pouco. [Esrutura “histrica"? Em wodo caso, gerando o acs rnenbuma desias suas sem rac» “Eu exponho" = “Bu me exponho' + a pergunta do histérico, a todo inseante: gual é 0 me valor? “A rc de athena “mas pls i) 3: get om droped A) Ps PPoreanto, nenhum método ~ mat um procaco- lo de exposicio (da colheita). Protocolo, aqui, pare. ce-me, em cinco pontos: 1 TRAGOS, FIGURAS, CASAS Cf Fragmentor de wm discus amororo, Figatas de dscurs: nio no sentido exico, mas antes no ve~ tido gindstico:schéma, Nao “schéma” (citer fico cdo mésodo), mas gesto de ago (ales, orador,eté- uz). Cada “Figura” = atitude em movimento de gud que trabalha (sem levar em conta o resulta). Duss conteqitcis (Colocamos cass para serem prcenchidis = uma tpica (grace de lugares). Que ada um 8 PRET AME FORO COIRINOT PuaaTe En sour o Tabricante (oap seo) que cond aden, Voces io os pendors. = — Princ EEE xposcto de uma figuiz ilo € cxmuniva eel mais Longe (aves para re inocentat). © curs ideal seria aves aquele em gueo professor ~0locutor~ fos mais baal do que seus ouvintes, no qual aquilo que cle diz fosse ne- osla-que agile gue ee suscica. Exemplo tpio ¢ recente: 0 excremento eA zegiadade Pion Se- a pose ser tai intligente, ir mais lone. Mas se 0 curso € uma sinfonia de propostas, a proposta Bet licadeaa)- 2) Ou uma vagaalegoria: 0 Viver-Junto. Teques sucessivos: uma gota dist, um brilho daquilo. En- ‘quanto 2 coisa ext se fazendo, nko se compreende onde ela vai: of em pintur: tachismo, 0 dvisio- nism (Seusa), 0 pontilhismo, Justapéem-se as co es sobre a tela em ver de miscuré-las na paleta. Eu jurtapono as guras na sala de aula, em ver de mis- ‘uré-las em casa, minha mesa A diferenga & que, aqui nfo hi um quadro final na melhor das hips- teses, caberia a vocts ft-o", 2) CLASSIFICAGAO Se renunciarmos a dar um sentido a uma sésie se siu lou ese presi apenese eae produsit monstees (diz um mavemdtice)". O mons- {oes Brie mk Noo ln de Vie 2 NRE Ol ein Lee | end Boe to seria um fagmento de segénia Iga, somman- do ares daguilo que querfamos evita: uma disertae So desenvolvds em diverse pont, Daf o recurso 4 um procedimento ctativo que a pincura chinesa 0 intertexto, aqui declared, conatizutivo de toda enin- Giagio, Dentre sss textos, dois ~& minha revelia— insstiram: a) A segierada de Poitier: 0 texto da ‘marginalidade absoluta, de um Viver-S6 feito deum ‘metal tio intenso que arrepanhou os aspects clan destinos eagudos do Vivercom. 8) O texto dos mon- {es eu ilo esperava sso, ~> Com certeza um apgo obseuro. Por qué? 1) Funcionow sobretudo como contrast: com relacio a0 monasticismo demasiadamente conheci- do do Ocidente ¢ com relacfo ao cenobitismo dace- serna (anacorets,idiorfomieos): 9 mesmo valor de desarranjoe de projesio (para mim) que o Exerenio- Oriente 2) Ouentio, mais profundamente: 0 religioso 2 categoria do cligioso ~, nfo em sua relapfo com a religio, mas como exposigioprivlegiada do sim- lico, Simbélico aqui projeado em cela grande, for causa da luta entre a marginalidade e a insituigio (celesitstica, comunicéra), 3) E, depois, uma Utopia (sobrecudo no cotid-a- no) se constréi com pedages de real tomados de em- préstimo aqui e ali, com desenvoltura, Meling yor 6 1 Conejo daquilo que i de bom em civilzabes, pensar £05 € usos muito dives. Os monger do Oriente contsbulram, aqui, com asa cota sss so, acedito,0sprincipis ragoe do pro- tocolo de expesicio, que ocupa o lugar do mécodo Ex dst no init no-mézodo, Como spre, 0 10 ¢ demasiadamence simples. Setia melhor dizer: pede rméeodo. E como se eu preparste materia destna- dos a um tatameato mecédico. Como ea verd- de, eu mio me inquietsse com o metodo que cles se aplcaria. Tado €possvl deses materia, a pai- canlise, semiologi, a cxtica ideolbgca poderiam servise 0 que dispensou, coma pide set notado, 2 apresenarfo deses mates de ser ela mesma pe ‘analltc,semiolégie, police. aceanco~ e€agul que deseo terminar esa preparagio de método € inf, infiniamente expnsiv. Ema preparacio caja realizacio final € sempre adiada, O metodo #5 ¢ accitvel a titulo de miragems ee € da oxdem do ‘Mais ard, Todo taba & asim assumido como sendo asimado pelo Mais tarde © Homem « ence © Nunca mais 0 Mais tere. Ni exat presente: € tum tempo impossvl At ext ‘Agradecer ~ nfo uma fésmula oraéria ~ pois consciente do desconforto deste curso, sobretuda no Esse desconforto~ espero ~ ser menor no ano «que ver ~ para aqueles que desjatem volar 8) ProvavelmentesSbado de manba (duas hers agrupadas) 1) Sal & uma aparacia de confore. 6) Un caro aberto 30 pblica. Ora, pain realidade prozroptvel. A vinda, a companhia dum piblicocolocs © locutor num exado de usr cig- nico: presenga gracions dada de graga(o que, as, sarante 0 gor0). Maré, lunagdo: © pblico pode se retrar, Todo ano eu extou a exper dso Que assunto? Anda ndo se. O queacabo dedi- 2er do niormérodo deixa emender que, fando, 0 “assume” (questi) no €pertinene, Qualqur que seja 0 “assunto”esolhido (mesmo que em aparéa- cia, por exemplo, mica lero), « pftcadigrai- v0 dist dgresso, Dire tanto e sempre a mes- mac, O indie, que de ordem die, ea ‘Vai se wear de uma Ei | O QUEE “TENIR UN DISCOURS"? Pesquisa sobre a fla invesida 12 erm dar” 20 dicano Cher Seminésio

También podría gustarte