Está en la página 1de 16
eq an soanpid 9 S031) sozedst Sp apepsioarun @ run) ope pepissnatan eed oH 0128) UaTqUTE O}U! 09 epIA ap apepiTenb e “epia e ued ops} way.odui0y anb seisugisqns 9 sopoigut ‘seatuo9y ap ofaiduia 0 9 opSezt[ela10109 & ‘ovsnpord v zejoxu0d, o2t]qnd Aapod OF aqumnouT ‘ouaiIp assap apeplAn -99 vB svinBasse exed ‘anb ezai anb ‘oarisodstp open op st § OP A osI9 -Ul ojed episajaqersa aquauressaidxa vise aquarqure o1ui ou soseduut ap sezopesnes auawyeiousiod sapeptane se sejoxyto9 ap opsuny y seanyry 3 saquasoid sagseie8 sep ovfaip 0 e3S}A wa opua aquarquIE O|OUI Op oBSeA ~sasaud eu 9 esajap BU JeMIe ap OLSeBLIGO e WHA epEprANa|od e a ODN|qNd 4epog o anb eurutiaiap [e1apag ogSmINSUOD ep Ezz “Ue op andoo O “TereIS9 9Jo.]UOD o seHTains oFIsa ‘stEqUaIquIE sagSipuoo seu ajiajiayut ap zedvo apepiane exqno sanbjenb owtod ‘aquaiq -ue ojout ov soxzedu ap sesopesnes aquaureatyasa no [efouayod searuoU -o0a sapepiane sy ‘aiuarqure ofau o 1epeufap uressod aquatusajdwys anb ho wrepeaSap anb sestuiquose sapepiane se sejosu09 einso1d oo1|qNd 4apog 0 jenb 0 aqueipau oustueDout o 9 [eIuarquIe oyWaUTE_DUADT| O OySNGOULNI'T uo 5 syeuarquieseSuaay sep — ‘PWajgureesuonrt se pe spesuaon ze | SDUDY Uap] SIVLNAWIGAONd SOLOAdSV A IVINAIGWY OLNAWVIONIOVT, or Ob | ¥aseazAl £107 YOCIWNSNOD OG OLITUIG'A SOALLIIOD 4 sosnsIq SOLITUIC “ TVLNdIG@Wy OLITYIG SVCILYIAOULNOD SIOLSINO SOLNS Soa vouSNOg NOLONITTAM, svniva waa1v aNONL naKoY, VIMay olgvay aa noxuava O13N ontg ovi021N ‘vatis uvs39 1avHony onviavg varawry saanavn, vonsuvaty “fonvion7 ‘Vandi ¥1s09 oxviat 1411 oLvuOW seaany 3501 sano1uaoy sonvy oauvaas 3s0{ woINn| sauvos svauyi varia oxvieus5, ‘uf waraig stare oySannssy vow Vas 4 SaqNAW VaDozuvay vanvansg OLLaN vovag oxoxtag a4rtag anazay wnovy org lormiotg oDanovg o1Nonny ost vais soawv9 onnua uso vznos zmusvag, ssauony guoy], nawoy opeztueig 0 inciso IV do art. 9° e 0 art. 10 da Lei n°, 6.938/81 dispdem sobre a exigibilidade do instrumento para as atividades potencial ou efetiva- mente causadoras de impacto ambiental. Isso significa que desde 1981 0 licenciamento ambiental é uma exigéncia para a instalacdo e o funciona- mento de tais atividades em todo 0 territério nacional, A maior parte dos segmentos econdmicos esté sujeita ao licenciamen- to ambiental, ja que sao poucas as atividades que realmente nao degra- dam nem podem degradar o meio ambiente. 0 Anexo 1 da Resolugo n°, 237/97 do CONAMA elenca uma lista de atividades sujeitas ao licencia- mento ambiental, que engloba a maioria das atividades econdmicas e que pode ser complementado discricionariamente em situagdes especificas, de acordo com o entendimento justificado do érgao competente. Sao poucasas atividades econdmicas que prescindem do licenciamen- to ambiental, que é a base do tratamento das questdes ambientais pelas empresas e pelos setores econdmicos como um todo. 0 aspecto procedi- mental no licenciamento ambiental é de enorme importancia, tendo em vista o titular de atividade potencial ou efetivamente poluidora que des- conhecer tais fases e procedimentos provavelmente ter problemas para receber a licenca ambiental. Por fases e procedimentos devem ser compreendidas as etapas, os es- tudos ambientais, a documentagio necessaria e os prazos a serem cum- pridos no processo administrativo de licenciamento ambiental. 0 atraso nna concessao da licenca ambiental pode significar prejuizos patrimoniais e extrapatrimoniais, uma vez que o empreendimento levard mais tempo para funcionar em se tratando de uma atividade instalada ou em insta- lagao, ow até poderd ser fechado no caso de uma atividade em funciona- mento que nao consegue renovar a licenca de operacio. A burla a essas fases e procedimentos pode significar a posterior de- claragao de nulidade da licenga ambiental concedida por parte do Poder Judiciario ou por parte do érgio ambiental. Mesmo o empreendedor que nao comecou a construir ou a comprar equipamentos faz. despesas ao me- nos com planos e projetos, para ndo levar em consideragao a sua expec- tativa pessoal. E nesse contexto que desponta a importancia de identificagao das ati- vidades sujeitas ao licenciamento ambiental, pois para se submeter a isso a atividade precisa ser potencial ou efetivamente poluidora, Ao responsé- vel por essas atividades cabe conhecer e seguir as fases e procedimentos do licenciamento ambiental de acordo com a determinagao do érgio am- 204 Hcenciamento ambiental e aspectos procedimentais biental, viabilizando a-concessao da licenga ambiental e resguardando 0 meio ambiente, Em vista disso, faz-se necessdrio aos operadores do Direito, aos em- Preendedores e aos servidores dos érgdos ambientais estudar com maior profundidade o assunto. Sendo assim, este trabalho se propée a estudar as fases, os procedimentos e a distingao entre licenciamento e licenga am- biental, por meio de uma reviséo doutrinaria e de uma andlise da legisla- sao ambiental. 2, LICENCIAMENTO E LICENGA AMBIENTAL 0 conceito legal de licenciamento ambiental esté cunhado pelo inci- $01 do art. 2° da Lei Complementar n®. 140/201, que o define como 0 °° procedimento administrativo destinado a licenciar atividades ou em- Preendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencial- mente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradacao ambiental’. Assim, o licenciamento ambiental é 0 processo administrati. vo complexo que tramita perante a instancia administrativa responsdvel ela gesto ambiental, seja no ambito federal, estadual ou municipal, e Que tem como objetivo assegurar a qualidade de vida da populagao por meio de um controle prévio e de um continuado acompanhamento das atividades humanas capazes de gerar impactos sobre o meio ambiente. Diversos autores, ao definirem o conceito de licenciamento ambiental, estabelecem a concessao da licenga ambiental como 0 seu objetivo ou a Sua fase final. Celso Anténio Pachéco Fiorillo? define o licenciamento am- biental como o conjunto de etapas que integra o procedimento adminis. ‘rativo que tem como objetivo a concessio de licenga ambiental. Segundo Roberto Carramenha’, o licenciamento ambiental consiste no complexo de etapas que compdem o procedimento administrativo que tem como objetivo a concessao de licenca ambiental. Silviana Lic Henkes e Jairo Ant6nio Kohl‘ defendem que o licenciamento 6 um proce- dimento ou um conjunto de atos cujo objetivo final 6a concessio da licen- 2 ORILLO Celso Antonio Pach. ura de det amb 2002, p68 3 CARRAMENILA, Robert, Natorezajuridca dap exgtnciasformuladas no ts ambiental Dison em: "ruo}que otvoure uso red osoy 2p exo} o@seUrEDp1pUY OGSIVH ‘oU2qen [ued a ~Opsap as ei8au wa jequarquie oyuaUreIDUadT| ap OANe.sTUIUIpe Ossaz0rd oanb agdsip 06/262°66 ‘ot oyo19aq OP 6T “He Q ‘ojUaUpusaidwia o ey ~Wooua as anb ula eayyoadsa ‘@sey & WOO Opsooe ap eu eped ‘sedeya SPLIBA, ‘We OpIplalp 9 [euarquie oyuaUTeIDUAIT| ap OyUaWTparo.d o ‘eABar wy ‘sepIpeouos aquowelsessas0u bs9s saquynios se anb ap enueze8 9 opu edeva eum wo eSu091] eu ap oes {S02uo0 v anb ‘opnauod ‘eyjessax as-anaq‘yeiagid eSuaoq{ ep oBssaati0g ep ‘oyadsap e ‘eprpaouoa sas. @pod ou waquiey opseiado 2p & ‘opseyeysuy ap ® EpIpaquod opuas oeu wa a ‘opseiado @P 2 ovseyeysuy ap sesuaay se Jap 2009 apod as ogu ejagud ‘e5uaal| e eprpaauoa Opuas oeu wa anb exauew 9p ‘unas edero e euorqpuod audutas Jousque edera v‘apepion en ‘sauoyew oes Sepugiixa sv ejonbep opssaouco v exed anb vf ‘soyseuofausip sowe otis oese1odo ap 9 opsejersuy ap seSuao| se opuesapisuos “opejnouja oyuaut “Iaoud wm owtod eapad eSuaay] & aquawios se1ap|stio> & euLLON ep sopes ~tide 0 zeaay eL1apod oney asso serous anb exsofe ,es1aAI| Sissy ap aSeuy oruowy “OaensTurwipe owuouupeoodd ooyun wn fewuoiquae oquaLUE!SUOH 07 anb 4aoanbsa apod as opu ‘sedeyo wa oprpyaip anb epure ‘opmuo), »SOWaIp sopeujwuiarap ap o13}>19x9 © seInSau ap 1apod 0 opunBos ‘aquayadutoo [ewaiquie apephua no oeip oP onuoP EWEN owuUNASU) Q “auareduoD ewUaIquIE oFfI9 ofod no o8se|si891 ejad sonjiosoad reauaquie apepiyenb ap sagaped soe epenbape Swouleanaj9 f3s9 apeprane epeujuLsajap Eun as JeDYLI9A oalnalqo owoD wai anb ‘sopeuojoejo4 quaurEya.Ip sove no sasey ap esuanbas eum, ap seu ‘owe no asej eoqun eum ap eysodutoo 9 ogu requarquie oivoutejouson ‘TWLNSIGWV O.LNAWVIDNADIT OG Sasva"E “epipanua 13s opt no apod jequarquie eSucdy] & as eande as onb Piuatqute owaweauaay op o8u0] oe 9 anbiod ‘ejanbe was snsixa apod arse SPU TeauaIqUIe OWUaLEEFoUAON| Was feyUaIquIE eSuaal{ arstxe oBU anb ‘stequaunpoaoad sowadse a jeiuaiquie ouowerouaoy] 90 92/182 “4 "e002 Sououtew soineg oFs 72 7ouo!>MNSUa> qUe}quID oxBuKG “ep OsuOHY EOI VATIS S ‘oF "2 n'so0z"9pi9 eaUEId tun sod exuig 0 eamansuy some OFS ap 2 nzaumou ‘wabesing {Bo} 2 soja0%025eA OP voylusis oss] ‘eropinjod auawyeouaod no eanaya no steyuayquie sos.no -91 ap exopezinn apepiane 1anbjenb epor 1a010x9 ap oyJaxyp 0 apaouoa anb oanenstuwipe oe 0 9 ¥3sa 9 e1Sap OBSsaDU09 ap sagsqpuod se WeDYLI -2A 98 jenb op ojaw Jod oanensiuunpe ossavoad 0 9 ajanbe anb ef ‘jequaiq -tre eSu99l] © Uiod jeItarqure oyuaUTe|oUADT| o .IpUNJUOD aAap as OLN “ootiand 4pod ov 1e[nopued ojad 03194 opipad op ogssaouco ap ore ‘equalquie owuaUTe!D -uadi[ op edexe eped ap [euy oe oF opuLrajas as-mysa ‘TeUaIquTe e5UaDI, wo Jepey a8 oY \eiuarqure ogSepeifap zesnes uressod ‘ew0} sanbjenb gos ‘anb sejanbe no sesopinjod aquaurepuarod no eanaja sepexapisuoa stequarqure sosinoa4 sop sexopeziqan sapepyalze no sowaunpusasduia ses -ado 9 seydure aejesuy ‘tez17e00] exed ‘eorpyn{ no eoisy eossad ‘wopapua -a1duia ojad seproapago sas ogsaAap anb jewarquie ajo.nuos ap seprpawt 2 sagdqnsad ‘sagSipuoa se aaajaqeysa ayuajaduio9 fequarqute oPB19 0 jenb ojad oanensjujwupe ore, 0 owos ouyap & anb ‘oeSnjosay eulsoUL ep st Ue op 11 ostour ojad opeyuno gasa jewiarqure eSuaay ap [e8a] orfa0u09 ¢ ‘aquajaduioo apepuione ep ayied Jod feqorquie eduaoq] ep opsuargo ¥ opeuoIsrpuos voy .temnansed 0 anb euL9} ap ‘aqU91q “Ue ofaU op esajap e FISIA Wa Opudd [9] Wa Soploajaqeiso sox{sinbas sop ‘oquauiduina op apuadap sowaxtp sassap o19}919xa 0 anb eaeIsap 10Me ouisaut assq ‘epepatidoad ens ap jequarqure wiaq win ap osn no ogse1o|dxa 8 owedsa 21p anb ou ‘soxtaup shas ap olpjo10xo ou sarenonsed ap sop -eplane se aquoureanuaaaid seyo.nu09 & weodoud as anb soanensturupe soqe wanynsuod steqUa!qute seSuadT] Se ‘,BAlIS ep osUOYY 9so{ opunsag TeWworqure oywaweIsUA9!| ap ooUUpadcud op onquiy ou weurursayep eorgnd oesenstumupe e anb 0 a jeyuaiquie ov5 218189] & anb o opuridums yysa apepiane ep aquauodo:d o edera ejanbe jne anb sezijeuioj eaed waaias steworque seSuady] se anb exjouew ap ‘squapuodsaioa jeuarqure eStoat] ep OSsadUOD e HOD TeUTWLIa} aAap [ea -ua}quie oquaureppusoy op edeye epey ‘epipaouos Jas opu no p1apod [ey ~uaiqute e5uao1] enb op [euy oF no Ja1z099p ou oaneNstujuIpe ossavord © owos oprpuaaiduios Jas aaap jeiwarquie oyuaure}suady| 0 ‘ore aq vorserado be ‘eyagad eSuaoy e elas ‘jemuarqure e5 ap eSuaatt & no ogsejeysut ap eSua: Talden Farias bra em trés etapas, devendo cada uma dessas trés etapas culminar com a concessao da licenca ambiental compativel com o andamento processtial, O art. 8° da Resolugdo n®. 237/97 do CONAMA denomina e explica com idéntica redagao as trés espécies de licenga ambiental correspon- dentes a cada uma dessas trés etapas, que sao a licenca prévia, a licenca de instalagao e a licenga de operacao. No entanto, pode existir uma exce- 40 em relacdo a essa divisio do licenciamento ambiental em trés fases, quando estiverem em jogo aqueles empreendimentos potencial ou efe vamente poluidores de menor porte. Importa destacar que de acordo com o art. 13 da Lei Complementar n®, 140/2011 os empreendimentos e atividades sao licenciados por um “inico ente federativo, néo podendo mais existir o licenciamento ambien- tal simultaneo junto a dois ou trés nfveis de competéncia. Aos demais en- tes federativos cabe se manifestar ao érgao responsavel de maneira no vinculante, respeitados os prazos e procedimentos do licenciamento am- biental, nos moldes do que estabelece o § 1 do citado dispositive. 3.1 Licenga prévia O art. 19 do Decreto n°. 99.247/90 eo art. 82 da Resolugao n° 237/97 do CONAMA definem a licenga prévia como a licenga ambiental concedi- da na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou ativida- de, aprovando sua localizagio e concepedo, atestando a viabilidade am- biental, ¢ estabelecendo os requisitos basicos e condicionantes a serem atendidos nas préximas fases de sua implementago. £ nessa primeira fase que o empreendedor manifesta a intengao de realizar determinada atividade, devendo ser avaliadas a localizagao e a concepeao do empreen- dimento, de maneira a atestar a sua viabilidade ambiental e a estabelecer 0s requisitos basicos para as préximas fases, e devendo ser também ela- borados os estudos de viabilidade do projeto. Ap6s a anilise, a discussio e a aprovacao desses estudos de viabilida- de, a instancia administrativa responsavel pela gestao ambiental do caso em questao concederé a licenga prévia, que por ser a primeira licenga ambiental deveré funcionar como um alicerce para a edificagao de todo © empreendimento. Todo estudo de viabilidade deveré levar em conta 0 zoneamento municipal, para saber se a drea sugerida para a instalagao da atividade é tecnicamente adequada. 208 Licenciamento ambiental e aspectos procedimentais, Alvaro Luiz Valery Mirra’ adverte que o estudo de impacto ambiental e 0 relatério prévio de impacto ambiental, bem como as demais avalia- goes de impacto ambiental, conforme o que for necessario, tém de ser exigidos, elaborados e aprovados antes da concessao da licenca prévia, até porque se trata de um pré-requisito para a mesma. Com base nes- ses estudos, 0 6rgio da administragao ambiental definiré as condigdes as quais a atividade devera se adequar no intuito de cumprir as normas ambientais vigentes. Rochelle Jelinek Garcez"® destaca que a licenga prévia possui as fun- ges de apontar as condigdes do contorno do projeto, de levantar os im- pedimentos legais, a exemplo de incompatibilidade com o plano diretor, ‘com o plano de gerenciamento costeiro ou com o plano de recursos hidri- cos, e de conter as determinagdes basicas para a aceitabilidade do plano do empreendimento. Andreas Joachim Krell" alega que a legislagao am- biental costuma conceituar a licenga prévia com maior densidade concei- tual, de maneira que na licenga de instalagao e na licenca de operagao os 6rgaos ambientais possuem maior discricionariedade, ainda que a licen- sa prévia nao seja completamente vinculada, Antonio Inagé de Assis Oliveira? pondera que a licenga prévia desem- penha um papel de maior importancia dentro do licenciamento ambien- tal em relagao a licenga de instalagao e A licenga de operagio, visto que & nessa fase em que se levantam as conseqiiéncias da implantagao e da ope- Tago do empreendimento e em que se determina a localizacao do empre- endimento. Cabe a licenga prévia aprovar a localizaco e a concepeao da idade, bem como atestar a sua viabilidade ambiental. ‘Trata-se de uma espécie de chancela para o inicio do planejamento da atividade, pois qualquer estudo ou planejamento anterior é suscetf- vel de modificacao, tendo em vista o licenciamento ambiental ter a fina- lidade de adequar as atividades econdmicas a legisla¢ao ambiental e ao 9 MIRRA, Alvaro Luiz Valery. Impacto ambiental - aspectos da legisla brasileira. 2 ed Sao Paulo: Juarez de 10 GARCEZ, Roc urbanistco para 0 parcelamento do solo urbano, In: BEN los e (org). Paisagem, naturezae direta 05,2. 368 11. KRELL, Andreas Joachin, isricionariedade administrativa e protesdo ambiental: 0 controle ‘dos conceitos juridics indeterminads e as competincias dos drgdes ambientas: um extudo ‘comparativo, Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004, p. 59 32 OLIVEIRA, Anténio nag@ de Assis. Inerodugdo@ legislago ambiental brasilelra elcenclamento ‘ambiental. Rio de Janeiro: Lumen juris, 2005, 362. or ar ‘aquarqure ojaur op ogSepeafap eaneoyruss ap exopesnes auawiefouaiod apeprane no ego ap opsejeisuy exed ‘apeproriqnd gaep as anb e ‘feuarquie oeduyy ap o1agad opmsa op oaniqnd 4apog oad erougsixa & ¢zz “Ue Op aT § op AL ostour ou nouruLiaxap ‘gg6T We OLSeBfnuTOLd ens ap opuENb ayArSIXO Teiuaiquie ogseysi89] e noprfeAuos a naqavaz anb ‘Terapag opSmINsUOD y 08/£08'9 ‘att 197 & 10y fetoureuroA08 ogsiaap eu v ayuaUTELAard Steg -ure soxedury ap opserfeae & 1asajaqersa e [e8a] euroydip oxyaurtsd Q _aauayaduioo [euo}seu apepLioine ap ogsioap eum ap wepuadap anb a ‘aquarquie faut 0 argos jaagzoptsuoo oanesau owed tur 49) 8 41A tuessod anb sepefaueyd sopeprane se eed epipuaaiduia 13s aaap jeqarquie oysedwi ap ogseyfeae y, anb avajaqersa £1 o1djautag ofno ‘oquaumyapoauasag a auarquiy o1@W aiqos oxraue{ op ory op oxserepeq ead opesfesuoa a ‘[8/8£6'9 “stl 197 EP a6 “ME OP II] Ostou! ou orstaard aIUaIqUIY O19W\ Op [EUO!DEN eo|yJog ep SorUaUIMNSU sop WN ap as-EIEAL, ‘r@qalqure ojaut ou aLia}re1uy ap sezedeo sopeptane se exed zeurjdyostp -toiut orAgad opmyso um ap ejouaSixa e elaadd jenb e ‘euvoplaure-a1i0U [er -uoiquie eapytod ep ja] ap afpadsa ewin ‘yy Ao}No¢ foruauuosaUT [UORDN ep ogsipa © wos 696T We OpeZTeNOPMNsUT 10} oTOUMSUT assy “eiagad ogserteae epraap & w109 oja[ord 0 opeaoude 49s apod gs anb orsod ‘opend ojWauMsUT oF ayLaUIEVeXa araJar as oKSMIosaY e ,[eIuaIquIe ap ~epiigela seysare, wa Je[ey OF “,opeYIeW AUIa7] OSUOMY [NEY OpuNSas ssiequarqute sowvedwut ap opSerpeae & eougsojas apepiaa BU Zey opseuaUE -ajdurt ens ap sasey seunxosd seu soprpuare waras © saqueuoroipuoD 2 soo|seq souisinbai so opuasajaqeasa a [ewuarquie apepriqera e opuEssore ‘ovSdaouos 2 opSezites0] ens opueaoude apepiane no owaupuaarduze op owowrefoue(d op xeurunjaid asey eu epipaouos, 9 vjagud eSuady e anb AOZIp OF ‘VINVNOD OP L6/LEZ ‘sl OLSNIOSIY EP a8 We Op | OsIDUT ‘soanesau soiseduut so smnututp & @ soamisod sor -oedu] so zequoume e opuesta ‘ou no apepiane ep feuarqure apepmTiqess eueuode as e exjauewt ap ‘sopeateng] oes apeprane epeutuniayop euin op sqequaunpasoid soysodse a jequayqure 07 a aqueiquan ou 00 opseud 9p squDyioduy sow sos9p2f 91 SY (SPs00>) e ‘hae “OUNVIVTA‘ePss9e7 9p etaeN eABuELEN OMgATZV =i ap owe 9p TE 2 ‘ja op [eUO}PEU eaOA ORES or ‘or d'go02 stun wou 03 2 opsnpounu sissy ap 38 st unouaoy 20 eure ‘oun ep seauo 2p 84g TOQUeIQUUD aUUE}>UD| 2p on 1 'd¥002 ‘oetun ep ojuowinea 9 sao 2p ovseatosia 9p Seg 12WWe}qUO ONUaUD}DUED 2p DUD “USVA EL urea ‘opp ep see 2p stequarqure soyeduit so anb stewarqure sowedw ap opderjeae ep ojour aod 9 anb wowisap ,,ea1aay[Q sissy ap eBeu] ougIUy ‘cwuaUIE}oUADT| Nas ov ouenb sagsioap se resequia ap opeprreuly e Woo ‘seanyeusayye SesIaAp sens a apepiane euin ap opderado no opseyeisut ep sequajquie soysedunt Sop eonguiaysis asiygue ep ogSezifeal e westa anb soanensuntupe 2 S02 -juo9y soyuatuypasoid ap owun{uos um sod opgnaysuos ‘aUaIquIE ojoUt op vsajap ap cqusUMysUE WN 9 peWUaIqUTE oyseduN| ap oBSerTeAE V -sareurunfaid steqorquie sopn3so ap oyun{uos o owtoo stequayqure sowedutt ap opseT[eae aULjap 6, SEHSUIANS neg sIM7 “Tes a ODTWQHODA ‘oJSOaSOIq aUaIqUIE o a1qS 1901aK9 propod apepiane epeuluLiazap euin anb erugnyuy & Janazosep @ xeon -uap! e wiaodoid as anb sopoigut 9 seaqti993 op oyun{uod o oulo9 steIuaIG 9 opSnpaLny SiS 3p BBEUH ORLY WYLIATTO Of -sepenbape seus sepip -al ap ojos od aquarqure orour op ogsaard & wios ouaUN|pUae.dute op opsejeasuy & seziiqnedwos ap sazedeo eorua9y ezaimaeu ap sagsuosaud se sepexy ops jenb ou a sayrevap stew omut wioo jeutSi10 orafosd op orsesmy -huysaau euin 9 anb ‘oapnsaxe ojafoad o exoqeja as anb asey epungas esau 4 ‘SeqUeUo}oIpuod stewap a jeIUaIqure aforUOD op seprpaut se opUINIoUT ‘sopeaoide soiaload 2 sewresSord ‘soueld sop soqeysuos sagseoysoadsa se woo opiose ap apepianie no owaunpusasdura op oxserersuy e ezLomE ‘anb jequaiqure e5uaay] e owioo ogSe[eisut ap eSuadq] e WAUYOp YAVNOD OP 26/LEZ ‘ot OSNIOSAY EP 9B HE OA 06/L47'66 ‘ol O1AI99q Op GT LO ovSeyeysuy ap eSuaary Z'¢ ‘selaglesuaduioo sepipow op no sesopesiyjuy sepipau ap eULI0s bu saqueuorDipuod se sopeuruLia}ep 19s opuanap ‘epersUad] 19s e apepIA -he ep soanedau a soantsod soxadse so sopeayjuiapy ogres anb oquaun.y -sut assap ofa sod 9 anb ef ‘etagud eSuaay| ep ogssasuod ep saque exBar wa 1211090 anap stequarquie sowedum ap oxselfeAe e ‘osstp esta ug ‘aqumndas asey eu opeururexa Eras onb oannsaxg oa{org ou sopeniasqo waias & soaiseq soqtod soe saquaiajar sejanbe aquaured ~pulid ‘ejagud eSuaoy] eu seystioo wanep stequarqure so~eduy ap oyser, eae ep ula.einsad anb sejoug8pxa se ‘apepiaa eN “opserodo ap eu oyuenb opSeyeasut ap asej eu owe) sepeiope 49s wioaap anb soaneBau sfequayqure sojseduul sop selignesuaduio a sesopeBnur seprpaur se zexy 2 opsezi[e9 -0] ep opSeaoude e seuoIIpuoD anap oyuaUUNASUT asso anb yf ‘sjequayqure so3seduul ap opseijeae & assiBixa oonqnd 4opog 0 apeprane epeujuisarp umn ap opsezi{e29] & opueaoide e1agid eSua2I| ep oRssaauOD ep sjodap 8s oppuas vjJa3 opu anb euLIye ..et1eAN1O sissy ap eBeul oUQIUY “euisau ep oasinbas umn 9 anbrod are ‘eragud eSuaat] ep ogssaau09 ep saquE aquaUTe|Lessazau Ja.1090 anap sTequayqUTe soyvedwur ap opSeyfeae y “eisap ayred wiazey sajanbe anb esjaueur ap ‘ol -2u98 9 srequatqure soxedutt ap oeSerfeae e anb ap afsadsa ops jeruayquie oxeduny ap o1sgejas 0 a yeqtarqure ojsedun ap opmisa o ‘apepian eN “opSeziqe20] ap seaneusayye sep olagid opnasa o tuo openoade 49s apod 98 ojo[o.d 0 ‘extoueut sonbjenb ag ‘stequarquie somedurt ap opSerqeae oP syequawipasoad soysadse jequarquie oquautersuasry ‘or'l‘yoo2 seny soIneg spo 2 HDUaIgUY enANG 2p ang 9p ATS SOME SHY 'SAVYON 62 "96-d"p002 SERV ned ons "9 z 7mUe}qWY enauIKA 9p aS4ND 2p LAIS SOLED SITY'SAVUON 82 zrv'd'2n'g002'opian eiauElg tun sod exauia 0 carat smned OFS “on 2 wzasmow twaBesing“@H0) # S0}.=>U095eR Op azpadso ayueysoduy stew & owo9 weoeasep 9s feuarqure o2>edU ap O1193 -P]91 0 jequarqure oyedut ap opmsa o anb jaaguonsanbut 9 ‘opnauoy “opSooxa eumn 9 fequarquie oquaUtEIIUEDI| ap OANEASTUTUPE ossasoud win wa [equarqure oyeduit ap o119re|ar a opmsa ap EIIUGBIK ‘gSOBIOW Ap PALS SOLED sjn7] ap oRTUIdo EN ,apepIAne ep sopepleHNs -ad 9 seansjiayoereo ‘ezaanyeu 8 sepeasasqo ‘srequarquie seSuady] se vied soayjpadsa soqrawpasoud ‘ouressaaau as ‘patuyjop oytayadutoo fewuarqure 0819 0, anb zeurutirap ov sexopinjod squsureanajo no fejouazod aqUOUW -sajdus sapeplane se exed steqorquie sopmasa sop eougaixe ap apepiliq cod & gaaud YNWNOD OP £6/LEZ ‘at! O“SN[OsaY ep ZT “Ise pando Q ‘se1opinjod aquauteanays no jepuaod auoweaneoytusis ‘owtos sepeiapisioa 19s wiepod anb sapepiane se seonod oes soatiguinu sounsay wa anbiod ‘fewuarqure oysedunt ap o1zgrejar a penvarquie o1seduu ap o1agad opmysa ap ovseziqeas e Was epe!sueal| 9 sopeprane sep arsed Joreu y ‘apeprcojduioo e aywowerrseq 9 a1s9 9 safenbe anus eSuaiEyIp [edjoutid e onb esjueut ap “jequaiqure oyedunt ap o1soveja1 op 2 opmase op erBojoporeur e zezy{nn weinoad srewustqure sopnyse stewep SO “opeayyiduns pequarqure ovsovejar op a o1agud peyuorqure ougyejar op ‘eSuequrzia op o2edutt ap opnasa op ojduaxe e ‘an oraut ap soapensturuipe sovBi9 sojad sepiBixa ogs anb seu ‘perio ovs -hyosau jad sepeouaya wero} op anb jewuarquie oxseduiy ap sooSeyfeae senno wiaysixg “oosl1 ap xeurunjaud asiqgue e a epepeBap vase ap oBser -adnoas ap oueld o ‘ofaueut ap oueyd o ‘jequarquie oonsouserp ‘seurwfasd Teuarqure opsgrejas o ‘jertarqure ajo.nuo> ap oyaford 9 oue|d o “fequa!quIe O}197eJa1 O OBS aNb ‘YWYNOD OP L6/LEZ ‘stl OFSNJOSeY EP 5] We OP III ostouy ou sopeouafa ‘exa|duioo souaur ezaumyeu ap ‘stequarquie sopnasa so sopeayide 10s ogioaap ‘oaneaytusis 10) ovu feUa!quie o>edwIt 0 ag “Tequarqure o12eduit ap oLgrejar o 9 opmasa 0 a81x0 as je1padso ous ou anb ossed oe ‘saqduis sreu syeauarquie sowedunt ap sagsereae se Soptlirxa ops ojsyuypuo ows oN “Tepadso ow uN 9 oLeUIpxO o114 wn Inssod Teuarqure oywauuefouady] o anb saz o& [AID ossad0ud 0 wrod ojayered wn aoajaqeasa ,,SaBIOW ap alls SOLE} sjn"] ‘eEIaIquIe oyuoUTeTDUEDN| op os -sadoid 0 wagdutos anb apeprxajdiuos Joust ap steuaiqure sopnyso so seyzeg uap) ‘Apés a aprovacao do projeto executivo se expede a licenga de instala- so, contendo as especificagdes de natureza legal e técnica para a efetiva proteso do meio ambiente, sendo somente a partir dai que o 6rgio ad- ministrativo ambiental competente autoriza a implantagio da atividade. Qualquer alterasao na planta ou nos sistemas instalados deve ser formal- mente enviada ao érgao licenciador para a Por isso a Cartilha de Licenciamento Ambiental", do Tribunal de Contas da Unio, elenca uma série de requisitos para a concessao da li- cenga de instalagao por parte do érgio ambiental competente, a exemplo da concessio de autorizagéo para o empreendedor a iniciar as obras, da concordancia com as especificagdes constantes dos planos, programas e projetos ambientais, seus detalhamentos e respectivos cronogramas de iplementagao, e do estabelecimento de medidas de controle ambien- tal com vistas a garantir que a fase de implantagzio do empreendimento obedecerd aos padrées de qualidade ambiental estabelecidos em lei ou regulamentos e da fixagao das condicionantes da licenga. 3.3 Licenga de operagao art, 19 do Decreto n®, 99.247/90 e o art. 8° da Resolugao n°. 237/97 do CONAMA definem a licenga de operagio como a licenga ambiental que autoriza a operagdo da atividade ou empreendimento, apés a verificagao do efetivo cumprimento do que consta das licengas anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operagao. Trata-se do ato administrativo conclusivo pelo qual 0 érgao li- cenciador autoriza o inicio das atividades, depois da verificagao do efetivo cumprimento do que consta nas licengas anteriormente concedidas, por meio da avaliagdo dos sistemas de controle e monitoramento ambiental propostos e considerando as disposigdes legais e regulamentares aplicd- veis ao caso especifico. No que diz. respeito a essa terceira fase, logo depois de instalada ou edificada a atividade, o érgio administrativo ambiental deve vistoriar a obra ou o empreendimento a fim de constatar se todas as exigéncias de controle ambiental feitas nas fases anteriores foram devidamente cum- pridas. Somente depois disso é que sera concedida a licenga de operacao, autorizando o infcio do funcionamento da atividade. 31 BRASIL. Cartiha delcenciamento ambiental Brasilia: Tabunal de Contas da Unito, Secretaria {de Fscallzagdo de Obras ePatriménio da Unido, 2004, p. 14 216 reeset EEE eee eee EEE eee pene Nas restrigdes da licenga de operagio esto determinados os métodos de controle e as condigdes de operacdo. Luis Paulo Sirvinskas" destaca que a licenga prévia e a licenga de instala¢ao so concedidas preliminar- mente, a0 passo que a licenca de operagao é concedida em carter defini- tivo se as exigéncias previstas para as licencas anteriores ja tiverem sido devidamente cumpridas. A Cartilha de Licenciamento Ambiental", do Tribunal de Contas da Unio, com fundamento no inciso III do artigo 8° da Resolugao n°. 237/97 do CONAMA, dispée que a licenca de operacao somente pode ser conce- dida depois da verificagao pelo drgao administrativo de meio ambiente ‘competente do efetivo cumprimento das condicionantes estabelecidas nas licengas ambientais anteriores. A licenga de opera¢io aponta as me- didas de controle e padrées de qualidade ambiental que servirdo de limi- te para o funcionamento da atividade, e especifica as condicionantes que devem ser cumpridas pelo responsdvel pela atividade licenciada sob pena de suspensao ou cancelamento da licenga ambiental. 3.4 Licenga ambiental simplificada Aregra no licenciamento ambiental é que cada licenga ambiental seja expedida ao final de cada etapa do processo administrativo, visto que cada tipo de licenga ambiental se propde a finalidades especificas. Ou seja, primeiro é concedida a licenga prévia, depois a licenga de instalacao € por fim licenga de operagao. Contudo, 0 pardgrafo tnico do art. 8° da Resolugio n°. 237/97 do CONAMA prevé que as “licengas ambientais poderao ser expedidas iso- ada ou sucessivamente, de acordo com a natureza, caracteristicas e fase do empreendimento ou atividade': Silviana Liicia Henkes e Jairo Ant6nio Kohl destacam que ao invés do procedimento comum exigido para a maioria das atividades potencialmente poluidoras, nos casos em que a atividade j4 estiver instalada ou mesmo em funcionamento o licencia- mento ambiental deverd seguir um procedimento diferenciado. 32 SIRVINSKAS, Luis Paulo. Manual de dreto ambiental. 3 ed, Sto Paulo: Saraiva, 2005, p. 84, 33. BRASIL. Carta de cenciamento ambieneal.Brasfia: Tribunal de Contas da Unido, Secretaria, 2004, p14, ‘de Vasconcelos e (org). Paisagem, naturezae dieita. Sao Paulo: Instituto 0 Ditelto por um Planeta Verde, 2005, 2,406, 217 T1OZOT''t ws opessooy “ wo oda umguy OPH nun pou cpa op neat eee rey ox anavoD sobedsy “siw0W osIRty YACTTOLALS 9 aot d4002 ct 109 a2nsjueginenaup 9p tng "es op opSuago etd oeoure aa siege reed upnsedaite apepiane ep ‘puo3 ‘Rwolque ojwawefuaoy op onneasunupe ossaaozg Sedov opsenpy ol "ZO¥LIND Se B Woo ‘fequarqure OFBI9 ojad opSjuYap :aIUIBas 0 19s aAap opseiado ap eSuaat] ep 2 opsepeisuy ep eSuast] ep ‘SeLyssaoau sagSeidepe se woD ‘9 eiagd eSuaatt ep epeanas e exed oyuaunpaooud o anb voeysap ,,10pa[siang our quoW astauuy ‘stequarquie seSua9q| sep opssaouoa vexed seoispq sed “Pia seuin3|e opuadajaqeyso ‘TeUarqutE BSuady] ep o“SuaIgo v eed SOWA “Ipeoid so auyap YWYNOD OP 46/ZEZ “ott OvSNJOSaY Ep sOT “Ue O ‘TWLNGIGWV OLNAWVIONAIT Od SOLNIWIGIIOUd “+ “Tanyssod 10) gu oss} anb wo sosea sajanbeu 1as ogu e tenbope as essod sopapuaoid “ta 0 anb annuiad aquayaduioo ewuaiqute op819 0 aaap ‘seonmgUODe sop “epIAne Sep owweureuO}oUTY o AezHTIqeIAU! as eIed AROUE OSst OpUaS OU ‘eayouew sanbjenb aq ‘aajssod 9 ost arduas wau wood ‘apepiane ep oeSejeisu @ aquauretaaud ona 10s axap [equolquie owoUTeF>UaDq| 0 aMUsIq -We ofout op esajap eu oanejo aauoWresIopepIaA 19s ered anb o4eID g aayssod op epipau eu septudns 19s ogieaap opSepeasut ap eSus: ep a eiagid eSusot] ep oduiay oe seqiay opis 40) weLsonap anb seisueBixa se anb o3sta ‘sayuioastxe eSuaaq| ap sodn san so 1eqo|3ua ap zedeo jequarquie eSuaoHy eu wa aysisuo9 anb ‘oanaiiod [eWUEIqUIE ouaLTEIIUaD] O 9 OPED -0pe 195 & ojepous o ‘oxSesodo wo Jaansa no opejeysul JaAnisa gf ouaUIp -uoaidura 0 2g ‘opserado ap eSuaay] a opSepeysut ap eSuaat ‘e1Agid eSU0dt| wa opipialp 9 Baar ua anb ‘oanuaaaud 0 9 opeiope jequarquie aot] ap ojapow o sopeyuejdury wasas e sowauiipusasduta so exeg “epeyope sas e fewuaiqure oquouretsua9y] ap apeprrepow e yaruyap anb 9 ‘quaupusaiduta 0 enuosta as anb ura asey e‘eaBax e elas oanuadaad [23 -warquie oqaurerauaDI{ 0 eroqug “oaRaLi09 [eWUOIqUIE OWaUIE|IUBDIT 0 3 oanuaaaud requajqure owowe}stia9y[ 0 :[equoIquie owaute!sua91| ap sapep -Hepou senp warsixo ‘,zoxtand sadoy opzenpg ogo{ wos opiose aq Pana.i09 [euaIquie eSuasr] sé “oqun{uos wa sopestt “Pub 19s wenap soja anb aquapiaa 9 ‘auaW!eNpLAIpUT oBU a OuN{u0D OWIOI stequow}paooid somadse 9 jeiuayqure oueureyouaar sopeasasqo ops anb wa epipauu eu sazopmjod aquaufeIsuaiod outo9 sop -e19pisuoo ops aItowos soiuawpuaaidu so as ‘stod ‘oanalqo 2 zeayo seu 9 oyuowpaoad asso ‘stew op wipty "eI9eI0INq SoUdU 9 oISND SoU -our erepueuiap anb o ‘sapeplane sessa sepor axa oqun{uod fequaTquTE oquaurersuasy] win oWaj efas anb 9 opepuattoras seu o ‘osed aSsaN “yeqwarqute ouaureioua91 oe soqouuqns as ap 10) & uressed sowuaupuasrduro sre} ‘fetawIeLLIaA08 0 foxd no ouejd oxyno 1anbpenb ap no oataysoo owuawue}su9I08 ap oueyd op ‘soxaatp oueyd op o.nuap epesapisuo aquawmrepadse vay wun Wa eZI{e -o| 8 10d no ‘soquaunpuaaiduta sono sosieatp wiaysixe apuo ‘epesuape voup epeuruLiarap eum wa opeztfero} 4eIsa Jod ‘waJ0g “aquoWTENPIAIP -ul opesapstos opuas assaansa oseo jewarquie oWaUteIDUEDT] ap eLIERIS -se00u opt oquautIpusaiduia opeujuuiarap uN onb wo sagsemais PH _SOpePIANE no soquopusaidwa ‘ap oqun{uoo ojad e89] apeprtiqesuodsax e epluyap anb apsap ‘aquayoduro [equauretaa08 og8r9 ojad ‘aquaureysaid ‘sopeaoade oyuowjajoauasap ap souvjd op sayueaiaqut sajanbe exed no soyurza a soseytuns sepepiane 2 soyuoupuaaiduta souanbad exed jequarquie owaurelouadl| ap ossea0ad oyun wn opaiupe sas piapog, anb oysiaaid ¥3s9 oper oanisodsip op 22 § ON “aluaIquIy O1DWW ap soUjasti09 soansadsau Sojad sopenoade 19s opsanap anb ‘qequarquie o1sedut ap je!ouaiod ouanbad ap soauoupusosd -uia 9 sapepiane se exed sopeoyridurts sowaunpasosd soprajeqesa 49s ‘ogiapog, anb 12aa1d YWYNOD OP £6/LEZ ‘stl OFSNjOSAY EP ZT “HE OP st § esta wa opuay ‘wasenuooUa as anb uta asey ep ayuautaivapuadepul sopep lane sesso eed opeoyrduns oqusutpasord wn 1909]9qe89 p1spod aye} -aduroa fequaiquie 0819 0 ‘onsstayo [eIsuarod JoUaU ap No a10d soUaU ‘ap sesopmnjod aquaweanaya no jejouaiod sapeprane se opseja1 WO) -oeserado a opsequejdunt ‘ovourefaue(d ap sede se wos owoure!sue91| ap ossaDo1d op opseziiqueduios e ‘epure ‘e oyvaupuaaiduia no apeplane ep sapep -ueymoad 9 seonstiaieres ‘ezamyeu & sepearasqo ‘steuarquie SeSuaoT| se vied sooypoadsa soquauipadcid ‘ouyssaoou os ‘patuyop aquaiadwoo Tequaiquie og8u9 0, anb eza onb “yNYNOD OP £6/ZEZ ‘ot OBSNJOsay EP ZL "ue op ands o agdsip anb o g ‘stequarquie seSuaot] se sepor ap jad -ed o.atidns ap oynqut o woo epipasuos pies feqarqute eSuadt] eayuN PUN ho zaA e9[uN BUM ap SepIpEdu0D BIAS sfeIUaIquTE seSuadq| se ‘ealssoans PULI9} ap 42141090 ap Saul OF anb wapuiaitia saioMe soWISaW sassy seqseg woPIeL Talden Farias participagaio do empreendedor, dos documentos, projetos e estudos ne- cessarios para 0 inicio do procedimento; requerimento da licenca prévia, devendo ser dada publicidade ao requerimento; analise pelo 6rgio am- biental; possibilidade de formulagao de pedidos de esclarecimentos pelo 6rgio ambiental, podendo haver renova¢ao, caso os esclarecimentos nao sejam satisfat6rios; audiéncia publica, se for o caso; novos esclarecimen- tos ao érgéo ambiental, se da audiéncia surgir necessidade; emisséo de parecer técnico conclusivo e, se for 0 caso, de parecer juridico; deferimen- to ou indeferimento da licenca prévia com publicidade. De acordo com 0 inciso I do art. 10 da citada resolugao, a primeira etapa é a definicdo dos documentos, projetos e avaliagdes de impacto am- biental necessarios ao inicio do processo administrativo de licenciamen- to ambiental correspondente a licenga ambiental requerida, 0 que é feito pelo érgio administrativo de meio ambiente competente. £ permitido ao responsdvel pela atividade a ser licenciada participar da definigao desses procedimentos iniciais, da mesma forma que qualquer interessado. Conforme o inciso II do art. 10 da referida resolugao, na segunda eta- pa o responsavel pela atividade a ser licenciada protocola o requerimento da licenga ambiental devida no 6rgio administrativo de meio ambiente competente anexando os documentos, projetos e avaliagdes de impacto ambiental necessdrios. Com o intuito de facilitar a participagio popular no processo administrativo de licenciamento ambiental, deve ser dada publicidade ao requerimento da licenga ambiental. Oart. 1° da Resolucdo n®, 06/96 do CONAMA determina que o reque- rimento da licenga ambiental deve ser publicado em um periédico e no Didrio Oficial do Estado no prazo maxima de trinta dias apés 0 protocolo, contendo necessariamente 0 nome da empresa e sua sigla, se houver, a sigla do 6rgdo onde se requereu a licenga, a modalidade da licenca reque- rida, a finalidade da licenga, 0 tipo de atividade que se pretende desen- volver e 0 local indicado para o desenvolvimento da atividade. E preciso destacar que autores como Luis Carlos Silva de Moraes” ponderam que todo licenciamento ambiental de atividade potencial ou efetivamente po- luidora tem inicio com o requerimento da licenga ambiental, que deveré conter necessariamente a descri¢ao do empreendimento e a documenta- Gao necessaria. i Carlos Silva de. Curso de Direlto Ambiental. 2 ed Sto Palo: Atlas, 2004, p. 100, Licenciamento ambiental e aspectos procedimentais Segundo os incisos'IIl e IV do art. 10 da Resolugao n®. 237/97 do CONAMA, na terceira etapa o érgio ambiental competente analisaré os documentos, projetos e avaliagdes de impacto ambiental que o responsa- vel pela atividade a ser licenciada apresentou, podendo realizar as visto- rias técnicas que forem necessérias, De acordo com 0 § 1° do art. 14 da Lei Complementar n®, 140/201 as exigéncias de complementacao oriundas da anilise da atividade devem ser comunicadas pela autoridade respon- sével apenas uma vez ao empreendedor, ressalvadas aquelas decorrentes de fatos novos. Em face dos incisos Ve VI do art. 10 da Resolucao em debate, nos ca- sos em que sdo requeridos o estudo e o relatério de impacto ambiental, pode ocorrer audiéncia puiblica, se assim 0 pedir uma entidade civil, o inistério Péblico ou pelo menos cingiienta cidados, conforme deter na 0 caput do art. 1° da Resolugao n°, 09/87 do CONAMA. Na audiéncia piiblica, os interessados poderao debater e levantar questées relevan- tes ao processo administrativo de licenciamento ambiental em questdo, cabendo ao érgio ambiental competente solicitar os esclarecimentos ¢ complementagées decorrentes da audiéncia piiblica. Como determinam os incisos Vil e VIII do art. 10 da citada Resolucao, na tiltima etapa a licenca ambiental requerida deverd ser deferida ou in- deferida depois da emissio de parecer técnico e, quando requerido, de parecer juridico. 0 art. 12 da Resolugao n®. 06/96 do CONAMA determina que a concessio da licenga ambiental deve ser publicada em um perié- dico e no Didrio Oficial do Estado no prazo maxima de trinta dias apés © protocolo, contendo necessariamente 0 nome da empresa e sua sigla, se houver, a sigla do érgao onde se requereu a licenca, a modalidade da licenga concedida, a finalidade da licenga, o prazo de validade da licenga, 6 tipo de atividade que ser desenvolvida e 0 local de desenvolvimento da atividade, Essas disposig&es compéem 0 roteiro padrao exigido para todos os procedimentos de licenciamento ambiental, porém o art. 12 da resolugao citada prevé que outros tipos de procedimentos, mais simplificados ou mais complexos, poderdo ser determinados pelo 6rgao ou entidade am- biental competente, de maneira justificada e de acordo com a exigéncia do caso especifico. Entre os principais documentos exigidos pelo érgao ou entidade ambiental competente, ao longo do procedimento de licencia- mento ambiental, esto: 0 memorial descritivo do processo industrial da empresa; 0 formulario de Requerimento preenchido e assinado por seu ‘10z ano go ua ossany “ wo fonjuodsiq zuarquiyo} 0 Bind ooygnd upIsUN op eAsaug OBSOLDOsSY ‘Tewerquy ewauepuaar] op sopaisansiuey sopadsy “ouBwOW asIoUUY YTGRIDIS 6 Ja41090 eursaul 8 anb ura soseo sou vor[qnd efaugIpne ep oRsezy -eau 8 sode a ‘oL.puIpio jeuarquIE omuaWEIIUADT| Op OpUETEN as wie Soper -uasaide soyuaumsop sop ogsenaze e sode eSauto2 equarqure eSuedT| Ep ‘oquauttianbau op asijeue exed ozesd op waBequos e anb woeysop ,[eS1e Wy eypnelp aanoy as sasaw ZT are Wa 2 ‘TeqUa|quTE o.vedu ap OLIOREaA 3 Teqwarquie o19eduit ap o1gid opnisa annoy ogu as sasauT Stas 9Ye wa Op -JnJouo9 eS eIOAap oWaUMNpArOId 0 £6/LEZ “stl VAWNOD OESNIOSAY ep HT “Ue 0 Woo oprose ap anb voeisap , sess -penuoyquie apepuqnyes e@ apnes v oaurp 0 wo> aziqneduion 2s ropusoiduio ap owautp 0 anb anyuuiad exed "esproduiay 19s anop by ‘penuarquie eSusoy ep ezaunyeu eudosd ep epoupLios9p wa ‘oss| od -ajonw0s ‘ou 10811 1ojeu af21x9 wapod ‘ojau op axsodns ap apeproedeo ep 9 ‘9pepIane ep owsequa op sagdypuod sep ovSe1a3fe w ope] oxino 2p ‘2 ‘eSuany ep e03n0 ep oduin oF sopyBixa so anb op soanaya stew Sop ‘023409 eaiiq}ssod seofZoIousm sogseaou! se opel wn ap ‘anb sla ‘ogSenba essa Jasay oupssaoau 9 sodusay wo sodulaa ap ‘eute1s9q ‘opesqitnbs aquaiquie ofeur oe 2 apnes & -jp 0 wioa apepiane s9aiaxa ap Tenprajpuy owaLip 0 euoIDIpUOD eS Sacer eeeeereseae eee eee ceeeeeeeeeeeeeeeeeeeLEE feet: 196/086 'so0z'stn{ vou :ostoue{ ap oy yonarquuD quowouasy 2 exeyse ruayqui of50/5 opsnponU SISSY ap aeul OWONLY VATAATIO. 9 ‘08-42 »'so02‘9Pr2A mauE|s wn sod oyasyg O ois one OES °2!NP 2 vzoumou ‘wabosyo4 (80) 9 s}}290035e) 9p UEULIOH UNUY "NINVINM “2 @pepIanerdns tp ovdjouad eauoyqure owuoweypuaoy o eed eraugadisoy =auaseq SoWoD ELEN EFL 'SBATY SY 102 3n0 E09 ossa0y -yonzsul//sdiy> we yeauods}a "S00Z ett y “999 "WG 8 eu, ‘tpuedhaey sn. feworqute oaueouany op ewauupaooud op expHn ase EME TYSAV He ‘nb ap enuered e o> wipquies @ fe20] opeuIuaap Wa apeplane ‘ein Japuoarduta ap oatastp 0 woo ojnouya waa equo}quie eSuadq| Y ‘oanyop 3 eq “opezitiqou waq tn sews opeprane euun 9 oBu anb ot ‘ojalqo sod way a apeparidoud ap oyautp op aitassooap ‘ynzast0> ap foutautp of awawjed)purid eqouys as esq smnastod exed yedioqunNs ‘ebuaoiy e 9 0 owoD eanruyap eSuaoy| Bun 9 ogE [eIU9IgUIE eSua>qT Y Haypy ueA ZeWOYL oastouery apepatidosd wos auzoasip ‘srequoquie seSuaot] sep apepl[ea ep ozesd op ogysanb a1qos “‘opersusni| exo} aquateUrBLI0 anb wa sagsipuod sewisau seu xerado ap onjap 0 seo1putatau essod 1opapusasdura o anb apaduty opseaouaa @ en1af -ns 289 jeavarqure eSu991| ap ovey o anb eoersap Joe OUsaU assy “ope(ouaat] aquautse|nSas e359 ap opseBoye v aqerpaut sapeplane sens ap oquowtnBassoud 0 aquauipeipnt xinsasuos euapod jeuaiquie opdepeSep opuesnes assaanse anb oyuunpusaid -ura win sjod ‘epnawosduoo eleoy ayuarqute ofa op esajap & ‘apeprteA ap ozesd win assoan ogu fequarqure eSuaat| & as ‘yes19AI[0 SISSY ap eBeEUT ojugquy ap oquauNpuaua ON “oaTIqNd Jepod 0 aqUeIad eNULIEB ap CULL -nujsuy umn opuas ‘osjaaueuy oyuauiefoueld ap apepitaissod e weyuasaad -ax wipquuie sozeid sassq “sieyuarquie seSuaot| sep Blauasia ap sozesd sop as ap opzed ¥ 9 ‘STEWIA|qUE SagSIpUOD sep POILIBUIP ep 2 SeIIBo|OUD2 sogSeaou! sep 298) Wo ‘aquajquie olut op oesaxoad eu eoypyin{ eSuesns -98 ap eULIEE v ‘,Saqyy a]UOIEg SAWOD ELIE ‘wo opsose oq syequajquie seSuaot| sep apeptted ap ozed 7° -aquoulio}.aque sopisixe soquaunpadoad sou -sau soe 199apaqo 2 astigue ap oysno ap owauTeSed oAoU 192785 Ysanap anb (equarqure eSua9q] ap oyautysanbas ozno ap ovSequasaide e apadury ou oquauteambae 0 ‘oqueqUO ON“ ,a]UAUTEADL SO3SND SO WOD Jware v a OBSEY EeseeeeeeereneeeeEee 0 § 3° do dispositivo em comento determina que na renovagao da li- cenga de operacao 0 érgio administrativo de meio ambiente competen- te poderd, mediante deciséo motivada, aumentar ou diminuir 0 prazo da mesma depois de avaliacao do desempenho ambiental da atividade no periodo de vigéncia anterior, respeitados os limites estabelecidos no in- ciso IIL. Jé em relagao A licenga simplificada, 0 § 2° desse dispositivo es- tabelece que érgio administrativo de meio ambiente competente poderd estabelecer prazos de validade especificos para a licenca de operacao de empreendimentos ou atividades que por sua natureza e peculiaridades estejam sujeitos a encerramento ou modificagao em prazos inferiores. 0 § 4° da Lei Complementar n®. 140/2011 determina que a renovacao das licencas ambientais deveré ser requerida com antecedéncia minima de 120 (cento e vinte) dias da expiragao de seu prazo de validade fixado na respectiva licenga, ficando este automaticamente prorrogado até a ma- nifestacao definitiva do érgao ambiental competente. Caso 0 requerimen- to nao seja tempestivo, a atividade devera ser interrompida até posterior regularizacao. 5. CONSIDERACOES FINAIS O licenciamento ambiental tem como objetivo efetuar o controle am- biental das atividades efetiva e potencialmente poluidoras, através de um conjunto de procedimentos a serem determinados pelo érgao adminis- trativo de meio ambiente competente, com o intuito de garantir o meio ambiente ecologicamente equilibrado e de defender a qualidade de vida da coletividade. A licenga ambiental é o ato final de cada etapa do licen- ciamento ambiental, sendo na verdade o ato administrativo de concessio do pedido feito pelo particular ao Poder Publico, de maneira que ndo se deve confundir 0 licenciamento com a licenga ambiental, j4 que aquele ¢ © processo administrativo por meio do qual se verificam as condigées de concessao desta e esta é 0 ato administrativo que concede o direito de exercer toda e qualquer atividade utilizadora de recursos ambientais ou efetiva ou potencialmente poluidora. Olicenciamento ambiental est dividido em trés fases ao final da qual poderd ser concedido um tipo especifico de licenga ambiental, que sdo a licenca prévia, a licenga de instalagdo e a licenga de operago, s6 que a concessao de uma licenga em uma etapa nao é garantia de que as seguin- tes serdo necessariamente concedidas. No que diz respeito ao processo administrativo de licenciamento ambiental, a avaliagao de impactos am- 228 Licenclamento ambiental e aspectos procedimentais bientais € uma ferramenta que apresenta subsidios técnicos para que a licenca ambiental possa ser ou nao concedida. No que diz. respeito as atividades sujeitas ao licenciamento ambiental somente daquelas de maior potencial poluidor é que se exigem o estu- do eo relatério de impactos ambientais. As exigéncias que resultarem da avaliago de impactos ambientais devem constar na licenca prévia, prin- ipalmente aquelas referentes aos pontos basicos a serem observados no Projeto Executivo que sera examinado na fase seguinte. A avaliacdo de impactos ambientais deve ocorrer em regra antes da concessio da licenga prévia, j4 que é por meio desse instrumento que serao identificados os aspectos positivos e negativos da atividade a ser licenciada, devendo ser determinados as condicionantes na forma de me- didas mitigadoras ou de medidas compensatérias. Para a licenga prévia 0 empreendedor manifesta a intengdo de realizar determinada atividade, devendo ser avaliadas a localizagao e a concepgo do empreendimento, de maneira a atestar a sua viabilidade ambiental e a estabelecer os requi- sitos basicos para as préximas fases, e devendo ser também elaborados os estudos de viabilidade do projeto. Para a licenca de instalagdo se elabora o projeto executivo, que é uma reestruturagao do projeto original com muito mais detalhes e no qual sio fixadas as prescriges de natureza técnica capazes de compatibilizar a instalasao do empreendimento com a protegao do meio ambiente por meio de medidas técnicas adequadas. No que diz respeito & concessao da licenga de operacao, logo depois de instalada ou edificada a atividade, © Orgao administrativo ambiental deve vistoriar a obra ou o empreendi- mento a fim de constatar se todas as exigéncias de controle ambiental feitas nas fases anteriores foram devidamente cumpridas. Os procedimentos a serem seguidos pelo empreendedor no licencia- mento ambiental sio os seguintes: definicao pelo 6rgio ambiental com- petente dos documentos, projetos e estudos ambientais, necessdrios ao {infcio do processo de licenciamento correspondente licenga a ser reque- rida; requerimento da licenca ambiental pelo empreendedor, acompa- nhado dos documentos, projetos e estudos ambientais pertinentes; and- lise pelo 6rgdo ambiental dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e a realizagao de vistorias técnicas, quando necessérias; solicitagao de esclarecimentos e complementagées pelo 6rgio ambiental competente, audiéncia piiblica; solicitagdo de esclarecimentos e comple- mentagdes em relagao a audiéncia ptiblica; emissdo de parecer técnico sooz med SIO ‘SASNIALIS : “e002 SOuaYTEN :oIned OFS Pa y TOUO!INaNSUOD joUaIqLUD oxa4Iq ep OsUOSY 9S0{ YATIS S002 ‘teaouay :oujoue{ 9P ong ‘Sopmuauios ayus}quiv fou ov opsaqaud ap sauvniodut stow syoLapof $12] sy (Sp1009) eprowity ap opeysen, O1qed ‘OLNVWTAG ‘ep199e ap vjouey ereBuplze ‘oagAaZV ‘@Ri0[ OBUPoY ‘SaVYOW “Ul (TR6T ap orsoBe ap TE P "BE6'9 oUt 107) aqua!qule o}aur op jeuoFeU LoAsIOd “OIned SINT 'SVHSNIAUIS “2002 ‘oufoue{ ap ony :stan{ uowiny ‘pa ¢ yonUarquD oxtaup 9p oonpad ving “auuensiiyy ‘OCYNYAA ‘Ao\opuEM ‘OHTY OT IATA . “¥00z 9P orqmno/osquinas {1 “gut joVUaIquD 2 o2tssjunqun ONAN ap unto} ‘aqWoZHIOH Oj9g ‘TeIns O¢1p910 op ovSUNGO e Bxed equaMIEIDUaDH ap v9 “teBpxo “eprpnoadouge apepiane ep [ewarqure owsUe}oUadq| - [eWITG “we ouaUTE}IUaay] ap OAREASTUTUIPE ossar0Iq ‘sado"| oprenpy ovo{‘ZOYIANd '$002 ‘Stun{ uauin7 :os1auel ap ony jorua!quio oyuawoyou80}) 2 butapsig joruarquio opsojs}62] » onSnpaxqy sissy op 98eul O1WgUY VULBATIO : “vo07 SSERY ‘omneg OFS ‘pa Z ToHUa!quIY onTauIC ap osin9 ‘ap Balls SoqseD S\M1 ‘SaYVIOW. "2002 “es19AH]0 ap Zaxen/ :ojned OBS ‘pa Z “vuloqisoag ov5oyst6io) vp soa2adso ~ jorue|quin opooduiy&32qeA ZI OseATY “VARIN “vo02 ‘steunquay, sop eastAay :o|ned ovs pa ¢ ‘zua}quiD op ova “tPA ‘SUVTIN “T10z 30 £0 wa ossaoy ‘<5. 99=plzdse-orxox/eutzNOp/1q-wOs|on “esn{/ /:diny> sua jaajuodsiqgs90z teu > ‘999 ug ‘euysa.oy, tpuefiaey sn “Tewarqure o1uourer>ua9\| op owawuypasoad op eaxpyan{ asteuy “Ipnel) “WIV ‘Too? ‘soutoyreyy omeg 85 ‘Pe 6 “ouanso1g jovuarquuD o2reurg “opeyDeyY dUi9" OSUOLY o1ned ‘OUVEIVN ; “vo0z ‘opeBoapy op eise1ary:axfialy on10g “oanosoduioo opmyso wn :siowuarquuio sopB “19 sop sviaupiaduio9 so a sopoujuuiay9puy Sooypyin{ s02}22U09 Sop 20134090 04 uaquin opsoroud a anoastuwipo apopauiouejou2siq “wIYseo Svexpuy "LEN “2'As002 ‘api9q eraute|g win sod exasia Q on ned OLS oaup 2 vzaumou ‘wabosing “(B10) 9 So|jeaUOIseA ap LeULIOH! OIUQIUY ‘NINVINGE 24 yap uaasns oyuoUULAjoatasap op opSnoas.ad e oxsodstp ooIpuun| owuotun -Suy umn :yequarqure oquaWE}>UEDrT oUQAUY Oxte| “THOM! “e19N7 EUEIANS ‘SayINAH ZA'S002 ‘apsag BraUEIE lun dod oxasia 0 ownsuy toned os “oxyaup 2 vzaanavu ‘waBisiog (810) 9 Solj2ouoaseA ap weULIOH| OTUOMUY ‘NINVINE “i “OueGLN ofos op omuaLUY ~eared 0 e1ed oonsjuequn 2 jeiwaiquie oquate}susory 2fauifo{ a1[84>0u "23ND ‘eatereg :ojneg os "pa ¢ /oIUaIquiD onjasip ap jonuDyy sjequawnparoid soysadse 2 jequayquie oyuauie}uasr] gz "7002 ‘VND ‘ox10ue| a ony “assed v ossod exuowpeooud ap vib jouarquun ojuoui0}ou9217 ap JonuDH NV EA £002 "eatexes iowneg 8S a “ouloqisouq jozUeIquUD o2j04)p ap Osan oDBUDeA OUOIUY OS|29 ‘OTIYOL “2002 "eupH}s1ontun asuaxoy :oxraue| ap ong pa z }oqUaIquID ‘auaworouaay op sooipyan{ sowsadsy “(830) ojsoxey “IA VAAV ‘oa “a OSNOTY ‘ov1990¥ [arUEd "HNIE :U] ‘SagseropysuED Seno 2 feuaIquIE CUO -e}puaoI|exed oxj2.0y ‘2p EHO} ofsewey g1pUY ‘OGAOVW u990% eg ANTE “Troz ‘wnugg :swoZs0H 012g pa ‘€ so2;apad a s0211003 soxzadso sponuayqun owudwibroua2y] "waPTEL,'SVTAVE {6002 404 [9d awwoZUOH o1g mUWa!quID oHa4)p oD oVSnpo.BU ‘UAPIEL ‘S¥IMVE T19Z m0'9 uo ossa0y “ wo jaajuodsiq “Tewusrquie oyvawe!> ao} ou Sepe|MULO} SePOUgBHAA Sep worpran{ ezasMEN “Or1040H ‘VHNANVHUVD “002 ‘esuiaL0g :oxroue{ ap ong ‘vojwguose waBepiogo Dun :jo2ualquio oxrasid “OpIeORY ‘OUANUVD “F002 ‘OBIUN ep o1uouItneg 2 se4qO ap oBSezIIeosty ap LE IAID9G ‘oBIUN ep sewog ap yeunquy, eIyseig 7oWUa}qUD oUaW!Du2D] ap DYIENOD “ISVHA “T10z 9p 8 ap g so ossaay “<1qn08 “euregrmaun> :wo faajuodsiq ‘sianpaouay siounapy Sosinaay Sop 2 aquajquuy o1ay¥ op ouroysoag eanazysuy aquoTqUUY O19} OP [eUODEN POnjTOod *UN1GN ‘OLIVA Z n‘s00z ‘ap12A Moue|g UN 40d o3rax1q 0 ormnsuy :oqneg oBs “o2aWp 2 ozoumou ‘waBnsing “(810) a Soq|s2u0DS%A ap UeuLIOH OWWgIUY ‘NINVINAA “A -apepianajdns ep ordiouyid :fewualq sue owoure;suaoy| 0 ered esugiaduoy suared S>WOD PLE eLAELA ‘SATY SVIONUaATa 9 “eprpaouos quowesnewomne pias jeaIquTe eSuasT| e aUaIqUIe ofaw ap oAnENSIE “Jwipe og8i9 op oquswersunuosd 0 was ozeid 0 oprouaa as a “jequaquie oxoedutt ap o1soaejas 9 opnasa ap oseo ou sasout azop ap a ‘oyuauiyranbar op ojos0xoad op nied e sasatt stas oNxpUr OU ap 9 [eIualquie oyUOUTE|D weal] op astigue exed ozerd Q “soue zap ap ourxput ozead ou ogseiado ap eSuaat] e a sour stas e soyiadns ozead 10d ogSepeysu ap eSuady] e ‘sour ‘ous anb sorew ozeid od eprpaauos Jas apod ogu eragid eSuaatt y “sepenowai aquourelessa99u 19s opseaap jenb o sode ‘opeuuiyap ozead B seqo{ns oviso srequaiquie seSuaot] se sreWuarquIE sagstpuod sep eorUIEU ~Ip ep 2 seo!Zojour~ saosenout sep esned 404 “eSuadq| ap opipad op ovat -tajepuy no oyuawiayap ‘9 ‘oorpyant sadaxed ‘iaqnoo opuenb ‘a oaisnou0D Talden Farias STEIGLEDER, Annelise Monteiro. Aspectos Controvertidos do Licenciamento “Ambiental. Associagao Brasileira do Ministerio Pibico para o Melo Ambiente Disponivel em . Acessado em 14.10.2011 TARIN, Denise Muniz. de. Gestao integrada de licenciamento ambiental. In BENJAMIN, Antonio Herman de Vasconcellos e (org). Paisagem, natureza direito, S40 Paulo: Instituto 0 Direito por um Planeta Verde, 2005, .2. VAN ACKER, Francisco Thomaz. Licenciamento ambiental. Disponivel em:

También podría gustarte