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/ Segunda-feira, 11 de ‘DIARIO DA REPUBLICA yutubro de 2010 Série — N. 193 a " ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste mimero — Kz: 220,00 "Toda « comespondéncis, quer efi, quer ‘ASSINATURAS ( preze decade linha paSieada nos Dido reltive @ tadnco € assnatuns do «Dirio da Ano | da Replica ie séries Ede Kr; 75. ts sis a série Kea seresido 5 respective Republican. eve car éivigida & Imprensa | A* 8s eae oes Al sie Kz: 236 250000] imposte ¢o sel, dependesso a publcesfo de ‘Nacional ~ 6. Pem Lucnd, Cana Postl 1296 | 42 gare ‘Kx: 122 500,00 3st de depdsito previo efetur na Tes rane = End Teeg cdmprenso> ASPs Ka 95 700,00] ca Impress Nacional — B, IMPRENSA NACIONAL-E.P. Observacdes: Rua Henrique de Carvalho n° 2 Caixa Postal N° 1306 CIRCULAR Eicelentissimos Senhores: Havendo necessidade de se evitarem os inconvenientes {que resultam para os nossos servigos do facto das respectivas assinaturas no Didrio da Repuiblica nBo serem feitas com a devida oportunidade, Para que ndo haja interrupeo no fornecimento do Diario da Repiiblica 208 estimados clientes, temos a honra de informé-los que esto abertas partir desta data até 15 de Dezembro de 2010, as respectivas assinaturas para 0 ano 2011 pelo que deverdo providenciar a regularizagio dos seus pagamentos junto dos nossos servigos 1. Os pregos das assinaturas do Didrio da Repiblica, no territ6rio nacional passam a ser os seguintes: AS 3 séries snes Kz: 440 375,00 1 série «Kz: 260 250,00 28 série Kz: 135 850,00 39 série Kz: 105 700,00 2. As assinaturas serdo feitas apenas no regime anual, 3. Aos pregos mencionados no n.° 1 acrescer-se-4 win velor adicional para portes de correio por vie normil das trés ‘éries, para todo o ano, no valor de Ka: 95 975,00, que posers softer eventuais alteragdes em fungio da flutuagio des taxes, « praticar pela Empresa Nacional de Correios de Angole, EP, hho ano de 2011. Qs clientes que optarera pela recepgio dos Didrios da Repithlice aires do correlo deverto indicat 0 seuend rem atrasoe «= sus ent 10 completo, fncluinda ge, deve 2 Postal, s fim de ss 42) estes precos poderdo ser alterados se hower uma desvalorizardo da moeda nacional, numa roporcéio superior a base que determinow o seu ciéleulo ow outros fectores que afectem conside- ravelmente a nossa estrutura de custos; 8) as assinaturas que forem feitas depois de 15 de Dezembro de 2011 sofrerto um acréscimo de uma taxa correspondente a 15%; ¢) cos organismos do Estado que ndo regularizem os seus pagamentos até 15 de Dezembro do ano em curso nao thes serdo concedidas a crédito as assinaturas do Diério da Replica, pao ano de 2011. i SUMARIO Presidente da Repiblica PRESIDENTE DA REPUBLICA Desreto Presdendal n2 25210 de 11 de Outubro Considesendo gue 0 e7 auitoria conctituern eat tincia pors.o desen vel © para totes o: ag ercicio dis fungtes de contabili lades imente poltice € evondmice ni primer 260 Estado, enquanto entidade directamente interessada na infor- ‘maglo financeira produzida por esses profissionais relativa mente ds diversas empresas; Considerando que a qualidade do exercicio daquelas actividades depende, em grande medida, do nivel de organi- zagio dos agentes que a desenvolverm ¢ que a natureza pliblica das mesmas torna indispensivel a tomada de medi: ddas necessérias para a regulamentagéo de tio importantes funges: ‘Tendo em conta as disposigdes da Lei n.* 3/01,de 23 de Margo, que regula exercicio da contabilidade e auditor, © Presidente da Reptblica decreta, nos termos da alf nea d) do artigo 120°, € do n.* 3 do artigo 125.°, ambos da Constituigo da Repablica de Angola, o seguinte: Axtigo 1° — E aprovado o estatuto da Ordem dos Con- tabilistas e dos Peritos Contabilistas, anexo ao presente diploma e que dele € parte integrante. ‘Art.2°— E revogada toda a legslagto que contrarie 0 lispostono presente diploma. ‘Ant, 3° — As dividas e omissdes que resultarem da interpretagio e aplicago do presente diploma so revolvidas pelo Presidente da Replica, Azt.42 — O presente Decreto Presidenc nna data da sua publicagio. entra em vigor [Apreciado em Consetho de Ministros, em Luanda, 20s 30 de Julho de 2010, Publique-se. Luanda, 20s 6 de Outubro de 2010. (0 Presidente da Repiblica, José Eouarpo pos Sawros. ESTATUTO DA ORDEM DOS CONTABILISTAS E DOS PERITOS CONTABILISTAS CAPITULO 1 Disposigdes Gerais ARTIGO 1 (Denominagio enaturers) A.Onlem dos Contabilist Angola. adiante desi tiva de dos Peritos Contabilistas de yor Ordem. € uma pessoa colec- |. dotada de perso- nalidade juridica e autonomia administrativa. financeira e DIARIO DA REPUBLICA patrimonial, & qu yem como superintender em todos os aspectos relacionados com o exercicio da profissio. ARTIGO 2) (Sede ecg es reglonais) 1. A Ordem tem a sua sede em Luanda. 2. Por deliberago da Assembleia Geral podem ser cria- das secgdes regionais e/ou provinciais, de acordo com 0 desenvolvimento da actividade ¢ o nmero de profissionais, ARTIGO 3" (Objectivos) 1. Constituem objectivos da Ordem: b) promever contribuir para formagao profssional «© oaperfeigoamento dos seus membros, designa- damente através da organizagio de cursos, col6- quios, conferéncias, semindrios e de cursos de actualizagio, bem como promover 0 acesso 20 exereicio da profissio; (6 definir normas e esquemas técnicos de actuagio profissional; 4 colaborar no ensino da contablidade, a todos os atveis do ensino oficial de contabilidade, gestao economia, designadamente partcipando na for- :mulago dos planos curriculaes dos cursos que, directa Gu indirectamente, digam respeito 20 ensino da contabilidade; ‘ecetificar, sempre que tal for solicitado, que os seus ‘membros se encontram no pleno exercico da sua capacidade funcional, nos termos deste estatuto€ mais legisla 1) colaborar, com quaisquer entidades nacionais ou estrangeiras, no fomento ¢ realizagio de estudos, investigacdo e trabalhos que visem o aperfeigoa- mento de assuntos de natureza contabilistica e fiscal; 1) propor as entidades legalmente competentes medidas relativas & defesa da classe profissional ‘dos seus interesses: 4) exercer jurisdigao diseiplinar sobre os seus mem- bros: 1 SERIE — N." 193 — DE 11 DE OUTUBRO DE 2010 4) estabelecer principios e normas de ética e deonto- logia profissional; 1) defender o diteito de exclusividade dos titulos pro- fissionais dos seus membros: ‘m) exercer as demais funges que Ihe sio atribuidas pelo presente estatuto e por outras disposigdes legais aplicaveis, 2. Para a defesa da dignidade ¢ do prestigio dos seus membros e da fungio, a Ordem pode intervir como assistente 0s processos judiciais em que seja parte um dos seus mem= bros e em que estejam em causa questées relacionadas com ‘o exercicio da profissao, bem como garantir patrocfnio judi- cirio aos mesmos, em qualquer tipo de processo, ARTIGO 4° (Membr da Ordem) Podem ser membros efectives da Ordem as pessoas sin- {gulares e colectivas a quem tenha sido deferido o pedido de inscrigéo para o exercicio da profissdo, feito nos termos deste estatuto € que estejam no pleno gozo dos seus direitos. ARTIGO 5° Orgios da Ordem) 1A Ordem realiza os seus fins e atribuigdes através dos seguintes érgiios: 4a) Assembleia Geral; +) Conselho Directivo; ©) Conselho Fiscal; ) Consetho de Inserigao; €) Consetho Diseiplinar A Conselho Técnico de Auditoria; 48) Conselho Téenico de Contabilidade; 11) Seegdes Regionais e/ou Provincia, nos termes que Vierem a ser regulamentados. 2. Das deliberagdes tomadas pelos érgios da Ordem sto lavradas actas a aprovar na reuniio seguinte. ARTIGO 6 (Recursos) 1. Os actos praticados pelos érgiias da Ordem. no exer- ierérquicos ‘cio das suas atribuigdes, admitem os recursos previsios no presente estatuto, 2661 2. O prazo para a interposicio de recurso é de 15 dias, quando outro niio se encontre especialmente fixado na lei 3. Dos actos praticados pelos érgaos da Ordem cabe recurso contencioso para os tribunais administrativos, nos termos da lei ARTIGO 7° (Composigao paritériay Todos os Orgios da Ordem, a excepgao dos Conselhos Técnicos, devem ter como titulares Contabilistas ¢ Peritos Contabilistas em igual némero, nfo sendo contados para este cfeito os respectivos presidentes, ARTIGO § (Doragio eremunerasio dos mandatos) 1. A duragio do mandato dos titulares dos drgios da (Orde 6 de trés anos. 2. Nenhum membro pode ser, simultaneamente, eleito Para mais de um cargo nos érgios da Ordem. 3. O exercicio de qualquer mandato é sempre remune- rado, nos termos a definir por uma Comissio de Vencimen- tos, eleita pela Assembleia Geral sob proposta do Conselho Direetivo. ARTIGO 9. (Extingio de mandato) So causas de extinglo do mandato dos titulares dos ‘rgos da Ordem: ©) a perda temporétia ou definitiva, por qualquer razio, da qualidade de membro da Order; by ono exereicio do cargo, quando subsumivel & pre- visdo de impedimento permanente ou excessiva- mente prolonged; ©) 4 declaragdo judicial de inabilitago ou imterdigao para o exereicio da profissio: «) 4 prética de crime doloso, de natureza fiscal, eco- nnémica ou financeiras ©) a declaragdo de fléncia ou insolvéncia do seu ttu- lar, ‘P 0 pedido de demissio, uma ver aceite € logo que tena sido empossado 0 sucessor no cargo. ARTIGO 10, (Receitas) Constituem receitas da Ordem. as seguintes 4a) as receitas gerais relativas a j6ias de inserigo, quo- tase 'b)as receitas suplementares constitufdas pelas multas pagas pelos membros e pelas receitas proveni- entes da venda de material aos membros; co) as receitas extraondindrias constitufdas por doagses, deixas testamentérias ou legados e quaisquer sub- sidios a fundo perdido: di) as receitas resultantes da venda de patriménio & outros activos: €) as receitas resultantes da eventual prestago de ser vigos: ‘A quaisquer outras receitas eventuais. CAPITULO Oreos da Ordem SECGAO 1 Assembleia Gera) ARTIGO 11° (ConstitugSe da Assemblela Geral) 1. A Assembleia Geral é constitufda por todos os mem- bros da Ordem que estejam no pleno goz0 dos seus direitos. 2. Os membros da Ordem podem fazer-se representar na Assembleia Geral por um outro membro, mas cada membro no pode representar mais de tr8s membros. 3. Como instrumento de representago voluntéria, basta ‘uma carta dirigida ao Presidente da Mesa, que deve ficar arquivada na Ordem, junto das respectivas actas, pelo periodo de cinco anos. ARTIGO 12° (Competéncis) 1. AAssembleia Geral é 0 6rgio maximo da Ordem, 20 qual, sem prejuizo da competéncia especifica de cada um dos ‘outros érgios, cabe dirigir toda a sua actividade. 2, Compete, nomeadamente, & Assembleia Geral 4) eleger 0s érgaos internos da Ordem; +) aprovar o relatério e contas de cada exereicio; ©) aprovar o plano de actividades e o orgamento de cada exereicio; 4) decidir, em Ultima instancia, sobre os recursos interpostas das decisdes da Conselho Directivo em matéria diseiplinar; ¢) aprovar 0s regulamentos necessérios 20 exercicio da actividade da Ordem. ARTIGO 13° (Lista de presengas) 1, 0 Presidente da Mesa da Assembleia Geral deve man- dar organizar a lista dos membros da Ordem que estejam pre~ sentes ou representados, no infcio da teuniao. SHEE DIARIO DA REPUBLICA 2. Alista de presengas deve indicar o nome, domie‘lio e niimero de inserigo na Ordem de cada um dos membros pre- senies ¢ representados, bem como dos seus representantes, 3..A lista de presengas deve ser rubricada, no lugar res- pectivo, pelos membros presentes ¢ pelos representantes dos ‘membros ausentes. ARTIGO 14° (tesa da Assembleia Geral) 1. A Mesa da Assembleia Geral € composta por um pre- sidente, um vice-presidente ¢ por dois vogais secretdrios, eleitos em Assembleia Geral 2. Incumbe ao Presidente da Mesa: 4) convocar as reunides ¢ dirigir os trabalhos; ) assinar‘as actas;, ©) dar posse aos membros eleitos para os érgfos da Ordem; 4) verificar a regularidade das Tistas apresentadas nos actos eleitorais; «¢) despachar e assinar o expediente que diga respeito a Mesa, 3. Em caso de impedimento do Presidente da Mesa, ddesempenha as respectivas fungGes © vice-presidente. 4, Compete aos vogais secretévios desempenhar as fun- 48es que hes forem atribuidas pelo Presidente de Mesa ARTIGO 15° (Assembleias Gerais Ordingrias¢ Extraordinérias) 1A Assembleia Geral retne-se em sessto ordinéria, com «a seguinte periodicidade: 4a) no decurso do primeiro quadrimestre de cada ano ppara discusslo e votago do relatério e contas do Conselho Directivo e do relat6rio e parecer do Conselho Fiscal, elativo ao ano civil anterior; +b) em Novembro de cada ano, para discussao e apro- vago do plano de actividades e do orgamento fanuel para o ano seguinte, elaborado pelo Con- selho Directivo; «) trienalmente, no decurso do segundo semestre, para eleigdo dos novos membros da Mesa ds Assem- bleia Geral, dos Conselhos Directivo, Fiscal, de Inserigao, Disciplinar, Téenico de Auditoria e ‘Técnico de Contabilidade, a serem empossados para 0 tignio a iniciar em | de Janeiro do ano seguinte. 1 SERIE — N: 193 — DE 11 DE OUTUBRO DE 2010 2663 2. AAssembleia Geral retine-se extraordinariamente nos restantes casos, por determinagdo do Presidente da Mesa, por sua iniciativa ou a pedido do Consetho Direetivo, do Conse- Iho Fiscal ou de um mfnimo de um décimo dos membros da ‘Ordem no pleno gozo dos seus TOS, Ou Sempre que se tome necessétio discutir e Votar orgamentos Suplementares. See ee eae tee ARTIGO 16" (Elelga0 dos bps) 1, Os membros da Mesa da Assembleia Geral, dos Con- selhos Direetivo, de Inscrigo, Disciplinar, Fiscal, Técnico de Auditoria ¢ Téenico de Contabilidade sao eleitos pela Assembleia Geral. através de escrutinio secreto, 2. volagdo incide sobre listas separadas. para cada um os Grgdos sociais. as quais deve ser subseritas por um ‘ndimero mfnimo de 30 membros da Ordem,devendo ser apre- sentadas a0 Presidente da Mesa da Assembleia Geral. até 15 dias antes da data designada para a reunido da Assembleia, 3. composigio de cada uma das listas deve observar 0 disposta no artigo 6,° e conter um niimero de elementos suplentes como adiante previsto para cada um dos 6rgios. 4, Considera-se eleita a lista que: <4 a) sendo nica, obtiver a majoriaabsoluta dos votos expressos na Assembleia Geral: 'b) ndo sendo tinica, obtiver o maior mimero de votos validamente expressos. desde que superior & soma dos votos nulos e brances. ARTIGO 17 |Condigies de elegibtidede) 'S6 podem ser eleitos para os érgdos da Ordem os mem- bros e afectivos. com inscrigdo em vigor, sem quotas em atraso e que nunca tenham sido punidos com sangdo disei- plinar superior a adverténcia, ARTIGO 18° (Convocagioe ordem deta thos) 1. AAssembleia Geral deve ser convocada pelo Presi- dente da Mesa. por comunicagao escrita dirigida aos mem- bros da Ordem e de andincios publicados num dos jornai mais lidos, e em outros drgdos da comunicagio social. sendo, Cconvocat6rias na sede da Ordem, sempre afixados avisos 3. Aconvocagio da Assembleia Geral Ordinsria deve ser feita com um minimo de 30 dias de antecedéneia e nela 10 do local devem constar a indices hora da Assembleia, assim como a ordem de tral 799 4. Assembleia s6 poders deliberar sobre matérias ins- critas na ordem de trabalhos.a qual pode. até 10 dias antes da realizagio da Assembleia, ser alterada quando, pelo menos. 1/0 dos membros da Ordem com direito de voto solicite a0 Presidente da Mesa a inclusiio de um novo assunto na 5.0 aditamento a ordem de trabalhos deve ser levado 20 ‘conhecimento dos membros da Assembleia, nos trés dias pos- teriores & formulagio do pedido de inscrigdo, ARTIGO 1 (Quérem) |. A Assembleia Geral pode reunir. em primeira convo- ‘agi. quando esteje presente ou representada a maioria dos membros da Ordem. 2. Em segunda convocagio.a Assembleia Geral pode reu- nir seja qual for © ndimero de membros presentes ou repre sentados. 3. Na convocatéria de uma Assembleia Geral pode ser logo fixada uma segunda convocagio, para as 24 horas seguintes. caso a Assembleia Geral no possa reunir na pri- meira marcagdo, por falta do niéimero mfnimo de membros exigido, ARTIGO 20. (Detiveragoes) As deliberagbes da Assembleia Geral sio tomadas por Iaioria de votos dos membros presentes e representados nos termos deste estatuto. ARTIGO 21° ‘Regulamento Eleltorl) 1.0 Regulamento Eleitoral deve ser aprovado em Assem- bleia Geral, com base em proposta apresentada pelo Conse. Iho Directivo. 2. Para a primeira eleigdo, cabe A Comissfo Instaladora aprovar um regulamento para esse efeit. SECCAO It Consetho Direetivo ARTIGO 22. (Composite 1. 0 Conselho Directivo é constitute por um presidente, um vice-presidente ser secretirio e o outta tesoureiro. quatro vogais efeetivos, um dos quais 2664 2. Com os efectivos devem ser eleitos quatro suplentes, {que seriio chamados, em caso de vacatura do cargo ow impe- dimento permanente ou muito prolongado, por ordem de antiguidade como membros da Ordem, para efectivagiio das substituigbes. 43.0 presidente, em caso de falta ou impedimento.é sem- pre substitufdo pelo vice-president. 4. Além dos casos expressamente indicados, também se considera impedimento permanente a falta, com ou sem jus- tifieagio, a quatro reunides obrigatérias e consecutivas do Conselho Directivo, ou a seis a0 longo de um ano civil ow a duas sessbes consecutivas da Assembleia Geral, ARTIGO 23° (Competincias) Para além do exercfcio dos poderes gerais da Ordem e da prossecugdo das tarefas que Ihe estio confiadas, nos termos do presente estatuto, compete nomeadamente 20 Conselho Directivo: 4) representar a Ordem em jufzo e fora dele através do seu presidente; +b) superintender nos servigos administrativos da Ordem; ©) elaborar, até 30 de Novembro de cada ano, 0s pro- jectos de plano de actividades e orgamento para ‘ano civil seguinte; d) claborar os orgamentos suplementares; ©) artecadar as receitas e autorizar as despesas da Ordem, nos termos dos orgamentos ordinétios e suplementares devidamente aprovados pela Assembleia Geral; P) apresentar mensalmente ao Conselho Fiscal os balancetes do razlo e, anualmente, o balangoe a demonstragao de resultados da Ordem; £8) apresentar & Assembleia Geral, até 31 de Margo, 0 relat6rio © as contas respeitantes ao ano civil anterior; 1) decidir sobre a instauragdo de processos disciplina- res c a aplicagio de sangdes disciplinares aos ‘membros da Order; 1) suspender ou cancelar a inscrigao dos seus mem- bros. nos termos do presente estatuto, bem como fazer a0 Conselho de Inscrigdio as necessdrias comunicagdes para que este mantenha actuali- ‘zado um registo dos membros da Ordem: J) executar as decisdes em matéria disciplinar: ‘k} dar o seu laudo averea de honordtios. quando soli- citado: 1) participar ao Ministério das Finangas as penas de suspensio e de expulszo impostas aos membros da Ordem: DIARIO DA REPUBLICA i) elaborar um projecto de Cédigo de Etiea e de Deontologia Profissional, a ser aprovado em Assembleia Geral, bem como propor as suas pos. teriores alteragies: 1) recorter 20s servigos de terceiros, nomeadamente de consultores, para o assessorar no desempenho das fungdes que Ihe esto cometidas, bem como autorizar os demais Gras da Ordem a contratar ‘esses servigos a terceiros, quando necesséitios ao | ura evalidade do estes) |. Finda 8 realizagdo do estigio com aproveitamento, 0 ig ias ssn pass bili e clacr sno: ogee su ngdo da qualifieagio de consti liberar no sex 2 tivamente a estagisrios que, pelo ‘seu curriculum, demonstrem ter a experiéncia necessétia que ‘0s tomar aptos i realizago do exame para a obtengao da qua- lificagao de Contabilista ARTIGO 5 (Regime de estigio) NN 1, Durante o estégio, ‘¢ a0 poder disciplinar desta. 2. 0 Regulamento de Estigio deve fixar as regras relati- 0, Frequéncia, desisténcia, exclusdo e interrup- ‘edo do estdgio, bem como direitos e obrigagdes dos patronos dos estagiarios. SUBSECCAO IV Exame ARTIGO 55" (Periodisidade) ‘O cxame para a obtengio da qualificagdo de Contabilista ‘deve ser realizado uma vez em cada ano, entre os meses de Setembro e Dezembro, em data a designar pelo Consetho Direetivo, sb proposta do Consetho de Inscrigdo e constar de provas esertas e orais a efectuar perante um jéri.cuja com posigtio deve ser fixada pelo Regulamento de Exame DIARIO DA REPUBLICA SUBSECCRO V Lista dos Contabiistas ARTIGO 57° (Organizasie epublicasio) 1 A\lista dos Contabilistas cujo pedido de inserigao para 6 exereicio da actvidade for deferido, depois de organizada por ordem de antiguidade, deve ser publicada, até o fim do més de Margo de cada ano civil, na III série do Didrio da Repiblica, incluindo,em tréssecgbes distntas, para os Con- tabilistas, para as sociedades de profissionais de contaili- dade e para as sociedades comerciais, a relagdo nominal actualizada dos membros da Ordem com a categoria profis- sional de Comtabilists que estejam no pleno goz0 dos seus direitos inscrtos até 31 de Dezembro do ano anterior, bem como agueles cujas inserigdes team sido suspensas ou can- celadas, 2. Bm Junho, Setembro ¢ Dezembro de cada ano publi cad um aditamento 8 list refeida no ndmero anteror.com a relagdo nominal dos Contabilsascuja nscrigtotenha sido, enretamo, feta ou regularizada, suspensa ou cancelada no trimeste imediatamente anterior ARTIGO 58° \Suspensio ov cancelamento voluntéri da inscrigGo) 1.Os Contabilistasinsertos podem solicitar, em requeri- mento dirigido a0 Presidente da Comissio de Inserigao, a suspensio ou 0 cancelamento voluntrio da sua inscrigio 2. Notificados da suspensio ou cancelamento voluntaio da inscrig40, os Contabilistas deixam de poder invocar essa, qualidade e de exercer as respectivas fungdes. ARTIGO 59° \Suspensio automética da inscrigio) 1. Ofieiosamente, a Ordem deve considerar suspensa a inserigo dos Contabilistas que, em processo penal. forem impedidos, temporariamente, de exercer # fungo, pelo perfodo que durar o impedimento. 2.A suspensio referida no n.* 1 &aplicévelo disposto no ne 2 do artigo anterior. ARTIGO 60." |Cancelamente ofiioso da inscrigio) 1, A Ordem deve cancelar automati sias. quando relativamente a estes: dos Conta (0) vier a surgir qualquer circunstncia que impega a existéncia dos requisitos referidos non? 1 do LSERIE — N° 193 — DE 11 DE OUTUBRO DE 2010 artigo 45.° deste estatuto, bem como no caso de aplicagio da pena disciplinar de expulsao: +b) se verificar a falta de pagamentos das quotas, por Perfodo superior a seis meses; ©) tiver conhecimento comprovado do sew falec mento. 2. Notificados do cancelamento automético da sua ins- crigdo, nos termos da alinea.a)e ) do nimero anterior, os Contabilistas deixam de poder invocar essa qualidade & de exercer as respectivas fungdes. ARTIGO 61° (Reinserigéo) A reinscrigto dos Contabilistas, cuja inserigio tenha sido ‘suspenisa ou cancelada voluntariamente, deve ser imediata- mente efectuada, & seu pedido, desde que se res ormas relativas @ inscrigio previstas nos artigos 45,° ¢ seguintes ARTIGO 62° (Reinsergdo apés expulsao) 1. Decomidos cinco anos sobre a data da expulsio disci- plinar,o interessado pode requerer nova inscri¢do na lista dos Contabilistas em exercicio, mediante requerimento dirigido 20 Presidente do Conselho de Inserigao. 2. Verificada a egulardede do requerimento, o Conselho de Inscrigio remeté-lo-é para 0 Conselho Disciplinar que ‘averiguaré, no prazo de 30 das, se 0 requerente se encontra nas condigées exigidas para reinscrigéo, enviando, em seguida, 0 processo para o Conselho Directivo para decislo, 3.0 requerente pode, nos 15 dias subsequentes & deci- So, interpor recurso hierérquico da decisio de indeferimento ara a Assembleia Geral, que o decidird definitivamente. 4, Se o requerimento for indeferido e o requerente dele no interpuser recurso hicrérquico, pode renovar o pedido de reinserigdo decorridos trés anos sobre a data da notificago do indeferimento, ou da data da decisdo final referida no niimero anterior, no caso de ter reagido administrativamente. 2671 »exigir a confirmago, por escrito, de qualquer ins- ttugio que considerem necesséria: ©) ter assegurado que todas as operagées ocorridas esto devidamente suportadas e que the foram integralmente transmitidas, Os Contabilistastém direito, relativamente & Ordem, 2: 4) recorrer 8 protecgio da Ordem, sempre que Ihes sejam cereeados 0s seus direitos ov Ihes sejam postos obsticulos impeditivos do regular exer- cieio das suas fungdes; ) beneficiar de assisténcia técnica e juridica prestada pelos gabinetes especializados da Ordem; ©) eleger e serem eleitos para os érgios da Ordem; ) requerer a convocagao da Assembleia Geral nos termos do n.* 2 do artigo 15.°; ©) examinar, nos prazos para tanto fixados, os livros da Ordem e os documentos relacionados com a sua contabilidade; A) apresentar & Ordem propostas, sugestées ou recla- ‘mages sobre assuntos que julguem do interesse da classe ou do seu interesse profissional, ARTIGO 64 Deveres) |. Os Contabilistas tém o dever de contribuir para o pres- {gio da profissto, desempenhando conscienciosa e diligen- femente as suas fungdes, e evitando qualquer actuagio contréria a dignidade da mesma. 20s Contabilistas apenas podem aceitar a prestagao de servigos para os quais tenham eapacidade profissional bas- tante, de modo a poderem executé-los de acordo com as rnormas legais e técnicas. ARTICO 65? Pe a | © 1. vedada aos Contabitistas toda a espécie de pubich dade, nomeadamente através de cirultes, anincios meiog "de comunicagio social ou qualquer outa forma de publics SUBSECCAO VI Diretese Deveres ARTIGO 63° Wirsitos) 1, Os Contabilistas t8m direito. relativamente a quem prestam servigos. a 4 obtcr todos os documentos. informagoes ¢ demais elementos de que necessitem para o exercicio das suas fungdes, mesmo relativamente a terceiros: dade profissional, incluindo através da divulgaco do nome os seus clientes, 2, Nao constitui publicidade profissional, para efeitos deste diploma: 4) a mengio de titulos académicos ou profissionais legalmente reconhecidos, a mengdio de cargos cexercidos na Ordem ou a referéncia & sociedade profissional de contabilistas ou a sociedade comercial de que o Contubilista faga parte: na be q 2672 +) ouso de tabuletas afixadas no exterior de escritérios a milizagdo de cares de visitas, carts relaté- rios ou outros documentos emitidos, desde que com simples mengio do nome do contabilista ou sociedade, endereco do escrit6rio, horério de expediente ¢ ndmero de telefones ou qualquer ‘outro meio de telecomunicasio; ©) inserigdes enviadas a clientes, em caso de con- sulta destes. que incluam 0 curriculum scadé- rico ¢ profissional dos Contabilistas ou da sociedade © dos seus colaboradores, tipos de servigos gue podem prestar lista dos clientes e locais onde esto representados. ARTIGO 66.° (Devers para com us entidades a quem prestam servis) Nas suas relagdes com as entidades para as quais prestam servigos, constituem deveres do Contabilista 4) executar todas as fungGes que Ihe sejam solicitedas e que se enquadre no ambito das suas competén- cias, desde que nfo sejam contrérias a lei ou as posigdies tfenicas em vigor: ») prestar todas as informagbes por clas solicitadas; ) desempenhar conscienciosa e diligentemente as suas fungdes: dd) abster-se de qualquer procedimento que ponha em causa as entidades para as quais prestam ser- vigos: €) nfo se servir, em proveito préprio ou de terceiros, de factos de que tome conhecimento durante a respectiva prestagao de servigos; {fino abandonar, sem justificago ponderosa, os tra- balhos que Ihe sejam confiados. ARTIGO 67" (Siglo profisionaly 1. 0 Contabilista 6 obrigado a manter segredo profissio- nal sobre todos 0s factos e documentos de que tome conhe- cimento no exercicio da sua profissio ou de cargo na Ordem, dele s6 podendo ser dispensado, por escrito, pelas entidades para as quais preste servigos, a que esses factos digam res- peito ou por decisto judicial 2.0 dever de sigilo profissional nao abrange: 4) as comunicagées ¢ informagdes de um sécio para ‘outro séeio de sociedade de contabilistas +b) as commanicagbes ¢ informagdes de um Contabilista de sécios de sociedades profissionais de Conta bilistas, ou de sociedades comerciais que pres DIARIO DA REPUBLICA tam servigos de contabilidade, para os Contabi listas a que se encontre vinculado por contrato de prestagao de servigos e para os seus colaborado- res, na medida estritamente necesséria a0 bom ‘desempenho das suas fungdes; ©) as comunicagdes € informagdes prestadas entre Contabilisias no Ambito da elaboragio de contas consolidadas de entidades, na medida estrita- mente nevesséria ao bom desempenho das suas Fungies; 4) a prestagio de informagies & Ordem no ambito do exercicio do controlo da qualidade que esta efec- ‘ua. 3A matéria do sigilo profssional é abjecto de regula: imentagdo no Céigo de Exica e Deontologia Pofissional ARTIGO 68° (Deveres para com a administragto fiscal) [Nas suas relagdes com a 2dministragio fiscal, Constituem deveres do Contabilista; 4) abster-se da pritica de quaisquer actos que a directa ‘ou indirectamente, conduzam & ocultagao, des trvigdo, inutilizagao, falsificagio ou viciagto dos documentos; ) acompanhar, quando para isso for solicitado, 0 exame aos registos € documentagao das enti- dades para as quais presta servigos, bem como aos documentos declaragées fiscais com ela relacionados; (©) quaisquer outros que por lei Ihes venham a ser exi- gidos. ARTIGO (Deveres reeiprocos dos Contabilistas) 1, Nas suas relagBes reciprocas, constituem deveres do, Contabilista colaborar com 0 Contabilista para 0 qual seja transferida « fungéo anteriormente a seu cargo, facultando- -Ihe todos 0 s elementos inerentes e prestando-Ihe todos os esclarecimentos por ele solicitados. 2, Quando assumirservigo que anteriormente se encon- trava a cargo de outro Contabilista, 0 Comtabilista deve certificar-se de que os honorérios do téenica cessante se encontrar integralmente satisfeitos, |ARTIGO 70° (Deveres para com a Ordem) Constituem deveres do Contabilista para com a Ordem: 4a) cumprir os regulamentos e deliberagbes du Ordem: USERIE — N& 193 — DE 11 DE OUTUBRO DE 2010 ') colaborar na prossecugdo das atribuigdes e fins da Ordem, exercendo os cargos para que tenha sido eleito ov nomeado e desempenhando os man- datos que lhe forem confiados: ©) pagar pontualmente a j6ia, as quotas € os outros cencargos devidos & Ordem, sob pena de suspen- fo da sua inscrigao, se 0 atraso for superior a seis meses: <4) comnicar & Ordem, no prazo de 30 dias, qualquer ‘mudanga do seu domicilio profissional; ¢) colaborar em todas as iniciativas que concorram para o prestigio da Ordem, SUBSECCAO VII Incompatibilidades ARTIGO 712 (incompatibitdades em geral) (O exereicio da fungio de Contabilistaé incompatfvel com o exercicio de quaisquer fungSes que, por lei ou regulamen- tagao ou, ainda, de acordo com o Cédigo de Etica ¢ Deanto- logia, venham a ser consideradas como incompativeis. ARTIGO 72° ncompatibitidades especiicas) Fice cometida ao Conselho Directivo a obrigagao de pro- por a Assembleia Geral, tendo em vistegarantir uma elevada qualidade dos servigos prestados pelos Contabilstas, bem como a defesa da concomténcia entre os mesos, a aprovacio de um sistema de limitagdo do exereicio de actividades que fine, nomeadamente, o némero maximo de empresas a que 0s Contabilistas podem prestar os seus servigos. SBCCAO Peritos Contabitstas SUBSECCAO 1 ‘Bxereelo das Fungnes ARTIGO 73° Pungies) 1. Compete exclusivamente & categoria profissional dos Peritos Contabilistas 0 exereicio, em todo o terttério n nal das seguintes fungdes: 4) realizar auditorias impostas por lei: ) realizar auditorias de natureza facultativa: lexercer as demais fungées que por lei les sejam atribuflas, 2..Os Peritos Contabilistas podem. também. exercer fun ‘ges de consuitoria em matérias relacionadas. eom as hathili- 2673 tagdes que possuam ¢ de doctncia das matérias que consti- tuam objecto de exame da Ordem, para a obtengio da quali- ficagao de Perito Contabilista 3. A aquisicao da qualidade de Perito Contabilista deter- mina a aquisigéo da qualidade de Contabilista, permitindo, assim, 0 exercivio das fungdes préprias destestiltimos, desde que requeira a inscrigdo na respectiva lista, nos termos do artigo 452° ARTIGO 74° (xeric ds actividad) Os Peritos Contabilistas desempenham as suas fungdes em regime de total independéncia funcional e hierérquica, relativamente&s entidades a quem prestam os seus servigos, ARTIGO 75° (Disposigées aplicbveis) So aplicdveis aos Peritos Contabilistas, com as adapta- .¢6es que eventualmente venham a mostrar-se necessérias, os artigos correspondentes constantes da secgio anterior, nomeadamente os artigos 42.° a 46° € 48.° 2 70.° ARTIGO 76° (dade minima) ‘Apenas potiem inscrever-se como Peritos Contabilistas 45 pessoas que, para além de reunirem os requisitos previstos. nas alfneas a) af) © 1) do artigo 45.°, tenham a idade minima de 25 anos. ARTIGO 772 (abaitagzes aeadémicas) Os candidatos que requeiram a sua inscri¢do para obten- ‘elo da qualificago de Peritos Contabilistas devem possuir uma das seguintes habilitagbes: 4) curso superior de economia, licenciatura ou bacharelato em finangas, contabilidade e gestio, curso superior de organizagdo e gestio de empresas e cursos de contabilistas dos antigos Institutos Comereiais: ‘) curso médio de contabilidade ministrado pelos Ins- titutos Médios de Economia, cursos ministrados pelo Instituto de Formagio Profissional do Ministério das Finangas nos niveis Il ¢ 0 nfvel [Il (contabilidade geral e analitica) e outros cursos oficiais considerados equiparados,e ministrados Por instituigdes intemacionais reconbecidas no amo de contabilidade: 2614 ©) eursos referidos nas alineas a) e b) ministrados por estabelecimentos privados de ensino médio ¢ superior, desde que homologados pelo Ministério dda Educagio. ARTIGO 78" Estigios Oeestigio dos Peritos Contabilistas. conforme referido no do artigo 54°, terd a duracao de és anos. ARTIGO 79° ncompatbilidedesabsolatas) 1. E proibido aos Peritos Contabilistas efectuarem exame ‘ou emitirem parecer sobre as contas de sociedades ou outras centidades relativamente 8s quais: 4a) tenham. eles prdprios ou o seu cOnjuge ou parentes na linha recta ou colateral, uma participagao superior a 1% no respectivo capital social; +b) exercam ou tenham exercido, eles préprios ou 0 sew cOnjuge ou parentes na linha recta, fungdes de contabilistas ou fungdes como membros dos Grgiios de administragio, direceao ou geréncia. nos iltimos trés anos! ) exergam, ou 0 seu cOnjuge, ou parentes na linha recta, fungdes remuneradas com caréeter de per- rmanéncia; 4) sejam, ou o seu cbnjuge, ou parentes na linbe recta, ) és anos para a pena de suspensio: ©) cinco anos, para a pena de expulsio. SERIE — N° 193 — DE 11 DE OUTUBRO DE 2010 2677 ARTIGO 97° (Preserigio do procedimento) 1. 0 diseito de instaurar procedimento disciplinar pres- cereve passados trés anos sobre a data em que tiver sido cometido 0 facto que Ihe poderia dar origem ou se, conhe- cido o facto, a entidade competente ndo instaurar 0 procedi- ‘mento disciplinar nos trés meses seguintes ao conhecimento. 2. Se 0 facto qualificado como infracgao disciplinar for, também, considerado infracgdo criminal, eos prazos de pres- crigGo do procedimento criminal forem superiores@ tés anos, aplica-se a0 procedimento disciplinar 0 prazo estabelecido pela Lei Penal ARTIGO 982° (Destino pagamento das multas) 1.0 produto das multas reverte para a Ordem. 2. As multas devem ser pagas no prazo de 30 dias, a con- tar da notificagao da decisao condenatéria, 3. Na falta de pagamento voluntério, proceder-se-4 ccobranga coerciva nos tribunais comuns, constituindo titulo executivo bastante a decisio condenatsria ARTIGO 99: (Process dscipinar) 1. © processo disciplinar € instaurado pelo Conselho Disciplinar oficiosamente, ou mediante participago apresen- tada por qualquer interessado. 2. Instrufdo o processo e se houver indicios suficientes da pritica de qualquer infrac¢40, 0 instrutor nomeado pelo Con- selho Disciplinar deduz a acusag0 que ser notifieada 20 arguido por carta registada e com aviso de recep ou por qualquer outro meio de, comprovadamente, Ihe fazer chegar a notificagto. 3. 0 arguido, por si ou através de representante especial- mente mandatado, pode apresentar a sua defesa por escrito, incluindo alegagdes ¢ conclusdes ea indicagao do rol de tes- temunhas, no prazo de 20 dias, a contar da data de notifi- cago. 4, A defesa deve ser clara e coneisa, no podendo ser apresentada mais de trés testemunhas por cada facto, nem mais de 15 no total, 5. Terminadas as diligéncias de prova a que houver lugar,

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