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PROCEDIMENTO JURIDICO DO ESTADO INTERVENCIONISTA comtanpo cons 2 — iwrropugso. qualquer tentativa para alcangar uma visio juridica da zealldade contemporinca demande, muito mals do quo a inter protagéo do dieiio poitivo, a fap dos tragos esencils da ‘etrutur polities e da constinigio econémicn da secedade em que seal ‘Mio constitu tarfa simples o mais abreviado esbogo doses Hngamentos. A ineapacidado de tragt-lo eugere 0 emprego da he tee, que seré cbedeelda neste extudo, de salecloner, delimitando-, ‘alguzas notas caractersticas, na poli o a eeonorls, da ex periénca dos pores do Oeidente, no propésito de apenhar suns repercusses jridons o, ezavés des lente, entrever a imagers franecunte da ateedade na Glen do farsa, 2 — A GRANDE AEUDANGA Navestrutury politica, a grande mudanga em curso 6, na sintees mals aperteds, pata alin dos dogmalimoe em qualquer “temperatura social", a tendéncia do Estado para se apassar do Indiiduo o ding © socledade, tarnandose 0 protagonista inl: cutive da aventura confusa deste fim de seta, Ovorrew, como bem todos, tina reviraolta, Distt nfo ests a feonpo emt 8 ‘ prinelpal papel ean so fade, No importam ae orusks Que 8 destronaram, aeja at, como parece a deterministas simpléros, 1 sus perda de poso na ainfmlea da produgto em conseqienetn 4 consctidago da produgéo em masse, ou, em palavras outrat, fA “degenerapio do sistema econteeo liberal”. Intorosa, para 9 -ne rmomionto, 0 rapstro da egonie do individuo & medida que o Be {odo se totlitarian, Interesa fr adlonte pm averiguat se <8 Iudenga formow antiguada a ordenapdo juriaica 4 — Duas sucessoxs _Avangando nesseitinerrlo, depara 0 jursta coin duns subs ‘ituldesrelevantes no panorama poles: 8) — 2 do Estado terat pelo Rstado socal >) — do Bstndo ahitenclniste plo Bstado intersen- contate, = ReTADO TABERAL Mio hf necemidade de descrerer 0 mode juriico erat ‘para mostrar qe fol ultrapassade, Indispensével frisar, no en- Fate, que se deve 20 Hberalivma a Wéla @'a nogdo de Bstodo de civelfo ba sua mals larga significago, Isto 6, a organizagfo po- Iles oujos elementos estruturals sho “oe dircioee garantis fn ddamendais, a soparagdo dos podores, « subordinagdo do poder & leh a indepondénot da mayistrature” alguns outros. Ui Tt o, em altase, no qual “ado roinam os homens, mas 8" — nsrapo soctaL Do Estado Uberal passousse, pelas casas conhocidas, a0 Fetato soot, que, no sea modelo radial, ou extremist, se pre- {erem, suprime, of esvagi, 0 eanteddo das Uberdedes Individuals, ‘imine a divito doe poderce faz da lel mero Instramento, em reghnne de partido tno, da politica dos detentores de poder. 16 ho figurine moderedo, « substitlgSo do Estado liberal ab di pelo Estado toad de dit, quo introduz, entre os aleltes funda- ‘mentas, diveret govantics © direitos socials, como procedeu, pela Drmelra ves, a Constitulgio de Weimar, hi 8 anne, Delxando fe lado o prchlema de compatibiiéede ou da completa Tusio dos flementor do Rela liberal © do Estado sock, tem o jurste de Dertir para 0 exaise do problema que parece ser ¢ mais impor {ante no encadeamento deest mang —me 6 — SENTIDO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS ‘Tal camo elusida Forethoff (Concetto e natura dete Stato sociated artto, in Stato di Ditto én trasformesions, trad. de Carlo Amirante, Dott. A. Glutes, Mil, 1973, p48) ss garan- Hes ofereidas elas Constitutes do Rstado de Divito tam a sua propria login preexstente no cenecito mosmo de Tel: so Hitt. (622. Todas 0 lretcs fundamentals clisions — asenta ete Seriter — edo timidacces porque eviam sctores alate dos qu © ‘poder do srtado deve canter. Sucede quo 0 Eetado modern ioifiedo de energla autor tina, tende m desrespeltar as imitagées que por azvo atelier 4 sus ago crescentemente slargads, multoembora og paises asi ‘modelados iejam subselo a Deolaragdo Uniersat dos Divetos do Homem om roconbecimento de que & humanidade ciilade tent nos como valores insubsttufvels de organtzapio estat, sam ‘qutts form os suportes ideologies ou pragmtios em que sasent, 1 — RSTADO DE DIREITO (© juriste honesto reconhooe — eanelderande o algnitiondo Iistrico e tic desse documenta — que o Bsfedo de Divetto no 8 confunde, nem ¢ peeliaidada do Estado Liberal, mas um mo- Geo patties que passut “valor cterso ¢ universal” quando, c00- fnbld> “essenlatmente de modo formal”, tetha, como apanign, vgarantir a eartera das Uberdades acsoguradas na lel". Neniia Incompettbtidade co manifesta, desse modo, entre 0 Hatad> de Direlo, com seus elssecs dretoe cundamentais do homer, e @ lado Socal, que cs scresenta sob a forinn de direitos de par Heipagdo, oa preenche seu conteido dversamente, mas sem alte- ago da substance 8 — HSTADO INTERVENTIVO CONQUISTAS LIBERAIS ‘A poeiildade da coexst@noia deseo deton sndividuas & das exigénces poltlcas anttiberals no sore imitagies em con- segléncla da outra mudanga que correu com a dogo da poltes| de intervengio do Estado no daminio econdmoo, Ap eantrio do (que firmam os advazairios do Hberatiomo, » euperasto do estilo. berel em economia nfo signitea necesarlamente © Felco em y ane polities, de conquistas liberals que podem sobrovirer coesstindo| fom o intervencioniemo nagielt fea. Estado Interventive no Hgnitice inevitavelmente Estado totalaro 9 — CARATER JURIDICO DA ATIVIDADE DO BSTADO INTHR- vENTIVO ‘io 6, entretanto, exe sgpacto poll das mudangas em causa que fnereta consderer newse estudo, mas, prineeamente, eardterjurldion de atvidade quo o Wstedo passou a exercer. Nt ticlo de respeltavel publiesta alamo, a éniervengdo velo 30 ‘procussar por dels modes diferentes: '8) — pele modifiengio sutoritria da ordem socal; +) — pola penticipaeio ative do Hstedo nas fangSes da vide sos atribuindowe, ele proprio, a fungio de prodator, ‘comerciania ou distebuldar Ge bens (Porthos, Praité de Drolt Adminitraif Allemand, tad. do. Michel Fromont, Brusola, 1989, p. 1%). 10 — 0 ESTADO-EMPRESARIO A norldade do Eiledoemprosrio naveria de ditcaltar, no comego, & soa agto parguanto ears organizndo apenas para a propria defexa e para aaregurero livre jogo dav intarecss indivi ‘duns, Torando-se uma empress, €coropreensire que & sun OFgR- ‘lasso administrativa e seu ordenamonto jordloo ae revlsasrn Incapanas de scompanhar a mudanea, Surgiram, em consoquén- tin, owas estruturanfurioas,inexpidvels peas nogGesaedimen- fatias do Direlto Publica, O Belado Intervenslonista desompents Isterer que escapam i tdonteas de protegdo © de controle fur ios do stado Libera (Forstho/f), sem ter exiado outras adequa- fas uo 20a novo estilo de vida, chegando 20 ponto ée trocar "as Tormay rigidss da administragio qataetara © burocrtiea” pelas formas do aieeito privado, quando substitu o particular, ow eam fe entarta, no exereilo Ge atviaade ceenémica. 11 — CLASSIFICAGAO DAS MUTACOES ‘A sscungio daa novas fungbes reelamou, camo sabe toda gente neste nuslléio,entoee diferentes que Parjat classifies em ue 4 pon na porepctiva das moditcagins que representam em rela- ‘to de terion do. Rated Liberal. Av mutagen mais notéres Sucodezam 1 — nas téenions de argo; 2 — na evolu da nopto do sevigo pee; {8 — no aparecimento do Bstedo-ompresrio; 4 — nn uillzagéo de téenleas mistas (Le Drote Koono- sigue, pig. 178), ‘As mdangas mtoressem ao teéeico do ditto, na. primeira talxe, na medida er que signiteam Hitagtes & iberdnd de eon= trator, Ne segunda, em quanto ditundam, pela vatiedade ¢ exten- io, por efelto da maseiengdo do impartantesvineulesjiraions, sSigumas flgoras do earater contratual duvidoc, como as cond foes geris de contratacdo, as relagSee contratuate de Jato ¢ 08 negécion de atu 0 interese de apreciéins resumese, na tence, 8 observa: fo de partieuaridadee da empresa pbtice. ‘Ne quiria, es mutagées quatitativas despertam’ cures 4, menas por teem provocado oaparecimento de novas estrus Juries, do que pelo desnantstumenta da morfologia eldasien 40 Dimito,nlveiando 0 Bstado e 0 particular ne condigia de adeae mals euriso ainda, fezendo do eontrato “um meio de exeteilo fa soberania” 12 — 0 conrraro "Todas as repereussier jude de tntorvengo do Rstado na conomia identifies nasses quatro fabeasdesloeam antigos mar 08 do Ioteamento do Direto, para usar expresiva imagem, Deve ser precedico 0 seu exame, todavia, de uma ebservagdo de Telance ‘cerca do desiocamento do um dese moles, 0 contrto, pers? das pevpenidedes acezea de sua fungfo como primlpal itr ‘mento da vide econdmles, em deeadéneta no contexto do volta farismo juridico, 0 contrato ainda ¢ enearado ¢ tated como 20 hnoavesse perdurado, imobllzads, a épeea do seu apogeu, no st flo XIX, Nos estreits limiter do wun detinigéo eldsien ‘no ei dem as mals fegUentes ¢Intereesantes vineuegdes able, embora oo Insistam doutoes ¢ laglaadoran em reduias ao equema eontra- tl desstentos para a eonseqiencia pica do now estilo carsct- Haedo pele adeeio de uma Gas paren ds condigies prestabelec- tha pele outra parte ot por teretros, que € & de Se estar con- {erindo poder Tepito a particulars 18 — LIMITACOES A LIBERDADE DF CONTRATAR te mags mas tones de comando prebenen male clausicte onde tse tpiniow » pica codons eon ‘mutha i ee, oa ei, Sass iy a nero ope, ness fae, por el de eect ‘aa ermal nti apr Werdade de ort. anew, ta fda ju prada. do Bxtad Tiberl tnspzata no vluntarn utc © avenatiada el cla Sar Panera inpre 9 pit da Moreno es, (etn eno nematic. Amogareee ae De tures Inge poder de trap, plo nec jr, ds thar inlret enctendowe es in sunt gue eva SSrcreaa, tem min, por sor expo de sgrat fo feito b Unda na 14 — SIGNIFICACORS DA LIBERDADE CONTRATUAL, Aplicada no terreno do Direto das Oorigagoes, o principio ‘de autodatermvagdo dee Individuse desdobronse, como Woerdade ontrafual, asumindo pelo rence cinco dstinissalgnfieagies: 1.8) — a de coneluireuntratos ou absterse de contratar; 28) — a de eetipular liveemanta, de eomum acordo, o eon. ‘eido dos eantrates; 88) — a de ubstitulrpontos de eoquems legal do contato; 45) — a de realanr contraton nio prevstos na Te, e 138) — ade esother& poston com a qual se quer eontratar, 16 — OBRIGAGKO DE CONTRATAR A lberdade de abster-ve de contratar sotto atuslmente der~ rogagies nts negdeloefarons em caja Tormacio fata uma das partes espontancidade na vineoagio, Dizae que certos sult de —6- dunt enmo es conceive de sro de attnte wal « ‘danas de empresis monopolizadoras,tém obrigapdo de contra: far. berdade vite, nasoe caso, nocesidade, 18 — CONTRATO REGULAMENTAR ‘Um dos elementas consideradas imprescindirla & téenica a contrataydo era & lnerdade de fsagio do conteddo do con trate. Os interessados om conteater eterminavam. Ivemente, ‘amo ainda procedem em alversce contratos, as etisiae dae féclo ser entabulado,disipisando, como ines canna, os te feresses contmposts, Hole, esa Ibetdade see, em ort Areas, slgames timers, que no prosedem apenas de tt através da Imposigi As partes de um regulamendo da relia juries, mas ‘gue derivam igualmento de “narmas suridiar tndilduais” esta falar plo pclae em Condes do preter de 17 — REGRAS IMPERATIVAS ‘Num cresendo que parece inetrvel, aumentam as dispo- sles imperatoas no rosie logl dos conteates ¢ diinuet 0s procetas dispositive ou supletioos, de tal sorte que mulls temern | socittogdo dos contratot, w sua transtermagio em mers for ralidade, 8 sua subordineeio cateita indefindos lnteresey co Inns ae covalent adplago A creunetnis eontmicas cambiances 38 — cONTRATOS aTIPICOs A lberdade de coneue contratoe aps, conquanto uma das expression da bende contests que ef a suer Imudanges qusiiaies, nfo entende esas router com an io ‘leas de comand. Conasindo no poder de suierepuagto dos ‘opts tires por melo de comblnagées eonstals 08 do fontraas Inminadoe sro sonnu, rons retro. progicem 5p campsan das lintaptos econreies a propricady Pvadn ds enw de pout, tons doped completamente ono t fqulspo de bos fl eres no ictor do "eoneuoe entre peso a A ane 19 — CONTROLE ENCOBERTO ‘As derropacies © delimitagbes da Uberdade eonteatual plas rmétodos e procewos ge deabum do sor sumariados apreentammae fm cores tials viras qoando oo classicam entre as medias de Gondrole prevention errsido pelo Hstado sobre w atildade patri- ‘Runa dos individaos, Va, todavia, intensiicando-e 0 controle posteriori do neu exerci, mas através dos tribunais de us ign Bio se clnge & ferpretaggo da vontade dos eontratantes, chem & invocagio dor eonectat imprecsos de ordem. publica © bons eostumet, Ate ease tipo de controle engrost. na medida. em ‘goo ganinm objotiviade cates nogies como & Boasé © 0 abuso ti aireto ou entram om clreinedo alguns valores ico em pro- vo de formallaaga fares. NBo 889 no entanto esas mudan fas no conirole aberta dea contraios que asinalam com orighn fidade e sgniticagao moderna o verdadetro alcance das sransior- rmagdes de mpressio ace abusos de Uberdade eontratnal. Q que hha de nowo v eeracterisieo no pa¥liculer € o chamnado controle fencoberto que os tibuaala exeroum através de aplicagto de teorla Snjetiva da causa, da Inierprelagio des “elfusulas de excesiva diureat” nos contratce de adeafo,¢ da protegio as partes trax trades om legiUas expeciativas. 2 — NOVAS TECNICAS Por todas estas alteragies, que faze do contesto, numa feu imagen, um frosco de perfime vas, o Bstado moderno ex ‘rega tons novas para drigir a economia eexereer maior con- ‘role da ida oct 21 — A PaRTICIPAgAO DO ESTADO (0 que Farjat registra como "evetugio da nogio de servigo péblico" a traisformegso no oardter juridco da admistracio publics mediante a sus participacio ative nas fungbes de vida focial Comprometdo, de certo tempo tos @as coments, adm Iniotr bens coma emprest e a prstarserviges de vital interesse pera a populagio, 0 rtde moderno envoiveuse em relaptes ji Piear ge, por sun formagko e nature, ge afastam do contrato ( resiamamsfretamento especial, Dotenha-se, por instants, a en —mH ‘Ho nas relagdee contatuats de fato que ole trays x carradss na ‘mesiae Gm gue passe a ser 0 fomocador exclusiva de energia elé- {lea do Geua, de gis, de transporte e de eomunieagies, todas ja maseificadas, Na estelra dog sini, dos Siebert, dow Larens e o& ‘antes outs doutores, a nova fonte de obrigags, deacobarta hi ppouco mais de tinta anos por Haspt, vem sendo invecada park feplcar fatos juridies teautives no ‘contrat, mas prielpal- mente para exlaecer que mess prostates "ult sing” do Ee ado nio podem ser apicades as vegras do regime legal do con- lrates quanto a formegso, 8 eapacldade des intervententes, ace vieios du vontade, a extinggo © & interpretagde. antociam ord ‘naplo juries semetbante — verdade — a que deriva de um tontrato no aspeto exterao eos eelcs, mas conserve a cig nalidade posta em realee justamente pela mudanga no eardte ju alee da aciminlstrapio piiten 22 — SOCIEDADE ANONDUA PUBLICA No doniobramento dessa poten de exericio ¢ extengio 4 aliidsdes antes reservadas aoe particulaes, o Estado tezae fempreséro, utlisando-e das catogorias juridies do aieto pri ‘do pare pactepar dos nagécloe, quando menos em stores bi- sins dt economia. Na sua prope organinacio e funeonamento Drocura assemalhar-se a uma empresa quo plaheje © exact sua Blvidade vasundo obter o maior rendimente dinglda cometial- mente por teenoeratas oexocativs. Ao passat a exeoer aise ‘econémica na condo de prodator e vender de bens de con sumo, teve de organivar “unidads prodativas fundadas ne divi ‘G0 do trabalho, pare explorar delerminado empreendinento in Austral ou comereil. Surgiu, como s sube, x emprose piblion, f maquelas que edoteram a forma da sociodade comercial por fesceléncla, que ¢ 2 gociedate ondnone, a neousidade de apro vellar apenas 0 mecsnismo deseo tipo’ de organizueho juraien da empresa delorminou alteragSes na mia composi © funclo- ramonto que estéo ropereutindo na propria nogén desta soc dades e om sus eetratura no campo do Dirlto Privado, E, como 8 socletade ondnima & atuelmente uma forma singulas de pro- priedade que no ees em hens earpérecs as que post significa fo secla e politic ininitementeruperior, poden-ae Inaginar #3 sree ee consegldneias da metemorfove por que pasta ease moeanieme Savico ob 0 Impacto de suas dasrteulagies para ser utizada pelo Bstedo-empresri, 2 — ADMINISTRACKO CONTRATUAL A ultizagio do tenioas mastar, tanto na eccnomia como ne edmiistragi, tanto, por outras palayras, pes diusia das Seelededes que se formaim pela asseeagio do capital privado 40 ‘apial publco como pela asociagio de particulares & administra ‘fo pica com suss precogativas, também repercale nat (Ec ns jurdioas, Dante as novidades nessa rndancs, sallentase a ‘denominada “parilpseao Jurldlea” dos pastiewates. O Tstado, fi ver de interis aortariaman‘e para establizar, por exemple, Droste, eantrata com of particulars o seu congelamento, dando Ines compensagées Surgizam na Franga, em conseqdtncla, os tontrato de estabiidade (2065) e 0 eontraios de programa. (3088), brocedentes siboe dot moamoe mecanismcs, Eso atmentando, por stinelhante Yeni, at drploe proados de intereongdo nas ttvidades eoanémicas Pratices, en tina anélise, a “adminis. frapdo oostratuel”, modelisedo do concerto entre os poderes p> lee «oe podetesccontalces,ttulade nur conérato para a ela ‘otaplo, ralieagdo ov exesugio de um zopime administrative, teresa renter, nemae prticas, a surpelta do que tra- sauzem 0 paradeao da pristiongto do Direto Pibiic o reasul- tam a figure spultada do quaseconirato para execusto dos pla- ‘hor ofcas, por outrs qualilleedes como promosses de comporta- ment, 24 — A PUBLICAGAO DO DIREITO ‘Ore este novo Rstado militate que faz yaler suas prerro= ativan onde nfo eabe HntervengSo autorliel, que concorre em floterminados aptores com os particulars, que se descomede na fe poliea expanionista na dea econéaica © no mesmo tempo ‘mite © patiewar na oegantaagéo do suas expresas e empreendl- tents, sibmelo sus atividade produtiva © comercial As regrs fapliogvets ans partieuares parte para a adminisirgdo contra ‘el, procede tio contraitartamente qu, no terttrie do Duta fstourem ax mralhar que separavam o diefo pibtico do direto a privado, cousando una confusio quo leva perigaamente & sopo- ‘ipo 66 que, apecar dos seruos paradowais, tado ee tormou, esti se tornand, ou se tomaré pitiio, nenhum selor ge aubteaindo, ‘ne anda do totalitrtmo, ao dominio do direto pbten 25 — “TRorvo stato"? ‘Tanto se ampliaram o cversificaram as taretas do Rstado rmosiemo que se indage se nio temes Estado em demasia, ext feoest, em soeliéa, Menos importa, entretanto, ex tendancis fxpunsionista do que a restaaragio da “pratice da desigualdade ‘entre © Governo e-c8 gorernidae’, desgnadumente na AIbtagso Ge atividade administeativa & “fora cbrlgntla das els do ple tagda geral”, Otwerva Friedmann (Al Derecho en una socledad en ‘ransjormacié, tet. de Fateating Tomer, Pond de Cukura Hoo- homes, Mexico -- Buenos Airs, 1000, p. 406) que os tribunals ‘glee, durante Ota guera, om vex de aprovatarem s opor- tunidade par elimina, ou ao menos reduar, 2 margem do dest juadade entze governantes © governades, fizeam previsaments 0 fmirira,e que, no dei norteamericano, a legsiagfo eomum ‘inaplicéel a0 Estado « mence que lel ale expresamente ve stir Contra ego tatamento disriminatério lvantamse vozes ‘que ainda acrediiem ma lgitinidado © efledcia do modldas © ge Yantlas jurdieas para proteio do individu contra ag axbitratie- ades de burceracia. Quando vo aceita, porém, a tese de que as ‘aulordaden publlens dover ser protogdas pelo “escudo da. Co- red, como ae dlz na Geb-Bretanta, zouss-se aplicéla nas situa- (hee decorrentos de alvidades que pam o Bstado ao nivel das particulates, como se configuram no exereicio dat atividades 13- ‘Sastre o cameries do Estado. A tase — observa o ator etado corraponceria a uma tnterpetsgio intalgente das muita até ‘ldades novas do Fstado som saerifiear 2 lberdede de ato da Go- ‘remo em outras esters Ertando, pordm, a preaperer nov tribunals a opiniio de ‘que dove ter, em qualquer esfea, uma pas de privlegiado © Ge inoantrastavel supremacta, desenvele-se & propensio para att- Dur até signiicagio cversa_ ou efeitos diforentes a. vinculos {unlatons esquematimo pelo deta plvado somente pargue ums ‘es partes @ 0 Estado yr ae FReflexo desea erientagio, no aspiclo que nos interes, 6 & oposigo entre 0 sistema, as conclten 0 mbtedo do Direlto Chil fa teora do Dirello Adminitratio, Jusifiquoee eet divécio ou fio, € fora de divide quo as conleugiee dee administativistas feb as aividades do Estado moderno refetem fundamentaimente ff mudanga em sua condute © miso, 25 — coNcLUsxo ‘ndleadas, somo acobam de ser sccamente,algumas reper: cousies, na dogmdtica ¢ ne eniea jurideas, da evolugso social ontemporinea no aeu aspect pole, carectrzada pela ampll- tude ¢ intensidade da agéo do Hstado,¢ tempo de cone com ‘reve alusio @ urgineia com quo os firsts devern atentar para fo tema da partiipagdo do Eztado na vida econémicn da socie- ‘Sade, Defrontames, nos paises oeldentals, ume via que leva, nas Palerres de Barcellona (Distritto Prieto ¢ preceeo economic, Jo: ene Habtore, Népoes, 173, p. 200) a un eompromiso entre of ols modalas extzemos: economia de mercado lire @ a economia fotaimente planifeada, na tentativa de resllage uma combinagi da bberdedo individual com a alrepio da economia pelo Bslado. {se 6, como advert oeitado autor, o problema capital de organi snedo juraica daa relag6es ceontmicas. ‘Todavia o que mals importa para nés jurists, ge formos Ni cs, 6 compreender a jnuthidade de tentar “recenduzir a Tea Iidade juriaica ao modelo da tberdade eantratua”, expreséo da tive ineiativa. © medal 6 hoje do uma economia que esvaria a utonsmla prvada e minimiza o negécio juridio. Sto suas nowas téenieas suas eategorias juriaieas prdprias que devem ser esti- edo, defines, intrpretades, sem nos exqucermos,eontud, de tq eae drelta novo nao deve ser 8 negagto do Drei. ‘A corporagio dos advogadcs de Nova York realizou, em 1010, um simpeaio para dlgeuti a Vablidede de adaptar as institutes jurgicns de neegsicnder da scledade em transformagto deta se- {gunda metada do sieulo XX, tendo publicdo os debates num Ivo ‘tee fnttalna Zp low Deca?’ Esto Direlta Movto? Um leltor co- Tentou que o proprio simpisio respondara & interogagéo to afirmetivamente quanto seria canelisio «que chegaria tm con= {retso promovido pelo Vaticano para discutirse Deus esth morto (Bernara Schwarts, The Low fx America, p. $28).

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