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OURIQUE 2020
1
Maria Inácia Faria, aluna nº 32422
2
Vol. 1
DIAGNÓSTICO
3
ÍNDICE
I Introdução 5
1.1 - Apresentação 5
1.2 - Porquê o concelho e Ourique? 6
1.3 - Objectivos 6
1.4 - Metodologia 7
1.5 - Dificuldades encontradas 7
1.6 - Cronograma de Actividades 8
II – ENQUADRAMENTO TERRITORIAL 8
2.1 - Freguesias
Conceição 9
Garvão 9
Ourique 9
Panóias 10
Santa Luzia 10
Santana da Serra 10
IV – COMPONENTE ECONÓMICA
Bibliografia / Referências 22
Anexos 24
4
I – INTRODUÇÃO
1.1 - Apresentação
5
resulta o inventário das fragilidades existentes mas também dos potenciais a
desenvolver, tendo em conta alguns condicionantes exteriores.
O segundo volume é a apresentação de um conjunto de propostas para o
desenvolvimento global do concelho.
1.3 - Objectivos
1
- Resolução do Conselho de Ministros nº 35/2001 de 3 de Abril que ratifica o Plano Director Municipal
de Ourique e Declaração de Rectificação nº 9-A/2001 de 3 de Abril que rectifica a Resolução do
Conselho de Ministros nº 35/2001 de 3 de Abril.
6
1.4 - Metodologia
Dificuldades encontradas
7
- Ausência de receptividade da Câmara Municipal de Ourique
- Alguma informação contraditória nos meios de comunicação.
Cronograma de Actividades
Semanas
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª 14ª 15ª 16ª 17ª 18ª
II – ENQUADRAMENTO TERRITORIAL
Esta região conta com três cursos de água principais – o Guadiana, o Sado e o
Mira – e vários pequenos rios, ribeiros, na sua maioria afluentes dos primeiros.
8
(abastecimento às populações e rega) são espaços privilegiados para a prática
de pesca desportiva e desportos náuticos.
2.1 - Freguesias2
Garvão – com 851 habitantes numa área de apenas 44,4 km², a sua origem
remonta à Época do Ferro.
Actividades económicas: Agricultura, pecuária, indústria corticeira,
carpintarias, indústria alimentar artesanal e anualmente a Feira de
Garvão, considerada de grande importância pelo grande volume de
transacções.
Património: Igreja matriz, Igreja de S. Sebastião, Igreja de S. Pedro, uma
ponte romana e um Forte3 rodeado por duas ribeiras, do qual ainda
restam vestígios de muros feitos de pedra sobreposta e taipa.
Equipamentos: Extensão do Centro de Saúde, Farmácia, Estação de
Caminho-de-ferro, Associação de Defesa e Património de Garvão,
Centro Social de Cultura e Recreio, Grupo Coral “Alma Alentejana” e
Grupo Infantil de Garvão.
2
Dados do Instituto Nacional de Estatística, relativos à população residente em 2001.
3
Imóvel de Interesse Público (IIP, Decreto nº 29/90, DR 163 de 17 Julho 1990).
4
Construídos sobre os troços de muralha do antigo castelo do século XIV.
9
Equipamentos: Centro de Saúde, Farmácia, Estação de caminho-de-
ferro, Ourique Desportos Clube, Associação Columbófila Ouriquense,
Clube de Caçadores, Bombeiros Voluntários do Concelho de Ourique.
Panóias – esta vila fica situada numa elevação, tem 634 habitantes e uma
área de 110,5 km².
Actividades económicas: trabalhos de agricultura, pecuária e algum
comércio.
Património: Uma Igreja matriz, a Igreja de S. Romão, Estação de
Caminho-de-Ferro e a Mina do Montinho constituem o património que
conta ainda com a Barragem do Monte da Rocha.
Equipamentos: Extensão do Centro de Saúde, Clube Desportivo e
Cultural de Panóias, Clube Columbófilo de Panóias, Grupo Instrumental
“Os Sons do Campo” e uma Associação de Caçadores.
Santana da Serra – com 1139 habitantes numa área de 191,1 km², faz
fronteira com o Algarve.
Actividades económicas: agricultura, pecuária, exploração florestal,
panificação artesanato (pintura em loiça) e pequeno comércio.
Património: Igreja Matriz, moinhos de vento, moinhos de água e ainda a
Barragem de Santa Clara que também pertence ao concelho de
Odemira.
Gastronomia
Equipamentos: Extensão do Centro de Saúde, Grupo Desportivo
Santanense.
5
Classificado como Monumento Nacional (Decreto 16/06/1910) e Imóvel de Interesse Público (IIP,
Decreto 29/60, DR 17/07/1990.
10
III – COMPONENTE SOCIAL
6
Dados do Instituto Nacional de Estatística, estimativa em 2004.
7
IDI =(Pop≥65anos/Pop15-64anos)*100
8
Dados em http://www.drealentejo.pt/ (12 de Janeiro de 2007)
9
Dados em http://www.correioalentejo.com (05 de Janeiro de 2007)
11
3.3 - Saúde
3.5 – Desporto
3.6 – Cultura
3.7 – Habitação
O concelho contava com 4053 alojamentos familiares em 2001. Em 2004
concluíram-se 41 edifícios habitacionais e foram concedidas 20 licenças para
10
Dados do Instituto Nacional de Estatística, estimativa em 2003.
12
construção novas habitações. De assinalar nos últimos anos, uma crescente
procura de terrenos para construir edifícios de segunda habitação e de casas
antigas para restauração.
Relativamente a o consumo de energia eléctrica registou um gasto de 1,7
milhares de KWH/consumidor em 2003, o que se aproxima do valor do Baixo
Alentejo com 1,9 e fica ligeiramente abaixo dos valores nacionais com 2,4
milhares de KWH/consumidor.
13
IV – COMPONENTE ECONÓMICA
Comércio e Serviços
O sector terciário conta com 54,5% de empresas sedeadas, entre elas algumas
unidades hoteleiras: 1 alojamento particular, 3 casas de hóspedes e 1 pensão
que não respondem às exigências dos novos segmentos turísticos, o que se
traduz na escassa adesão de turistas e visitantes que se dirigem ao Posto de
Turismo de 228 (2000) para 171 (2004).
Espera-se para breve a reconversão do antigo monte alentejano da Quinta da
Arrábida (freguesia de Panóias), um aldeamento turístico que promete serviços
de excelência, numa paisagem única. A expectativa de 2600 novos postos de
trabalho (directos e indirectos), o aumento da população residente e a
recuperação económica a médio e longo prazo, fazem dele um potencial
candidato a Projecto de Interesse Nacional (PIN).
14
O artesanato decorativo, em conjunto com a gastronomia mais elaborada, é um
atractivo da região, bem como os tradicionais pratos de gaspacho, açorda,
sopa de tomate, ensopado de borrego, jantar de feijão, doce de abóbora,
associados a uma lenda regional fazem as delícias de qualquer turista.
Transportes
As acessibilidades são escassas. Aeroporto não existe e o mais perto fica a
160km, na cidade de Faro. A auto-estrada do Sul-Lisboa/Algarve, o IP1 e IP8
são das ligações principais deste concelho com o exterior, enquanto que uma
rede de estradas municipais faz as ligações locais e inter-regionais.
As linhas ferroviárias que em tempos foram a principal ligação com Lisboa,
hoje pouco movimento registam. Existem estações em Montenegro, Garvão,
Panóias, Funcheira e Ourique, mas os comboios só param na Funcheira e
também em Panóias quando se trata do regional.
A notícia do suprimento do comboio Inter-cidades Lisboa-Beja levou o
Presidente da Câmara de Beja a interceder junto da CP que acedeu em manter
esse serviço com frequência de duas vezes/dia e paragem na Funcheira
(freguesia de Garvão).
Os transportes rodoviários regionais fazem carreira em todas as freguesias,
bem como a rede de expressos e um autocarro internacional que faz paragem
em Ourique.
O concelho dispõe de uma razoável rede de infra-estruturas: em 1999
registavam-se 1950 postos telefónicos da PT, em 2001 a electricidade chegava
a 94,6% da população e em 2002, 84% da população era abastecida por água,
enquanto 79,8% tinha rede de saneamento.
Energias renováveis
Ourique dá exemplo nesta matéria. O projecto-piloto levado a efeito por um
consórcio entre a EDP e o Centro para a Conservação de Energia (CCE) para
a instalação de um sistema hibrído eólico-fotovoltaico, constituído por três
“centrais eléctricas” independentes que produzem no seu conjunto um total de
42 kW para a componente solar e 55 kW para a componente eólica.
Este projecto foi aplicado a montes isolados, abrangendo cerca de 120
pessoas que passaram a dispor, para além de energia eléctrica para uso
doméstico, água canalizada em casa e água de regadio (para cerca de 50
hectares porque o projecto inclui a colocação de bombas de água eléctricas).
15
V – SÍNTESE DA ANÁLISE SWOT
COMPONENTE SOCIAL
Pontes Fracos Pontes Fortes
População envelhecida Capacidade para receber população
Taxa de natalidade abaixo da média População “aberta” para receber
nacional imigrantes
Taxa de mortalidade e índice de Forte tradição cultural e etnográfica:
envelhecimento acima da média cantigas e lendas regionais
nacional
Pirâmide demografia desequilibrada: Feiras e festas tradicionais com
maior crescimento da população projecção nacional
idosa, relativamente à população
jovem
Alta taxa de analfabetismo Existência de colectividades em todas
as freguesias
Um elevado número de famílias a Gastronomia tradicional rica
viver em situação de extrema pobreza
Taxa de desemprego superior à
media nacional
Apatia da população face à realidade
Núcleos populacionais dispersos
Incapacidade institucional face ao
agravamento dos problemas
Risco de descaracterização territorial
Pouco intercâmbio entre as
colectividades das várias freguesias
Equipamentos sociais
subaproveitados
Alguns monumentos históricos
(Castelo de Ourique)
Degradação de edifícios antigos
(montes, estações de caminhos-de-
ferro, moinhos,..)
Inexistência de um Plano de Saúde
de Emergência, com capacidade de
resposta rápida e adequada
Forte sazonalidade
16
COMPONENTE ECONÓMICA
Pontes Fracos Pontes Fortes
Baixos valores de rendimento Localização: poucos quilómetros do
percapita porto de Sines, do Algarve e de
Espanha
Sector primário com muito peso na Clima e paisagem
economia
Baixa industrialização Baixos níveis de poluição
Insuficiente valorização e gestão dos Espaço suficiente para a instalação
produtos de “marca local” de parques tecnológicos
Inexistência de uma rede de Albufeira do Monte da Rocha:
transportes de apoio turístico - Inserida numa área com
características ambientais e
paisagísticas de elevado potencial
recreativo;
- Classificada como albufeira de
águas públicas, protegida pelo
Decreto Regulamentar nº 2/88 de 20
de Janeiro
Dificuldade de adequação das Possibilidade de usufruir das
estruturas rurais existentes, às potencialidades da Barragem de
praticas da agricultura moderna no Santa Clara (Concelho de Odemira)
quadro da União Europeia
Carência de politicas turísticas Delimitação de uma Reserva Agrícola
estimuladoras do sector turístico Nacional (RAN)
Oferta hoteleira pouco diversificada e Delimitação de uma Reserva
11
de nível médio Ecológica Nacional (REN)
Formação profissional do sector Existência das minas de Aljustrel e
turístico de baixa qualidade Neves Corvo12
Fraca especialização no sector das
novas tecnologias
Inexistência de unidades de produção
do sector de comunicação
Endividamento da autarquia
Rede rodoviária desajustada às
necessidades da população residente
Ligações rodoviárias com objectivo
principal “servir” horários laborais e
escolares
11
Aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros nº 64/99, DR de 25/06/1999.
12
Embora com uma previsão de durabilidade de médio prazo
17
5.2 – Matriz da Análise Externa
COMPONENTE SOCIAL
Ameaças Oportunidades
Crescente desmotivação da População imigrante poderá ser
população “recurso de povoamento”
Ausência de atractivos para fixar a Constituição da Associação
população jovem Desportiva e Cultural de Alçarias (em
projecto)
Aumento do isolamento das Lançamento do manual de “Boas
populações residentes Práticas de Gestão em Sobreiro e
Azinheira”, na Feira do Montado em
Portalegre (30/11/2006)13
Alto risco de desertificação Movimento BAAL 2114
Mudança de hábitos da população:
- valorização das actividades ao ar
livre;
- mais exigência na qualidade dos
espaços;
- cada vez mais as pessoas
consomem “lugares”
COMPONENTE ECONÓMICA
Ameaças Oportunidades
Mão-de-obra ligada à extracção Capacidade de fabricar produtos de
mineira com poucas perspectivas de “qualidade e marca local”
trabalho a longo prazo
Poucas parcerias com entidades Possibilidade de intercâmbio com o
internacionais Alentejo Litoral
Diminuição do poder de compra local Edifícios antigos para restaurar
e Nacional
Lenta retoma económica nacional e Pedreira de Reguengo de Matos15
internacional com uma vida útil prevista de 70 anos
Instalação da unidade de
transformação artesanal de porco
alentejano Montaraz de Garvão
(Janeiro 2007)
Abrandamento do crescimento Instalação de uma pequena fábrica de
económico na Zona Euro cerveja na Aldeia de Alçarias
(brevemente)
Previsão de cortes substanciais nos Pista Agrícola da Torre Vã com
subsídios da União Europeia a atribuir possibilidade de ser melhor
13
Caderno de Economia, Jornal Público de 30/11/06
14
Movimento cívico pelo desenvolvimento do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral
15
Informação de acordo com o Estudo de Impacte Ambiental da Ampliação da Pedreira de Reguengo de
Matos levado a efeito pela empresa Mota & Companhia, SA., Junho/ 2002.
18
a longo prazo à agricultura e ao aproveitada
desenvolvimento rural, em benefício
dos novos Estados-Membros
Proposta do Orçamento de Estado Construção de duas estações de
(OE) para 2007 em diminuir tratamento de águas residuais
significativamente as verbas definidas (Conceição e Alcarias)
no Programa de Investimentos e
Despesas da Administração Central
(PIDDAC) 16
Obras morosas e dispendiosas Aldeamento turístico da Quinta da
Arrábida, nas margens da barragem
do Monte da Rocha (em projecto)17
Centralização excessiva dos recursos Fundos Estruturais:
e oportunidades em Évora - Verbas do Fundo Europeu de
Desenvolvimento Regional (FEDER) e
Fundo Social Europeu (FSE)
atribuídas ao Alentejo pela União
Europeia, entre 2007- e 2013, no
âmbito do apoio a Regiões
18
Portuguesa Pobres .
Atribuição de maior importância ao Atribuição de 11% das verbas do
eixo Lisboa – Évora /Badajoz – Fundo Europeu Agrícola de
Madrid, relegando para segundo Desenvolvimento Rural (FEADER) ao
plano Sines – Beja – Ficalho / Sevilha Alqueva19
O projecto TGV não beneficiar a Projecto para instalação de três
região do Baixo Alentejo, face às fábricas de biocombustível em Sines
expectativas criadas nos agentes (conclusão em 2008)20
económicos
Risco de “descaracterização” pelos Transformação de parte da Base
novos métodos de cultivo e produção Aérea de Beja em aeroporto civil
de azeite (inicio da obra prevista para Dez/06 e
conclusão 2008)
Construção da Escola Superior de
Tecnologia e Gestão de Beja (em
projecto, prevista para 2007)
Obras de beneficiação nos troços de
ligação entre freguesias do concelho
e vizinhas (em estudo)
Inicio das ligações ferroviárias
regulares e directas na linha Évora –
Beja21
Em 21/09/06 inicio dos trabalhos para
16
Caderno de Economia, Jornal Diário de Noticias de 18/10/2006
17
Jornal Diário de Noticias de 27/12/2004 e
18
Caderno de Economia, Jornal Público de 7/06/2006
19
Caderno de Economia, Jornal Público de 6/12/2006
20
Caderno de Economia, Jornal Diário de Noticias de 04/12/2006
21
Caderno Local, Jornal Público de 6/11/2006
19
a elaboração do Plano Regional de
Ordenamento do Território – Alentejo
(PROTA) (conclusão prevista para
Setembro/07)22
A revisão das linhas orientadoras do
Plano Nacional da Politica de
Ordenamento do Território (PNPOT)
poderá o momento oportuno para o
reconhecimento da importância do
eixo mais a sul (Sines – Beja –
Ficalho / Sevilha), atendendo ao
posicionamento geo-estratégico do
porto de Sines
Fonte de matérias-primas:
- Agro-pecuárias, Cortiça, barro,
pedras;
Possibilidades de ser um pólo de
produção e distribuição de géneros
alimentares
Construção do empreendimento
turístico Quinta da Arrábida (em fase
de arranque)
Investimento luso-espanhol na
aplicação das novas tecnologias à
agricultura, especialmente à
olivicultura “em regime intensivo de
regadio”
22
Diário do Alentejo, edição on-line de 27/09/2006
20
5.3 – Matriz SWOT
ANÁLISE EXTERNA
Oportunidades Ameaças
21
Bibliografia / Referências
Fontes
http://www.alentejodigital.pt/ccdra/
http://www.railfaneurope.net/pix/new/09_sep25-pt/pix.html (14/10/06)
http://www.rt-planiciedourada.pt/___RTPD/___rtpd.html
22
ANEXOS
VOL. 1
23
Densidade Área, Km2 População Residente HM
Unidade Territorial Populacional 2004 1991 2001 Variação, %
2004
Portugal 114,3 92117,5 9867147 10356117 5
Alentejo (NUT II) 24,3 31550,9 782331 776585 -7
Baixo Alentejo (NUT III) 15,3 8542,2 143020 135105 -5,5
Beja 30,5 1147,1 35827 35762 -0,2
Município de Ourique 8,8 663,4 6597 6199 -6,6
Fonte:INE
23
Na falta de outros elementos, a percentagem de População Agrícola obteve-se equacionando os dados
de 1999 e 2001
24
Taxa de Taxa de
Unidade Territorial Actividade HM Desemprego HM Taxa de
(%) (%) Analfabetismo
%
1991 2001 1991 2001 1991 2001
Município de Ourique 37,1 41,3 10,2 10,5 30,2 26,2
Baixo Alentejo (NUT III) 38,8 42,5 14,3 11,5 23,3 18,2
Alentejo (NUT II) 42,0 45,4 9,2 8,4 20,2 15,9
Portugal 44,6 48,2 6,1 6,8 11,0 9,0
Fonte:INE
Nota: os dados referentes a 2003 e 2004 são apenas estimativa uma vez que o ultimo Censos
foi em 2001
25
Nível de Escolaridade de população Residente -
Concelho de Ourique (indivíduos) 2001
Analfabetos com 10 ou mais anos 1515
1ºciclo do Ensino Básico 2329
2ºciclo do Ensino Básico 672
3ºciclo do Ensino Básico 583
Ensino Secundário 597
Ensino Médio 16
Ensino Superior 237
26
Vol. 2
ESTRATÉGIA
DE
DESENVOLVIMENTO
27
ÍNDICE
1 – Introdução 29
2. Objectivos 31
1. Introdução
29
partida a qualidade do “parque habitacional”, criando condições para o turismo
de qualidade.
30
2. Objectivos
O concelho poderá ser uma alternativa ao turismo algarvio e isso não significa
estar apenas vocacionado para um segmento mais exigente ou para uma
determinada faixa etária. As condições de espaço, clima, localização e
qualidade ambiental proporcionam-lhe uma abertura a vários mercados
turísticos. Se por um lado, tem excelentes condições para receber população
turística acima dos 65 anos (clima, sossego, espaço, património cultural, …), o
facto de estar perto da Barragem do Monte da Rocha garante-lhe a adesão dos
mais jovens à prática de campismo, caça e desportos radicais.
31
3. Proposta de estratégia de desenvolvimento/medidas a adoptar
32
quando o seu número de empregados é reduzido como é o caso da Pedreira
de Reguengo de Matos em Ourique com uma vida útil prevista de 70 anos,
mantém actualmente 20 postos de trabalho directos24, produz cerca de 2.000
toneladas/dia e estima-se que tenha um movimento diário de 50 camiões.
24
De acordo com o Estudo de Impacte Ambiental da Ampliação da Pedreira de Reguengo de Matos
levado a efeito pela empresa Mota & Companhia, SA., Junho/ 2002.
33
3.1. Quadro síntese da Proposta
crédito à habitação
especialmente destinadas a
jovens residentes nas freguesias
do concelho
LOE2: Medida 3: Fomentar o
Dinamização intercâmbio entre freguesias do
cultural concelho e exteriores;
Medida 4: Difundir diversas
formas e cultura (teatro, cinema,
arte, fotografia, pintura, …);
Medida 5: Criar um Festival de
Juventude multidisciplinar;
Medida 6: Divulgar:
- O artesanato (pintura em loiça,
Componente Social
34
equipamentos parques infantis desportivos;
sociais e Medida 11: Remodelar escolas e
desportivos e equipamentos;
melhoramento dos Medida 12: Adquirir uma Viatura
existentes Médica de Emergência e
Reanimação (VMER) para
responder em tempo útil às
necessidades urgentes da
população do concelho (em
negociações com a Câmara de
Ourique)
LOE1: Medida 13: Ser alternativa
Promover turística ao Algarve;
condições ao Medida 14: Construir
investimento empreendimentos turísticos
turístico direccionados para mercados
diversos;
LOE2: Medida 15: Florestar e reflorestar
Modernizar as as terras agrícolas;
estruturas Medida 16: Adaptar a produção
agrícolas e às necessidades do mercado
pecuárias nacional e internacional
Medida 17: Promover e
assegurar a excelência da
qualidade dos produtos
Componente Económica
35
via-férrea Funcheira
existente
LOE7: Medida 25: Diversificar os
Melhoramento da horários das carreiras,
rede de adequando-os às necessidades
transportes das populações residentes
rodoviários
36
4. Matriz de coerência interna
Medida Impacto
Medida: Construir núcleos habitacionais de
baixo custo
- Aumento da população jovem e
em idade activa
Medida: Criação de linhas de crédito à
habitação especialmente destinadas a
jovens residentes nas freguesias do
concelho
Medida: Fomentar o intercâmbio entre
freguesias do concelho e exteriores; - Diminuição do isolamento local;
Medida: Difundir diversas formas e cultura
(teatro, cinema, arte, fotografia, pintura, …); - Aumento da solidariedade
Medida: Criar um Festival de Juventude entre freguesias
multidisciplinar;
Medida: Divulgar:
- O artesanato (pintura em loiça, trabalhos - O exterior começa a conhecer
em cortiça, bordados, …); o concelho e as suas
- A gastronomia regional (mel, porco preto, potencialidades
doçaria tradicional, pão, queijos, enchidos,
…);
- As lendas e os testemunhos populares.
Medida: Restaurar e conservar montes - Mudança da paisagem e
típicos, antigas estações da CP, moinhos valorização do espaço
de água e de vento, …
Medida: Promover a prática organizada e
regular de: - Maior frequência de jovens e
- Desportos náuticos e pesca desportiva instituições ligados ao desporto
nas barragens; que divulgarão “fora de portas”
- Caça turística nas reservas de caça; as potencialidades locais
- Percursos turísticos (em bicicleta, a pé ou
nas tradicionais carroças)
- Equitação;
- Outros desportos
Medida: Atribuição de “prémios” a projectos
de desenvolvimento sócio-económico que
respeitem o ambiente; - Preservação do ambiente
Medida: Construção de duas estações de
tratamento de águas residuais – Conceição
e Aldeia das Alcarias – (em estudo)
Medida: Electrificação da linha entre Casa
Branca e a Funcheira - Aumento da qualidade de vida
Medida: Diversificar os horários das da população local;
carreiras, adequando-os às necessidades - Diminuição do factor distância
das populações residentes
37
5. Fichas de Caracterização das Medidas