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Uma compilação contendo as

DISSERTAÇÕES DE FÉ

Como ministradas na Escola do Profetas em


Kirtland, Ohio – USA,
Com referências adicionais da Divindade e
do Espírito Santo

___________________

também

Um esboço histórico das mesmas, pelo Dr.


John A. Widtsoe

____________________

também um tratado sobre


A VERDADEIRA FÉ
Por Orson Pratt

____________________

também uma
Bibliografia sobre Melquisedeque por
Ariel L. Crowley

____________________

Compilador – N. B. Lundawall
ÍNDICE

Esboço Histórico da Dissertações de Fé ....................................


Primeira Dissertação ....................................
Segunda Dissertação ....................................
Terceira Dissertação ....................................
Quarta Dissertação ....................................
Quinta Dissertação ....................................
Referências Adicionais sobre a Divindade e o Espírito Santo
Sexta Dissertação ....................................
Sétima Dissertação ....................................
A Verdadeira Fé, por Orson Pratt ....................................
Sem foi Melquisedeque ....................................
A Fé de Melquisedeque ....................................
Bibliografia a Respeito de Melquisedeque ....................................
Excertos sobre a Divindade ....................................
UM ESBOÇO HISTÓRICO DAS DISSERTAÇÕES DE FÉ.

Por John A. Widtsoe

Em uma revelação dada em 27 de dezembro de 1832, o Senhor mandou que fosse


estabelecida a Escola dos Profetas para a instrução dos Santos. (veja seção 88:127; 136:141;
também a seção 90:7). A escola foi organizada em Kirtland, Ohio, em fevereiro de 1833 e teve
continuidade até abril. Nesta escola dos Élderes da Igreja “ houveram tempos gloriosos,
refrescados com grande regozijo e satisfação estampados nas faces dos membros da Escola
dos Profetas; e os Santos tinham um relato das coisas reveladas e nosso progresso no
conhecimento de Deus”. (Hist. da Igreja volume 1 p. 322-334).
“Tão bem feito o trabalho na Escola em Independence que o Senhor fez especial menção dela
em muitas revelações dadas neste período”. (Leia Seção 97: 3-6).
“A expulsão dos Santos de Missouri no outono de 1833 e seus conseqüentes trabalhos,
aparentemente impediram a continuação da Escola em Kirtland durante o inverno de
1833/1834. Em novembro de 1834, entretanto, preparações foram feitas para a reabertura da
Escola. O Profeta escreveu: “Já é agora o final do Mês e os Élderes começam a vir, sendo
necessário fazerem-se preparações para uma Escola para os Élderes onde eles possam ser
perfeitamente instruídos nas grandes coisas de Deus, durante o vindouro inverno. A construção
de uma tipografia foi a pouco terminada e o andar de baixo do prédio foi separado para este
propósito (A escola), quando o mesmo foi completado. Portanto o Senhor abriu caminho de
acordo com nossa fé e trabalhos, e abençoado seja o seu nome (Hist. da Igreja volume 2 p.
169-170).
“Em 1º de dezembro de 1834, o Profeta falou ainda: — nossa escola para os Élderes tem
agora sido bem freqüentada, e com as dissertações em Teologia, as quais foram regularmente
ministradas, absorvidas pelo tempo e sendo algo além de uma natureza temporal. As classes,
sendo em sua maioria de Élderes que deu a mais estudiosa atenção e a máxima importância
ao assunto de qualificar a si mesmos como mensageiros de Jesus Cristo, e para estar prontos
para fazer a sua vontade e levar as boas novas para qualquer um que abrir seus ouvidos, olhos
e corações”. (Hist. da Igreja vol. II, p. 175-176). Durante fevereiro de 1835, a Escola foi fechada
por um tempo.
“... E foi durante o tempo da Escola dos profetas, em Kirtland, Ohio, durante o inverno de 1834-
1835, que uma série de pregações em Teologia foram preparadas, as quais foram
subseqüentemente revisadas e impressas em D.C., sob o título, Dissertações de Fé. O Profeta
deixou claro em sua autobiografia: “Durante o mês de janeiro, eu estive engajado na escola
dos élderes, em preparar as dissertações em Teologia para a publicação no livro de D.C., o
qual o comitê aprovou em setembro último fossem agora compilados”. (Hist. da Igreja vol. II p.
180). Evidências do mesmo efeito são encontradas no Messenger e Advocate, um jornal
mensal publicado em Kirtland, Ohio. A referência se lê como segue: “As seguintes, são duas
curtas dissertações, as quais foram ministradas diante de um classe de Teologia, neste mesmo
lugar no último inverno. Estas dissertações estão sendo compiladas e arranjadas com outros
documentos de instrução e regulamentação para a Igreja, intituladas “D.C. da Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias”, etc. Pode ser bom, para a informação das Igrejas ao
redor, para dizer, que este livro conterá importantes revelações na Doutrina e governo da
Igreja, agora existente, e poderão, nós confiamos, darem elas, um perfeito entendimento da
doutrina requisitada por esta sociedade. Este trabalho tem sido por muito tempo preparado, e
se prosperarmos nas próximas semanas, cedo teremos este volume pronto para distribuição.
Um completo detalhamento de seu conteúdo será dado em frente”. Em ministrando as
seguintes dissertações nós pensamos ser melhor inseri-las no catecismo, para que o leitor
possa totalmente entender a maneira pela qual esta ciência é ensinada. Achou-se que
anexando um catecismo para qual esta ciência é ensinada. Achou-se que anexando um
catecismo para as dissertações enquanto elas estavam sendo apresentadas, a classe faria
maiores progressos que de outras maneiras; e em conseqüência do adicional suporte das
escrituras, isto foi preservado na compilação”. (Messenger e Advocate maio de 1835 p. 122). “
O conjunto de Dissertações de Fé ou seu valor em comparação com as revelações
encontradas em D.C., podem ser entendidas pela seguinte declaração tirada da Hist.
autorizada da Igreja: “Estas dissertações de fé, aqui referidas, foram de antemão preparadas
pelo profeta, e publicamos em D.C., sob o título “Dissertações de Fé”. Elas são sete em seu
número, e ocupam as primeiras 75 páginas na edição corrente de D.C. A elas não são
conferidas a mesma autoridade em matéria de doutrina quanto as revelações de Deus em
D.C., mas uma declaração do Élder John Smith, o qual o livro de D.C. foi submetido para
diversos quoruns do sacerdócio para sua aceitação, (17 de agosto de 1835) falando em favor
do sumo conselho de Kirtland, prestou testemunho que "A“ revelações no dito são verdadeiras,
e que as dissertações foram criteriosamente escritas e compiladas e são doutrinas
aproveitáveis”. A distinção que o Élder Smith fez aqui pode ser observada como mostrando
uma diferença entre as dissertações de fé e as revelações de Deus em D.C. (Hist. da Igreja vol.
II p. 176, nota de rodapé). No verão e outono de 1833, alguma coisa similar a esta escola foi
conduzida em Independence, condado de Jackson, Missouri. Élder Parley P. Pratt que foi o
professor, deu a seguinte declaração sobre esta escola: “Na última parte do verão e durante o
outono, eu devotei quase todo meu tempo na ministração entre as Igrejas dirigindo reuniões;
visitando os doentes; confortando os aflitos; e dando conselhos. A escola dos élderes foi
também organizada, sobre a qual eu fui chamado para presidir. Esta classe, com o número
aproximado de 60, reunia-se para instrução uma vez por semana. O lugar de reunião era ao ar
livre, sobre algumas altas árvores num lugar retirado no deserto, onde nós orávamos,
pregávamos, profetizávamos e exercitávamo-nos nos dons do espírito Santo. Aqui grandes
bênçãos foram derramadas sobre nós, e muitas grandes e maravilhosas coisas foram
manifestadas e ensinadas. O senhor me deu grande sabedoria e capacitou-me a ensinar e
edificar os élderes, a confortar e encorajá-los nas suas preparações para o grande trabalho ao
qual estava posto diante de nós. Eu fui também muito edificado e me fortaleci. Para freqüentar
e ensinar esta escola eu tinha que viajar a pé, e algumas vezes com o pé descalço, mais ou
menos 6 milhas. Isto eu fiz uma vez por semana, além de visitar e pregar em 5 ou 6 ramos da
Igreja por semana”. (Autobiografia de Parley P. Pratt, p. 99-100). (Nota: O que segue abaixo é
uma cópia fiel do M.I.A. Manual para o ano de 1906-1907, assunto: Revelação Moderna, p. 32-
34). As dissertações de fé não tem sido impressas nas correntes edições de D.C., porque elas
não são revelações para a Igreja. Os parágrafos precedentes poderão ser instrutivos e
esclarecedores para todos, também darão informações de como e quando essas dissertações
de fé foram dadas. Também a respeito de sua autenticidade. A ocasião para imprimir estas
leituras de fé neste tempo presente é dada a demanda pelas maravilhosas informações que
elas contém. Seguramente a impressão dessas dissertações serão um meio de incrementar a
fé entre todos que os lerem.
DISSERTAÇÃO I

Da Doutrina da Igreja de Jesus cristo dos santos dos Últimos Dias, como originalmente
ministrada diante de uma classe de Élderes, em Kirtland, Ohio.

1- Fé, sendo o primeiro princípio na religião revelada e o fundamento de todas retidão necessariamente
reclama o primeiro lugar em um curso de dissertações, as quais são designadas para alargar o
conhecimento da Doutrina de Jesus Cristo.
2- Na apresentação do tópico (fé) nós observaremos a seguinte ordem:
3- Primeiro, fé por si só – O que Ela é.
4- Segundo, o objeto no qual ela reside, e
5- Terceiro, os efeitos que dela fluem.
6- De acordo com esta ordem, nós temos que primeiro mostrar o que é fé.
7- O autor da Epístola aos Hebreus, em seu décimo primeiro capítulo no primeiro verso, dá a seguinte
definição da palavra fé:
8- “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem”.
9- Desta passagem nós aprendemos que fé é a certeza a qual os homens tem na existência de coisas que
eles não vêem e o princípio de ação em todos os seres inteligentes.
10- Se os homens considerarem convenientemente a si mesmos e voltarem os seus pensamentos e
reflexões para as operações de suas próprias mentes, eles rapidamente descobrirão que é “fé”, a causa
movedora de todas as suas ações; que sem ela, ambos, mente e corpo, estariam em um estado de
inatividade e todas as suas ações cessariam, tanto física, como mentalmente.
11- Enquanto estais nesta classe, podemos voltar atrás e refletir sobre a história de suas vidas, desde o
período de suas vidas, desde o período de seu primeiro chamado como membros desta Igreja e
perguntar a vós mesmos, qual o princípio que os levou a agir ou que deu-lhes energia e atividade em
todas as suas ocupações legais, chamadas e metas. Qual seria a resposta? Não poderia ser a certeza
que tinham da existência de coisas as quais ainda não viam? Não seria esperança a qual tinham em
conseqüência de sua crença em coisas que não viam, que simulavam suas ações e empenho em ordem
a obtê-las? Não são vocês dependentes na sua fé ou crença para a aquisição de todo o conhecimento,
sabedoria e inteligência? Poderíeis exercer-vos para obter sabedoria e inteligência a menos que
tivéssemos crença que elas poderiam ser obtidas? Teríeis vós plantado se não tivésseis a crença de
colher? Teríeis vós perguntado a menos que tivessem crença de que obteríeis uma resposta? Teríeis
buscado a menos que tivésseis a crença de encontrar? Ou, teríeis vós batido a menos que tivésseis a
crença de que vos seria aberto? Por fim, existe qualquer coisas que teríeis feito, tanto física como
mental, se não tivésseis uma crença ou certeza prévia? Não são todos as vossas ações (empenho) de
qualquer tipo dependente de vossa fé? Ou, podemo-lhes perguntar o que vocês tem ou possuem, que
não obtiveram em razão da vossa fé? Vossa comida, vossa vestimenta, vossa residência, não os
possuis todas em virtude de vossa fé? Refletir e perguntei-nos se estas coisas não são assim. Voltai
vossos pensamentos a vossas próprias mentes e vejais se fé não é a causa movedora de todas a ação
em vós mesmos e se a causa movedora em vós não é a mesma que em todos os outros seres
inteligentes?
12- E se fé é a causa movedora de todas as ações do ponto de vista temporal, também o é espiritual pois o
Salvador disse e é verdade que: “Aquele que crer e for batizado será salvo”. (Marcos 16:16).
13- Assim como recebemos através da fé todas as bênçãos temporais que até agora temos recebido
também do mesmo modo recebemos através da fé todas as bênçãos espirituais que até agora temos
recebido. Portanto, fé não é somente o princípio de ação, mas também o princípio de poder em todos
os seres inteligentes, tanto nos céus quanto na terra. Assim, nos diz o autor da Epístola de Hebreus
capítulo 11 verso 3.
14- “copiar Hebreus 11:3”
15- Por isso nós entendemos que o princípio de poder o qual existiu no seio de Deus e pelo qual os
mundos foram feitos, foi a fé e que é por razão deste princípio de poder existente na Deidade, que
todas as coisas criadas existem; portanto, todas as coisas no céu, na terra e debaixo da terra, existem
por causa da fé, assim como a fé existe Nele (em Deus).
16- Se não tivesse sido pelo princípio da fé, os mundos jamais teriam sido criadas; é o princípio pelo qual
Jeová trabalha, e através do qual Ele exerce sobre todas as coisas temporais assim como coisas
eternas. Tirando-lhe este princípio ou atributo (pois eis que isto é um atributo) da Deidade, ele
cessaria de existir.
17- Quem não pode ver que Deus formou o mundo através da fé, que é através da fé que Ele exerce seu
poder sobre eles, e que fé é um princípio de poder? E se o princípio de poder deve existir tanto no
homem como na Deidade? Este testemunho de todos os escritores sagrados e a lição que têm
procurado ensinar diligentemente para o homem.
18- O Salvador disse (Mat. 17:19-20), explicando a razão pela qual seus discípulos não puderem expulsar
os demônios, foi por causa de sua descrença – “Pois na verdade vos digo” (disse Ele), “se tiverdes a fé
do tamanho do grão de mostarda direis a este monte remove-te daqui para aquele lugar e ele se
moverá; e nada é impossível aquele que crer”.
19- Moroni enquanto resumia e compilava os registros dos seus pais, deu-nos a seguinte declaração a
respeito de fé como princípio de poder. Ele disse na p. 597, que foi a fé da Alma e Amuleque que
fizeram com que as paredes da prisão caíssem por terra como é registrado na p. 278; e foi a fé de Nefi
e Lehi que causou a mudança sobre o coração dos Lamanitas, quando eles estavam imersos pelo
poder do Espírito Santo e com fogo, também vemos na p. 443, que foi pela fé que a montanha Zerin
foi removida quando o irmão de Jared falou em nome do Senhor. Ver também p. 599.
20- Em adição a isto nós podemos ver em Hebreus 11:32-35 que Gideon, Baraque, Sansão, Jephthah,
Davi, Samuel e os profetas, através da fé subjugaram os reinos, em retidão, obtendo promessas,
parando a boca dos leões, diminuído a violência o fogo, escapando do fio da espada, apesar de suas
fraquezas foram feitos fortes, cresceram valentemente na luta, puseram a correr os exércitos dos
inimigos, e mulheres receberam seus mortos trazidos de volta à vida, etc. Também Josué na vista de
toda Israel, fez com que o sol e a lua parassem, e assim foi feito. Josué 10:12.
21- Aqui nós entendemos, que os escritores sagrados dizem que todas estas coisas foram feitas através da
fé. Foi através da fé que todos os mundos foram criados. Deus falou, o caos ouviu, e mundos vieram a
ordem, em razão da fé que existia nele. Foi assim também com o homem; ele falou pela fé no nome
de Deus, e o sol parou, a lua obedeceu, montanhas se removeram, prisões ruíram, a boca dos leões
foram fechadas, e o coração do homem perdeu sua animosidade, o fogo sua violência, exércitos seu
poder, a espada seu furor, a morte seu domínio; e todas essas coisas em razão da fé que existia Nele.
22- Se não tivesse sido pela fé a qual o homem tinha, eles teriam falado ao sol, lua, montanha, prisões,
coração humano, fogo, exército, espada ou morte em vão.
23- Fé, então, é o primeiro princípio governante no qual há poder, domínio e autoridade sobre todas as
coisas; pelas quais elas existem, são sustentadas, são mudadas ou pelo qual permanecessem de acordo
com a vontade de Deus. Sem fé não há poder e sem poder não poderia ter havido nem criação, nem
existência.

Perguntas e Respostas sobre o Princípio Previamente Apresentado

O que é Teologia?
É a ciência revelada a qual trata do ser e atributos de Deus, sua relações conosco, as dispensações de sua
providência, sua vontade com respeito as nossas ações e seus princípios com respeito a nossa vida.
Buck – Dicionário de Teologia p. 582.

Qual é o princípio nesta ciência revelada?


Fé, de acordo com a leitura primeira, item 1.

Por que é a fé o primeiro princípio nesta revelada?


Porque é a fundação de toda a retidão. Hebreus 11:6 “Pois sem fé é impossível agradar a Deus”. 1 João
3::7 “copiar”.

De acordo com a dissertação primeira, item 1, qual o esquema a ser usado para se apresentar o assunto fé?
1- Será mostrado o que é fé de acordo com dissertação 1, item 3;
2- Objeto sob a qual ela se sustém, de acordo com a leitura 1, item 4;
3- O efeito que flui dela: dissertação 1, item 5.

O que é fé?
É a certeza das coisas esperadas, é a evidencia das coisas que não se vêem (Hebreus 11:1), em outras
palavras, o que é a certeza que temos da existência de coisas que não vemos. E sendo a certeza a qual
temos na existência das coisas que nós não vemos, deve ser o princípio de ação de todos os seres
inteligentes. Hebreus 11:3: “Através da fé nós entendemos que os mundos foram criados pela palavra de
Deus”. Dissertação 1, itens 8 e 9.

Como você prova que fé é um princípio de ação em todos os serres inteligentes?


1º- Por simplesmente analisar a operação de minha própria mente e
2º- Pela direta declaração das escrituras. Hebreus 11:7: “Pela fé Noé sendo avisado das coisas que ainda
não vira, movido com temor, preparou uma arca na qual salvou sua casa, pela qual condenou o mundo e
pode ser herdeiro de retidão a qual veio através de fé”. Hebreus 11:8 “copiar”. Hebreus 11:9 “copiar”,
Hebreus 11:27 “copiar”. Dissertação 1, item 10 e 11.
Não é a fé um princípio de ação em todas as coisas espirituais assim como nas temporais?
Sim, é.

Como você prova isto?


Hebreus 11:6 “copiar”, Marcos 16:16 “copiar”, Romanos 4:16 “copiar”.

Dissertação 1, item 12 e 13. É a fé alguma coisa a mais que um princípio de ação?


Sim ela é.

O que é portanto?
É um princípio de poder também.

Dissertação 1, item 13. Como você pode provar isto?


1º- É um princípio de poder que tanto existe na deidade quanto no homem. Hebreus 11:3 “copiar”,
Dissertação 1, item 14, 15 e 16.
2º- É um princípio de poder também no homem. Liv. Mórmon p. 278. Alma e Amuleque são libertados
da prisão. Idem na p. 443, Nefi e Lehi com os Lamanitas são imersos com o Espírito Santo. Também na
p. 599 a montanha, pela fé do irmão de Jared foi removida. Josué 10:12 “copiar”. Josué 10:13 “copiar”,
Mat. 17:19 “copiar”, Mat. 17:20 “copiar”. Hebreus 11:32 diz os seguintes versos: “e que mais poderei a
dizer? Pois o tempo me escapou para dizer-lhe Gideão, Baraque de Sansão, Jephthah, de Davi, também
Samuel, e dos profetas que através da fé subjugaram reinos, fazendo em retidão, obtiveram promessas,
fecharam a boca dos leões, diminuíram a violência do fogo, escaparam do fio da espada; apesar de suas
fraquezas foram fortes, se tornaram valentes na batalha, puseram a correr os exércitos dos inimigos,
mulheres receberam de volta os seus mortos, e outros foram torturados, não se tendo libertação para que
pudessem assim obter uma melhor ressurreição”.
Dissertação 1, item 16, 17, 18, 19, 20, 21 e 22. Como você poderia definir fé em seu sentido mais
ilimitado?
É o primeiro grande princípio governante pelo qual existe poder, domínio e autoridade sobre todas as
coisas.
Dissertação 1, item 24. Como você pode transformar ao seu entendimento mais claramente que fé é o
primeiro grande princípio governante pelo qual existe poder, domínio e autoridade sobre todas as coisas?
Por causa dela, eles existem, por ela eles são possuídos, por ela eles são mudados, ou por ela, eles são
retidos, de acordo com a vontade de Deus; e sem ela não existe poder, e sem poder não poderia existir
criação nem existência.
DISSERTAÇÃO II

1o - Tendo previamente mostrado em nossa dissertação “Fé por si só o que ela é”,
procederemos agora em mostrar o segundo tópico, ou seja o objeto em que a fé reside.
2o - Podemos observar que Deus é o único governador supremo a ser independente em quem
toda a plenitude da perfeição habita; que é onipotente, onipresente e onisciente; sem princípios
de dias ou fim de vida; e que nele toda boa dádiva e todo bom princípio habita e que ele é o Pai
das luzes; nele o princípio da fé habita independentemente e ele é o objeto no qual a fé de
todos os seres racionais e responsáveis se centraliza para a vida e salvação.
3o - De modo a apresentar essa parte de nosso assunto de uma maneira clara e concisa e de
um ponto de vista conscencioso é necessário retornar e mostrar algumas evidências estão ou
foram baseadas desde a criação para levar o ser humano a acreditar na existência de um
Deus.
4o - Nós não nos referimos aquelas evidências as quais são manifestadas pelos trabalhos da
criação os quais nós diariamente percebemos com os nossos olhos naturais. Estamos cientes
de que depois da revelação de Jesus Cristo, os trabalhos da criação através de suas mais
vastas formas e variedades claramente exibem seu poder eterno e sua divindade. Romanos
1:20 “copiar”, mas nós nos referimos aquelas evidências através das quais os primeiros
pensamentos foram sugeridos a mente do homem que existia um Deus que criou todas as
coisas.
5o - Passaremos agora a examinar a situação do homem e de sua primeira criação. Moisés, o
historiador, tem nos dado a seguinte declaração em seu primeiro capítulo do livro de Gênesis,
iniciado com o verso 20 e terminado com o verso 30. Transcrevemos a seguir sua nova
tradução.
6o - E Eu Deus disse ao meu unigênito, o qual estava comigo desde o princípio, deixe-nos fazer
o homem na nossa imagem conforme a nossa semelhança e assim foi feito.
7o - E Eu Deus disse: Deixe-os ter domínio sobre os peixes do mar e sobre as aves do ar e
sobre o gado e sobre toda terra todas as coisas rastejantes que rastejam sobre a face da terra.
8o - E Eu Deus criei o homem em minha própria imagem, na imagem de meu unigênito os criei,
macho e fêmea os criei. E Eu Deus abençoei-os e disse-lhes frutificai, multiplicai e enchei toda
a terra e subjugai-a e tenha domínio sobre os peixes do mar e sobre as aves do ar e sobre toda
coisa vivente que se move sobre a face da terra.
9o - E Eu Deus disse ao homem portanto eu vos dou toda erva que dá semente a qual está
sobre a face da terra e toda árvore na qual dará fruto e cada fruto tendo semente para que vós
os possais usar como alimento.
10º- Novamente, Gen. 2:15, 16, 17, 19 e 20 “copiar até certamente morrerá”.
11º- “E da terra e o Senhor ... e para toda besta do campo”.
12º- Desde de antemão nós aprendemos a situação do homem em sua primeira criação, o
conhecimento com o qual ele foi investido do alto e exaltado estado no qual ele foi colocado —
Senhor ou governador de todas as coisas na terra e ao mesmo tempo gozando de comunhão e
contato com o seu criador sem o véu para separá-los. Agora em seguida passaremos a
examinar o relato dado de sua queda e de sua expulsão do jardim do Éden e conseqüente da
presença de Deus.
13º- Moisés continua — “ E Eles (Adão e Eva)” ouviram a voz do Senhor Deus enquanto
estavam andando pelo jardim no frescor do dia e Adão e sua esposa correram a se esconder
da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim. E Eu, o Senhor Deus, chamei Adão e
disse ele; onde vai tu? E ele me disse: — Eu ouvi a tua voz no jardim e estava temeroso
porque eu percebi que estava nu e me escondi.
14º- E Eu, o Senhor Deus, disse a Adão: Quem te disse que estavas nu Comeste do fruto da
árvore que eu te mandei que não comesse? E se fizeste seguramente morreria? E o homem
disse: A mulher que me deste e me ordenaste que deveria ficar comigo deu-me do fruto da
árvore e eu certamente o comi.
15º- E Eu o Senhor Deus disse a mulher: Que coisa é esta que tens feito aqui? E a mulher me
disse: A serpente me enganou e eu o comi.
16º- E novamente o Senhor disse a mulher: “Eu grandemente multiplicarei tuas dores e tua
concepção. Em dor trarás filhos a vida, o teu desejo será somente para o teu marido e ele
governará sobre ti.
17º- E a Adão, eu o Senhor Deus disse: Porque deste ouvido a voz de tua esposa e comeste
do fruto da árvore da qual eu te mandei, dizendo, não comerás dela. Amaldiçoada será a terra
por tua causa; em aflição comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos também e abrolhos
ela te dará e comerás das ervas do campo. Do suor do teu rosto, comerás o pão até que
retornes à terra, pois certamente morrerás — Por quanto dela fostes tirado: Porque pó eras tu e
ao pó retornarás. Isto foi imediatamente seguido pelo cumprimento daquilo que previamente
dissemos – O homem foi expulso ou guiado para fora do jardim.
18º- Dois importantes itens foram mostrados nestas precedentes declarações. 1º) depois que o
homem foi criado, ele não foi deixado sozinho, sem inteligência ou conhecimento e para vagar
em escuridão e gastar uma existência em ignorância e dúvida (e no entanto grande e im-
portante o qual afetou sua felicidade) e como para o fato real de porque ele foi criado ou
porque ele foi responsabilizado por sua conduta Deus conversou com ele face a face. Foi-lhe
permitido ficar em sua presença e de sua própria boca (de Deus) foi-lhe permitido receber
instruções. Ele ouviu sua voz, andou ante ele e esteve sob sua glória enquanto inteligência
saía de seu entendimento e o capacitava a dar nomes para toda a vasta multidão de criações
feitas por seu criador.
19º- Segundo, nós aqui vemos que ainda que o homem tenha transgredido, sua transgressão
não o privou do prévio conhecimento com o qual tinha sido investido relativo a existência e
glória de seu criador, pois tão cedo ouviu ele a sua voz, procurou esconder a si mesmo de sua
presença.
20º- Tendo mostrado que, o primeiro momento em que Deus começou a conversar com o
homem foi imediatamente após “ter soprado em suas narinas o fôlego da vida” e que não
cessou de manifestar-se ao homem mesmo depois de sua queda, nós passaremos agora a
mostrar que ainda que tenha sido lançado fora do jardim do Éden, seu conhecimento da
existência de Deus não foi perdido, nem cessou Deus de manifestar sua vontade a ele.
21º- Passaremos a mostrar agora um relato da direta revelação que o homem recebeu logo
depois de ter ele sido expulso do jardim e a frente copiaremos da nova tradução.
22º- Depois de Adão ter sido guiado fora do jardim, ele “começou a cultivar a terra e a ter
domínio sobre todas as bestas do campo e a comer do seu pão pelo suor de sua fronte assim
como o Senhor o tinha mandado”. E Ele clamou sobre o nome do Senhor e também assim o
fez Eva, sua esposa. “E eles ouviram a voz do Senhor, na direção do jardim do Éden, falando a
eles, mas não o viram pois eles tinham sido expulsos de sua presença e Ele lhes deu
mandamentos de que deveriam adorar ao Senhor seu Deus e que deveriam oferecer das
primícias de seus rebanhos, uma oferta ao Senhor. E Adão foi obediente aos mandamentos
do Senhor.
23º- “E após muitos dias um anjo do Senhor apareceu a Adão dizendo: Por que ofereces tu
sacrifícios ao Senhor? E Adão lhe disse: Eu não sei, somente que o Senho me mandou”.
24º- “E então o anjo falou dizendo: “Isto é a semelhança do sacrifício do unigênito do Pai o qual
é cheio de graça e verdade. E farás todas as coisas que fizeres em nome do filho e te
arrependerás e clamarás a Deus em nome do filho de hoje para sempre”. E naquele dia o
Espírito Santo desceu sobre Adão que prestou testemunho do Pai e do filho.
25º- Esta última citação ou sumário mostra-nos este importante fato, ainda que nossos
primeiros pais foram lançados fora do jardim; do Éden e mesmo que separados da presença de
Deus por um véu eles ainda retinham o conhecimento de sua existência e que foi suficiente
para levá-los a clamar ao seu nome. Logo após, não antes do plano de redenção ser revelado
ao homem e ele começar a chamar pelo nome de Deus, então o Espírito Santo foi dado,
prestando testemunho do Pai e do Filho.
26º- Moisés também deu-nos um relato no quarto capítulo de Gênesis da transgressão de Caim e da
retidão de Abel e das revelações de Deus a ambos. Ele disse, e com o correr do tempo aconteceu, que
Caim levou do fruto da terra uma oferta ao Senhor. E Abel também levou os primogênitos de seus
rebanhos e da sua gordura. E atentou o Senhor para Abel e sua oferta, mas para Caim e para sua oferta,
não atentou. Satanás sabia disso e isso o alegrou. E irou-se Caim fortemente e decaiu-lhe o semblante. E o
Senhor disse a Caim. Porque te iraste e porque decaiu o teu semblante? Se fizeres o bem, serás aceito; e,
se não fizeres o bem, o pecado estará a tua porta, Satanás deseja possuir-te. E a menos que ouças meus
mandamentos, te deixarei, e será feito de ti, segundo a sua vontade.
27º- “copiar Moisés 5:32,33”
28º- “copiar Moisés 5:34-37”
29º- “copiar Moisés 5:38-40”
30º- O objetivo das citações precedentes é mostrar para esta classe o caminho pelo qual o
gênero humano foi primeiramente feito conhecedor da existência de um Deus; que foi através
de uma manifestação de Deus ao homem e que Deus continuou após o homem haver
transgredido a manifestar-se a ele e a sua posteridade e embora estivessem separados de sua
presença imediata, pois eles não podiam ver sua face, eles continuavam a ouvir sua voz.
31º- Adão, tendo sido instruído por Deus, comunicou o conhecimento que ele tinha para sua
posteridade e foi através desta maneira que o pensamento foi pela primeira vez sugerido à
suas mentes de que existia um Deus, que lançou o fundamento do exercício de sua fé através
do qual eles poderiam obter o conhecimento de seu caráter e também de sua glória.
32º- Aquela não somente foi uma manifestação feita a Adão da existência de um Deus, mas
Moisés nos informa como antes transcrito, que Deus condescendeu em falar com Caim após
sua grande transgressão em matar seu irmão e que Caim sabia que era o Senhor que estava
falando com ele, tanto que quando ele foi expulso da presença de seus irmãos ele levou
consigo o conhecimento da exigência de um Deus e através disto indubitavelmente, sua
posteridade se tornou informada (instruída) do fato de que tal ser existia.
33º- Desta maneira nós podemos ver que toda a família humana em seu estado inicial de
existência, em todos os seus diferentes ramos, tinham um conhecimento disseminado entre
eles; portanto a existência de Deus surgiu como um objeto de fé já nos primordiais tempos do
mundo. E as evidências que estes homens tinham da existência de um Deus foi em primeira
estância, o testemunho de seus pais.
34º- A razão pela qual nós temos sido tão particulares nesta parte do assunto é para que esta
classe possa saber de que maneira foi que Deus veio a ser um objeto de fé entre os homens
após a queda; e que foi aquele movimento de fé entre as multidões para seguí-lo, para buscar
o conhecimento de seu caráter, perfeições e atributos, até que se tornaram extensivamente
instruídos sobre Ele e não somente comungar com ele e gozar da sua glória, mas serem
participantes de seu poder e permanecer em sua presença.
35º- Deixe esta classe fixar particularmente, que o testemunho que os homens tinham da
existência de um Deus foi o testemunho de homem; antes do tempo em que qualquer um da
posteridade de Adão tivesse obtido uma manifestação pessoal de Deus, Adão, seu pai comum,
tinha testificado a eles da existência de Deus e de seu eterno poder e divindade.
36º- Por exemplo, Abel, antes de ter percebido a segurança do céu de que sua oferta tinha sido
aceitável a Deus, tinha recebido a importante informação de seu pai que tal ser existia, que
tinha criado e que sustentava todas as coisas. Nem pode haver dúvida na mente de pessoa
alguma de que Adão foi o primeiro que comunicou o conhecimento da existência de um Deus
para sua posteridade e que toda a fé do mundo, desde aquela época até o presente, está em
um certo grau, dependente do conhecimento primeiramente comunicado a eles através de
seus progenitores comuns; e isto tem sido passado a diante desde aquele tempo a té a
geração na qual nós vivemos; o que mostraremos agora de acordo com os sagrados registros.
37º- 1°) Adão tinha 130 anos de idade quando Sete nasceu. Gen. 5:3. E os dias de Adão após
ele ter gerado Sete, foram 800 anos, tendo ele 930 anos de idade quando veio a falecer.
Gênesis 4:5. Sete tinha 105 anos quando Enos nasceu (verso 6); Enos tinha 90 quando Cainã
nasceu (verso 9); Cainã tinha 70 quando Maalabel nasceu (verso 12); Maalabel tinha 65
quando Jared nasceu (verso 15); Jared tinha 162 quando Enoque nasceu (verso 18); Enoque
tinha 65 quando Metuzala nasceu (verso 21); Metuzala tinha 187 quando Lameque nasceu
(verso 25); Lameque tinha 182 quando Noé nasceu (verso 28).
38º- De acordo com este relato parece que Lameque, o nono depois de Adão, e pai de Noé, tinha 56 anos
de idade quando Adão morreu; Metuzala 243, Enoque 308, Jared 470, Maalabel 535; Cainã 605; Enos
695 e Sete 800.
39º- Portanto, Lameque o pai de Noé, Metuzala, Enoque, Jared, Maalabel, Cainã, Enos, Sete e
Adão estavam todos vivendo ao mesmo tempo e acima de qualquer controvérsia estavam
todos pregando a retidão.
40º- Moisés a seguir nos informa que Sete viveu após ter gerado Enos 807 anos, tendo ele 912
anos de idade quando faleceu. Gênesis verso 7 e 8. Enos viveu após ter gerado Cainã 815
anos tendo ele 905 anos de idade quando faleceu (versos 10 e 11). E Cainã viveu após ter
gerado Maalabel 840 anos, tendo ele 910 anos de idade quando de sua morte (versos 13, 14).
E Maalabel viveu após ter gerado Jared 830 anos, tendo 895 anos de idade quando de sua
morte (versos 16 e 17) . E Jared viveu após ter gerado Enoque 800 anos tendo ele 962 anos
de idade quando de sua morte (versos 19 e 20) . E Enoque andou com Deus após ter gerado
Metuzala 300 anos, tendo ele 365 anos de idade, quando foi transladado (versos 22, 23, de
acordo com o velho testamento. Para ver a idade de Enoque, consultar Convênios e
Mandamentos. Seção 107:49).E Metusalah viveu após ter gerado Lameque, 782 anos, tendo
ele 969 anos de idade quando faleceu (versos 26, 27). Lameque viveu após ter gerado Noé
595 anos, tendo ele 777 anos de idade quando veio a falecer (versos 30, 31).
41º- De acordo com este relato, Adão morreu com 930 anos (tempo do mundo); Enoque foi
transladado em 987 P.H., Sete morreu no ano de 1042; Enos em 1140; Cainã 1235, Maalabel
em 1290; Jared 1422; Lameque 1651; e Matusalah 1656, sendo este o mesmo ano em que o
dilúvio veio sobre a face da terra.
42º- Portanto Noé tinha 84 anos de idade quando Enos morreu, 176 quando Cainã morreu, 234
quando Maalabel morreu, 366 quando Jared morreu, 595 quando Lameque morreu, e 600
quando Metusalah morreu.
43º- Nós podemos ver que Enoque, Cainã, Maalabel, Jared, Lameque, Metusalah e Noé, todos
viveram na terra no mesmo tempo; e que Enos, Cainã, Maalabel, Jared, Metusalah e Lameque,
todos conheceram tanto Adão quanto a Noé.
44º- De acordo com o mostrado anteriormente é facilmente visto não somente como o
conhecimento de Deus veio ao mundo, mas também sobre que princípio ele foi preservado;
desde o tempo em que foi primeiramente comunicado, ele foi retido na mente de homens retos
que ensinaram não somente a sua própria posteridade mas também ao mundo; portanto, não
houve necessidade de uma nova relação ao homem, desde a criação de Adão até o tempo de
Noé, para dá-los aquela primeira idéia ou noção da existência de um Deus; e não somente de
um Deus, mas de um Deus verdadeiro e vivo.
45º- Tendo traçado a cronologia do mundo desde Adão até Noé, nós passaremos agora a
traçar desde Noé até Abraão. Noé tinha 502 anos de idade quando Sem nasceu; 98 anos
depois veio o dilúvio, sendo Noé da idade de 600 anos. E Moisés nos informa que Noé viveu
após o dilúvio 350 anos, tendo ele 950 anos de idade quando faleceu. Gênesis 9:28-29.
46º- Sem tinha 100 anos quando Arpachade nasceu. Gen. 11:10. Arpachade tinha 35 anos
quando Selá nasceu (Gen. 11:12); Selá tinha 30 quando Eber nasceu (Gênesis 11:14); Eber
tinha 34 quando Pelegue nasceu; o qual naqueles dias a terra foi dividida (Gen. 11:16).
Pelegue tinha 30 quando Reú nasceu ( Gen. 1l:18); Reú tinha 32 quando Serug nasceu (Gen.
11:20); Serug tinha 30 quando Naor nasceu (Gen. 11:22); Naor tinha 29 quando Terá nasceu
(Gen. 11:24); Terá tinha 70 quando Arão e Abraão nasceram (Gen. 11:26).
47º- Existe alguma dificuldade no relato dado por Moisés do nascimento de Abraão. Alguns
tem suposto que Abraão não nasceu até que Terá tivesse 130 anos de idade. Esta conclusão é
tirada de uma variedade de escrituras, que não são nosso propósito no presente tempo
transcrever. Nem é isto uma matéria de grande conseqüência para nós, ter Abraão nascido
quando Terá tinha 70 anos de idade ou 130. Mas de modo a que não reste dúvidas, sobre
qualquer um, em relação ao objeto mostrado a nós, em apresentar a presente cronologia, nós
tomaremos como base a data do nascimento de Abraão neste último período, ou seja, quando
Terá tinha 130 anos de idade. Isto significa de acordo com este relato que do dilúvio até o
nascimento de Abraão, transcorreram-se 352 anos.
48º- Moisés nos informa que Sem viveu após ter gerado Arpachade, 500 anos (Gen. 11:11);
isto adiciona 100 anos, que era sua idade quando Arpachade nasceu, fazendo 600 anos de
idade quando ele morreu. Arpachade viveu, depois de ter gerado Selá, 403 anos (11:13); isto
aumenta 35 anos, que foi sua idade quando Selá nasceu, tendo ele 438 anos de idade quando
veio a falecer. Selá viveu após ter gerado Eber, 403 anos (11:15) isto aumenta 30 anos, que
era sua idade quando Eber nasceu, tendo assim 433 anos de idade quando veio a falecer.
Eber viveu após ter gerado Pelegue, 430 (11:7) : isto aumenta 34 anos, que foi sua idade
quando Pelegue nasceu, tendo ele 464 anos de idade. Pelegue viveu após ter gerado Reú 209
anos (11:9); isto aumenta 30 anos, que foi sua idade quando Reú nasceu, tendo ele 239 anos
de idade quando veio a falecer. Reú viveu após ter gerado Seruque 207 anos (11:21); isto
aumenta 32 anos, que era sua idade quando Seruque nasceu, tendo ele 239 anos de idade
quando veio a falecer. Seruque viveu após ter gerado Naor, 200 anos (11:23); isto aumenta
para 30 anos sua idade quando Naor nasceu, tendo ele 230 anos de idade quando veio a fale-
cer. Naor viveu após ter gerado Terá, 119 anos (11:25); isto soma 29 anos, que era sua idade
quando Terá nasceu, tendo ele 148 anos quando veio a falecer. Terá tinha 130 anos de idade
quando Abraão nasceu e é suposto ter ele vivido 75 anos após seu nascimento, tendo assim,
205 anos de idade quando veio a falecer.
49º- De acordo com este fato, Pelegue morreu no ano de 1996 do mundo, Naor em 1997 e Noé
em 2006. Então Pelegue, o qual nos dias a terra foi dividida, e Naor, o avô de Abraão, ambos
morreram antes de Noé — tendo Pelegue 239 anos de idade, e Naor 148; e quem não pode
ver que eles podiam ter tido um longo e íntimo conhecimento com Noé?
50º- Reú morreu no ano 2026 do mundo, Seruque em 2049, Terá em 2083 Arpachade em
2096, Selá em 2126, Sem em 2158 , Abraão em 2183 e Eber em 2187, que foi quatro anos
após a morte de Abraão, sendo que Eber foi o quarto depois de Noé.
51º- Naor, o irmão de Abraão, tinha 58 anos de idade, quando Noé morreu, Terá 128, Seruque
187, Reú 219, Eber 283, Selá 313, Arpachade 344 e Sem 448.
52º- Parece por este relato, que Naor, irmão de Abraão, Terá, Naor, Seruque, Reú, Pelegue,
Eber, Selá, Arpachade, Sem e Noé, todos viveram na terra ao mesmo tempo e que Abraão
tinha 18 anos de idade quando Reú morreu, 41 anos de idade quando Seruque e seu irmão
Naor morreram, 75 quando Terá morreu, 88 quando Arpachade morreu, 118 quando Selá
morreu, 150 quando Sem morreu e que Eber viveu 4 anos depois da morte de Abraão. E que
Sem, Arpachade, Selá, Eber, Reú, Seruque, Terá e Naor, o irmão de Abraão e o próprio
Abraão viveram ao mesmo tempo. E que Naor, irmão de Abraão, Terá, Seruque, Reú, Eber,
Selá, Arpachade e Sem, todos conheceram Noé e Abraão.
53º- Estamos traçando agora a cronologia do mundo de acordo com o relato a nós dado em
nossa presente Bíblia, desde Adão até Abraão, tendo claramente determinado, acima de
qualquer controvérsia , que não houve nenhuma dificuldade em preservar o conhecimento de
Deus no mundo desde a criação de Adão e a manifestação feita a seus descendentes
imediatos, assim como foi mostrado na primeira parte da dissertação portanto os estudantes
desta classe, não precisam ter nenhuma dúvida pairando es suas mentes a respeito deste
assunto, pois eles facilmente podem ver que é impossível ter acontecido de outra maneira, pois
o conhecimento da existência de Deus podia ter continuado de pai para filho mesmo que fosse
simplesmente uma questão de tradição, pois não podemos supor que um conhecimento de um
fato tão importante poderia ter existido na mente de qualquer um desses pré-mencionados
indivíduos, sem que eles tivessem sido feito conhecido para sua posteridade.
54º- Nós estamos agora mostrando quando foi que o primeiro pensamento existiu na mente de
qualquer indivíduo que existia um ser como Deus, que criou e sustenta todas coisas: e que foi
por causa da manifestação que ele fez a nosso primeiro pai Adão, quando este estava em sua
presença e conversou com Ele face a face na época de sua criação.
55º- Deixe-nos aqui observar, que após qualquer porção da família humana ter sido informado
do importante fato de que existia um Deus, que criou e sustenta todas as coisas, a extensão do
conhecimento respectivo ao seu caráter e glória dependerão de sua diligência e fidelidade em
buscá-lo, até, que como Enoque, o irmão de Jared e Moisés, eles possam obter fé em Deus e
poder com ele para vê-lo face a face.
56º - Nós temos claramente visto até agora como isto acontece, e como foi, que Deus veio a se
tornar um objeto de fé para os seres racionais; e também, sobre que fundação o testemunho foi
baseado o qual aceitou a inquirição e diligente pesquisa dos antigos santos para buscar e obter
um conhecimento da glória de Deus; e nós temos visto que foi o testemunho humano , e
somente o testemunho humano , que despertou esta inquirição, em primeira instância, em suas
mentes. E foi o crédito que deram aos testemunhos de seus pais; este testemunho tendo
levado suas mentes a inquirir após o conhecimento de Deus; a inquirição freqüentemente
terminou, de fato sempre termina, quando retamente buscada, nas mais gloriosas descobertas
e eterna certeza.

Perguntas e Respostas a Respeito dos Princípios Precedentes.

Existe um ser que tem fé independentemente em si mesmo?


Sim, existe.

Quem é ele?
É Deus.

Como se prova que Deus tem fé independentemente em si mesmo?


Porque ele é onipotente, onipresente e onisciente; sem princípios de dias ou fim de vida e Nele
toda plenitude habita. Efésios 1:23 “copiar” Col. l:19 “copiar” e dissertação II - i tem 2.

É Deus o objeto no qual a fé de todos os outros seres racionais e responsáveis se centraliza


para vida e salvação?
Sim.

Como prova isto?


Isaias 14:22 “copiar”. Romanos 11:34-36 “copiar”. Isaias 11:40 começando com o nono verso
indo até o décimo sétimo: “copiar” Jeremias 51:15,16 “copiar”. Cor 8:6 “copiar” e dissertação II
item 2.
Como no princípio o homem adquiriu conhecimento da existência de um Deus para que
pudesse exercitar fé Nele?
De maneira a responder esta questão, se faz necessário voltarmos a examinar o homem em
sua criação; as circunstâncias em que ele foi colocado na terra e o conhecimento que ele tinha
de Deus. P/Dissertação II itens 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11. Primeiro, quando o homem foi criado,
ele estava na presença de Deus. Gen. 1:27,28. Disto nós aprendemos que o homem em sua
criação estava na presença de Deus, e tinha o mais perfeito conhecimento de sua existência.
Segundo, Deus conversou com o homem após sua transgressão. Gen. 3 começando no
versículo oitavo até o 22.
Dissertação 2º item 13, 14, 15, 16, 17. Disto, nós aprendemos que: Apesar do homem ter
transgredido ele não foi privado do conhecimento prévio que tinha da existência de Deus;
Dissertação II, item 19. Terceiro, Deus conversou com o homem após o ter expulsado do
paraíso. Dissertação II itens: 22, 23, 24 e 25. Quarto, Deus também conversou com Caim após
ter ele matado Abel. Gên. 4:4-6. Dissertação II itens 26, 27, 28 e 29.

Qual é o objetivo das citações precedentes?


É a possibilidade de ser claramente visto como foi que os primeiros pensamentos foram
sugeridos a mente do homem da existência de Deus e como extensivamente este
conhecimento foi espalhado entre os descendentes imediatos de Adão. Dissertação II itens 30,
31, 32 e 33.

Que testemunhos tinham os descendentes imediatos de Adão, em prova da existência de


Deus?
O testemunho de seus pais. E após eles terem sido feitos sabedores de sua existência, através do
testemunho de seus pais, eles ficaram dependentes do exercício de sua própria fé para um conhecimento
de seu caráter, perfeição e atributos. Dissertação II itens 23, 24, 25 e 26.

Algum outro membro da família humana possuía além de Adão, um conhecimento da


existência de Deus, em primeira instância, através de qualquer outro meio que não o
testemunho humano?
Não. Eles não possuíam. Previamente ao tempo que eles ainda não tinham poder para obter
uma manifestação por si mesmos, o tão importante fato tinha sido comunicado a eles através
de seu pai comum; e assim de pai para filho o conhecimento foi comunicado tão
extensivamente quanto de sua existência era sabido; desta maneira, em primeira instância, que
o homem teve um conhecimento de sua existência. Dissertação II item 35 e 36.

Como você sabe que o conhecimento da existência de Deus foi comunica do desta maneira,
através de diferentes épocas do mundo?
Pela cronologia obtida através das revelações de Deus.

Como você divide aquela cronologia de maneira a faze-la de um entendimento fácil?


Em duas partes: 1º) abrangendo um período desde Adão até Noé; e segundo, desde Noé até
Abraão; desde aquele período o conhecimento da existência de Deus tem sido tão geral que é
um ponto fora de qualquer disputa a maneira na qual a idéia de sua existência tem sido retida
no mundo.

Quantos homens retos viveram desde Adão até Noé?


Nove: que inclui Abel, que foi morto por seu irmão.

Quais são os seus nomes?


Abel, Sete, Enos, Cainã, Maabel, Jared, Enoque, Metusala e Lameque.

Qual era a idade de Adão quando Sete nasceu?


l30 anos - Gen. 5:3.

Quantos anos viveu Adão depois de Sete ter nascido?


800 anos. Gên. 5:4.

Que idade tinha Adão quando morreu?


930 anos – Gên. 5:5.

Qual era a idade de Sete quando Enos nasceu?


105 anos - Gên. 5:6.

Qual era a idade de Cainã quando Maalabel nasceu?


70 anos . Gên. 5:12.

Qual era a idade de Maalabel quando Jared nasceu?


65 anos. Gên. 5:15.

Qual era a idade de Jared quando Enoque nasceu?


162 - Gen. 5:18.

Qual era a idade de Enoque quando Metralha nasceu?


65 anos - Gên. 5:21.

Qual era a idade de Metralha quando Lameque nasceu?


187 anos - Gên. 5:25.

Qual era a idade de Lameque quando Noé nasceu?


182 anos - Gên. 5:28. Para conferir a cronologia, veja dissertação II item 37.

De acordo com este relato, quantos anos transcorreram desde Adão até Noé?
1056 anos.

Que idade tinha Metralha nessa época?


243 anos.

Que idade tinha Enoque?


380 anos.

Que idade tinha Jared?


470 anos.

Que idade tinha Maalabel?


535 anos.

Que idade tinha Cainã?


605 anos

Que idade tinha Enos?


695 anos.

Que idade tinha Sete?


800 anos. Para conferir este item do relato veja dissertação II, item 38.

Quantos destes citados homens eram contemporâneos com Adão?


Nove.
Quais eram seus nomes?
Abel, Sete, Enos, Cainã, Maalabel, Jared, Enoque, Metralha e Lameque Dissertação II item 39.

Quanto tempo viveu Sete após Enos ter nascido?


807 anos. Gên. 5:7.

Qual era a idade de Sete quando ele faleceu?


912 anos - Gên. 5:8.

Quanto tempo Enos viveu após Cainã ter nascido?


815 anos. Gên. 5:10.

Qual era a idade de Enos quando ele faleceu?


905 anos - Gên. 5:11.

Quanto tempo Cainã viveu após Maalabel ter nascido?


840 anos. Gên. 5:13.

Qual era a idade de Cainã quando ele faleceu?


910 anos. Gên. 5:14.

Quanto tempo viveu Maalabel depois de Jared ter nascido?


830 anos. Gên. 5:16.

Qual era a sua idade quando ele faleceu?


895 anos. Gên. 5:17.

Quanto tempo Jared viveu após Enoque ter nascido?


800 anos. Gên. 5:19.

Qual era a idade de Jared quando ele faleceu?


962 anos. Gên. 5:20.

Quanto tempo andou Enoque com Deus depois de Metralha ter nascido?
300 anos. Gên. 5:22.
Qual era a idade de Enoque quando ele foi transladado?
365 anos. Gên. 5:23 (para ver a idade de Enoque, compare D&C 107: 49) .

Quanto tempo viveu Metralha depois de Lameque ter nascido?


782 anos. Gên. 5:26.

Qual era a idade de Metralha quando ele faleceu?


969 anos. Gên. 5:27.

Quanto tempo viveu Lameque após Noé ter nascido?


595 anos. Gên. 5:30.

Qual foi a idade de Lameque quando ele faleceu?


777 anos. Gên. 5:31. Para um relato deste último item, ver dissertação II item 40.

Em qual ano da era do mundo Adão morreu?


No ano de 930.

Em que ano Enoque foi transladado?


No ano de 987.

Em que ano Sete morreu?


No ano de l042.
Em que ano Enos morreu?
No ano de 1140.

Em que ano Cainã morreu?


No ano de 1235.

Em que ano Jared morreu?


No ano de 1422.

Em que ano Maalabel morreu?


No ano de 1290.

Em que ano Lameque morreu?


No ano de 1651.
Em que ano Matusalem morreu?
No ano de 1656.
Para melhor compreensão deste relato veja dissertação II, item 41.

Que idade tinha Noé quando Enos morreu?


84 anos.

Que idade tinha Noé quando Cainã morreu?


179 anos.

Que idade tinha Noé quando Maalabel morreu?


234 anos.

Que idade tinha Noé quando Jared morreu?


366 anos.

Que idade tinha Noé quando Lameque morreu?


595 anos.

Que idade tinha Noé quando Metralha morreu?


600 anos. Veja dissertação II, item 42, para este último item.

Quantos destes homens viveram nos dias de Noé?


Seis.

Quais são os seus nomes?


Enos, Cainã, Maalabel, Jared, Metralha e Lameque.

Dissertação II. item 43. Quantos destes homens foram contemporâneos ao mesmo tempo com
Adão e Noé?
Seis.

Quais são os seus nomes?


Enos, Cainã,, Maalabel, Jared, Metralha e Lameque. Ver dissertação II, item 43.

De acordo com os relatos precedentes como foi o conhecimento da existência de Deus


primeiro sugerido a mente dos homens?
Pela manifestação feita a nosso pai Adão quando ele estava na presença de Deus, enquanto
ele estava no jardim do Éden.

Dissertação II, item 44. Como foi o conhecimento da existência de Deus disseminado entre os
habitantes do mundo?
Por tradição de pai para filho. Dissertação II, item 44.

Que idade tinha Noé quando Sem nasceu?


502 anos. Gên. 5:32.

Qual foi o período de tempo entre o nascimento de Sem e o dilúvio?


98 anos.

Qual foi o período de anos que Noé viveu após o dilúvio?


350 anos.

Qual era a idade de Noé quando faleceu?


950 anos. Gên. 9:29, dissertação II , item 45.

Qual era a idade de Sem quando Arpachade morreu?


100 anos. Gên. 11:10.

Qual era a idade de Arpachade quando Sem nasceu?


35 anos. Gên. 11:12.

Qual era a idade de Selá quando Eber nasceu?


30 anos. Gên. 11:16.

Qual era a idade de Eber quando Pelegue nasceu?


34 anos. Gên. 11:14.

Qual era a idade de Pelegue quando Reú nasceu?


30 anos. Gên. 11:18.

Qual era a idade de Reú quando Serugue nasceu?


32 anos. Gên. 11:20.
Qual era a idade de Serugue quando Noé nasceu?
30 anos. Gên. 11:22.

Qual era a idade de Naor quando Terá nasceu?


29 anos. Gên. 11:24.

Qual era a idade de Terá quando Naor (o pai de Abraão) nasceu?


70 anos. Gên. 11:26.

Qual era a idade de Terá quando Abraão nasceu?


Alguns supõem l30 anos e outros 70 anos, perfazendo assim 352 anos após o dilúvio, mas se
ele nasceu quanto Terá tinha 70 anos de idade, isto significa que se passaram após o dilúvio
292 anos, dissertação II, item 47.
Quanto tempo viveu Sem após Arpachade ter nascido?
500 anos. Gên. 11:11.

Quantos anos tinha Sem quando veio a falecer?


600 anos. Gên. 11:11.

Qual no número de anos que Arpachade viveu após Selá ter nascido?
403 anos. Gên. 11:13.

Qual era a idade de Arpachade quando veio a falecer?


433 anos.

Qual o número de anos que Eber viveu após Pelegue ter nascido?
403 anos.

Qual era idade de Selá quando veio a falecer?


433 anos.

Quantos anos viveu Eber após Pelegue ter nascido?


430 anos. Gên. 11:17.

Qual era a idade de Eber quando veio a falecer?


464 anos.
Qual o número de anos que Pelegue viveu após Reú ter nascido?
209 anos. Gên. 11:19.

Qual era a idade de Pelegue quando veio a falecer?


239 anos.

Qual o número de anos que Reú viveu após Serugue ter nascido?
207 anos. Gên. 11:21.

Qual. era a idade de Reú quando veio a falecer?


239 anos.

Qual o número de anos que Serugue viveu após Naor ter nascido?
200 anos. Gên. 11:23.

Qual era a idade de Serugue quando veio a falecer?


230 anos.

Qual o número de anos que Naor viveu após Terá ter nascido?
119 anos. Gên. 11:25.

Qual era a idade de Naor quando este veio a falecer?


148 anos.

Qual o número de anos que Terá viveu após Abraão ter nascido?
Supondo que Terá tinha 130 anos de idade quando Abraão nasceu, ele viveu 75 anos, mas se
Abraão nasceu quanto Terá tinha 75 anos de idade, ele viveu 135.

Qual era a idade de Terá quando veio a falecer?


205 anos. Gên. 11:32. Para conferência deste relato, do nascimento de Arpachade até a morte
de Terá, ver leitura II, item 48.

Em que ano da era do mundo Pelegue morreu?


De acordo com a precedente cronologia ele morreu em 1996 da era do mundo.

Em que ano Naor morreu?


Em 1997.

Em que ano Noé morreu?


No ano de 2006.

Em que ano Reú morreu?


No ano de 2026.

Em que ano Serugue morreu?


No ano de 2049.

Em que ano Terá morreu?


No ano de 2083.

Em que ano Arpachade morreu?


No ano de 2096.

Em que ano Selá morreu?


No ano de 2126.

Em que ano Abraão morreu?


No ano de 2183.

Em que ano Eber morreu?


No ano de 2187. Para acordância com este relato dos anos do mundo (Antes de Cristo), nos
quais estes homens morreram, ver dissertação II, itens 49 e 50.

Que idade tinha Naor (irmão de Abraão) quando Noé morreu?


58 anos.

Que idade tinha Terá?


128 anos.

Que idade tinha Serugue?


187.

Que idade tinha Reú?


219 anos.

Que idade tinha Eber?


283 anos.

Que idade tinha Selá?


313 anos.

Que idade tinha Arpachade?


348 anos.

Que idade tinha Sem?


448 anos. Para informação deste último item ver dissertação II, item 51

Que idade tinha Abraão quando Reú faleceu?


18 anos, se ele nasceu quando Terá tinha 130 anos de idade.

Qual era a sua idade quando Serugue e Naor (o irmão de Abraão) morreram?
41 anos.

Qual era a sua idade quando Terá morreu?


75 anos.

Qual era a sua idade quando Arpachade morreu?


88 anos.

Qual era a sua idade quando Selá morreu?


118 anos.

Qual era a sua idade quando Sem morreu?


150 anos. Para conferir este relato ver dissertação II, item 52.

Quantas personalidades notadas (justos patriarcas) viveram desde Noé até Abraão?
Dez.

Quais foram os seus nomes?


Sem, Arpachade, Selá, Eber, Pelegue, Reú, Serugue, Naor, Terá e Naor (irmão de Abraão).
Dissertação II, item 52.

Quantos deles foram contemporâneos com Noé?


Todos eles.

Quantos deles com Abraão?


Oito.

Quais são os seus nomes?


Naor (o irmão de Abraão), Terá, Serugue, Reú, Eber, Selá, Arpachade e Sem.

Dissertação II, item 52. Quantos deles foram contemporâneos com ambos, Noé e Abraão?
Oito.

Quais são os seus nomes?


Sem, Arpachade, Selá, Eber, Reú, Serugue, Terá e Naor (o irmão de Abraão):

Dissertação II item 52. Faleceu algum destes homens antes de Noé?


Sim.

Quem foram eles?


Pelegue, aquele que em seus dias a terra foi dividida e Naor (o avô de Abraão).

Dissertação II, item 49. Viveu algum destes homens mais que Abraão?
Somente um;

Dissertação II, item 50. Quem foi ele?


Eber, o quarto depois de Noé;

Dissertação II, item 50. Em quais dias foi a terra dividida?


Nos dias de Pelegue.

Onde encontramos o relato de que a terra foi dividida nos dias de Pelegue?
Gên. 10:25.

Pode você repetir a sentença?


“Copiar Gên. 10:25”.
Que testemunho tem o homem em primeira instância de que existe um Deus?
Testemunho humano e somente o testemunho humano.

Dissertação II, item 56. O que levou os antigos santos a buscarem diligentemente pelo
conhecimento da glória de Deus, suas perfeições e atributos?
A crença que eles davam ao testemunho de seus pais;

Dissertação II, item 56. Como o homem obtém o conhecimento da glória de Deus, suas
perfeições e atributos?
Devotando a si mesmo aos seus serviços, através da oração e suplicando incessantemente o
fortalecimento de sua fé Nele, até que, como Enos, o irmão de Jared e Moisés, eles obtenham
uma manifestação pessoal de Deus;

Dissertação II, item 55. É o conhecimento dá existência de Deus uma matéria de mera
tradição, fundamentada somente no testemunho humano até que as pessoas recebam a
manifestação pessoal de Deus a si mesmos?
Sim, ele é.

Como você prova isto?


Através de toda a I e II dissertação de fé.
DISSERTAÇÃO III

1 - Na segunda dissertação nos foi mostrado como o conhecimento da existência de Deus


veio ao mundo e através de que modo os primeiros pensamentos foram sugestionados as
mentes dos homens de que dito ser atualmente existem e foi em razão do conhecimento
de sua existência que foi lançado um fundamento para o exercício da fé nele, como o ú-
nico ser no qual a fé poderia se centralizar para a vida e salvação pois fé não poderia
centralizar-se em um ser do qual a existência não tivesse nenhuma idéia, porque a idéia
de sua existência, em primeira instância, é essencial para o exercício da fé. Romanos
10:14 “copiar". (Nova Tradução).
2 - Deixe-nos agora observar que três coisas são necessárias para que qualquer ser racional
e inteligente possa exercer fé em Deus para a vida e salvação.
3 - Primeiro, a idéia que ele existe atualmente.
4 - Segundo, uma idéia correta de seu caráter, perfeições e atributos.
5 - Terceiro, um conhecimento atual que o curso de vida o qual Ele está seguindo está de
acordo com Sua vontade, pois sem um conhecimento desses três importantes fatos, a fé
de qualquer ser racional deveria ser imperfeita e improdutiva; mais com este
entendimento ela pode se tornar perfeita e frutífera abundando em retidão, para honra e
glória de Deus o Pai e do Senhor Jesus Cristo.
6 - Tendo previamente sido informado da maneira com a qual a idéia da existência de Deus
veio ao mundo, tanto quanto o fato de sua existência, nós poderíamos proceder
examinando seu caráter, perfeições e atributos, de modo que esta classe possa ver, não
somente os pontos que eles tem para exercitar a fé Nele para a vida e salvação, mas as
razões que todo mundo, tanto quanto a idéia de sua existência se estender, também
possam ter para exercitar fé em Deus, o Pai de todos os viventes.
7 - Do mesmo modo que estamos em débito de uma revelação na qual Deus faça a si
mesmo conhecido às suas criaturas, em primeira estância para a idéia de sua existência,
também da mesma maneira, estamos em falta para com as revelações que ele tem dado
para nós para um correto entendimento de seu caráter, perfeições e atributos; porque
sem as revelações que ele tem dado a nós, nenhum homem pode procurar ou encontrar a
Deus. Jó. 11:7; I Corintios 2:9-11.
8 - Tendo dito isto, procedemos a examinação do caráter no qual as revelações tem sido
dadas por Deus.
9 - Moisés nos dá o seguinte relato em Êxodos cap. 34:6 “copiar”; Sal. 103:6-8 “copiar”; Sal.
103:17; Sal. 90:2 “copiar”; Hebreus l:10-12 “copiar”; Tiago 1:17 “copiar”; Mat. 3:6 “copiar”.
10 - D&C 3:2 “copiar”; D&C 35:1 “copiar”.
11 - Números 23:l9 “copiar”; I João 4:8 “copiar”; Atos 10:34-35 “copiar”.
12 - Dos testemunhos precedentes nós aprendemos as coisas que seguem, a respeito do
caráter de Deus:
13 - Primeiro - Que Ele foi Deus antes do mundo ter sido criado e que continuou a ser o
mesmo depois dele ter sido criado.
14 - Segundo - Que Ele é misericordioso e benevolente, tardio a se irar, abundante em
bondade e que assim foi desde a eternidade e será assim eternamente.
15 - Terceiro - Que Ele não muda, nem existe Nele qualquer variação mas Ele é o mesmo de
eternidade em eternidade, sendo o mesmo ontem, hoje e para sempre, e seu curso é um
círculo eterno, sem variação.
16 - Quarto - Que Ele é um Deus de verdade e não pode mentir.
17 - Quinto - Que Ele não faz distinção de pessoas, mas em qualquer nação, aquele que teme
a Deus e trabalha retamente é aceitável a Seus olhos.
18 - Sexto - Que Ele é amor.
19 - Um conhecimento destes atributos no caráter divino, é essencialmente necessário, para
que a fé de qualquer ser racional possa: centralizar-se Nele para a vida e salvação. E se,
qualquer indivíduo em primeira instância, não acreditar ser Ele um Deus, que é o criador e
sustentada em todas as coisas, não poderá centralizar sua fé Nele para vida e salvação,
pois a dúvida existente será maior que necessário para a consecução de todos os seus
planos, e como os deuses dos pagãos, não será capaz de cumprir suas promessas; mas
sendo que Ele é um Deus sobre tudo, de eternidade em eternidade, o criador e sus-
tentador de todas as coisas, este tipo de dúvida, não pode existir nas mentes daqueles
que põe sua confiança nele, pois quanto a este ponto sua fé deve ser invariável (ou sem
ondulação).
20 - Contudo, a menos que Ele seja misericordioso, benevolente, tardo em se irar, longânimo e cheio de
bondade, pois a natureza humana é tão fraca e tão grande e a fragilidade e imperfeições dos
homens, que a menos que eles acreditassem que estas excelências existissem um caráter divino, a fé
necessária para a salvação não poderia existir; pois a dúvida tomaria o lugar da fé e aqueles que
sabem suas fraquezas e propensão à pecar estariam em constante dúvida de salvação se não fosse a
idéia que possuíssem da excelência do caráter de Deus, que Ele é tardio para se irar e longânimo, e
de uma disposição a perdoar iniquidade, transgressão e pecado. Uma idéia destes fatos põe de lado
toda dúvida e faz com que a fé seja excessivamente forte.
21 - Mas é igualmente, tanto quanto necessário que o homem tenha a idéia de que Ele é um Deus que
não muda, de maneira que tenha fé Nele assim como é essencial ter a idéia de que Ele é bondoso e
longânimo pois sem a idéia de imutabilidade no caráter da Deidade, dúvida tomaria o lugar da fé.
Mas com a idéia que Ele não muda, a fé repousa sobre as excelências no Seu caráter, com confiança
inabalável, acreditando que Ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre e que Seu curso é um circulo
eterno.
22 - E novamente, a idéia que Ele é um Deus de verdade e não pode mentir é igualmente, necessária
para o exercício da fé Nele, tanto quanto a idéia de sua imutabilidade. Pois, sem a idéia de que Ele
era um Deus de verdade e não podia mentir, a confiança necessária a ser depositada na sua palavra,
de maneira ao exercício da fé Nele, não poderia existir. Mas, tendo a idéia de que Ele não é homem,
que Ele não pode mentir, dá poder as mentes dos homens para exercer fé Nele.
23 - Mas também é necessário que o homem tenha a idéia de que Ele não faz acepção de pessoas, pois
tendo a idéia de todas as outras excelências do seu caráter e com esta lacuna, o homem não poderia
exercer fé Nele, pois Ele fizesse acepção de pessoas, eles não poderiam saber quais eram os seus
privilégios nem como ou quanto estariam autorizados a exercer fé Nele ou se eles estariam
autorizados a fazê-lo, mas, tão cedo quanto as mentes dos homens recebem conhecimentos desta
verdade, que ele não faz acepção de pessoas, então eles vêem que podem ter autoridade, pela fé,
para alcançar a vida eterna, e as mais ricas bênçãos dos céus, pois, Deus não faz acepção de
pessoas, e, todo homem, em qualquer nação, tem um privilégio igual.
24 - Por fim, mas não menos importante para o exercício da fé em Deus, é a idéia de que é amor; pois
todos os outros atributos em seu caráter, sem esse para influenciá-los, não poderiam ter tão
poderoso domínio sobre as mentes dos homens; mas quando a idéia é plantada na mente de que Ele
é amor, quem não pode ver que os homens de todas as nações, reinos e línguas tem que exercer fé
em Deus para que possam obter a vida eterna?
25 - Da descrição acima do caráter da Deidade, a qual é dada ao homem através de revelação, existe um
firme fundamento para o exercício da fé Nele entre todos os povos, nações e reinados, de eras a eras
e de geração.
26 - Deixe-nos agora observar que o precedente é o caráter (características) dadas a respeito de Deus em
suas revelações para os santos primitivos e que é o mesmo caráter (característica) que é dado Dele
em suas revelações para os santos dos últimos dias. Assim, tanto os santos primitivos quanto os dos
últimos dias estão em situação igual neste assunto; tendo os santos dos últimos dias uma base tão
boa para exercer fé em Deus quanto tinham os santos primitivos, pois, o mesmo caráter
(característica) Dele foi dado a ambos.

Perguntas e Respostas sobre os Princípios Precedentes

O que foi mostrado na segunda dissertação?


Foi mostrado como o conhecimento da existência de Deus veio ao mundo. Dissertação III, item
l.

Qual é o efeito da idéia de sua existência entre os homens?


Isto lança os fundamentos para o exercício da fé Nele. Dissertação III, item 1.
É a idéia de sua existência, em primeira instância, necessária de modo a poderem exercer fé
Nele?
Sim. Dissertação III, item l.

Como você prova isto?


Pelo décimo capítulo de Romanos em seu verso l4. Dissertação III, item 1.

Quantas coisas são necessárias para que compreendamos respectivamente a Deidade e


nossa relação para com Ele, de modo a podermos exercer fé Nele para vida e salvação?
Três. Dissertação III, item 2.

Quais são elas?


Primeiro, que Deus existe atualmente; segundo, idéias corretas de seu caráter, perfeições e
atributos; e terceiro, que o curso que Ele segue está de acordo com Sua mente e vontade.
Dissertação III, item 3, 4, 5.

Poderia a idéia de uma ou duas das acima mencionadas idéias, capacitar uma pessoa a
exercer fé em Deus?
Não, não poderia, pois sem as três idéias, toda fé seria imperfeita e improdutiva. Dissertação
III, item 5.

Poderia uma idéia destas três coisas lançar um firme fundamento para exercício da fé em
Deus, suficiente para obter vida e salvação?
Sim, poderia; pois pela idéia destas três coisas, a fé pode se tornar perfeita e frutífera,
abundando em retidão para o honra e glória de Deus. Dissertação III, item 5.

Como somos nós feitos conhecedores das pré-mencionadas idéias a respeito da Deidade e a
respeito de nós mesmos?
Através de revelação. Dissertação III, item 6.

Pode estas coisas serem encontradas por quaisquer outros meios, que não a revelação?
Não, eles não podem.

Como você prova isto?


Através das escrituras. Jó 11:7, 8, 9;1 Coríntios 2:9, 10, 11. Dissertação III, item 7.
O que nós aprendemos nas revelações de Deus a respeito de seu caráter?
Nós aprendemos as seis coisas a seguir:
Primeiro, que Ele era Deus antes que o mundo fosse criado e que continuou o mesmo Deus
depois de sua criação.
Segundo, que Ele é misericordioso e benevolente, tardio a se irar, abundante em bondade e
que assim, o foi de eternidade e o será por toda eternidade.
Terceiro, que Ele não muda nem existe variação Nele, e que seu curso é um círculo eterno.
Quarto, que Ele é um Deus de verdade e não pode mentir.
Quinto, que Ele não faz distinção de pessoas e
Sexto, que Ele é amor. Dissertação III, item 12, l3, 14, 15, 16, 17 e 18.

Onde você encontra as revelações que foram dadas a nós esta idéia do caráter da Deidade?
Na Bíblia e no livro de D&C, e eles são citados na terceira Dissertação Dissertação III, item 9,
10, 11.

Que efeito teria. sobre a mente de qualquer ser racional não ter uma idéia que o Senhor foi
Deus, o criador e sustentáculo de todas as coisas?
Isto o impediria de exercer fé nele para vida e salvação.

Por que isto o impediria de exercer fé em Deus?


Porque ele seria como os pagãos, não conhecendo que Deus é um ser maior e mais poderoso
que ele, e portanto Deus estaria impedido de cumprir suas promessas. Dissertação III, item 19.

Não é também necessário ter a idéia de que Deus é misericordioso e benevolente, longânimo e
cheio de bondade?
Sim, é. Dissertação III, item 20.

Por que isto é necessário?


Por causa das fraquezas e imperfeições da natureza humana, e a grande fragilidade do homem; pois tanta
é a fraqueza do homem, e tanta sua fragilidade, que ele é liable a pecar continuamente e se Deus não fosse
longânimo, cheio de compaixão, benevolente e misericordioso, e de uma disposição a perdoar, o homem
seria expulso de sua presença, em conseqüência do qual ele estaria em contínua dúvida e não poderia
exercer fé; pois onde existe dúvida, então a fé não tem poder; mas pela crença do homem de que Deus é
cheio de compaixão e perdão, longanimidade e tardio a se irar, ele pode exercer fé Nele e sobrepujar a
dúvida, se tornando a fé suficientemente forte. Dissertação III, item 20.

Não somente é igual quanto necessário que o homem tenha uma idéia de que Deus não muda,
e que nem há variação Nele, a fim de exercer fé Nele para vida e salvação?
Sim, é; pois sem isto, ele não saberia quão cedo a misericórdia de Deus poderia se transformar
em crueldade, sua longanimidade em rashness, seu amor em ódio, e em conseqüência da qual
a dúvida do homem o incapacitaria a exercer fé Nele, mas tendo a idéia que Ele é imutável, o
homem pode ter fé Nele continuamente, crendo que o que Ele foi ontem Ele será hoje e o será
sempre. Dissertação III, item 21.

Também não é necessário ao homem ter uma idéia que Deus é um ser de verdade antes que
possa ter perfeita fé Nele?
Sim, é; pois a menos que os homens tenham esta idéia eles não poderiam ter confiança em
sua palavra, e, não sendo capaz de ter confiança em sua palavra, eles não poderiam ter fé
Nele; mas crendo que Ele é um Deus de verdade, e que sua palavra não poderão falhar, sua fé
poderá ser posta Nele sem dúvida. Dissertação III, item 22.

Poderia o homem exercer fé em Deus, suficiente para obter vida eterna a menos que ele
acreditasse que Deus não faz distinção de pessoas?
Ele não poderia; pois sem esta idéia ele não poderia saber com certeza quais eram os meus
privilégios (os privilégios que poderia usar) e em conseqüência desta dúvida sua fé não poderia
ser suficientemente forte para salvá-lo. Dissertação III, item 23.

Poderia o homem exercer fé em Deus, para ser salvo, a menos que tivesse uma idéia de que
Deus é amor?
Ele não poderia.; pois o homem não poderia amar a Deus a menos que tivesse uma idéia que
Deus fosse amor, e se ele não ama a Deus não poderia ter fé Nele. Dissertação III, item 24.

Qual é a descrição que os sagrados escritores dão do que calculam causar o conhecimento do caráter da
Deidade?
É calculado a lançar um fundamento para o exercício da fé Nele, tanto quanto o conhecimento
se estenda entre todos os povos, línguas, reinos e nações, e de idade em idade, e de geração
para geração. Dissertação III, item 25.

É o caráter que Deus tem dado de si mesmo uniforme?


Sim, é, em todas as suas revelações, nos dias, portanto, eles tem a autoridade para exercer fé Nele e
esperar, pelo exercício de sua fé gozar das mesmas bênçãos. Dissertação III, item 26.
O seguinte não é parte das Dissertações de Fé

Existem poucas pessoas no mundo que compreendem corretamente o caráter de Deus. A


grande maioria do gênero humano não compreende nada, nem o que é passado, ou o que está
por vir, no que diz respeito ao seu relacionamento com Deus. Eles não sabem, nem entendem
a natureza daquele relacionamento e consequentemente sabem pouco mais que os animais
selvagens, ou mais que comer, beber e dormir. Isto é tudo que um homem sabe a respeito de
Deus ou Sua existência, a menos que lhe seja dado através da inspiração do Altíssimo.
Se um homem não aprender nada mais que comer, beber ou dormir, e não compreender
alguns dos desígnios de Deus, as bestas (animal) compreendem as mesmas coisas. Eles
comem, bebem, dormem e nada mais sabem a respeito de Deus; portanto eles sabem tanto
quanto nós, a menos que sejamos capaz de compreender por inspiração do Altíssimo. Se os
homens não compreendem o caráter de Deus, eles não compreendem si mesmos. Gostaria de
voltar ao início e elevar vossas mentes à mais elevada esfera e a mais exaltada compreensão
que geralmente a mente humana jamais aspira. (Sermão King Follett por Joseph Smith o
Profeta - Ver pág. 15-16).
DISSERTAÇÃO IV

1. Tendo mostrado, na terceira dissertação, que idéias corretas do caráter de Deus são
necessárias de modo a exercer fé Nele para vida e salvação; e que sem idéias corretas de
seu caráter as mentes dos homens não teriam suficiente poder com Deus para o exercício
da fé necessária para o gozo da vida eterna; e que idéias corretas de seu caráter lança um
fundamento, tanto quanto seu caráter (características) são concernentes, para o exercício
da fé necessária para o gozo da plenitude da benção do evangelho de Jesus Cristo, mesmo
aquela de glória eterna; nós agora procederemos a amostragem da conexão que existe
entre idéias corretas dos atributos de Deus e o exercício da fé Nele para vida eterna.
2. Deixe-nos aqui observar que o real desígnio que o Deus do céu tem em vista era fazer a
família humana conhecedora de seus atributos foi, que eles, através da idéia da existência
de seus atributos, pudessem ser capaz de exercer fé Nele, e através do exercício da fé
Nele, pudessem obter vida eterna; pois sem a idéia da existência dos atributos os quais
pertencem a Deus, a mente dos homens não teriam poder para exercer fé Nele suficiente
para alcançar a vida eterna. O Deus do céu, entendendo mais perfeitamente a constituição
da natureza humana, e a fraqueza dos homens, sabia que era necessário ser revelado, e
que idéias precisariam ser plantadas em suas mentes de modo que eles pudessem ser
capazes de exercer fé Nele para vida eterna.
3. Tendo dito isto, nós procederemos a examinar os atributos de Deus, ensinados em suas
revelações para a família humana, e mostrar o quão necessário são as idéias de Seus
atributos para capacitar os homens a exercer fé Nele; pois sem estas idéias plantadas nas
mentes dos homens estaria fora do poder de qualquer pessoa ou pessoas exercer fé em
Deus suficiente para obter vida eterna. Portanto, a divina comunicação feitas ao homem,
em primeira instância, foram designadas para estabelecer em suas mentes as idéias ne-
cessárias para capacitá-los a exercer fé em Deus, e através destes meios ser participantes
de Sua glória.
4. Nós temos, nas revelações que Ele tem dado à família humana, o seguinte relato de seus atributos:
5. Primeiro – conhecimento. Atos 15:18; Isaias 46:9,10.
6. Segundo – Fé ou poder. Hebreus 11:3; Gênesis 1:1; Isaias 14::24, 27.
7. Terceiro – Justiça. Salmos 89:14; Isaias 55:21; Zephaniah 3:5; Zacarias 9:9.
8. Quarto – Julgamento. Salmos 89:14; Deuteronômio 32:4; Salmos 9:7 Salmos 9:16.
9. Quinto – Misericórdia. Salmos 89:14; Êxodo 34:6; Neemias 9:17.
10. E Sexto - Verdade. Salmos 89:14; Êxodo 34:6; Deuteronômio 32:4; Salmos 3l:5.
11. Através de uma pequena reflexão poderá ser visto que a idéia da existência destes
atributos na Deidade é necessário para capacitar qualquer ser racional a exercer fé Nele;
pois sem a idéia da existência destes atributos na Deidade os homens não poderiam
exercer fé Nele para vida e salvação; vendo que sem o conhecimento de todas as coisas,
Deus não seria capaz de salvar qualquer parte de Suas criaturas; pois é em razão do
conhecimento que Ele tem de todas as coisas, desde o princípio até o fim, que o capacita a
dar aquela compreensão para suas criaturas pelo qual eles são feitos participantes da vida
eterna; e se não fosse pela idéia existente nas mentes dos homens que Deus tinha todo
conhecimento seria impossível para eles exercerem fé Nele.
12. E não é menos importante e necessário que o homem tenha a idéia da existência do
atributo “poder” na Deidade; pois, a menos que Deus tenha poder sobre todas as coisas, e
seja capaz pelo seu poder controlar todas as coisas, e por conseguinte livrar suas criaturas
que põem sua confiança Nele do poder de todos os seres que procuram sua destruição,
tanto no céu, na terra, ou no inferno, os homens não poderiam ser salvos. Mas com a idéia
da existência deste atributo plantado na mente, os homens sentem como se não tivessem
nada a temer aquele que põe sua confiança em Deus, acreditando que Ele tem poder para
salvar todo aquele que vem a Ele mesmo dos confins.
13. É também necessário, de modo a exercer a fé em Deus para vida e salvação, que os
homens tivessem a idéia da existência do atributo justiça na Deidade os homens não
poderiam ter confiança suficiente para colocar a si mesmos sobre sua orientação e direção;
pois estariam cheios de temor e dúvida com medo de que o juiz de toda a terra poderia não
estar certo, e deste modo, medo ou dúvida, existindo na mente, impediria a possibilidade do
exercício da fé Nele para vida e salvação. Mas quando a idéia da existência do atributo
justiça na Deidade é docemente plantado na mente, isto não deixa espaço para dúvida
entrar no coração, e a mente é capacitada a lançar-se ao Todo Poderoso sem medo e sem
dúvida, e com a mais inabalável, confiança, acreditando que o juiz de toda a terra estaria
certo.
14. É também de igual importância que o homem tivesse a idéia da existência do atributo
julgamento em Deus, de modo que pudessem exercer fé NeIe para vida e salvação; pois
sem a idéia da existência deste atributo na Deidade é impossível ao homem exercer fé Nele
para vida e salvação, vendo que é através do exercício deste atributo que os fervorosos em
Cristo Jesus são libertos das mãos daqueles que buscam sua destruição; pois se Deus não
viesse em rápido julgamento contra os obreiros de iniquidade e os poderes das trevas, seus
santos não poderiam ser salvos; pois é pelo julgamento que o Senhor liberta seus santos
das mãos de todos os seus inimigos, e aqueles que rejeitam o evangelho de nosso Senhor
Jesus Cristo. Mas tão cedo quanto a idéia deste atributo é plantada na mente dos homens,
dá-lhes poder para a mente para o exercício de fé e confiança em Deus, e eles estão
capacitados pela fé a alcançar as promessas as quais foram colocadas ante eles, e
atravessar todas as tribulações e aflições as quais estejam sujeitos em razão da
perseguição daqueles que não conhecem a Deus, e não obedecem o evangelho de nosso
Senhor Jesus Cristo, acreditando que no devido tempo o Senhor virá em rápido julgamento
contra seus inimigos, e que os inimigos serão expulsos de diante dele, e que em Seu
próprio e devido tempo Ele os libertaria de todos os conquistadores e mais que
conquistadores, em todas as coisas.
15. E novamente, é também importante que o homem tivesse uma idéia da existência do
atributo “misericórdia”, na Deidade, de modo a exercer fé Nele para vida e salvação; pois
sem a idéia da existência deste atributo na Deidade, os espíritos dos santos desfaleceriam
no meio das tribulações, aflições e perseguições as quais eles tem que resistir por amor a
retidão. Mas, quando a idéia da existência deste atributo é estabelecida na mente, ela dá
vida e energia para os espíritos dos santos, acreditando que a misericórdia de Deus seria
derramada sobre eles durante suas aflições, e que Ele se compadeceria em seus
sofrimentos, e que a misericórdia de Deus os sustentaria e seguraria nos braços de seu
amor, pois que eles receberiam uma recompensa total por todos os seus sofrimentos.
16. E por último, mas não menos importante para o exercício da fé em Deus, é a idéia da
existência do atributo verdade Nele; pois sem a idéia da existência deste atributo a mente
do homem não teria nada no qual ela pudesse se afirmar com certeza - tudo seria confusão
e dúvida. Mas com a idéia da existência deste atributo na Deidade, na mente do homem;
todos os ensinamentos, instruções, promessas e bênçãos, se tornam realidades, e a mente
é capaz de se firmar nelas com certeza e confiança, acreditando que aquelas coisas, e
todas as que o Senhor tem dito, será cumprido em seu tempo; e que todas as maldições,
denúncias e julgamentos, pronunciados sobre as cabeças dos injustos, também serão
executados no próprio e devido tempo do Senhor: e, em razão da verdade e veracidade
Dele, a mente encara sua libertação e salvação como sendo certas.
17. Deixai com que vossa mente reflita sincera e carinhosamente sobre as idéias da existências
dos pré-mencionados atributos na Deidade, e ela verá que, tão longe quanto concerne a
Seus atributos, existe lançada uma firme fundação para o exercício da fé Nele para vida e
salvação. Pois Deus, por possuir atributo conhecimento, Ele pode fazer todas as coisas
conhecidas a Seus Santos necessárias á sua salvação; e por possuir o atributo poder, ele é
capaz de livrá-los do poder de todos os inimigos; vendo, também, que justiça é um atributo
da Deidade, Ele negociaria com eles baseado sobre os princípios da retidão e equidade, e
uma justa recompensa seria garantido a eles por todas as suas aflições e sofrimentos por
amor da verdade. E como julgamento é um atributo da Deidade também, Seus santos
podem ter a mais inabalável confiança que eles, no devido tempo obteriam uma perfeita
libertação das mãos de seus inimigos, e uma completa vitória sobre todos aqueles que tem
buscado seu mal e sua destruição. E como misericórdia é também um atributo da Deidade,
seus santos podem ter confiança que poderá ser exercido em função deles, e através do
exercício daquele atributo em favor deles, conforto e consolação será administrada a eles
abundantemente, apesar de todas as suas aflições e tribulações. E, por último,
compreendendo que verdade é um atributo da Deidade, a mente e levada a regozijar
apesar de todas as suas provas e tentações, em esperança daquela glória a qual
será trazida na revelação de Jesus Cristo, e em vista daquela coroa que será colocada
sobre as cabeças dos santos no dia em que o Senhor distribuir as recompensas a eles, e
em prospecção daquela eterna medida de glória a qual o Senhor tem prometido derramar
sobre eles, quando Ele os trará no meio de seu trono para habitar eternamente em sua
presença.
18. Em vista, portanto, da existência destes atributos, a fé dos santos pode se tornar
excessivamente forte, abundando em retidão para o louvor e glória de Deus, e pode exercer
sua poderosa influência na busca de sabedoria e entendimento, até que tenha obtido um
conhecimento de todas as coisas que dizem respeito a vida e salvação.
19. Ainda, por isso, é o fundamento o qual é lançado, através da revelação dos atributos de
Deus, para o exercício da fé Nele para vida e salvação; e vendo que aqueles são atributos
da Deidade, são portanto imutáveis - sendo o mesmo ontem, hoje e para sempre - que dá a
mente dos Santos dos Últimos Dias o mesmo poder e autoridade para exercer fé em Deus
quanto tinham os santos antigos; portanto todos os santos, neste ponto, tem sido, são e
serão, iguais até o final dos tempos; pois Deus nunca muda, portanto seus atributos e
caráter permanecem para sempre os mesmos. E então é através da revelação destes
atributos que uma fundação é lançada para o exercício da fé em Deus para vida e salvação,
o fundamento para o exercício da fé foi, é e sempre será, o mesmo; portanto todo homem
tem tido e terá um privilégio igual.

Perguntas e Respostas dos Princípios Precedentes

O que foi mostrado na terceira dissertação?


Foi mostrado que idéias corretas do caráter de Deus são necessárias de modo ao exercício da
fé Nele para vida e salvação; e que sem idéias corretas de Seu caráter, os homens não teriam
poder para exercer fé Nele para vida e salvação, mas que idéias corretas de Seu caráter, tanto
quanto o seu caráter foi concernente ao exercício da fé Nele, lança um firme fundamento para
o exercício dela. Dissertação IV, item I.

Que objetivo tinha o Deus do céu em revelar seus atributos ao homem que através de um
conhecimento dos seus atributos eles poderiam ser capazes de exercer fé Nele suficiente para
obter vida eterna. Dissertação IV, item 2.
Poderia o homem exercer fé em Deus sem o conhecimento de seus atributos, tanto quanto
necessário para alcançar a vida eterna?
Eles não poderiam. Dissertação IV, item 2 e 3.

Que relato nos é dado dos atributos de Deus em suas revelações?


Primeiro, conhecimento; segundo, fé ou poder; terceiro, justiça; quarto, julgamento; quinto,
misericórdia e sexto, verdade. Dissertação IV, itens 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

Onde encontramos as revelações que darão esta relação de atributos de Deus?


No Velho Testamento, e elas são citadas na Dissertação IV, itens 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

A idéia da existência destes atributos na Deidade é necessário de modo a capacitar qualquer


ser racional a exercer fé Nele para vida e salvação?
Sim, é.

Como você prova isto?


Através do 11º, 12º, 13º, 14º, 15º e 16º itens na quarta, dissertação.

Tanto quanto sabemos a idéia da existência destes atributos na Deidade, capacita um ser
racional a exercer fé Nele para vida e salvação?
Sim, capacita.

Como você prova isto?


Pela Dissertação quarta, itens 17 e 18.

Tem os santos dos últimos dias tanta autoridade dada a eles, através das revelações dos
atributos de Deus, para exercer fé Nele, quanto tinham os primitivos santos?
Eles tem.

Como você prova isto?


Pela dissertação quarta, item 19.
O Excerto seguinte não é uma parte das dissertações de fé

Voltarei ao princípio antes que o mundo existisse, para mostrar que tipo de ser Deus é.
Que tipo de ser era Deus no princípio?
Abri os vossos ouvidos e ouçais todos os confins da terra, pois eu vou lhes provar através da
Bíblia e dizer-lhes os desígnios de Deus em relação a raça humana e porquê Ele interfere nos
afazeres do homem. Deus foi uma vez como nós somos agora, e é um homem exaltado, e
senta entronizado lá nos céus. Este é o grande segredo. Se o véu fosse rasgado hoje, e o
grande Deus que sustenta este mundo em sua órbita, e que sustém todos os mundos e todas
as coisas através de Seu poder, se fizesse visível – Eu digo, se vós o vísseis hoje, vós o
veríeis na forma de um homem – Como vós mesmos em toda vossa pessoa, imagem, e na
mesma forma corno um homem; pois Adão foi criado na mesma feição, imagem e semelhança
de Deus, e recebeu instruções Dele, e andou, falou, e conversou com Ele, assim como um
homem fala e se comunica com outro. *** Eu desejaria estar em um lugar conveniente para
dize-lo, e que eu tivesse a trombeta de um arcanjo, então eu poderia contar a história de tal
modo que a perseguição cessaria para sempre. O que disse Jesus? (Anote isso, Élder
Rigdon). As escrituras nos informam que Jesus disse: Assim como o Pai tem poder em si
mesmo, também tem o Filho poder em si mesmo - Para fazer o que? Porque, aquilo que o Pai
fez. A resposta é óbvio - de modo a entregar seu corpo e toma-lo de volta novamente. Jesus, o
que você está indo fazer? Entregar minha vida como meu Pai fez, e toma-la de novo. Você
acredita nisso? Se você não acredita nisso, você não crê na Bíblia. As escrituras dizem-no e eu
desafio toda a instrução e sabedoria e todos os poderes combinados, tanto da terra quanto do
inferno, para refutá-lo (Sermão King Follett, por Joseph Smith o Profeta. Ver A Visão, pág. 17-
18).
DISSERTAÇÃO V

1. Em nossas dissertações precedentes nós tratamos do ser, caráter, perfeições e atributos de Deus. O que
chamamos de perfeições e, a perfeição que pertence a todos os atributos de sua natureza. Nós, nesta
dissertação, falaremos da Deidade (Trindade) - que significa: O Pai, o Filho e o Espírito Santo.
2. Existem dois personagens que constituem a grande, incomparável, governante e supremo poder sobre
todas as coisas, através de quem todas as coisas que foram criadas e feitas, foram criadas e feitas,
tanto visíveis ou invisíveis; tanto no céu como na terra, ou sobre a terra, ou através imensidão do
espaço. Eles são o Pai e o Filho - O Pai sendo um personagem de espírito, glória e poder, possuindo
toda a perfeição e plenitude; o Filho, que estava no seio o Pai um personagem de tabernáculo, feito ou
na forma como a de um homem, ou sendo da forma e semelhança do homem, ou melhor, o homem foi
formado de acordo com Sua semelhança e Sua imagem; Ele é também a imagem expressa e a
semelhança do personagem do Pai, possuindo toda a plenitude do Pai, ou a mesma plenitude com o
Pai; sendo gerado Dele, e ordenado desde antes da fundação do mundo para ser uma propiciação para
os pecados de todos aqueles que acreditarem em seu nome, e é chamado o Filho por causa da carne, e
desceu em sofrimentos abaixo daquilo que o homem pode sofrer; ou, em outras palavras, sofreu
grandiosos sofrimentos e foi exposto as mais poderosas contradições que qualquer homem pode ser.
Mas, apesar de tudo isso, Ele cumpriu a lei de Deus e permaneceu sem pecado, mostrando que está ao
alcance do homem guardar a lei e permanecer sem pecado, e também, que por Ele um justo
julgamento pode vir sobre toda carne, e que todo aquele que não anda na lei de Deus pode justamente
ser condenado pela lei, e não terá desculpa para seus pecados. E sendo ele o unigênito do Pai, cheio de
graça e verdade, e tendo sobrepujado, recebido uma plenitude da glória do Pai, possuindo a mesma
mente com o Pai, a qual mente é o Espírito Santo, que presta testemunho do Pai e do Filho, e estes
três são um; ou, em outras palavras, estes três constituem o grande, incomparável, governante e
supremo poder sobre todas as coisas; através de quem todas as coisas; através de quem todas as coisas
que foram criadas e feitas, foram criadas e feitas, e estes três constituem a Deidade, e são um; o Pai e
o Filho possuindo a mesma mente, a mesma sabedoria, glória, poder e plenitude - enchendo tudo em
tudo; o Filho sendo cheio com a plenitude da mente, glória e poder; ou, em outras palavras, o espírito,
glória e poder, do Pai, possuindo todo o conhecimento e glória, e o mesmo reino, sentando a mão
direita do poder, na imagem e semelhança do Pai, mediador para o homem, sendo cheio com a
plenitude da mente do Pai: ou, em outras palavras, o Espírito do Pai, Espírito qual é derramado sobre
todos que acreditam em Seu nome e guardam seus mandamentos; e todos aqueles que guardam Seus
mandamentos crescerão de graça em graça, e se tornarão herdeiros do reino celestial, e co-herdeiros
com Jesus Cristo: possuindo a mesma mente, sendo transformados na mesma imagem ou semelhança,
mesmo a expressa imagem daquele que enche tudo; sendo cheios com a plenitude de Sua glória, e se
tornando um Nele, mesmo como o Pai, o Filho, e o Espírito Santo são um.
3. Do relato precedente a respeito da Deidade, o qual é dado em suas revelações, os santos tem um firme
fundamento lançado para o exercício da fé para vida e salvação, através do sacrifício e mediação de
Jesus Cristo; que pelo sangue eles tem um perdão de pecados, e também uma recompensa segura
guardada para eles no céu, mesmo aquela de particular da plenitude do Pai e do Filho, através do
Espírito. Assim como o Filho partilha da plenitude do Pai através do Espírito também os santos, pelo
mesmo Espírito, são participantes da mesma plenitude, gozar da mesma glória; pois, assim, como o
Pai e o Filho são um, também, da mesma forma, os santos podem ser um Neles. Através do amor do
Pai, a mediação de Jesus Cristo, e o dom do Espirito Santo, eles são capazes de ser herdeiros de Deus,
e co-herdeiros com Jesus Cristo. (Veja Nota explanatória no final desta dissertação).

Perguntas e Respostas dos Princípios Precedentes

Do que trata a dissertação precedente?


Do ser, perfeições e atribuições da Deidade. Dissertação V, item 1.

O que entendemos por perfeições da Deidade?


As perfeições as quais pertencem a seus atributos.

Quantos personagens há na Deidade?


Dois - o Pai e o Filho - Dissertação V, item 1 (Ver nota no final da Dissertação).

Como você prova que existem dois personagens na Deidade?


Pelas escrituras. Gênesis l:26 e também Dissertação II, item 6; Gênesis 3:22; João 17:5;
Dissertação V, item 2.

O que é o Pai?
Ele é um personagem de glória e de poder. Dissertação V, item 2.

Como você prova que o Pai é um personagem de glória e poder?


Isaias 60:19; I Crônicas 29:11; Salmo 29:3; Salmo 79:9; Romanos 1:23 Jeremias 32:17;
Deuterônomio 4:37; 2 Samuel 22:23; Jó 26 começando com o verso 7 e indo até o fim do
capítulo.

O que é o Filho?
Primeiro – Ele é um personagem de tabernáculo. Dissertação V, item 2.

Como você prova isto?


João 14:9-11. Segundo - e sendo um personagem de tabernáculo, foi feito e moldado como um
homem, ou sendo na forma e semelhança do homem. Dissertação V, item 2; Filipenses 2:2-8;
Hebreus 2:14, 16. Terceiro - Ele é também é a semelhança da personagem do Pai. Dissertação
V, item 2; Hebreus l:l-3; Filipenses 2:5, 6.

Foi pelo Pai e o Filho que todas as coisas que foram criadas e feitas, foram criadas e feitas?
Sim, foi. Colossences l:15-17; Gênesis 1:1; Hebreus l:2.

Possui ele (o Filho) a plenitude do Pai?


Sim, ele possui. Colossences 1:19; 2:9; Efésios 1:23.

Por que foi Ele chamado de Filho?


Por causa da carne. Lucas 1:33; Mateus 3:16, 17.

Foi Ele ordenado pelo Pai, desde antes da fundação do mundo, para ser a propiciação para os
pecados de todos aqueles que acreditassem em seu nome?
Sim, ele foi. 1 Pedro 1:18-20; Apocalipse 13:8; 1 Coríntios 2:7.

Possuem o Pai e o Filho a mesma mente?


Sim, eles possuem. João 5:30; João 6:38; João 10:30.

O que é esta mente?


O Espírito Santo, João 15:26; Gálatas 4:6.

Constituem o Pai, Filho e Espírito Santo a Deidade?


Sim. Dissertação V, i tem 2 (Ver nota no final).

Podem os crentes em Cristo Jesus, através do dom o Espírito, se tornarem um com o Pai e o
Filho, assim como o Pai e o Filho são um?
Sim, eles podem. João 17:20, 21.

O precedente relato da Deidade lança um firme fundamento para o exercício da fé Nele para
vida e salvação?
Sim.

Como você prova isto?


Pelo terceiro parágrafo nesta dissertação. (Deixe o estudante pensar sobre o assunto).
Nota: O declarado a seguir foi adicionado nesta única compilação, de f ato, não é parte das
Dissertações de Fé como originalmente ministradas em Kirtland. Maior luz foi revelada para o
profeta subsequente a ministração destas dissertações, o que pode ser notado pelas citações
abaixo.

A - Cremos em Deus o Pai Eterno, e em seu Filho Jesus Cristo, e no Espírito Santo (Joseph
Smith o Profeta, 1ª regra de Fé e História de Igreja, volume 4:540).

B - O Pai possui um corpo de carne e ossos tão tangível como o do homem; o Filho também;
mas o Espírito Santo não tem um corpo de carne e ossos, mas é um personagem de Espírito.
Se assim não fora, o Espírito Santo não poderia habitar em nós. (Abril 2, 1843 - D&C Seção
130:22).
O Santo Espírito e o Espírito Santo
(Pelo Presidente Joseph Smith)
Mas o dom do Espirito Santo, o qual presta testemunho do Pai e do Filho, que toma das coisas do Pai e as
mostra ao homem, o qual testifica de Jesus Cristo, e do Deus sempre vivo, o Pai de Jesus Cristo, e que
presta testemunho da verdade - este Espírito, esta inteligência não é dada para todos os homens até que
eles se arrependam de seus pecados e venham a um estado de dignidade perante o Senhor. Então eles o
receberão pela imposição das mãos daqueles que são autorizados de Deus para derramar suas bênçãos
sobre as cabeças dos filhos dos homens. O Espírito do qual falo (que tenho lido) é aquele que não cessa
de contender com os filhos dos homens desde eles, foram trazidos para a possessão da grande luz e
inteligência. Por tanto, um homem cometer toda sorte de pecado e blasfêmia, se ele não recebeu o
testemunho do Espírito Santo ele pode ser perdoado através do arrependimento de seus pecados,
humilhando a si mesmo ante o Senhor, e obedecendo em sinceridade os mandamentos de Deus. Como é
citado aqui: “Toda a alma que abandona seus pecados e vem a mim, e chama ao meu nome, e obedece
minha voz, e guarda meus mandamentos , verá minha face e saberá que eu sou.” Ele será perdoado e
recebe luz: ele entrará para um convênio solene com Deus, para uma compactuação com o altíssimo,
através do Filho Unigênito, através do qual ele se torna um filho de Deus, um herdeiro de Deus, e um co-
herdeiro com Jesus Cristo. Então se ele pecar contra a luz e conhecimento que tem recebido, a luz que
estava com ele se tornará trevas, e oh, quão grande serão aquelas trevas. Então, e não até então, este
Espírito de Cristo que ilumina todo homem que vem ao mundo cessará de contender com ele, e ele será
deixado a sua própria destruição.
Isto está de acordo com a doutrina de Cristo, como é revelada no Novo Testamento; está de
acordo com a palavra de Deus como ela é revelada nos últimos dias através do Profeta Joseph
Smith. Deus não condenará nenhum homem a completa destruição, nem nenhum homem será
lançado no inferno irremediavelmente até que ele seja trazido para a possessão da grande luz
que vem através de arrependimento e obediência às leis e mandamentos de Deus; mas se,
depois de ter recebido luz e conhecimento, ele pecará contra a luz e não se arrependerá,
então, sem dúvida, ele se tornará uma alma perdida, um filho da perdição.
A pergunta é freqüentemente feita, existe qualquer diferença entre o Espírito do Senhor e o Espírito
Santo? Os termos são freqüentemente usado como sinônimo. Nós freqüentemente dizemos o Espirito de
Deus, quando queremos significar o Espírito Santo; de igual modo dizemos o Espírito Santo quando
queremos dizer o Espírito de Deus. O Espirito Santo é um personagem na Deidade, e não é aquele que
ilumina todo homem que vem ao mundo. É o Espírito de Deus que procede através de Cristo para o
mundo, que ilumina todo homem que vem ao mundo, e que, contende com os filhos dos homens, e
continuará a contender com eles, até traze-los ao conhecimento da verdade e a possessão da grande luz e
testemunho do Espírito Santo. Se, no entanto ele recebe aquela grande luz, e então peca contra ela, o
Espírito de Deus cessará de contender com ele, e o Espírito Santo se afastará completamente dele. Então
ele perseguirá a verdade; então ele buscará o sangue do inocente; então ele não terá escrúpulo para
cometer qualquer crime; exceto a menos que tema as penalidades da lei em conseqüência do crime, sobre
si mesmo. (Improvement Era, Volume II:380-382).
De modo a ter informações adicionais a respeito da Deidade e o Espírito Santo, damos as
seguintes referências.
O Espírito Santo: Contribuitor 2, 3, 4, 6, 15; Improvement Era l, 3, 5, 11, 6, 12, l6, 19, 20, 26 e
28; Times and Seasons 2, 3, 4 e 6; Journals of Discourses l, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 12;
Documentary History of Church l, 2, 3, 4, 5 e 6.
A Deidade: Improvement Era 4, 20, 17, l, 23, 2, 17 e 25; Liahona 19, 20, 12, 7, 8; DHC 5:426;
Contributor 4:214; J.H. Feb 18, 1855 pág. 1-2; Millenial Star 9:135.
Para uma mais completa apresentação da doutrina da Santa Trindade e do Sacrifício
Expiatório, consulte o terceiro, quarto e quinto livro anula do Curso de Teologia para os
Setentas, escrito pelo presidente B.H. Roberts, e intitulado: A Doutrina da Deidade (3º) , o Sa-
crifício (4º) , e a Divina Emanação do Espírito Santo (5º). Também referente ao: A Doutrina
Mórmon da Deidade, este sendo um discussão sobre a Deidade de Roberts - Vander Dokt.
Estes representam o ápice de instrução nestes importantes assuntos. Nada mais é necessário
de se dizer após ter lido estas obras.
O verdadeiro Deus existe ambos em tempo e em espaço, e tem tanta relação a eles quanto o homem ou
qualquer outro ser. Ele tem extensão e forma, e dimensões, tão bem quanto o homem. Ele ocupa espaço;
tem um corpo, partes e paixões; pode ir de lugar para lugar - pode comer, beber e falar tão bem quanto o
homem. O homem é o reflexo dele em suas feições e formas de seu corpo, e Ele não difere materialmente
em tamanho. Quando Ele tinha sido visto entre os homens, Ele foi pronunciado, mesmo pelos iníquos,
como se fosse um de sua própria espécie. Tanto parece Ele como o homem, que alguns supuseram ser Ele
o filho do carpinteiro . Como o homem, Ele teve um Pai; e Ele foi a “imagem expressa da pessoa do Pai”.
As duas pessoas são tão parecidas em forma, tamanho e em todos os outros aspectos como pais e filhos da
raça humana são semelhantes; embora, a raça humana seja “sua descendência”, feitos em sua semelhança
e imagem, não de acordo com sua imagem moral, mas de acordo com a imagem de sua pessoa . Não
existe tal coisa como imagem moral. Dita imagem não pode existir. Moralidade é uma propriedade de
algum ser ou substância. Uma propriedade sem substância ou ser em si mesma, da qual a aparência é
inconcebível. Uma propriedade jamais pode ter forma, figura, ou imagem de qualquer tipo. Porquanto,
uma imagem moral nunca teve existência exceto na mente dos modernos idólatras. (Orson Pratt - O Rei
no de Deus, n.º 2, pág. 4, Liverpool, Outubro 31, 1848).
DISSERTAÇÃO VI

1. Tendo tratado nas dissertações precedentes das idéias, do caráter, perfeições, e atributos de Deus,
procederemos agora a tratar do conhecimento que as pessoas devem ter, para que o curso de vida que
perseguem esteja de acordo com a vontade de Deus, de modo que sejam capazes de exercer fé Nele
para vida e salvação.
2. Este conhecimento toma um importante lugar na religião revelada, pois foi em razão disto que os
antigos foram capazes de perseverar como vendo aquele que é invisível. Um conhecimento atual para
qualquer pessoa, que o curso de vida que leva está de acordo com a vontade de Deus, é
essencialmente necessário para capacitá-lo a ter aquela confiança em Deus sem a qual nenhuma
pessoas pode obter a vida eterna. Foi isso que capacitou os antigos santos a perseverar em todas as
suas aflições e perseguições, e aceitar com gozo a espoliação de seus bens, sabendo (não meramente
crendo) que eles tinham uma mais permanente substância. Hebreus 10:34.
3. Tendo a segurança que eles estavam trilhando um curso de vida que estava de acordo com a vontade
de Deus, eles foram capazes de aceitar, não somente o saque de seus bens, e a perda de sua substân-
cia, alegremente, mas também sofreram a morte em suas formas mais horríveis; sabendo (não
meramente acreditando) que quando esta casa terrena de seus tabernáculos fosse dissolvida, eles
tinham uma construção de Deus, uma casa feita não por mãos, eterna nos céus. 2 Coríntios 5:1.
4. Assim foi, e sempre será, a situação dos santos de Deus, que a menos que tenham um conhecimento
atual que o curso de vida que estão seguindo está de acordo com a vontade de Deus, crescerão
duvidosos em suas mentes, e fraquejando; pois assim tem sido, e sempre será, a oposição no coração
dos descrentes e daqueles que não conhecem a Deus contra a pura e inadulterada religião do céu (a
única coisa que assegura a vida eterna), que eles seguirão ao extremo tudo que adora a Deus de
acordo com suas revelações, recebem a verdade no amor de verdade, e submetem a si mesmos a
serem guiados e dirigidos por sua vontade; e os dirigirá para tal extremidade que nada menos que um
conhecimento atual de que seremos favoritos do céu, e tendo abraçado a ordem das coisas as quais
Deus tem estabelecido para a redenção do homem, os capacitarão a exercer aquela confiança Nele,
necessária para sobrepujarem o mundo, e obter aquela coroa de glória a qual está reservada para
aqueles que temem a Deus.
5. Para um homem jogar fora tudo, seu caráter e reputação, sua honra e aplausos, seu bom nome entre
os homens, suas casas, suas terras, seus irmãos e irmãs, sua esposa e filhos e mesmo também sua
própria vida - contando todas ,as coisas sem valor e largando tudo pela excelência do conhecimento
de Jesus Cristo - requer mais que uma mera crença ou suposição que ele está fazendo a vontade de
Deus; mas sabendo atualmente, que quando estes sofrimentos estiverem findados, ele entrará no
descanso eterno, e será um participante da glória de Deus.
6. Pois a menos que uma pessoa saiba que está andando de acordo com a vontade de Deus, seria um
insulto a dignidade do criador dizer que se pode ser participante de sua glória quando se vive de
acordo com as coisas desta vida. Mas quando se tem um conhecimento, e mais seguramente sabe que
está fazendo a vontade de Deus, sua confiança pode ser igualmente forte para que ele seja um
participante da glória de Deus.
7. Deixe-nos agora observar, que uma religião que não requer sacrifício de todas as coisas nunca tem
poder suficiente para produzir a fé necessária para vida e salvação; pois, desde a primeira existência
do homem, a fé necessária para o gozo da vida e salvação jamais pode ser obtida sem o sacrifício de
todas as coisas terrenas. Foi através deste sacrifício, e só através dele, que Deus tem ordenado que
homem possa gozar a vida eterna; e é através do meio do sacrifício de todas as coisas terrenas que os
homens, podem atualmente saber que eles estão fazendo as coisas que são agradáveis a vista de Deus.
Quando um homem tem oferecido em sacrifício tudo o que tem pelo amor da verdade, nem mesmo
retendo sua própria vida, e crendo ante Deus Que ele tem sido chamado para fazer este sacrifício por
que querer fazer a vontade de Deus, ele sabe, mais seguramente, que Deus aceita e aceitará seu
sacrifício e oferta, e que ele não busca ou buscará Sua face em vão. Nestas circunstâncias, então, ele
poderá obter a fé necessária para alcançar a vida eterna.
8. É vão as pessoas suporem que eles são herdeiros, ou poderão ser herdeiros, com aqueles que tem
oferecido tudo o que é seu em sacrifício, e através deste meio obter fé em Deus e favor com Ele de
modo a obter a vida eterna, a menos que eles, de igual modo, ofereçam a Ele o mesmo sacrifício, e
através daquela oferta obter o conhecimento de que eles são aceitáveis.
9. Foi oferecendo sacrifícios que Abel, o primeiro mártir, obteve o conhecimento de que ele foi aceito
por Deus. E desde os dias do reto Abel até o tempo presente o conhecimento de que os homens são
aceitáveis a vista de Deus é obtido pela oferta de sacrifícios. E nos últimos dias, antes que o senhor
venha, Ele irá reunir juntos os seus santos que tem feito convênio com Ele por (através) sacrifício.
Salmos 1:3-5. “transcrever...”
10. Aqueles, então, que fazem sacrifício, terão o testemunho de que seu curro é agradável na vista de
Deus; e aqueles que tem este testemunho terão fé para alcançar a vida eterna, e serão capazes, através
da fé, de perseverar até o fim, e receber a coroa que está reservada para aqueles que amam a aparição
de nosso Senhor Jesus Cristo. Mas aqueles que não fazem o sacrifício não podem gozar desta fé pois
o homem está dependente deste sacrifício de modo a obter esta fé: portanto, eles não poderão
alcançar a vida eterna, pois as revelações de Deus não podem garantir a eles a autoridade para assim
o fazê-lo, e sem esta garantir a fé não pode existir.
11. Todos os santos de quem temos registro, em todas as revelações de Deus que são extensas, obtivemos
o conhecimento que eles tinham de sua aceitação na vista de Deus através do sacrifício que ofere-
ceram a Ele; e através do conhecimento assim obtido sua fé se tornou suficientemente forte para
alcançar a promessa da vida, eterna, e para perseverar como vendo aquele que é invisível; e foram
capazes, através da fé, de combater os poderes das trevas, contender contra as forças do adversário,
sobrepujar o mundo, e obter o fim de sua fé, mesmo a salvação de suas almas.
12. Mas aqueles que não tem feito este sacrifício para Deus não saberão se o curso de vida que vivem é
agradável em sua vista; pois seja qual for suas crenças ou suas opiniões, é uma matéria de dúvida e
incerteza em suas mentes; e onde dúvida e incerteza estão não há fé, nem pode haver. Pois dúvida e
fé não podem existir na mesma pessoa ao mesmo tempo; pois aquela pessoa a qual a mente está sob
dúvida e medo, não pode ter uma inabalável confiança; e onde não há confiança inabalável a fé é
fraca; e onde a fé é fraca as pessoas não serão capazes de contender contra toda a oposição, tribulação
e aflições as quais eles terão que enfrentar de modo a serem herdeiros com Cristo Jesus; e eles
crescerão temerosos em suas mentes, e o adversário terá poder sobre eles e os destruirá.

Obs.: Esta dissertação é tão clara, e os fatos aqui explanados tão evidentes que se torna desnecessário
formar um catecismo (perguntas e respostas) sobre ela. 0 estudante é, todavia, instruído a entregar o
assunto à consideração de suas memórias.
O excerto a seguir não é uma arte das Dissertações de Fé

Tem existido várias espécies de idolatria nas diferentes eras do mundo. O sol, a lua, as
estrelas, as bestas, crocodilos, serpentes, flamejantes, imagens de madeira, de pedra e de
bronze tem sido erigidas como deuses, e adoradas por inumeráveis multidões. Mas o sistema
de idolatria, inventado pela moderna cristandade, ultrapassa em absurdo qualquer coisa que
tenhamos ouvido anteriormente. Um dos mais célebres adoradores deste novo-descoberto
Deus, em sua Teoria Física da Outra Vida, diz, “um espírito desencarnado, ou, nós melhor
podemos dizer, um espirito sem corpo, ou mente partilhada, que está em lugar nenhum. Lugar
é uma relação pertencente a extensão; e abstrato da matéria, e em se falando daquilo que nós
negamos que tem qualquer propriedade em comum com isso (a matéria), não pode por si
mesmo ser sujeito a nenhuma de suas condições; e nós poderíamos muito bem falar de um
espírito puro que é duro, sólido, ou vermelho, ou que é de dimensão de um (01) pé cúbico,
como dizer que ele está aqui ou lá. somente num senso popular e impróprio que qualquer
afirmação como essa é feita concernente o Espírito Infinito, ou como nós falamos de Deus
como presente em toda parte. Deus está em todo o lugar em um específico senso, embora
incompreensível para mentes finitas, tanto quanto sua relação ao espaço e extensão são
peculiares á infinitude. Usando os termos como os usamos por nós mesmos, Deus não está
Aqui ou Lá, tanto quanto Ele existe AGORA e SEMPRE”. Esta espécie de idolatria, de acordo
com a citação precedente, se aproxima tanto do ateísmo, que ninguém pode dizer a diferença.
Leitor, pode você ver a diferença? Um deus “sem um corpo”. Um deus “sem partes”. Um deus
que não pode estar “aqui ou lá”. Um deus que esta em lugar nenhum. Um deus que não pode
existir “agora e sempre”. Um deus que não existe em tempo nenhum. Um deus que não tem
extensão - nem “partes” - nem relação concebível ao TEMPO ou ESPAÇO. Oh, tolice da
moderna criatividade. Um pio nome para ateísmo. Alguns, contudo, podem pensar que eu não
tenho caridade o suficiente. Mas porque teria eu caridade por um deus que não possui “partes”
- nem relação para com o espaço? Deixe-o primeiro ter caridade por Ele mesmo. Mas isto será
impossível; pois Ele é um deus “sem paixões”. Ele não pode ter caridade nem amor por si
mesmo nem por ninguém mais. Não há perigo de ofendê-lo; pois um deus sem paixões não é
capaz de se irar. Uma das pessoas deste deus imaginário tem sido dito que foi crucificado. Mas
isto deve ser um triste engano; pois seria impossível crucificar uma porção de alguma coisa
que não tem “partes”. A razão, então, pela qual o povo não tem recebido qualquer palavra do
Grande Rei, é porque eles tem peticionado ao deus errado. Poderia você esperar que sua
majestade, a rainha da Inglaterra, respondesse suas petições se você as estivesse dirigido
para algum príncipe africano? Poderia você esperar do Deus do céu responder uma petição
que foi dirigida para um deus Hindu? Se então, vossas petições são dirigidas para um deus
sem corpo e paixões do moderno cristianismo, vós não estaríeis surpresos se o verdadeiro
Deus não desse atenção a elas. Vós não podeis esperar que o verdadeiro Deus dê qualquer
respostas às petições oferecidas para qualquer outro ser. (Por Orson Pratt, O Reino de Deus,
n.º 2, pág. 34, Liverpool, 31/outubro/1848).
DISSERTAÇÃO VII

1. Nas dissertações precedentes nós tratamos do que fé era, e o objeto sob a qual ela
repousa. De acordo com nosso plano, nós agora procederemos a falar (tratar) de seus
efeitos.
2. Como temos vistos em nossas dissertações anteriores que fé foi o princípio de ação e de
poder em todos os seres inteligentes, tanto nos céus como na terra, não seria esperado que
nós em uma dissertação de sua descrição, atentássemos para nos aprofundarmos em
todos os seus efeitos; nem é isso necessário para nosso propósito assim fazê-lo pois isto
englobaria todas as coisas no céu e na terra, e abrangeria todas as criações de Deus, com
todas as suas variedades sem fim; pois nenhum mundo ainda foi formado o qual não tenha
sido formado pela fé nem tem havido um ser inteligente ou qualquer criação de Deus que
não esteja lá em razão de fé como ela existe em si mesmo ou em qualquer das criações de
Deus, mas que tenha sido afetada pela fé; nem haveria mudança ou revolução, a menos
que seja afetada na mesma maneira, em qualquer das vastas criações do Altíssimo, pois é
através d a f é que a Deidade obra.
3. Deixe-nos agora oferecer alguma explanação em relação a fé, para que nosso significado
possa ser claramente compreendida. Perguntamos então, o que devemos entender por um
homem trabalhando (agindo) pela fé? Nós respondemos - Entendemos que quando um
homem obra pela fé ele obra pelo exercício mental em vez de pela força física. É através de
palavras, ao invés do exercício de seus poderes físicos, com o qual todo ser obra quando
ele obra (age) pela fé. Deus disse, “haja luz, e houve luz”. Josué falou, e as grandes luzes
as quais Deus tinha criado pararam. Elias mandou, e os céus se fecharam pelo espaço de
três anos e seis meses, pois que não choveu; ele novamente mandou e os céus deram
chuva. Tudo isso feito através da fé. E o Salvador disse “Se tivésseis a fé do tamanho de
um grão de mostarda, diríeis a esta montanha, remove-te, e ela se moveria; ou diríeis a
esta amoreira, arranca-te daí e planta-te no meio do mar, e ela obedeceria.” Fé, portanto,
obra por palavras; e com elas (as palavras); seus grandiosos trabalhos (obras) tem sido, e
serão feitos.
4. Seguramente não nos será requerido que prove que este é o princípio pio sobre o qual toda
a eternidade tem agido e agirá; pois toda mente sã pode saber que é em razão deste poder
que todas as hostes dos céus realizam suas obras e maravilhas, majestade e glória. Anjos
se locomovem de um lugar para o outro em virtude deste poder; é em razão disso que eles
são capazes de descer do céu para a terra; e não fosse pelo poder da fé eles nunca
poderiam ser espíritos ministradores àqueles que podem ser herdeiros de salvação, nem
poderiam agir como mensageiros celestiais, pois estariam destruídos do poder necessário
para capacitá-los a fazer a vontade de Deus.
5. Nos é somente necessário dizer que toda a criação visível, como agora existe, é o efeito da
fé. Foi fé pela qual foram formados, e é pelo poder da fé que continuavam em suas formas
organizadas, e pelo qual os planetas movem em volta de suas órbitas e brilham suas gló-
rias. Pois, então, fé é o primeiro princípio na ciência da Teologia, e, quando entendida, leva
a mente de volta ao princípio, e a transporta ao final; eu, em outras palavras, de eternidade
em eternidade.
6. Como fé, então, é o princípio pelo qual as hostes celestes realizam seus trabalhos (obras),
e pelo qual gozam toda sua felicidade, nos podemos esperar encontra-lo explanado em
uma revelação de Deus como o principio sobre o qual suas criaturas aqui embaixo tem que
agir a fim de obter a felicidade partilhada pelos santos no mundo eterno; e que, quando
Deus se incumbiria de levantar os homens para o gozo de si mesmo, Ele os ensinará a
necessidade de viver pela fé, e da impossibilidade que existe no gozo das bênçãos da
eternidade sem ela, vendo que todas as bênçãos da eternidade são os efeitos da fé.
7. Por esta razão é dito, e apropriadamente também, que "sem fé é impossível agradar a
Deus”. E se fosse perguntado. Por que é impossível agradar a Deus sem fé? A resposta
seria porque sem fé é impossível para o homem ser salvo; e como Deus deseja a salvação
dos homens Ele deve , certamente , desejar que eles tenham fé; e não poderá ser a
gradado a menos que eles tenham, ou também Ele não pode se agradar com sua
destruição (de seus filhos).
8. Por isso, podemos ver que as muitas exortações a qual foram dadas pelos homens
inspirados, àqueles que tem recebido a palavra do Senhor para terem fé Nele, não são
meramente banalidade, mas foram dadas com a melhor de todas as intenções, e que foi –
porque sem ela não há salvação, nem neste mundo nem naquele por vir. Quando os
homens começam a viver por fé eles começam a se achegar a Deus, e quando sua fé é
aperfeiçoada eles se tornam como Ele; e porque Ele é salvo eles também serão salvos;
pois estarão na mesma situação em que Ele está, pois eles têm vindo a Ele; e quando Ele
aparecer eles serão como Ele, pois o verão assim como Ele é.
9. Assim como todas as criações visíveis, são um efeito da fé, também a salvação o é -
queremos dizer, salvação, quanto a sua latitude (senso) mais extensiva de interpretação,
tanto temporal quanto espiritual. De maneira a ter este assunto esclarecido à mente, deixe -
nos perguntar qual situação uma pessoa deve ter de modo a ser salvo? Ou qual ê a
diferença entre um homem salvo e um que não é salvo? Nós respondemos, de acordo com
o que temos anteriormente visto a respeito dos mundos celestiais, eles deverão ser
pessoas que podem trabalhar (agir) pela fé e que são capazes, pela fé, de ser espíritos
ministradores àqueles que serão herdeiros de salvação; e eles devem ter fé para capacitá-
los a agir na presença do Senhor, de outro modo não podem ser salvos. E o que constitui a
real diferença entre uma pessoa salva e uma que não é - é a diferença no grau de fé de
cada um - a fé de um tem se tornado o suficiente perfeita para alcançar vida eterna,
enquanto o outro não alcançou a mesma medida. Mas para, serem mais particular, deixe-
nos perguntar - Onde poderemos achar um protótipo no qual podemos nos espelhar, de
maneira que possamos ser feitos participantes da vida e salvação? Ou, em outras palavras,
onde acharemos um ser salvo? Pois se pudermos achar um ser salvo, nós certamente
poderemos sem dificuldades saber o que todos os demais devem ter de modo a serem
salvos. Pensamos não ser uma matéria de disputa, que dois seres que são diferentes entre
si não podem ambos serem salvos; pois qualquer coisa que constituir a salvação de um
constituirá a salvação de toda criatura a qual será salva; e se acharmos um ser salvo em
toda a existência, nós poderemos ver o que os outros devem ter (ser), de outro modo não
ser salvo. Nós perguntamos, então onde está o protótipo? Ou onde está o ser salvo?
Concluímos, como respostas a esta questão, não haverá disputa entre aqueles que acre-
ditam na Bíblia, que ele é Cristo. Tudo concorda com isto, que Ele é o protótipo ou padrão
de salvação; ou, em outras palavras, que Ele é um ser salvo. E se continuarmos nossa
interrogação, e perguntarmos como pé que Ele é salvo? A resposta será – porque Ele é um
ser justo e santo; e se Ele for qualquer coisa diferentes do que é, Ele não poderia ser salvo;
pois sua salvação depende de ser precisamente o que Ele é, e nada mais que isso; pois se
fosse possível a Ele mudar, no mínimo grau, tão seguramente Ele cairia da salvação e
perderia todo Seu domínio, poder autoridade e glória, as quais constituem salvação pois
salvação consiste na glória, autoridade, majestade, poder e domínio que Jeová possui e em
nada mais que isso; e nenhum ser pode possuí-los mas somente Ele ou alguém como Ele.
Assim diz João em sua primeira epistola, terceiro capítulo, no segundo e terceiro versos:
“transcrever...”. Por que purificar a si mesmos como Ele é puro? Por que se assim não
fizerem eles não poderão ser como Ele.
10. O Senhor disse a Moisés, Levitico 19:2 “...transcrever...”, e Pedro diz, I Pedro 1:15,16
“...transcrever...”; e o Salvador diz, Mateus 5:48 “...transcrever...”. Se alguém perguntar o
porquê de todas estas citações? A resposta pode ser achada do que anteriormente foi
citado da Epistola de João, que quando Ele (o Senhor) aparecer, os santos serão como Ele;
e se não forem santos, assim como Ele é santo e perfeito, assim como Ele é perfeito, eles
não poderão ser como Ele pois nenhum ser pode gozar de Sua glória sem possuir suas
perfeições e santidade, não mais do que eles poderiam reinar em seu reino sem seu poder.
11. Isto claramente mostra a propriedade do Salvador dizendo o que está registrado no
testemunho de João (João 14:12) “...transcrever...”. Isto, em conexão com alguns dizeres
da oração do Salvador, registrada no capitulo do mesmo livro, dá clareza para Suas
expressões. Ele diz no 20, 21, 22, 23 e 24º versos “...transcrever...”.
12. Tudo posto junto, dá uma clara descrição tanto quanto a linguagem pode descrever, do
estado dos santos glorificados - as obras que Jesus fez eles podem realizar, e maiores do
que aquelas que Ele fez entre eles, eles poderiam realizar, e isto porque Ele foi para o Pai
Ele não falou que eles fariam estas obras em tempo; mas que poderiam fazer maiores
obras, pois Ele foi para o Pai. Ele diz no 24º verso “...transcrever...”. Estes dizeres, tomados
em conexão, fazem-no muito claro que as grandes obras que aqueles que acreditavam em
Seu nome iriam ser feitas, seriam feitas na eternidade, onde Ele estava indo e onde eles
veriam Sua glória. Ele tinha dito, em outra parte de sua oração, que desejava de seu Pai
que aqueles que acreditassem nele pudessem ser um Nele, assim como Ele e o Pai eram
um (um no outro) “Nem oro somente por estes (os apóstolos), mas também por aqueles que
acreditarão em mim através de suas palavras, que todos eles possam ser um"; que é,
aqueles que acreditam nele através das palavras dos apóstolos, assim, também como os
apóstolos a si mesmos, “que possam todos ser um, assim como Tu, Pai, é em mim e eu em
Ti; que também eles possam ser um em nós”.
13. Que linguagem pode ser mais clara que esta? O Salvador certamente intencionava fazer
compreensível para seus discípulos, e assim falou de modo a que pudessem compreendê-
lo; pois declara a Seu Pai, em linguagem, não de ser facilmente confundida, que Ele
desejava que seus discípulos, mesmo todos eles, fossem como Ele mesmo e como o Pai,
pois assim como Ele e o Pai eram um também poderiam eles (seus discípulos) ser um com
Eles. E o que é dito no 22º verso é calculado para mais firmemente estabelecer esta crença;
se é que precisa alguma coisa para estabelecê-la. Ele disse “... transcrever...” João
17:22...”. É o mesmo que dizer que a menos que tenham a glória que o Pai tinha lhe dado
eles não poderiam ser um com eles; pois Ele diz que os tinha dado a glória que o Pai tinha
lhe dado para que pudessem ser um; ou em outras palavras, para faze-los um.
14. Isto completa a medida de conhecimento neste assunto, e mostra mais que claramente que
o Salvador desejou que Seus discípulos compreendessem que era para serem participantes
com Ele em todas as coisas, nem mesmo excetuando Sua glória.
15. É raramente necessário que observamos aqui o que temos previamente relatado, que a
glória a qual o Pai e o Filho tem existe em razão de serem seres justos e santos; e que se a
Eles faltasse um atributo ou perfeição a qual possuem, a glória que gozam jamais poderia
ser usufruída por Eles, pois ela requer que Eles sejam precisamente o que são de modo a
gozá-la; e se o Salvador dá Sua glória a outros, Ele deve fazê-lo do mesmo do que foi
estabelecido em sua oração a Seu Pai - fazendo-os um consigo assim como Ele e o Pai são
um. Em assim fazê-lo daria a eles a glória a qual o Pai tem dado a Ele; e quando os seus
discípulos são feitos um com o Pai e o Filho, assim como o Pai e o Filho são um, quem não
pode ver com propriedade as palavras do Salvador, dizendo: “as obras que Eu faço, eles
farão; e farão maiores obras que estas, pois Eu vou para meu Pai”.
16. Estes ensinamentos do Salvador podem claramente nos mostrar a natureza da salvação, e
o que Ele propôs à família humana quando se apresentou a salvá-los - que Ele se propôs a
faze-los como a si mesmo, e Ele é como o Pai, o grande protótipo de todos os seres salvos;
e para qualquer parte da família humana estar assemelhado às Suas semelhanças e estar
salvo; e ser diferente Deles é ser destruído; e nisto fechar a porta da salvação.
17. Quem não pode ver, então, que salvação é o efeito da fé? Pois, como temos previamente
observado, todos os seres celestiais obrem através deste princípio; e porque são capazes
de fazê-lo é que eles são salvos, pois nada mais que isso poderia salvá-los. E esta é a lição
que o Deus do céu, pela boca de Seus santos profetas, têm estado empenhados em
ensinar ao mundo. Por isso foi-nos dito, que “sem fé é impossível agradar a Deus”; e que
salvação é da fé, que pode ser por graça, para que o fim da promessa possa ser
assegurada a toda a semente. Romanos 4:16. E que Israel, que tem seguido após a lei da
retidão, não tem obtido a lei da retidão. Por quê? Porque eles não a buscavam através da
fé, mas sim pelas obras da lei; pois tropeçaram naquela pedra de tropeço. Romanos 9:32
“...transcrever Marcos 9:23...” Estas com uma multidão de outras escrituras as quais podem
ser citadas como fonte para iluminar e trazer luz ao que o Salvador, tanto quanto os antigos
santos, visualizaram o plano de salvação. Que ele foi um sistema de fé - ele inicia com fé e
continua pela fé; e toda benção que é obtida em relação a ele (o plano) é o efeito da fé quer
ela pertença a esta vida ou àquela por vir. Disto, todas as revelações de Deus prestam
testemunho. Se forem feitos filhos da promessa, eles serão o efeito da fé, nem mesmo o
Salvador do mundo foi exceção. “Abençoado é aquela que crer”, disse Israel para Maria ,
quando esta foi a visitá-la, “pois foi f eito de acordo com aquelas coisas as quais foram a ela
faladas pelo Senhor”. Lucas 1:45. Nem foi o nascimento de João Batista uma matéria de
menos fé; pois de modo que seu pai Zacarias pudesse crer ele foi ferido com a mudez. E
através de toda a história do esquema de vida e salvação, é uma questão de fé - todo
homem recebe de acordo com sua fé - de acordo como foi sua fé, assim foram suas
bênçãos e privilégios; e nada foi ocultado dele quando sua fé foi suficiente para recebê-lo.
Ele poderia fechar a boca dos leões, diminuir a violência do fogo, escapar do fio da espada,
crescer valente na luta, e por a correr os exércitos dos estrangeiros; mulheres puderam,
pela sua fé, receber seus filhos mortos de volta para a vida; em uma palavra, não existe
nada impossível àqueles que tem fé. Todas as coisas estavam sujeitas aos santos
anteriores, de acordo como sua fé era. Pela sua fé puderam receber visões celestes, o
ministério de anjos, ter conhecimento dos espíritos dos homens justos que foram feitos
perfeitos, da Assembléia Geral e Igreja do Primogênito, cujos nomes estão escritos no céu,
de Deus o juiz de todos, de Jesus o Mediador do novo convênio, e se tornar familiar com os
três céus (três graus de glória), ver e ouvir coisas que não somente são impronunciáveis,
como são ilegais de se pronunciar. Pedro, em visão do poder da fé, em II Pedro 1:2-3, disse
aos antigos santos: “...transcrever...”. Em I Pedro 1:3-5, ele diz: “...transcrever...”.
18. Estes dizeres postos juntos mostram a visão dos apóstolos mais claramente, tanto que não
admite erros (ou confusão) na mente de qualquer indivíduo. Ele diz que todas as coisas
pertinentes a vida e divindade foram dadas a eles através do conhecimento de Deus e
nosso Senhor Jesus Cristo. E se a pergunta for feita, como obtiveram eles o conhecimento
de Deus? (Pois a uma grande diferença entre acreditar em Deus e conhecê-lo -
conhecimento implica mais que fé. E note-se que todas as coisas que pertencem a vida e
divindade foram dadas através do conhecimento de Deus) a resposta é dada através da fé
eles puderam obter este conhecimento; e, tendo poder através da fé para obter o
conhecimento de Deus, eles poderão com eles obter todas as outras coisas as quais
pertinem a vida e divindade.
19. Através dos dizeres dos apóstolos, aprendemos que foi através da obtenção de um
conhecimento de Deus que os homens tiveram o conhecimento de todas as coisas que
pertinem a vida de divindade, e este conhecimento foi o efeito da fé; pois que todas as
coisas que dizem respeito a v ida e divindade são o efeito da fé.
20. Disto nós podemos entender tão longe quanto qualquer circunstância possa requerer, tanto
na terra ou no céu, e acharemos o testemunho de todos os homens inspirados, ou
mensageiros celestiais, que to das as coisas que pertinem a vida e divindade são efeitos da
fé e nada mais; todo conhecimento, sabedoria e prudência falham, e toda coisa também
como significado da salvação mas fé. Esta é a razão pela qual os pescadores da Galiléia
puderam ensinar o mundo – porque eles buscaram pela fé, e pela fé obtiveram. E está é a
razão pela qual Paulo contava todas as coisas, como corrupção e vaidade - o que ele
primeiramente chamou seu ganho chamou depois pera; sim, e ele contou todas as coisas
como perda pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus o Senhor. Filipenses 3:7-10.
Pois para obter a fé pela qual ele poderá gozar do conhecimento de Cristo Jesus o Senhor,
ele teve que sofrer a perda de todas as coisas. Esta é a razão pela qual os antigos santos
sabiam mais, e entenderam mais, tanto das coisas celestiais quanto das outras, porque
esta informação é o efeito da fé, e não e obtida por nenhum outro meio. E esta é a razão
que os homens tão cedo quando perdem sua fé, correm as encrencas, contenções, trevas e
dificuldades; pois o conhecimento que tende para a vida desaparece com a fé, mas retorna
quando a fé retorna; pois quando a fé vem ela traz seus ajudantes com ela - apóstolos,
profetas, evangelistas, pastores, mestres, dons, sabedoria, conhecimento, milagres, curas,
línguas, interpretações de línguas, etc. Tudo isso aparece quando a fé aparece na terra, e
desaparece quando ela desaparece da terra; pois estes são os efeitos da fé, e sempre tem
a seguir, e sempre a seguirão. Pois onde há fé, existirá também o conhecimento de Deus,
com todas as coisas que a ela pertencem - revelações, visões, e sonhos, tanto quanto toda
coisa necessária, de modo que os possuidores da fé possam ser aperfeiçoados, e obtêm
salvação; pois Deus deve comutar de outro modo a fé permaneceria somente com Ele. E
aquele que a possui, através dela, obterá todo o conhecimento necessário e a sabedoria,
até que ele conhecerá Deus, e o Senhor Jesus Cristo, a quem Ele tem enviado - e quem
conhecer é a vida eterna. Amém.
A VERDADEIRA FÉ

Por

ORSON PRATT

FÉ COMO O RESULTADO DA EVIDÊNCIA - JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ SEM OBRAS -


JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ COM OBRAS - FÉ O DOM DE DEUS - MIRACULOSOS - SINAIS
ACOMPANHAM A FÉ EM TODOS OS TEMPOS - QUANDO OS SINAIS CESSAM, FÉ E
SALVAÇÃO TAMBÉM CESSAM.

1. É a intenção do autor, neste capítulo, definir e simplificar o grande princípio, chamado Fé.
Este não é um princípio abstrato, separado e distinto da mente, mas ela é uma certa
condição ou estado da mente em si mesma. Quando a mente acredita ou tem confiança em
qualquer objeto, ou declaração, ou proposição, tanto correta como incorreta, então está em
possessão da Fé. Ter fé é simplesmente acreditar. Fé e crença, portanto, são termos
sinônimos, expressando a mesma idéia.
2. Fé ou crença é o resultado da evidência apresentada à mente. Sem evidências, a mente
não pode ter fé em coisa alguma. Nós acreditamos que uma pedra cairá, quando mal
sustentada, pela evidência de observações passadas em relação a queda de corpos
pesados. Nós acreditamos que dia e noite continuarão pela evidência de experiências
passadas em consideração a uniformidade das leis da natureza. Nós acreditamos que o
espaço não tem limites, e de duração sem fim, baseado na evidência apresentada pela
própria mente, uma vez que percebe o absurdo de tanto espaço ou duração serem
limitados. Nós acreditamos em todas as auto-evidências da verdade, baseado na evidência
de que todas as proposições opostas a estas verdades são absurdas. Nós acreditamos em
todas as grandes verdades da ciência, tanto na evidência de nossas próprias investigações,
quanto nas pesquisas de outros. Nós acreditamos em fatos históricos baseado na evidência
dos historiadores. Fé em todo o fato, declaração, verdade, ou proposição na qual temos
confiança, é, em todos os casos, tudo o que deriva da evidência. Portanto, sem evidência,
fé não pode ter existência.
3. A fé é de dois tipos, nomeando: falsa e verdadeira. A falsa fé é o resultado de dar crédito
para falsa evidência e a fé verdadeira é o resultado derivado da verdadeira evidência.
4. A fé de Caim em oferecer os frutos da terra foi falsa, derivada de alguma evidência
incorreta, em relação a ofertas, ou em relação a conduta necessária para obter uma
benção. A fé de Abel em oferecer as primícias de seu rebanho, foi fundada sobre a
evidência que ele tinha da palavra de Deus de que tal oferta o agradaria. A fé dos egípcios
nas doutrinas dos mágicos foi o resultado de falsa evidência fortalecida, e como eles
supunham, confirmada pelos inúmeros milagres realizados por suas malignas mãos. A fé de
Israel nas doutrinas de Moisés foi fundada sobre a verdadeira evidência, e por isso, foi
agradável na vista de Deus. Fé em ídolos e nas mitologias dos pagãos é o resultado da
falsa evidência. tradicional. Fé no verdadeiro Deus é fundada sobre a verdadeira evidência.
Fé em falsas doutrinas, e nos credos e regras de religião, inventadas pela sabedoria
humana, é o produto evidência tradicionalista, e não para se depender. Fé em toda palavra
de Deus, tanto antigas quanto modernas é a evidência na qual se basear. Fé em toda
palavra de Deus, tanto antigas como modernas, é sempre produzida através da evidência
que é verdadeira, e calculada para dar a maior segurança para a mente.
5. Assim como evidência precede fé, a última pode ser fraca ou forte na proporção da
fraqueza ou força da evidência. Onde a evidência é acompanhada por circunstancias de
uma natureza duvidosa; ou onde ela se relaciona com coisas as quais são, em certo grau,
improváveis em si mesmas, ou onde há uma evidência oposta de quase mesma influência
ou peso; ou onde há somente em evidencias circunstanciais - a fé poderá ser fraca. De
outro modo, onde as evidências são diretas; onde elas se relacionam com eventos ou
coisas; não improváveis; onde elas são acompanhadas por circunstâncias favoráveis de
uma natureza confirmável; onde nenhumas evidências, de qualquer influência ou peso ,
estão em oposição - a fé poderá ser forte. A fraqueza ou fortaleza da fé estará, portanto, em
todos os casos, em proporção a fraqueza ou fortaleza das impressões, produzidas sobre a
mente pela evidência É comum o caso, no qual o julgamento se torna fraco ou nublado, que
a evidência, apesar de grande, e clara, e lúcida, e demonstrativa, não produz sensível
impressão sobre a mente. Consequentemente, a fé nem sempre existe em mentes
enfraquecidas ou viciadas em proporção ao grau ou força da evidência.
6. Em nossa examinação da verdade ou falsidade de muitos assuntos , somos bem capazes
de ser enganados. O homem, através da influência da sofisma, ou popularidade, ou
circunstâncias rodeantes ou tradição, ou muitas outras causes, combinadas, pode ser
predisposto em seu julgamento, parcial em suas investigações, e oscilando da análise
pesquisadora a qual é algumas vezes um requisito de modo a descobrir a verdade ou erro
de um assunto, declaração, ou preposição, sob consideração. Mesmo seus próprios
sensos tornados incorretos por seus julgamentos, muitas vezes o leva a desviar. Por
conseguinte; um homem, olhando através da escotilha de um navio, percebe outro barco
aparentemente se movendo. Ele prontamente conclui que o outro barco esta realmente se
movendo, enquanto o seu está ainda parado. Nisto, ele poderá facilmente estar enganado;
pois o fato pode ser diretamente oposto ao que ele prontamente assume; que é, seu barco
poder estar se movendo, mesmo que imperceptível á ele, enquanto o outro a distância pode
permanecer parado; ou o fenômeno pode ser ocasionado, pelo movimento combinado de
ambas as embarcações. Todos os habitantes de nosso globo estiveram por muitos séculos,
enganados em relação ao movimento dos corpos celestes. Eles acreditavam que o sol, lua,
planetas, e estrelas, giravam diariamente em torno da terra, até que Copernico os
convenceu ao contrário, provando que as aparições daqueles corpos era o resultado da
simples rotação diurna da terra.
7. Muitas tem sido as decepções espalhadas no mundo, sobre o nome de ciência, teoria,
hipótese, doutrinas e centenas de milhares em todas as idades tem estado sob a influência
de falsas fé, alicerçadas em falsas evidências. Dentre todo o mundo antediluviano nos dias
do dilúvio, somente oito pessoas tinham a verdadeira fé; todo o resto pereceu com uma
falsa fé. Nas planícies das cidades que foram completamente destruídas, Ló e suas duas
filhas eram as únicas pessoas que tinham a verdadeira fé. O moderno cristianismo ou as
nações da grande babilônia tem, por séculos, estado sob a influência da falsa fé a qual
cedo os guiará para a completa destruição.
8. Uma falsa fé em relação a história, ciência, e muitos outros assuntos, não é tão injuriosa
para os indivíduos e nações, quanto uma fé incorreta em relação a doutrina de salvação.
Acreditar que uma revelação ou mensagem, enviada, de Deus, é falsa, e cuidar com as
mais pesarosas conseqüências, envolvendo o presente e a futura felicidade da alma. De
mesmo modo, acreditar nos credos humanos e regras da religião, inventado por homens
não inspirados, ser de origem divina, é igualmente perigoso e fatal em suas conseqüências.
9. Fé, geralmente inspira o coração a ações ou obras de uma natureza similar e própria da
crença. Fé em sistemas idólatras leva os homens a obras idólatras. Fé em falsas doutrinas
leva à práticas falsas ou pecaminosas. Fé nos corruptos sistemas feitos pelo homem do
moderno cristianismo leva a muita corrupção, abominação e obras pecaminosas. Fé em
uma mensagem divina ou nova revelação levará a obras em acordo com os requerimentos
contidos na mesma revelação.
10. Quando fé, tanto falsa quanto verdadeira, é suficientemente poderosa para guiar a ação, ela
produz efeitos característicos da causa. A fé de Paulo, levou-o a perseguir seus seguidores
com grande zelo. Depois disso, sua fé de que Jesus era o Filho de Deus, levou-o a per-
severar todo tipo de sofrimento por sua causa. A fé de alguns os levou a pensar que
estavam fazendo um serviço a Deus quando matavam os Apóstolos. A fé de outros fez com
que estivessem prontos a mover por seus testemunhos concernentes a Jesus. Os
matadores dos apóstolos, e os próprios apóstolos, ambos tinham fé e obras; ambos eram
sinceros; uns tendo a falsa fé e obras de pecado; as outras tendo a verdadeira fé e obras
retas.
11. A fé sozinha não salvará os homens, nem fé e obras os salvará, a menos que eles sejam do
tipo certo. De fato, a fé e obras para a maioria dos homens será a grande causa de sua
condenação. Verdadeira fé e obras justas são essencial para a salvação; e sem ambos
destes, nenhum homem jamais foi, ou poderá ser salvo.
12. A menos que verdadeiros princípios de salvação sejam reveladas e estabelecidos através
de evidências suficientes, não poderá haver a verdadeira fé e obras pelas quais os homens
poderão obter salvação; pois no sistema de salvação, obras segue a fé, e fé segue a
evidência e evidência acompanha a verdade revelada. Por exemplo, Deus revela as
grandes e sublimes verdades contidas no Livro de Mórmon. A seguir, Ele envia evidência
suficiente para convencer o gênero humano da divina autenticidade destas verdades.
Terceiro, esta evidência produz fé na mente daqueles que carinhosa e cuidadosamente o
examinarem, Quarto, esta fé levará o honesto fazer as obras requeridas deles naquele livro.
E por último, através do sacrifício expiatório de Cristo, estas fé e obras, juntamente
combinadas, certamente os salvará no Reino de Deus.
13. A evidência que Deus sempre dá para estabelecer a divindade de suas revelações, é
suficiente para produzir fé no coração de toda pessoa vivente, que examina-a de maneira
própria. Consequentemente toda a criatura em todo mundo, que tem a idade de
compreensão, e que tem evidência posta naquilo que busca, é condenado se ele não
acredita nela. Existem alguns que dizem que, se a evidência foi suficiente, eles serão
compelidos a acreditar; mas isto não é verdade a evidência pode ser suficiente, e ainda
assim, poderá ser recusada por aquele que a examina; ou eles podem examiná-las com
uma mente com prevenção, ou eles podem examiná-la sem cuidado, ou recusar a examiná-
la de maneira em que Deus tem direcionado; ou eles podem examiná-la com a
determinação de não aceitá-la, mesmo pensando ser a verdadeira; ou poderão ser parcial
em pesar a evidência, e aparentemente contra ela, com o mais ansioso desejo e esperança
de que a poderão provar ser falsa. Todos estes obstáculos, e muitos outros que podem ser
nomeados, que os previne de crer da mesma forma que uma honesta, carinhosa, não
prevenida (sem prevenção) e fervorosa mente o faria. Portanto não é por fraqueza dá
evidência que eles não acreditam, mas é por causa de seus malignos corações, e as trevas
na qual a trazem em suas investigações. Quando Deus revela a verdade, como é sempre
acompanhada com suficiente evidência, para que todo povo, por causa de seu arbítrio,
possa acreditar ou desacreditar nela, de acordo com sua escolha; e se eles acreditarem,
eles podem também obedece ou desobedecer, se assim a escolherem; e nisto está a
condenação do homem, pois eles preferem descrença que fé e desobediência que
obediência.
14. Quando os Apóstolos foram mandados ir por todo o mundo e pregar o Evangelho a toda
criatura, eles foram informados que aquele que acreditassem no Evangelho, e fosse
batizado, seria salvo, e aquele que não acreditasse seria condenado. Acreditar no
Evangelho, como os Apóstolos pregavam, não foi suficiente, mas Jesus adicionou a
condição de batismo, mostrando claramente que a fé deles precisava ser manifestada
através de obras, de outro modo não lhes seria de benefício algum. Jesus entendia muito
bem que as obras necessárias à salvação nunca poderiam ser realizadas sem fé, a qual
sempre as precede; e, como este tipo de fé podia ser obtido e estava a seu alcance através
da evidência oferecida pela pregação de seus Apóstolos, Ele determinou fosse condenada
toda criatura em todo o mundo que não acreditasse na mensagem que eles ensinavam.
15. Existiram alguns que somente acreditaram ser aquela fé, não acompanhada de obras,
suficiente para justificação, santificação e salvação. Mas de que beneficiaria um homem
faminto, em um campo, que acredita que em casa há uma mesa pronta para ele com
abundância de comida, se ele não faz o exercício de se aproximar da casa para obter a
bênção? De que benefício seria para um homem rico que tem fé nas palavras de Jesus,
concernente ao amparo e satisfação dos famintos e em vestir o nu, a menos que tenha
obras correspondentes àquela fé? Que bênção poderia ser obtida através da crença nas
palavras que Cristo falou, a menos que as façamos? Não é a pessoa que meramente
acredita nos ensinamentos de Cristo, que é justificado, mas é aquele que mostra a sua fé
pela obediência a elas. Quando Jesus falou de crentes, Ele tinha referência, mais
geralmente? àqueles aos quais a fé tinha sido suficientemente forte para levá-los a
obediência. É neste tipo de crentes que Ele se refere nas seguintes passagens: “Em
verdade, em verdade, Eu vos digo, aquele que houve minhas palavras, e acredita naquele
que me enviou, tem a vida eterna, e não virá a condenação; mas será transformado da
morte para a vida”. “Pois Deus amou o mundo de tal maneira, que deu Seu Filho unigênito,
para todo aquele que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. “Aquele que acreditar
Nele não condenado”.
16. Jesus aqui se refere a uma classe de crente que totalmente prova sua fé através de sua
obediência. Tais, e somente tais, estarão livres da condenação — passarão da morte para
a vida — se tornarão os filhos de Deus através da posse de uma fé que os leva a obedecer.
Todos os outros crentes estão sem justificação — sem esperança — sem vida eterna, e
serão condenados, mesmo como os descrentes, pois eles professam acreditar nas palavras
do Filho de Deus, mas não as obedecem.
17. Jesus disse, “Se um homem me ama ele guardará minhas palavras; e meu Pai o amará, e
viremos a Ele, faremos Nele morada. Aquele que não me ama, não guardará minhas
palavras”. Assim como o Amor de um homem é manifestado por suas obras, assim também
é sua fé.
18. João disse que, “Aquele que acredita que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus”. É evidente,
de toda a epistola na qual estas palavras estão contidas, que ninguém houve que fosse
considerado como real crente que Jesus foi o Cristo, somente aqueles que manifestaram
isto pelo cumprimento de Seus mandamentos; pois Ele a seguir diz, “Por meio disso nós
sabemos que o conhecemos, se cumprimos seus mandamentos. Aquele que diz, Eu o
conheço, e não guarda os seus mandamentos, é um mentiroso, e a verdade não está com
ele. Mas aquele que guarda suas palavras, nele realmente é o amor de Deus aperfeiçoado.
“Por meio disso sabemos que estamos Nele”. E novamente, Ele diz, “Todo aquele que não
pratica retidão não é de Deus”. “Aquele que guarda seus mandamentos habita Nele, e está
Nele”. “Todo aquele que ama é nascido de Deus, e conhece Deus”. “Aquele que não ama,
não conhece a Deus; pois Deus é Amor”. “Aquele que habita em amor, habita em Deus, e
Deus nele. Por meio disso nosso amor feito perfeito, que nós possamos ter coragem (e não
ter vergonha) no dia do julgamento; porque, assim como ele é, também somos nós neste
mundo. Não existe medo no amor, mas o perfeito amor lança fora do medo; porque medo
tem em si tormento. Aquele que teme não é feito perfeito em amor. Nós o amamos, porque
Ele primeiro nos amou”. “Este é o amor de Deus, que cumpramos seus mandamentos; e
seus mandamentos não nos são pesados”.
19. De todas estas passagens é fácil de perceber que salvação depende de nosso Deus
Vivente; e que amar a Deus é guardar seus mandamentos; e guardar seus mandamentos é
única evidência segura de nossa crença realmente acreditando que Jesus ; é o Cristo. Não
deixeis, portanto, ninguém vos iludir ou enganá-los com a idéia de que acreditando de seus
corações, que Jesus é o Cristo, ou, que eles são nascidos de Deus, ou que passaram da
morte para a vida, ou que amam Deus, a menos que estejam certos de que tem cumprido
seus mandamentos e dizeres. Milhões estão enganados a si mesmo com uma falsa fé e
com uma falsa esperança — enganando a si mesmos com a noção de que são nascidos de
Deus, quando nem mesmo tem atendido ao primeiro a dos mandamentos em relação a sua
adoção. Todos esses o encontrarão, com um amargo desapontamento.
20. O primeiro efeito da verdadeira fé é um sincero, verdadeiro e completo arrependimento de
todo pecado; o segundo é uma imersão em água, para a remissão de pecados; o terceiro é
a aceitação da ordenança da imposição das mãos para o batismo do Espírito Santo: Estes
são os primeiros mandamentos no Evangelho. Nenhum homem tem uma fé salvadora sem
cumprir estes três requisitos. Nenhuma pessoa pode ser um crente em Cristo, no sentido
das escrituras para este termo, sem aceitar de maneira estrita, estes mandamentos; sem
recebê-los, será em vão para ele orar a Deus por perdão de pecados, ou pelo batismo do
espírito, ou por salvação: e se ele se ilude pensando que ama a Deus, ou que pode obter
vida eterna sem obedecer estes primeiros mandamentos, ele está completamente
enganado. Ainda que sejam os princípios introdutórios, e os únicos princípios pelos quais
homens e mulheres podem nascer para o reino de Cristo, e se tornarem seus filhos e filhas.
Depois de cumprirem estes, existem outros mandamento para eles obedecerem; mas se
eles para obedecer em primeiro os outros, eles acharão seu esforço inaceitável à vista de
Deus. Por exemplo, Deus requer que Seus filhos e filhas guardem o sábado um dia santo;
mas nenhum homem pode santificar o sábado até que tenha cumprido a estes três
mandamentos do Evangelho, após o que ele poderá manter o sábado santo de acordo com
a mente de Deus, não antes disso. Existem muitos mandamentos os quais ninguém a não
ser aqueles que são nascidos de Deus podem cumprir. E para um homem pular o
cumprimento destes três primeiros mandamentos pensando cumprir os seguintes é como
uma criança tentar ler antes de ter aprendido o alfabeto.
21. Uma fé, então, que traz remissão dos pecados ou justificação para o pecador, é aquela que
este ligada com arrependimento e batismo. Somente fé não justificará, fé e batismo
somente não justificará, mas fé, arrependimento, e batismo trarão a remissão de pecados
através do sangue de Cristo. O que Paulo queria dizer com: “Portanto sendo justificados
pela fé, temos paz com Deus, através de nosso Senhor Jesus Cristo?”. Ele queria dizer que
fé é o ponto inicial — a fundação e causa de nosso arrependimento e batismo a qual traz
remissão e justificação; e sendo a causa que leva àqueles resultados, não é impróprio
atribuir a justificação pela fé. O que significa a escritura que diz: “Se tu confessares com a
tua boca o Senhor Jesus, e crerdes em teu coração que Deus o tem levantado da morte,
serás salvo. Pois com o coração o homem acredita para a retidão, e com a boca a
confissão é feita para a salvação?” Ela significa que a real fé no coração é aquela que leva
a obediência; pois um homem que não obedece, somente tem um nível de fé, e não a fé
viva no coração, o que em todos os casos leva ao arrependimento, confissão, batismo,
imposição das mãos e etc. Tudo admite que acreditar com o coração leva e inclui o
arrependimento. Por que, também, não admitir que acreditar inclui todos os outros
mandamentos do Evangelho? Pois acreditando com o coração na ressurreição de Cristo é
a causa movedora da obediência a qual traz salvação, e bem pode ser dito que salvação é
o resultado da fé.
22. Tem havido muita discussão entre os homens com respeito a justificação. Alguns tem
suposto que somos justificados pelo sangue de Cristo simplesmente pela fé, sem realizar
qualquer obra tanto da lei quanto do Evangelho. Outros supõem que somos justificados
pelo sangue de Cristo por simplesmente adicionando arrependimento a nossa fé sem
qualquer obra seguindo. Outros contendem dizendo que todo o gênero humano será
justificado e salvo através do sangue de Cristo, sem fé ou obras. Todos estes admitem que
a expiação de Cristo é necessária para a justificação. A única disputa parece ser em
relação as condições requeridas da criatura através da qual ele recebe a justificação
adquirida pela expiação. Aqueles que acreditam que somente fé, sem obras, é a única
condição requerida, geralmente busca as passagens seguintes para sustentar seu ponto de
vista: “...transcrever Romanos 4:2-6...”. Aqueles que acreditam ser obras necessário para a
justificação, citam o seguinte: “...transcrever Tiago 2:14-26...”. Paulo e Tiago aparentemente
parecem contradizer-se; e esta tem sido a causa de diferenças de opinião em nossos dias:
mas estas contradições aparentes podem facilmente ser reconciliadas, se tomarmos em
consideração os dois assuntos diferentes sobre o qual eles estão escrevendo. Paulo estava
escrevendo ao povo que era inclinado a crer na circuncisão, e outras obras da antiga lei que
havia passado em Cristo. E ele mostra claramente que a circuncisão e muitas daquelas
antigas leis foram dadas nos primeiros tempos, não para tirar os pecados passados, nem
para justificar aqueles aos quais tinham sido dadas, mas para vários outros propósitos; e
que pelo consentimento com aquelas obras, eles não faziam mais do que estavam em
débito para fazer, e que a recompensa ligada a estes atos foram “não contados como
graça, mas de débito; “ou, em outras palavras, a recompensa da graça é um perdão de
pecados passados; mas a recompensa do débito é a liberdade da condenação, não de
pecados passados, mas daquele que existiriam no caso de nos negarmos a pagar o débito.
Por conseguinte, Deus mandou Abraão a circuncidar a si mesmo e a todos os machos de
sua casa, não para justificá-lo ou a sua casa de pecados passados, mas para outros
propósitos. Quando este mandamento foi dado, trouxe Abraão sob a obrigação de obedecê-
lo; ele foi um débito que ele devia ao Senhor; se ele o pagasse, não haveria condenação
levantada da desobediência em relação àquele mandamento particular, e ele teria a
recompensa de uma consciência tranqüila, tanto quanto o pagamento daquele débito em
particular concernia; mas em tudo isso não há recompensa da graça manifestada no perdão
de quaisquer dos pecados, os quais pudessem ter sido previamente cometidos. Portanto,
como a obediência àquela lei particular não trazia remissão de pecados. Paulo pode
propriamente dizer que Abraão e outros não foram justificados pelas obras, a qual é, pelas
obras da lei como a da circuncisão e etc., as quais foram dadas por um propósito diferente
que aquela da justificação. Foi muito necessário que Abraão fizesse aquelas obras, ainda
que elas não foram obras com a intenção de trazer a remissão de pecados ou justificação,
ainda que sua realização preveniria o pecado de negligência, e também traria aquelas
bênçãos a elas ligadas por meio de promessa. Mas após, estas leis e circuncisão passaram
em Cristo, então Paulo pode dizer: “Mas para aquele que não obra mas acredita Nele que
justifica o descrente, sua fé e contada por retidão”. Se aquelas leis e ordenanças as quais
foram dadas a Abraão para serem realizadas, não tinham a intenção de justificá-lo de seus
pecados passados muito menos justificaria aqueles que viveram depois de Cristo quando
elas (as leis e ordenanças) haviam passado. Depois de Cristo, estas obras dadas para que
Abraão realizasse, não eram nem mesmo consideradas um débito sobre qualquer um; elas
eram obras, no entanto, as quais seriam pecaminosas de serem realizadas. A fé daquele
homem que “não obrou”, a qual é, que não realizou obras que já haviam passado, “é-lhe
contado por retidão”.
23. Mas assim como Abraão foi justificado pela fé, não será impróprio inquirir se existe qualquer
outra classe de obras, ligadas com sua fé que foi de uma natureza justificativa. Paulo disse,
“...transcrever Gálatas 3:8...” Através disto nós aprendemos que o mesmo Evangelho que
seria para justificar os pagãos através da fé, e abençoar todas as nações, seria atualmente
pregado à Abraão. Agora, existem no Evangelho certas obras que são conectadas com a fé
para a justificação; através destas obras do Evangelho, ele manifestou sua fé e obteve
justificação: e não pelas obras da lei, como a circuncisão e etc. Paulo diz: “...transcrever
Romanos 4:9-12...”. Destas passagens aprendemos que Abraão foi justificado antes da
circuncisão, consequentemente o Evangelho da justificação deve ter sido pregado a ele
antes daquela 1 e i ser dada. Que existem obras conectadas com o Evangelho pregado a
Abraão é evidente pelo fato de que todas as nações de pagãos que viveram nos dias dos
Apóstolos, puderam ser justificados e se tornarem seus filhos através de Andar, como Paulo
diz, “nas pegadas daquela fé de nosso Pai Abraão”. Existem certos passos pertinentes ao
Evangelho e fé de Abraão, no qual ele andou; de outro modo ele não poderia ter sido
justificado. Por mais obras que estes passos da justificação incluam, os mesmos foram
requeridos dos pagãos antes de Cristo. Esses passos do Evangelho, desde Cristo, nós
temos já observado, ser arrependimento e batismo, o qual trazem remissão de pecados e
justificação, sendo o resultado da fé, ou, em outras palavras, os degraus (passos) da fé que
Abraão andou. Portanto, “para aqueles que não obram” os trabalhos da circuncisão e outras
leis que se passaram, mas realizam as obras do Evangelho, “sua fé é contada por retidão”,
o mesmo, como Abraão foi, que andou nos passos do mesmo Evangelho, e foi justificado
da mesma maneira. Esta visão do assunto perfeitamente reconcilia os ensinamentos de
Paulo e Tiago, e mostra mais claramente que ambos estavam corretos quanto suas
declarações são aplicadas para os dois assuntos diferentes a respeito do qual eles estavam
escrevendo.
24. Fé é a dádiva de Deus. De que maneira Deus dá a Fé? Compartilha ele este Dom para a
mente através da operação imediata do Espírito Santo independentemente de outros
meios? Confere Ele a fé sem restrição, sem solicitação ou sem e preparação da mente?
Confere-a Ele independente do arbítrio do homem? Dizer que o homem adquire este Dom
sem preparar a si mesmo, ou sem o exercício de qualquer arbítrio, é privá-lo da
responsabilidade em relação quer ele tenha fé ou não. Esta condição o livrará de toda culpa
ou condenação por descrença. Se arbítrio não está de qualquer modo ligado a obtenção da
fé, seria o maior ato de injustiça punir o descrente; pois não haveria mais responsabilidade
sobre ele do que aquela sobre o animal mudo. O que se pensaria da justiça de um homem
que punisse seu cavalo porque ele não estava com arreios? Se o cavalo fosse dotado com
o poder da palavra, não diria ser um ser irresponsável, que não tem poder ou arbítrio para
por arreios em si mesmo, que o dom de por arreios pertence a um ser, maior e superior, e
que ele considerou muito cruel, e injusto, e tirânico aquele ser superior puni-lo por não
exercer uma faculdade com a qual ele não foi investido, que está muito além de suas
capacidades, e que era uma condição que somente o homem era capaz de exercer? Se Fé
é o dom, de Deus, e o homem não tem escolha na obtenção deste Dom, então ele estaria
na mesma relação para Deus em relação em ter fé, quanto o cavalo está para o homem em
relação a por arreios; e se fosse injusto e cruel ao homem punir seu cavalo por não estar
com arreios, seria também igualmente injusto e cruel para Deus punir o homem por não ter
fé Nele, se ele fosse considerado um ser incapaz do exercício de tal faculdade.
25. Que fé é um Dom de Deus não existe dúvida; mas que Deus distribui este Dom ao que não
solicita, e sem qualquer preparação ou arbítrio da parte do homem, não é somente não
escritural e irrazoável, mas extremamente absurdo, quando consideramos que o homem
será punido por sua descrença. Mas alguns poderão perguntar, não tem Deus o poder e
direito de fazer com o homem aquilo que lhe agrade? Não tem Ele o poder de reter a fé, e
punir qualquer um que Ele deseja, tanto os que merecem ou não? Nós respondemos que
qualquer seja o poder que Deus tem, é certo que Ele não o exercerá contrariamente os
princípios da Justiça e Misericórdia, ou contrário ao caráter que através das revelações, tem
dado de Si mesmo. Se fosse possível a E1e mudar ou desviar-se de Sua Palavra, então
cessaria de Ser Deus. Se Ele punisse o inocente e Absolvesse o culpado, Ele seria um ser
completamente sem amor e indesejável um ser para ser temido, e não para ser amado. No
entanto, nós podemos ter assegurado que Ele nunca punirá um homem por sua descrença,
a menos que o homem tenha o poder para obter fé através do exercício de sua própria e
livre vontade.
26. Mas se fé não pode ser obtida, a menos que propriamente buscada, como pode os dizeres
de Paulo para os Efésios estar conciliado com esta idéia? “...transcrever Efésios 2:8-10...”.
Entendemos destas passagens, que a graça e fé pela qual o homem é salvo, são os dons
de Deus tendo sido adquirida por ele não através de suas próprias obras, mas pelo sangue
de Cristo. Se estes dons não tivessem sido adquiridos para o homem, todo esforço de sua
parte teria sido totalmente inválido e infrutífero. Qualquer fosse o caminho que o homem
seguisse, ele não poderia ter expiado por sequer um pecado; isto requeria o sacrifício de
alguém sem pecado e um ser puro de modo a comprar (adquirir) os dons da fé,
arrependimento, e salvação para os decaídos homens. Graça, Fé, Arrependimento e
Salvação, quando considerados em suas origens, não são de homens, nem pelas suas
obras; o homem não dispõe, originar, nem adotá-los; seres superiores nas moradas
celestiais, providenciou estes dons, e revelou as condições ao homem pelas quais ele
poderia se tornar um participante delas. Portanto toda vanglória por parte do homem é
excluída. Ele é salvo por um plano ao qual não originou de suas obras - um plano do céu, e
não da terra.
27. Bem fortemente foi declarado pelo Apóstolo aos Efésios, que estes dons não eram deles
mesmos, nem de suas obras, quando o Deus e Pai de nossos espíritos, de quem vem toda
boa e perfeita dádiva, foi o Autor delas. Mas são estas grandes dádivas conferidas a
homens decaídos sem suas obras? Não. O homem tem estes dons comprados e oferecidos
a Ele, mas antes de receber e gozar deles, ele precisa exercer seu arbítrio e aceitá-los; e
nisto está a condenação do homem, pois quando ele estava sem ajuda em uma condição
decaída, e não podia por suas próprias obras e esforço, expiar pelo menor de seus
pecados, o Unigênito do Pai deu sua própria vida para comprar os dons da fé e salvação
por Ele (Cristo) nem mesmo foi aceito por eles.
28. Fé, portanto, é um Dom de Deus, mas o homem não pode ter este escolhido tesouro
celestial a menos que o faça da maneira apontada por Deus. Dentre os meios que Deus
tem ordenado através do qual o homem pode receber este grande e precioso dom, pode
ser mencionado aqui a pregação da palavra por homens chamados e inspirados pelo dom e
poder do Espírito Santo, pois disse o Apóstolo, “...transcrever Romanos 10:14, 15, 17).
Considerando a fé ser um Dom de Deus, ainda assim vem por ouvir-se a palavra. Através
deste meio o homem faz a si mesmo conhecedor com a evidência em favor da divindade
da palavra; a evidência sendo de divina origem tão bem quanto a palavra. Esta evidência
gera fé na mente; e esta fé, considerando ser obtida através do exercício do arbítrio da
criatura, é ainda um Dom de Deus, concedido pela evidência em acompanhamento a
pregação da palavra. No tempo dos Apóstolos, quando a imprensa era desconhecida, e a
grande maioria dos homens não poderia ler a palavra, o principal meio de obter fé foi
através do processo de se pregar e se ouvir, mas nestes dias, em muitos casos, a fé tanto
vem pela leitura quanto pela pregação; pois um homem chamado e inspirado por Deus
pode tanto pregar quanto escrever pelo poder do Espírito Santo, e quando a honesta e
humilde alma tanto ouve ou lê aquilo que é dado pelo Espírito, a luz que há nisto
testemunha que é de Deus; pois luz se apega a luz, e verdade se apega a verdade; o
Espírito dá a luz a todo homem que vem ao mundo, e se ele ama a luz que está nele
mesmo, ele amará toda outra luz que é apresentada a sua mente, e a aceita. A luz não
pode ser apresentada a mente de uma sincera, honesta pessoa sem ser percebida como
luz; mas se ele não a recebe, extingue em certo grau a luz que está nele, e maiores trevas
lhe sobrevem e ele é deixado a cometer pecados de maior magnitude, até que a luz que
existia nele o tenha completamente deixado, e trevas reinam triunfantemente. Esta treva
traz miséria e desgraça neste mundo e eterno tormento no mundo por vir. Este é o estado
do homem que rejeita a luz e verdade; e não exercita fé naquilo que a luz que há nele
ensina ser verdade.
29. A palavra e a evidência que a acompanha são ambas dons de Deus; mas além disso, a luz
que há em todo o homem que vem ao mundo é também um dom (dádiva) de Deus através
de Cristo. Pois se Cristo não tivesse comprado este dom através de Seu sangue expiatório,
o homem estaria destituído de toda a luz. Somente trevas poderiam ter reinado, e nosso
mundo poderia ter sido um inferno. A miserável morada dos espíritos decaídos e homens
decaídos. Nenhum raio de luz poderia ter penetrado o negro entendimento; o extremo da
miséria poderia ter sido o resultado. Mas disse o nosso Salvador: “Eu sou a luz e a vida do
mundo”; toda a luz que está no mundo veio através dele por meio de seu sacrifício; é a
dádiva de Deus ao homem decaído. Se a luz que está no homem é um Dom de Deus,
seguramente toda luz adicional a ele oferecida, deve ser também um Dom (dádiva) de
Deus. Através da fé o homem pode lançar mão desta luz, onde quer que ele a encontre.
30. O único meio de receber adicional fé e luz é agindo de acordo com a luz que temos em nós,
e se fizermos isto, nós temos a promessa de Deus que o mesmo crescerá brilhante e
brilhante até o dia perfeito. Toda palavra de Deus é luz e verdade. Aquele que diz, que ele
está na luz, mas não obedece as palavras da verdade, está enganando a si mesmo, e está
em trevas; pois nenhum são filhos da fé exceto aqueles que andam na luz e obedecem
suas leis. Quantos milhões da Cristandade professam ser Cristãos, e dizem estar na luz e
terem nascido de Deus, e ainda assim nunca tem obedecido sequer os primeiros princípios
da luz; eles nunca tem se arrependido propriamente e sido imersos na água para remissão
de pecados pela ministração de um Deus que tem autorizado; e ainda pretendem que Deus
por causa de Cristo tenha perdoado seus pecados. Quão cegamente enganados! E quão vã
suas fé e esperança de salvação! Deus não tem perdoado seus pecados; nem os perdoará,
até que obedeçam a mensagem do Evangelho de acordo com a ordem precisa a qual Ele
tem revelado. Fé é o dom (dádiva) de Deus; e é um dos meios de salvação; mas ninguém
pode ter este Dom exceto da maneira que Deus tem ordenado, e todos os que pretendem
ter fé e não obedecem aquela forma de doutrina a qual Deus tem revelado acharão ser a
sua fé, de nenhum efeito, e que ele será condenado com os descrentes, pois Deus não
conferirá dons (dádiva) salvadoras sobre o desobediente.
31. Tudo o que é bom vem de Deus e é uma dádiva de Deus tem dado ao homem revelação
sobre revelação para o seu benefício; e as gerações as quais Ele tem dado a Sua palavra
serão julgadas por aquelas palavras no último dia. Deus levantou um profeta em nossos
dias, e deu-lhe o URIM e TUMMIM, e revelou um dilúvio de luz e verdade através dele para
esta geração. Esta geração será julgada pelos livros e revelações que Deus tem dado
através deste profeta. Se eles exercerem fé nestas revelações, e obedecerem as mesmas,
eles serão justificados e salvos; mas se não acreditarem nelas e endurecerem seus
corações contra elas, eles certamente serão condenados; pois o altíssimo não revela sua
palavra em vão. Em que beneficiaria esta geração oferecer-lhes mais dons celestiais, e
revelar-lhes mais luz e verdade se eles não a recebessem? O Dom (dádiva) beneficia
somente aqueles que a recebem. O restante receberão uma condenação maior. Quando o
honesto lê aquele tesouro celestial - O Livro de Mórmon - são cheios com inexplicável gozo,
por ter Deus novamente falado ao homem como nos tempos passados; suas almas
festejam com o conteúdo daquele sagrado e divino livro; e tão grande é seu gozo, que eles
não podem achar uma linguagem adequada para expressar a alegria de seus corações.
Mas quão diferentes são os sentimentos daqueles que o rejeitam; luz e verdade fogem
deles, e eles se sentem irados em pensar que Deus possa novamente falar com o homem.
Mas Deus os mostrará pelo Seu grandioso poder que Sua palavra não pode ser rejeitada
impunemente. Os julgamentos que sobrevieram sobre as antigas gerações e nações que
rejeitaram Sua palavra, deve ser um aviso solene para aqueles que estão agora na terra.
Mas ai deles! o orgulho, não generosidade, e grande pecado do homem faz com que ele
odeie a luz, porque suas obras são más. E por isso esta geração, em sua maior parte
perecerá em incredulidade e desobediência para uma das maiores e mais importantes
mensagens que Deus jamais enviou para a salvação do povo. Oh, pobre e decaído homem!
Como busca por felicidade e ainda como espera recebê-la por outros princípios que não os
da retidão! Oh, o que fazes, mas saibas que no dia de Sua visitação inclinarás teus ouvidos
para ouvir a voz de Deus e não endurecerás o teu coração pois então poderás estar bem
contigo! Mas não sabes, nem consideras os temerosos julgamentos que te aguardam, se
tornares um ouvido surdo para a última grande mensagem de misericórdia, agora revelada
dos céus, para o teu bem! Oh, voltai ao Senhor, e exercitai fé Nele, para que tua luz e gozo
possam ser aumentados - tua fé e amor se tornarem perfeitos, para que todos os dons de
Deus possam abundar em ti, para que possas finalmente obter a vida eterna, que é o maior
de todos os dons de Deus ao homem.
32. Sem a verdadeira e genuína fé é impossível agradar a Deus; e Jesus expressamente diz,
que “Aquele que cresse não seria condenado”. É da maior importância, portanto, que todo
homem examine a si mesmo da mais cuidadosa e rígida forma para ver se ele está na fé ou
não. O único seguro e perfeito padrão com o qual pode comparar sua fé é a palavra e
Espírito de Deus.
33. Leitor, está você sinceramente desejoso de salvação, e deseja você entrar através e fazer
um exame de sua fé? Você está disposto a ter sua fé comparada e medida com aquela dos
oráculos divinos? É você um crente na palavra de Deus? Se o é, deve ser informado que
você é mandado nos mais enfáticos termos a se arrepender de todos os vossos pecados.
Este é o primeiro ato requerido de um crente na Bíblia. Tem você se arrependido
sinceramente, e humilhado com todo o vosso coração? Tem você confessado todos os
vossos pecados a Deus com um coração quebrantado e um espírito contrito? Tem você,
não somente confessado, mas abandonado todo o pecado? Tem você reconhecido e
restituído àqueles a quem tem ofendido ou injuriado de algum modo? Tem você conveniado
e prometido ao Senhor que não pecará mais? Se não tem se arrependido deste modo e
mudado sua conduta, então você não é um verdadeiro crente; sua fé é vã, e suas
esperanças são vãs, e você ainda está em seus pecados, não tendo nem mesmo
concordado com o primeiro requisito da fé.
34. Mas, se tem o mais sinceramente arrependido e posto de lado suas más ações, então você
tem tomado o primeiro degrau permanente em relação a verdadeira e salvadora fé. É você
agora humilde e contrito em seus sentimentos; seu coração é gentil, e se sente pesaroso
por ter pecado contra Deus? Você se sente determinado a se modificar daqui para frente?
Você é um penitente pecador; e seu grande desejo é obter perdão de seus pecados? Você
pede a Deus que o perdoe, mas Ele não responde o pedido? Você ora muito, mas ainda
não tem evidência de que seus pecados estão perdoados? Você vai adiante sendo que
seus amigos e ministros oram por você, mas não encontra alívio? Você se sente de-
sencorajado e talvez cai de novo em pecado, pensando que há algo errado, ou que não há
esperança para você; ou talvez você poderá ser persuadido pelos seus ministros de que
seus pecados estão perdoados, e imagina descobrir que isto é verdade; pensando não ter
certeza que você está perdoado, ainda que espere que este seja o caso; esta falsa
esperança causa-lhe certa melhora em seus sentimentos e você imagina que tudo está
bem.
35. Mas deixe-me dizer-lhe abertamente você está enganando a si próprio. Seus pecados não
estão perdoados. É certo que, você tem acreditado na palavra de Deus, e tem se
arrependido; mas arrependimento é somente o primeiro passo de modo a obter-se perdão.
Você tem outro grande passo a tomar, antes de esperar que seus pecados sejam
perdoados. Você precisa ser imerso em água, por um que tenha. autoridade de Deus, em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, para a remissão de Vossos pecados. Então, e
não até então, vossos pecados serão perdoados; pois estes são os dois grandes passos, a
ser juntados com vossa fé, de modo a que vossos pecados possam ser lavados pelo
sangue expiatório de Cristo. Fé, sem arrependimento e batismo, não vos trarão perdão;
nem arrependimento vos traz perdão; nem fé e arrependimento, ambos juntos, são
suficientes para trazer remissão de pecados; mas Fé, Arrependimento, e Batismo, são
seguramente o meio que o porá em possessão de uma completa justificação de todos os
pecados passados.
36. Fé o leva ao arrependimento e às águas do batismo para a remissão de pecados. Fé,
conectado com arrependimento somente, não é uma fé justificadora. De modo a ser
justificado pela fé, Batismo tanto quanto arrependimento devem ser unificados com a fé;
estes três juntos em um,. Constitui a fé da justificação; onde um deles falta, a justificação
não pode existir, e o crente penitente está ainda em seus pecados.
37. Está você, querido leitor, ansioso para que seus pecados sejam todos apagados? Se está,
não busqueis obter esta escolhida bênção, de modo contrário ao do Evangelho; não se
iluda com a vã esperança de que está perdoado, quando não fez nada mais que se
arrepender. Deus não aceitará vosso arrependimento, a menos que sejais batizado para a
remissão de vossos pecados. Alguma vez fostes sepultados em meio as águas como os
penitentes crentes dos tempos passados? Tem você sepultado os atos do velho homem em
uma sepultura de água, assim como o corpo de Cristo foi sepultado? Se tornou você,
através de tal sepultamento, morto para o pecado, como Jesus se tornou morto, no que diz
respeito a seu corpo mortal? Alguma vez, levantas-te da tumba de água para uma novidade
de vida, como Jesus levantou da tumba de mortalidade para a imortalidade? A menos que
tenhais feito isto, ambos, vossa fé e esperança são vãs.
38. Novamente, se fostes imerso por um que não tem sido enviado por Deus, e a quem Deus
não tem falado e dado autoridade para batizar; ou se tendes sido batizado por além que
nega a nova revelação, e põe de lado qualquer dos miraculosos dons do Evangelho, e diz,
eles são desnecessários nestes dias, então saiba seguramente, que vossa imersão é ilegal,
e não poderá de maneira alguma ser contada como batismo para vós. Por conseguinte,
vossa única esperança de obter perdão, será buscar por aquele que o Senhor tem
verdadeiramente autorizado, e recebeu esta sagrada ordenança sobre suas mãos; e então
vossos pecados vos serão perdoados, e tereis, tanto quanto estes três passos se
relacionam, a genuína e verdadeira fé do Evangelho.
39. Você tem agora, pela aquiescência com arrependimento e batismo, se tornado livre de
todos os vossos pecados. Tendes nascido da água, mas não do espírito. Pensando-se
justificado, você deixa de lado a mais essencial e importante bênção, chamado, o Batismo
do Espirito Santo.
40. Deus tem designado ordenanças pelas quais as bênçãos do Evangelho são garantidas aos
crentes. Temos já declarado, que a ordenança do Batismo quando ministrado pela
autoridade própria, é aquela pela qual o perdão vem ao crente penitente; assim do mesmo
modo, Deus tem ordenado a imposição das mãos de Seus servos autorizados, como a sa-
grada ordenança através da qual Ele conferirá sobre o crente batizado o Dom do Espírito
Santo.
41. O Batismo do Espírito Santo não pode ser dispensado pelo crente tanto quanto o batismo
da água. Ser nascido da água, somente justifica o pecador de seus pecados passados; mas
ser nascido, após, do Espírito Santo, santifica-o para bênçãos espirituais nesta vida, e para
a vida eterna no mundo por vir. Nascer da água não o qualifica para entrar no Reino de
Deus, mas nascer, primeiro, da água e logo após do Espírito, qualifica-o plenamente para
entrar e habitar naquele reino. Jesus disse, “Em verdade, em verdade, Eu vos digo, exceto
um homem nasça da água e do espírito, não poderá de modo algum entrar no Reino de
Deus”. Um homem pode acreditar, arrepender-se e ser imerso em água, ou em outras
palavras, ser nascido da água, e ainda assim, de acordo com as palavras de Jesus, ele não
poderá entrar no Reino de Deus, sem também ser nascido do espírito.
42. A ordenança da Imposição das Mãos para o nascimento do Espírito é, por conseguinte,
essencial para a salvação.
43. Os homens e mulheres de Samaria tinham nascido da água muitos dias antes de terem
sido nascidos do espírito. Pedro e João tiveram a necessidade de realizar uma jornada de
Jerusalém para, Samaria, para impor as mãos nos recém batizados daquela cidade, a fim
de que eles pudessem também ser nascidos do espírito, do mesmo modo que tinham
nascido dias antes da água.
44. Os conversos batizados em Éfesus foram nascidos do espírito através da imposição das
mãos de Paulo. Paulo também foi. Nascido, primeiro da água para limpeza de seus
pecados (Atos 22:16); e depois do espírito pela ministração de Ananias (Atos 9:17, 18).
45. Tendo pela fé recebido perdão dos pecados, e o dom do Espírito Santo, os conversos com
toda segurança buscar todas as bênçãos prometidas no Evangelho. Eles leram que certos
miraculosos sinais seriam dados aos que cressem (Marcos l6:15-l8). Eles se consideravam
no direito de gozar destes sinais, de acordo com a promessa feita por Jesus. É cedo
acharam, que através da fé, eles, em nome de Jesus podiam expulsar demônios, falar
novas línguas, sobrepujar venenos mortais, curar o doente, ter sonhos celestiais, ver
abertas visões, profetizar futuros eventos, receber revelações, controlar os poderes da
natureza, e, em resumo, fazer qualquer coisa necessária para seu bem estar e para a glória
de Deus. Todas estas bênçãos são obtidas pela fé; e sem fé, nenhum dom espiritual pode
ser recebido.
46. O Dom do Espírito Santo, com todos os seus miraculosos poderes é uma das grandes
diferenças que distinguem entre os conversos ao Evangelho (Crentes) e os descrentes. A
Jesus tem Sido agradável prometer para uma classe miraculosos sinais, e para a outra a
condenação. Todas as pessoas que desejam examinar inteiramente sua fé pela palavra de
Deus, pode ao menos determinar a qual destas duas classes eles pertencem. Todos os
que se acham em posse dos sinais, sabem com segurança que eles são crentes
(conversos), e consequentemente sujeitos a salvação. Mas todos os que se acham
destituídos destes sinais, sabem que eles são descrentes, e, por conseguinte, sujeitas a
condenação.
47. As nações do Cristianismo apóstata estão enganando a si mesmos com uma idéia vã e tola,
a de que eles são crentes no Evangelho, sem o prometido acompanhamento dos sinais.
Eles supõem que tem a verdadeira fé sem gozar os prometidos efeitos miraculosos daquela
fé; então, eles tem estado enganando a si mesmos com uma falsa fé, e infundada
esperança, e tem se enganado por uns 17 séculos. Onde fé existe, estes milagrosos sinais
existem. Se os sinais tem cessado, então a fé tem também cessado. Sem estes sinais,
nenhuma Igreja, seja Católica ou Protestante, pode ser salva; pois eles não são crentes.
48. Fé, ainda que um Dom de Deus, não é somente obtido pelo exercício do arbítrio do homem,
mas é também aumentado e aperfeiçoado pelo mesmo arbítrio. Obediência ao antigo
Evangelho necessariamente concede a antiga fé; e fé necessariamente terá o mesmo poder
para prevalecer com Deus, Tanto em um tempo como no outro. Se, através do
arrependimento, Batismo e imposição das mãos, nos tempos antigos a fé foi incrementada
para obter Remissão dos pecados, o Dom do Espírito Santo, e milagrosos sinais, por que
então a obediência, nestes tempos, aos mesmos três requisitos, não concede o mesmo
grau de fé? E por que as mesmas três bênçãos do Evangelho não seguem a mesma fé?
49. Pode alguém mostrar alguma razão ou apresentar qualquer evidência dos oráculos divinos,
porque a obediência ao antigo Evangelho não dará a mesma Fé agora como deu nos
tempos antigos? Não tem o arrependimento, em todos os tempos, o mesmo efeito moral
sobre a mente? Não é o batismo do Evangelho o mesmo agora como foi no passado? Não
é cada passo da obediência ao Evangelho o mesmo agora como antes? Todos os crentes
na Bíblia, por fim, responder que todos os requisitos do Evangelho são os mesmos; e que
todos podem ainda manter a mesma aceitável obediência para cada requisito; este sendo o
caso necessariamente a mesma obediência não trará a mesma fé? E ainda mais, que a
mesma fé ao Evangelho trará as mesmas bênçãos do Evangelho? Nada pode ser mais
certo.
50. O mesmo Jesus que prometeu para os crentes a remissão dos pecados, como uma bênção
do Evangelho também prometeu para os mesmos crentes milagrosos sinais, como bênçãos
do Evangelho. Que autoridade tem o crente no Evangelho para clamar umas bênçãos do
Evangelho, e rejeitar as outras? Não estaria isto indiretamente rejeitando todo o Evangelho?
Aquele que ofende um ponto da lei, é por nosso Salvador, apontado como culpado de
transgressor de toda a lei. Aquele que não tem fé para obter os sinais do Evangelho, não
tem fé para obter o perdão do Evangelho. Aquele que então perverte o Evangelho, está o
mais redondamente enganado, se ele supõe estar em possessão de qualquer bênção do
Evangelho. Jesus não fez nenhuma promessa do Evangelho para ser caçoada, ou para ser
rejeitada com impunidade por professos crentes.
51. Fé em todos os tempos, e sobre todas as dispensações, tem sempre prevalecido com
Deus. Pela fé, sinais, milagres e manifestações do poder de Deus, foram abundantemente
mostradas sob a dispensação Patriarcal, Mosaica e Cristã. Jesus disse: “...tudo é possível
àquele que crê” (Marcos 9:23). E novamente ele disse: “...transcrever Marcos 11:22, 23,
24...”. Em outra passagem Ele disse: “... transcrever João 14:12...” .
52. Nenhuma destas passagens limita os milagrosos efeitos da Fé dos Apóstolos, ou de
qualquer classe particular de crentes, ou de qualquer época particular na história do mundo.
Mas ao contrário, cada uma destas promessas foi feita nos mais claros termos, gerais e
ilimitados tanto para o tempo ou lugar. Os termos, “Aquele que crê”; “Qualquer um que
disser” e etc., são aplicáveis a todos os crentes (que crê), em todos os tempos, e em todo o
mundo, até as últimas gerações, ou até o final dos tempos. Nenhuma outra bênção do
Evangelho foi mais ilimitada em sua aplicação. Nenhuma outra mais positiva ou
definitivamente expressa. Nenhuma outra que nós tenhamos mais direito para clamar ou
buscar pela Fé.
53. De fato, as milagrosas dádivas (dons) existem para ser o efeito - os resultados - os sinais
da fé, pelo qual o verdadeiro crente pode, pela mais infalível evidência distinguir a si mesmo
do descrente. Através destes dons ele é confirmado; e obtém o mais satisfatório
conhecimento e absoluta certeza da divindade da doutrina a qual ele tem abraçado. Por
estes sinais, ele sabe que é em realidade um verdadeiro e genuíno crente no Evangelho,
que seus pecados estão seguramente perdoados, e que ele tem recebido o dom do Espírito
Santo, e é, de fato, um herdeiro da salvação.
54. Enquanto de outro lado! sem estes dons! ele sabe que não é um crente - que não tem a
genuína fé do Evangelho - que não tem a clamar nenhuma outra bênção do Evangelho -
que ele está classificado com os descrentes, e com eles poderá ser enganado.
55. Jesus fez uma. diferença tão grande, e as marcas que distinguem entre um verdadeiro e
genuíno crente no Evangelho e um descrente, que é impossível para qualquer homem que
examina sua própria fé através da palavra de Deus, ser enganado.
56. Leitor, é você um crente ou um descrente? Os sinais o seguem, de acordo com as
promessas de Jesus no último capítulo de Marcos? Alguma vez você já expulsou demônios
no nome de Jesus? Alguma vez já falou outra língua pelo poder do Espírito Santo? Teve
alguma vez poder sobre venenos mortais? Alguma vez já curou os doentes no nome de
Jesus, pela imposição das mãos? Alguma vez já obteve qualquer dos milagrosos dons do
Espírito Santo? Se você não teve, então você não é um crente no Evangelho, e está
incluído naquela classe a qual Jesus disse, será condenado. Sua condição é de fato
temível, sem a verdadeira fé, sem esperança, sem salvação, exposto a ira a qual cairá
sobre os descrentes.
57. Você perguntará o que preciso fazer? A resposta é, se torne um crente na Bíblia; abandone
o falso corrupto e sem poder, sistema dos homens; não siga nenhuma religião por causa de
sua popularidade mas buscai pela fé dos Santos, assim como é tão claramente definido na
Bíblia. Buscai pelas bênçãos desfrutadas por todos os verdadeiros crentes em Cristo; não
descanse até que esteja na posse dos sinais de um crente; pois saiba seguramente que se
parar de buscar isto, não podereis de nenhum modo ser salvo. Esta é a palavra que Deus
tem falado, e que Ele não revogará.
58. E agora, querido leitor, nós temos claramente apontado, a você, a natureza da fé; temos
claramente mostrado como obter a verdadeira e genuína fé no Evangelho; temos ainda dito
o modo como examinar sua fé para saber se é do tipo certo. Temos referido a vós os
milagrosos sinais que Jesus disse seguiriam os crentes em todo o mundo; temos provado
que sem estes sinais, não pode haver crentes, nem fé, nem Igreja de Cristo, nem salvação.
E agora concluímos este assunto dizendo-lhe abertamente, que Deus tem novamente
restaurado Sua Igreja na Terra, pela revelação do livro de Mórmon, contendo o Evangelho
eterno; pelo envio de Seus anjos como predito por Seu servo João em Patmos; restaurando
apóstolos, e todos os outros oficiais do sacerdócio; e pelo estabelecimento de Seu Reino
dos Últimos Dias, como predito por Daniel o profeta.
59. Tantos quantos tem recebido esta mensagem com todo seu coração, tem sido abençoados
com os sinais prometidos aos crentes; e que nós sabemos com certeza, e prestamos
testemunho que Deus é o mesmo, fé e a mesma, o Evangelho o mesmo, e todos os
milagrosos dons são os mesmos, como nos tempos antigos; e que santos fervorosos
gozam de todas as bênçãos agora, como nos dias antigos.
60. Deixe-me sinceramente rogar-nos que abandonai todos os vosso Pai nos Céus, e pedi-
lhes, se o que tendes agora lido é verdade. E se fizerdes isto com um coração sincero e
com um coração humilde, Deus manifestará a verdade destas coisas pelo poder do Espírito
Santo.
A FÉ DE MELQUISEDEQUE

(Tirado da “Tradução” inspirada das escrituras, por


Joseph Smith O Profeta).

Pois, Melquisedeque foi um homem de fé, que andou em retidão; e quando uma criança
ele temeu a Deus, e fechou a boca dos leões, e apagou a violência do fogo.
E então, tendo sido aprovado de Deus, ele foi ordenado um sumo sacerdote de acordo
com a ordem do convênio o qual Deus fez com Enoque.
Sendo segundo a ordem do Filho de Deus; a qual ordem veio, não através de homem,
nem pelo desejo do homem; nem através de pai ou mãe; nem por princípio de dias nem fim de
anos; mas de Deus;
E ele foi entregue aos homens pelo chamado de Sua própria vez de acordo com a Sua
vontade, a todos quanto acreditaram em Seu nome.
Pois Deus tendo jurado a Enoque e a sua semente com um juramento por Si mesmo;
que todo aquele ordenado segundo esta ordem e chamado poderia secar as águas, mudá-las
de seu curso.
Desafiar os exércitos das nações, dividir a terra; quebrar toda a mão, permanecer na
presença de Deus; fazer todas as coisas de acordo com Sua vontade, de acordo com o Seu
mandamento, subjugar principalidades e poderes; e isto através da vontade do Filho de Deus
que foi desde antes da fundação do mundo.
E os homens tendo esta fé, vieram a esta ordem de Deus, foram transladados e
tomados ao céu.
E agora, Melquisedeque foi um sacerdote desta ordem; portanto ele obteve paz em
Salem, e foi chamado o príncipe da paz.
E seu povo andou em retidão, e obteve o céu, e buscou pela cidade de Enoque a qual
Deus tinha antes tomado, separando-a da terra tendo reservado-a para os últimos dias, ou o
fim do mundo.
E tem dito, e jurado com um juramento, que os céus e a terra poderão vir juntos; e os
filhos de Deus poderão ser testados (provados) como pelo fogo. (Gênesis 14:26-35).
SEM FOI MELQUISEDEQUE

Deste relato definitivo de guiar as “nações separadamente quando os outeiros antigos se


curvaram”, todas as mentes que refletem podem julgar que o homem foi espalhado sobre toda
a face da terra. E com o conhecimento superior de homens como Noé, Sem (que foi
Melquisedeque) e Abraão, o pai dos fiéis, três contemporâneos, portando as chaves da ordem
superior do sacerdócio: conectando a criação, e queda; tendo em mente a retidão de Enoque;
e gloriando na construção da arca para a salvação de um mundo; retendo ainda o modelo e
padrão daquela arca, a qual tão grande, ah, nós podemos dizer, que nem um vaso da metade
de seu tamanho nunca foi construído desde então; pois outra arca, será jamais lembrada com
tanta ponderação e jamais preparada como um vaso de misericórdia pelo comando de Jeová.
(Times and Seasons, Vol. 5, pág. 746; Nauvoo, Illinois, 15 de Dezembro de 1844, pelo Élder
John Taylor - o editor).

De Melquisedeque (Por Ariel L. Crowley, LL.B)'


Pesquisa bibliográfica condensada das obras citadas e das fontes Testamento, 1852 - 1872.
de citações: 17. Novo Testamento do Século Vinte, ver Hebreus 7.
1. Adão e Melquisedeque. Vol. l, Enc. da Freemasonry, Edição 18. WESCOTT, ver sua “Epístola aos Hebreus” em Grego com
revisada – Hawkins e Hugha, Pág. 15. comentários em Inglês, pág. 171.
2. Alford, Novo Testamento para leitores em Inglês, 1862, 19. WILSON, veja sua “Diaglott Enfática” de Hebreus 7.
Hebreus 7:1-3. 20. WYCLIFFE, Versão do Novo Testamento, 1380 (ver Revisão
3. Enciclopédia Americana, Vol. 18, pág. 603. de Purvey 1388 de Hebreus 7.
4. Versão padrão Americana: Ver Hebreus 7:1-l3. 21. BERESHITH - RABBA, seção 43, folio 42, “O Justificador
5. Anônimo, Cinco Livros VS. Marcion: Livro 4, linhas 87 - 106. daqueles que habitam Nele”.
6. Obras Apócrifas, “Atos dos Santos Apóstolos” nos Salmos 22. BERRY, Novo Testamento Interlinear Greco-Inglês em
110:4. Hebreus 7:1-13.
7. Atanásio, ver “Melquisedeque” in Baring-Gould’s “Lendas 23. Livro do Combate de Adão, ver Canaan Thereinas como Pai
dos Profetas e Patriarcas”. de Melquisedeque.
8. Baring-Gould’s, ver “Melquisedeque” em sua “Lenda dos 24. Catena Arábica, ver Gênesis/ Melquisedeque como Filho de
Profetas e Patriarcas”. Heráclis o Filho de Peleg.
9. Versão Siriaca, ver Hebreus 7:1-13 na tradução de Murdock 25. Crônica Pascal, ver pág. 49, 1688 edição de C. du Fresne
do Peshitto. Du Cange, Paris.
10. Tertuliano, “Respostas aos Judeus”, cap. 2 e 3; também o 26. Masses Católico, ver X Catecismo Enciclopédico pág. 8, 157
Livro de Marcion 5, cap. 9 Adv Haer cap. 8. e Vol. III, pág. 264.
11. Testamentos dos Doze Patriarcas, Testamento de Levi, cap. 27. Clemente de Alexandria, Livro II, Misc. Cap. 5.
8 no “Novo Sacerdócio”. 28. Comentários em Melquisedeque no Velho Testamento,
12. Teófilo de Antióquia, Epístola para Autolycus, cap. 31. Baumgarten, Comentário do V.T. em Salmo. 110, pág. 182.
13. Teodoto, Fragmento preservado de Tertuliano, Adv Haer, 29. Cipriano, cap. 4, Epístola para Caecilius, n.º 62.
cap. 8. 30. ETC.
14. Timóteo de Constantinopla, de Recepção Haereticorum 31. JOSEFHUS, Antigüidades dos Judeus, Livro l, cap. 10,
(Cotelier, Monumento Ecc. Graeca, Livro III, pág. 392 (ver Seção 2.
também Pseudo-Tertuliano, Prescripto LIII; Theodoret, Haer; Versão do Rei Tiago, Bíblia padrão de uso na língua Inglesa, ver
Hebreus 7:1-l3.
e Fabrico II-6).
15. TRACT BAVA BATHRA: Salmo 110, Melquisedeque como
seu autor.
16. TREGELLES, ver tradução de Hebreus 7:l-13 in Novo

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