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Elementos de Clculo
Teorema do
Valor Mdio
Prof. Gabriel Bdue
Curso de Frias
Teorema do Valor Mdio
Teorema de Rolle
Seja f uma funo que satisfaa as seguintes hipteses:
f (b) f (a)
f ' (c ) (1)
ba
ou, de maneira equivalente,
f (b) f (a)
h( x) f ( x) f (a) ( x a) (4)
ba
Teorema do Valor Mdio
Definida a funo h precisamos verificar se ela satisfaz as
hipteses do Teorema de Rolle.
f (b) f (a)
f ' (c )
ba
Teorema do Valor Mdio
Exemplo 3
Para ilustrar o Teorema do Valor Mdio com uma funo
especfica, vamos considerar f(x) = x3 x, a = 0, b = 2. Uma vez
que f um polinmio, ento ela contnua e derivvel para todo x;
logo, certamente contnua em [0,2] e derivvel em (0,2).
Portanto, pelo Teorema do valor Mdio, existe um nmero c em
(0,2) tal que
f (2) f (0) f ' (c)(2 0)
Mas f(2) = 6, f(0) = 0 e f (x) = 3x2 1,
e essa equao fica
6 3c 2 1 2 c 2
4
3
c
2
3
Como c est em (0,2), ento
2
c
3
Teorema do Valor Mdio
Exemplo 4
Se um objeto move-se em uma linha reta com uma funo posio
s = f(t), ento a velocidade mdia entre t = a e t = b
f (b) f (a)
ba
e a velocidade em t = c f(c). Assim, o Teorema do Valor Mdio
nos diz que em algum instante t = c e entre a e b a velocidade
instantnea f(c) igual a velocidade mdia. Por exemplo, se um
carro percorrer 180 km em duas horas, ento o velocmetro deve
ter passado pela marca dos 90 km/h pelo menos uma vez.
Em geral, o Teorema ddo Valor Mdio pode ser interpretado
como se dissesse que existe um nmero no qual a taxa de variao
instantnea igual taxa de variao mdia em um intervalo.
A grande importncia desse teorema reside no fato de ele
nos possibilitar obter informaes sobre uma funo a partir
de dados de sua derivada.
Teorema do Valor Mdio
Exemplo 5
Suponha que f(0) = -3 e f(x) 5 para todos os valores de x. Quo
grande f(2) pode ser?
Foi dado que f(x) 5 para todo x; assim, sabemos que f(c) 5.
Multiplicando por 2 ambos os lados dessa desigualdade, temos
2f(c) 10, logo
f (2) 3 2 f ' (c) 3 10 7
O maior valor possvel para f(2) 7.
Teorema do Valor Mdio
Teorema 5
Se f(x) = 0 para todo x em um intervalo (a,b), ento f constante
em (a,b).
Demonstrao
Sejam x1 e x2 dois nmeros quaisquer em (a,b), sendo x1 < x2. Como
f derivvel em (a,b), ela deve ser derivvel em (x1,x2) e contnua
em [x1,x2]. Aplicando o Teorema do Valor Mdio a f no intervalo
[x1,x2], obtemos um nmero c tal que x1 < c < x2 e
f x2 f x1 f ' (c)( x2 x1 ) (6)
Uma vez que f(x) = 0 para todo x, temos f(c) = 0, e a Eq. 6 fica
f x2 f x1 0 ou f x2 f x1
Portanto, f tem o mesmo valor em quaisquer dois nmeros x1 e x2
em (a,b). Isso significa que f constante em (a,b).
Teorema do Valor Mdio
Corolrio
Se f(x) = g(x) para todo x em um intervalo (a,b), ento f g
constante em (a,b); isto , f(x) = g(x) + c, em que c uma
constante.
Demonstrao
Seja F(x) = f(x) g(x). Ento
1 1 1 1
f ( x) tg x cot g x f ' ( x) 0
1 x 2
1 x 2