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[CLIVRUDADE FEDERAL DESANTA MARIA intr dens | Comin Ebr aN EAS T-EO te 2 lag car ls contin amex emu Mara ee (pean uae Ed GA UPSM, 5. Cala 1 ar Ret To, age Me Ml Daan ot Ha Dov Peg Ben oni as Races Jeo Viele Base da Cat ie {esa Coen Roe Marstle Barge Regs Serreinhs Conn ‘Sh see oma Raines Masel Be Rais Masel Bie Rahs ie Chin, eae de Ci Re hs i Fico eibord por Ma sa CRD1O73? ‘ins land URM editcraufsm ‘es nese Soe Mei Pic daar” Canu neta seme te wow Fen) 525-80 SUMARIO Ente itinriros, conexieseperspectvs Aggadacimentotoossnnnmnnnnnnnne Parte Reflexes crtiease propositvas sobre cultura visuahenan Por que a ante-educagio pres: mudar ‘eo que podemos face Peal Duc. ‘cultura visual como um conve & desocalizagio do olhar 90 reposicionamento do sujeito Fernando Hernandez, Cincunstincas eingertneis ds cult visual Jone Towrinhoe Raimundo Martin. Calta visual, polities ds cite © educa emancipadora anol Aguier lye Frvmands Chane 6 a st EVIE 6 QeEEIHE. fst inking teaching and era lesan Ae PMducatins 55, 4p G11, 2003, VIET, ta HERNANDEZ, F Beyond Lucan Fred: exploring I wyneviations in eld clere. Intemational Journal of ion Theough Art, v2.2, p 105-117, 2006 a WALKER, J. As CHAPLIN, S. Visual extare: an incolcton. Manchesc, UK: Manchester Univesity Press, 1997, p. 47-164 WILLIAMS, R, Marsism and literature, Oxoid: Onford Univesiy Pres, 1997 WILSON, B. Of diagrams and shizomes: dsupting che content of lution. In: ART EDUCATION AND VISUAL CULTURE CONFERENCE, 2000, Taiwan, Proceedings. Tatwan Ts Municipal Teacher Clee, 2000. p. 25-52. WILSON, M. The ext the itertet, and the hypetee the soy. ART EDUCATION AND VISUAL CULTURE CONFERENCE, 2000, Taiwan, Proceedings... Twat Taipei Municipal Teachers Coleg, 2000, p. 89-124, A CULTURA VISUAL COMO UM CONVITE A DESLOCALIZAGAO DO OLHAR E AO REPOSICIONAMENTO DO SUJEITO Femando Herndader Tg Date dete Clinan Quando veo, ub veo 0 que ji vis 0 que, deft, jd conbeco. Como ver de our maneiva? Cre Aa, ds Vas Vonsar a cultura visual a partir da provisionalidade 1 Sum capitulo eserite de uma poscto de provisonaidad, Sei que sis enviar para sua publiaggo vou rea senagio de que ti de Jha soscrev-lode nove par raponder’ pengunta pela qual os editors bos pullcagto,professores Raimando Martins ¢ Irene Toutinho, nos vv tae “Qual a sua pes ante a cultura vss (na educa” Nao » acta prvisonaldade como uma ct as como uma consatgo os possi: O camp diane © qual me situa ao tem os limites vestan ce ua siping (hé agus ie o tena na auaidadk?) nem wn nti no qual ses Fankanets epsemlgicos, politens, tala se} cua eessa uniicaes hs ssi planire aan cumprsnsio de eno nos celaionamos € ulus ae coal gue vemos e qual somos vist tos do nada, algumas ds ideas e propostas que sw apie fram ecofhidas em wen eabalho recente, prepare ‘en macralpaa formagio do profesorado Hlexnénves ne pla (Quslgue itor acento verd que se fla dos mesmos tems ¢eoty uy ‘nde sila, eas no da mesma manera, Delimitar (de mancira pedagégica) 0 campo dda Cultura Visual Quando spresento aos culate na univeade ou a um gape de lca um qito oad de mani depo oponce een digo que noo tomem como wn ferent dara oe poe cx podaigicapara comprrndr ogee sprovinarenos masque a rallade semper comple ain € io pode red un eas ou mapaonenea Bea émeno a0 qual nos Se pode er sentdos ou que east ores pniger ac Oa a podem st laa na ioe, popes plechres ‘emples qu we snostam em cing: ¢ fracas, Aum tea an cnfoqus no fchados ove meen masse vcd cae se hibridizam com outras referencias econeibugoes, (0) Qin cape de xa rendiciplinar ow adxiplinar que indaga solr as pisces cnet de laren done ag ae, quem Acultra visual nos ¢ presenta em primeio liga, como umatrama twirio-metndolog em diva com o pé-etrusralimo, os estos ‘ultra nova hisiria da are, 0 estos ferinistas, ents outesste ‘Cocina qu em a fe mio tanta nara ds insyone oo nas posigessubjetvas que produzem as imagens (seu efeitos nos sujiosvsualizadoees) vo significa consderar que as imagens e outta a96es isso portaderase medindoras designs posigies wp lscusvas que contibuem pura pensar o mundo pata pensaemosa ns names como syjetos, Em suma, foam areaidade de como oases fos que tém em cada 20s vist poe ex imagens, Fe campo, que se entreersza com o dos Estudos Visuais (Exx0¥s, 2015 Bn, 2005), tem come foca a nose de viualidade, qe enfaiea + sentido culeural de tod olhar 20 mesmo tempo em que subjetva a ‘rag cultural do ola, so supe que tod olhat—< dar conta do ie olhamos ~ este impregnado de mares cultutasebiogrfias. No tanto, o que eomesou sendo umn propostaquestionadora de nareatnas ixysmdneas ameriores, como asd israd art, foi se convertendo insta folhear 0 conteido dos dkimosnuimetos do Jounal of Viual sonia: a da ‘Cnlare— em uma corente que consgra uma nova heg -m corno d ‘superficie’ “ncn académico dos especies que este «ivimagem endo sim emt conta outzos oles posigis academics, (0) Un guarda-chuadebaivo do qual eincluem imagense artefatos to passado e do presente que di conta de como vemos ¢ somos ‘sts paresesobjeos Voy uma hist eultural da arte, ae enuncado nos leva a peste vnc no apenas 20 contexo de produsio das repeesenagies que ‘sninamos obras de arte, mas também aa de sus distibuigo eee 1. Inluindo tambérn na culeua visual a epresentage vinculadas& stem visual dos sujltos, come excreveu Alpers (1987) para se fei illo cv os holandeses do scala XVI e seus efeitos na constugio hurl daolhare de sua idenridade), No samente fis 0 que o sujeito ‘ut um muse, em uma exposigo, em im flme, em um vdeo-lipe, anno publcttio, em uma fotografia, nos diferentes espagos ts), mua que se foealina onde o sjeto& cofocad e fxado iu do qual iz parte ise ae ce v8 (e que 08), va pasa orcs o moment sonal sas pocara pariede sae represents via ur ot gor) culture visual apaec eno uma fri pars sitar uma sce de debazes e meradolgias, nous visio © imagem, nas também sobre as formas ultras histrcas da vsuldade 'No entanto, este guarda-chuva posiclonal se artcula em torno da sdulidade olhar-dizs, com 2 iusto de que o dizer dé conta do que vemos, ‘quando, na elidade, sempre vemos mado que dizenos ver, Esquecemes ‘que o dizer € ur caminho em dresio 8 constzugio de experitncias (de ‘ana prixs) que subverteo que vemos e os efics do olha, Porno ser usin, especialmente na edeao, constrains um atfco que ering ‘em um jogo de pala —erudito em ocatdcs, de puto expresionismo verbal em outas-, que gira erermina no simulacre daqullo que alamos do que vemos (enio de com nas vemos o que vemos) () Lina condigio enleural qu, expecialmente na tpoca atuah std ‘marcada por nossa rlasio com as tecnologias da aprendicagem ‘comunicacdo que afta coma vemes ands metmos¢ ao mundo Isso significa que a cultura visual nfo seia tanto um qué (objets, Jmagens) ou um como (om méeodo para alse ou interpretar 0 que ‘vemos, pois se constiui como um espag de regio que tiga potes ho ‘azo’, que se projera entre o que vemos ¢ como somos vistos por aquilo que vemos. A cultura visual, quando se efere &edueacio, pode se anicular como un cruzamento de relitos era rama (em uma onder pré-stabelecida) que permite indagar sobre as maneitasculuras de olhare seus efeims sobre cada um de nés. Por sso, nfo nos enganaos «© pensamos (sabemos) que nio vermes © que quetemos ver, mas sit aquilo que nos fem ver, 0 que descents a preneupacio por produrie signiicados ca desioca para indagar a orig — of caminhos de aro pia de sentido ~ a partir dos quis viemos aprendendo a construe 0s significados: © que nos leva a explora as fonts das qusis se nutze fo apenas nossa maneira de vrlolhar, ma os sgnificados que fazemos nosso, e que formam parece outros lat rfréncis cra, Daquiimporeineis de nda ssp dloolhare anism sabreessubjetone ase «tr nisticos, Vou deseavelver de modo breve eitaposigso, que €a que ‘naive interes © a que di senido ao projeto pollco-pedagégico do ‘vl paticipo dete universidadecem outros encornos pediggics.! Tal como eu © pento, a contibuigto principal de perspectiva de hur vival é propor (axgumentando st sentida) uma modanga de do olkare do lugar de quem v8. A radio do alae oeidental so- Ine ware eas imagens se conserain em diesio a abjeo (considerado ow ext a ser deciffado) ou a0 suelo (a partir denn concepeo de vutoeetador individual) que a produz, Nese marco, 0 foca da clhat lige pare 0 que é visto com a vontade de pos-le, Como escreve J aplanche (1999), supse-se que 6 objeto e seu produtor lng um "vin a espectaor-leco, que este com de decifa, com a suds das. “Is iplnas do otha (queadisciplinam): a hea da ate (a eonografa), ‘-enilica, apsicaniise, o pexcpeualismo formals. Des manera, {sou © museu se articulam como lugares simbélicas que ensinam -iplnaroolkar (para ver ‘bem’ © que ‘deve servo) e que autor yr, como moeda de cimblo erecompensa submissio dissiplinat, © rv derivado de deciftaro ‘enigma associado ao pader ‘ver’ lém da syle do que seve ‘Nes terttio do olha ana, reombooe es vy esnere que eses lhares dieplinados debe de lado - porque aculture visual, al como ou a construo © iia ee vez, mas mos ss incomnpletude. wstionam 0 iz-f emerge~ 0 eto que o visto tem exh quem me rein a0 efito emacional a evcativo, mas a posiional ceria (en que ligar discursive se colaca) deste oar que nor vse nia "se pode descent oelhar do objeto de sua profunda atrago€ " vonniktagn de que aguilo que € visto tua como espe de quer iv mena eke que 0 espelho no qual 2 madras da Branca de ot no nos devolve 6 que vemos, mas 0 que die que vemos, "owe sete w har nos conforma (SAxeusz Mono, 2007), én mars, came apontava John Berger (2000), ele descobre 0 min eo que devemar er. Porque o que vemos forma pare ¢ 20 res eet pradus um dicursa que regula no apenas o olbat, mas ‘quem ola, Eo fz distsindo e deslacando ofoco de oar de quem vs a0,er um objeto, reat sobre eu produtordesviao ola de quem vé. Sem eldira complesiade que esas ets pespectivaspropem e a perguneas que deizam sem responder (Porque cultura, secudo éculeua? Pr que visual, se va além da operas de ver, minha aproximagio ata de polar as bases de uns referents que devem see exploraas a pt de ums posiio antidogmstica~fruto mio apenas de seu senido ads plina, mas também deseu at por quebrardualdades:emissor-receper, profesoraluno, homem-mulher arte-cultura popula. além de nos ‘omidat # mostrarmo-nos stentos ante asemergincias cxdianas que se reflerem naquilo que aparece de improvio ¢ nos suspreende, como 2 reatalizagto do mico do vampiro ot dos anjos na culcua juveail,¢ ‘que reclamam nossa tengo na medida em que possibilitam espags de «neonca ou confrontasion ante os efits que produsm em nosso sentido de ser age que noe vex pase de onde nos vé (Kamax, 1998), sb ante 0 que vemos, mas, prineipalmente, Annecessidade de revisar os sentidos da relagio das artes visuais com a educagio Assentadas as bases sobre alguns dos diversossenidos da cultura visual, quero explrat agora como este relat sobre o oar eseus ellos se cruz coma educagi das artes visuals Pata igs vou recorer& mina histia pessoal. Em 1993 desfrutei de uma licenga sabitica de sels meses que passei nos Estas Unidos entre o deparsamento de Bdsicagio Arttea da Univenidade do estado de Ohio eo Masachussets College of Ar de Boston, Meu intense era ampli mes conheciments aaguilo ue se rv co na csi ec Fiorocer @ seul sv ein (rt singh Aly dw gen indagarcomo se conceba a educagéo das artes ius depois do dciplined Jed art education (Dass). Nao ve deve exquscer que esa cortente ps + arteeducgio dentro do currcuo, a partie de uma proposes que la km da finaidade expressionista que até entso era dominante nat et ‘is. 20 mesmo tempo em que relamava a importinca de ve concentra ‘ur aprendizagem das disciplinas eactonadas com a ate: his, « syecclag, a estétien ea ativdade de ofcina, ‘Ao evar of questionamentos que esta perspctva estava rece slo ns Estados Unidos, encontee cxitcas que se relacionavam com 4 Inyemonia que outorgava a uma determinada visio da are (oidencal, vwsculnae brane) rigid das esvatégns de ensino que propunha, ‘nlvindo o proceso de apredinagem aun jogo de pergunas esos Jeatividades que terminavam em represeatagesviusis i mancira asa eda obra tomada com reference, Além da sentido restrito de ‘tespretagio com o que operava, pois se concentrava em uma ste de ‘otnentes quase sempre candnicos sobre os quas eaplica a lgica da Ini: dspoj-a de capa para encontrar a proms verdade, "st indagago me levou a olhac em outas foes c cam elas comeci ‘uzer eco de uma preocupagto que devete em outros colegas es alm Kerry Freedman, eque me leveu ame ented em ui projet ‘puntr dn qual se fia nccssrio revise atresia de arte-educaio sls nuraias discursvas Se quais we vinculava cada uma de suas ten ‘wus fundamenragio do que se comegava a prflse come estos sues visual ea proposes para outeanarativa educativa na Escola, meu eso, otgaizavae a partir da perspectva dos projeos de onda que esa tevisé tenha se realizado nos Pstados Unidos, vr mio se utilize disso para que ea aca acusada de seguidismo lor. Toma dstncia da pp ealdade cotidiana, lar ponies pips eas de outs, Ez pare de um proceso de zagio necessirio, especialmente para colocat erm questio 0s iow supe astro nas. ‘Ospeaprnd conve a opt di conta desta evs (Hime, "tic evi que ae alilereesnttaivay qe garam 0 steal Ase Pas ase a eat i “ calerex fab como estratégias de poder discusivo que fam € “Sagara no 36 como se eve vet flr ou fer em orn ds bras sarge das represents vinals das diferentes cular, mas que “Ton de poder a quem estabceze ¢ fra esses dscurss, ae mesmo

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