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PADRO DE RESPOSTA
2.1 (a) LEGALIDADE DA CONCESSO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS QUANTO AO BENEFICIRIO DA
DESPESA
O beneficirio do suprimento de fundos pode ser um servidor pblico ou um ocupante de cargo em
comisso em efetivo exerccio no rgo. No caso em questo, o suprido ocupa cargo em comisso em efetivo
exerccio no rgo, o que est em conformidade com o disposto na legislao. O problema que o suprido no
pode ter a seu cargo a guarda do material a adquirir, salvo quando no houver na repartio outro servidor que
rena condies de faz-lo.
Nesse sentido, a situao apresentada somente poder ser considerada legal se for comprovada a
inexistncia de outro servidor apto a receber o suprimento de fundos em lugar do responsvel pelo almoxarifado,
cabendo fiscalizao do TCU averiguar tal situao.
Nesse sentido, uma possvel soluo para esse problema a utilizao do Carto de Pagamento do
Governo Federal (CPGF), por meio do qual devem ocorrer os saques para a aplicao da despesa. Em casos
especficos definidos em lei, a movimentao por meio de conta-corrente bancria em nome do suprido
permitida.
O rgo que concedeu o suprimento de fundos deveria ter procedido, automaticamente, tomada de contas
do suprimento de fundos no caso em questo. Alm disso, as restituies, por falta de aplicao, parcial ou total,
ou aplicao indevida, devero ser tratadas como anulao de despesa ou como receita oramentria, se
recolhidas aps o encerramento do exerccio, procedimento que o TCU deve recomendar ao rgo que concedeu
o suprimento de fundos.