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> IF) ) >2IIIIII > YO d39 ) YIIIID) Formulitio 4.19 Pratica da Aceltagao IEONICAS DE FERAPA LOGINS 442 (0 que me preocupa é: Custos e beneficios da aceitagio: | coisas que aceite diariamente que poderiam sme incomodar se eu deisasse: Custos: Beneficios: Por que aceite essas colsas: { 1 | L Descreva, com alguns detalhes, o que acontece satualmente que estd causando a preocupagso | rio julgue, nem interprete, nem faga previséol: | | 1 | conclussa: Observador Imparcial: Cito &__ A Processamer‘to de Informagées e Erros de Légica AS cognitive propse que @ ansiedade e a depressto so mantidas e aumentadas po distor goes na processamento de nformagées. Come discutiremes no Capitulo 7 assis da evocagio prestam + molifeagio des esquemas, o modelo cognitvo sugere que 9s individu, seletvarney Stengio e lembramse das informagies consistentes com cren¢as pessoais ples ers Neste capitulo, watamos dos erros no processamento de informagbes que resulta confirmacao sel anid crencas negativac, eexaminamos errs de légica tipios que levam os individvos além das informagoes atuais para tirar conclusdes negativas. TECNICA: BUSCA LIMITADA Descrigao Uma das marcas registradas do pensamento depressivo e a smagdes consistentes com conceito negativo eignorat ou destartar qualaiey informagio incons! rae co ece concelto,Tata-se de um padrdo cognitive de processamento esquemévics = M0 é wea scars cam esse exquema prestaatengdo, busca, lembra,valorizae reconhece setae onan uagbes consistentes com suas crengas ou conceltosespecficos subjacent, C8 Paicélogos ognitvos se eferem a esse padréo paticular como “vies deconfimacke™ F7 termos leigos, signi fica buscar apenas as informagdes consistentes com nossas crengas. ‘Assim, se acreditarmos que as pessoas com olios azuis sao desagradaveis, perceberemos alguma informagéo que confirma essa o. No processo de busca, podemos ignorar as renga e, em seguida, pararemos de prestar atencs tnosmagdes que nao sejam consistentes com essa crenca (ver Simon. 1985) rasa cuta pode explica esse concelto da seguinte mancia: “Varnos explora’ ua OS cha: mada sea lmitada’, um tipo de processamento da informagdo que limita @ consciéncia € 0 foco a iva de provar que o pensamento depressive au ansioso¢ verdadeio, Po: exemplo, vamos supor que o seu pensamento negativo seja: “Sou um fracasso vA fim de confirmar este pensamento, sare age toca apenas as informacses que demonstrem os fracaseos. Ao ober BUT evidencia ee TT nsioso é o habito de buscar Infor Cece ce cece OOOO COC CEOCOEOCO CECE CEE ¢ COOCOOC COE EE 2.) 5 >2.IIIIIID >.) >IIFIID en ae) ay) ee) > > Heowoas DE Heap CogriTia 17> ‘océ reve sucesso. Consequentemente, vocé diz a si mesmo: ‘Veja, en fracasse'’ ~ como se tivesse provado, além de qualquer duvida, que € um fracasso™. ‘Compare esse proceso altamente Seletivo com 2'fungéo de busca de computador Iniagine que pecamos & funcio de busca para encontrar qualquer mencao 8 palavtafracasso. Seriam encon- trados numerosos pontos do texto ein que aparece a palavra /racasso. Se possuo um esquema de busca Iimitada, posso concluir que estou escrevendo apenas a respeito de fracasso. 0 pensamento: deptessivo e ansioso, guiado pelo processamento tendencioso da informacéo, é quase sempre ca: ractetizado por um esquema de busca limitada, Quando voc8 esté ansioso, talvez se pecgunte: "E possivel que eu cometa um erro?" Uma vez que sempre € passive! cometer eos, a resposta sex ‘Sim", 0 que o leva a parar de buscar informacdes e a desistir naquele exato momento! A busca limicada leva a um comportamento limitado Utlizo a seguinte informacdo para os profissionais: Considere o seguinte exemple, retirade cde um curso elementar de estatistica, no qual estudamos 0 qui-quadrado. Digamos que vocé perce- ba que existem 15 exemplos de pessoas loiras inteligentes e conclua que os loiros séo inteligentes Enaretanto, voce poderia fazer outtas perguntas: “Existem loiros que ndo sejam inceligentes? Exis tem morenos inteligentes? Existem morenos que nao sejam inteligentes? E as outras pessoas? Entdo voce monta a seguinte cabela: Loiros Morenos _Carecas Inteligentes 15 30 10 Nao-inteligentes 15 30 2 para sua surpresa, vooé percebe que, neste exemplo, metade das pessoas Joiras ¢ inceligente, assim como metade das morenas. De fato, hd duas vezes mais morenos inteligentes, mas somente porque ha o dobro de morenos na amostra, Interessantemente, para aqueles que nao s4o carezas ain miimero esmagador de individuos carecas € ineligente, mesmo que estes constituam © menor niimero da amostra A matoria das pessoas nao examina todas as possiblidades do gui-quadrado ou do viés de amostragem, Por exemple, se vo esta deprimido, pode enfatizar 0 fato dete falhado em algumma coisa e concluir que é um fracasso, Mas convém evaminar a seguinte rahela, qe arguementa contra sua conclusao: 5 Outro: Insucessos 3 30 Sucessos 37 70 Ao examinat a tabela, vocé vai observar que falhou em 3/60 tarefas (3%), a0 paso que os outros fatharam em 30/100 (30%). A busca de informagées pode ser tio limirada que vocé s6 ¥é 0 himero que assinala as és falhas e conclui que ¢ um fracasso. Entretanto, uma busca mais com pleta e acurada poderialevé-lo a examinar a possibilidade de ter tido sucesso em 69 rarefas e que 2 norma” é 50% de falas (muito acima do seu indice de 5%) Considere o seguince exemplo e imagine que tenha atontecido com voce. Digames que voce acabou de feat sabendo que um paciente seu vai abandonar a terapia, O seu primeito pensamen- ib & "Nao ajudei esse paciente”. Vocé se sente muito mal. No entanto, o que aconteceria se voce Sxaminasse todos 08 cas0s do ano anterior e descobrisse que 80% dos seus pacientes nao abando- arama terapia premaiuramente?. Vocé se sentria melhor E se voce descobrisse que, para outios terapeutas, apenas 40% néo abandonam a terapia prematuramente? Voce fcaia com pena das Seas colegas, mas se sentiria muito melhor (E claro, 0s nimeres poderiam funcionar contra voce se o resultado fosse diferente.) 176 _Rocear b. Lesbv . Pergunta a Formutar/Intervencao Para determinar se esté empregando um padro de busca limitada, voc€ pode se fazer seguintes pergunias: "Que informacoes s2o ccnsistentes com a minha visio negativa? Que in formagbes sio inconsistentes? Como os outros se comportam diante desta tarefa?~. Alem disso considere 0s custos € os benelicios de se limitar & bus'a de aspectos negativos. Por Ultimo, i Ge vocé esta prevendo resultados negatives, que res..ados positives ou neutros vocé também poderia prever? Exemplo 7 ‘Tenvrevta: Voce disse que est sentindo-se muito mal neste mom=nto por ter sido wm mau ‘desempenho na prova de quimica. Que nora vocé tirou? pacievres Eu acettel 75% da prova, Isto, para mim. é ir mal. E também acertei 70% na outa prova dessa cadeira TTerapevta: O que voce conclu a partir dessas notas? PaciesTe: Que sou mesmo burro, ‘Teaartors: Qual éa sua média até o momento? Pacie\TE: Tenho média A em cerca de 25 cadeiras. Terapcuta: Entdo, vocé s6 estd dando importancia as notas dessas duas prov Paciest: Sim. Terarecta: Qual éa média na sua escola? Pacieste: Em rorno de B. Ateu desempenho é acima da média ‘Tenareurs: Quando vocé faz uma busca muito limitada e Foca apenas essas duas provas nas quais nao se saiu bem, ‘estd ignoranco todas as ouuras informagbes. Voce percebe isso? as? Paciewrt: Eu estava apenas considerando essas prevas. Terareura: E se considerasse todas as provas que voce e seus colegas fizeram, 0 que con. cluiria? Paciesté: Que estou indo razoavelmente bem. ‘Tenareuta: As veres, quando estamos deprimidos, nosso pensamento ¢ to tendencioso que ie ocamos os acpectos negatives, ¢ nao procuramos nenhuma informacao positive. Tal ‘vez o copa esteja simultaneamente meio vazio e meio chelo. Tarefa de Casa 0 terapeuta pode pedir ao paciente qui respeito de seu desempenho em alguma taret déncias que refutem esses pensamentos, ¢ evidéncias contra € a saem ber ou mal nessas tarefas liste desapontamentos ¢ pensamentos negatives @ fa ou problema. Depois, ele deve procurar outras evi favor da idéia de que os outros se Possiveis Problemas [Alguns pacientes argumentam que essa busca mais exaustiva de informacoes € apenas ut racionalizaggo do comportamento negativo rel: final de contas, € um fato que W265 TES bem 0 terapeua pode indicar a existencia de outros fatos~ que um quadro mals compere st podera ser pintado se ele usar todas as informagées. Facientes perfeclonistas podem Proves! ape é intolerdvel "facassar” em alguma carefa, Em resposta, podem ser empregadas contestasces ¢ “ ea (Ct Cees ae te anemone eG Ce eee ee eee C YIIIIIIIIIG ) »)) ae») ) JIIIIIIIIID d 2 antiperfeccionistas: Por exemplo: “Exatamente o que vai acontecer se voe8 néo se sair bem?" e“0 que continuard igual?” Referéncia Cruzada com Outras Técnicas Outras intervencdes tteis incluem contestar 0 pensamento dicotémico, pensar ao longo de um concintwum, usar 0 duplo-padréo e técnicas semanticas. Formularios Formulario 5.1 (Urilizacéo de Todas as Informagées, p. 195); Formulario 5.2 (Formulario de Auta-ajuda: Busca mais Completa de Informagées, p. 196) TECNICA: DESCONHECIMENTO DAS TAXAS DE BASE Descrigao Para decerminar o risco de uma ago, geralmente nos perguntamos: “Quais s4o as chances Ge isso nao dar certo?”. Mas como conseguiremos as informagdes para avaliar as chances? Kahne- ‘man (1993), Kahneman e Tversky (1979) e Tversky e Kahneman (1974) indicaram que a maioria de nds enfatiza, indevidamente, informagées recentes, de destaque e pessoalmente celevances. Ignoramos informagdes abscratas sobre as “raxas de base” ~ isto é, a distribuigdo da frequéncia dos eventos na amostra inteira que esta sendo considerada. Por exemplo, a0 considerar quao pe- rigoso & voar, os viajantes ansiosos, ao Saberem que um avido caiu naquele dia e ao assistirem na televiséo as cenas do avido em chamas, concluem imediatamente que 0 aviéo no qual viajardo no dia seguinte provavelmente caird. Eles ignoram as taxas ce base ~ isto é, que a viagem aérea E consideravelmente mais segura do que outros meios de fazer o mesmo percurso. Come as inlor- mages do noticidrio sdo recentes, destacadas (descracos em chamas) e pessoalmente relevantes {viagem aérea no dia seguinte), seu impacto é maior do que as informacdes abstracas transmitidas nas rabelas estatisticas. ‘NOs ignoramos os indices estatisticos v tempo (odo. For exemplo, as americanas provave ‘mente superestimam seu peso quando se comparam as outras. € quase todos 0s americanos acredi- tam que séo da classe média, independentemente de sita posicao econdmica. Tversky e Kahneman 1974) descobriram que a miatoria das pessoas utiliza informagdes irrelevantes para “melhorar” Suas estimativas da probabilidade de um evento. Da mesma forma, os viajantes ansiosos darao muita énfase a qualquer barulho do avido quando estimarem o perigo existente na siwacdo. “Muitas pessoas deprimidas ou ansiosas acreditam que seus problemas psiquidcricos sao Inco: suns, mesmo que levantamentos nacionais revelem que metade da populacio apresenta alguna condigo psiquidtrica. Ao analisar a capacidade do individuo de avaliar 0 desempenho ou julgar 0 sco trazido por certos comportamentos, convém examinar primeira as taxas de base cle ocorréncia que ele esta empreganda - consciente ou inconscientemente. Pergunta a Formutar/Intervengao Quando nos acontece alguma coisa desagradavel, feqiientemente focamos apenas os aspec tos negativos do momento e ignoramos que isso acontece, em geval, com todas. For exemplo, @ pessoa pode temer que sa dor de cabeca signifique que ela tem um tumor cerebral ~ mas € preciso Saber, em geral, que peccentagem cle pessoas com dor de cabeca também apresenta tumor cere- bral. Chamamos essa informacao de “taxa de base”. Ela nos diz com que frequéncia deverminada coisa é goralmente verdadeita, Vamos tomar essa area que o preocupa. Consiere com os indlees setatisticos sto relevantes para o seu medo de voar. Cont que frequiéneia es avi6es caem? Em que petcentagem do tempo algum avigo cai no mundo real? Exemplo ase hoove Paciestr: Eston com muito medo de voar na préxima semana. Acabei de ver que um acidente no aeroporte. ‘Terareuta: Acidentes que quase aconcecem so assustadores, mas 0:2 1380 4 faz pensar? Paciestr: Que voar € perigoso. No ano passado, caitt um avido em Long Island ‘Tenareitar Parece que voc’ esté focanido dues historias que chamatam @ atengdo no nevis vio, Vacé est concluindo que esses eventos indicam que voas agora é perignso? Pyciente: Acho que sim. Teaareuta: Se quiséssemos saber Se voar € perigoso. ndo deverfamos examinar o vim pessoas mottas por qulémetre viajada? Ou, caver. dovessemos examinar & nlmero 2 ‘vos que decolam e acabam em acidente Pacteste: Acho que essa seria a coisa logica a fazer. Terarevta: Bem, em primeiro hugar, sabemos que vear € muito mals s ‘viajado do que qualquer outro meio de transporte Pycieste: Sim, eu ouvi isso. Mas ainda é apavorante para mim “TenapevTar Voc® sabia que 65 milhdes de passageiros emibarcaram ¢ desembarcaram no Ae raporto O'Hare, em Chicago, no ano passado. € nenhum deles morreu? 10 de seguro por quilémetto Pacieste: Isso é interessante. Tenarecta: Ou que voc® poderta voat, indo ¢ vindo todos os dias de avigo, por 45.000 anos fem uma linha comercial antes que o seu “niimero” fosse chamado? acreste: Isso parece mais seguro do que eu peusava. Mas, ¢ aquele aviao que cali em Leng Island? Tenarevta: © que fez com que Fosse noticia tariam de entrevistar 08 65 milhdes de pa: ‘O'Hare. perguntar a eles como se sentiram pot foi o fato de ter caide. Voc® acha que cles gos esageiros que aterrissaram em seguranga no nada ter acontecido no véo? Tarefa de Casa 6 terapeuta pode evecar as estimativas do paclente a respeito das raxas de ase. porgin\ do: “Em que percentagem do tempo X ocorre?” ou “Que percentagem da 2opvlagée Aprsreti® x? cos rimeres podem ser extrapolados em conclusées que o paciente ralvez tena diheuldads pals ares por exemplo, a paciente acima mencionada afirmou que as chances de wm avido fal aero ce yma ver que centenas de avides decola eaterissam em Nova York todos os 3 cra a iniamos, dagas as taas de base “adivinhadas” por ea, que varies aviées calriam dlaria: ress em Nova York. Essa era uma percentagem que mest cla nao poderia defendey (os pacientes podem uilizar o Formule 5.3 p. 197) a fim de examinar esimativas © te base, Flee podem escrever suas previsées — por exemplo, “0 avido val cai’ ~& depols sta csi da pereentagem de vezes em que o resultado remido ocoree, de modo geval = per exemplo, 1%. Igual mente. o formularo pode ser usado para se fazer uma comparado necessaa, O pacieive 2 acredita aque € pobre esceve essa afiemacao na coluna da esquerda ("Sou pobre") ena coluna da direita, anova sae crmativa da renda média na populacéo. O terapeuta pode usar uma curva de distribuigao ner ‘har pata thistrar onde o pacienteacreita estar sitvado em comparagdo com os Outros ee a ne aranG Ceeece cece ceo Ch OO COCO C CECE eG C Y2IIIIIIIIDID ,I)) ) YIIIIIID DEE ee) ree) > ) ro ve Heese LURAY Possiveis Problemas Possiveis problemas inciuem a demanda de certeza ~ "Eu poderia sero escolhido!”. Esse tipo de exigéncia leva o terapeuta a examinar 0s custos e beneficios de exigir certeza versus 0 valor da aceitagdo, e a praticar a inundacdo (ver Capitulo 4). Outro problema envolve a impr: sio do paciente de que esia intervencdo o desquialifica. 0 cerapeuta pode explicar que o propssito deste exercicio & examinar todas as informagées paca se obter uma interpretacao valida dos eventos. Referéncia Cruzada com Outras Técnicas Outras técnicas relevantes incluem anélise de custo-beneficio, evidéncias, realizacdo de bus- ca exaustiva, exame da hipergeneralizagdo e aplicacdo da descarastrofizacao ¢ do duplo-padraa Formulario Formulério 5.3 (Estimativas da Probabilidade dos Eventos, p. 197) TECNICA: EXAME DA LOGICA Descrigao Grande parte do pensamento depressivo e ansioso é catacterizada por conclusées ildgicas considate o seguinte + Estou solteira, portanto, no sou digna de amor. + Falhei no teste, portanto, sou wm fracasso, + Uma vez que cofsas ruins podem acontecer, elas vido acontecet + Se Bill ndo gostar de mim, € porque nae tenho valor. + Se coisas boas me acontecerem, & provivel que depois me acantega uma coisa rum. Conclusées ilégicas fregtientemente so antecipadas por “porqué” ou “portanio”. Grande par ts da pensamento depressive comeca com a observacdo de um faco e, em seguida, vira-se wma sao negativa que nao decorre logicamente do fato, Erros de légica incluem: Extrapolagdo de um tinico exemplo para generalizagao universal. Idenuificacdo excessiva de um comportamento com a pessoa inteira Confusao entre possibitidade e necessidade ou probabilidade. Acreditar que todos os eventos séo interdependentes (isto €, que um evento bom deve ser compensado com um rum.) Exemplas de como contestar o pensamento itégica incliem: * Exame das concradigdes internas: Voce mantém dois pensamentos contraditdrios? Por exemplo: “Eu deveria ser perfeita, mas nao quero me critica”°ou “Eu gostaria de conhecer tantas pessoas quanto possivel, mas nunca quero ser rejeitado". + Reducdo ad absurdum: Considere a implicagdo légica de sua crenca ~ é um absurdo? Far exemplo:"Se estou soltelra, entao nao sou digna de amor”. implicagao: “Todas as pesso- 1s casadas foram solteiras outrora; portanto. todas sdo indignas de amor 180 _ Roses L. Lean «+ contestagto da autocrtica recursive, Veja se voce ndo esté preso em um circulo inesca pvel dese eriticar pelo fato de ser aurocritico. Por exemple: “Acho que sou un avasso orgie estou deprimido, e estou deprimido porque acho que sou um fracasse Perguntas a Formular/intervenga0 O terapeuta pode fazer aos pacientes as seguintes perguntas: + Dados esses fatos, que concluséo voce tira? 2 4 outras conclusdes possiveis? £ possivel imaginar outro resultado? © Sutra pessoa poderia imaginar um resuleado diferente da sua previsto‘conclusio? 2 voce nao ese4 confundindo possibilidade com vm resultado necessario? Com probabil dade?" + O que voc’ imaginava que jamais aconteceria © Quando voce prediz que um evento causaré outio orca fisica envolvida? Ha alguma comunicagéo entre eles? «+ Voc’ aplicaria sua conclusdo a todas as pessoas [todas as situacdes]? ‘abou acontecendo? evento, como ele o causa? Existe uma Exemplo Considers o seguinte exemple: ‘Teapcurn Voce disse que acha que nao tem valor porgue esté solteira. Voce concerda que todas.as pessoas casadas foram um dia soleiras? Pacteate: Sim. £ claro. Terarevra: Entdo, segundo sua l6gica ~ ‘as pessoas casadas se casaram com de se casarem ‘ou considere o seguinte didlogo: isto é, se voo’ é solteira, voce ndo rem valor ~ todas leuém sem valor, € ambos nao tinham valor antes -terarcuta: Voet disse que, como & passivel que o elevador despenaue, ele provavelmente despencaté, Pacienre: Sei que patete bobagem, mas é assim que penso. ‘Teraeetra: & possivel que um extraresresire averrisse sobre sua cabeca? Paciexre: Acho que é possivel, mas nunca vi um. ‘Terapeuta: Voce também nunca viu um elevador despencando. Mas ambos os eventos possiveis, A questio é: "Quo provavels so esses eventos?” patente: Néo sel. No caso do extraterreste, muito improvavel, Mas néo sei em lage ae elevador. Terapeuta: Bem, com Paciesré: Nunca ouvi falat ‘TexseevTa: Seria razodvel pensar que isso é improvavel ~ Pacienré: Sim, acho que seria “Terapeuia: O que aconteceria se voce 2 Paciente: Eu me preocupatia o tempo todo. que freqiiéncia voc8 ouve falar de elevadores despentcanclo? muito improvavel? chasse que tido 0 que é possivel € provavel? CCCOCOCE ae C¢ AE OE Gs Ces i (G1 GC COCO C 7 9229999999999 9999999999993999990999999990900 [eoweas 0€ lee Coonrins 181 Tarefa de Casa O terapeuta pode usar o Formulério 5.4 (ao final do capftulo) para ajudar 0 paciente a ava- liar distorgdes comuns em termios de conclusées. Esse formulacio’ pode ser explicado da seguinte maneica: “Todos cometemos erros comuns na nossa maneira de raciocinar ou tear conclusées. Eu gostaria que vocé examinasse alguns dos seus pensamentos negativos e identificasse problemas resses pensamentos. Por exemplo. imagine que vocé va a uma festa e alguém deixe de ser amistoso com voc. Se voce for realmente negativo, poder concluir: ‘Ninguém gosta de mim’. O ert0 no seu pensamento é que vocé esté tirando uma conclusao sobre todos a partic da experiéncia com uma tinica pessoa” Possiveis Problemas AAlguas pacientes afirmam que suas conclusdes negativas so bastante exatas. a tarefa de casa visa a examinar a légica das inferéncias ou conclusdes, Também podemos examinar a vali- lace empirica desses pensamentos considerando as evidéncias contra e a favor do pensamento ou examinando © pressuposto subjacente (por exemplo: “Gostaria de obter a aprovacio de codas as pessoas”) Referncia Cruzada com Outras Técnicas Outras intervengées relevances incluem identificagao do pressuposto subjacente, técnica do duplo-padrao, exame das regras condicionais e avaliacao das evidéncias contra e a favor da vali- dade de um pensamento, Formulario Formubétio 5.4 (Exame dos Erros de Logica. p. 198, que o terapeuta pode usar e modificar - ou nao dé-lo ao paciente se the patecer dificil demais) TECNICA: LIGAQHO ENTRE EVENTOS NAO-RELACIONADOS E OBSERVAGAO DE PADROES QUE NAO EXISTEM Deserigao ‘Quase todos nds, em algum momento, ligamos dois eventos que na verdade ado tém nenhu- 4 relacdo enure si e concluimos que um é a causa de outro. Quer chamems isso de pensamento Ligico, pensamenio supersticioso ou simplesmence parte da naiureza huinana, o fara é que geral mente buscamos identficar causas de eventos que podem estar ou no dentro do nosso controle, sendducia a ver padides que nao existem Faz parte do processaiientoresquematica e ajuda a redicit 2 sobrecarga de informacées que afeta a todos nés, lem disso, conforme observamos, mites in ‘idvas sao impelidos pelo viés de confirmacdo de seu pensamento, na busca de evidéncias que nfirmem suas visdes negativas. Correlag6es ilusérias, afirmagoes categdricas e a percepsio de sadirdes e rendéncias inexistentes contribuem para sentimentos de ansiedade e depressdo ~ mesmo aado existem amplas evidéncias, potencialmente dispontvels. que se contrapdem. A cafeta co puta & questionar essas cortelagdes ilusérias e falsos padres Muitas vezes, acreditamos que dois eventos est&6 relacionados entre si simplesmente por vamos gue o Evento 1 acorre junto com o Evento 2 parte do tempo. Por exemplo. pre- | | 182 _Roscrr L Lest __ = tondemos pegar um vido para a Flérida, saindo de Nova York no préximo sabado. Ouvimos no io que tim avio cai no Aeroporto Kennedy. Lembramos que outro avido fo! seatiesirado ne Kennedy ha trés meses, A conclusdo que tiramios é que existe grande probabilidade de outro avid sAirow ser atacado perto desse aeroporto. Essa é 2 iltiséo de correlagho ~ acreditamos que exisia dima relagao significaiva previsivel entre dois eventos quando, de fato, pode nao haver nenhuma previsibilidade. ias pessoas ansiosas esto propensas a essa ilusto de courelagao. o que freqllentemente sosulta em pencamenta magico: “Usel a gravata vermelha quando Susan rompetcomigo. Essa igravata tra2 mé-sorte*, Ox o individu pode pensar: "Quai de estou em wm elevadr, precise fica erento 2 barulhos que signitiquem perigo. Tenho Feito isso ha anos ¢ nerthum elevader em gue andet caiu) "A falha da ilusdo de correlagdo é que o padio de relacéo a partir do qual estabelecemos a renga talve nao exista, Por "xemplo, se estames tentando prever se 0 elevador val cai ents (e thas de saber qldo provavel sla queda quando nao estames verificando a existéncta de barulhes esiranhos. Portanto, 0 “verificador” obsessive poderia conctuir: israva verificanido”. Se quisermos saber quao perigoso & pegar um avido no Ac-oporto JFK. pss Samos saber quanios avides decolaram ¢ aterrissaram em scguranga. Em outras palavras, precisa aminat a probabilidade de um evento na presenga ou auséncia de outro ‘0 elevador nao cai porque ext mos Pergunta a Formular/Intervengao Vocd esté concluindo que, quando dois eventos ocorrem juntes no tempo, um € causa do outro, Imagine que voce tenha vsitado wma casa e noteu que hava cinzeltos por to9@ pare, Noe" Soneluiia ite os cinzeitos fazem as pessoas fumiarem? Ou suponha que vor# perceben que Mary sealam vestide vermelho nas segundas-flras, Yocé concliria que usar vestido vermetho faz a so eta comecar? Pens em clsas que voc® est vinculando, uma como causa da outta. Tor exeniplo Tre disses “Figuel sabendo que ism avido caiv, portanto, os avides devem estar caindo bastanie srualmente”. A fim de estar se uma coisa € causa de outra, temos de examinat as multas ve7es cm gue a colsa nao ocorreenquanvo a ousra ecore, Por exemplo, se voce rem mado de ayide, faliez pesae que é perigoso voar porque Tey cecentemente uma maséria sobve wm acidente sé:ee. Ente: Peto, gomo voce explica os milhdes de pessoas viajando em avides que nao cacts? “Sarre moneita de explicar "Voce parece pensar que esses dois eventos estdo relacionados “entre st. For exemplo, voce pensa que quando X acontece, geralmente € seguido de ¥. Talvez voce Snclasive pense que Um € causa do outro, Nas, para testar essa posstvel cowelaglo, presisanios saber qual é a probabilidade de ¥ acontecer quando X nao acontece™ Exemplo ‘0 paciente era um investidor profissional preocupado com “Tenareunes Voe8 est preocupado com sua compulsao de olhar 0 monitor varias horas por a para ver se suas a¢dessubiram ou descerams. Vamos examina por gue voc [az 50. aciesre: Acho que minha idéia € poder perceber qualquer coisa 0 quanto antes. ‘Tenapevta: Existe o risco de negociar com freqincia excessiva as suas agbes porque voce std ansioso? Paciestes Definitivamente, jé perdi muito dinhetro dessa maneira Tenaeuta: O que acontece com suas agbes quando vocé se afasta do monitor? Paciente: Acontece o que femt de acontecer. Nao perco nada com isso. Lemibro que me preocl pei quando sat em férias; quando volte, minhas agbes na verdade rinham subide a volatilidade de suas acbes. Uecrasest noe ¢ COOCCOECEOEE?E eae ae CCE t COOCECOCOCEOCECOOCO EE Y>29I9II9999999999900 999999999999 999990009 Lecwcas 0€ Teeara Coowins 183 TerareuTa: Entdo vocé tem a ilusdo de que ficar olhando para as agées evita que alas caiam ‘e rambém que isso fard comsque voce percebé as coisas precocemente? Pacienre: Sim. Teaarevta: Vocé estaria disposto a limitar o cempo'que passa olhando para 0 mohicor? E vamos ver, no prOximo més, sé suas agges sobem ou descem quando vocé est olhando. versus quando nao esté olhando. Pactente: OK. Esse paciente reduziu o tempo que'passava diante da tela procurando correlagies ilusérias ¢ padtdes inexistentes. E desnecessario dizer que essa reducao de tempo diante da tela nao ceve rnenhum efeito direto sobre o comportamento das agdes - mas realmente ajudou a diminuir sua “ica de negociac ages motivada pelo panico. (Outro exemplo de cortelagdo ilusria ou reconhecimento de falso-padr8o é o seguinte, Tenspeuts: Voc8 parece achar que voar & muico perigoso. Vocé acabou de ver no noticirio que um avido cafu no Aeroporto JFK. Pactente: Sim, eeu me lembro daqueles avides que foram seqiiestrados em setembro. ‘Tenarevta: £ verdade. Aquela fol uima tragédia tertfvel. Voc$ est pensando que vialar de avido é perigoso? Paciesre: Sim. Os avides estdo sendo explodidos ou caem. Parece que isso esta acontecendo muito. Tenaveura: Em que vocé baseia esta conclusao? Paciexre: Bem, um avio-caiu recentemente @ dots outros foram seqiestrados em setembro. TeRapevta: Voo8 acha que o acidente esiava relacionado 20 seqilestro? Pacienre: Nao, eles disseram que foi um problema técnico. Algo sobre Fragitidade na e5tr tura do avito. Teaapevra: Entdo esses Paciesré: NA. Teaypeuts: Quantos avides atertissam e decolam no jPK em wh mss? Pacievres Milhaves. Teravevta: E em um ano? Pacieste: Dezenas de milhares, eu divia Teansevta: Come voce explica que todos os outros avibes aterrissaram em seguranga? Seré que existe algum padréo nisso? Paciente: Oh ~ vocé s6 tem de estar no avido errado. Tenanevta: [sso seria, muito azar. Mas, serd que existe algum padrdo de acidentes. se esses dois eventos nao estao relacionados e quase todos os outtos avides decolam ¢ atervissam ‘com seguranga? Pacipstt; Acho que nao existe nenhum padsao propriamente dito Traartuts: £ por que vocé v8 um padrdo em aclientes que ndo estdo relacionados? Voce ‘estava ligando o terrorismo a falhas'mecanicas. Paciente: E. Acho que na verdade eles ndo tm nénhuma relacio. a: E uma espécie de coincidéncia? eventos nao tém relagdo? 184 Tarefa de Casa © terapeuta pode pedir ao paciente que registe exe acredta estarem conutfouindo para sua preocupacio ou depressio, Por exemple: “Eu me Prsoctpe ovate penso que [padrdo X] etd acontecend ou “Tico preocupado porque acho que A 0! Sea! aera deve prestaratengdo em comportamentos como verificat, monitors, exitar ou se esforgae Ba impedit uma calamidade percebida. O terapeuta pode pedir que cle considere exempio® con ars 2 esses padres OU cortelacbes: “Existem excegoes a essas regras ou padrbes?, Fxistn aes eaps aa isso nao ocorre?”. objetivo da cavefa éfeciitar uma perspetiva mis dle: mociada, para que o paciente comece 2 reconhecer que “As vezes isso ndo é verdadeire mplos de padides ou correlagées que ele Possiveis Problemas : ‘Alguns padrées oem esear relacionados < pecisam ser tratados Por exempo wiaa PCS pode perceber que @ namorado esté Bebendo mais nos fins de semanas ¢ Que, quando é assentiva, ble é cruel e insultuoso, E importante ver a intervengéo como wra meio de ccletar informagées. Os pacientes freqiientemente trazem exemplos para apoiat sua correlageo infundada: “Conhego um Farner que.” ou “Vi Gatos exemplos de... Esses exemplos confirmatorios tendenciosos muiias wezes contribuems para reforgar a crenga Referéncia Cruzada com Outras Técnicas utras eécnicas relevantes incluem avaliagéo das ev cas, exame das probabilidades, técnica semantica, experimen regtas para desconfirmacio. idéncias, exame da qualidade das evidé tos comportamentais € avaliagao tk Formulario Formulétio 6.5 (Observacdo de Padrdes Que Podem N&o Existitp. 199) TECNICA: CRIAGAO DE FALSAS DICOTOMIAS Descrigao £ rpiea do pensamente depressivo a crenga de que a pessoa 36 em duas ecolhas das quais ent nei edt, o que tesla no seniimento de estar encurraladae impotente, Fox xem ae iber nfl no casamento reve um c2so com urn homem ambér casado, «2c1etan Pe uma mutter ker entre essas das allernativas, ndo muito animador, de relacionamenio: No rrenasorca que ela poderia ter numerosasalterativas ~ alm desses dois nomens = bert ais $2 tp como busca homens ov amigos mais adequados, passat algum sempo sori") ‘ cogedo para uma reolugio eetva do problemas é a exporacao cra de una uara, on me quincaalternatva, Em ve de Ficarmos paalsados em ua Posi = exemplo Sao ae daramente 0 que voce quer ou fazemios exatamente © que quero” ~, pademas St sear ervauvas que saisagam as necessidades de ambos. Por evemplo, a gerenve 26 uh} Pe ee estava mult chateeda por te side preerda em uma promogto. Ela diss vs 00s aoe aaa ena na escrito do chee, chamé-Tode iota e demise imediaamere aes ae ae eo beets desse curso de aco e depos explorames seus objetvos de lense Frasovna emprese. Ela prontamenteientfcow objeivos como maior responsabilidad, Tp rare ones nanceta, em pei loga,denifiamos sa fala dcovomia: Ou eve digo or reese paseo de umn capacho". Depois, ciamos a alternative: "Vou explicar a ele comme Lecernee COC COOECEEL OOO EE € COC COE CCE COC EOE CEO OE LE 9999999999999 999999999999999999999900909000 LeCHesS DE TERAPA LOGIN 409 posse ser ttl no processo de crescimento da empresa”. Depois de ensaiar o plano de apresentacio go chefe dessa verceira alternativa ~ como ela poderia cornar-se Gil -, ela agendou uma. ceuniSo com ele, impressionou-o com sua perspicacia empresarial e sua habilidade diplomatica, e conseguiut uma promo¢ao para um cargo em outro departamento da empresa. Alguns anos se passaram desde essa experincia. Ela ainda trabalha na mesma companhia, recebe um bom salario e se sente segura fem sila posigdo. Ao deixar de lado uma falsa dicotomia ~“ou seja-criticar asperamente seu chefe ou se submeter passivamenté’-, ela foi capaz de criar uma melhor opcéo para si mesma. Outros exemplos de falsas dicotomias incluer ‘Sou um vencedor ou um perdedor, um fracasso ou um grande sucesso, pobre ou rico. ‘Testo de escolher entre esses dois empregos... amantes... lugares para morar. “Ou fago isso agora ou nao farel jamais.” Preciso manter este emprego porque jamais conseguirei outta ‘Ou fico com john ou com Bill ~ e ndo gosto de nenhum deles tanto assim Pergunta a Formular/Interven¢ao VVoc# pode estar vendo as coisas em termos de tudo ou nada. Chamanios isso de pensamiento di «otémico (tudo-ou-nadarpreto-e-brancy), Por exemplo, vag? diz: “Eu sempre fracasso” ou “Eu sempre Sou rejeitado”, O ponto importante é enxergar todas as nuancas € todas as evidéncias que sugerem que as coisas mudam e vatiain. Tence encontrar ev idénclas contrarias ao pensamento de tipo wutio- ou-nada, Procure exemplos de situagbes em que as coisas correm um potica melhar pata voce. Exempla + TeRaretta: Vocé disse que & um completo fracasso e que esté sempre estragando tudo. Imegi no que um completo fracasso é aquela pessoa que jamais consegue fazer nada, Paciente: Certo, Eu sou uma perdedora Tesabecta: OK. [8s0 Soa vomno um pensamente do tipo tudo-ou-nada ~ preto e branco. Va ‘mos ver se existe alguma nuance, No ano passado, vocé conseguiu fazer alguma coisa direito? PacesTe: Sim. Fiz um curso de concabilidade e me’ saf bem. & perdi § quilas. Isso foi bom. TeRarects: Sus amigos gostam de vocé? Pacievie: Sim, eles acham que sou uma amiga muito legal. Eu sei escutar ¢ posso ser diver ‘ida. Tenho senso de humor quando nao estou [eam ects: OK. Entdo esse pensamento do tipo eutlo-ou-nada ("Sou sm completo fracasso”> parece nao estar de acordo com os Faros, Pacieste: Pols é, mas trei Bem uma prova e esiava esperando A. Teraveta: Entdo voce ado dé nenfum valor ao B? Serd que seu pensamenco do tipo tuo ou-nada nao é "Se eu nda trar A, sou um completo fracasso"? Pacieste: Acho que sim. Sei que isso parece iacinal TenaveuTA: Por qué? . Paclenve: Porque tio noras variadas. Eu me saio muito bem em algumas coisas ¢ mais ou menos bem em outras Trnavecta: Talvez esta seja a melhor manéira de pensar sobre as coisas... matizes de cinza variagao Pacievte: Ew me sentria melhor se pensasse assien Ter 186 Roem Lent! —_ — Tarefa de Casa ta tarefa busca identificar © pensamento de tipo tido-ou-nada. Exemplos incluem pen samentos que utilizam a seguinte linguagem redo, conal. complero, sempre, nunca ¢o melon paciente deve registrar exemplos de pensamento do tipo tuido-ou-nada no Formule 5.6 (p09), Snotar exemplos de qtando © pensamento néo é verdade e. por iim, reescrever as afrmayses deste tipo comecando com a expressio “As vezes, eu Possiveis Problemas Alguns pacientes afrmam que as evidancias de que ees ndo valem nada ov de que nada di certo sao esmagadoras. Eles diréo que ee exercicio 6 uma mera cacionalizagao. A resposia @ essa posigfo recnnthece que talvez haja mulcas evidéncias apoiando os aspectos negatives. mas salient: P importancia de avaliar as evidéncias de quando as coisas esraa melhores ~ "para podermos Gompreender por que 25 cosas funcionam bem quando funcionam”, Por exemplo, una paciente se {quetsava de que seus relacionamentos com os homens “nunca davan: sen”, Quando examvinanes ae widencias de relacionamentos melhores que ela tivera, percebemos quc esses relaclonamentos chvolviam homens solteiros que ndo estavam deprimldes. Esse dnsigit a ajudow a evitar futures relacionamentes fadados ao insucesso Reteréncia Cruzada com Outras Técnicas 1m procurar variagdes em uma crenca, examinar evidéncias wiras técnicas reievantes inclu distinguir comportamentos de pessoas e distinguit dramatizar amibos os lados do pensamento progiesso de perfec. Formulario Formulétio 5.6 (Desafio as Falsas Dicoromias. p, 200) . TECNICA: REDUCTIO AD ABSURDUM Descrigao ‘Uma técnica comumente utilizada para contestar um argumento é levar a logica do argu: 40 absurda. HA varias formas divertidas de fazer isso. Uma delas € tomar a mento a uma conch argumento paralelo seria absurdo ‘estrutura do argumento e examinar como um Por exemplo, considere o seguinte 1, Algumas pessoas que cometem erros so burtas. 2. Eu cometi um erro. 3. Portanto, sou burt. ‘uma forma paralela de argument seria 1. Alguns animais t@m quatto pernas, 2. Sou um animal 3. Portanto, tenho quatro pernas. CCC OC CeCe CeCe Cee eee eee YIII999I9I999999999990999999909999999999000D Tecweas ne Tena Coswins 187 ow: 1, Alguns cavalos t8m olives 2, Eu tenho olltos castanhos. 3, Portanto, sou um cavalo, Outra maneira de reduzit wih argumento ao absuldo € examinar as implicacdes ilsgicas éa afirmagées. Por exemplo, muitas pessoas solteiras acreditam que “Se sou solteira, entdo nao sou diigna de amor". Para reduzir este pensamento a um absurdo, considere o seguinte: “Todas as pes- soas casadas jé foram solteiras um dia, Portanto, todas as pessoas casadas sio indignas de amor Considere o seguinte pensamento: 1, Ewainda nao termine <2, Portanto, jamais rerminarei A implicagao absurda disso & 1. Todo aguele que termina ndo tinka terminado em um momento anterior. 2. Portanto, odo aquele que termina jamais terminaca, Pergunta a Formular/Intervengao Podemos examinar as impiicagdes légicas dos seus pensamentos. Vamos ver se seu raciocinio conduz a uma maneira sensata de ver as coisas. Vamos escrever seus diferentes pensamentos e as raz6es que voce attibui a eles e ver a que isso nos conduzitia se levassemos em frente 9 sew pen samento. Considere 0 seguinte: "Se sou solteito, entao nao sou digno de amor”. Esa crenca leva 3 segutinte implicagao: “Todas as pessoas que se casaram eram indignas de amor”. Talvez voce senha alguns pensamentos il6gicos que possamios examinar Exemtplo Teaareuty: ¥ sie no fem valor @ que quer morrer, Pacienre: Parece que eu fracasso em tudo que f2¢9. TenwrevTas © gue vor’ quer dizer com néo tenho valor? re: Uma pessoa que nao conseguiu realizar muita coisa Terapscta: O que é muita coisa? PaciesTe: Bom, umia pessoa que ndo é muito bem-sucedida Tenspevts: Endo voce est dizendo que as pessoas que ndo sdo bem-sucedidas ¢ ricas ndo eee valor? Prciese: Acho que sim. 1ss0 soa como um juigament. ‘TenaprUta: Se levadssemos adiante seu raciocinio, poderiamos dizer que as pessoas que nau tém valor ndo merecem viver. PaclenTe: Bem, iss0 soa muito elitist ‘Terareura: E entdo podemos concluir que devemos matar todo aquele que no for bem-str cedido € rico? i Paciesre: Oh. eu nao itia cdo longe. m rica 188 _ Rovsar L. Les i a = Tepawerta: Por que ndo? Os nazistas fizeram isso. Eles mataram idoses, bem como os de gamento & sua conclusae logica, Ficientes fisicos e mentais. Veja. se levassemos esse julgs enté > deveriamos nos livrar de todas as pessoas que nao so bem-sucedidas ¢ reas Paciexré: {sso seria desumano. ‘Terapeuta: Como.7028 poderia ser mais humano em relagéo a si mesmo? Tarefa de Casa Usilizando 0 Formulétio 5.7 {p. 201), 0 terapewta pode pedir ao paciente que identifique va ries pensementos negativos e as impicacdes subjacent z eles, s levados ao exteems, Per exe plo, 9 paciente que diz “Eu fracessei e ndo merego viver”examinaré quats seriam as mplicastes Tre usar esse raciocinio pata todas as pessoas ~ isto é, todo mundo que fracassa em alguma coisa deve mortet. Possiveis Problemas “alguns pacimtesacteditam que suas conclstesirraclonais sf vidas. exerico niowrara da 9939999999999 99939993999999999999939099990000 TECNICA: EFEITO DA RECENTIDADE Descrigao Um principio basico (ou heuristico) comum adorado por nds ¢ a colocagio de maior éafase em informagdes recentes do que na média das infocmacdes relativas a umm'periodo mais longo. (05 eventos recentes geralmente s2o vistos como mais representativos do que os mais entigos ou repetidos. Por exemplo, 0 individuo que fica sabendo de um recente acidente aéreo pode concluir que 0s avides so atualmente muito perigosos; a pessoa cujo relacionamento terminou pode sen- tiese rejeitada e concluir que essa recente “tejeicao” provavelmente € representativa de codes seus fucuros relacionamentes. Pergunta a Formular/Intervengao Vocé parece estar colocando muica énfase no que tem acontecido recentemente, Por exemple. voc8 percebeu que X aconteceu recentemente e agora estd pensando que isto continuard aconte ‘endo. Vamos sair da sittagSo atual e olhar as coisas a partir de uma perspectiva mais ampla Quantas vezes no fano] passado X ndo acontecett? Quantas vezes X realmente aconteceu? Exemplo Terareuta: Voeé disse que estd com medo de viajar de avido na proxima semana porgue nesta, calu um avido, PaciestF: Sim. ett acho que voar é perigoso. Teravevta: Voc® acha que voar passou a parecer mais perigoso nesta semana do que the pa recia hid duas semanas, antes do acidente? Pacteste: Sit, & claro! | TenareuTa: Parece que vocé acha que esse acidentte recente mostra como voar é perigoso, Mas quaneos avides decolaram no ano passadl e chegaram com seguranga zo seut destino? Paciexrés lhares, et acho Tennsrets Entdo, se um avido em milhases se auidenta, qual & 2 probabilidade do prsximo 0 se acientar? ] pacteste: Muito pequena | Tonarevrs: As vezes enfatizamos mais os eventos recentes do que devertamos. Para calcula qude perigoso é voar, voce precisa examimar ioos os Vb0s no decorrer de wm longo perio dba Imagine que voc# eseja jogando roieta, jogs 100 vezes e perde em todas elas. Mas. na prosima ogada, voce ganna, Voce conctuila oie vat ter um perode de sorte? Pacienres Nao TraareeTs: Voeé imaginaria que a préxiima iogada mais provavelmente serd semethante as 109 primeiras ~e em todas elas vooé pordeu. Pacirstt: tss0 faz sentido ‘Teawpevi: Entéo nao podemos considerar s6 o evento recente ~femes ile consilerar (aos 9s eventos anteriores. Tarefa de Casa Esta tarela visa a comparar eventos recentes percebides negativaments com eventos anterio rs que possam conttaidizer os recentes em terms de resultadas. O terapeute pede ao paciente que 192 __Rozeat L Lest - ae liste eventos ou experiéncias recences perturbadoras e depois liste o maximo possivel de eventos anteriores - eepecialmente de um pasado distante ~ que nao sejam consistentes vom os eventos sw experiénciasatuais. (Rade ser sado 0 Formulatla 5.9, p. 205.) Desta forma. séo evocades pen- camentos aiternativos, mais positives. Para antular o eleito da recentidas.. sobre as estimativas de perigo aal (por exemplo, o pacienteacredita que os aviges sie insegutes pordue receniemente houxe um acidente aéreo), podem ser obiidas inlormagGes vélidas sobre probabil, ies. Por exem ‘plo, o paciente que fem medo de voar pode consulta o site www2itsafe com.” par saber quamos Tnilhdes de passageitos voam com seguranga nas linhas aéreas, Possiveis Problemas Devido ao efeito da recentidade, os pacientes lembram-se mais dos eventas negatives cen sistentes com seus pensamentos automsticos negativos do que os positives. Por exemplo, unt paclente que se sai mal em una prova lembrou-se, como fracasso, das experiéncias passatas Te nao atingir seus objetivos e ser tleitado, O tetapeuta pode perguntar 20 paciente se howe, no passado, momentos em que ele fl aprovadc nos exames, atingiu objetivs ov conquistou alguna foisa muito boa. As vezes ajuda pedir ao paciente que traga 0 curriculum vieae. Referéncia Cruzada com Qutras Técnicas ‘Outtas téenicas relevantes incluem exame das evidéncias, reviséo da qualidade das & cias, name das probabilidades em sequéncia eexame dos custos e beneficios de preocupar-se. em igeo,o treino de incereza - tal como a exposicao a pensamentos de incerteza ~ pode ser Wil ‘dé Formulério Formulério 5.9 (Exame do Efeito da Recentidde. p. 203) TECNICA: ARCUMENTOS BASEADOS EM FALACIAS | OGiCAS Descriga0 “Arstételes dentificou algumas faldcias comuns nos argumentos ou nas dedugbes logias. uitas pessoas utilzam declaraées de outras como provas.afirmande que algo ¢ vedade porque alguém ent posigio de autoridade assim o disse, Por exemplo. € omum ouvir declaracdes comegando com: "Siew pal sempre dizi.” ou "Meu patdo diz.” ou “Mina terapeuta diz. Outo exemple de felicia Ne Frgumentacao éa referencia a uma conwengao ~ isto, “Todo mundo faz isso" — como prova oy saan Relgelonado a essa falicia temos o argumento baseado em exemnplos anteriores: “E assim que senpte ae fer Essesargumientos nao provam que alga coisa €atualmentecortea, glen AN Gessivel ou moval Mulfas autoridades afrmaram coisas extremamenteincoreras = vide @ armasts geaque a Terra € 0 centro do sistema solar. Igualmente, 0 fro de alguém faze algo de certo nade ne significa que seré bom para vocé agit da mesma forma. Na verdade, hd imimeras maneiras de fazer senvjess le devemos cansiderar os compromissos, a8 prefeténcias ¢ as oportunidades atuais. Out argumento falacioso & 0 ad hominem (sto €, conta a pessoa}: inca razdo pela qua! ae acredita ths} & porge ele uma pessoa horvvel,Essesargumentos ad Aone atacam o caret da peso) ey ver de estabelece a Validade do argumento. Para uma excelente discussao de faléciasLdgicas. ot Diane Halpemn, Though and knowledge: ar naraducion ro cic ehining (2005) € Irving COP ecatl Cohen, fneraduction to logic (1994). TN de Te cemteddo em inglés COCOOCOOCEC OEE ECE EEE ECO ECEC EEE EEC OCE CEE OOO CECE Y2IIIIXIIDD 3739999999999 9999999399000 ) QIIID Tecweas OF TeRAea Cognintan 19S Pergunta a Formular/Intervencao ‘Muitas vezes, mantemos crengas negativas porque estamos respondendo a idéias ¢ argumen- tos sem validade, embora tenham 0 peso da autoridade ou da convencéo. Por exemplo, alguém poderoso ou considerado “perto”afirma que alguma coisa é verdade, Ou o argumente se baseia na afirmagdo (que na verdade é uma suposicéo nao-confirmada): “E assim que todo mundo faz’ igualmente, os argumentos podem basear-se em comportamentos prévios ~ por exemplo: “Eta ‘assim que se fazia no passado” - ou o argumento nao passa de um ataque ~ por exemplo: "Sé um idioca Faria isso”. Pense em por que voc® acredita em algumas das coisas negativas que fazem parte de suas crencas. Depois pergunte a si mesmo se ndo esiaré baseando seu julgamenio em autorida- de, convengSes, aprovacdo, medo de ataques pessoais ou simplesmente no fato de as coisas cerem ido feitas de cerca maneira ao passado, Exemplo ‘TersreuTa: Vocé disse que tinka vergonha de ser gay. Por qué? PACIENTE: AS pessoas desprezam os gays. Tesapevta: Todo mundo? Paciexté: Bem, nao todo mundo. Mas meu pai sempre ctiticou os gays e a Biblia os conde ra ‘TenapeuTa: Parece que vocé esté baseando sua vergonha na necessidade de aprovacto, auto tidade e convengio, Voc8 ja ou falar em Galileu? Paciexte: Ele foi um astrénomo. TeRaPeuTs: Certo, e a lgreja Catdlica 0 condenou porque ele afirmou que a Terra no era o centro do sistema sola. Ele afitmou que a Tetra girava, Mas as autoridades da igrela ~& quase todo 0 mundo ~ 0 eriticaram, Quem estava certo, eles ou Galileu? Pacirse: Bem, Galileu estava certo. Trawrecta: OK. Entdo pense sobre o Tato de vote ser gay ese sentirenvergonhado por causa da autoridade e desaprovacdo de seu pai. Ele (em) um grande conhecimento dessa questéo? Paciente: N&o, | Tenarevta: Equando voce diz que ser gay’ é ser diferente de rodo mung. isso significa que é trade? Nem todo mundo € canhoto, Nem rodes gostam de chocolate Pacteste: NAO, Iss0 € uma coisa pessoal. € algo que nasce com a gente Teayveeta: Entdo, se rejeltarmos os argumeacos baseados na autoridade ou na obtengio ie aprovacdo ou nayuilo que as oucras pessoas querem, entdo o que nos resta é nossa ovientagdo pessoal Tareta de Casa Uiilizando o Formulério 8.10 (p. 204 e 205), 0 terapeuta pade pedir ao paciente que liste to tos os argumentos que alimentam sua autocritica ou crencas negativas. Por exemplo, sé o paciente tim crengas negativas sobre ser gay, e sente vergonba por isso, essas crencas negativas deve Ser iistadas, Da mesma forma, se o paciente € muito exigente consigo mesmo ~ por exemplo: “Precise ter sucesso em tudo que tento fazer”, ele deve listar as crengas negativas por trés dessas expec tativas, Em seguida, o paciente faz. uma lista de quantes argumentos puder pensar que sustentan suas crengas negativas. Por exemplo, argumnentos que “apdiamn” as crencas negativas de que ndo dlevemas ser gays poderiam incluit aqueles baseados em perspectivas convencionais :por exemple { maioria das pessoas nao é gay"), aucoridade (“Meu pai acta que isso € rim”), ad hominem ("OS 194 Rooter L Len gay’ sto imperfetos, deficientes"), emogdo, forma de rdieulo, popularidade, ete. Bepois, 0 pacen fe explica por que esses argumentos séo ilégicos. Por exemplo, o argumento ée que as convenes eterminam 0 certo € 0 errado é ilégico, pois as convencoes esto sempre mudando ¢ existe ampla ‘gama ce comportamentos na sociedade. Argumentos at hominem sao Invalides porque difamar 0 caréter da pessoa nao invatida o ponto de vista do qual vacé discorda. Possiveis Problemas _ _Alguns individuos tém dificuldade de analisar 0s erros de Tégica do pensamento conti rhesses argumentos falaciosos. Por exempl, antigas crengas convencionais ("A mairia das pessoas penga que agueles que fazem X sSo Y") séo citiceis de raudar. 0 terapeuta pode ajudar o paciente nalisar os etz0s de légica contidos nos argumentes examinando sua aplicagao em diferentes cir Eunstancias, Por exemplo, argumentos baseatios em convengdes sdo Gerrubados ilustranca-se as Convencées passadas de escraviddo e anti-semitismo, argumentos ad ominem sao desrubaclos sa ilentando-se todas as pessoas famosas qve foram difamadas (Jesus. Moisés. Buda, Lincaln, eve. Referéncia Cruzada com Outras Técnicas ‘Técnicas relacionadas incluem anélise de custo-beneficio. duplo-padréo, dramatizagio racio nal e reductio ad absurteom. Formulario Formuldrio 5.10 (Fakicias nos Argumentos: Andlise das Crengas Neg fas, p. 204-208), i { I ¢ CO G C CCC CE eecere rece rec eee eee cee ceoeceee € c ») 72IIIIIIIIIIIID ) ui >I Een) .III9D Formulario 5.1 Utilizag4o de Todas as Informagoes Pensamento negativo: Evidéncias de que Evidéncias de que Evidéncias de que | este pensamento & ‘este pensamento & teste pensamento nao Evidéncias de que este ppensamento ndo & valida para os outros jee para mim valido para os outros __| € vido para mim | | | 16_ Rowers L. Leser Formuldrio 5.2 Formulirio de Auto-ajuda: Busca mais Completa de Informacces | Desenvavimento de Informages mais Completas fy Cuties «| Fracesso sucesso Perguntas a Ser Feitas a Mim Mesmo sobre minha Busca de Informacées Pergunte Resposta ‘Que in formagées sto ineunsstentes ‘com mish epii8o? Como os outtos se saem nest tare? {les também tainam? ‘ns uss séo a8 consequences, para mim, de levar er consideragd0 Informagaes lmtadas? | Ha algum padréo na manera pela | qual eu excluo informacoes? Serd que ado procura sempre es aspecios negativos? COOCCEOCEE OEE EC OCE CECE CEE CEC EOC EO CEC OE COO ECO OLE YIIIDIIIIIIDIIDIIIIIIDID d »>>VIIIDID ) 3 Formulitio 5.3 Estimativas de Probabilidades dos Eventos ‘Qual a probabilidade de isso ser Previséo ou Crenga Negativa ‘verdadeiro na populace? (0-100%) | ! | | 198 Roce L Leary Formulario 5.4 Exame dos Erros de Légica Exemplos de erros de logica: Tier c jfundir'o comportamento com 2 pessoa, vincular dois eventos independentes, fazer “Tenho bastante sucesso, mas Sou um fracasso"), basear 0 autovalor naquilo que os outros (por exemeplo: pensam. f | Pensamentos Negativos sonclusbes invalidss, confundir possibilidade com probebilidade, con Erros em Meu Pensamento afiemagées contraditérias uv | } j ,3VIIDD9 a > > ) YIP IDD 9939) 9D > > IVIDI?D >) ECNICAS OF HERAMA LNA Formulario 5.5 Observacdo de Padrdes Que Podem Néo Existir ayy iuitos entre nds vemos nos eventos padrGes que podem ndo ser inteiramente exatos. Por exemplo, uma pessoe diz: "Tudo esti dando errado para mim", no reconhecendo que muitas coisas estdo dando certo, Ou J pessoa pode pensar que um evento ou acdo é causa de outro. Por exemplo: “Sempre que tento conversar ‘tom alguém, as coisas terminam mal”. € importante avaiiar se esses padrées existem na realidade ou, prin- tipalmente, na nossa mente. Tente encontrar exemplos que refutam o pensamenta de que existe um padrdo ou de que determinada coisa semore é causa de outra. Padrdo que eu velo Evidénelas eontra esse padrio LL 200 _ Rovéer L. ter _ _ Formulétio 5.6 Desefio as Falsas Dicotomias ‘As vezes, empfegamos um pensamento 00 tipo tudo-ou-nads que cris falsas dicotomias. Exemplos desse tipo de pensamento 580: “OU sou um vencedor ou uin percedor” ou “Sempre sou rejeltaco”. Na colune da Eequetda, eseteva exemplos dos seus pensamentos 60 tipo tudo-ou-nada (faisas dicatomias). Ne coluns do mao, escreva exemplos de quando os pensamentos nao séo verdadeiros, Na coluna ¢ divelta, eescreva Ss afmagées em preto-e-branco dizendo algo positivo e algo negativo ~ por exemplo: “As vezes faco bem 3s coisas e outras vezes no”. Se um pensamento negetivo se referir a uma escolha ("E A ou B'), ie pelo ‘menos mais uma alternativa, txemplo de pensamen¢tpe | Exemplos de quando este ; | Exel Se reer (pensumento noe verdadero | tAsvezes ee.” i | COOCCOECECOCOE CEC CEE EC OOECE CE EOC EOC Cee cee ¢ ¢ XVIITIIIIIIIIID YIIII? ) > > d J YIIIG » EE) Formulario 5.7. Extracao dos Aspectos Absurdos dos Pensamentos Examine as implicagbes logicas de sua crenca - ela é absurda? Por exemplo, a implicagao do pensamento “Todas as pessoas que estao casadas jd foram soltelras Se estou soltero, é porque sou indigno de amor" é antes” Pensamento negativo atual oe 200 _ Reefer L tent 202 _ Roverr L. Leste Formulério 5.8 Indugéo de Humor e Pensamentos Allernativos Na coun 6 exquerda escreve seus pensamentos negatives tues, n9.colune do meio, sl os Pensarmeros jy emor, 5 negatives. Depa's, experimente fazer a seguinte experiéncia ce indugéo de humor Indugéo de Humor: Fche os olhos etentecriar 2 Imagem de uma cena posina e relarante, Retxe os craves e respire " niamente, Quando voce tiver em mente umia cena positna, tente pensar em algunas Talavas positvas. cssas palavras podern incl relaxamente, calm, ternure, dondade, seguranca, et. Depo ds evar a imagem postive e sets calm e rlaxado tente pensar na stuagdo atval em tess ero etvos - pense nela do ponto de vsla dos sentimentos postves. Depois abra os oles w escrova os Jansementos postives enquanto ester experimentando o humor postive. Pensamentos Positives | Pensamentos Negativos, Sentimentos Hegativos Alternativas Enquante Atuais Atuais re Humor Postivo | | 7 OOO CEEOL c OOO € ) YIIIIIIIID 4223399) 9)0D ) > 3 Técnicas 0€ Lenape Cogrutna 203 Formulirio 5.9 Exame do Efeito de Recentidade Na coluna da esquerda, liste quaisquer eventos recentes que tenham desencadeado pensamentos negativos (por exempio; mau desempento, acidentes,rejeigdes, desapontarnentos, etc) Na coluna da direlta, iste os hentos que nao so recentes mas contradizem as experiéncias atuais. Por exemplo, a pessoa que diz “Ful ‘muito mal no exame ~ sou burro” pode estar baseando essas pensamentos negativos em ums nica experién- ia recente e deve, portanto, istar todos os exemplos passatos de dons desempenhos em exames. | Eventos ou experiéncias recentes a partir dos quais posso estar hipergeneraizando Eventos anteriores que contradizem isso [ 204 _ Roses |. Lest Formulério 5.10 Feldcias nos Argumentos: Anlise das Crengas Negetivas Examine estes exemples de enganos e erros (Talacias) do cerlos momentos. Agora examine seus pensar..ntos neg ddessas falécias de raciocinio, Vocé consegue perisar em ferraco em seu raciocinio? pensamento, Tosos nbs caimos nessas falécias em alivos atuais e veja se um deles se ajusta a alguma ‘como poderia corrigr essas falacias? O que esta Fealdcias Légicas Exemplas de Falécias fem Crengas Negativas Exemplos do meu Uso desta Fal 0 Que Esté Errado reste Pensamento? aque & essoe Ee esta erado porque é vena pessca ms ‘pele & autoridode eu pa acha que isso esta evade. Cconvengao Isto sempre fo fetta dessa Emoxéo Fico aborecido quando pence rss, poranio, esta eras, edo | coicas tecvss acontecerd0 se voce acreditar nso, \Yocé nia deve agi ass porque fd alguer inf Mego do ridiculo mundo vat echar qe woe um bobo, “a5 coisas néo deram cat. Populandede Isso 0 que todo mundo i ‘a2, ‘Admit como verdaceiro | Vock no deve fazer algo que precise ser coisas que as pessoas proved fo aprover. Portanto, & rad fazer es805 coiss, Post hoc Eu ful mesmo um idole (cortowa) COCOCCOCE CECE OOCEECE COE CEC COCO EOC EEOC CCCC EC 7>VIFIIIIIDD »)) ) > dy) d +3 JJ) Formulario 5.10. Falacias nos Argumentos: Andlise aas Crencas Negativas (Continua¢éo) Faldcias Légicas Exemplos de Falécias | Exemplos do meu fem Crengas Negativas | Uso desta Falécia (0 Que Esté Errado neste Pensamento? Falicia do jgador Eu tera uma maré de sone. | [Aiteratva: A minha sorte vai mudar porque j8 perc muito) Culpa por associagso Ele ndo deve ser uma pessoa legal, j8 que anda com aquele cara Falta de imaginagso assim ~ ale deve ser louco. I uno consigo pensar em aigume rzdo para ee agir | seo € um homem de veroade™ Nenhum homem de verdade fara isso ole fez, fntdo nfo & um homer de verdade. Falicia elativsis Tuga € elatve. Cada um temo sou ponto de vista do existe realidad. Decive escoregedio Se vact cometer um eri, La | eave de | Tear sr cuperet armies | | | causacio | pessoas que fazem X sto. | { \ 1 sim. Ele er, portant, j | i Becossm Amostrs penuene ‘ois amigos meus tveram uma mé expergncia com fnamora pala Internet, entio 389 no & uma bos ica | Faiga escolnalorgada ‘Confundirpeferéneiscom necessidace 1 | susan cach eu tenho de escolher entre ‘eu gostaria de ser seo, portant, ev deveria ser CapiTuLo Colocagdo das Coisas em Perspec ‘iva Prsssreres meats podem ser parcialmente verdadeiros, Por exemplo, pode ser verdade que v pessoa cometeu errs, no se salu tZo bem quanto outras no exame, on que perdes dinheie sip mercado de ages. 0 problema aa lidar com as eventos negativos emerge quando s4o vistes Ga tbaneita mais extrema que se pode imaginar. Por exemplo a pessoa que perde 30% de seu portt/9 ente a nao The ter sobrado dinheiro algumn ou de no mercado de aces pode ver isso como equival {hue nao conseguiré leva 2 vida que quet. Evidéncias da interagdo ence eventos de vida ¢ estilo ccgnitivo so dadas em diversos estudos (ver Ingram et al., 1997). Neste caplrule, yams feet srane denicas que podem ajud2r as pacientes 2 .clocaras coisas em perspectiva, Vale norar f palavta racional deriva de razio ~ que significa perspectiva ou proporgio. TECNICA: GRAFICO EM FORMA DE TORTA Descrigdo ‘A autoctiica é um componente central da depressio e da ansiedade, Quando algo ruim acon rece, podemos acreditar que somos 100% culpades. A mulher que enftenta um divorce culpa to: were cove ast mesma pelo fim da relacdo, ea mulher procurando emprego culpa-st 100% por n30 reheguir a vaga, 0 individuo personaliza o problema inceiroe a causalidade € tribulde em er mas de ttido-ou-nada. ‘Uma intervengéo sitil na contestagdo do pensa forma torta, no qual se pede 20 individuo para considerar uma forta com pedagos de 1amanyies ‘iterenues representando diferentes graus de responsabilidade por um acontecimente. 0 paste aera todas as possveis casas para o acontecimento e otamano que deveria ty 9 pede para cada causa. Bm seguida, considera a causa restate ~ ele mesmo —¢ ponders come <5 “fatia da torta” reflete seu grau de responsabilidade. mento de tipo tudo-cu-nada € 0 grafico em COCCEOCOEE ECE ECE COEEE OO EEO OEE EOE CECE E COE ECC 222) XID YPRIIIIIID ) d 33) ) ,) 39> Pergunta a Formular/Intervengao vamos considerar uma torta com diferentes pedacos. (O terapewea desenhia um circulo com cierentes segments). Agora quero que voce considere tedas as diferentes causas paca esse acon tecimento (aquilo que aborrece o paciente e pelo qual ele se culpa). Cada fatia da tora representa uma possivel causa para o acontecimento. Qual deve ser o tamanho de cada fatia para cada uma diessas causas? Que fatia cabe a vocé? : c Exemplo Por exemplo, uma mulher que trabalha em umn escrit6rio onde se colocam demandas exces: sivas sobre ela para que o trabalho seja feito criticava seu desempenho profissional, rotulando-se como “fracasso". Seu pressuposto era o de que: “Eu devo dat conta de toda a tarela e, se no der, a culpa é toda minha’. Decidimos enumerar possiveis fatores que contribuiam para os problemas do trabalho, atribuindo varias percentagens de causalidade para cada um, na condigdo de que 0 toral everia ser igual ou inferior @ 100%: LimiragSes do programa de computador 10% . ‘A equipe nao proporcionava informacées suficientes 10% Expectativas absurdas dos superiores 30% Falta de suporte téenico ¢ pessoal 45% Falta de esforgo proprio o% Falta de capacidade prépria 3% Depois convertemos esses valores em um grafico em forma de torta (Figura 6.1) Tarefa de Casa © terapeuta pede 20 paciente para pensar sobre o evento ou desfecho ruim pelo qual se cups (ou cllpa outra pessoa). Ele pode explicar: “Quero que considere todas as razbes possiveis elas quais isso [evento ruim} aconteceu, incluindo seu papel e o papel de outras pessoas, cu a Diferentes Causas Programe 2 tstorgo lcopacidade evigencies (Fats de supone Figura 6.1 Exemplo de um grético em forma de torta | | | 208 _Rovesr L Lea importancia da situacio. Considere também o papel do “acaso”. Agora vela esta cOpia do gr jFormulétio 6.1, p. 229] e separe em fatias as diversas causas ou facores. Qual o famanho da fay que sobra para a autecritica?’ {uma variacao desse exericio pode ser usada para contestar a rotulacdo, Por exemplo. pode-se pedir aos pacientes para enumerarem r6tulos negativos que atribuem a si mesmos ~ por exemplo. Pou burro’ ~ e depois listarem todas as outras qualidades e comportamentos. Um gréfico em forma de torra pode ser usado para dividir os varios componentes do auto-sonceito dos pacientes. Possiveis Problemas : - 0s pacientes podem encontrar dficuldades em identficar outras possfveis causas do acontect ‘mento, especialmente se estiverem culpando exclusivamente a si mesmos. © fe upeuta pode pedir aos pacientes para considerar desempenhar o papel de seu proprio advogado de defesa. a quem se pede para encontrar novas formas de ver asituagdo de iodo que nao se culpem interamente, O que diva Dadvogado de defesa? 0 terapeuta também pode dar sugestées de possivels causas ~ pot exemple $s outtas pessoas envolvides pouem ter ido comportamenios negligentes, foi uma escelha rum. o paciente dev azar, naa fentou tanto quanto deveria, etc. Outro problema emerge se o5 pacientes acre fitam que essa reatibuigao é simplesmente outro conjunto de desculpas para si mesmos = ot ela sceditam estar “moralmente obrigados” a culpat a si mesmos completamente. O paciente pode usar 3p técnica do duplo-padrao para avaliar a gravidade do julgamente. Referéncia Cruzada com Outras Técnicas outras técnicas relevantes inchuem ponto-contraponto, exame das evidéncias, anatise de custo-beneficlo, uso do continuum, obsetvagao da questéo a partir da sacada ¢ dramarizagae racional Formutario Formularlo 6.1 (Exercicio do Grdfico em Forma de Torta. p. 229) TECNICA: CONTINUUM Descrigio Muito do pensamento depressive é dicotémico - do tipo tudo-ou-nada: “Sou um perdedor ou ‘um vencedor” ou “Sou brilhante ou burro". Esse pensamento do tipo preto-e-branico pode ser exa thinado com o uso da técnica do continuum. © objetivo desta técnica € ajudar o paciente a pensar fm termos de graus ou variagées em vez de rudo-bom ou tudo-ruim. Frequentemente as pessoas fleprimidas, ansiosas ot iritadas respondem aos acontecimentos como st (assem cavasy chicos Em vez de encarar o evento como um inconveniente ou uma frustagéo, 0 individuo pensa due ¢ mando esta acabando e que as coisas ndo podem ser toleradas como estdo. A técnica do consi requer que o individuo veja 0 evento numa escala de 0 a 100%, na qual 0 correspond @ falea de ago negative, ¢ 100 corresponde 20 pior resultado possvelimaginavel~ por exemple, o Holocat a ase aoe pacientes que considerem quo mal se sentem em relagdo ao acontecimento atual ‘Rhbuam eesa avatiacdo em uma escala de 100 pontos de resultados ruins possivels e, enteo, ~ considerem outros pontos na escala. Cada ponto ao longo do continua, em incrementos de 10 ponies, € identificado e associa-se um acontecimento correspondente com aguele ponto. Geral: frente. os pacientes tém dificuldade de identificar acontecimentos ou desfechos que estejam mais IS (Cte C6 esa ae ee tC (Ce CO Cun or Cte ote a oe Cccoee ce ~ baixos na escala de eventos negativos, especialmente pontes ao longo da escala inferiores a 75% mostrando a tendéncia de ver as coisas.em cermos de tudo-ou-nada. A seguir pede-se aos pacientes que reavaliem o resultado, atribuindo novo valor percentual e indicando a razao pela qual ndo é ‘Go ruim quanto parece. Pergunta a Formular/Intervengao Vocé disse que esse Fato foi muito ruim. Diga-me quao mal vocé se sence, numa escala de 0 a 100%, onde 100% representa o pior sentimento que pode imaginar ~ algo como o Holocausto ~¢ Of representa a falta de algo negativo. Vou desenhar uma linha marcando cada incremento de 10 , pontos, EEE ee Oo 1 2 30 4 50 60 7 80 90 100% Sem aspectos t Holocausto negativos Evento atual: Voce atribuiu ao evento arual uma poncuagdo ruim,de 90%, Vamos agora observar alguns ou: «cos pontos da escala: Vamos considerar 95%. Dé exemplo de algo que pudesse acontecer a alguém que fosse 95%, 80%, 70, 60, 50, 40, 30, 20. 10, Hd alguns pontos dificeis de marcar? Por que seria dificil marcar pontos abaixo de 60%? Vocé esta vendo o que acontece agora em termos extremos? ‘ice poteria pensar em deslacar o ponto em que cologou esse evento na escala? Quals S80 a 262s pelas quais ele nao é tdo ruim quanto pensou qui¢ Fosse? Vocé disse estar aborrecida porgue Roger nao Ihe telefonou de novo. Voce saitt ‘com ele duas Vezes. Parece muito chateada agora. Cueria saber, de 0 a 1005, onde 100% representa o mais chareada que [é esteve. quia vateada voce se seme agora, pensarso sobre i380? | Pacieyte: Eu diria que em torna ¢2 95%, Estou realmence zangada e machucada. Tenareuta: Ok. Isso é muito ruim. Agora vamos Imaginar que Roger nao Iigue nunca mais, ‘Onde colocatia essa possibilidade em termos de coisas ruins que possam acontecer ~ de 0 18 100%, onde 100% representa 0 Holocausto? Pacrenré: Cerca de 75%. Estou sempre sendo rejeltada Tenwpevia: Ok. Vamos desenhar uma escala de 0 a 100% — chamamos isso de continuum. ‘Agora, 100% representa o Holocausto e 75% representa o fato de Roger nao elefenar para wocé. Vejamos, o que voc’ colocaria em 908? Paciewte: Acho que ser agredida fisicamente. Tenypeetis OK, 0 que colocaria em 858? + Pacteste: Me machucat e depois me recuperac Terapetita: 60%? PaciexTr: Nao sei, Perder meu emprege. Terapeuta: S08? Paciesre: Minha amiga ficar zangada com sem motivo. TL Les . _ z ‘Terareuta: 4087 Facienre: 1ss0 esta ficando m dei quase 85 quilos. ‘Tenarewta: Voce tem dificuldade em gradhar as coisas abalso de S0%? Queria saber 8 2750 Paciesre: cho que @ maior pare das colsas ndo é tao ruim. A maiara etd abaixe des £0% ‘Tenaveuta: Voc® realmente pensa que o fate de Roger néo Ihe telefonar novamentc Sela 75 tao rum quanto 0 Holacausto? Ou quase io ruim quanto ser agredida Fisicamente? PacresTe: Provavelmente néo, $6 parece iss. ‘Tenaerova: Seus sentimentos so realmente importantes, mas pode set importante ola: para esse fate em perspectiva, Por exemple, per que isso no € realmente tHe ruin quan perder seu emprego? Pacrente: Porque preciso do meu emprego pare neio mondtono, Nao sei. Achar que estou acima do pese -engor- pagar minhas comtas. Néo preciso de Reger. Tarefa de Casa Co terapeuca pede aos pacientes pata considerarem avaliat alguns de seus sles WS pensamentescatasirfcos, opiniesiconclusées de tice wdo-ou-nadas "Overo ave We P ‘se So. fre algumas das coisas que fealmente o aborreceram esta semana. ou sobre 0 que Pra Guanto ao futuro préximo, coisas ge © deixaram ~ ou 0 deixam = realmente SPS deprimido, seipadd, esclha tinia como foco.Fense como se sente em relagae a esse {a0 SUWIGiY © suais sao seus pensamentos autométicos sobre isso. Agora escreva 0 QU oct incomodando - di: amos, voo® val fazer uma palestra na semana que vem aca que alguem No WSO Em uma ees oes ook, eu rim & 0 fato de alguém nao gostar de sua paestra? Use este foun {62, p_250). Ele iustca o que chamamos de continuum ¢ val de 08 108 ‘onde O representa a cee ae qualquer aspect negativo.© 100% representa o Holecausto, Onde voct pomtinitt oe vento (0 fato de alguém ndo gostar da sua palestra) nessa escala? Depols preencha cada marca see fos na excel com um agontecimento au sicvagao que voe® pontuaria naguele eet de negatividade Possiveis Problemas [Alguns pacientes podem considerar a tc talver até ressentindo a comparagdo com algo t20 cat a glavidade de seu problem. Neste caso, 0 terapeuta deve pedit 20s padenis considerem aeaaioe os beneficis de ver as coisas de modo xo rerrivel ou desagradavel. Algumas PeSSesT gereditam que precisam catastrofizar os acontecimentes, caso comtrario Sues necessidades sie are orizadias como rivials. 0 terapeuta pode examinar as origens desse esquema Ae invalidacio por meio do trabalho com os esquemas (ver Capitulo 7). Outeo preblema comm € que os pacientes aor sirados 20 preencherem os pontos abaino de 60% —e 0 rerapeuta pode Nesiay forcar aca Jucao do formulario.conchuimos que persistr no preenchimento de cada Wnerchnie de 10 rena aid os 10%, € “positivamente frusirante”, endo em vista que remere 0 pacienis a entre midade de suas graduacdes inicias. snica do continuum como algo que os desqualifica astrofico que automaticamente diminuiria ~ Referéncia Cruzada com Outras Técnicas sm andlise de custo-benefico, caregatizacio das distor ‘Ourras intervengées relevantes incluer mento do tipo bes cognitivas (pensamento catast Reo, ractoinio emotional, rovelasio, Pens Mido-ou-nada), construgdo de alternativas e a técnica do duplo-padréo. : See COCOCOOOE CEC EE CEE EC OCOCE CEC EEE OOCEEOCOECO OE ECE OE ,)9 >IIB d YIIIIIIII 2D d 7 Tecwcas ve Terapu Cocwina 211 Formulério Formuldrio 6.2 (Exercicio do Continuum, p. 230). TECNICA: DUPLO-PADRAO Descrigao Freqiientemence somos bem mais racionais jusios ao avaliarmos outras pessoas do que ac nos avaliarmos. A técnica do duplo-padrao pede aos pacientes que considerem a implicagéo de aplicar suas opiniges acuais a outras pessoas. Por exemplo, se a paciente acredita ser um fracasso porgue seu relacionamento ndo deu certo, pode-se perguatar a ela se julgaria outra pessoa juma uniga, por exemplo) da mesma maneita seo relacionamento dessa pessoa ndo desse certo. Uma ‘ariacdo é perguntar & paciente se outras pessoas, analisando a situacdo, a julgariam fracassada .qvida-se a paciente a considerar que ela pode ter um padrdo para si mesma (muito rigido) € ou [ue para ag outras pessoas. Coloca-se a questo: Por que ela deveria ser mais rgida consigo mesma dio que seria com 0s outtos? Além disso. pede-se que considere por que outras pessoas, a0 julga Ja. seriam menos rigidas que ela mesma ao julgar-se. Por que as pessoas usam padres diferentes zara julgar a si mesmas e a0s outros? Tals questées sugerem que a paciente deveria considerac que jpaulrdes fariam sentido se fossem aplicados a todas as pessoas. Pergunta a Formular/Intervengao i | Se voce tivesse uma amiga enfrentado a mesma ‘non como ajulgaria? Ha alguma tazao pela qual seus julgamentes seriam menos rigidos para com os outros do que para consigo mesta? alguma tazdo pela qual voc# mantém wim duplo-palrao~ 0 de alguém muito critico em relacao 12 si mesmo mias bastante compreensivo em relacdo og outros? Comio outtas pessoas veriam essa situacdo? Se elas so menos criticas em relagao a voc# do que voc® mesma, por que vocé teria um padrde mais rigide para si do que os outros téra em relagdo a voce? Porque as outras pessous se ant mais compreensivas a seu respeito do que voce pidpria? Exemplo areutar Vocé disse que acha que é um fracasso por estar num momento dificil com a Separacao de George, E se voce tivesse uma amiga que estivesse passando pela mesina situagao? O que pensatia dela? Peasaria que ela é um fracasso? Paciesté: Nao, provavelmente daria todo apoio a ela Tenarets Que tipo dle coisas voce divia para ingentiva-le? Pacienrt: Diria que ela estava passando por ua momento dificil porque, navuralmente; ela ‘era muito apegada ao seu marido. Tenapevts: Parece que vocé tem um duplo-padrgo. Vocé é mais critica consigo mesma que com sua amiga. Por que isse? Pacieste: Acho que espero mais de mim mesina Tenapeitns O que aconteceria se Voed esperasse desi o mesnto que espera dos outros? Pacieste: Eu me sentiria muito melhor Conforme observado, uma alternativa é perguntar aos pacientes como os outros os julgariam iso permite-lhes reconhecer que ousros provavelmence teriam padres menos exigentes pari eles «ks que eles prdprios {isto 6,05 pacientes) teriam, 212_Rozent L Les = _ -reasrevtas Como sua melhor amiga, Fran, julgaria a forma conto voce esti reagindo a essa separagio? pacientes Nio acho que ela me julgaria. Ela provavelmente pensaria que estou sendo apenas humana. Ela sabe que ha muitas coisas boas em mim. ‘Terapeuma: Que tipo de coisas? paciene: Bem, ela sabe que sou uma amiga corteta, Sou inteligente, confiavel. Preocupo-me com meus amigos. ‘Terapeuta: Ha alguma razio pela qual seus amigos sao menos crftcos em relacio a vocé que voce consigo mesma? * A Pactenre: Acho que tenho padres mais elevaces para mim mesma do que 05 © mim 08 tém por Tarefa de Casa Usando 0 Formulétio 4.3 (p. 251). B tocriticos e considerem (1) 0 conselho que © 2) por que mantém um duplo-padréo muito mais autocritico. rede-se aos pacientes que listem varios pensamenss au dariam a um amigo que teve um problema semelhante, Possiveis Problemas ‘Um problema que ocorre com pacientes perfeccionistas é o fato de acreditarem que deven manterse-em padres mais elevados que aqueles de cutras pessoas. Por exemplo, uma paciente Je Sita renda pensava set um fracasso porque néo estava ganhando tanto quanto um colega, Ao 561 Spresentada & técnica do duplo-padrio, ela concordou que estava se manyendo eh padroes mals aoerssos, mas acteditava ser mais capaz que os outros. Pensamos ser util distinguir entre padroes superiores”¢ mais elevado", dado que muitas pessoas perfeccinistas acteditam qe 100% sto o tinico padrao. Tas pacientes podem avaliar as implicacées e as evidéncias do que aconvecellt fivessemt como objetivo 80%, 90% ou 100% ~ e passar a examinar o que abandonam ao requerefem de si mesmos as padres nicis elevados. ‘Outro problema emerge quando os pacientes acreditam plenamer Isto condu a duas questOes. Primeito, os pacientes estio corretos em suas previs6es sabre os on tros? Essa questdo pode ser testada ao sondar a opiniao dos amigos ~ por exemplo: 10 ait oct sroerrde de mim se perdesse meu emprego?”. Segundo, os pacientes podem considerar 2 vaylaces avicente entre as pessoas. Talvez alguns amigos Seiam altament critica ¢ tals amizades preciety aaavemonsideradae, Por exemplo, uma mulher com ranstomo bipolar concou a varios amigos soe Seatciuacao, Un delestornou-se receoso €crtico, 0 que levou a pacente a reconsiderar se esS3 pessoa era realmente amiga. te que outros os criticam. Referéncia Cruzada com Outras Técnicas ~ pramatieagao conta o pensamento, exame das distorgbes cognitivas, analise de custo bene ficio, evidencias, distorgbes logicas ¢ avaliacao de pressupostes, Formulario Formulério 6.3 (Exercicio do Duplo-padrao, p. 251). TE GNC Gs Oa GE Cg CO Gases ae Gun CCG Geer uC ¢ ae 223919) y ddI) X29 7 YFIVIIMVIOD ) ) d 3393 > Teoweas oe Tense Coonmnn 213 TECNICA: OBSERVACAO A PARTIR DA SACADA Deserigao Fisher e Ury (1991) descrevem uma técnica de negociagio que requer dos participantes que se afastem e observer a interacdo a partir de uma sacada, Selman (1980) descreveu esta técnica como uma forma de capacidade de desempenhar papéls ~ “desempenho de papéis sistémico ~ com $f qual os individuos examinam suas interaeSes com 03 outtos a partic do ponto de vista de uma terceira pessoa. Frequentemente, ficamos presos em interagies que parecem cada ve2 mais frus- trantes. 0 objetivo deste exercicio € possibilitar uma perspectiva mais ampla que possa transcender a situacao imediata Pergunta a Formular/Intervenco Se vocé se afasasse da situacde atual ¢ observasse a si mesmo como se estivesse olhando de cima de uma sacada, o que veria ou pensaria? Exemplo ‘Tenareuta: Vocé e Carol tém discutido sobre a divisdo das tarefas em casa. Ambos trabalham duro em seus empregos, e ambos sentem que os afazeres domésticos deveriam ser com- partilnados. Vamos observar essa discussio ata, na qual vocé ficou realmente chateado fom Carol quando ela pediu que vocé lavasse a louca depois de ela ter feito 0 jancar. Paciente: Nao foi que ela me “pediu” - ela me mandou : ‘TenareutA: Ok, entéo foi a maneira como ela disse que o aborreceu. © que isso fez pensar? Pacienre: Ela néo me respeita | ‘Terareuta: Como voos se sentiu acerca desse pensamento? Pactente: Fiquei realmense zangado. Fiz uma tempestade. ‘Terareura: Ok. Fol uina interpretagdo — que ela éstava dando ordem ~ e sua reacdo foi bem forte. algumas vezes Somos pegos em umta situacéo, e temas diculdade em vé-lu a partir de outto ponto de vista. Tente fechar os altos agora e imagine ser alguém sentado etn uma sacada alguns metros acima de voc# e Crol na cozinka. Vor8 consegue ouvir tudo, Como descreveria o que acontecew a partir do ponto de vista da sacada? Pacienre: Carol estava hé algumas horas preparando o jantar e esiava preocupada com 0 hhordrio, Eu me encontrava agindo como se estivesse de péssimo humor durante o jantar. Estava meio brusco com ea. ‘TenapeuTa: Ok, a partir de seu ponto de observacdo privilegiado de cima da sacada, 0 que aconteceut depois? Paciesre: Carol ¢ ent estévamos terminando o jantar, tirando a mesa, quando ela disse: “Ne se esqueca de lavat a louca”. ‘Teraveuta: Sim, a partir da sua visio da sacada, como isso the parecia? paciewre Notmal. Como se ela tivesse feito muito mais do que eu naquela notte, eeu estives se de mau humor. ‘Terareuta: Da sacada, wido o que podemos ver é o que vocé ¢ Carol disseram e fizeram. Ndo podemos ver seu mau humor Paciewre: Certo. Entéo eu provavelmente exagerei na reacdo. 214 _ Roose L. Lent . Tarefa de Casa edie-se aos pacientes para enumerarem varias interagées ou problems OV estdo abor- recendo'e para imaginarem observando-os 2 parte de uma sactda (Formulatio 6.4, p. 252). Como eee cia steuagao da distancia € da perspectiva da sacada? Quals as vantogens dessa nova perspective? Possiveis Problemas [Algumas pessoas fleam presas a suas emogées € coisas a partir de outra perspectiva. Tomar outra perspe faqao do humo, como prétca de elaxamento por melo de esprasdo ene imagens que acalmam, tagio fe paseara ama pespectva mais distanciada, Outro problema € que os Pacts continua a sm de seus atores. Essa identificagdo com a cena dere experienciar 0 acontecimento como se fossem W wera usta vode Set reduzida a0 se pedit aos pacientes que descrevam ape" detalhes fisicos € Somportamentos que estdo observando, em vee de infer ragos 04 motivagées pessoais dos partici pantes serido descrites. Por exemple, os pacientes podem escever 0 didlogo que esto ouvinde. rncontram dificuldade em se afastar ¢ olhar as rtiva pode ser reforgado por técnicas de regu Referéncia Cruzada com Outras Técnicas incluem a técnica do duplo-padrdo, exame das evidéncias, outras intervengées relevant fe interpretacbes alterativas, maquina do tempo (referents @ andlise de custo e beneficio, exame Simesmo e a outros) ¢ dramatizagao contra o pensamento. Formulério Formulério 6.4 (Observagao a Parti da Sacada, p. 252). ‘TECNICA: CONSTRUGAO DE ALTERNATIVAS Descri¢ao George Kelly (1955) propds o “alternativisme construtive’ como método para modificar pen- samentos reldos. Essa abordagem envolve considerar multiplas perspest 0% 4 agdes possiveis. dada a situagéo atual. Estilos de pensamento ansioso, depressive © entaivecido 840 fregiiente ate 2 gracterizados por rigidez ou inflexbilidade que Imobliza o paciente &m uma 1eagdo - ge- Mente mal-adaptada. A construsio de alternativas permite aos pacientes consideratem varios Dutros pensamentos e acses que possam mitigar sua atual reag80. eas ndivfduo que estéfazendo um teste eacredita que esd indo ma) Ao crab aS” este metodo, ee ina considerar diversas razées pelas quals poderia it Rem, 8 raz8o pela qual 05 ase dos do teste n&o sdo essenciats & sua sobrevivencia,e que airudes poderia tomar se real- coarse mal, Esta estrurura coloc o teste em petspectiva, como incevensencia MeNeS em vez de uma avaliacéo envolvendo mudanga de vida. Pergunta a Formular/intervengao ‘vamos imaginar que esse desfecho negativo @ pensamentos voc’ poderia ter ou atltudes poderia tomar fara voce? O que ainda faria? Quais alvenativas estéo & Bede a curto e longo prazos para vooé por em praca? ue voce teme realmente aconteca. Que tino de ‘que conduzissem a desfechos positives sua disposigéo? Quais so os planos de CC CE Cee ce ce eee COC EOE CEC EE COO CEO OOOO OK EO OEE 23 3 »2 39) 22) Teoncas ve Tenarna Cocnnve 215 Exemplo preocupada com a possibilidade de terminar com Ken. Como se sente Terareura: Voce es ‘com isso? Pacievre; Sintd-me completamente sem esperanca, pois dependo muito dele ‘Terapeuta: Bem, nunca se sabe o que vai acontecer, e € sempre possivel que uma relagao hegue ao fm. Se chegar, podemos tentar examinaralgumas coisas que voc€ poderia fazer por si mesma para se sentir melhor Pactene: Parece que nunca poderia ser feliz sem ele. ‘Tenarcuta: Em que tipo de atividades agradaveis vocé se envolvia antes de conhecé-lo? Pactente: Bem, gosto de meu trabalho, gosto de meus amigos. Via meus amigos com mais freqiiéncia, e gostava de caminhadas, esquiar e praticarexerccias. Ndo tenho ido tanto 8 academia, Engordei nos tltimos dois meses, preocupade com esse relacionamento. ‘Terareuta: Ok, Estas sfo algumas coisas que voce poderia voltar a fazer. Que outras coisas ‘yoo? estaria mais livre para fazer se Ken no estlvesse por perto? acieute: Gosto muito desse cara, Phil, que conheci no trabalho. A gente paguera muito ‘Terarcuta: Voc8, de algum modo, poderia continuar com Phil. Existem pontos negativos em ‘Ken com os quais vocé nao teria de se preocupar mais? paciewte: Néo teria mais de me preocupar com as brigas e discussdes e separagdo ¢ com o (que ele esté fazendo ou pensando. As vezes € muito chato. ‘Terareuta: Ok. endo existem algumas alternativas & sua disposigdo se Ken sair de cena? Pacienre: Acho que sim, As colsas néo seriam co tuins. Na verdade algumas poderiam ficar rnethores Tarefa de Casa Usando 0 Formulérlo 6.5 (p. 233), 0 terapeuta pode pedir aos pacientes que descrevam a situagdo problemtica atual e seus pensamentos negativos em relagdo a ela. Em segula, pode orienud-los a considerar os varies comportamentos alternatives e as oporturidades disponisels ‘Como essas alternativas se comparam com seu foco negativo atual? Possiveis Problemas 1s pacientes podem acreditar que sua perspectiva € a nica visdo “verdadeira™. 0 terapeuta pode intioduzir a idéia de que existem muitas verdades posstveise reais = ou sea, muitos an pulos diferentes, informagSes ou comportamentos disponiveis. Pense em una pessoa passando por Sina stiuagdo de divércio, Existem iniimeras “verdades” nessa situagzo complexa: por exemplo Jnemos femgo com o parceiro ou parceira anterior, menos tempo com as criangas, presses financel Ins. liberdade para buscar novos relacionamentos, desistir de algo que néo esté indo bem, © apren- der como construit relacionamentos melhores. Cada um “verdadeiro", mas nenhum isoladamente corresponde a toda verdade. Referéncia Cruzada com Outras Técnicas utras técnicas relevantes incluem seta descendente, exame das evidéncias, técnica do du plo-padrdo, concimiuim, maquina do tempo, resolugao de problemas ¢ drematizaséo | 216 Roses |. Lesh Formulério Formulario 6.5 (Consideragdo das Alternativas, p. 233) TECH’Ch: ESTABELECIMENTO DO PONTO ZERO PARA AVALIACAO Desericao suites individues deprimios se compararn com uma pessoa pesfeltacapaz de conseghis do fa vel maximo, de 100% ~ecom muito pouco esforgo. Raramente considera 8 fala intel ‘98 individuas perfeccionistas se ado desempenho normal e menos que norma), Frequentement®, XB mparam com o melhor que jconseguiram desempenbat. Ao revert 53 padrao e estabelecer 6 ponto 2e70 de avaliagdo, requerse dos pacientes que foquem todas as coisas que fazem como sendo “positivas” Pergunta a Formuiar/Intervenca0 VVocé parece comparar-se com 0 ja fizeram, Mas, e se voce medisse a si mesmo 2 partir fou o que vocé tem, que seja melhor que 2et0? rmethor que jd conseguia fazer ou com o melhor que os outros ‘do ponto zero de avaliacio? O que vocs fen, Exemplo Por exemplo, um gerente aposentado, que teve algum su sua comunidade, comparava-se com pessoas extraordinarlamerté bbem-sucedidas ¢ famosas. Seu aoe dae ilo quedo nha em vez daquilo gue teamentehaviaconseguldo Ta oro refletia pensarento dicotémico, do tipo rudo-ou-nada, ¢ Impedia qualaver apreso pelo que realmente possuia. ‘Tenapeura: Voce parece pensar sobre outras pesso ‘sas. Voct alguma ver jd se comparou com 2 pes Paciente: Nao. ‘Terareura: Vamos imaginar que voce fosse comparar' tem, comparada com voce? Paciente: Bem, jé vi pessoas sem-tet0 ps ‘as roupas € algumas poucas posses. ‘Texapeuta: Agora vamos olhar para o gue voce esposa, duas filhas,Freqienta restaurantes, as pessoas semi-teto possuem? PacienTe: Parece que estou muito melhor Isto é algo para se ter em mente quando estiver se sent scientes como seria tentar convencer alguém ‘néo tém nada e, portanto, séo fracassados \cesso no trabalho e era respeitado em as que tém milhées de délares e sio famno- ‘soa mais pobre de sua comunidade? se com uma pessoa sem-teto, O que ela yelas ruas, € claro. Acho que tudo o que elas tém sao, las tém tudo que conseguem ganar das pessoas, tem. Vocé tem ua casa legal, aposencadora tem amigos. Como isso se compara com o que ‘TeRaPeuTas indo fracassado. ma variagdo deste exercicio € perguntar 20s pat que se encontra na ponto 2e70 que eles (os pacientes) MRvomparagio com o porto zer0 pode ser empregada com pessoas que CISA SO propria inteli- Gencia,apaténcia, habiidades soias,realizagdese outras qualidades pessoais. O terapeuta pode seretigar que, 20 pensar naguilo que possuem como "mals que 2ere, ¢s528 PEESOAS podem se tmnaginar tendo qualidades mais positivas em ver de ter menos que 0 ideal cece cee ee ee COO OOOO OOO OOOO CE I COCOECEC CLEC ECS »)3 PII MIIIIDIIDG JVIIIIDD > JVIIID > d “Teeweas o€ Terao Goorin 217 Tarefa de Casa Oo terapeuta pode introduzic este exercicio ao oferecer aos pacientes 0 Formulério 6.8 (p.256) ae explicar que & importante ser criativo quando pensam sobre si mesmos, “Uma maneira de set eativo & pensar em algo que voc® tem ou alguma coisa que faca que esteja aclma ou seja. melhor {fo que zero e, entdo,Focar em melhorias que poderia fazer na situacdo atual. Pense nas coisas que O favem sentivse mal na vida, Faga uma lista delas. Depois indique como cada uma € melhor que Gero. Este € um exerccio de desenvolvimento de apreciagao por aquilo que é verdadelto hoje” Possiveis Problemas como acontece com qualquer atividade que estimula uma perspectiva mais ampla, os pacien- tes podem ver este exercicio como algo que o desqualifca, & importante salientar que a intenséo éo Seeicio nao é invalidar Seu sofrimento, mas colocé-lo no contexto de apreciagao do que também verdadeito em sentido positivo. Em vez de focar 0 que falta, pede-se aos pacientes que passem alguns momentos focando aqullo que reimence ém. Algumas pessoas alegam que comtparé-as 20 onto 2er0 ndo é realista, dado que seu grupo de comparacio, ou seus pares, fo tio mais bem picedidos, 0 terapeuta pode observar que, ao comparar-nos com 0 ponto zero, Isto nos ajuda a reconhecer e apreciar o que realmente temos e tos mantém cientes do fato de que a vida pode ser ‘huito piot do que i4 parece ser. Este exerciio pode ser usado como intredugao a outto, descrto adianie, “Subtracdo de Tudo". Referéncia Cruzada com Outras Técnicas utras técnicas relevantes incluem o uso do continuure, registto de pontos positives, des- polari2agio de comparagdes, dramatizagio racional, duplo-padrdo, grfico em forms de torta ¢ negagdo do problema. Formulério Formulario 6.6 (Comparagdes com o Ponto Zero, p. 234) TECNICA: DESPOLARIZAGAO DAS COMPARACOES Descrigao ‘al como a pessoa que estabelece comparacées perfeccionistas, assim € aquela que pemisa intelramente em termos de 0 versus 100%, tudo ou nada: “Ou sou extremamente bem-sucedida [bonita ica, interessante, etc), ou sou um fracasso". As comparagées envolvem apenas os pslos Guremos. A conseguéncia desse tipo de pensamento é o sentimento: "Nao importa o que cu face hunca é bom o suficiente”. Da mesma forma que a técnica do cancinuum, 0 exercicio da despola~ tizagao de comparagées incentiva os pacientes a se compararem com pessoas ao longo de toda 2 ‘ain de avaliagées de desempenhos (conquistas, habilidades, etc), indo de 0% a 100%, passands por 25%, 50% € 75%, For exemplo, ura mulher acreditava que era “burra” por ndo ser tio inteligente quanto outr pessoa em s20 trabalho, um advogado excepclonalimente brifhante, Seus pensamentos automa Cos rain. “Sou burta, Nao consigo fazer nada certo. Nunca chegarei a lugar algum”. Seus padtbe perleccionistas a levatam a se comparar com a pessoa mals inteligente que poderla Imaginar e ‘entdo, polatizar-se a0 extreme. 218 _Rosear L. Lewy ela foi apresentada 20 conceito da curva de distribuigdo normal, no qual 0 Qt médio € 100, ¢ 76tde todos 03 sujeltos da amestra so desprovidos de formagao universitaia. 0 terapeuta pedi the pata comparar-se com cinco pontos > Jongo da escala de distibulgao: (1) 0 ponte represen vpado a pessoa mais butra do mundo, (2) 0 ponto indicando Ql abaixo da meédia (85). (5) 0 ponto aricando Ol medio (100). (4) 0 ponto de Ol acimayda média (115) ¢ (6) 0 ponto de Ql de genio (175), Ao despolarizar suas comparacoes eincivr va faixa de pontos de avallagdo, ela consegul crroahecer que era muito mais inteligente¢ tinhe maior nivel de escolaridade do que 90% da po pulagio, Fou surpresa ao pereeber de que era mais inteligente do que 90% das pessoas, em vex de considerar-se burra porque uma pessoa era mais inteligente que ela Semelhante a tecnica do ponto zero, este exercicio demandou dela identificar como se diferencia va de pessoas que teran;escore em cada um dos cinco pontos ao longo da escala€ como seria tenor savencer essas pessoas de que era uma peiedora porno ser mais inteligente que todes. Esta expe IIIFIIVIIDIIIDIFIDD ) Y III > DIIIIIDDI ‘Teoweas o€ Terma Coors 219 Terareuta: Em qual percentagem voce estava? Paciewre: Provavelmente nos 80%. ‘Terareuta: Como voce se compararia a8 Pacieyte: Pui duas vezes melhor que elas Trenamuura: Pacece que a dinica percentagem melhor que a sua ficou na casa dos 20. For que Jago a sair-se melhor que 60% das pessoas? ‘voce se sentiria mal em rel PAceNTE: Acho que isso nao étdo ruim quanto parece. A maior parte das pess02s nfo se salu tho bem quanto eu. pessoas que estavam na faixa dos 40%7 Tarefa de Casa fo terapeuca introduz a questao da despolarizacdo das comparagies sugerindo ave “frequen: i coms pessoas no topo, mas é mais relista nos compararmos com pessoas Gesempenho, Durante a préxima semana, gostaria que voce considerasse ae arene negativas que éig sobre si mesma {te Fracassada, busta ela, etc]. sand 2912 rabela iPormulirio 6.7, p. 253), face uma lista das qualidades negativas que vocé pens © entdo, pro- pe comparar-se com pessoas emt cada nivel ~ aquelas no nivel de 25%, SO. 1536 100%, Como care abmpara com as pessoas nesses niveis? Como essa comparagéo faz vocé se sentir € 0 que isto faz vocé pensar? temente nos compara Ge diferentes niveis de Possiveis Problemas uitos pacientes perfecclonistast8m dtculdade com esta técnica. Elesalegam que nao faz Sel= ido voor a Taba toda, J que esperam mais deles mesmos. Encontramos diversas técnicas que SEN Hep dentais siniagSes Primero, considere os custos e beneicios de usar a faxa toda de comparacees saeseria por inter. os paclentesconseguemaprecaro que conseguiram realizat snvelanio, St sezomentaequeirdo perder a motivacio (seu limite") ou tomarse medfoctes se romeyate = ara eam pessoas na metae inferio. Segundo, examine as evidenclas de que as pessoas perdem [anaeauando fazem comparages esteca, tre 4 nivel mais alo. De (ato, algunas pessoas Oc rae ar aereitarem que no séo capazes de desempenhar em 100% Terelo, consis possiveis ana Het positives a pact do desempenito er um avel menos que perelto ot sla srk que as pessoas emu nel de 30% ou 40% ao tm alguas prs em suas vias, rome menos pressio? Referéncia Cruzada com Outras Técnicas ‘Conforme indicado, outras réenicas que podem ser ttels incluem andlise de custo-benelico consirugao de alterativas, uso do continuum, seta descendente¢rrelas com dfculsadscrescenis Formutario Formulrio 6.7 (Despolarizacéo das Comparacées, p. 235), ‘TECNICA: OBSERVAGAO DA FORMA COMO OS OUTROS LIDAM COM AS COISAS Descrigéo Conforme indicado anteriormente, mal esto em situagdo bem pior que a noss2 a questéo da renda, Podemos acreditar na ne muitas vezes acreditamos que as pessoas que se sairam Na verdade este, geralmente, nfo € 0 caso. Vejamos scessidade de juntar certa quantia de dinkeiro a im i i I I { | t i } i 220 _ Rooeat L Lew milhdes de pessoas que ganhami menos que nés de ter alguma auto-estima, mas 0 fato é que hé 0 de coisas na Vida. Ao usar este exercico, wc estdo bem consigo mesmas ¢ aproveitam wna porci Dedimos aos pacientes para considerar pessoas que se ‘saitam mal, colocando-os como modelos pedimos 30s besa do desempenho inferior. Esta tenica parece contraintitva, mas pode ovhay Ge pacientes lives dos padres exigentes¢ das comparageesinjustas que contribuem para a baixa auto-estima. ‘jmna variagéo deste exercicio envolve pedit aos pacientes que consideress como pessoas Qe passaram por petda similar (rau, contatempo, conto, ete.) ldarar com 6 situagdo de forma Podutiva, Por exemplo, o paciente que perdu o emprego pode consierar como outros lidaram Bem com a perda de trabalho. Qual € 0 segredo deles? Pergunta @ Formular/Intervengao ‘Voce esté focando o fato de ndo se encontrar ‘A altura de seus altos padrdes. Vocé est focan. do ab lees negativas que esto acontecendo em sua vida, Consdere outras pessoas que do s¢ Seitam téo bem quanto vocé [ou que passaram por uma perda con: .9 voc#}. Quais os aspectos posi- tivos que elas vivenciam em suas vidas? Como as outras pessoas sobreviveram? O gue elas foram capazes de fazer de positive? Exemplo “Texapruta: Vocé parece aborrecido consigo mesmo por néo ter conseguide ganhar tanto G\- tyeiro quanto gestaria neste ano. Existem pessoas por af que ganham menos qve voce? paciewre: A maioria das pessoas ganha menos que eu, mas espero garthar mulso mais “Tenareumar Entéo as coisas ndo aconteceram conforme suas expectaivas, Voce conhece alg ‘ma pessoa que ganhou menos? Pacienre: Quase sodas as pessoas com quem trabalho. ‘Tenapzuma: 0 que voce pode me dizer sobre elas? Por exemple, elas conseguem vivenciat coisas positivas na vida? Paciewre: Na verdade, Jane ganha praticamente a met amigos. Ela tem um apartamento simples, mas ag mista. ‘Tenapeuta: Como ela consegue tal prazer, se ganha bem menos aus Paciene: Ela ndo tem minhas expectativas. ‘Texareuta: Talvea haja algo que Jane possa Ihe ensin: Pacienre: Como me divertir? outro paciente estava preocupado em relacSo a seu imin« como fracassado solitario. ‘Terareura: Vocé tem amigos divorciados? Pactente: sim, Larty é divorclado e Frank passou por isso duas vezes. ‘Tenareuta: Como Larry se saiu quando se divorciou? Pacienrs: Bem, ele estava realmente feliz de ter safdo do casamento, Ble reclamava quanre gos aspectos financetos do divétco, mas conseguiu seu préprio apartamento ¢ comesou ‘um namoro na Internet. ade do que ganho. Ela gosta de seus adavel, e parece ter uma atitude oti- 1e voce? ar sobre a vida. O que poderia ser? ente divércio e, de repente, vendo-se Cece ec ee CCE Cece eecec eee ee oe OOOO OE aia CG YI FIDIDIID YdIIIIIIIID Y2III)D .)I9 ) dd) 2 Tews of Tena Cocnimia 222 -Teaareuta: © que voc’ poderia aprender com Larry sobre como lidar com a situagéo? Paciente: Bem, acho que quando hé dinheiro envolvido, isto atrai sua atengao (isos), Tenapeuma: verdade. E provavel que isso o ajude a lidar com quaisquer sentimentos de culpa, Provavelmente, quando os advogades entrarem emt jogo, voc® vai se sentir menos uipado e mais prescupado em relagéo a protegdo de seus bens. A propésito, como Lary lidow com este aspecto? Pacienre: Ele arrumou um bom advogado. ‘Teraezura: Ok, O que mais ele fez para o divércio see bom para ele? Pacieyre: Comprou um belo apattamento, 1ss0 vai sair caro. ‘Terareuta: Voce néo merece isso? ~ Paciente: Vocé tem razéo. £ meu dinheiro! Tenareura: Ok, O que mais vocé pode aprender com ele? Paciewre: A nfo ficar sentado e esquentando a cabeca. A sair € conhecer pessoas. A fazer coisas. ‘Tenareuta: Entdo, uma forma de colocar as coisas em perspectiva é ver como outras pessoas Tidaram com o divércio, pacene: £ verdade. No paece to ruim agora. Sé os outros conseguem lidar com Isso, por que eu nao conseguiria? Tareta de Casa Usando 0 Formuliio 6.8 (p. 236), 0 terapeuta pode pedir aos pacientes que descrevam 0 conto, a perda do emprego, a renda, o relaclonamento, a reeigdo ou @ insatisfagao em que esto fecadoe, Depois 0s pacientes devem considerar quaisquer outres pessoas que conhecem (ou co- tnheceram no passado} que passaram por situacao semelhante ou mais diel elidaram bem com a adversidade. O que se poderia aprender com elas? Possiveis Problemas Como outras técnicas que buscam colocar as coisas em perspectiva, este exercicio pode set experimentado como algo que desqualifica 9 paciente. Um deles argumestous “Voce estd ten- tando fazer isto parecer bom ~ mas me machuca muito". © terapeuta deveria tentar palancear a validagdo das experiéncias emocionais dolorosas dos pacientes com o recontetimento de gue suutos Idaram bem com pecdas dolorasas e que podemos ganhar sabedoria e perspectiva com lessas pessoas, Releréncias Cruzadas a Outras Técnicas utras técnicas relevantes incluem duplo-padré, resolucdo de problemas, construe de al- ternativas, deseatastrofizagio, negacio do problema e planejamento de atividades, Formutério Fotmuldrio 6.8 (Como os Outos Lidaram com 18802, p. 256). 222 _RosestL. Le TECHICA: DIVERSIFICAGAO DOS CRITERIOS Descrigao Muito freqitentemente julgamo-nos, ou julgamos os outros, com base em um fater em det mento de muitos outros possiveis. Por exemplo, a estudante universitétia que tire C= nota média sm uma prova de histéia e conclu “Sou um fracasso, néo aprenci nada", estéfocando apenas as Guestbes que erouedesconsiderando todas as outras que acertou. urna forma racional de pensar de Ais parte? Seré que ela néo aprendeu algo no curso que nao tenha caide na prova, além das respos- tne corretas? E quanto as outras matérias’ ~ certamente, ela aprendeu algo nelas também. Tambén aprendeu muito a patie da interagdo com os amigos ede 1odas as facetas da vida universitaa— nada hese foi avatiado, Ela focou uma dimensdo para se avaliar ¢ no considerou as outras areas nas quais aprendeu muitas coisas. Outro exemplo € 0 individvo socialmente ansioso que pensa: “Eu parecia um bobo naquela "A evidencia que ele destaca é a de que hesitou quando falou, Mas, quais seriam alguns essa reunido ou em todas as 1m didlogo com um homem de *reunidi tritérios adicionais ou exemplos de comportamento competence n ‘outras das quais participou? A segdo Exemplo fornece e trechu de u negécios portador de fobia social Pergunta a Formular/Intervengao ‘As vezes, pensamos néo dispor de certa qualidade por néo sermos nos saido bem em uma ou duvas situagdes, Por exemplo cr2balhei com um hemem que acreditava ser burro por nao rer Ido bem em sua entrevista de trabalho. Mas ele reve outras maneiras de mostrar sua inteligencia ~ por exzmplo,efa bom no que fia (ndo considerando apenas a entrevista) e 20 lidar com 2s pessoas Quando voce se ctitica, pode perder de vista suas qualidades e comportamentos positivos. Fense ta qualidade que julga ndo ter Agora pense em algumas maneiras cvativas de observar aquela qualidade em si m2smo ou nos outros. Bemplo ‘Tenaveura: Voeé disse que parecia um tolo na reunio, por ter hesitado, Quanto tempo durou ‘a reunio? Pactente: Cerca de 90 minutos. Tenareuta: Quantas veves voct falou? Pactente: Provavelmente umas dez vezes. ‘Terarevta: Quais s4o as formas de avaliatmos a comperéncia de alguém em uma reunio? Paciexte: Bem, acho que ser pontual, dispor das informagoes necessdrias ¢ comunicd-las. ‘convencer as oulras pessoas, cheger 2 um acordo ~ esses seriam alguns sinais de bom trabalho. ‘Terapeuta: Voce fez alguma dessas coisas? Paciente: Sim, todas elas. ‘Terapeuta: Entdo, quando vocé foca sua hesitacio como significando desempenho fraco. ord que voce esta considerando todas as outras formas ns quais teve um bom cesempe mnho na reunido? Talvez vocé tenha de expandir seus critérios de sucesso, ento de criétios foi exemplificado por uma senhora de 73 anos que estava “Meu maride néo me ama porque nao quer fazer sexe Esse estreitam casada hd quase 50 anos, Sua crenga era: Cee ece Occ ccc ¢ COC C ¢ CoC € COC CCL CE ¢ COT COC CC CC 7 a Y299I99399999990 . ) >») ) ») 2 Teemeas o¢ Terapia Coonrmwa 223 comigo.” Ela manteve essa erenga durante a maior parte do casamento, Decidimos expandir seus critérios de “amor” ‘Terapeuta: Quats so outtas formas pelas quais 0 mario demonstra amor por sua esposa? paciesTé: Ele pode ser fel, afetuoso, dar presentes, ajudé-la quando se sente triste, fazer coisas er sua companthia. Terapeuta: Seu marido fez alguma dessas coisas? Paciewre: Claro. E ele diz que me ama ‘Terareura: Talvez voc8 esteja focando apenas um sinal de amor ~ sexo. Parece que vocé est izendo que ha muitas maneitas pelas quais ele demonstra que realmente ama conforme examinamos a historia de seu marido, veio a tona que o médico da familia ~ cam iném medico de seu marido antes de se casarem ~ a havia advertido de que ele ndo era assim to in vesgado em sexo. Como fol verifcado, ele softia de depressdo duradoura, que reduziu seu dese- jo sexual mas ndo o impediu de amar sua esposa de oucras maneiras, Tarefa de Casa usando o Formulério 6.9 (9. 237). 05 pacientes listam uma qualidade que desejam muito (por esemplo, uma que acreditem nao possuin), indicam rodas as diferentes manciras de observé-Ia ‘dentificam exemplos de como demonstré-la Possiveis Problemas ‘Alguns individuos sto “rastreadores negativos": contam apenas 08 aspectes negatives, Sub raem og aspectos positives pois acreditam que estes sao “esperados'”, Este pensamento pode ser questionado 20 pedirhes para lsterexemplos de pessoas que no tém as qualidades posisvas t- qeetomo obrigacdo. Por exemplo, seo paciente acredita que “ser educado” & uma obrigacao,entéo deve snumerar exemplos de pessoas que nao demonstraram bons modes. Referéncia Cruzada com Outras Técnicas uteas invervengSes relevantes inchuem a técnica semantica evidéncias contta ¢ a favor. ex. ane dp busea de informagoes insuficientes. duplo-padrlo eregisto de aspectos positives Formutario Formulétio 6.9 (Desenvolvimento de Novas Maneiras de Avaliar uma Qualidade. p. 25 TECNICA: SUBTRAGAO DE TUDO Descrigao onsidesamos garantido muito do que vivenciamos diariamente, assumindo que sempre val sist A depressto 6, freqientemente, consedncia da subtragdo dos aspectos positives em: nds sas vidas. de nao-apreciagdo das fontes de recompensa disponiveis e da incapacidade de percebet da coisas boas em nossa volta. Uma forma de terapia, empregada no Japo para depress2o, vos indiv/duos deprimidos como pessoas que perderam contato com seu meio ~ tanto com os objeies 224 _ Roster L. Lenny quanto com es pessoas. Os pacientes s4o isolados, pelo terapeuta, em uma sala com pouca lu2, na ual eles contemplam os objetos eas pessoas com as quais nao tem mas conta. Essa privacao intensifca a consciéncia dos pacientes quanto ao significado desses objetos ¢ pessoas. O terapeuta ‘entdo os reintroduz, um a um, aos pacientes. Pede-se para focar o objeto cu pessoa e para descr Verem o que apteciam nele ou nela. Por exemplo, uma laranja € descascada e colocada na frente do paciente, que comenta: “Posso sentir 0 cheiro da laranja, lemibro do adocicado do suco”. Do fmeamo modo, os companteiros dos pacientes s4o trazidos & sala e eles descrevem as experiéncias das quais se lembram de modo apreciativo. Desta forma, a atengao € @ conexdo com o mundo sao reconstruidas. "adaptel este exercicio ao formato de nossa terapia, Fego aos pacientes que acreditam que nada valem para imaginar que ¢udo thes foi titado — seu corpo, meméria, familia, trabalho, casa, Carro, todos os bens, sta ca,yacidade de sentir ~ tudo. Eles devem agora pedir 20 “Ser Supremo", que thes tirou todas essas coisas, para devolvé-las uma a uma, sem saber quantas iréo conseguir de volta. Mas tem de apresentar justficativas para cada uma delas. E devem provar que vale a pena t8-las, Caso contrario, entdo, devem descrever como seria sua vida sem elas Pergunta a Formular/intervengao Imagine que tudo 0 que vocé tem ~e é ~the foi tirado. 0 que iria querer de volta e por que ria querer? Lmagine que ha um “Ser Supreiio” a quem voc? deve pedir a restituigéo de cada pessoa ou beto que deseja de volta, Vocé ndo sabe quantos desses pedidos serdo atendidos. O "Ser Supre- sno" precisa ser convencido de que o que quer de volta € realmente importante - que voc® realmente aprecia. Vou interpretaro papel do “Ser Sugremio”¢ voce node me pedir para devolver as pessoas coisas que Ihe foram tiradas. Tenha em mente que zdo the foi trado, Voce néo tem mais absolu- Tamente nada agora ~ nem corpo, nem mente, nem meméria, nem amigos, nem familia, nem bens. Voc! fbi reduzido a absolutamente nada. Agora, comece a me pedir uma coisa de cada vez € tente sme convencer de que realmente a quer de volta e poderia realmente aprecié-la Exemplo Empreguel esta técnica com um jovem corretor de Hall Street que acreditava que sua vida havia acabado ¢ nao valia a pena ser vivida porque tinha tomado uma decisdo errada em relagéo a uma transacdo, TeRapeuTA: Feche os olhos e imagine que tudo the fot tirada ~ meméria, todos os sentidos corpo, familia - esposa ¢ filho ~, pais, amigos, parentes, trabalho, casa, carro, todos os seuls bens. Agota quero que imagine que est pedindo a Deus, ow a algum “Ser Supremo”, gue lhe devolva essas cotsas. Deus deve ser convencido de que voc# pode apresentar uma boa justficativa pela valorizagao dessas coisas se elas forem devolvidas 2 voce. (© peciente parecia desconfortavel, mas pedit seus sentidos primeiro. Justificou esta pric rizacio dizendo ndo poder apreciar quaisquer das outras coisas sem a capacidade de ver, ouvir e sentir, ‘Terareuta: O que € que vooé quer ver, ouvir e sentit? Pacienté: Quero ver minha esposa e meu filho. Quero senti-os perto de mim. ‘TeraPeUTA: Mas por que Voce os quer? © que vo trazer de bom para vacé? PacigNTE: Porque os amo. Yecreecnamey soe tomer at COC CEC es Cin as GGG cee ece COC OOCE OOOO CS CCC CS ¢ 9232399999999 999959999999999999999999909900 Teoweas o€ Terma Cowra 225 ‘Terapeuta: € se limitarmos suas capacidades sensoriais apenas para percebé-los? Isto seria suficiente? Pactente: Nao. Quero ser capaz de ver o sol novamente. Quero ouvir meus pais. meu irméo. ‘Quero ouvir misica ‘Terapeuta: E se vocd nunca mais ouvisse musica de novo? Ou visse 0 sol? Pacienve: Eu sentitia falta disso! Prosseguimos, entdo, com uma variedade de outras coisas que ele tinha de pedir de volta ¢ juscificar seu aprego por elas. O que me intrigou foi o quanto este exercicio foi emecionalmente Cartegado para ele, Aqui estava um "durdo de Wall Stree” que havia comecado a perceber que as coisas mais importantes em sua vida estavam literalmente diante de seus olhos. ‘Duas semanas mais tarde sua depresso havia melhorado. Ele me disse que 0 exercicio 0 havia tocado no quao importance era a sua vida ~ apesar da transagdo com as agdes que nao deu certo. Ele recordou a seguinte situacio para mim: "Nossa vizinha do lado apareceu em casa outro dia. E uma mulher poucos anos mais velha que minha esposa, Para nosso espanto, ela disse: ‘Vo- (és devem ter notado que meu filho Jerry ndo apareceut més passado. Pensel ue devesse contar a vocés que ele esté descontrolado desde que seu pai morreu de cancer’. Comecel a chorar e me de! conta do quanto minha familia significa para mim e do quanto significo para ela”. Tarefa de Casa Usando o Formulio 6.10 {p. 238}, 0 terapeuta pede aos pacientes para envolverem sua ima ginagéo numa fantasia na qual perdem tudo ~ corpo, sentides, meméria, familia, bens, trabalno ‘amigos ~elhes é dada a tarefa de encontrar o significado ou importancia de cada uma dessas per ddas e apresentar justfcativas para receber tudo de volta. Descreva por que cada um é importante fe por que € apreciado, Este é um poderoso exercicio que desafia a idéia de que nada vale a pena e 6G estado no qual tudo é tido como garantido: o Formulatio 6.10 pode ser sill para evocar alguns pensamentos € sentimentos sobre o valor daquilo que estd a nossa volta Fossiveis Probiemas Novamente, os pacientes podem considerar este exercicio como algo que os desquaiifica, por- que a petda ou conflito € “real” para eles. Perdas e confitos sdo reais, como tudo o mais que pedi thos aos pacientes para considerar. Se eles vivenciam essas outras possibilidades ou experiéncias fem stias vidas, vai depender de sua capacidade de reconhecer sew papel na existéncia dos pacien- tes. Esse reconhecimento deriva do desenvolvimento de uma maior consciéncia ~ maior arencao sintonizada com a cealidade atual. O terapeuta pode dizer: "Considere o faro de que a cada segundo ‘voc® respira. Entretanto voce raramente percebe isso, Agora foque sua respiracdo ¢ imagine que ela pave porcinco minutos. Obviamente vocé morreria. la é real, mas voo8 ndo a tinha percebido até gue a imaginou parando Referéncia Cruzada com Outras Técnicas uttas técnicas relevantes incluem continuum, estabelecimento do ponto zero, descattastio~ fizagdo, construgdo de alternativas, resohugao de problemas, duplo-padro, observacio a partir da sacada e planejamento de atividades (por exemplo: foco na apreciagdo e no ato de tornar-se mais consciente dos itens da lista). [ 226 _ Rovsar L Levy Formulario Formulério 6.10 (Pedido de Coisas Importantes para Voce, p. 258). TECNICA: EXAME DAS OPORTUNIDADES E DOS NOVOS SIGNIFICADOS QUE DERIVAM DE PERDAS OU CONFLITOS Descrigfio Perdas € confitos sdo aspectos inevitdveis da vida. Mesmo reconhecendo que essas perdas © conflnes podem ser dolorosos e requerem ajustesignifcativo, € porsivel ainda resonhecermes Bie tats perdas ambéin ofereom oportunidades para reconsttur significados, abrir nova conséncla BS Feponder a novos desafos com crescimento pessoal. A paciente que esté divorciando, se pode Chater que esta deprimida por causa da falta de intimidade e continuidade em sua vida, mas © _ Givereto pede também (1) proporcionar oportunldade para reconhece¢redefintt valores pesseals ceiitimidade e apego. (2) ctiar outras oportunidades para novos relaclonamentos ccin amigns oe tim ovo parceio e (5) catalisar crescimento em seu ambiente de trabalho e na experiencia de ce endo cont outros. Em vez de olhar pars o lado escuro da perda, a paciente pode ser estima sornclderat as oportunidades os desafios e os significados que so possiveis consequencias 2 Saagdo arual Vitor Frankel, um dos fundadores da terapla cognitva, descreveu essa perspactiva Siege provecatvo livro Man's search for meaning (A Busca de Signifcado pelo Homer. esr {do de vida num campo de concenttagdo nazis, onde encontrar significado era a nica mancla de lidar coma situacéo. ‘a questao basica ~ encontrai que ha de positvo na situagéo negativa -rornou-se comevente mente cata pata mim durante setembro de 2001, em Nova York, onde moro. Fiquei emocionalmenss enetonnado com todas 2s imagens de pessoas no Horld Trade Cencer, mortas no ataque ter"orista satdpe a mesmo tempo, fui preenchido por um sentimento de comunho, esperanga, orgulho ¢ fo {a ao asistr meus companheiros nova jorquinos honrarem os bombers e plilals Que petderam Be stan ao resgatarem milhares de pessoas. Foi um alto prego pago ~ certamente ~ para ver canvas pessoas herGicas morterem. Ma isso também desxou clare que exitem hers sige que pode nes fazer sentir otimistas ¢ conéctados Uns 20s outros. > Pergunta a Formular/intervengao Emibora voc8 possa agora esta’ focado na perda fou conflte}- e isso posse Ihe parecer 86> gativo -. €possivel também considerd-la& luz de novos significadas que iss0 pode dar 3 sua vise Sus colsas boas podem emergie dessa situagho? O que aprendeu sobre o que valori2a? O gue £ Spottante pate voce? Hé novas oportunidades, novos comportamentos, novos relaclonamenie® sree desafos, ou novas manelras de ver as coisas que vocé pode experlmentar em fungao da perda [ou conflito}? Exemplo ‘Tenareura: Entdo Jane, voce esté sentindo-se para balxo desde que rompeu com B do'voce esté triste, que tipo de pensamentos tem? Paciene: Penso sobre o fato de ndo ter mais alguém que amo em minha vida ‘Tenareura: Parece que ter um relacionamento profundo e significativo € importance para ‘wocé, que isso é algo que valoriza. iI? Quam r————CLl CC CCC ¢ G COCCOECOEOCE CELE CE X99 999999999999999 999999 ) >2>93999999900 “Teoweas o€ Teewria Coonan 227 ciewre: Sim, embora saiba que tenho amigos e que meu trabalho vat bem. Mas realmente sinto-me muito melhor quando estou perto de alguém, ‘Terarevta: Isto revela algo de bom sobre voce? Paciente: Acho que revela que tenho mitito amor para dar. Gosto da intimidade, do vinculo. ‘Teraeua: Parece que intimidade e vinculo e ser capaz de amar alguém so partes importan tes da pessoa que voce é. Paciewre: Sim. € diffllviver sem isso. Teraeeuta: Sim, € dificil ndo ter essas coisas agora. A dor que vecé experimenta deve estar dizendo algo sobre quem vocé &. 0 que ela Ihe diz? Paciente: Ela me diz que quero ter amor em minha vida ‘Tensreuta: Talvez possamos olhar para o que isso diz sobre vocé que seja bom, mesino que doloroso. PAciente: Quero um relacionamenco significativo com alguém que seja especial para mim Tenveeuta: Entdo, ser capaz de amar, € se dar, e se vincular com alguém é parte do que vocé 6. Ndo queremos mudar isso. Paciente: Nao, Mas como vou encontrar alguém se estou téo deprimida? ‘Teaarcuta: Pode néo parecer o momento certo agora. Mas, uma vez que se trata de um valor importante pata voce, € preciso manter em mente que isto € algo especial que deseja com. partithar somente com uma pessoa especial. Nem todo mundo esta pronto para iste. Pacienre: Mas vou me sentir sozinha. ‘Teraetuta: Talvez, por um momento, sua solide possa significar que vocé tem muito para dar. dotoroso, mas ela revela algo de bom sobre vocé. Talvez um pouco desse amor & termuta possam ser direcionados para que voc® cuide de si mesma, Pacienré: Gostei de ouvir isso. Tarefa de Casa © terapeuta pode pedir aos pacientes paia focarem aquilo que a perda ou conflito Ines ccizem sobre 0 que valorizam e € importante para eles: “Muito das experiéncias negativas pode os ajudar a esclarecer © que valorizamos e 0 que é importante para nés. Essa exporiéncia the zisina algo parecido?”. Além disso, o terapeuta pode pedir aos pacientes para enumerarem no: “cs oportunidades de aprendizado, ctescimento ou comportamentos que possam desenvolver-se \ partic da situagdo atual. Os pacientes podem usar 0 Formulério 8.11 (p. 239) para registrar respostas, Possiveis Problemas Para alguns pacientes, encontrar o sentido ou o significado do acontecimento pode desen dear ainda mais depressio, pois acreditam que, no momento, nao tém o que desejam e podem rca té-lo, £ essencial que o terapeuta valorize a dor emocional na situaco atual, mas também "siaque como os valores e desejos implicitos nas respostas dos pacientes podem aponcar pata alecimento em porencial. Cada valor pode ser uma forca motivadora em sua vida. Conforme soservade no didlogo acima, a reacdo da pessoa ao final de um relacionamento, desencadeande Sentimentos de solidao e desejo de incimidade, pode ser transformada em um valor importante -. 2 importancia de vinculos significatives com outras pessoas, Esse valor pode, entéo, mozivar 0 viente a aprofundar outros relacionamentos e a se vincular de maneira mais honesta e direta 228 _ Roster L. Lesey venquadramento positive, sutras técnicas relevantes inclueni construgao de alternativas, r inejamento de atividades, fle problemas, dramatizagdo contra pensamentos negatives, pla identificagdo e modificagao de esquemas pessoais. resolu bem cor Formutario rotmulério 6.11 (Exame das Oportunidades e Novos Signifcados, p. 259) COOCECEOCOCECE OE EOC ECO OE CE Coe CeCe COCO OOOO” | ! i i } | i Teoweas pe Teaew Coote 229 Formulério 6.1 Exercicio do Gréfico em Forma de Torta Cconsidere as diferentes fatias da “tcrta abaixo. Cada fata representa uma causa do acontecimento; aigumas cousas podem requerer mais de uma fatla, pois tiveram mais infiuéncia sobre o acontecimento, Enumere ‘Cada falia como possivel causa do acontecimento, Qual o tmanho do pedago que sobra para voce como causa do acontecimento? tivo que o incomeda? Enumere todas a5 possiveis causes do acontecimento, inciuindo seu proprio papel nee: 922293999999 9.99999999999999999999099990900 230 _ Roster L. Lenny Formulério 6.2 Exercicio do Continuum Usando a escala abaivo, indique ore voce cok ‘oantes, wentos para cada marca de 10 pontos Spaixo do acontecimento atual? Por qué? Vocé considerariareclassf seater peeenchice sta excala? Qual €@ azo pela qual voce reclassiicaria~ ou no ~0 6 tecimento? ee Moe oO Ge locaria o acontecimenta atual que o incomada. Agora insire na escela,€ cif preencher alguns pontos que estejem aro destecho atval ou aconteciment> echo OU acon. oo : * Senarpeaes TT FT T T T TT toocausie peagunt: Onde voc’ colocariaoazonteimento atua™ coments: CCRC CC CECE EEC CCE CUR CK CCE CeCe Cae Ca 2293999999 99999999999999995999999999939000 Formulrio 6.3. Exercicio do Duplo-padréo Tecwcas be Teraria Coowva 231 Considere algumas coisas negativas que esté dizendo sobre si mesmo/a ou sobre sua experiéncia atual, Ago- ra. pence sobre a conselho que daria a um amigo. Voc8 seria téocrtco/a em relagdo a seu amigo quanto esta Sendo consigo mesmo/a? Por que no? Pensamentos negatives atuais __| Conselho que daria a um amigo or que eu seria mais eriticofa sobre mim mesma/a do que fem relacéo a0 amigo? 232 _Rowerr L. Leahy Formulario 6.4 Obdservagéo a Partir da Sacada de nossa prépria perspectiva, que se espelna na int Muitas vezes, experimentamos coisas apenas a partir er vista @ partir de uitas outras perspectives. Imag Sidade de nossas emogoes. Qualquer interé,z0 pose 5 {que vocé tome sua experiencia at deine a experiencia? Quais sio as vantagens de va partir dessa nova perspectiva? ua e tente vévia como se a estivesse observando a partir de uma sacada Como vejo atualmente o que ‘esta acontecendo (pensamentos | negatives, sentimentos,etc./? Como poderia ver isso a parti da sacada? Vantagens de ver da sacada COC CEC CECE ECE CECE CEC CECE CECE EE cee eee ccc? C 2.999999 999999939909903909 7992399999000 2,3) )) a Teowcas o€ Teraru Coowtva 233 Formulério 6.5 Consideragao das Alternativas «Quando estamos aborrecidos, freqentemente facamnos um ponto de vista ~ nosso préprio~, nda percebando {ue existem muitas maneiras diferentes de ver as coisas. Considere a stuagso atuale seu ponto de vista Bescreva a sitvacdo na coluna da esquerda e seus pansamentos negativos - a5 “interoretagbes” — na coluna do meio, Na coluna da direita, enumere diferentes maneiras de vera sitvacéo atual ~ diferentes interpreta- (62s, comportamentos ¢ oportunidades que voc® pode buscar, etc ‘Quai so as maneiras cferentes | de ver essa situacdo? Existem | novas oportunidades cisponiveis? | Descreva a situacéo atual uais sio seus pensamentos Existem diferentes possiblidaces | {que ola incomoda, negatives? ‘que voc8 poderia buscar? Liste-as. 234 Rover L Lest Formulario 6.6 Comparagées com 0 Ponto Zero Pense em alguém em quem falte completamente a qualidade que julge pessoa no panto zer0, Como & essa pessoa! Sente um avango comparado 20 ponto 2er {que vocé é um fracasso? (a 'A pessoa no ponto zero tem estas ualidades ou posses 7 Como vcd se diferencia de.” O que voce ‘Tenho estas qualidades ou posses tar ausente em vord ~ ov sela, a ou faz que repre. 'o? Como seria tentar convencer alguém que esteja no ponto zero to COCEOCOECOCEO CE COE OEE COO CHE OC CE COCOOCEOCOEOC EE EE 7999999999999 979999999999009000 aE) E>) Técness 0¢ Tenapra Coanrtnva 235 Formulirio 6.7 Despolarizacéo das Comparactes ‘As vezes, comparamo-nos com pessoas cujo desermpenino asté no nivel méximo (100%) achamos que fos falta'3igo. Tente empregar uma escala completa de comparagées 20 avaliar a si mesmo/a, usando as perguntas abaixo. Pergunta Resposta | ave quaidace estou criicando em mim mesmora? ‘come podera comparar-me com pessoas que tim O%% esse qualidade” 28% 50% 75% 100% 236 _ RoserrL. Lean Formulério 6.8 Como 0s Outros Lidaram com Isso? * quando passamos por perce ou confito, Ser itil perceber que outras pesso: pessoas encontraram maneiras de © que vocé pode aprender a partir Descreva a situagée stha as en geralmente focaros 0 pior desfecio ou significado possivel. Pos: rentaram experiéncias parecidas ou mesmo niores. Multas dessa: Tider eom isso ou formas de pensar que se mostram particularmente ui dda maneira como elas lidaram com a sitvacéo? T ‘Quem mais passou por | algo pareies com i802 Como vara esse situagdo e ‘come lidaram com ela? COCEOCEOCOCOOECECECE CEE EO OCOEECE CEO EC OEOC EEOC OCHO ECE 74999999999 999999009 7399) 99999999)09)990909 Tecwicss OF Tenapu Coowtva 237 Formulario 6.9 Desenvalvimento de Novas Maneiras de Avaliar uma Qualidade Fregientemente, sensamos néo ter determinada qualidade (gor exempl, inteligéncia) por no nos sairmos bem em certas situagées (por exemplo, provas de quimica). Entretanto,existem muitas maneiras de demons trat diferentes aspectos da inteligéncia ou de outras qualidades positivas, Pense sobre 2 qualidade que voce mais quer e, ento, imagine exemplos de comportamento postivo que pederiam mostrar que vocé tem um. puro daquela qualidade positiva, Use termas postivos em vez de negatvos cuando nomear a qualidade a er avaliada ~ por exempla, “experiéncias bem-sucedidas” em vez de “fracasso”. Foque comportamentas ou esempenhos observaveis, verfcdveis, em vez de inferéncias relativas as qualidades subjacentes. ‘Exemplo: Qualidade a ser avaliada: Tenho experiéncias bem-sucedidas. DDiferentes maneiras de observé-la: Desempenho a0 longo dos anos escolares, notas nos testes, feedback de protessores. Indique como vocé poderia demonstrar um pouco dessa qualidade em diferentes situacées. ualidade a ser avaliada: Diferentes manelras de observisla: i I r \Vocé demonstra exemplos dessa qualidade? Especitique 238 _ Roverr L. Lea Formulério 6.10 Pedido de Coisas Importantes pare Voce Imagine que voc® perdu tudo ~ seus sentidos, solulamente tudo. Depos Is item ce volta eZ 0 que quero de volta te 0 que quer de volta, ern ordem de impor Por que isso é importante para rim 20 corpo, sua meméria, sua familia, trabsiho, tens ~, 2 cia, e justiique porque quer cada COCOEEEEOOCECECE CCC oo GGG CTCTCCCT CCC CCC 299999990 ,II9 YIIXIIIIIIIIIDID YD) 2 >.) > Formulério 6.11 Exame das Oportunidades ¢ Novos Significados 239 Situagso (ou perca) atual (0 que isto me diz acerca de minhas necessidades e valores [Novas oportunidades e novos dezafios em minha vida CapiTuLo t TT Yerapia Focada nos Esquemas Baza descrigdo inicial de psicoparologia, propunha que cada condigao dlagnéstica era B Siticterizada por esquemas, padrées habituais de pensamento um tanto gerais, que marcaven) Foainevabiidade (Beck. 1976; Beck etal. 1978). Esquemas depressivos relleiam preocupacSes < Nolvendo perda, fiacasso, eelcdo, e deplecdo, esquemas de ansiedade refieiam ameaga ¢ Ua a, exquernas de raivarefletiam humilhacao ¢ dominacao, Beck, Freeman ecolaboraGorés (1 900: desenvolveram um modelo de esquemas especificos para os varios transtornos de personalidade, feacionando a personalidade esquiva a esquemas de inadequacio ¢ rejeicée, 2 personalidade nar see's esquemes de diveltye stacus especial, e assim por Giante, Young (1-0) desenvolvey yin ceieis de esquema focado no contetido especiic de vulnerabilidede da personalidade. Tan © etslo de Beck ¢ colaboradares quanto o de Young bascaram-se na descrigdo de Adler (1026) 0 sree sndivfdaos tender a compensar suas inadequagies perceidas ov a evtarsiuacees de jpoasom ativar os esquemas (ver Leah, 2001, para uma descrigdo de como os esque interferem fo proesesso da rapa cogeitva). Neste capitulo, vamos examnar como ° terapeuta pode auxiliar o pactence a identificar ea modificar seus esquemas individuais, TECNICA: IDENTIFICAGAO DOS ESQUEMAS Deserigiio A vulnerobilidade subjacente & depressio, & ansiedade ¢ a ralva €a crenga muci ait © Individuo mantém sobre si mesmo 0u 05 outs. Beck ecolaboradores (1990) ¢ Young e lanes (1998) ieentificaram uma variedade de esquemas nucleares que os individu endossam su (ohana correspondéncia ence esses esquemas e os transtornos de persanalidade. No press Sera 2 Go precisamos diagnosticr o tanstomo de personalidade a fim de avaliar o conteie wido especifico dos esquemas pessoais ou crengas nucleares nae esquematico, Além disso, 0 conte cari ae pnte comico na lista de esquemas disponivel na literatura sobre tanstornos de personalidade; os esque Consistente na qual o individuo vé a si mesmo ou o outro. Desta forma, mas 40, por natureza, idiossincrétices e podem incluir qualquer maneir4 os esquemas podem cor CCOOCOCEC EEE ( Co eceoececce cc ceec coe OOOO CE »IIIIIIIDDID ) 79999909939 939999999000 >29II9IID)D i Tecwoas ce Terara Cosnrva 241 responder mais diretamente & idéia de Kelly (1955) de “construto pessoal” ~ ou seja, uma maneira idiossincrética e tendenciosa na qual o individuo se vé ou vé 0 outto. ‘Exempios de crengas nucleares dados por Beck e colaboradores (1990) incluem aquelas nas quais 0 individuo se percebe como vulnerdvel, socialmente inapto, incompetente, necessitado, fra~ Go, indefeso, auto-suliciente, facilmente controlado pelos outros, responsavel, competente, justo, inocente, especial, tinico, glameroso e grandioso. Young (1990) identifica os seguintes temas de esquemas pessoas: dependéncia, submiss4o, vulnerabllidade a danos ou doenga, medo de perder autocontrole, privacao emocional, abandono, desconfianca, defeito, indesejabilidade social. in- competéncia, culpa, vergonha, padrées inexordveis e sentimento de dieito 'A presente técnica de identificagdo de esquemas envolve ou o uso da seta descendeate ou simplesmente a observacdo de consisténcias na forma como o individuo vé a si mesmo ou a0 outro. Por exemplo, com a seta descendente (explicada no Capitulo 1), 0 terapeuta inicia uma seqiiéncia de perguntas que podem levar & crenca nuclear ou fundamental. Um exemplo disso ¢ © que se segue: "Ela nao vai gostar de mim” — "Nao suporto ser rejeitado” —> “Significa que nao soit digno de amor”. Assim a crenca nuclear pode ser: “Nao sou digno de amor”. O erapeuta pode provisoriamente identficar esquemas ou crengas nucleares observando consisténcias nos relatos dias pacientes. Por exemplo, o terapeuta pode perceber que os pacientes continuam a se rotular de burros ou incompetentes (esquema = incomipetente) ou indigno de amor (esquema = indig: tno de amor). Apesar da crenga de alguns terapeutas de que identificar esquemas é uma longa e Grdua tarefa, pode ser possivel comecar a identificar essas crencas nucleares logo nas primeiras sessbes, Recomendo o formulério de esquemas desenvolvido por Beck ¢ colaboradores (Butler, Brown, ‘Beck e Grisham, no prelo), pois discrimina de modo convincente os varios transtornos de personali dade. Young (1990) também desenvolveu um questiondrio de esquemas que pode ser uel Pergunta @ Formular/Intervengao Seta descendente Quando vocé pensa que [isto ou aquilo pode acontecer], incomoda-o porque o faz pensar ..7 + E 30 isso for verdade, vocé fica aborrecido porque pensa [ou isso significa)...?. Um exemplo é ‘que segue: Se eu ndo passar no exame, isto significa que falhei -» 0 que significaria para voce Se realmente falhasse? —> Que sou um fracasso" —> E 0 que isto 0 faria pensar? —> Nao vou ser capaz de cuidar de mim mesmo — E o que aconteceria entéo? ~> Poderia morrer de fore. Neste caso, a crenga nuclear ou esquema é vulnerabilidade a dano(perda, fracasso ou “vulnerabilidade biolégica” Observagdo de Padres Comuns © terapeura pode comentar: "Percebi nas suas discusses que vocé tende a focar 0... [padrdo comum}, Exemplos de padrées comuns incluem ver a si mesmo como feio, indesejavel, incompe: tente, mal, indefeso, indigno de amor. Pacientes que continuiamente se referem ao que percebem como sua aparéncia pouco atraente estdo revelando seu esquema pessoal de serem Fisicamente imperfeitos e indignos de amor’. f claro, o terapeuta pode perguntar em seguida: “O que aconte ceria se voce nfo fosse digna de amor fou se fosse imperfeta,feia, etc.]?", Em um caso, a paciente Screditava: "Meu marido iria me abandonar. Nao posso ser felig sem estar casada". Seuis esquemas pessoais envolviam esquemas de impérfeicao Fisica, de ser abandonada, de sentirse necessitada -eincapaa & se auto-fecompensat: Nese CaSO eM PARR, for Weir ientificar os esUEMAs UA vez que antes do casamento, ela era muito mais Feljg.sgginaasélasansegulu perceber que ndo precisava de um homem-gararsereliz. "242_Rooenr L. Lea ‘Exemplo Seta Descendente ‘Tenareuta: Voo8 disse estar preocupada porque seu rosto ndo esté exatamente do jeito que igostaria, Voce esté focando excessivamente algumas imperfeigées que percebe, certo? Pactente: Sim, Acho que estou parecendo mais velha. ‘TeRareuta: OK. Entéo vamos ver o que parecer mais velha significa para voce. “Se pareco imcis velha, isto me incomoda porque significa que...?° Paciewre: Significa que néo sou atraente ‘Tenapeuta: Ok. Entdo vocé estd igualando “mais velha” a “ndo-atraente”. E se voce nao for atraente, isto a incomoda porque significa que...? Pacienre: Meu marido néo vai me querer mas ‘Tenareuta: E se isso acontecesse, entdo...? Paclente: Entéo, eu ficarie sozinha, E entéo... Nao sei. A vida serla horrivel. ‘Teaapeuta: Entdo seu pensamento € que vocé parece mais velha, ndo é atraente, est sendo rejeltada e abandonada, ¢ acaba sozinha e infeliz? Paciente: Exatamente. £ assim que me sinto ‘Terartua: Por que vocé seria infeliz se ndo tivesse um marido? PAcIENTE: Suponho que ndo acho que poderia ser feliz por mim mesma. ‘Tenareura: Entdo seu pensamento € 0 de que a vida nao vale a pena sem um marido? Paciente: Isto mesmo. Neste caso em particular a paciente revelou varios esquemas sobre si mesmia ~ temas referen- tes a falta de atratividade, abandono e incapacidade de ser feliz sozinha. Ela também desqualifi cou, em perguntas pesteriores, as muitas qualidades positivas que trouxe para o casamento, camo inteligéncia, interesses e compromissos comuns, empatia ¢ apolo a0 marido. Os homens, em seu esquema, focavam apenas as aparéncias ¢ ela no acreditava que pudessem valorizar qualquer outro aspecto. bservacao de Padrées Comuns ‘Tenareuta: Voo# me contou que em seus relacionamentos com os homens sempre se vé em posiggo inferior, Por exemplo, seu ex-marido, vocé disse, tratava-a como empregada ¢ hunea satisfazia suas necessidades sexuais ou emocionais. Seu atual namorado parece aproveltar-se de voce, e vocé também descreveu como seu pai a ignorava quando estava deprimida. Existe algum padrdo aqui? Pacienre: Sim, os homens me tratam como excremento. ‘Tenapsuta: Ok. Entdo isso é o que voce vé em relagdo aos homens. Mas existe um padréo na forma como voce se vé nos relacionamentos? Paciewre: Acho que me vejo como alguém que nunca consegue satisfazer suas necessidades. ‘Terareuta: Quando pensa sobre este padrdo — nunca ter os desejos satisfeitos -, isto a faz pensar algo sobre si mesma? Pacienre: Minhas necessidades ndo so importantes. wp SERABEUTA: OK. Endo S¢ VOCE Se Vit Como Tendo RECESSIdades que trav so tmporcarces, isto a faz pensar algo sobre si mesma? Pacienre: Acho que eu ndo sou importante. pene at ae COCECECE sian ate ll Se Ge ana ¢ aa ! ss perme ern: (CCN CG CC ee 2>IIIIFIIIF9DFDIIID 1D DDD X23 9)9909 d ) 7IIDID9990)9 Tecnica o¢ Terapia Cocnrtiva 243 ‘TeRAPEUTA: Por que voct ndo seria importance? Pacienre: Por que sou gorda e nunca ful to bonita quanto minha irma mais velha, que atraia toda a atencéo. ‘Terareuta: Entdo, sua visdo de si mesma é que é gorda e que esta é a raz3o pela qual suas, necessidades néo sao importantes? PAcienTE: Nunca tinha colocado nesses termos antes. Mas € assim que vejo, eu suponho. ‘Quem poderia gostar de uma crianga gorda e feia? Terarcuta: Entdo vocé se vé como realmente nao merecendo amor. Poderia ser esta a razio pela qual vocé entra em relacionamentos com homens que nao satisfazem suas necess dades? , PacteNTe: Sim, isto apenas se auto-alimenta, nao? ‘Terapcura: Isto se reiro-alimenta em sua crenca negativa sobre si mesma: “Sou gorda e tela, nndo sou digna de amor, minhas necessidades nao contam, os homens no satisfazem minhas necessidades e isso prova minha teoria”. Sera que isto se torna uma profecia auro-realizavel? Pacievte: Claro. Sempre acontecendo da mesma maneira ‘Terareuta: Sua visSo de si mesma como gorda, feia, deficiente, indigna de amor é 0 que chamamos esquema pessoal ou auco-conceito, Esse esquema é mantido pelas escolhas aque vocé faz dos homens. Sua visSo pessoal ou esquema de si mesma como deficiente © indigna de amor € mantida Paciere: € um padrdo sem-fim. Tarefa de Casa Para ajudar os pacientes a identificar esquemas comuns, 0 terapeuta pode pedir-Ihes para identificar diversos pensamentos autométicos durante a semana e realizar a seta descendente em cada um deles. As crengas nucleares, identiticadas pela seta descendente, devem gerar inti- meros esquemas comuns. Além disso, os pacientes podem completar 0 questiondrio de esquemas de Young (1990) (Formutario 7.1, p. 264). § til também os pacientes revisarom tatefas de casa anteriores (por exemplo, registros de pensamentos) e verificar se emergem esquemas pessoais ou sobre 05 outos. Possiveis Problemas ‘Alguns pacientes confundem esquemas com realidade, acreditando que seus padres habituais de ver as coisas néo sio construgdes pessoais mas simplesmente “fatos". O terapeuta pode ajudar os pacientes a perceberem que, nesse estagio, estamos apenas tentando identificar padrdes na ma relia como as pessoas véer as colsas — nao estamos contestando ou questionando nada. Fode set por exemplo, que a visio do paciente de que “Outros o estio rejeitando” possa ser sustentada pelos fates" ~ simplesmente porque o paciente constantemente escolhe padres de rejeicao. Referéncia Cruzada com Outras Técnicas Conforme indicado, procedimento da seta descendente & muito itll na identificagao dos ‘esquemas. Outros exercicios iteis incluem identificacao dos pensamentos autométicos. pressupos- tos, regras condicionais, conceituacSo de caso, busca de variagées na erenca (por exemplo, identi Ficagdo de desencadeadores) e adivinhacdo do pensamento. — 244 Roster L. Listy Formulario Formulario 7.1 (Questiondtio de Crencas Pessoais, p. 264-271) TECNICA: EXPLICACAO DO PROCESSAMENTO ESQUEMATICO Descrigéo ‘A maioria das pessoas reconhece ter alguns vieses comuns na forma como vé as coisas. o processamento esquematico é um viés assim. Por exemplo, pessoas muito preccupadas com fracas Prfovam difculdade. eftes, motivacao e realizago de objetives, enquanto tipicamente comparam- 3. como desempenho dos outros. No Capitulo 5, descrevemos a "busca limitada” ¢0 "viés de con Srmagde? como exemplos de pracessamento tendencioso de informagao. Aqut estamos explicande 6 processamento tendencioso de informacto com referéncia a0 concelto mais téenico de "protessi Prune esquematico”. Fodemos definir processamento esquemétice como a tendéncia @ recordar ou TR haar em informacées de contedido especifico ~ por exemrlo, ao seletivamente focar aparéncias Sr Nallar a atratividade pelo exame de cada detalhe de uma imperfeiéo fisica: ou 20 focar sinais Ge rejeigo por arte de outtos.O processamento esquemarico também pode ince squectmento Seletivo de material ~ ou seja, uma forma de esquiva cognitiva Pergunta a Formutar/ Intervengao ‘Todos somos de algum modo seletivos naquilo que focamos e julgamos importante. Tende nos a sbservare a lembrar cuisas que autros podent ndo notar ou se recordar. Vamos imaginar que ree earivesse usanda culos com lentes vermelhas. Voce pode notar que quase tudo o que vé esta tingido de vermelho. As lentes vermelhas so uma metéfora para o esquama através do qual voce temzrga a si mesmo e o munde. Exemplos desse tipo de esquemas incluem 0 foco acentuade tm fealizagdo, teeiedo, abandono, controle, aprovacdo, desamparo cu avratividade. Existem mutios tipos diferentes de esquemas ou conceltos que todos nés usamos. Vamos tentar ver se hé certos tipos de esquemas ot conceitos que vocé usa regularmente. ‘Um agpecto dos esquemas é que eles nos fazetn prestar atengo em certas coisas mais do que em ourras, Por exemple, se voc’ tem um esquema de rejeicao, pode fixar-se em muitas coisas que fitespreta come ejigao ~ forma como as pessoas olham para vec, o que dem ou como agen) & possivel que eles nao ester rejeltando-o, mas voct pode ter a tendéncla aver rejegdo cm mutis aoveae, E oe voce realmente estiverfocando a teeigdo ~ se este for seu esquema ou conceito- encée vai lemibrar-se de muitas coisas envolvendo rejei¢do. E pode néo perceber as pessoas que gOSt8"7 vece eo aceltam. Voce pode ter um vies que determina o modo como foca ¢ recorda as coisas. Endo, ito éo que quetemos dizer com a idéia de esquema; ele faz voctfocar a atencio, lemibrarse e pensar sobre certas coisas mais que ourras, Exemplo ‘Tenapeuta: Uma das coisas que estamos interessados € se rmaneiras ou no ~ se Voos tem ou ndo certos vieses qu {Dé.a descrgho de processamento esquematico deserito na segao acima) PacienTe: Que esquemas vocé acha que tenho? ‘Tenapeura: Bem, podemos vrifcar isso daqui a pouco. Agora quero verse entendemos com oe eequemas funcionam. Digamos que voc® tivesse um esquema Sobre ser especial = @ hhecessidade de ser superior. Qve tipos de coisas poderia focar? voce vé as coisas de determinadas janto as coisas que The acontecem, ibs as ntti os a weep age aiae ceoeeec ee eee oe Oe OOOO OOOO GG

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