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1) Para Kant, o prazer na apreciação de um objeto envolve o uso simultâneo das faculdades da apetição e da determinação.
2) A apetição pode resultar em comprazimento ou desprazer com o objeto, mas nunca indiferença total.
3) Mesmo sem contato direto, somos capazes de julgar se um objeto poderia agradar-nos ou não com base em outras experiências.
1) Para Kant, o prazer na apreciação de um objeto envolve o uso simultâneo das faculdades da apetição e da determinação.
2) A apetição pode resultar em comprazimento ou desprazer com o objeto, mas nunca indiferença total.
3) Mesmo sem contato direto, somos capazes de julgar se um objeto poderia agradar-nos ou não com base em outras experiências.
1) Para Kant, o prazer na apreciação de um objeto envolve o uso simultâneo das faculdades da apetição e da determinação.
2) A apetição pode resultar em comprazimento ou desprazer com o objeto, mas nunca indiferença total.
3) Mesmo sem contato direto, somos capazes de julgar se um objeto poderia agradar-nos ou não com base em outras experiências.
Considerando o exposto no segundo pargrafo da Analtica do Belo, seria possvel dizer, em
Kant, de uma total indiferena em relao representao ou existncia ela mesma de
uma dada coisa ou objeto? E em termos de afeco, o que implica do ponto de vista do comprazimento no contato com o objeto?
Para Kant, o prazer ligado apreciao de um determinado objeto envolve, necessria e
simultaneamente, a utilizao de duas faculdades: a da apetio e a da determinao. Cremos, segundo nossa leitura, que naquilo que respeita faculdade da apetio, Kant quer nos mostrar que a apreciao e o ajuizamento acerca da beleza de um objeto ou fenmeno apreendido por nossos sentidos, envolve necessariamente uma determinao do que aquele objeto ou fenmeno ao qual estamos expostos.
Ao falar de apetio, entendemos que Kant no necessariamente estaria
falando s de uma via positiva de utilizao de nossa capacidade judicante. Um objeto ou fenmeno pode, perfeitamente, apetecer-nos em graus tais de comprazimento, que acerca dele determinemos o juzo de que estamos diante de um objeto/fenmeno belo. Entretanto, o contrrio tambm possvel, de modo que assim podemos perfeitamente ser to pouco impactados no contato com o objeto/fenmeno, a ponto de que nosso ajuizamento resultaria no fato de que os mesmos nos causam total desprazer ou at mesmo repulsa. Contudo seria impossvel alcanar um grau nulo de apetio ou afetao que nos facultasse dizer-nos totalmente indiferentes a um dado objeto ou fenmeno. Mesmo que no travemos contato direto com um objeto ou fenmeno, ainda sim somos capazes de exercer nossas faculdades judicantes, especulando com base em outras observaes e experincias, se aquilo porventura poderia ou no agradar-nos. Perceba-se, portanto que neste caso, prevalece a existncia de uma polaridade que nos permite dizer que gostamos ou no gostamos de um dado objeto/fenmeno, mas nunca que somos indiferentes a ele. Para Kant, no h como no se afetar pelos elementos da realidade externa. Neste sentido, estamos o tempo todo exercendo em exerccio judicativo em relao realidade. Somos juzes do mundo.