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4 Antonio Arnot Crespo | EStatistica f 4 = cE | BIBLIOTECA Anténio Arnot Crespo Liceneiado om Matematica Bacharel em Ciencias Econémices ciado em Pedagogia Professor de Matemética da rede publica de ensino do estado de Séo Paulo Estatistica pace€ ®© UBER 18* edigao — 2002 3" tiragem — 2004 Por razes praticas, suprimimos os centavos, ISBN 95.02.02056-0 BN 865-02-02055-2 (Livro do Professor) Minhas homenagons: sq ‘A mvnha mae, Nuts, cue me dau 8 vida com AMOR, ‘Atma esposa, Nein, quo me dew AMOR ps ‘Supervisio editorial: José Lino Fruet Editor: Ronaldo A. Duarte Rocha Ebe Christina Spadaceni Copy: desk: Olivia Marie Neto Proparacio do otginal: Andrea Cristina Filatwo Revisho: Fernanda Almeida Umile (supervisio! {Ana Mati Cortazo Siva, Ana Paula Peco ‘Aparecida Morade, Cecilia Bose A. Teixeira Nair de Medeiros Barbosa Jado Batista Ribeiro Filho Tavares Sorvigoe de Préimpressio SiC Lids 3 Sergi Palio Paginagio o arte fina Dados inteaconas de Catalogao na Patieag (C1) (Camara Basie do Lio, , Bas). (espe, Ania Armot Estate Seno Amo respe,~17.0d,—Sio Pav: Sava, 2002. sah 85-02 020560 oo uno) 130M 89-02 020552 (ogo proesson) 1. stata (Ensino mle 2, Estastea — Problema, execs (Eno waa) Ta, 03107, 2196 1076 Frcs ar atigo sistema: |. state Esto wens 3107 2 Emcee Estatsiea 31076, BIBLIOTECA Marie Luter Porto Vatho-RO N' Reg 330844 Date: $1108 10504 Eaitor Saraiva z [Nz Marquis Ge Sao Vice, 1057 — CEP 01190-904 ~ Bava Pavia” Sio Paso SP “el: PABK (01) 3619-2000 Fx (011) 2611308 ~ Teloveras-(0"11) 2613-9044 Fax Venda: (0°11) 3611-3268 Alensimento ao Prolessor (011) 9619-100 Endorgo Intemet war ecorasartn.com br = Ema alana hla @ crassa com. » Apresenta¢ao Este livro € 0 resultado de varios anos de estudo dirigidos a0 ensino de Estatistica ¢ destina-se a clientela dos eursos profissionalizantes do 2° grau (Seeretariado, Contabilidade, Administragio, Formagio Especifica de Magis {ério para 0 1® grau ete.) e, também, aos alunos de cursos superiores que ne~ nde um estudo introdutério de Estatistiea, Preocupou-nos apresentar todos os t6picos exigidos pelo programa esta- Jo para os cursos profissionalizantes da rede de ensino particular e ofi- cial, de uma forma acessivel ao aluno, dentro de um esquema dle ensino obje- tivo e pratico, Por essa raziio, as caracteristicas deste livro so eminentemente didéti- cas. Foram evitadas demonstragdes, sendo apresentados comentérios e anéli- ses objetivas dos assuntos. O estudo 6 complementado por exercicios em abundiincia, onde procuramos trabalhar com situagOes priticas. Apés ampla reformulagio, que promoveu a atualizago do texto € a in- clusdo ¢ redistribuigo de alguns assuntos, a estrutura da obra ficou assim: + Nos oito primeiros capitulos desenvolvemos os tépicos, de Estatistiea Descritiva, dando um especial destaque 2 Distribuigdo de Frequéncia, + No capitulo 9 enfocamos o estudo de Probabilidades, de forma cle- mentar, enfatizando 0 uso do racioeinio, No capitulo 10 entreabrimos a porta para um primeiro contato com os dois prineipais modelos te6ri- cos de Distribuigio de Probabilidade: Distribuigao Binomial € Dis- tribuigao Normal, No eapftulo 1 apresentamos um estudo elementar de Correlagao e Re- ‘gressfio, que nos ajudars a compreender e medir a relago entre varis- veis. Os Niimeros-indices, de interesse permanente no aspecto econd- ico de nosso dia-a-dia, passaram por uma revisio, na qual procura- mos dar énfase a realidade pratica de sua formagio e de seu emprego (capitulo 12) Finalmente, © Apéndice — Instrumental Matemitico, a ser consulta- do de acordo com as necessidades de cada aluno, foi complementado. Os exercicios, sempre colocados em pontos estratégicos de cada capitu- lo, esto divididos em trés segde + Exereicias resolvides — exemplos para a fixagio da matéria estudada;, + Resolva — exetcicios de aprendizagem imediata, algumas vezes com © raciocinio ja encaminhado; + Exereicios — seqiiéncia graduada de exerefcios propostos. No final do livro, apresentamos uma coletiinea de questies objetivas, ‘que poderio ser usadas nas verificagdes de aprendizage ‘Todos os exercicios deverio ser resolvidas num caderno & parte, AS res- postas estio no final do livro. Consideramos a Matematica, a Mdsica e a Estatftica linguagens univer- sais; lembramos que, “embora uma nova linguagem parega um enigma antes de ser conquistada, é um poder, em seguida”. Nosso desejo € que aqueles que fizerem uso deste livro conquistem a linguagem estatistica, uilizando-a provei- tosamente. Aproveitamos para agradecer a todos aqueles que confiaram em nosso trabalho, utilizando este livro, e, em especial, aqueles que, fazendo suas eriti- cas, deram-nos a oportunidade de melhoré-to, Continuamos a acolher os parecetes e sugestdes para 0 aperfeicoamento deste trabalho. © autor Indice GaPiturold a warunnza Da ustaristica. u 1. Panorama histérico u 2. Método estatstico 2 2.1. 0 método cienifico, 2 2.2: 0 método experimental 12 2°3. 0 método estatistic.. 12 3. A Estate. on B 4, Fases do método estatistico 1a 4.1, Coleta de dados 4 | 4.2; Critica dos dados 4 43, Apuragio dos dados 14 44, Exposigio ou apresentagio dos dados 15 455, Anglise dos resultados. 15 5. A Esatistica nas empresas 15, EXERCICIOS i 16 CAPiTULO 2 POPULAGAO E AMOSTRA. 7 1. Varidveis 1" EXERCICIO. 18 2. Populagio © amostra 19 3. Amostragem. . 20 3.1, Amostragem casual ou aleatéria simples “20 3.2, Amostragem proporcional estratificada ncn 21 3.3, Amostragem sistemética EXERCICIOS| sai GAPiruLo's sims ustaristicas. 25 1. Tabelas 2s 2. Séries estatisticas sa 26 2.1. Séries hist6ricas, cronolégicas, temporais ou marehas con 27 2.2. Séries geogrificas, espaciais, territoriais ou de localizagio.... 27 2.3. Séries especifieas ou Categ6riCAS anemone 3, Séries conjugadas. Tabela de dupla entrada oar 28 4, Distribuigio de frequenci EXERCICIOS 5. Dados absolutos & dados relativos 5.1, As percentagens i 5.2. Os indices. Indices econdmicos 5.3. Os coeficientes CAPITULO 6 MEDIDAS DE POSIGAO.........-..--- pn 1. Introdugio .. 2. Média aritmética (8) 2.1, Dados nio-agrupados Sud. As taxas 2.2, Desvio em relagio 8. média EXERCICIOS .. 2.3. Propriedades da média ... CAPITULO 4 GRAFICOS ESTATISTICOS 2.4. Dados agrupados..... 24.4, Sem intervaos de classe 242. Com intervalos de classe 24.3. Processo breve 2.5. Emprego da média 3. A moda (Mo) 3.1, Dados nfio-agrupados 3.2. Dados agrupado: 42.1, Sem interalos de caste 1, Grafico estatis 2. Diagramas... 2.1. Grifieo em linha ou em curva 2.2. Grafica em colunas ou em barras 2.3, Gréfico em colunas ou em barras miltiplas 2.4. Gréfico em setores 3. Grifico polar. ico 4. Cartograma, 52.2. Com inervalos de classe 5. Pictograma 3.3. As expressdes grificas da moda EXERCICIOS 3.4, Emprego da moda.. CAPITULOS DISTRIBUIGAO DE FREQUENCIA 4A, medinna (NAA), 4.1. Dados nao-agrupados .. 4.2. Dados agrupado: 4.24. Sem intervals de classe 142.2. Com intervalos de classe 1. Tabela primitiva, Rol 2. Distribuigio de freqiéncia 3. Elementos de uma distribuigio de frequéncia, 3.1, Classe. 4.3. Emprego da mediana <0 3.2. Limites de classe 5. Posigao relativa da média, mediana e moda 100 3.3. Amplitude de um intervalo de classe 6. As separatrizes..... pessses 10D 3.4, Amplitude total da distibuigao 6.1. Os quarts, 101 3.5, Amplitude amostral 6.2. 0s percen asaaeaaeae 103, 3.6. Ponto médio de uma classe EXERCICIOS.... skate 105 3.7. Freqiéncia simples ot absotuta 4. Namero de classes. Intervalos de classe FAS ZOEEER scenes DE DISPERSAO OU DE 5. Tipos de freqiéncias VARIABILIDADE... 108 6. Dani de fos tm eran de cla ‘penile orga dae 108 7. Representagio grfica de uma distribuigio 2. Amplitude total. 19 2.1, Dados nio-agrupados 2.2. Dados agrupados 22.1, Sem intervals de clase 7.1. Histograma 7.2. Poligono de frequéncia 7/3, Poligono de freqiiéucia acumulada 110 110 & Aeon et cerca — i 8.1. A curva de frequéncia, Curva polida.. Pein Derloins ss at 8.2, As formas das curvas de freee See eee eens esceerend ll Set ca ata ae 3.3, Dados agrupados. : na EXERCICIOS....... 3.4, Processo breve M6 4. Coeficiente de variagio .. seams LD EXERCICIOS «0 aati 120 CAPITULO 8 MEDIDAS DE ASSIMETRIA. MEDIDAS DE CURTOSE 1. Assimetria 1.1. Introdugio. 1.2, Coeficiente de assimet EXERCICIOS ... 2, Curtose ° 2.1, Introdugao... 2.2. Coeficiente de curtose EXERCICIOS CAPITULO 9 PROBABILIDADE .. Introd ug20 - 1 2. Experimento aleatério.. 3. Espago amostral 4. Eventos: . 5. Probabilidade 6, 1 8. Eventos complementares... Eventos independentes Eventos mutuamente exclusivos EXERCICIOS CAPITULO 10 DISTRIBUICOES BINOMIAL E NORMAL ..137 1, Variével aleat6ria 137 2, Distribuigdo de probabilidade.. 137 3. Distribuigao 140 EXERCICIOS son 142 4. Distribuigdo normal, Curva normal. sno 142 exeRcicios 7 47 CAPITULO 11 Gonnetacho E REGRESSAO 1 Introdugao 7 2. Correlagio 2.1, Relagio funcional e relagdo estatistica 2.2. Dingrama de dispersio .. 2.3. Correlagio linear. 2.4, Coeficiente de correlagao linear 3. Regressio 3.1, Ajustamento da reta 3.2. Interpolagio e extrapolagio EXERCICIOS CAPITULO 12 NUMEROS-iNDICES ve 160 1. Introdugao 160 2, NeimerOS-{NdICES ennnsnn iti 161 3. Relativos de progos 162 4. Elos de relatives - sos 163 ‘5, Relativos em cadeia 163 EXERCICIO.... 164 6. Indices agregativos 0... 165 6.1. Indice agregativo simples 165 6.2. Indice agregativo ponderado, 166 42.1, Forma de Larpepes on métote de thce-ase 6.3. fndces de pregos 167 63.1. ciate de custo de vida... 167 22. Ine — tne de Pre vo Coun 168 15 fem — fie te Cos Bs 168 3:4. 1GP — lade Geel de Pres 168 635. 1 da Be 168 7. Deflaconamento de dados 168 EXERCICIOS ... mn APENDICE INSTRUMENTAL MATEMATICO. 173 1. Niimeros aproximados ¢ arredondamento de dados.. 173 1.1, Niimeros aproximados... 1.2. Arredondamento de dados 1.3. Compensagio — 175 EXERCICIOS ... ov so 175 2. Pragies 176 2.1. Coneeito. oni 176 2.2. Fragdes propria, impropria e aparente 2.3, Fragoes equivalentes... . 2.4, Simplificagao de fragdes 2.5. Fragio irredutivel 20. 27. 28. 0. Redugdo de tragdes ao mesmo denominador . . Comparaciio de fragies Operagdes com Fragie: 179 2A. Adigdo ¢ subtracdo 179 2.8.2. Multplicagao 179 2&4. Divisto. 180 2.84. Potenciacio 180 EXERCICIOS 180 2.9, Fragdes decimais.. 181 EXERCICIOS 3. Razbes 182 3.1, Razio de dois nimeros 182 3.2, Raziio de duas grandezas .. 183 ANatureza da Estatistica 1 PANORAMA HISTORICO Todas as ciéncias t@m suas rafzes na hist6ria do homem, A Matematica, que é considerada “a cifncia que une a clateza do racioct- nio a sintese da linguagem”, originou-se do convivio social, das trocas, da ritico, utilitério, empitico, , ramo da Matematica Aplicada, teve origem semelhante, Desde a Antiguidade, varios povos jit registravam o ntimero de habitan- tes, de nascimentos, de Gbitos, faziam estimativas das riquezas individual ¢ social, distribuiam eqjitativamente terras ao povo, cobravam impostos e reali- zavam inguéritos quantitativos por processos que, hoje, chamarfamos de “es- tatfsticas Na Idade Média colhiam-se informagdes, geralmente com finalidades tri- butirias ou bélicas ‘A partir do século XVI comegaram a surgir as primeiras anslises siste- aticas de fatos sociais, como batizados, casamentos, funers nando as primeiras tabuas e tabelas ¢ os primeiros mimeros relativos. No século XVIII 0 estudo de tais fatos foi adquirindo, aos poucos, Feigao verdadeiramente cientifica, Godofredo Achenwall batizou a nova ciéneia (ou método) com 0 nome de Estatistica, determinando o seu objetivo e suas rela- goes com as eigncias. As tabelas tornaram-se mais completas, suegiram as representagbes graf as € © calculo das probabilidades, ¢ a Estatistica deixou de ser simples ogagao de dados numéricos coletivos para se tornar o estudo de como chegar a conclusdes sobre 0 todo (populacio*), partindo da observagiio de partes desse todo (amostras"). Atualmente, 0 piblico leigo (leitor de jornais ¢ revistas) posiciona-se em dois extremos divergentes ¢ igualmente erfOneos quanto a validade das con- clusdes estatisticas: ou cré em sua infalibilidade ou afirma que elas nada pro- vam. Os que assim pensam ignoram os objetivos, o campo e 0 rigor do méto- do estatistico: ignoram a Estatistica, quer tedrica quer prética, ou a conhecem muito superficialmente, * Capnato 2 4, Percentagem 4.1, Conecito. EXERCICIOS 5. Seqliéncia, Somatério 5.1, Seqiéneia ou sucessio 5.2. Somatsrio EXERCICIOS . 6. Média acitmétca.. 6.1. Média aritmétiea simples 6.2, Média aritmétien ponderada.. EXERCICIOS .. 3 7. BUFF oon EXERCICIO.. 8, Coeficientes binomiais 8.1. Coeficientes binon EXERCICIO... 9. Binomio de Newton EXERCICIOS 10. Fungo 10.1. Definigao : 10.2: Grafieo de uma fungio 10.3. Fungo do 1° grau 10.4, Grifico da fungio do 1 grau 205, Eauago da rea gue pasa por dis poios “iados EXERCICIOS| o 10.6. Pontos notiv 106. Ponto em gee @ re cre 0 eto doe 8 wna 1062, Ponto em que a ren corto elo do 9 10.7. Signifieado dos eoeficientes.. 1021, Cofcete Ba 10.7.2, Coaiciene COLETANEA DE QUESTO RESPOSTAS 4 Anexo I — Tabela de niimeros aleatios ‘Anexo I — Atea subtendida pela curva normal reduzida de 0 a Z ais complementares. OBIETIVAS 12 estarsncarAcn Na era da energia nuclear, os estudos estatisticos tém avangado rapida- mente €, com seus processos e téenicas, tém contribuido para a organizagao dos negécios ¢ recursos do mundo moderno. @| MBTODO ESTATISTICO 2.1. 0 método cientifico Muitos dos conhecimentos que temos foram obtidos na Antiguidade por caso €, outros, por necessidades priticas, sem aplicagto de um método, ‘Atualmente, quase todo acréscimo de conhecimento resulta da observa x=6 | a. Bx cop.2—PopulogdoeAmoie 23 Loge: i CALCULO semes | PoruLacdo | pasponcionas | AMOSTRA . 35X40 ’ 935 xO. 5.6 6 x s ‘ ” 3 ' 5 6 6 / ” a |. | ae Tota 250. 40 3.5. Amostragem sistematica ‘Quando os elementos da populago jf se acham ordenados, nio hii neces- sidade de construir o sistema de referéncia, Sio exemplos os prontusrios mé- dicos de um hospital, os prédios de uma rua, as linhas de producio etc. Nestes casos, a selegdo dos elementos que constituirio a amostra pode ser feita por um sistema imposto pelo pesquisador. A esse tipo de amostragem denomina- mos sistematica, Assim, no caso de uma linha de produgdo, podemos, a cada dez itens produzidos, retirar um para pertencer a uma amostra da produgio diftia. Neste ‘caso, estariamos fixando o tamanho da amostra em 10% da populacio. Exemplo: Suponhamos uma rua contendo novecentos prédios, dos quais dese ‘obter uma amostra formada de cinglenta prédios. Podemos, neste caso, usar 0 900. seguinte procedimento: como = 18, escolhemos por sorteio casual um né: mero de 1 a 18 (inclusive), 0 qual indicaria o primeiro elemento sorteado para a "mostra; 08 demais elementos seriam periodicamente considerados de 18 em 18. ‘Assim, se 0 niimero sorteado fosse o 4, tomarfamos, pelo lado direto da r 4° prédio, 0 22°, o 40® etc, até vollarmos ao inicio da rua, pelo lado esquerd. EXERCICIOS ‘T Uma escola de 1 grau abriga 124 alunos. Obtenha uma amostra represen: tativa correspondendo a 15% da populacao. ‘Sugestao: use a 8%, 9*e 10* colunas, a partir da 1* linha, da Tabela de Numo- ros Aleatorios (de cima para balxo} 24 snismcarAcn, 2 Em uma escola ha oitenta alunos. Obtenha uma amostra de doze alunos. juntamente com a classe e seu professor, 0 uso da Tabel 123 81 93 105 95 96 80 87 110 139 75 86 108 120 57 113 65 108 90 137 74 106 60 128 100 72 119 103 128 80 99 149 85 100 63 107 76 82110 63 131 65 174 103, 117 116 86 115 62 122 92 102 113 74 78 95 72121 82 80 100 85 117 85 102 108 94 84123 42 90 91 BI116 73 79 98 82 69 102 100 79 101 98110 95 67 77 91 95 74 90134 94 79 92 73 83 74125 101 82 71 75 101 102 78 108 125 56 86 98105 72117 89 99 86 82 57 106 90 CObtenha uma amostra formada de 26 elementos, tomando, ¥ linha da esquerda para a direita, 4 0 diretor de uma escola, na qual esto matriculados 280 meninos 320 meninas, desejoso de conhecer as condigdes de vida extra-escolar de seus alunos & nao dispondo de tempo para entrevistar todas as familias, resol- vou fazer um levantamento, por amostragem, em 10% dessa clientela. Obte- ‘nha, para esse diretor, os elementos componentes da amostra 5) Uma cidade X apresenta o seguinte quadro relativo as suas escolas de ¥ grau: aT _ESCOLAS [enscUINO | FEMTINO x = = $ we | ow z % 2 $ wel , yo) eB f 8 s| fet | ae a Obtenha uma amostra proporcional estratificada de 120 estudantes. {6 Uma populacdo encontra-se dividida em és estratos, com tamanhos, re poctivamente, n, = 40, n, = 100 @ ny = 60. Sebendo qu alizada uma smostragem estratificada proporcional, nove elementos da amostra forem rotirados do 3 estrato, determine 0 numero total de elementos da amostra, BH Mostre como seria possivel retirar uma amostea de 32 elementos de uma opulagao ordenada formada por 2.432 elementos, Na ordenagao geral, qual dos elementos absixo ser cer & amostra, sabendo-se que o elemento de ordem 1.420 @ ela pertence? 1.648%, 290%, 725%, 2.025%, 1.1208. Séries Estatisticas* 1) TABELAS Um dos objetivos da Estatistica ¢ sintetizar os valores que uma ou mai variaveis podem assumir, para que tenhamos uma visio global da variagiio des- sa ou dessas varidveis. E isso ela consegue, inicialmente, apresentando esses valores em tabelas e grafieos, que irdo nos fornecer répidas © seguras infor- ‘mages a respeito das varidveis em estudo, permitindo-nos determinagées ad- ministrativas ¢ pedagégicas mais coerentes e cientificas, ‘Tabela é um quadro que resume um conjunto de observagdes, Uma tabela compée-se de: a. corpo — conjunto de linhas e colunas que contém informagées sobre a varidvel em estudo; b. eabecalho — parte superior da tabela que especifica 0 contetido das colunas; ©. coluna indicadora — parte da tabela que especifica o contetido das Tinhas; 4, tinhas — retas imaginarias que facilitam a leitura, no sentido horizon- tal, de dados que se inscrevem nos seus eruzamentos com as colunas; €. casa ou eélula — espago destinado a um s6 nimero: £. titulo — conjunto de informacdes, as mais completas possiveis, res- pondendo as perguntas: © qué?, Quando?, Onde?, localizado no topo da tabela, Ha ainda a considerar os elementos complementares da tabela, que so a fonte, as notas ¢ as chamadas, colocados, de preferéncia, no seu rodapé. Come © Aptice ~ taromenth Matic, pan uma is ot sts Frags (17 Rais (p. 182) e Percentagem (p. 183). reat 26 esimisncarAci Exempl PRODUGAO DE CAFE -——— TiruLo (CABECALNOS BRASIL — 1991-1995 — _—canecatno PRoDUGAO ~~ cOLUNA (1.000) > COLUNA InpicaDoRA NUMERICA [Z535) casa ou ceLuLa ‘corpo —>| 2.666 -——~ uwias RoDArE ——» Fone: 180 De acordo com a Resolugko 886 da Fundago IBGE, nas easas ou ‘élulas devemos colocar: «um trago horizontal (—) quando 0 valor é zer0, nlo $6 quanto & natureza das coisas, como quanto ao resultado do inguérito; + ttés pontos (.) quando nao temos os dados; + um ponto de interrogacio (2) quando temos divida quanto a exa~ tidio de determinado valor; + zero (0) quando 0 valor € muito pequeno para ser expresso pela tinidade utilizada, Se os valores so expressos em numerais deci- mais, precisamos aerescentar & parte decimal um nfimeto corres- pondente de zeros (0,0; 0,00; 0,000; @ SERIES ESTATISTICAS Denominamos série estatistica toda tabela que apresenta a distribu ‘gio de um conjunto de dados estatisticos em fungio da época, do local ‘ou da especie Dat, podemos inferir que numa série estatistica observamos a existéncia de trés elementos ou fatores: © tempo, o espaco e a espéeie. Conforme varie um dos elementos da série, podemos classified-la em hist6rica, geografica e especitica. Cap. SéisEtioce 27 1. Séries histéricas, cronolégicas, temporais ou marchas Descrevem os valores da varifvel, em determinado local, diser segundo intervalos de tempo variaveis, Exemplo: PREGO DO ACEM NO VAREJO ‘SAO PAULO — 1989.94 2.2. Séries geograficas, espaciais, territoriais ou de localizagao Descrevem os valores da varidvel, em determinado instante, diserimina- dos segundo regides. Exemplo: DURACA MEDIA DOs ESTUDOS SUPERIORES 1994 NOMERO paises," | PoUMENa! iia 7s ‘Alemanha 70 Franca 70 Holanda 53 Inglaterra | Menos de 4 FONTE: neva vj 2.5. Séries especificas ou categéricas Descrevem os valores da varidvel, em determinado t |,em determinado tempo ¢ local, discri- minados segundo especificagdes ou categorias, 28 esiwisncarica, Exemplo: REBANHOS BRASILEIROS "1992 ‘QUANTIDADE ESPECIES | (9.000 cabocas) op. Shien Estitocn 29 Podem existir, se bem que mais raramente, pela dificuldade de represen- tagio, séries compostas de trés ou mais entradas, 4 DISTRIBUICAO DE FREQUENCIA “Bovinos 15La00.8 Por se tratar de um conccito estatstico de suma impostncia, mereceré Bubalinos 1423.3 no Capitulo 5 um tratamento especi * Equinoe 51955 i Namento especial Asinines ra Exemplo: Muaree 2005 Suinon aasa 19:55.9 ESTATURAS DE 100 ALUNOS 12.1896 DA ESCOLA x 1995 i ESTATURAS | WF DE ‘em aLunos Ta 145 2 145 ~ 150, 3 450-188, n 3 SERIES CONJUGADAS 155 to 2 ENTRADA © TABELA DE DUPLA wear 165 @ Mor 175 1 Muitas vezes temos necessidade de apresentar, em uma nia tabe ae a variagio de valores de mais de uma varidvel, isto, fazcr uma conjugagio de das ou mals sles. Dede en Conjugando duas séries em uma dnicatabela,obtemos uma tabela de dupla entrada, Em uma tabela desse tipo ficam criadas dues ordens de clas- sifleagdo: uma horizontal (linha) e uma vertical (coluna). Exemplor . ‘ i ‘TERMINAIS TELEFONICOS EM SERVICO [ EXERCICIOS REGIOES 792 [1908 Norte a12.906 | 376.060 | ano A Classtique as série: Nowdeste | 1.267.813 | 179.101 |1.496.500, . Sudeste 234601 | 6.729.467 |7 231.684 eeu b su fao7.ats | 1.008.980 |1.740.222 DUGAO DE aie Centro-Oeste_| “713359 | “77.925 | “aaer2 SonmACA NATURAL RA BRASILERA ‘A conjugacio, no exemplo dado, foi série geograiea-séri 4 origem A série geografico-hist6rica ou geogrfico-temporal. ‘ANOS | TONELADAS. Galinhas Galos, frangos, rangas e pintos| 425.465, ie hist6riea, que Codornat 2.488 30. sitincarAcn . a VACINAGAO CONTRA A AQUECIMENTO DE UM MOTOR POLIOMIELITE — 1993, DE AVIA DE MARCA x REGIOES —[OUANTIDADE awyros | TEMPERATURA Norte 211.208, — Nordeste 631.040 ° 20 Sudeste 1.119.708 1 2 Sul 418.785 2 34 Centro-Onste 185.823 3 u 4 49 FONTE: initio 6 Sauce 4 2 6 63 PRODUGAO BRASILEIRA DE AGO BRUTO 199. [QUANTIDADE (1.000 #) PROCESSOS vo91 | 1992 | 1993 ‘Oxigénio basico| 17.934 | 18.849 | 19.698 Forno elétrico | 4.274) 4.637 | 5.065, EOF ‘og | aaa | aaa "PONTE: inttito Basso de Siders EXPORTAGAO BRASILEIRA 11985-1990-1995, lPORTADORES ‘América Latina EUA e Canadé Europa Asia e Oceania Avie o TFONTES: MC » SECEX 2 Procure exemplo: sificando essas sé inlo a secretaria de sua escola, os dados necessérios a0 proon Pesquise, j cchimento da tabs 8 de ‘abaixo: éries astatisticas em jornais e ro MATRICULAS NA ESCOLA... EM 19. series SEXO ‘MASCULINO| FEMININO Cop. 3 Sie Eatcos 31 4 Verificou-se, em 1983, 0 seguinte movimento de importagao de mercadorias 14,899,804 t, orlundas da Arabia Saudita, no valor de USS 1.469.104,000; 10.547.889 t, dos Estados Unidos, no valor de USS 6,.024.945,000; e 561.024 t, do Japao, no valor de USS 1.518.843.000. Conteccione a série correspondent @ classifique-a, sabendo que os dados acima foram fornacidos pelo Minis fio da Fazenda 5 DADOS ABSOLUTOS E DADOS RELATIVOS (Os dacdos estaisticos resultantes da coleta direta da fonte, sem outra ‘manipulagio sendo a contagem ou medida, so chamados dads absolutes. ‘A leitura dos dados absolutos € sempre enfadonha ¢ inexpressiva; embo- ni esses dados traduzam um resultado exato ¢ fiel, no tm a virtude de ressal- tar de imediato as suas conclusdes numéricas. Daf o uso imprescindivel que faz a Estatistica dos dados relativos. Dados relativos so 0 resultado de comparagdes por quociente (ra- ‘z0es) que se estabelecem entre dados absolutos e t2m por finalidade real- ‘gar ou facilitar as comparagdes entre quantidades. Traduzem-se os dados relativos, em geral, por meio de pereentagens, indices, coeficientes ¢ taxas 5.1. As percentagens Consideremos a série: MATRICULAS NAS ESCOLAS DA CIDADE A — 1995 ‘GATEGORIAS | NUMERO DE ALUNOS ¥ grau 19.286 2° grou 1.681 3 grau 234 Total 21.201 Dados fico. 32 eswinearAcn Calculemos as percentagens dos alunos de cada grau: 19.286 x 100 1 rau -» 12286 100 9,96 . 910 7201 2 grou > 1281 X10 792.79 71201 2 gray 9 24X10 a0 7201 Com esses dados, podemos formar uma nova coluna na série em estudo: MATRICULAS NAS ESCOLAS DA CIDADE A — 1995 CATEGORIAS | N*DEALUNOS | % grav 79.286 a0 1.681 234 ih 21.201 1100,0 0s valores dessa nova coluna nos dizem que, de cada 100 alunos da ci- dade A, 91 estio matriculados no 1® grau, 8, aproximadamente, no 2° grau e 1 no 3° rau, ‘O emprego da percentagem € de grande valia quando € nosso intuito des- tacar a participagio da parte no todo. Consideremos, agora, a série: MATRICULAS NAS ESCOLAS DAS CIDADES AE B— 1995 aaecane N® DE ALUNOS CIDADE A | CIDADE B 19.286 38.660 2 grau 1.681 3.399 ¥ grau 234 424 Tot 21201 2.488 Qual das cidades tem, comparativamente, maior nimero de alunos em cada grau? Como 0 mimero total de alunos € diferente nas duas cidades, niio € facil coneluir a respeito usando os dados absolutos. Porém, usando as percentagens, op.3— sine statitcor 33 tal tarefa fica bastante facilitada, Assim, colunas correspondentes as percentager jerescentando na tabela anterior as obtemos: MATRICULAS NAS ESCOLAS DAS CIDADES AEB — 1995 CIDADE caTEGoRIAS — Recent NEDEALUNOS | % | NPDEALUNOS | % 7 graw 19.286 310 38.660 91,0 2" grou 1681 79 3.399 80 3 grau 234 a 224 10 Total 2.201 700.0 42.403 00.0 6 que nos permite dizer que, comparativamente, contam, praticamente, com 0 mesmo numero de alunos em cada grav. Nos + Do mesmo modo que tomamos 100 para base de comparagio, também podemos tomar ovtro mimero qualquer, entre os quais destacamos o miimero 1. E claro que, supondo o total igual # 1, os dados relativos das parcelas ser20 todos menores que 1 + Em geral, quando usamos 100 para base, 0s dados so aredondados até a primeira casa decimal; e quando tomames 1 por base, sfo arredondados até a tereeira easa secimal RESOLVA Al Complete a tabela abaixo: DE] DADOS RELATIVOS ESCOLAS | axunos | pon 1 | POR 100 ws | 0098 | 98 Céteulos: 22 202 i a» VEX). 9098 362 1787 280 540. 1 . Total 1781_| 1,000 | 100.0 amooee| 34 esinsica rhe, 8.2. Os indices. indices econémicos Os indices so razées entre duas grandezas tais que uma nfo inclui a outra, So exemplos de indices: diametro transverse do erin “didmetro longi iV do crinio dade mental idade cronolégica x 100 Andice cefiilie a te intelectual x 100 Quo Densidade demogeéfica indices econdmicos: Produgio per capita = populagio Consumo per capita = Somsumo do bem. opulagto Renda per capita = Tenet Populagio Resin. per ape = 5.3. Os coeficientes (0s eveficientes sio razées entre o ntimero de ocorréncias e o mime +0 total (nimero de ocorréncias € niimero de nio-ocorréncias). ‘So exemplos de evcticientes: rGimero de nascimentos populagio total rnimero de Obitos populaglo total Coeficiente de natalidade Coeficiente de mortalidade Cocficientes educacion: nimero de alunos evadidos ‘imero de ia Coeficiente de evasio escolar = Coeficiente de aproveitamento __nimero de alunos aprovados escolar nimero final de matrfeulas [Tomes cae | & BIBLIOTEGA rnimero de alunos recuperados nimero de alunos em recuperagio cop. ~SéiesEsoitcos 35 Coeficiente de recuper escolar 5.4, As taxas ‘As taxas silo 0s coeficientes multiplicados por uma poténcia de 10 (10, 100, 1.000 etc.) para tomar o resultado mais inteligtvel. Sao exemplos de taxas: ‘Taxa de mortalidade = coeficiente de mortalidade X 1.000 ‘Taxa de natalidade ‘Taxa de evasiio escolar ‘ceticiente de natalidade x 1,000 ‘cticiente de evasiio escolar x 100 EXERCICIO RESOLVIDO 11 0 Estado A apresentou 733.986 matriculas na 1! série, no inicio do sno de 1994, ¢ 683.816 no fim do ano. 0 Estado B apresentou, respectivamente, 436,127 412,457 maiticulas. Qual o Estado que apresentou maior evasao ‘escolar? A> TEE = 88.818. 5 109 = 0,0683 x 100 = 6,83 = 6.8% 733,986 8 TEE = 496.127 — 412.457 x 199 - o,0542 x 100 = 5,42 = 5.4% 496.127 0 Estado que apresentou maior evasio escolar foi A, RESOLVA 1) Uma escola registrou om marco, na 1? série, a matricula de 40 alunos a sm dezembro, de 36 alunos. A taxa de evasie foi de ids 40-35 0 x 100 = % 100 = = X 100 = 12,5% 2 Calcule a taxa de aprovagao de um professor de uma classe de 45 alunos, sabendo que obtiveram aprovagao 36 alunos. rae = do aprovacio ‘n° matricula final % 100 = =X as = 80% 36 ssc FACK, EXERCICIOS ‘ALUNOS SERIES | jgatricuLavos | % * 546 2 328 . 280 ro 120 Total 1278 Complete-a, doterminando as percenta do a: compensagio, se nocessirlo, 2! Uma escola apresentava, no final do ano, 0 seguinte quadro: ins com uma casa decimal ¢ fazen- 7 MATRICULAS SERIES [mango | NOVEMBRO * 180 5 = 458 456 e 436 430 ° 220, 420 Tort _| i798 | 1781 8. Caleule @ taxa de evasao por série. i. Caleule a taxa de evaséo da escola. 1 Considore a tabola absixo: EVOLUGAO DAS RECEITAS DO ‘CAFE INDUSTRIALIZADO JAN. 1994 ‘VALOR. MESES | (uss mihoes) Janeiro 33,3 Fevereiro 54 Marco 445 Abril 52,9 Total 184.8 cop. 3.— Se Eaticas 37 2. Complete-a com uma coluna de taxes percentuats, '. Como se distribuem as receitas em relagao a0 total? ©. Qual 0 desenvolvimenta das receitas de um més para o outro? 4. Qual o desenvolvimento das receites em relagéo ao més de janeiro? S80 Paulo tinha, em 1992, uma populagio de 22.182,7 mil habitantes. Sa bondo que sua area terresire ¢ de 248.256 km’, caleule a su emogritica. Considerando que Minas Gerais, em 1992, apress IBGE): + populacéo: 15.957,6 mil habitantes; + superficie: 586,624 km"; + naseimentos: 292.036; + obitos: 88.281, Caleute: 1. 0 indice da densidade demogratica; b. a taxa de natalidade; ca taxa de mortalidade, tou (dados fornecides pelo Uma frota de 40 caminhdes, transportando, cada um, 8 toneladas, dirige-se 4 duas cidades A e B. Na cidade A sio descarragados 65% dessos caminhdes, Por 7 homens, trabathando 7 horas. Os caminhoes restantes seguetn pare cidade 8, onde 4 homens gastam 5 horas para o sou descarregamento, Em ue cidade se obteve melhor produtividade? Um professor preencheu um quadro, enviado pela D.E., com os seguintes dados: From soneny | OEM see ns 82 es ou lc oa |" 6 sonma ECU: |Fenncio | PERAGHO| RAGS | FERADOS |PRONO| 3a | ant | Moko | PRacho | 24 ‘bos [#708 we] @] a) as [oa] 06 | 05 | or | a0] 0 we} a9 | 42) 42] oo | oo | 00 | 00 | 42| 00 we} sr | 95) 27 | oo | os | os | os | 30 os ve] a7 | «| 33 | o6 | or | 0 | or | as| m7 otal] 92 | ter | ta [co [a5 [oe [ov [us| 6 Caleule: a. a taxa de evasdo, por classe; b. a taxa de evasao total; «. a taxa de aprovagio, por clas 4d. a taxa de aprovagac’geral @. a taxa de recuperagao, por classe; f. a taxa de recuperagao geral 9 h, 8 taxa de reprovagao na recuperagio geral; 8 taxa de aprovacdo, sem a recuperacao: 2 taxa de rotidos, sm a recuperagéo, Graficos Estatisticos 1 GRAFICO ESTATISTICO © grifico estatistico ¢ uma forma de apresentagiio dos dados esta- tisticos, eujo objetivo é 0 de produzir, no investigador ou no publica em gcral, uma impressio mais répida e viva do fendmeno em estude, 4 que 6s grificos falam mais répido & compreensao que as series. Para tornarmos possivel uma representaco grifica, estabelecemos uma ccorrespondéncia entre os termos da série e determinada figura geométrica, de tal modo que cada elemento da série seja representado por uma figura propor ccional A representagio grifica de um fendmeno deve obedecer a certos requi tos fundamentais para ser realmente sii: a, Simplicidade — o grifico deve ser destituido de detalhes de impor- tincia secundaria, assim como de tragos desnecessérios que possam levar 0 observador a uma anilise morosa ou com erros. b, Clareza — o grifico deve possibilitar uma correta interpretagao dos valores representativos do fendmeno em estudo, €. Veracidade — o grafico deve expressar a verdade sobre 0 fenomeno em estudo. Os principais tipos de graficos s2o os diagramas, os eartogramas © os pictogramas. 2 DIAGRAMAS 0s diagramas sio grificos geométricos de, no miximo, duas dimen- ses: para sua construgdo, em geral, fazemos uso do sistema cartesiano. Cop. rico teaiteos 39 Dentre os principais diagramas, destacamos: 2.1. Grafico em linha ouem curva Este tipo de grifico se uliliza da linha poligonal para representar a série statistic griifico em linha constitui uma aplicagio do processo de representa: gio das fungdes num sistema de coordenadas cartesianas, Como sabemos, nesse sistema fazemos uso de duas retas perpendicula- Fes; as retas sao 0s eixos coordenadas eo ponto de intersee¢ao, a origem. O cixo horizontal é denominado eixo das abseissas (ou eixo dos x) e o vertical, eixo das ordenadas (ou eixo dos y), Para tomar bem clara a explanagio, consideremos a seguinte série: PRODUGAO BRASILEIRA DE OLEO DE DENDE 1987.92 ‘QUANTIDADE ANOS | “(1.000 1) 1987 1988 1989 53.9 1990 65,1 1991 69,1 1982 59.5 FONTE: Agropain, ‘Vamos tomar 0s anos como abscissas & as quantidades como ordenadas, Assim, um ano dado (x) € a respectiva quantidade (y) formam um par ordenado (x, y), que pode ser represemtado num sistema eartesiano, Determinados, graficamente, todos os pontos da série, usando as coorde- nnadas, ligamos todos esses pontos, dois a dois, por segmentos de rela, 0 que iré nos dar uma poligonal, que é 0 grafico em linha ou em curva correspon dente a série em estudo (Figura 4.1), 40 eswtsnica rac PRODUGAO BRASILEIRA mil DE OLEO DE DENDE toneladas 1987-92 0 2» 0 o 1987 oS FONTE: Agropans NoTAS + No exemplo dado, zer0 foi indicado no eixo vertical, mas, por ra2bes Sbvias, ino fot indicado no eixo horizontal. Observe que 0 zero, de modo geral, devers ser indicado sempre que possivel, especialmente no eixo vertical. Se, por alguma razio, for impossfvel tal indicagio e se essa omissio puder levar @ observador a conelusdes errOneas, & prudente chamar a atengio para a omissio por wm dos mel- 0s indicados nas Figuras 4,2, 4.3 © 4a: fs fs vo wi 38 wh » ot eM INGE i 1008 87 8 8 00 1988 BT a9 90 + Com o intuito de melhorar o aspecto visual, podemos sombrear ou hachurar 0 gri- fico. Assim, o grifico da Figura 4.3 toma 0 seguinte aspecto: Fs 100 1 FIGURASS 1995 87 88 60 90 cop.4—Grbtcor roeioas AT + Quando representamos, em um mesmo sistema de coordenadas, a variagio de dois fendmenos, a parte interma da figura formada pelos grfieos desses fendmenos é enominada sirea de excesso: FIGURA 4S 2.2. Grafico em colunas ou em barras E a representa de uma série por meio de retangulos, calmente (em colina) ov horizontalmente (em bars). Quando em colunas, os retdngulos t&m a mesma base ¢ as alturas so proporcionais aos respectivos dados, ‘Quando em barras, os retangulos t@m a mesma altura e os comprimentos slo proporcionais aos respectivos dados, Assim estamos assegurando a proporcionalidade entre as dreas dos rerain- gulos € os dados estatisticos. Exempl a. Gréfico em colunas PRODUGAO BRASILEIRA DE CARVAO MINERAL BRUTO 1989.92 ‘QUANTIDADE anos | PRODUZIDA (1.000 1), 985 18.196 1990 11.168 1991 10.468 1992 9.241

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