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MINISTERIO PUBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPUBLICA NO PARANA, FORCA TAREFA Diretor de Abastecimento PAULO ROBERTO COSTA e do Diretor de Engenharia © Servigos, RENATO DUQUE: QUE essa exigéneia party dretamente de ambos 20 declarant; ray QUE 0s representantes das empresas TOYO JP, OAS © SOG nio sabiam, todavia ue parte da comissdo que o declarante receberia seria wtlizada para o pagamento de propinas aos Diretores de Abastecimento © de Egenharia para que 0 contrato fose efetivado; QUE esse pagamento de fato acorreu e foi feito pelo declarame, por intermédio de ALBERTO YOUSSEF no caso de PAULO ROBERTO COSTA mediante pagamentos feitos pelo declarante a YOUSSEF no exterior, que na Sequéncia pagava PAULO ROBERTO: QUE no easo de RENATO DUQUE, o ppagamento da propina também foi feito pelo declarante, com auxilio de PEDRO. BARUSCO, ou mediante transferéncias feitas diretamente pelo declarante de suas contas no exterior para contas indicas por DUQUE ov BARUSCO no exterior, ot «em reais no Brasil disponibilizados por YOSSEI 1.2) Depoimento 5, Julio Camargo: ( - QUE 0 contrato seguinte do qual 6 declarante partcipow foi o da REVAP, para ‘exceugdo de umas das unidades da REVAP, no qual a CAMARGO CORREA foi contralada pela PETROBRAS em consércio, no ano de 2007, no valor de RS 1 bilhao de resis: QUE EDUARDO LEITE participou deste contrato: QUE. 4 CAMARGO CORREA firmow cm 2008 um contralo com a TREVISO, para agamento de comissdo ao declarante do valor aproximado de RS 23,375,000. ‘QUE 0 declarante recebeu o valor no Brasil na conta da TREVISO e apresentaré ¢ contrato: QUE da comissdo do declarante,repassou em propina para a Dirtoria de Engenharia © Servigos 0 valor de RS 6 milhdes de reais sendo papo a maioria no extcrior e parte em reais no Brasil; QUE no exterior, ealizou depositos de suas contas no CREDIT SUISSE pata contas indicadas por RENATO DUQUE PEDRO. BARUSCO; QUE. ingado se esses pagamentos que declarante fazia para a Diretoia de Engenharia e Servigos eram controlados por EDUARDO LEITE firma que cram de conhecimento de EDUARDO, mas ele no fazia nenhun controle documental, uma vex que “se 0 declarante nio pagasse 0 contrato nd sairia", sendo dispensivel eventual contole formal nesse sentido: QUE. indagade Sobre quanto foi pago a Diretoria de Ahastecimento © qual foi a partcipaga de EDUARDO LEITE, o deelarante nao sabe dizer quanto foi pago, mas afirma que “com certeza EDUARDO LEITE tinha um envolvimento, um controle” sobre tas Pagamentos na Area de Abastecimento: QUE ndo sabe’ dizer como ele favia 0 controle: QUE ndo sabe dizer como foi pago pela CAMARGO CORREA, se no Brasil ou no exterior ¢ que contas usavam, porgue “eles nunca quiseram que ett Soubesse nada’ sobre o relacionamento da construlora na Area de Abastecimento, (QUE essa sistemitica se aplicou a todos os contratos da CAMARGO CORREA. com a PETROBRAS, nos quais 0 declarante atuou como consultor, isto &, 0 declarante cuidava dos pagamentos de propina na Area de Egenhara e Servigos & propria CAMARGO CORREA dos pagamentos de propina na Arca de ‘Abastecimento; 2) PROJETO CABIUNAS 2 2.1) Depoimento 1, Jul Camargo: i ‘QUE 0 declarante também panicipou do PROJETO CABIUNAS 2, que fo formado pelo CONSORCIO TSGAS. integrado pela TOYO JP, representada por MISOGUSHI, © SOG, representada por FRANCISCO CODINA, entre sctembro a ddezemibro de 2007, sendo que nesta contratagao nao houve estrturagto financcira, porém foi contratada por meio de uma negociagdo dreta com dispensa de lictagao pela emergéncia na produgio de gis; QUE como a havia sido feito CABIUNAS | 75 de98 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPUBLICA NO PARANA FORGA TAREFA 4 CABINUAS 2 era praticamente uma e6pia, decidiu a PETROBRAS por efetivar contratagdo: QUE 0 objeto do contrato era a consirgio de uma estagio. de ompressio de gis, no tinal do ano de 2007; QUE em telagdo a este contato. 0 declarante também tinha a fungio de viabilizar a contratagdo junto & PETROBRAS €, para tanto, fimou outro contrato de presiagao de servigos de consultoria. por meio de sua empresa TREVISO. EMPREENDIMENTOS © 0 CONSORCIO TSGAS, pelo qual o declarante receberia um percentual sobre 0 valor do contra conforme obtivesse sucesso na negociagd0; QUE novamente, neste. sezundo ontrato, o§ representantes das empresas TOYO IP e SOG no sabiam que o Aeclarante pagaria propina para viabalizar a contratagio do consérci: QUE. fai exigida vantagem indevida por RENATO DUQUE ¢ PEDRO BARUSCO para 0 referido contrato: QUE o declaante pagou em torne de RS 3 mithdes de reais, pare ‘no Brasil e outra parte no exterior, © montante, sendo que o dinheitn sain da comissioreeebida pelo declarant 3) COMPERS 3.1) Depoimento 1, Julio Camargo: w (QUE o declarante também atuou em favor do CONSORCIO TUC, formad pelas empresas TOYO JP. representada por KOJIMA, residente no Tapio, UTC ENGENHARIA, representada por RICARDO PESSOA, © CONSTRUTORA NORBERTO. ODEBRECHT, representada por MARCIO. FARIAS, para a formalizagdo de contrato junto & PETROBRAS para a construgao da unidade de hidrogénio do COMPERI ~ COMPLEXO PETROQUIMICO DO RIO DE JANEIRO, em setembro ou outubro de 2012, também mediante a formalizagdo de ontrato de prestagio- de servigos de consultoria entre a TREVISO EMPREENDIMENTOS ¢ CONSORCIO TUC, qual origin o pagamento de comissdo em favor do declarante; QUE para que tal contrato fosse viabilizado, hhowve a exigéncia de vantagem indevida pelo Diretor de Abasteeimento PAULO. ROBERTO COSTA. o Diretor de Engenharia e Servigos RENATO DUQUE eo gerente executive ‘da rea de engenharia PEDRO BARUSCO, todos da PETROBRAS: QUE apesar do declarante tr fieiado contrato de comissionamento Por sua atuagio, a operacionalizagio do pagamento das propinas ndo se deu pelo declarante © a origem dos recursos nto partu de seu contrato de consultoria: QUI (0 representantes das empresas UTC: ENGENHARIA, RICARDO PESSOA. e da ODEBRECHT, MARCIO FARIAS, ficaram responsiveis por efetivar o pagametito 4a propina © 0 declarante ndo sabe dizer como isso foi operacionalizado: QU apesar disso, como 0 contrato foi firmado ¢ esti em fase final de exccugdo, regularmente, “tudo leva @ erer” que os pagamentos da propina foram efetivados, ‘QUE a sua certeza de que foi pedo propina era de que iso “era a regra do jogo” eselareeendo que durante as gestdes dos Diretores de. Abastecimento ede Engenharia, PAULO ROBERTO COSTA ¢ RENATO DUQUE, a regra era de que deveria ser pago 1% para drea de abastecimento e 1% para a drea de engenharia sobre 0 valor dos contratos vineulados is suas diretorias respectivas, embora esses pereentuais pudessem ser negociados e muitas vezes o foram para menos: QUE pot exemple, CABIUNAS 2 era um projeto que praticamente apenas a TOYO ea SETAL (SOG) poderiam fazer, pois ja tinham o projeto de CABIUNAS 1, de aneira que howve uma negociaga do valor da propina, a qual fo reuzid: 4) REPAR 4.1) Depoimento 1, Julio Camarg 76 de 98 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL, PROCURADORIA DA REPUBLICA NO PARANA FORGA TAREFA QUE © declarante atuou nas negociagdes que antecederam & contrataglo do CONSORCIO. INTERPAR, formado pelas ‘empresas SOG, representada por AUGUSTO MENDONGA, MENDES JUNIOR, no sabendo informar o nome do representante, ¢ SKASKA, também nao sabendo informar 0 nome da representante (que apés a Teitura deste termo escrito, solicta a retifcagio, afiemando que na realidade, ndo foi a SKASKA neste consércio.Interpar, mas sim a MPE ENGENHARIA, representada por TADEU RODRIGUES MAIA, da area ‘comercial, © RENATO DE ABREU, presidente), para a consteugio da unidade de fcogue da! REFINARIA. PRESIDENTE GETULIO. VARGAS — REPAR, em ‘Araucéria/PR, no ano de 2009: QUE a atuagdo do declarante foi respaldada em um ‘eontato de prestagdo de servigos de consultoria firmado entre sua empresa AUGURI EMPREENDIMENTOS E ASSESSORIA COMERCIAL LTDA. Eo CONSORCIO INTERPAR, fixando uma comissio com hase no valor do conteato ‘easo houvesse sucesso: QUE a liitago foi na modalidade vonvite e desconheve se hwve ound direcionamento entre as empress que foram convidadas; QUE howve uma grande negociagdo entre o CONSORCIO INTERPAR e a PETROBRAS até se chegar ao prego final do contrato; QUE afirma todavia, que houve soleitagio de ppagamento de vantagem indevida por RENATO DUQUE e PEDRO BARUSCO do valor aproximado de RS 12 milhoes de reais; QUE 0 valor foi pago mediante iwansferénciasfeitas pelo declarante no exterior, sendo que a origem dos recursos foram de suas comissdes reechidas; QUE © pagamento, da propina se dew sem 0 conhecimento dos representantes da SOG, MENDES JUNIOR ¢ SKANSKA. pois para o declarant tivesse ganho 0 contratotinha que ter sucesso e uma das condigdes para tanto era pagamento da propina: QUE indagado novamente se os Fepresentantes das empresas tinham conhecimento de que 0: contrato $6 seriam viabilizados mediante © pagamento de propina, o declarant afirma que era “uma ra do jog0” conhecida por todos, mas no falava diretamente sobre isso com os representantes das empresas, ademais, o declarantecobrava um percentual sobre os contratos que firmava com os consércios: QUE como a regra do jopo exigia das empresas © pagamento de propinas para frmalizapio dos contatos € © deelarante era quem atuava junto aos Diretores da PETROBRAS, além do fato de firmar os contratos de consltoria para fazer frente as propinas, acredita que os representantes das empresas para as quis atuou, retficando o que disse anteviormente, sabiam dos pagamentos de vantagem indevida: QUI indagad sobre como operacionalizava os pagamentos em favor de RENATO DUQUE. afirma que na maioria das vezes 0s ‘pagamentos em favor dele foram feitos no exterior, para contas bancériasindicadas por RENATO DUQUE ¢ PEDRO BARUSCO: QUE tais recursos saram de contas| ‘mantidas pelo declarante nos bancos WINTERBOTHAN, no Uruguai, no CREDIT SUISSE, na Sulga, ¢ no BANQUE CRAMER. também na Suiga, toda ttlarizadas por empresas off-shore que ndo sabe. agora, informar os nomes, mas que fara eri breve: QUE o dinheiro depositado pelo declarante nessas suas contas no exterior tinha sua origem nos valores que rocebew por meio dos eontratos de consultoria ‘mantidos com os CONSORCIOS: QUE os pagamentos das comissdes do declarante sairam da conta dos CONSORCIOS para as contas. das empresas TREVISO, PIEMONTE ou” AUGURI, ou de sua pessoa fisica, ¢ os valores eram remetidos as contas referidas no Uruguais € na Sulga de forma oficial, sob a rubrica de investimentos no exterior, por meio de contatos de cambio que irl apresentat; QUE além disso, a vezes também utilizou de recursos que recebia da SAMSUNG, empresa corcana, a qual o declarant representa, e fornecerd maiores detalhes em anexo proprio: QUE indagado sobre como operacionaizou 0s pagementos em favor de PAULO ROBERTO COSTA, afima que todos se deram por meio de ALBERTO. YOUSSEF. o qual contatava o declarantee dizia, “com releréncia a0 contrato tal hhavia um débito tal, era acertado um eronograma de pagamentose esses pagamentos| cram feitos a ele no exterior, notadamente no hemistério asatico, Hong Kong ¢ (China; QUE esses valores stam das mesmas eontas mantdas pelo declarante nos bbaneos INTERBOTOM, no Unuguai. no CREDIT SUISSE, na Suiga, © no BANQUE CRAMER. também na Suiga: QUE também havia outro tipo de operagao ‘com ALBERTO YOUSSEF, pois quando era solicitado pela Diretoria de Egenbaria © pagamento em reais em espécic, o declarante fazia o pagamento no estetior em contas indicadas por YOUSSEF. e este entrezava a0 declarante 0 dinheiro vivo no Brasil em reais ¢ 0 declarante epassava a PEDRO BARUSCO ou algum outro agente envado em nome de PEDRO BARUSCO ¢ RENATO DUQUE: QUE nunca fntregou diretamente espécie nas mios de RENATO DUQUE, pois este era extremamente eauteloso 77 de 98, MINISTERIO PUBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPUBLICA NO PARANA, FORGA TAREFA 4.2) Depoimento , Augusto: (2) ‘QUE a exigéncia Keita por PAULO ROBERTO COSTA e JOSE JANENE era em tomo de 1% sobre os contratos, mas acabou-se pagando RS 20 milhdes de reais aproximadamente pelo contrato da REPAR, apés as “duras negociagdes"; QUE. as ddemonsiagdes acima era no sentido de que “ow pagava ou @ consequeteia era arande”: QUE o8 valores eram divididos conforme © prazo da obra e pagas em 8 iguais, bimestras, desprezando-se os primeiros meses em que a obra tinha poueo faturamento: QUE no easo da REPAR, acertou-se um valor referente a0 contrato e posteriormente outro valor referente ao aditivo,eujo total em propina fo {de RS 20 milldes: QUE 0 contrato iniciow-se em julho de 2008 e o timo evento ‘ele aconteceu em janeiro de 2013: QUE os pagamentos de vantagem indevida se dderam entre margo de 2009 a fevereiro de 2012, sendo todas pasas mediante twansferéneias para as empresas MO CONSULTORIA, EMPREITEIRA RIGIDEZ & RCI, de ALBERTO YOUSSEF, que os repassava em especie aos destinairios ©) QUE a exigéncia ja era previa, pois jé exstia um entendimento entre o Diretor de Engenharia RENATO DUQUE e RICARDO PESSOA, de modo que todos os eontratos que fossem resultantes do “CLUBE”, deveriam ter contibuighes a aquele: QUE 0 declarant negociou o pagamento da’ propina diretamente com RENATO DUQUE e acertou pagar a quanta de RS 50 a RS 60 mailhdes, 0 que foi feito entre 2008 a 2011; QUE RENATO DUQUE tinha um gerente que, agindo em nome de RENATO DUQUE, foi quem mais tratow com o declarante, chamado PEDRO BARUSCO; 5) REPAR (CCPR) 5.1) Depoimento 2, Julio Camargo: wo ‘QUE ainda sobre o Anexo 2, 0 declarantepartcipou no ambito da REPAR, como consultor, no CONSORCIO CCPR-REPAR, formado pelas empresas CAMARGO. CORREA, representada por EDUARDO LELTE, ¢ PROMON ENGENHARIA, no sabendo quem a representava, pois © conato do declarante foi exelusivamente com 8 CAMARGO CORREA, que era a empresa lider; QUE o objeto do contrata era a cconstrugdo da unidade de recuperagio de enxotte, retificagio de Aguas écidas, tratamento de gs residual e das subestagdes, no valor aproximado de RS 2.4 bilhOes de reais, € 0 mesmo se deu no ano de 2009: QUE firmow um cantrato de prestagio. de servigos de consultoria entre o CONSORCIO CCPR e a empresa TREVISO, pelo qual receberia comissio sobre o valor do contrato caso se efetivasse; QUE 0 servigo prestado pelo declarante foi na parte de suprimento de equipamentos & ‘materials e também na parte da concepgio da proposta e 0 acompankamento das negociagdes: QUE pelo contrato. ter sido eetivado, eeebet comissio de aproximadamente RS 40 milhdes de reais; QUE houve lsitagao na modalidade carta convite € © CONSORCIO CCPR apreseniow as melhores eondigbes de tenia € prego: QUE nio sabe dizer se houve conluio ov drecionamenta do contrato por meio de cartel entre empresas, mas pode afirmar que houve pagamento de propina QUE o proprio dectarante foi quem pagou aprosimadamente RS 12 milhdes de reais fm propina ao Diretor de Engenharia RENATO DUQUE ¢ ao. gevente PEDRO BARUSCO; QUE a solicitagdo da vantagem indevida partiu de PEDRO BARUSCO, agindo em nome de RENATO DUQUE, ea negociagto se dew antes da formalizagao do contrato; QUE: 0 pagamento da propina se dew a maior parte no ‘exterior, em cont indicadas por DUQUE © BARUSCO, sendo que uma delas fem nome da Offshore DRENOS. mantida no BANCO CRAMER, na. Suiga, controlada pelo proprio RENATO DUQUE: QUE outra parte da propina foi paga fem dinheiro em espécie, no Brasil; QUE origem dos recursos ulilizados pelo eclarante para 0 pagamento das propinas foi a sua comissdo ganha. no valor aproximado de RS 40 milhdes de reais, salvo engano,correspondente a 2% do valor do contrato: QUE para geraro dinheiro em espécie, o declarantsfariatansferéncias 78 de 98 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPUBLICA NO PARANA FORGA TAREFA ‘ho exterior em contasindicadas por ALBERTO YOUSSEE, o qual disponibilizava reais no Brasil eos entregava nos esritéros do declarante em Sto Paulo'SP. na tua Joaquim Floriano, 72, con. 41, © no Rio de JanciRI, na Rua da Assembigia, n 10, conj. 3410; QUE na sequéncia, RENATO DUQUE ou PEDRO BARUSCO, enviavam emissirios para retirar 9 numeririo em algum dos escritorios do: declarant : Go) QUE indagado se também negociou e operacionalizou o pagamento de propinas em favor do Diretor de Abastecimento PAULO ROBERTO COSTA. espet fem relagdo a este contrato obtido pelo CO! X na que EDUARDO LEITE, Vice-Presidenté’ da CAMARGO CORREA, oricntou 0 declarante no sentido de que nao precsara “conversar com a ea de abastecimenta Porque, eles, a CAMARGO CORREA. ji estava conversindo”; QUE como houve sucesso na execugdo do empreendimento e ndo houve nenhum problema com a Diretoria de Abastecimento no andamento do contrato, o declarante pode afitmar {ue possivelmente as propinas em favor de PAULO ROBERTO COSTA foram Pagas: QUE no entanto, no sabe dizer se foi a CAMARGO CORREA quem ‘operacionalizou dietamente © pagamento da propina ou se valeu de algum outto operador 5.2) Depoimento 5, Julio Camargo: & {QUE proprio declarant fi quer pagou aproximadamente RS 12 mihoes de eis em propina ao Ditetor de Engenharia RENATO DUQUE: ¢ a0 gerente PEDRO BARUSCO; QUE @ solicitagio da vantage indevide party “de. PEDRO BARUSCO, agindo em nome de RENATO DUQUE, ea negocio se dram aes 4a formalizagdo do contato: QUE. o pagamento da propinase det maior parte no ero, em conasinicadas por DUQUE e BARUSCO, sendo uc ume des era nome da Offshore DRENOS, manda no. BANCO CRAMER. na, Sulga contoada pelo proprio RENATO DUQUE: QUE outra parte da propia fl poss em dinero em especie, no Brasil; QUE a origem dos reeusoy utlizades pelo dcclrane para o pagamento ds propinas fo a sua comissdoganha, no valor de RS 8 milhdes de eas, eorrespondemte'a 2% do valor do Contato; QUE. pars gor 0 dinero em espcie, 0 declarane iris transfecncas no exterior em contas indicadas por ALBERTO YOUSSEF. © qual dipomibilzava reais no Bras © ot éniregava nos eseitios do declarant em Sio PaaS? nar Toagima Florian, 72, con. 41, € no Rio de Janeio(RJ, na Rua da Assembleia,n. 10 eon, 3410. QUE na sequénca, RENATO DUQUE a PEDRO BARUSCO enviavam smiseron para ‘etraro numeriio em algum dos esritris do declarant 6) GASODUTO-URUCU MANAUS 6.1) Depoimento 2, Julio Camargo: [) QUE a respeito do Anexo 9, referente ao contrato do GASODUTO-URUCU MANAUS, afirma que foi firmado um contrato entre a TRANSPORTADORA, URUCU-MANAUS S.A.. na qual a PETROBRAS detém paticipagio majoritiria, © CAMARGO CORREA. representada por EDUARDO LEITE, mediante proceso licitatério na modalidade carta convite,sendo que a CAMARGO CORREA foi a ‘vencedora para executar um trecho da obra, sob 0 valor de RS 427 milhdes de reais QUE nao sabe dizer se houve direcionamento do cettame ou escolha presiamente ajustada entre empresas eartelizadas: QUE apesar disso, houve 0 pagamento de propina no valor de RS 2 milhdes de reais em favor de RENATO. DUQUE RO BARUSCO por conta de tal contrat, sendo que o declarante foi quem ‘peracionalizow o pagamento; QUE possivelmente o pagamento da propina se de fm contasindicadas pelos mesmos no exterior. saindo de algumas das tes contas «do declarant também no exterior nos Bancos CRAMER © CREDIT St 79 de 98, MINISTERIO PUBLICO FEDERAL, PROCURADORIA DA REPUBLICA NO PARANA FORCA TAREFA Suiga, ou no Banco WINTERBOTHAN, no Uruguai: QUE neste caso, a origem dos recursos utilizados para © pagamento das propinas se de a partir da comissio dde RS 15 milhdes de reais que o declarante reecbew pelo contato de consultor firmado entre a empresa PIEMONTE © a CONSTRUTORA CAMARG CORREA; 6.2) Depoimento 5, Julio Camarg wo QUE nio sabe dizer se houve direcionamento do certame ou escolha previamente ajustada entre empresas eartlizadas: QUE apesar disso, houve 0 pagamento de propina no valor de RS 2 milhdes de reais em favor de RENATO. DUQUE © PEDRO BARUSCO por conta de tal contrato, sendo que o declarante foi quem ‘opetacionalizou © pagamento; QUE possivelmente o pagamento da propina se deu ‘em contas indicadas pelos mesmos no exterior, saindo de algumas das ies contas 4o declarante também no exterior nos Baneos CRAMER ¢ CREDIT SUISSE. na Suiga, ou no Banco WINTERBOTHAN, no Uruguai: QUE neste e880, a origem dos recursos ulilizados para o pagamento das propinas se dew a partir da comissio dde RS 15 mithoes de reais que o deelarante reecheu pelo contrato de consultoria firmado em abil de 2010 entre a empresa PIEMONTE ¢ & CONSTRUTORA, CAMARGO CORREA: Go) (QUE EDUARDO LEITE teve eonhecimento dos pagamentos feitos pelo declarante 4@ AREA DE ENGENHARIA, pois 0 contrato teve sucesso, isto 6, “era sinal de que ‘eu cumpri os acordos na dees de engenharia, 7) SONDAS DE Pi ACAO, 7.1) Depoimento 4, Julio Camargo: 2 QUE no ano de 2005, 0 declarante agiv como um agente, um broker da SAMSUNG, empresa coreana, junto a PETROBRAS, sendo que a PIEMONTE EMPREENDIMENTOS, empresa do declarante, foi a nomeada pela SAMSUNG como azente: QUE 0 objetivo o trabalho do declarante era que & PETROBRAS, {que no momento precisava de duas sondas de perfuragdo para aguas profundas para setem usadas na Aftica © no Golfo do México, era 0 de oferta essis duas sondas| {que seriam produzidas pela SAMSUNG: QUE a SAMSUNG aproximou-se do larante, pela empresa PIEMONTE, acreditando que pelo conhecimento que tinha do tabatha ja executado pelo Ueclarante junto com TOYO JAPAO na PETROBRAS; QUE considerando o sabido bom relacionamento de FERNANDO. SOARES. conhesido por FERNANDO. BAIANO, junto a Area INTERNACIONAL DA PETROBRAS, o declarante 0 procurou-o € props ao ‘mesmo uma parceria para 9 desenvolvimento deste projet, eyo papel de BATANO. Seria a andlise sobre a viabilidade téenica e economia da contratagio. pela PETROBRAS; QUE munca havia feito até ento nenhum trabalho com FERNANDO SOARES, mas o mesmo ja era uma figura bastante conhecida na TROBRAS, por fer um “bom relacionamento”, um “bom teinsito” dentro da ‘staal, nas reas de Abastecimento, i época dirigida por PAULO ROBERTO COSTA, © na Intemacionsl, cyjo diretor era NESTOR CERVERO: QUE FERNANDO SOARES representava duas empresas de engenhariaespanholas na PETROBRAS, do ramo de consirugio civil ¢ industrial, no se recordando 0 nome elas, “mas que no tiveram éxito em contratos| da PETROBRAS: QUE FERNANDO SOARES, no entanto, representando tai empresas, consepui inset las em obras no ESTALEIRO MMX, de EIKE BATISTA: QUE FERNANDO. SOARES, mediante tratativas com NESTOR CER VERO, detectou junto & Diretoria Intemacional que realmente a PETROBRAS precisria das duas sondas © {que acetava a SAMSUNG como construtora dos objetos, desde que cumpridas as ccondigdes téenias exigidas pela PETROBRAS e dentro do prego objetivo que ela ‘inha para garantro retommo de investimento do projeto: QUE o declarant pedia a 80 de 98 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPUBLICA NO PARANA FORCA TAREFA FERNADO SOARES que agendasse uma reunido com NESTOR CERVERO, da {qual participariam o declarantee representantes da SAMSUNG © da MITSUI, pois «sta era s6cia da primeira sonda: QUE a reunido ocorreu de fatoe foi realizada no sgabincte do Dirctor da Area Intemacional, NESTOR CERVERO, na sede da PETROBRAS, no Rio de Jancito/RJ, estando presentes aquele diretor © LUIZ CARLOS MOREIRA, gerente executivo da drea inlemacional, 0 declarante, 0 vice-presidente da SAMSUNG, HARRYS LEE, residente em Seul, ¢ 0 diretor regional da MITSUI no Rio de Janeito/RJ, ISHIRO INAGUAGE, que reside atualmente em Téquio: QUE na reunido foi tratado de se montar um grupo de trabalho, que a PETROBRAS organizou sob 0 comando de MOREIRA € a SAMSUNG. inicialmente com o pessoal téenio, para a defnigao do detalhamento 4a sonda, c,apds concluida esa etapa, que se iniciasse uma negociago comercial QUE a etapa técnica acerca da aquisigdo da primeira sonda (para Alrica) foi superada_ por ambas as partes e entio iniiou-se uma negociagio comercial, realizada no Ambito da PETROBRAS por uma comissio interna montada por MOREIRA; QUE antes de ser finalizada a negociagao comercial, FERNANDO SOARES reuniv-se com o declarante © disse que “precisaria estabelecer 0s ‘eunido esta realizada no eseitrio do decarante no Rio de Janeiro, na rua da Assemblgia, 10, conj. 3410; QUE FERNANDO SOARES disse. que precisaria ser paga a quantia de USS 15 milldes de dolares para que ele “pudesse concluir a negotiaggo em bom éxito” junto & Diretria Intemacional: QUE isso fevelava que FERNANDO SOARES mantinha um “compromisso de confanga’ ‘com 0 DiretorIntemacional NESTOR CERVERO: QUE o declarante questonou 0 valor exigido, afirmando que receberia US$ 20 milldes da comissto da SAMSUNG ¢, por isso, o fato de ter que pagar US$ 15 milhdes era muito: QUE FERNANDO eno disse “JULIO, cuida da sua parte que eu euido da minha, eu ‘cuido da drea inferacional”; QUE acabou concordando em pagar os USS 15, rilhoes de dares, pois era 0 Unico jeito de fechar 0 negécio: QUE 0 declarante fez um acordo com FERNANDO SOARES, através de uma empresa offshore dele; QUE o acordo consistia em repassar os termos do contrato que o declarante tinha com a SAMSUNG em favor de FERNANDO SOARES, com valores diferentes; QUE dessa forma, 0 declarante pagaria FERNANDO. SOARES. ‘onforme reeehesse seus eomissionamentos da SAMSUNG no exterior: QUE: © contrato que o declarante mantinha com a SAMSUNG era. um contrat Je prestagio de servigos firmado ene a sua empresa PIEMONTE © a SAMSUNG. pelo qual a SAMSUNG pagaria a0 declarane o valor de USS 20 mithdes de délares a titulo de comissionamento pela primeira sonda: QUE desse valor, o declarante repassou a titulo de propina a quantia de USS 12.3 ou 15 milhdes de délares a FERNANDO SOARES: QUE esse montante de aproximadamente USS 15 milhdes de dolares foram pagos mediante transferéncias hancérias da conta do dclarante ‘mantida no banco WINTERBOTHAN, no Uruguai. em nome de uma off-shore para inimeras contas indicadas por FERNANDO SOARES no exterior, no se Fecondando neste momento, mas se compromete a apresentielas em breve, QUE. indagado se algumas dessa contas era ulizada por NESTOR CERVERO, afirma que “pode ser”. mas irk confirmar isso apds ter acesso aos extratos de ‘movimentagdo da conta no Uruguai, pela qual identficara os beneficirios: QUE. ‘aps dois meses aproximadamente de fechado o negocio acerca da primeira sonda, FERNANDO SOARES procurou o declarante © disse que a Area Interacional Precisava de ora sonda, agora para © Golfo do México; QUE FERNANDO, SOARES disse que se a' SAMSUNG tivesse eondigies de forces esta sezunda sonda no mesmo prazo que a primeira, teia-se grande chance da PETROBRAS ‘contratar a segunda sonda, dentro das mesmas earacteristicas tenicas da primeira QUE FERNANDO SOARES disse, todavia, que neste caso cle precisaria de uma comissio de USS 25 milhdes de dolares: QUE 0 argumento utiizado por FERNANDO SOARES para exigit valor maior para esta segunda sonda era no sentido de que caso a SAMSUNG fabricasse e'vendesse das sondastecnicamente iguais, 0 custo para cla seria menor eo lucro seria. maior, QUE. quando FERNANDO SOARES falou em US$25 milhoes, o declarante disse que prevsaria conversar com o representante da SAMSUNG, HARRY LEE, pois seria necessério que esta eripresa também aumentasse 0 valor da comissio que deveria ser pagar 40 sdcelarante, pois dela saiia a propina a ser paga: QUE o declarante conversou com HARRY LEE no Rio de Janeiro RJ e disse que a comissio do declarante teria de ‘aumentar para entre USS 50a $5 mithdes de délares: QUE HARRY LE concordou em pagar USS 53 milhdes de délares de comissio ao declarante para 6 81 de98 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPUBLICA NO PARANA, FORGA TAREFA Contato das duassondas. mas cle mio sabi que parte do valor o dectarate desnria a FERNANDO SOARES: QUE. indagato se HARRY LEE. vie- presidente comercial da divisio de sonda, sib que part dat cominsdes do dclirante seria ullizda para fine de. conupgao no. ambit de Dison Interacional da PETROBRAS, afrma que cle nfo sabia: QUE. © eclarate por nico de sua empresa PIEMONTE, formaizo um conrato de consulta com ta émpres de FERNANDO SOARES, que nio se rvondao nome neste moment, Dols SOARES queria ter uma girana averea dos ozamentow QUE 9 Jeclrate to dispde de eipia dese conto pars apresenar, QUE nas eondigdes de agamento da SAMSUNG, “ela deveia pagar empresa. PIEMONTE. So deslarnte, mediante depositos no. hanco” WINTERBOTHAN, no. Urugul conform seuineeronograma: 3) USS 6.25 miles no fechameto Jo conrate da primers sonda:€ USS 78 mics de dares no da segunda son: 8) utos Pazaments conforme os evens sso so 6 conforme as sondas jan sendo Consiruids © a SAMSUNG roecia da PETROBRAS: «) gue oil pagamento para cada sonda era de USS-6.3 miles de dolares: QUE o imo pagament, fefrete ds duassonda,acabou no sendo pago pela SAMSUNG eh favor do Aeclarante: QUE como hava sido exgidapropna de USS 18 miler de dares paraaprimcra soda eoutos USS 25 mile de dlares para segunda soma ¢ © declrantedeveria eccber a SAMSUNG USS $3 miles de dlaes para Taser, frente a pagamento dacs vantages indevies, aco Tica descent 2 inadmplencia da SAMSUNG. pos no resheria as parte de USS 13 mihoes ‘QUE como j haviauilizado parte dos valores pagos pela SAMSUNG para utes Papaments, inclsive de propina to exterior no mbit. de contatos, da PETROBRAS, o declarant fcow numa posgan de lui negative no extron QUE esse momento, tetouexpicar a FERNANDO SOARES que a SAMSUNG no pagara e que precisaria de um tempo para tetar resolver © pablma: QUE FERNANDO SOARES concedeu ao delarane 6 (ss) meses depron até hoje o delrane nao eoscpuiy resolver o problema coma SAMSUNG. pts est no ampli o conto: QUE num deteminado momento, eno, FERNANDO SOARES cob o declarant edise que nfo poeta esperar mas dizendo que tina os compromissos dele « que cram inalveis. e que 9 delarante deveria umpriraguilo qe hava combinado; QUE ness momenta. odelarantecomeyou 2 pensar em como ii pagar FERNANDO SOARES. uma ver gue nao tisha liuidez no exterior: QUE dane do conheciment qe ina a respi da atuagao de ALBERTO YOUSSEF como operadr de PAULO ROBERTO COSTA, reltou a YOUSSEF que preisara pagor FERNANDO SOARES, endo que tna liquide (eeuss) no Brasil, mas que precisaria estar papamentos a SOARES QUE ALBERTO YOUSSEF ji conhosia FERNANDO SOARES e acteita que Felagao entre os mesmos. se diva cm razio da. proximalade com PAULO ROBERTO COSTA: QUE ALBERTO YOUSSEF sgt ao dclarante que fizesse apotes ma GED INVESTIMENTOS, aegando que precsava de recursos etal empresa de origem conhscila pau teminarempreedimentes, hotlson especificamente © Hote dos Romeirs, em AparceiJuSP. 0 Hotel Principe da Ensea, em Porta Sepur/BA eo Elsi Residencial Don Lila, em Curtba PR QUE © declarante concordou ¢ para tanto Tormalizor contats simulades de investimento ene as empresas AUGURI, TREVISO ¢ PIEMONTE oma GID INVESTIMENTOS: QUE pela empresa PIEMONTE trunsferin RS 82730 91857 pela TREVISO RS 1850°00000 efela AUGURL RS-1130.00000 do. para fonia_da.GFD, ttalzando RS 11.730918.57, QUE nto sabe dizer ‘como ALBERTO YOSSET: na sequénia,pagou estes valores a FERNANDO SOARES, se no Bras ou no exterior, mas SOARES no reclou uo declarant, de manera que ceramente 0 acer fo feito; QUE para os valores aporiados a tilo de investimento nos empreendiments da GFD, 0 declarant formalin contatos de mito com a GDF laseados em notaspromissras, afi de ober una dupla frantic nip pareer que fos algo smulado: QUE para competaro paamento de seu sald com FERNANDO SOARES, qu era na epoca de aproximadaente USS" ‘mihdes de dolaes,efetiow pagamntos a empresas indcadas por FERNANDO SOARES no Bris ito ca, TECHINIS: ENGENHARIA CONSULTORIA SiC LTDA, no valor de RS 700000000. a HAWK. EYES ADMINISTRACAO DE BENS LTDA, CNPJ 08,294,314/0001-S6, no valor de RS 2,600,000: QUE os aloes saram da conta da smpresa TREVISO: QUE on “aloes fram tansferdos aps frmaliago de contrat simulados de pesagao Ae sevigos com as empresas do deslarante ¢ cmissio de nots fiscus pels 82 de 98 MINISTERIO PUBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPUBLICA NO PARANA FORGA TAREFA contratadas; QUE 0 FERNANDO SOARES ¢ um dos sécios da TECHINIS € a ‘outra empresa. HAWK EYES, acreita que scja de seu cunhado, mas nao tem certeza: QUE apresenta neste ato documentagio; QUE também fez dois ‘Pagamentos no exterior, ada um no valor de USS $00 mil dlares, os quais satan 4a conta mantida pelo deslarante no BANCO CRAMER, em setembro de 2011 ¢ ‘outubro de 2011, ¢ foram para uma conta na Suigatituirizada pela offshore de FERNANDO SOARES de nome HARLEY: QUE novamente para completar © saldo de pagamento de propina exigida por FERNADO SOARES no eontrato das sondas entre a SAMSUNG € a PETROBRAS, 0 declarante remeteu a0 exterior de forma oficial, mediante coniratos de elmmbio feitos por suas empresas TREVISO PIEMONTE, sob a rubrica de investimento no exterior, 08 montantes de USS. 1.535:985,96 e USS 1.538.422.91, respectivamente: QUE esses valores foram ‘reitados em contas da TREVISO e da PIEMONTE no Banco MERRY LINCH. em Nova York ¢ o decarante contain empréstimo no mesmo Banco em favor da offshore DEVONSHIRE, de ALBERTO YOUSSEF, dando em garantia os ecursos que mantinha em suas contas; QUE acredita que ALBERTO YOUSSEF tenhe utilizado os recursos, que eram regulates, e os aportot na GFD. pagando 6 ‘mesmo valor, de outras fontes, para FERNANDO SOARES. QUE sobre exsa ‘operagdo, SOARES também nao reclamou, de maneira certamente foi efetivada: QUE ‘somando pagamentos feitos a FERNANDO. SOARES no exterior «no terrtério nacional, assim como por meio de ALBERTO. YOSSEF também destinados iquele, o declarante efétivou o pagamento total do montante exigido de USS 40 mithoes de délares, e apresentara documentos para detalhar 8)RI .N_- REFINARIA PAULINEA, 8.1) Depoimento 7, Augusto: ie) (QUE a respeito da (3) REPLAN ~ REFINARIA DE PAULINEA, em PalinewSP. uo contrat foi firmado entre o CONSORCIO CMMS, campasto pelas empress MENDES JUNIOR, MPE © SOG — OLEO E GAS, no final de 2007, n0 valor aproximado de RS Ibilhdo de reais, © declarant afirma: QUE esse contrat foi rnegociado dentro do “CLUBE” de empresas cartelizadas; QUE a empresa lier deste consércio era a MENDES JUNIOR. representada por ALBERTO VILACA; QUE a MPE cra representada por MARCO AURELIO; QUE a SOG foi representada de fato pelo declarantee formalmente por JOSE: LUIZ FERNANDES, salvo engano; QUE nesse contrato, o dectarante foi o responsével por negociar ‘quanto seria pago de propina (“eomissdes") ¢ por operacionalizar 0s pagamentos, QUE no mbito do “CLUBE”, o contato foi elegide como “nosso” eas oultas empresas do cartel deram cobertura na leitagao, apresentando propostas de valor acima a apresentada pelo conséreio CMMS, que havia sido definide previamente

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