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Benedito Torquato de Oliveira Eng® Civil-Licenciado em Matematica Prof Departamento do Engenharia Civildo Centro de Tecnologia da UNIFOR. Engenheiro do ‘Departamento Nacional de Estradas de Rodagem- NER. CALCULO DAS CASCAS CILINDRICAS LONGAS PELA TEORIA DE VIGAS RESUMO O objetivo deste artigo é apresentar uma sistemética simples para o célculo das cascas cilindricas longas, utilizando-se a teoria de vigas. Neste artigo, utilizaremos somente as cascas cilindricas longas de aireirtzes circulares por serem as mais corriqueiramente ulilizadas ABSTRACT The main goal or His article is to present a simple system for calculating he cilindrical long covers, using he theory. Im this study we will only use eilindrical long covers of circulous traigntress for being hesn one the most common using. 1. GENERALIDADES. Considere-se uma casca cilindrica longa, cujas diretrizes extremas estao apoiadas em timpanos ou em arcos, FIG 01 A Teoria de viga para o calculo das cascas cilindricas longas, consiste em considerar a casca como se fosse uma viga, cuja a segdo transversal contém a diretriz da casca, aplicando-se em seguida, as leis classicas de resisténcia dos materiais para se caloular as tensées normais ¢ de cisalhamento geradas. Trata-se de uma teoria aproximada, que resolve us casos unde se pode considerar a seca transversal como indeformavel, 0 que ocorre notadamente nas cascas longas (| 24a) e de espessura e (Fig. 01) 2. 0 CALCULO DAS TENSOES. Na flexao simples das vigas, as formulas deduzidas em resisténcia dos materiais, so as que se seguem: a) Tensdo normal nas fibras longitudinais (Fig.02) M My Oey Onde. M € 0 momento fletor na segao transversal Y é a distancia de uma fibra a linha neutra da segdo transversal, a qual passa neste caso elo centro de aravidade da mesma. Neste caso Y = R.cos 9-Y,, Rseu 9, onde: ¥g= 9. | & 9 momenta de inéreia da sacha transversal em relagao a linha neutra neste caso, tem-se: wd (29, +500 29,)- sens | b) Tensdo de cisalhamento_nas fibras transversais e longitudinais. (FIG. 02) M.0 8 te 90 ‘Onue, Ms 6 0 momento estatico da area da parte da ‘ego transversal situada acima de y, neste caso, tem-se: Q € 0 esforgo cortante na secao transversal De alargura da segao transversal a uma distancia y da linha neutra. (FIG. 02) 3. CALCULO DOS ESFORGOS NORMAIS E DE CISALHAMENTO. (Np Ny = Ny © Nay = Nay = Nag = Ny x) a) Céloulo de N, (esforgo normal por unidade de comprimento'na diregao longitudinal da casca). Temse, N e Figura 2 Revista Tecnologia/Fortaleza/N° 17/P, 89-93/De2. 1996 v) Céluulu de Ny, = N,, (esforgo tangencial por unidade de'comprimento nas diregdes transversal e longitudinal) EX ) “RAYA CV Figure3 Na fig. 03, tem-se: MD ~ bs mas,t = 1,, 608(90- 9) = t,, Seng gene aenp Na fig. 03, tem-se’ que substituindo-se na moe expresso acima, ver: MQ a Ne 3 4. CONSIDERAGOES FINAIS. © esforgo normal por unidade de comprimento N, = N, na diregao da tangente a diretriz da casca é definida pelo Angulo o e pode ser determinado utilizando-se a classiva equayau da teoria de membranas para cascas de revolugao, supondo-se um giro da diretriz em torno de um eixo vertical situado no infintto (transtagao) Revista Tecnologia/FortalezaIN° 17/P. 69-93/Dez, 1996 Tem-se: Nesta equacdo, tem-se: N,=N, R.=R R=@ logo: No=~-ZR (il) Observa-se na equagao (I), que para No = 0 (buldus lunyituuiniaislivies), exige-se que a ‘componente Z do carregamento seja nula, FIG. 04 caso contrario, ou seja Z +0, faz-se necessario a adogao de vias longarinas nos bordos longitudinais da casca, para que essas vigas possam fornecer nos bordos longitudinais 0 respectivo esforco No. (FIG 05) syerton, DiRETRIZ CIRCULAR, r Figura No caso do péso proprio w por unidade de area da casca, vem: (FIG 04) Z=Wooso Pela expressio (Il), ver: —weospR Para que No= 0 exige-se que 9 = + ou seja, atangente a diretriz deve ser vertical 91 ions Lonerruomals b) Momento Maximo, 0,393 WR ¢? )Momento de inércia da secao transversal em relagao a L.N., (FIG. 06) neste caso tem-se: Rseng, Yo 29 = Reosp- 0, Figura & % , Ue wlio +sen2g,)~ 25" Po % Quando se fizer necessario a adogao de vias luniyatinas, deve-se adotar. (FIG. 05). ? sen ge + RHReose, BH + Rove y= Reose- ye )Y¥6 | 1 29) b= Rel 5 +-Lsen2p, - 280-2 2 Po d) Clculo dé N, ..,, Pela expresso (I), vem: + RBH ws’ 9, 5. APLICAGAO PRATICA. Considere-se tima casra cilindrica rata com diretriz semi-circular de raio R= R, de comprimento | >4R e submetida a ago de seu Logo: esa prépria q por unidade de comprimento da casca na dire¢ao longitudinal. A casca se encontra apoiada nas diretrizes extremas em timpanos. FIG. 6 Vamee caleular ae prinoipeia tensdes e esforcos correspondentes. |r a) Peso total q por unidade de comprimento da casca q = x RW. Onde wéo eso por unidade da area da casca. 92 Revista TecnologiaFortalezaP 17. 89-93/Der, 1996 1) Gaiculo ae No (max) —wR cos 9 Parag = 9, = NIN stem - se: Np =0 para y = 0,tem — se: No(max) = -WR 9) Céloulo de NeX (MAX) neste caso tem-se: 0,64 R cos g, = 2 “ P= u,o4 (410 06) 9 = ARC cos (0,64 )= 0,88 rad M= rre( es 2s) Le %o Logo ff snus) 9 | oe se Uyvem M son een » ee SG Gane At Ast aw Weston y= CMR) RYO ose Rte Revista Tecnologia/Fortaleza/N® 17/P, 89-93/Dez.1996 REFERENCIAS BIBLIUGRAFICAS. 1. A. GUERRIN - TRATADO DE CONCRETO ARMADO, 2%ed., ‘S40 Paulo, Hermes Editora Limitada, 1983. 2. FLUGGE, Wihelm - STRESS. IN SHELLS, ated, New York, Springuverinag New York Inc., 1967 3. SALVADORI, Mario - STRUTURAL DESING IN ARCHITECTURE, 27 eY., United Stale uf Aneticatt, Prentice - Mall Inc., 1967. 4, S.TIMOSHENKO - TEORIA DE PLACAS y LAMINAS. 93

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