Está en la página 1de 4
Pea aoe occa De ee Soo iene A Eee rerey conn Ronee Ce od fener) er en) (gies " fap cere cee mele pierre Cd Pernere saenret) Risen reer Leer arena aie peor en) Ree Tesco an ates eearnanyee peaneny cess eric ae EFISCAL DE LISBOA Rosoitey tor Recent Car) Bor enon cars Prjecte Conan plo Fido Europes pars of Refgador 0 devia do autor e 2 Comisto ‘A prsane publeaio rllecte unamente 0 pr si [pou so fate a norma, ‘eli quauerresponsbiiage pelo wo ue SERVICO DE ESTRANGEIROS EFRONTEIRAS MINISTERIO DA ADMINISTRAGAO INTERNA GUIA DO REQUERENTE DE ASILO PORTUGAL Tae l A Lei 27/2008 de 30 de Junho estabelece, em Portugal, © regime juridico-legal em matéria de asilo. (Os preceitos da Lei 27/2008 de 30 de Junho sao interpretados « integrados de harmonia com a Declaragio Universal dos Direitos cdo Homem,a Convensio Europela dos Direitos do Homem, a Convencio de Genebra de 28 de Julho de 1951 e 0 Protocolo Adicional de 31 de Janeiro de 1967. (© Servigo de Estrangeiros e Fronteiras - SEF, tutelado pelo Ministério da Administragao Interna 6 a autoridade polcial portu- {guesa competence pela entrada, permanéncia e saida de estrangeiros fem territdrio nacional, (© Gabinete de Asilo e Refugiados do Servico de Estrangeiros ‘¢ Fronteiras é 0 gabinete responsivel pela organizacio e instrusio dos processos de asilo. E 20 Ministro da Administragio Interna que compete a decsio sobre a concestio do estatuto de refugiado e de proteccio subsidiria, © Consetho Portugués para os Refugiados - CPR é a organi ‘ago nio-governamental com responsabilidade no acolhimento ‘apoio dos requerentes de asilo em Portugal. O pedido de asilo (© Gabinete de Asilo e Refugiados analisa se 0 pedido apresen- tado é elegivel para o estatuto de refugiado: “ garantido 0 direito de asilo aos estrangoiros e aos apétridas perseguidos ou gravemente ameacados de perseguicdo, em conse {quéncia de actividade exercida no Estado da sua nacionalidade ou dda sua residéncia habitual em favor da democracia, da libertagio social e nacional, da paz entre os povos, da liberdade e dos direitos da pessoa humana.Tém ainda direto a concessfo de aslo os estran- ¢geiros e o$ apétridas que, receando com fundamento ser perseguidos tem virtude da sua raga, religio, nacionalidade, opini6es politicas ou incegragio em certo grupo social, nfo possam ou, por esse receio, ‘nfo queiram voltar ao Estado da sua nacionalidade ou da sua resi- dncia habitual” Artigo 3° da Lei 27/2008 de 30 de Junho. (Qu se é elegivel para proteccio subsidria: “€ concedida autorizagio de residéncia por razbes humanitirias aos estrangeiros e aos apdtridas a quem ndo sejam aplicvels as dis- posigBes do artigo 3° e que sejam impedidos ou se sintam impo: bilitados de regressar ao pals da sua nacionalidade ou da sua resi- déncia habitual, quer atendendo & sistemstica violagao dos direitos humanos que al se veriique, quer por correrem 0 risco de sofrer ‘ofensa grave." Artigo 7° da Lei 27/2008 de 30 de Junho. Local de apresentacao do pedido de asilo_ + © estrangeiro ou apitrida que pretenda pedir aslo em Portugal deve fazé-o sem demora, junto das seguintes autoridades policiats * Servico de Estrangeiros e Fronteiras - em territério nacional ou postos de fronteira (aérea ou maritima) * Policia de Seguranga Publica - PSP '* Guarda Nacional Republicana - GNR * Policia Maritima - PM, ou outra. * O pedido pode ser apresentado pessoalmente ou por escrito, Inicio do processo de asilo * Recolha de fotografia e impressbes digitals a maiores de 14 anos. * Notificagio para prestar declaragées, no prazo de § dias Uteis, no Gabinete de Asilo © Refugiados - SEF * Emissiio de uma Declaracio comprovativa da apresenta- so do pedido de asilo “* Emitida até 3 dias ap6s apresentacio do pedido * Valida até decisio final sobre 0 pedido * Nio atesta a Identidade ou nacionalidade ‘+ Nio permite acesso ao mercado de trabalho + Nio confere direito de residéncia * Garante acesso a0 sistema de ensino (requerentes menores de idade ou menores flhos de requerentes de asilo) * Garante acesso 20 sistema nacional de sade * Apoio juridico, prestado pelo Conselho Portugués para (08 Refugiados + Direitos e Deveres do requerente de asilo em Portugal Durante todo 0 procedimento, o requerente tem 0 dever de colaborar com as autoridades.Testemunhos falsos ou omissos, documentos fraudulentos ou outros serio considerados negati vvamente na avaliagio do pedido de asilo Direito a inérprete, sempre que necessério. Direito a aconselhamento juridico em todas as fases do procedi- mento, através do Conselho Portugués para os Refugiados. Direito a ser informado sobre o estado do seu processo, sempre que o solicie, Direito a beneficar de apoio judiciério nos termos gerais. Direito a beneficiar de apoio social para alojamento e alimentacao, nos casos de caréncia econémica e socal. ‘Acesso a0 Servigo Nacional de Saiide. (© processo de asilo e todos os seus procedimentos sio confidencias, Manter informado o Gabinete de Asilo ¢ Refuglados do SEF sobre a sua residéncia, devendo imediatamente comunicar qualquer alteragio de morada. CComparecer no Gabinete de Asilo e Refugiados do SEF sempre que para tal for notificado, Determinagao do Estado-Membro responsavel pela andlise do pedido de asilo © procedimento de determinagao do Estado-membro responsivel pela andlise do pedido de asilo encontra-se estabelecido no Regula- mento n° 343/2003 de 18 de Fevereiro de 2003 Caso existam indicios ou provas de que é outro o Estado respon- sivel pela analise do pedido de asilo, o Gabinete de Asilo e Refugia- os do SEF remete um pedido de transferéncia pela andlise do pedido do requerente a outro Estado Membro. Director Nacional do SEF profere decisio de transferéncia, da qual o requerente é not ficado.Tal decisio 6 susceptivel de impugnacso judicial junto dos tri- bbunais administrativos,no prazo de 5 dias, com efeito suspensivo. I? Fase do processo de asilo (© requerente presta declaragdes junto do Gabinete de Asilo «¢ Refugiados do SEF Nesse momento, em o dever de apresentar todos os documentos de que disponha, referentes a * Identidade, * Nacionalidade, * Familia, * Residéncias anteriores, * Pedidos de asilo anteriores, * Itinerario, * Relato das circunstincias ou factos que fundamentam © pedido de asilo, * Outros. ‘Apés audicio, é elaborado um relatério escrito que & notifcado 20 requerente, podendo pronunciar-se sobre o seu teor,no prazo de 5 dias. Decorridos 20 dias sobre a notificacio, é proferida uma primeira decisio pelo Director Nacional do Servigo de Estrangeiros Fronteiras. Pedido de asilo em posto de fronteira. No decurso do procedimento nos postos de fronteira sio garanti- dos aos requerentes de asilo direitos e deveres seme-thantes aos 4o procedimento em territério nacional requerente presta declaracdes, ¢ no prazo méximo de § dias, 4 proferida decisio pelo Director Nacional do SEE (© requerente permanece na zona internacional do porto ou aeraporto ‘enguanto aguarda notiicagio da decisio do Director Nacional do SEF ‘© Consetho Portugués para os Refugiados tem a possbildade de ‘entrevistar os requerentes nos postos de fronteira e de se pronun- car sobre o pedido, Decisfo na I? fase do processo de asilo Director Nacional do SEF Decisio positiva Territ6rio Nacional ~ Transita para a fase de instrugao Posto de fronteira ~ Transita para a fase de instrusio = Determina a entrada em territério nacional Decisio negativa Territério Nacional = Abandono do pais no prazo de 20 dias, sob pena de expulsio imediata + Susceptivel de recurso judicial junto dos tribunals administrativs, no prazo de 8 dias, com efeito suspensiv. Posto de fronteira = Determina 0 regresso do requerente ao ponto onde iniciou 1 Viagem ou, em caso de impossibilidade, a0 Estado onde foi temitido o documento de viagem com o qual viajou ou a outro local onde possa ser admitido, nomeadamente, um pals terceiro seguro, + Susceptvel de recurso judicial junto dos tribunals administra ‘ivos.no prazo de 72 horas, com efeito suspensivo. 2* Fase do processo de asilo ‘A decisio de admissio do pedido para instrugio determina a emissio de uma Autorizacio de Residéncia Proviséria vilida por 4 meses, renovivel por iguais periodos, ‘A Autorizagio de Residéncia Provisoria garante: "+ Acesso 20 mercado de trabalho, = Ensino, * Servico nacional de satide © Apoio juridico. ‘A Autorizasio de Residéncta Proviséria deveré ser renovada no Gabinete de Asilo e Refugiados do SEF pelos requerentes residentes na area metropolitana de Lisboa. Fora de Lisboa a Autorizacio de Residéncia Proviséria pode ser renovada junto da Direccio Regional ou Delegarao do SEF da area da residéncia, A 2! fase do processo de atilo & de 60 dias, prorrogivel por iguals periodos,até ao limite de 180 dias. Nesta fase, o Gabinete de Asilo e Refugiados pode solicitar parecer tdenico de peritos sobre questdes especificas, nomeadamente de ‘ordem médica ou cultural © dever de colaboracio do requerente mantém-se até que seja proferida decisio final sobre o pedido de aslo. Decisio — 2° Fase do processo de asilo Ministro da Administracao Interna. Decisio positva Concessio do estatuto de refugiado Emissio de Autorizacio de Residéncia Concessio do estatuto de protecsio subsidiaria = Emissio de Autorlaclo de Residénca por Razées Humanitirias Decisio Negativa Recusa de asilo e recusa de proteccio subsiiéria = Susceptivel de recurso judicial junto dos tribunais administratives, no prazo de 15 dias, com efeito suspensivo. Efeito suspensivo do recurso. (© requerente que veia recusado 0 seu pedido de asilo, pode apre- sentar um recurso, mantendo, enquanto aguarda decisio sobre ‘0 mesmo, os mesmos direitos e deveres inerentes & fase do proce- dimento em que se encontra. Acolhimento. © Estado portugués garante o acolhimento aos requerentes de asilo em situacio de caréncia. © acolhimento & promovide pelo Conselho Portugués para os Refugiados (CPR), uma Organizagio no Governamental para © Desenvolvimento, sendo os requerentes instalados no Centro de Acolhimento para Refugiados (CAR). No CAR, os requerentes de asilo t8m direito a * Alojamento inical e alimentagio + Atendimento juridico * Apoio social (© CPR pode, nos termos da Lei de Asilo ‘+ Entrevistar os requerentes nos postos de fronteira, * Pronunciarse sobre os pedidos apresentados nos postos de fronteira no prazo de 48H, + Juntar 20 proceso de asilo de relatérios ou informagses sobre os paises de origem e obter informagdes sobre 0 estado do processo, * Prestar aconselhamento jurdico em todas as fases do processo. Documentos. ‘Autorizacio de Residéncia (Refugiado) Emitida apés decisio de concessio do estatuto de refugiado. Valida por 5 anos, renovével, salvo se razGes imperativas de segu- ranga nacional ou ordem pablica 0 impedirem. Autorizagio de Residéncia por RazSes Humanitari Emitida apés decisio de concessio do estatuto de proteccio subsiidria, Valida por periodo inicial de 2 anos, renovivel, apés andlise da ‘evolucio da situacio no pals de origem, salvo se raxBes imperativas de seguranga nacional ou ordem pablica © impedirem. Titulo de Viagem da Convengio de Genebra de 1951 Documento de viagem emitido, a pedido, aos titulares de estatuto de refugiado, Valido por | ano, renovavel ‘Todos os documentos so emitidos e renovados com dispensa, de qualquer taxa Reagrupamento familiar (Os requerentes de asilo a quem seja reconhecido 0 estatuto de refugiado tém direito a0 reagrupamento familiar.

También podría gustarte