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DICIONARIO harmonia aplicada a musica popular violdo- guitarra-piano-orgdo e outros instrumentros died 10" edigdo reyisada MAGRO (MPB-4) +. Um livro que deve estar na mesa de trabalho de todo milsica que se preza. Instrumentista, com- positor ou arranjador. ... ROSINHA DE VALENCA Finalmente nossos misicos terdo em mos uma obra completa que serd de grande utilidade. GILSON PERANZZETTA + «08 miisicos tém agora, um trabalho que enfoca 0 diaa-dia. . .. MAURO SENISE Esse “Dicionéio de Acordes Cifrados” . ... nos mostra com clareza todas as formas de escrevermos ‘© empregarmos as cifras. NIVALDO ORNELAS O presente livro ¢ um dado importante na literatura brasileira. . . . DINO (7 Cordas) . -- Nos, que vivemos da ¢ para a misica, 0 temos a agradecer ¢ recomendar a obra de Almir para todos os que desejam crescer musicalmente: RAFAEL RABELLO (7 Cordas) Este livro trata com a devida profundidade aasuntes que, apesar de bisicos, até o momento nfo ha- viam sido condensados em uma Gnica abra, . .. Destina-se tanto a iniciantes quanto a profission JAQUES MORELEMBAUM ++. .e8te livio é fruto de pesquisa do que hé de mais moderno, e por conseguinte mais objetivo, em termos de grafia musical. . RICARDO SILVEIRA Este trabalho é da extrema utilidade para estudantes de misica na drea da harmonizacao popular, . .. JAMIL JOANES wvejo nesse trabalho uma janela aberta para quem quer estar a par do que faz ¢ poderi fazer har- monicamente na execugfo de um instrumento, .. . BETH CARVALHO Esta obra de Almir Chediak é, sem diivida, a melhor ¢ mais minuciosa que pude apreciar, Almir, voce éum grande brasileiro. WALTEL BRANCO Almir, sempre que Ieio sobre harmonia fico em ditvida com detalhes como: usar uma escala, cifra, omitir uma nota. O teu livro € perfeito, pois ndo deixa diivida sobre o que eu citei, parabéns. ANTONIO ADOLFO Este trabalho do Almir Chediak é muito profundo’¢ foi elaborado durante o tempo necessario para se conhecer bem os caminhos da harmonia. . . . NELSON ANGELO ... todos nas seremos beneficiados por este nobre e paciente “DICIONARIO: DE ACORDES Cl- FRADOS”.... ANDRE DEQUECH .. .Existem iniimeros livros sobre esse assunto no mercado americano, mas eles se propOem spenas a doutiinar, Um dos grandes méritos desse trabalho é que ele se prope a discutir a questo. .. ALMIR CIHEDIAK DICIONARIO DE ACORDES CIFRADOS COM REPRESENTAGAO GRAFICA PARA VIOLAO (GUITARRA), CONTENDO TAMBEM NOGGES DE ESTRUTURA DOS ACORDES, EXERCICIOS DE PROGRESSOES HARMONICAS E MUSICAS ANALISADAS Assistematica de cifra deste diciondrio estd sendo adotada no curse livre de arranjo da Escola de Musica da Universidade do Rio de Janeiro (UNLRIO), no Curso Superior de Violo da SUAM (Sociedade Unificada do Ensino Superior Augusto Motta) ena MUSICA DE MINAS — escola livre (BH) Capa: Bruno Liberati Foto; Frederico Mendes Revisdio Ortogréfica: Prof. Antonio José Chediak Diagramagao € Arte: Robson Pires de Almeida Composicao; J. Dantas © Copyright 1984 by LRMAOS VITALE S/A. LND, COM, -S4o Paulo - Rio de Janeiro - Brasil Todos 0s direitos autorais reservados para todos os paises All Rights Reserved - International Capyright Secured Aos amigos @ muisicos que cole- boraram direta ou indiretamente: para que este trabalho fosse reali- gado e @ todos os estudantes de wrasica ern gerdl, Agradecimentos especiais a Tart Guest cujo apoio foi imprescindivel a vedtizacao deste trabalho. INTRODUGAO Hé quase tantas maneiras de eserever cifras quantos séo os manuseritos de partituras ¢ a6 mesmo edicdes de melodias cifradas e livros didaticos, Em ma- térla de cifragem ndo me parece ter-se chegado até hoje a um sistema amplamen- te adotado e, portanto, racional. O que a cifra pretende é dar co executante uma idéia exata da harmonia, sefa para acompanhamento ou para improvise, permitindo-lhe ndo sé a leitura facil e descontratda ftibertanda, assim, @ mente para as nuances de interpretapao}. ‘mas tambén o impulso criative individual, Isto, porgue o acorde, representado pela cifta, néo é wm grape de 3, 4 ow 5 notes separadas pela terga come muitos aoreditan ¢ sim, uma gama inseira de 7 ou mais notas, de uso simultdneo ou su- cessivo € em posigdo ido estabelecida, Fica por conta do executante escothera combinaedo de sons, dentre o nitreera infinite de possibilidades, Na titima década a missica brastleiza conquista os continentes ¢ também'a presenca da misica do mundo se faz sentir equi, de maneira crescente. Came decorréncia € por necessidade, a misico brasileira tem que se sujei- Jar, entre outres coisas, 4 tinguagem internacionalmente adotada do simbolismo em cifras. © presente diciondrio de Abmir Chediak, além de oferecer numerasas opgaes para a exeourao deum determinado aeorde, traz também o sistema de cifragem acima referido, implicande num conflito dhvio mas inevitdvel com a maiorée das publicaydes anteriores da género, em nosso pats, ye Cabe, aqui, mais uma observacdo. Na verdade sido poucos.os miisicos que, co harmonizar uma metodia, se dao conta de que cada acorde tem @ sua fungio dentro ita harmonized. O som de cada avorde ndo depende de ser ld menor, ré menor ou dd menor, max depende de sua fungda, Isso quer dizer que cada acor- de tem wma tocalicacda (o grau da escala ende é construido) ¢ uri papel: prepa: 7a, resolve ow retarda © quando resoive, pode fazé lo com maior ow menor Jurca © assim por diane Para saber harmonizar ¢ indispenstivel a andlise funcional ¢ este livre, além de mostrer os ucordes cont sua estrutura isolada, apresenta, também, ag suas Fun- ¢6es, usando. cifras analtticas acopladas ds cifras praticas € dissertando sobre 0 uso funcional dos ecordes com abundantes exemplos emt cada situacdo. Besejo que ele alcance e benoficie os estuiiovos e os miisivas jd formados, em géral, ndo $6 pelo enriquecimento de seus recursos técnicos, mas também pela assimilacdo da sistema universal de notecdo ex cifras — objetivo alids, sern dii- vida alguma, deste trabalho. LAN GUEST wen Geet PREFACIO Aproveitando tratar-se de um Diviondirio de Acordes, 0 presente livro €, tam bém, uma tentativa de recionalizer ¢ uniformizer o sistema de cifragem, levando em Consideracdo as diferentes correntes nacionats ¢ internacionais em uso. Para que o mesmo se torne eompreenstvel, o leitor encontrard uma breve explanacao das estraturas harmidnicas, Nele veremos as posicoes mats usadas dentro da variedade quase sem limites qué a combinagdo de notas oferece pata vonstruiFmus os acordes Nas cansttugSes das posigées foram observadas as notas que formam os avordes e a disposicdo das mesmas Cada acordé € representado por seu simbolo (eifra), por sua notagda ert pauta e pela representasaa grdfica da posigdo dos dedos no braco no violdo A cifra que representa o ucorde ¢ 0 sistema predominantemente. usado em notacoes harmdnicas-em ritisica popular para qualquer instrumento. ‘No decorrer deste trabalho, veremos aproximadamente 300 posicoes organt. aaeer em diferentes tipos de acordes, tendo como exemplo @ nota fundamental O mansporté para as demais posipdes sobre as 11 notas restantes deverd ser {feita pelo aluna (vide transposigaa de acordes, pdg. 40) Nos instrumenros de tecladas, os acordes serio toeados usando as mesmas notas da cifta em posicao de livre excotha Os-acories foram divididos em 4 eategonas: maiores, menores, 72 da domi nante ¢ 74 diminuta Tomando como base © sistema tonal, pode-se diver que a terceina ¢ quarta categorias sda acordes preparatérios ¢ que pedem resolucdo. As excalas dos acontex mostradas neste diciondrio sdo de grande importén cla: indicam as notes basicas do acorde, assim como dutras aotas que enrique cem @ souoridade, Algumas dessas notas ndo sido wecesiariamente indivadas ma ciftagem, por serent subentendidas Nd resin. As escalas dos acondes sdo de grande: proveito, como pesquisa, na drea da impravisacao, Na perte 3. 0% acardes relacionados ao sistema fond! sdo apresenitaiios em pequenas progressoes, obedecenda 2 umd ardem diddtica. Acima de catia grupo de acordes fol indicado o gray ein que os mitsmacs se encuntram, dando ao aluno uma viséo geral das possibilidades de seu uso Uma vez que os acordes, om determinados greus, tém 9 sew som caracterts- fica, camber as progressdes devern ser aproveitadas no treino da percepedo har» ménica. As 43 marchas harménicas modulautes, anexas ao diciondrie de acordes, sdo situacdes € caminhos harménicos de ocorréncia freqitente, na maivria das mit. sieas por todos conkecidas. As marchas harménicas, além de aplicar 03 acordes contidos no diciondrio, proporcionam um trina de encadeamertias de acordes. A Parte 4 apresenta um quadro pritico que classifica os acordes em-4 catego- rigs, para dar uma vise geral sobre o material harmanico utilised na acompa- nhamento da miisica popular. O apéndice mostra a andtise harmonica de progres- sdes de acardes e de inisicas karmonizadas, dando ao leitor conhecimento para que harmonize outras muisicay. Todos os acordes representados na pauta sae lidos na clave de sol que’ foi omitida para melhor aproveitamento de expaco. Para uma boa assimilagdo dos textos, ¢ desejavel 0 conheeimente dos funda- mentos da teoria da musica Espero que o presente diciondrio seja de uso proveitoso para a escolha de Donitas progressdes de aconles no proceso da harmonizacdo, aurca se esque- cende de que_o critério final, na escotha, serd, prezado leitor, 0 seu bom gosto. ALMIR CILEDIAK PARECERES .. Saudemos com alegria o surgimento de um jovem miisico que se dedica com entusiasmo e talento ¢ fundamentacao tebrica, ¢ racionatizagao dos proces- sos do fazer, buscando assim aimpliar une conscientizacto, que sé vird aftudar ao desenvolvimento da muisica no Brasil. HELIO SENA (Professor de Miasica da UNI-RIO) .. .surgixe © primeiro método com princtpios de harmonia tedricae prética dirigida eo violdo. . . . camo conseqiiéncia natural 0 reconhecimento € uso obri- gatdrio nas escolas de ensino tradicional de missica. HENRIQUE PINTO (Professor de Violao da FIAM, Mozatteum ¢ Conservat6rio Musical Brooklim Paulista) sto met trabaihe de professor, arranjador e compositor, em que éo fre- gttentemente as fronteiras entre © chamado “‘erudito”” ¢ 0 "popular" se confun= dem, sentia a necessidade de um unificador de cddigas, wma vez que sem essa necesséria unificagde tude ¢ caos-e desordem. ., .\ereio que a obra de Almir Chediak vem de encontro a wma necessidade premente e preenche praticamente uma lacuna setitssima que existia em NOSEO universe editorial brasileizo, JOHN NESCHLING (Professor, compositor, arranjador e regente) Sem comprometer-se com o imediatismo inconsegiiente téo comum ém trabalhos no género, é riotdrio no presente métode do Professor Amir Chediak @ compromisso em desenvolver, no aluno, o raciocinio musical obje- tivo, gradual e-consciente. -.. LEO SOARES (Professor de Misica da PRO-ARTE) Nestes meus vinie € tanios anos de ensino de viele, venha buscanda uma obra tedrico-pritica no caminho da harmonia eplicada ao violde, que eu posse recomendar aos meus alunos. Eis que, agora, a encontro neste “DICIONARIO DE ACORDES CIFRADOS'" de Almir Chedick, « JODACIL DAMACENO . (Professor de Violao: da SUAM eda UFU) Guyi este livra com a mesmo prazer qite escute a uma bea mitsica...., E sem dtivida um trabalho cujo objetive foi aleancado e que recebo com muito orgu- tho, coma um presente dado @ musica brasileira, ainda carente de sua propria cultura. VANIA DANTAS LEITE (Professora de An: Musical e Musica Experimental da UNI-RIO) 0 Almir é um tipo de miisico que ndo se contenta em saber, temt mecessidade de passar adiante as coisas importantes que aprende. Sabedor das dificuldades de se estudar muisiea com odjerividade no Brasil, Almir ndo esconde 0 joga & passa d apo procurende dar ao aluno 0 que se cos- turna chamar de “o puto do gato", ou seja, aquele algo mais que escape aos com- péndios tradicionais, Tada @ teoria nela contide junciona imediatamente na prd- fica. A linguagem € atual. .. - ROBERTO GNATTALI (Professor de Arranjo c Técnicas Instrumentais da UNI-RIO) _Além das valiosas informagées técnicas, gostariamos de sallentar que uma metodologia de ensino se faz presente em toda extensao da obra, vindo contribuir para a evoludo de todos agueles que se disponham a trabaikar arde- nada, iégica ¢ didaticamente, sendo, por isto mesma, recorendavel a qualquer curso serio. |. .duas oppdes se’ destecam: ou se adota o sistema unificando o eaos das convengées cifradas, ow simplesmente continuase a conviver com « falta de pa- dronizagda universal neste campo. RICARDO VENTURA (Professor de Violio da UNI-RIO) vs. Apesar de eadtica, a cifragem € resultado de uma longa e escrupulosa pesqurisa, que propde um camirho para a unificacde dos codigos, transfarmando essa finguagem num meio muita util para os estudioses ¢ prufissionals que se iniciam, O éxito desea proposta vai facilitar a difiusdo das cifras nas escolas de forma~ do musical, atendendo a um pithlica « mercado de trabalho cada vez matores. SILVIO AUGUSTO MERHY (Professor de Piano da UNT-RIO) O trabalho de pesquisa do Prof. Almir Chediak vem suprir um vazto na nossa bibliografia, uma vez que além de clnejar fazer com que 0 aluno bem utilize toda trama harménica, lancando mdo de recursos ordenados progressiva e didati- gamente, te propos como ponto mais importante, a padronizar e unificar o uso da cifragem de acordes: tinguagem que ndo mais pode ser desconhecida nos nos- sos dias... ERMELINDA AZEVEDO PAZ (Professora de Percepeao Musical da UNERIO ¢ Canto Coral da UFRA} © presente trabalho, de autoria de Alnrir Chediak, vem introduzir novos con- ceitos harmdnicos, procura ainda unificar e sistemarizar a nossa cifragem de mie: sica popular ei usa constante nos estidios de gravagdo. Porém, o mais importante é que em um pais no qual a quantidade de biblio~ grafia especializeda na Grea de artes ¢ por vezes embaragosa, esta obra vern flumi- nar 0 universo catatdnico dos manuais tecnicos de harmonia. ANTONIO GUERREIRO DE FARIA (Professor de ilarmonia da UNI-RIO) ALMIR CHEDIAK E UM LIVRO PIONEIRO PARA OS MUSICOS BO BRASIL Por Joao Maximo — Jornal do Brasil Um livro pioneiro, Hd muito esperado por instrumentistas, arranjadores ¢ compositores. & que chega ds ltvaries coma “aprovo”” entusiasmado de Tom Jobim, Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Paulo Moura, Antonio Adoifo, Wagner Fiso, Toquinho, Carlos Lyra, Edu Lebo, Caetano, Gil e incontdveis ou- tros importantes conhecedores da assunta. .. --..Todo esse apoio se explica. Almir Chediak, 34 anos, violonista, compo- sitor, arranjador, estudiosa de musica. € professor de muitos dessey grandes no- mes da musica popular. .E também de Moreno, fitho de Caetano, ¢ de Pedro, filo de Git -..-Aos 17 anos, comecou a lecionar. nda paron mais, O livro que larga agora deve-ve muito 4 sua experiéncia como professor, ele e os alunos reser Tindo-se de uma obra como esta, inexistente no Brasil... . -...Seu diciondrio de acordes parte de uma pesquisa feitaem Boston, Esta- dos Unidos, pelo Berklee College af Music, que estudou a harmonia de grandes musicos de jazz, como Duke Lillington ¢ Charlie Parker, par exemplo, pondo-as ao glcance do estudante. E nesse sentido que o tivro de Almir € pioneiro: nunca Se fet no Bedell win esruco de harmonia aplicails d muisica popular. — Foi uma adaptaceo endo uma cépia do que se sealizou no Berklee. O mesmo em relagdo & pedrontzapau das cifras, Use 80% do sistema adotade por eles @ os outros 20% eu os trouxe para nossa realidade. .-..A tikima parte oferece 20 aluno 52 intistcas populares harmonitadas € anabisadas, composicdes que vdo de Tom Jobim e Cartola a Rita Lee e Nows Baianos, passtndo por Gil, Caetano, Milton, Edu, Luts Gonzaxa, Johnny Alf, Garoto. Marcos Valle, Toquinho & Vinicies, 0 proprio Almir, autor de miivica para fitmes e de pecas vdrias para a sew inctrumento. Sempre gostei de ensinar — diz ele. — E acho que iswa tem de ser feito com métodos, com apuro téenieo. Hd muito de errado, de empirico, ta apren ‘dizado do violao. Este é 0 tinieo instrumento em que hé uma postura para o homem e outra pare a mulher, Quiro dia, fui com o Caetano. comprar um mé fodo para. o filho dele, Moreno, meu alu. O vendedor nos ofereceu um, dizen- do ser muite bem, “com postura tanto para homem coma para muilier’ Ao que Caetano observou: “Entdo deve ser um fivro de boas maneiras. .."' Sou contra o eeapaiiero Fudo se consegue com 0 estudo. 4 ertatividade néo estd desvin- culeda da teoria. Se Tom Jobim nao soubesse 0 que sabe, nde criaria as misicas que cria AS CIFRAS DECIFRADAS NO DICIONARIO DE CHEDIAK Por Ana Maria Baiana — Jornal 0 Globo Sndossado por mutta gente boa — alguns alunos seus, inclusive, como Carlos Lyra, Nara Ledo € Gal Costa — Almir Chediak esté tengando um Tivro absoluta- mente preciosa. “Diciondrio de Acordes Cifradas". Almir & violonista, eouipo- sitor e acima de tudo professor: seu trabalho vai muito além do simples métado- tocar-violdo e realmente ensina finclusive subvertendo alguitas regras do joxo) Z compreender a nocdo de harmonia ¢ da propria estrutura do fazer musical Entre muitos depoimentos iustres eres o livra — Tom, Egberto, Gil, Edu, Cactano, Paulo Moura — quem define bent o trabalho € 0 pianista André Dequech fatualmente no grupo Alquimia): “As sete notas musicais sao 12 e tém 42 names, Como todo 0 ensina, a didética musical se:haseia na premissa de que 0 ahino deve acettar a imposicdo de conceitas absurdas pelo simples fate de que 9 professor um dia os aceitou. O trabatho de Almir Chediak &, entre outras coi- sas, ume critica aos sistemas de cifragem atualmerite em use.” Depoimento do instrumentista, compositor ¢ arranjador SIVUCA. sobre o livro “DICIONARIO DE ACORDES CIFRADOS" — HARMONIA APLICADA A MUSICA POPULAR, DE ALMIR CHEDIAK, publicado no jornal “O Cata- Gabe tees pela Divisio de Masica do Instituto Municipal de Artes e Cul- tura — Rio Arte. UNIFICACAO DAS CIFRAS NO BRASIL: UM LIVRO FUNDAMENTAL, © Dicionirio de Acordes. Cifrados. — Harmonia Aplicada a Musica Popular, de Almir Chediak, é absolutamente necessario ao ensino co jovem muisico bra- sileiro, porque sornos carentes desse tipo de trabalho. O fato da primeira edigéo do fivro ter se esgotado tdo rapidamente — 20 dias apds a publicagdo ~ ¢ de koje, quatro meses depois, jd se estar esgotanda. a segunda, mostra o grande in- teresse dos estudantes de musica € misicos em gerai pele abra, Os jovens musicus brasileiros, no meu entender, precisam de estudo :iseipl- nado para saberem, cada vez mais, em que ¢errena esto pisando. Acho gue a nossa. juventude precisa estudar serfamente para melhorar a qualidade de sua criaeg@ musical, porque estamos passando por um processo de descaracteriza- (do que pode acabar com a muisica popular brasileira, nossa linda musica, Feliz- mente veio 0 Hivro do Almir que instrumentaliza teoricamente aqueles que levam @ série o avanga qualitative dessa coisa té0 importante que é a cultura musical. ‘Sob 0 ponto de vista da prética o livro propée @ padronizacdo da cifra no Brasil. A no padronizagdo da eifra &, inclusive, um problema internacional. O fato de cada wm cifrar como quer muda as convencoes de leitura de pais para pais, de regido para regido, de miisico para miisico, resiltando numa confusdo divieda, A cifea fol erlada pare simplificar, dar mais tiberdade ao musica ¢ nao para complicar Se voce cheya num estudio de gravacdo e enconira uma cifra uniforme, o trabalho rende mais, a passe que se wma pessoa cifra de um jeite e outta de outro, é 0 caas. A unificagde das cifres ndo é intportante sO para as iniciantes, mas também para mim que milito nessa prone hd tanio tempo e espero em futuro proxi. mo, gracas ea Diciondrio de Acordes, poder chegar com um monte de orques. fragdes ao territério do. Acre, ow ert qualquer outra parte do Brasil, eas pessoas que estudaram pelo méiado do Almir compreenderem prontaments o que quer dizer. Bom seria 3¢ haje voce, nordestino. vocé do Rta Grande do Sul. voce de Mato Grosso, soubessem que sua teitura de cifta é a mesma daqui do Rio ¢ de todas as partes do mundo, como acontece com a eserita musical. Sémpre tixe o desejo de ver a padranizacda das cifras nat 36 em termas brasileiros, mas tam bém em termos internacionais, Sob 0 ponto de vista karmdnico, os exemplos desenvolvides no livro sie absolutamente carrefos — além de corretos, honestarnente analisados - uma vez que Almir seve contatos com g grande maipria dos autores das 51 muisicas usadas como exemplo e soube respeitar as harmonias originais de todos eles. Quero ressaltar a parte de andlise harmonica funcional apresentada no livro, no meu entencer da maior importdncia para que 0 musico possa assimilar teo- Heamente 0 que acontece na harmonia de urna miisica e aplicar esse Conheci- mento na hermonizagéo de outras muisicas, jd que existe sempre uma relagdo harmonica entre ay compere musieais. Vo inteio do Dicionario de Acordes sdo apresentadas as escalas dos ecordes, cada um deles tendo a sua gama de seis, sete ow mais notas disponiveis para enriquecimento harmonico ow improvise, mum mundo musical que se abre, mudando, também, todo um conceita sobre 0 acorde, id que antes 0 acorde era visto como se fosse composio de epenas trés ou quatro notas, A escala de-acordes é um murde nove ande sentimos que misica ndo é 56 dé-ré.mi-fésol-ld-sidd. £ uma terceira dimiensdo no senso visual da coisa, De maneira que endo, anelisendo e pesguisando 0 livro de Almir Chediak, eu, SEVERINO DIAS DE OLIVEIRA, o SIVUCA, os convide a conhecer UMA DAS OBRAS MAIS IMPORTANTES DESSA NOSSA DECADA. Ih VI VI VIL INDICE Convengdes Graficas para o Emprego dos Acordes 22 PARTE 1 Estrutura dos Acordes Acorde 25 Cifras 25 Formagdo do acorde a.) triade 27 b.) tétrade 28 ¢.) acorde invertido 29 Estrutura dos acordes 29 Sinais usados em cifras 30 Intervalos a partir da nota fundamental e os acordes onde os mesmos se encontram 31 Notas implicitas numa cifra para a formago do acorde ou para improviso (Escala de acordes) 32 OpgSes de noatagdo em cifras 36 Dobramento, triplicag@o ¢ supressdo de notas no acorde 37 Transposigao de acordes 40 PARTE 2 Dicion4rio de Acordes Acordes em posigies ficeis a,) categoria maior 49 b.) @.) a) categoria menor 50 categoria 74 da dominante 51 categoria 7 diminuta 52 iL Acerdes com suas inversOes € posigdes a.) b.) categoria maior C trfade maior 53 Cp trfade maior com a 34 no baixo 54 Cy, triade maior com a 54 no baixo 55 C(add9) 9% adicional $6 C (#5) trfade aumentada 57 C6 com 62 57 CS com 62094 39 C7M com 7% maior 60 C7M (#5) com 74 maior’e 52 aumentada 62 7M (6) com 74 maior ¢ 62 63 C7M (9) com 74 maior ¢ 98 63 C7M (#11) com 72 maior e 112 aumentada 65 CT™M (42 ,) com 74 maior, 94e 114 aumentada 66 categoria menor Cm triadé menor 67 Cmfpy trfade menor com 3% no baixo 68 Cm/q triade menor com 54 no baixe 69 Cm(add9) menor com 94 adicional 70 €m6 menor com 64 70 Cm; menor com 64 92 72 Cm? menor com 74. 73 Cm/p, menor com 72 no baixo 74 Cm7 (9) menor com #4 ¢ 9% 78 Cm7 (bs) menor com 72 $4 diminuta [ Ebm/c J Cm7 (11) menor com 74’ 114 77 dy) m7 (,) menor com 72, 92e 118 77 €m (7M) menor com 74 maior 78 Cm (7M) menor com 7? maior ¢ 62 79 Cm (7M) menor com 74 maior e 9° 79 categoria triade com 42: C4 80 categoria 72 da dominante C7 sétima 81 C7jp sétima com 32 no baixo $2. C7 jg stima com 5¢ no baixo 83 Cip, sétima com 74 no baixo 84 C7 (ps) ou C7 (01) sétima com 54 diminuta ou 114 aumentada 85 C7 (,f,) -sétima com 9% ¢ 118 aumentada 86 o7 HM) sétima com 112 aumentada © 132 87 C7 (#5) ou C7 (b13) sétima com 54 aumentada ou 134 menor 88 C7 CB) sétima com 54 aumentada 6 94 89 C713) sétima com 132 89 C7 (9) sétimac 9% 90 erp) sétima, 9%¢ 134 91 CT (69) sétima e 94 menor 91 C78) ou 7 (4) sétima con 54 dimminuts 2 94 menor, ou sétima com 94 menor & 112 aumentada 92 €7 45} ov C7 (3,). sétima com 52 gumentada e 92 menor ou sétima com 9% menor ¢ 132 menor 93 CF ey sétima com 9% menor ¢ 13% 93 CT (#9) sétima com 9? aumentada 94 C7 (HS) sétima com 54 aumeniada e 94 aumentada 98 C7 (#9) ow C7 (U5) sétima com 94 aumentada ¢ 114 avmentada ou sétima com 54 diminuta e 94 aumentada 95 e sétimae 42 96 Ci) sétima e 44, com 94 [| Bb/c ouGm7/c¢] 96 CL (3) sétimae 48 com a 138 [ Gm? OVe] 97 C]()4) sétima e 49 com 99 138 97 c i‘ (b9) sétimac 44, com 94 menor 98 e,) categoria 74 diminuta €° ou C4 sétimadiminuta 99 C® (615) sétima diminuta com 134 menor 99 C° (7M) sétima diminuta com 72 maior [ B/c ] 99. + HE Acordes especiais a.) acardes resultantes de notas de passagem 101 b.) acordes hibridos 109 ©.) baixo pedal 110 4.) acordes pedal 110 TV Posigdes especiais 111 PARTE 3 Exercfcios de Progressées Harmonicas 1 Progressées modulantes formadas por acordes do mesmo tipo a.} categoria maior GQ) kL EF Bb | etc. 121 2) [tC (add9) | F (add9) | Bb (add9) | ete. @) lk CG#s) | Fs) | Bb Gs) | ete, 121 (4) ik C6| Fo | Bb6 | ete, 121 (5) ecg 1 F§ | Bbg etc. 121 (6) |k €7M | F7M | BTM | etc. 121 (7) fk C7M(@) 1 E7M@) | BTM) | ete, 121 (8) Ik C7M (@) | F7M(9) | Bb7M | etc, 122 (9) IE C7M G11) | F7M Grit) | BLTM (#11) Lete. 122 10) IF em™m() ) | FIM (C2) \ Bo7M (2) | ete, 122 (it) be C7M Gs) | E7MGHs) | Bo7M(#5) | ete, 122 b.} categoria menor G1) Gm | Em | Bbm | ete. 122 (2) I m(add9) | Pm (add9) | Bbm (add9) | ete. 122 @) |: Cmé | Fmé | Bom | ets. 122 (4) kCm$ | Em§ | Bbm§ | ewe, 122 5) lk Cm7 | Fm7 | Bbm7 | ete. 122 (6) (k Cm7 (9) | Fm7 (9) | Bbm7(Q) | ete, 122 (7) (ke Cm7 1) | Fm7 (11)! Bbm7 (11) | ete. 122 (8) Ik m7 (yy) | m7 (3,.) | Bom7( 4) | ete, 123 (9) Ik Cm7@S) | Fm7(b5) | Bbm7 (BS) | etc, 123 (10) i ©m(7My | Pm(7M) | Bom (7M) | ete, 123 (ay em OM) | Fm (3) | Bom (7M) | ete, 123 ¢.) categoria 74 da dominante (1) (eC? | F7 | Bb7 | ete, 123 2) ke e7) | E79} | BHT) | ete, 123 (3) t: ©7003) | F743) | Bb7G43) | ete. 123 (4) IF C7G 4) | F7(3) \ Bb7(),) | ete. 123 (5) lt C7 (69) | E7(b9) | Bo7(b9) | etc, 124 (6) Ik c7 (2%) | FT QS) | BeT CRE) | ete, 124 (7) 07 (82) | P73) | B73) | ete. 124 (3) Ik C7 G9) | FTG@9) | Bb7 (#9) | ete, 124 (9) k c7c#3) | P7c#S) | Bo7(ES) | ete, 124 # (10) F c7(B) | FT (#9) | Bb7 (49) | ete, 124 (11) FE C7@5) | F7 (bS) | Bb7(b5) | etc, 124 (12) IF 07 (83) | 7 (23) | BT (PS) | etc, 124 (33) c7 | FJ 1 Boz | ete, 124 (14) FC] (@) | FT @) | Bey) | ete, 125 sy Fe] 2) | PPG.) | BbE GA) | ete. 125 (16) k C2 9) | FJ (69) | Bj 9) | ete. 125 (17) le ¢4 | F4 | Bb4 | ete, 125 ad.) progressdes formadas por acordes invertidos (1) Ik Ce | Fla | Bbjp | ete, 125 (2) Ik C7Miy. | F7M/, | Bb7M/p | ete. 128 (3) lk Cig | Fife | Bb/p | ete, 125 (4) Ik C7M/g | F7Mfe | BBTM/yp | ete, 125 (5) lk Cmjzy. | Fm/ay | Bom/pp: | etc. 125 (6) Ik Cmfg | Fmje | Bbmip | ete: 126 (7) bk Cm7yg | Pm7/e | Bem7/p | ete. 126 (8) EF Cmégy | Finfgy | Bom/ay | eto, 126 (9) Ik C7/e | Fl, | Bb?j/p | ete, 126 (10) IF C7 | ET/G | Be7ye | ete. 126 (11) F Clpy | Fiep | Bb/ay. | ete. 126 e.) categoria 74 diminuta (1) Ik Co | Fe | Bho | ete. 126 (2) Ik Co(bi3) | Fe(biz) | Bbo(bis) | ete, 126 Il Pequenas progressGes em todas as tonalidades 126 (127 a.) tonalidade maior ae, ay fim lvt lim | 1s Fy 1 bya a) ey [im um? | v7 tm | 9 I gel Te "T (3) [1m™ wm ' yi Tim} 130 @) [am Sum Tim | 131 iy fam Save | om 7] 132 {1m | vim? bam | 133 r, | tia TS a fim ' ving ' vi T™ | 134 E 1 oe @ fam !vime bum! vi TM | I bom (9) [17M vim? ‘wm | vF TM Pin ' law loo * (oy [17M um? 'ivm | v7 TM qi) [17M "onm7 | 17M 1 138 ay fim bine 'vi tm |) 139 1 | tee PS (3) [1™ mim? | vim? | y¥7 17M wa Dim Sana bum | ve UTM WU _ as) [1 ly hiv ta} aaa bb.) tonalidade- menor a Tt = cy fim? | w1ie9) "Pm7 | 43 @) [1m ‘m7qbs)! m7] 144 - eee Breede, ER a (3) [im 'umpcosy! vr) Tm?) sas 4) [am7 livmy ' om “| 148 a! (sy [am biveme Fy riba) Tm? “| 147 (6) L1m7 (7) [im ® Lim (9) [ 1m? (10) [1 m7 (i) [m7 az) [im (3) [ tm? (4) [ 1m? "evita "bvi7M 'ovi7M 'pvi7M ' o4n7M 1 pill7M "on7™ "5 DL7M 'binm™ ‘am7 "] 448 1 y7(i) MBn2 |] 149 ‘m7 (bs)! v7.69) UT mt a J 150 \ ispapeeay 1S me 'v7(09) "im? |] 151 lim7 |] 182 1v7(69) | Tm7 j 153 "yne7qusy | v7 69) m7 poe" ‘vm? ! vate) Fim? — 'ovtm | v7(9) m7 | tsa J J 155 156 WL Progress6es mostrande os dominantes individuais (secundarios) a.) tonalidades maiores a [im (2) [1m @ [im (4) [17™ (5) [17™ (6) [17M lag rs I v7ol Vi Tm |] 157 love Utee |) ye Mh I a 1 aT, V7 iV 7M V7 17M vi lvim7 | yi lta I sp I oo vif altme vi TM a Teac fog ovum | v9 17M b.) tonalidades menores a) [m7 (2) [1m7 pe, . lyfe Nm? | vr%bay ) mr lye a Te 5 vr(oi3y' v7(b9) Im? f 164 Los) bob Ly be be Lo 158 159 160 lot 162 163 aD > a i 3y)fima | vi ' elim ' vaca)! Tm7 | t6s ¢ ae — a fim7 | vi besa | v7goy' im? _} 166 J ' \ ee: lgeg¢al © (3) | Im7 V7 bVIL7M ' ¥7(b9) Im7 167 (6)[1m7 | viv tein me ! vrGey! Ter] 168 IV. Acordes de resclugao. com seus respectives dominantes € os acordes que os precedem 169 V_ Progressdes harmdnicas com acordes de 78 da dominanie «. seus substitutas 1) Progressoes harmOnicas com acordes de 74-da dominante: a.) tonalidade maior 171 b.) tonalidade menor 172 2) ProgressGes harmonicas’ com acordes, substitutos da 7* da dominante: a.) tonalidade maior 173 b.) tonalidade menor 174 3) Progressdes harmonicas com: acordes diminutos. 175 VL Progressdes por marchas harménicas modulantes QQ) | 7M |e Dm7G7 | CMM | Cm7 FT I etc. 176 (2) cm IG) G7 | Cc] c7 | ete 180 (3) ll Cm7 tl: Dm? (bs) G7 | Cm7(b5) F7 | ete. 182 (4) Wecm7 | Gi (9) G7¢b9) | CJ (b9). C7 (b9) | ete. 185 (5): pm7 G7(b9) | m7 F709) | ete. 186 (6) ls Dm7 G7 (#9) | Cm7 F7 G9) | etc. 187 @) |} Be Cm? | C#° Dm7 | etc, 188 (8) | c7M lb Dm? G7(65) | Cm7 F7(b5) | ete, 189 (9) Ik Db7 (411) C7™M | B7GF11) Bb™M | etc, 190 (10) Ik C7M C7 | FIM | Bb7M B7 | etc, 193 ay (12) (3) (4) as) (16) ay (18) a9) (20) (21) 22) (23) (24) @s) (26) @7) (28) (23) (30) (31) (32) (33) (34) becom | c2.c7 | Fm | FJ F7 I ete. 197 ! Cm7 |: De7¢m7 | B7 Bom7 | ete. 200 lk C7M F7 | Bb7M Eb7 | etc, 203 I C7M m6 | Bb7M Bbm6 | ete, 206 I C7M E7(#9) | B7M E7 (#9) | ete. 207 Ik Cm6 B® | Bbmé A° | etc, 208 kem7,¢ F#° | Bbm7-; E° | ete, 209 lk G73) G7(b13) | C7M Co | F7(13) F7(b13) | | Bb7M Bb6 | etc, 210 Ik Dm7 (9) 16703) G7(b13) |Cm7) | F703) F7(b13) | | Bbm7(9) | etc. 212 i: ©7413) C7 (b13) | Cm? F7(b9) | Bb? (13) Bb7(b13) | | Bbm7 Eb7(b9) | ete, 213 le C713) €7 (13) | Ff (9) F7 (b9) | Bb7 (13) BH7(b13) | | Eb] (9) Bb7 (b9) Lete, 214 lk Cm(8) Cm(7M) | Cm7 Cmé | Bbm (8) Bbm(7M) | | Bbm7 Bbm6 | ete: 215 =C (8) C7M | C6C7™M | C#(8)C#7M | C#6C#7M| etc. 218 km Cmpp | Am7(b5) D769) i Gm Gmyp | Em7(b5) A7(b9) | ete. 220 CE%p | Am Cig | F At | Dm Fie | etc. 222 I:C7M Cé | Cm7 F7(9) | Bb7M Bho | etc. 224 Ikc7M cé | Dm? G7(9) | Bbo7M Eb6 | cto, 225 1] C7Mjp Eb? | BETMjy Db? | ATM BP | | GbIMpgp AS | ete, 226 i: Gg Eb° | Dm? Db7 (HIN) | ete, 227 J q I : CIg F#m6 | Bb7j, Emé | ete, 229 :C7M | F#m? B7 | E7M | Bbm7 Eb? | ete, 230 : C7M | F#m7(b5) B7 (69) | E7M | Bbm7(b5)Eb7 | ete, 233 Ik C7™M | Bm7(b5) B7 | AIM | Ga#m7(bS) C#7 | etc. 234 IFC Em/g | Am Anyg | F#m? (v5) B7 | EGémjp, | | C#m C#mg | Bbm?(bS) Eb7 | etc. 236 (35) (36) a a ) G8) G9) (40) t41) (42) (43) VIL 1 7M | Fim7 (oS) B7 | Em Emyy | C#m7(b5) FHT | | BM | Fm7(b5) Bb7 | Ebm Ebmjpy | Cm7(b5) F7 Fete. 239 | Bb7(13) A7@) | etc, 243 Ws 7 G9) Gb7(13) | F7(13) B7(9) | Bb7(#9) E7(13) | Ic7(03) P#7@) | F]@) BF | BL7G3) E7) | | Eb] (9) A? | ete. 244 IkCjy Ebmé | Bbjp Dbmé6 | etc. 245 IC; Cmypy | Bbyy Bbmypy | ete, 246 Irc7M(#i1) F7(@) | BOM (#11) Eb7 (9) | etc. fi Cm6jpy DT | Bbméjp, C7 | etc. 248 Ik G7j_ C | Atjew D | etc. 249 \;C7M Ab7 | Db7M A7 I ete. 250 Propressdes diversas a.) acordes de 7? construidos sobre cada nota da escala maior (progressio diaténica) 251 ,) progressdes formadas por dominantes consecutivas (progressdes modulantes) 251 ©.) progressdes formadas por acordes diminutos de passa- gem ascendentes e descendentes 251 d.) progressSes contend diminutos de passagem ascen- denies, descendentes ¢ auxiliares 252 ,) progressGes com acordes dominantes ¢ suas resolugdes na tonalidade maior 252 f.) progressdes usando acordes invertidos (Lonalidade maior) 252 g.) progressSes de acordes’ com dominantes e suas reso- lugdes na tonalidade menor 253 hh.) progressées usando acordes invertidos 254 VII Definigoes a) tonalidade 254 b) hamonia 254 ¢) modulagio 254 AT tie PARTE 4 Relacionamento Melodia/Harmonia 255 APENDICE Aniilise Harmonica I — Analise Harmonica de uma Progressao de Acordes na Tonalidade de Dé Maior 259 Il — Consideragées sobre a andlise 263 a) Numero romano sabre us acordes 263. b) Sinalizacao analitica 263 c) Acordes diaténicos e nao diaténicos 263 d) Fungoes harmonicas 263 ) Dominantes individuais 264 f) SubV7 264 9) Preparacao 265 h) Diminutos 265 i) Dominantes seguides 266 j) Preparacao sem resolugao 266 1) Ritmo harmonico 266 m) Acordes de empréstimo modal 266 n) Tonalidade paralela 267 0) Dominante auxiliar 267 p) Acorde de sétimae quarta 267 q) Notas de tensio 267 1) Notas de tensdo na preparacdo de acorde maior eimenor 267 s) Cadéncia 268 t) Modulagio 269 u) Resolucao passageira 269 vy} Teadencial secunddrie (diaténico) 270 x) Emprego dos numeros romanos em andlise harménica 270 2) Tritono 270 II — Andlise Harmonica de uma Progressdo de Acordes na Tonalidade de DG Menor 271 JV — Musicas Harmonizadas e Analisadas ® Tonica, 72 da dominante (dominante primario) ¢ ténica: a 1 V7 1 — PretaPretinha 272 ~~ IIcadencial: 1 Tim? V7 1 © Dominante secundério para o Hm: 1 V7 Tm? V7 1 — Casade Bamba 273 fae —., Dominante secundario parao TV: T V7 TV — Asa Branca 275 Domiinante seeundatio para'o V7; 1 V7 V7 1 — Viagem 275 CNet Dominante secunddrio parao V7: 1 V7 V7 T ® Empréstimo modal — Andanca 277 Dominante secunddrio para o Vim precedido por IL cadencial: ~~ I Um? V7 Vim = © SubV7 parao LV — Sampa 278 ef Diminuta descendente paracolIm © SubV7 © Empréstimo modal IIIm? substituindoo Il Dominantes consecutivos — Tristeza 280 mm Encadeamento T Vim Im7 V7 T © Modulagao © Acorde de empréstimo modal — Valsa de uma Cidade 282 Modulagao por terga menor acima = @ Empréstimo modal: IVm6 — Pela Luz dos Othos Teus 283 Ulm7 substituindo a] — Marinheiro $6 285 SubV7 para ViV ® Dominantes consecutivos — A Banda 286 Quarto grau elevade menor com a 74 ea 54 diminuta: #1Vm7(b5) © ~Dominante secundario para o I[Im precedido por II cadencial — Florde Lys 288 Empréstimo modal — Maria Maria 290 Muisicas a serem analisadas: Felicidade, O Ledozinha, Gente Humilde, Alegria Alegria, Outra Vez, Menino do Rio 290 Diminuta auxiliar: | 19 I — Superhomem 296 VII substituindo V7? @ Daminante secundario para o ‘IIL precedido por I cadencial © Modulacao para a. tonalidade paralela — Quem Te Viu, Quem Te Vé 297 Acorde de empréstimo modal; ¥m7 — Procissie 299 IVm (empréstimo modal) como acorde inicial — Luae Estrela 300 Il cadencial como acorde inicial © Modulagdo por 24 maior acima — Qualquer Coisa 301 IV? @ Dominante secundirio para o V7 e dominante sécundario. para 6 bIII precedido por II cadencial @ Acorde com a 48 suspensa — Mania de Voeé 303 Modulagao para a tonalidade paralela @ Acorde de empréstimo modal — Tarde em Itapud 304 SubV7 parao V — Sambaem Preltidio 305 ® Miisicas a serem analisadas; Tigresa, O Barquinho, Vocéé Linda, Se Eu Quiser Falar com Deus, Samba de Uma Nota $6 306 ® SubV7 paraolm ® Im6 como acorde inicial © Ll cadencial do bl que ndo aparece — Pri Dizer Adeus 310 * Dominantes consecutivos © Acorde diminuto com o baixo pedal © Empréstimo modal — Wave 311 ® Diminuta auxiliar: FO © Diminuto alterado; Ab%(b13)e¢ E7M) — Corcovado 313 ® Empréstimo modal — Garotade Ipanema 314 © Icadencial secundaria © Dominante parao Im © Modulagdes — Euea Brisa 315 ® Miusicas a screm analisadas: As Rosas ndo Falam, Luz do Sol, Teletema, Drao, Odara, Sem Fantasia 316 @ Modulacda por 44 justaacima ® Dominante secundério para Iim [im IV V7 Vim © Dominante auxiliar — Se Todos Fossem Iguais a Vacé 323 ‘® Miusicas a serem analisadas: Minha Namorada, Viola Enluarada, Desafinado, Travessia 324 ® Acalanto © Prehidioem D6 Maior © Canad 330 V — Miisicas a serem Harmonizadas ¢ Analisadas. 334 Indice Alfabético de Palavras ¢ Expresses Técnicas Usadas neste Livia 338 Bibliografia 339 Agradecimento 340 Pareceres 341 CONVENCOES GRAFICAS PARA O EMPREGO DOS ACORDES Na montagem dos acordes usam-se alguns sinais, a seguir enu- merados, para indicar: © — cordas que devem ser tocadas, sendo a nota mais grave 0 baixo (bordao} do acorde. <— — pestana, serve para prender duas ou mais cordas com um mesmo dedo, Algarismos romanos — indicagdo de casa, 1,2,3,4 — dedos da mao esquerda, que correspondem ao indi- cador, médio, anular © miniino, respectivamente. Ex. 1 Grafiéo do brago do viokio cordas soltas SOOGOO Mi La Re Sol Si Mi sol esd subenten-|se que os dedos 2 @ 3 extdo na cose HW A colocacdo dos dedos que formam a posigao do acorde da-se 0 nome de digitacao. Devemos dizer que um determinado acorde poderd ser digitado de maneiras diferentes, sendo que a forma mais correta dependeré da posicaio do acorde anterior e/ou posterior a0 referida acorde. 22 © Almir Chediak PARTE 1 ESTRUTURA DOS ACORDES T Acorde Acorde € uma combinagao de sons simultaneos ou sucessivos quando arpejados. Exemplo de acorde com quatro sons, separados por intervalos de ter- Gas superpostas. 3M = terga maior 3m = terga menor He Cifras . Cifras sfo simbolos eriados para tepresentar acordes, ¢ 520 com- postas de letras, niimeras e sinais. Em cifra substituimos os. nomes La, Si, Dd, Ré, Mi, Fa, Sok pelas ‘Sete primeizas letras, maitisculas, do alfabeto, respectivamente. © acorde maior é representado apenas pela letra (exemplo: A); quando menor coloca-se um “m” (mindsculo) ao lado direito da letra (exemplo: Am). - Os sinals de alteragdo sustenido ( +) e bemol (b) aparecem ime- diatamonte depois da letra matuscula indicando a nota fundamental (baixo ou bordav) alterada, podendo, também, aparecer atites do nu- ‘mero que indica 0 grav a ser alterado (ver pdgs. 32,.33 ¢ 34). A cifra estabelece 6 tipo de acorde, com eventuais alteragses,e ainversio de mesmo. A cifra ndo cstabclece-a posicado do acorde (a ordem vertical, dobramentos e supressdes de notas) A notaggo de cifras ainda ndo esté mundialmente padronizada, ‘fazdo: por que encontramos um mesmo acorde anotado dc maneiras diferentes, como é 0. casu do acorde de s¢tima maior, diminuto,e ou- -tros, que veremos mais adiante. (ver tabela da pag, 36), Estrutura dos Acordes @ 25 Nome dos intervalos a partir da nota fundamental (exemplo D6) ¢ representacao dos mesmos em cifras. | Representacdo Nores | Intervals | * Enarmonia inais Nome D6 L fundamental Reb ain bo nona menor RE 2M 9 nona (maior) [Re# | dau, #9 nona aumentada enamidnicos Mib 3m m menor Mi 3M (maior) ia 4 4 quarta (usta) i décima primeira (justa) b Fil déeima primeira aumentada enarménicos bs quinta diminuta T tquinta justa) #s quinta aumentada cnarménicos Li im bo sexta menor b13 ‘olma terceira menor Li a 6 yexta (maior) _| énarménicos | 13 denna terceira (maior) Sibb | Tim o oudim | sétimadiminute by Tm T sétima (menor) | Si ™ [mm ou maj7| sétima maior —t. * Enarmonia é a situacda em que nomex diferentes sao dados a tana mesma nota. Ex.: Fat = Sotb Si# - Do Obs. | — 2m = segunda menor 2M = segunda maior 2aum = segunda aumentade Obs. 2 — Os termas entre parénteses sdo subentendidos. Ex.: 26 @ Almir Chediak Cc? c7M On79) Dé com a sétima Dé com a sétima maior = Dé menor com a sétime €.a nona. I Formagio do Acorde a) triade Triade € 0 agrupamento de trés sons. A triade pode ser perleita maior ou menor, diminuta ou aumentada, A tniade perfeita maior se caracteriza pela terga maior ¢ quinta justa; a menor pela tenga menor © quinta justa; a diminuta pela terca menor e quinta diminuta (superposigao de duas tergzs menores);a au- mentada pela terga maior ¢ quinta aumentada (superposig3o de duas tergas maiores). * ic cm C onicalle cGE5) maior menot diminuta gumentada depgip Sigs ee 4 sey ray

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