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Um amigo meu, evanglico sereno, - que entre outras coisas admira os catlicos pela firme defesa dos
vnculos do matrimnio e do embrio humano, mesmo diante dos ataques dirios que sofremos por essa
postura na mdia - esses dias me questionava, dizendo no entender porque rezamos o tero, repetindo
tantas vezes e sempre do mesmo jeito a saudao a Maria e Trindade. No v sentido na repetio da
mesma orao tantas vezes e no v sentido na reza do tero.
O atual Papa acrescentou mais uma contemplao de Cristo e suas luzes com mais cinco mistrios da luz.
Assim, os catlicos de agora so chamados a pensar em 20 episdios da vida de Jesus divididos em
mistrios gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos. Contemplamos as douras e as alegrias de sua
infncia, as luzes de sua doutrina e da sua presena, j adulto, no meio do povo; as dores da sua paixo e
do seu martrio pela humanidade, naqueles dias de conflito, e finalmente a glria de sua ressurreio e das
suas conseqncias.
Escolhemos meditar estes mistrios com a Me Dele, que cremos estar no cu a nos ouvir, porque
sabemos que Maria viu tudo, riu, sofreu junto e esteve l como Me e primeira crist. um exerccio de
contemplao e de santa imaginao. como se ns tambm estivssemos l com Maria. Ento ns a
saudamos dez vezes, a cada mistrio, aps repetir a orao ensinada pelo Filho dela, e antes de louvar o
Deus Uno e Trino.
Deveramos talvez falar agora, em orar "uma quarta" (parte) do rosrio e no mais "um tero", j que o
rosrio agora tem quatro partes. A meu ver uma excelente pedagogia e tornou-se orao comum em toda
a Igreja. Faz um bem enorme s pessoas simples e aos catlicos cultos, que entendem o valor dessa
repetio. Outras religies tambm o fazem do seu jeito.
Pe Zezinho, SCJ