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ESCOLA SUPERIOR DE TEATRO E CINEMA

PORTFÓLIO

Volume I – Parte Prática

LABORATÓRIO I

Curso de Mestrado em
 TEATRO E COMUNIDADE 
O Porfólio

volume I – Parte Prática
MESTRADO EM TEATRO E COMUNIDADE LABORATÓRIO TEATRAL –
Rita Wengorovius

O que é um Portfolio de aprendizagem ?

“O Portfolio é um registo do progresso de aprendizagem de


Um aluno: o que se aprendeu e como; como o aluno
Pensa, questiona, analisa, sintetiza, produz, cria; e como é
Que ela interage – intelectualmente, emocionalmente e
Socialmente – com os outros.” in Cathy Grace (1995) “The
Portfolio and its use “

Portfolio é uma colecção intencional do trabalho do aluno


que mostra à próprio, ou a outros os seus esforços ou as
suas conquistas numa ou em mais áreas. Arter and Spandel
(1991) Using Portfolios of Students Work in Instruction and
assessment.

O que são Portfolio?

Um álbum
do crescimento,
da aprendizagem
e do desenvolvimento
(Parente, 2002)
Portfolio

In Dicionário de sinónimos:
Selecção Caixa
Colecção Arquivo
Grupo Pasta
Conjunto Dossier
Sortido

Quando ouvimos falar em Portfolio, a primeira imagem que nos surge é a dos
Portfolio dos artistas plásticos, fotógrafos, actores de teatro.

Normalmente, o seu Portfolio consiste numa colecção dos seus trabalhos já


realizados ou em desenvolvimento, através da qual procuram comprovar as
suas capacidades criadoras e artísticas, evidenciar as suas características
pessoais e profissionais.

No entanto, nos últimos anos, outras áreas profissionais têm descoberto no


Portfolio um instrumento autêntico e precioso na avaliação do desenvolvimento.
Concretamente na área da Educação, diversas experiências têm sido
realizadas no sentido de utilizar o Portfolio quer na avaliação dos professores
em formação, quer na aprendizagem dos alunos.

Um Portfolio de evidências de aprendizagens é uma "colecção organizada e


devidamente planeada de trabalhos produzidos por um aluno ao longo de um
dado período de tempo, e que procura evidenciar as diversas componentes do
seu desenvolvimento (cognitivo, metacognitivo, moral, afectivo...) e do seu
percurso escolar".

Utilizando as palavras de Sá-Chaves (1998:140), é como se fosse "uma longa,


longa carta, sempre enviada a si próprio e ao formador (professor) e também
sempre devolvida, porém, sempre enriquecida por nova informação".

O Portfolio pode apresentar inúmeras vantagens, quando bem planeado,


organizado e planeado. A avaliação é mais autêntica, pois decorre
directamente do desenvolvimento das tarefas da aprendizagem; é mais
participada, porque envolve a partilha do poder entre professor, é reflexiva,
pois permite rever critica, consciente e sistematicamente o trabalho feito;
estimula o desenvolvimento da autonomia; promove a descoberta, a
pesquisa e a experimentação; desempenha um papel importante na
estruturação e organização do currículo; proporciona ao professor um
melhor conhecimento acerca do aluno, das suas características, das suas
necessidades, da metodologia que melhor se adapta a cada um; contribui para
o aumento da auto-estima do aluno, na medida em que tem mais
possibilidades de mostrar o que sabe e o que consegue fazer.

Pressupõe-se um ambiente de aprendizagem que valoriza as capacidade de


reflexão, análise crítica, aprendizagem pelo erro, cooperação, partilha de
poder, que propõe diversas oportunidades para os alunos mostrarem as suas
reais capacidades (e não se centre nos testes de avaliação), que tem por base
a responsabilização dos alunos pelo seu próprio trabalho e a sua crescente
autonomia.

O aluno pode criar o seu Portfolio de trabalhos, ao ritmo das suas capacidades,
e a partir deles criar jogos para treinar os conhecimentos adquiridos, de uma
forma lúdica e desafiaste. O professor pode visitar esse Portfolio e desta forma
melhor orientar o aluno quando necessário.

O Portfolio enquanto ferramenta pedagógica pode ser descrito como uma


colecção organizada e planeada de trabalhos produzidos pelo(s) aluno(s), ao
longo de um determinado período de tempo, de forma a poder proporcionar
uma visão alargada e detalhada da aprendizagem efectuada bem como das
diferentes componentes do seu desenvolvimento cognitivo, metacognitivo e
afectivo. Reflecte também a identidade de cada aluno, de cada professor, em
determinado contexto.

Cada aluno enquanto construtor do seu desenvolvimento ao longo da vida.


Permite uma verdadeira avaliação contínua.

. O uso de Portfolio de aprendizagem dá relevância e visibilidade ao processo


formativo de aquisição, treino e desenvolvimento de competências. O seu
carácter compreensivo, de registo longitudinal, permite detectar dificuldades e
agir em tempo útil, ajudando o aluno a melhorar.
Possibilita a compreensão tanto da complexidade, como das dinâmicas de
flutuação do crescimento do saber pessoal. Valoriza e fomenta a reflexão sobre
aprendizagem, o que conduz ao aprofundamento do auto-conhecimento.

Pequenos passos para a construção do Portfolio em Teatro e


Comunidade

Pensar numa estrutura organizativa:


• Como vou separar e organizar a informação?
• Qual a linha do tempo (momentos em que serão
Recolhidos dados e partilhadas as informações)

O Portfolio poderá, pois, incluir diversos itens, conforme a sua organização, e


de acordo com a sua expressão individual e criadora, mas deve apresentar:

Dividir o Portfolio como o programa do laboratório Teatral em


comunidades: Actor social 1, 2, 3,4
Relatórios, anotações, rascunhos, esboços das aulas/sessões de
trabalho e ensaios

Registo da construção da performance descrevendo processo criativo


(ver texto meu sobre processo de construção da performance que
reflecte as minhas estratégias de montagem)

Registo e reflexões do aluno enquanto actor da performance e como


monitor do atelier com as crianças (o que sentiu/ o que reflectiu/o que
aprendeu /que competências treinou)
Mapas mentais : para levantamento da infância para construção de
guiões para improvisações, aulas, histórias, trabalhos plásticos
realizados

Fotografias dos momentos de aprendizagem. (comentados por legendas


e/ou sensações, imagens, ideias, conceitos, frases)
Pode incluir reflexões do aluno, pesquisas feitas por sua iniciativa acerca
do Teatro e Comunidade

Vantagens da utilização dos Portfolio como avaliação:

• Celebra o desenvolvimento / aprendizagem através do tempo


(ênfase nos processos e nos produtos)
• Acontece num contexto real
• Apoia o planeamento; “avaliar para aprender”
• Coloca o enfoque nos aspectos positivos do aluno: centra-se
Na concepção de “aluno competente”
• Proporciona a participação do aluno no processo de
Avaliação; promove processos de negociação
• Promove a reflexão e tomada de consciência sobre a
Aprendizagem
• Proporciona a partilha de informação com os outros

O Portfolio deve apresentar:

Trabalhos dos alunos – Produtos ou fotografias comentados


Registos de observações (escritos + fotografias)
Incidentes críticos ou anecdotal records
Histórias de aprendizagem
Observações orientadas
Registos de actividades (mapa das actividades)
Tarefas
Projectos
Gravações áudio e vídeo – entrevistas, discussões, apresentações de
Trabalhos, etc.
Registos de ensaios

Nota: Estas orientações são apenas para dar pistas para a construção do
seu portofólio poderá acrescentar outras. A criação é bem vinda!

Bibliographic acerca do tema:


CARR, M. (2001) “Assessment in Early Childhood Settings: Learning
Átrios”. London: Paul Chapman Publishing.
MACDONALD, S. (1997) “The Portfolio and its use - a Road Map for
Assessment”. Little Rock: SECA.
FORMOSINHO, J.; PARENTE, C. (2005) “Para uma pedagogia da
Infância ao serviço da equidade: o Portfolio como visão alternativa da
Avaliação. Infância e Educação” – Investigação e Práticas nº 7.
GEDEI, Porto Editora
SHORES, E.; GRACE, C. (2001) “Manual de Portfolio: Um guia passo
a passo para o professor. Porto Alegre: Artmed Editora
Itens para Portfolio do Laboratório Teatral I

Professora: Rita Wengorovius

Data de entrega: Dia 24 Junho ás 14.00

Objectivos do Portofólios:

- Construir um portofolio individual para o seu percurso teórico e pratico no


âmbito do Teatro e comunidade .O portofolio é para ser partilhado com a turma
de forma a sensibilizar os alunos para a importância da utilização de
instrumentos de registo e avaliação em Teatro e Comunidade

- Desenvolver a auto-consciência nos processos de criação e expressão


artística bem como a capacidade de comunicação no seio do grupo.

- Desenvolver a cultura artística e o sentido estético nos alunos através da


reflexão das praticas através da ligação estabelecida entre o Laboratório e as
suas praticas e contextos de intervenção teatral

- Capacitar os futuros Artistas Pedagogos e Criadores ( Directores de actores ,


encenadores, animadores de projectos etc.) para a prática Teatral através de
criação de espectáculos e trabalho de projecto através de actividades de
expressão dramática e criatividade teatral come para as diferentes
comunidades

Guião do Portofolio

A organização do Portfolio deve exprimir de uma forma individual e criadora o


perfil do aluno, e deve apresentar os seguintes itens:

1. Dividir o Portfolio como o programa do laboratório Teatral em comunidades:


Actor social 1, 2, 3, 4

2. Para cada actor social fazer a ligação à prática de trabalho do aluno com as
diferentes comunidades e a partir dela e da prática realizada em Laboratório
estabelecer pontes com o trabalho autónomo dos alunos. Quem não tiver essa
prática reflecte acerca do princípios que defende – os seus pressuposto
estéticos e éticos em Teatro e comunidade

3. Acerca de cada actor social, e fazendo sempre relação com a sua prática
teatral e pedagógica o aluno deve reflectir acerca de boas praticas e
pressupostos éticos e estéticos do TEATRO E COMUNIDADE sempre de dois
pontos de vista diferentes o COM a comunidade e o PARA a comunidade

Por exemplo que teatro quero/faço/defendo com a comunidade (crianças) e


para a comunidade crianças.
Por exemplo que teatro quero/faço/defendo com a comunidade (idosos) e
para a comunidade idosos

Esta visão deve ser teórica e prática deve ser sustentada em autores de
referência( Viola Spolin, Peter Brook, Giselle Barret, Peter Slade, Augusto Boal,
entre tantos outros) Pretende-se trabalhar os dois perfis de saída do mestrado
através do “teatro com a comunidade” exprimir o perfil do aluno de artista
pedagogo , e através da reflexão “ teatro para a comunidade”o perfil do
criador.

4.Pretende-se com este Portofólio abordar e reunir as diferentes metodologias


do teatro e comunidade, com relevância para aquelas que propõem a
articulação entre uma estética cénica e uma investigação laboratorial
direccionada para diferentes públicos: crianças, jovens, adultos, 3ªidade,
grupos de risco e exclusão, movimentos associativos, empresas relatórios para
tal deve apresentar anotações, rascunhos, diários de bordo, esboços das
aulas/sessões de trabalho.

5.Registo dos trabalhos de Laboratório : Actor social 4 (Teatro Fórum para


professores) Actor social 1 (Estendal Poesia) e trabalho final (Ensaios do
trabalho final , a performance e aula aberta)

6. Registo da construção da performance descrevendo processo criativo do


grupo (guião da performance e Planificação da sessão) este item pode ser
realizado em grupo

7. Registo e reflexões do aluno enquanto actor da performance e como monitor


do atelier em Teatro e comunidade (o que sentiu/ o que reflectiu/o que
aprendeu /que competências treinou)

8. Anexos:

8.1: Ficha de Trabalho de projecto

8.2: Ficha de planificação de sessão de Teatro fórum

8.3: Avaliação da actividade Actor social 1

8.4. Mapas mentais: para levantamento de memorias, para construção de


guiões para improvisações, aulas, histórias, trabalhos plásticos realizados

Fotografias dos momentos de aprendizagem. (comentados por legendas e/ou


sensações, imagens, ideias, conceitos, frases)

9. Pode incluir reflexões do aluno, pesquisas feitas por sua iniciativa acerca do
Teatro e Comunidade
Avaliação da Unidade Didáctica Laboratório Teatral I:

Avaliação contínua.
Parâmetros:
Assiduidade (10%)
Participação e Portofólios (20%)
Portofólios Auto-avaliação (20%)
Realização dos trabalhos propostos ao longo do semestre (10%)
Concepção e realização dos projectos teatrais e de formação (40) *
* Inclui sessão de Teatro fórum para professores de educação pela Arte
,Sessão para Actor Social 1 “Estendal da Poesia” e Trabalho Final de
Performance e Aula Aberta

Metodologia

- Trabalho prático de Laboratório em Teatro e Comunidade

- Aulas teórico-práticas onde foi dada prioridade ao envolvimento e à


participação directa dos alunos na criação de projectos em Teatro e
comunidade com os diferentes Actores Sociais

- Registo em avaliação continua em Portfolio do laboratório Teatral

Bibliografia:

CARR, M. (2001) “Assessment in Early Childhood Settings: Learning

Átrios”. London: Paul Chapman Publishing.

MACDONALD, S. (1997) “The Portfolio and its use - a Road Map for

Assessment”. Little Rock: SECA.

FORMOSINHO, J.; PARENTE, C. (2005) “Para uma pedagogia da

Infância ao serviço da equidade: o Portfolio como visão alternativa da

Avaliação. Infância e Educação” – Investigação e Práticas nº 7.

GEDEI, Porto Editora

SHORES, E.; GRACE, C. (2001) “Manual de Portfolio: Um guia passo

a passo para o professor. Porto Alegre: Artmed Editora


Breves reflexões e trabalhos 
sobre algumas sessões 
Sessão I
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Sessão III
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Sessão oferecida
o da por Am
mélia Vid
deira

MORADA:
Rua Prrincipal, nº 320/320A
Livrameento – S. João
J do Es
storil
2765-383 Estoril
Telefonne: 214 6558 590
Fax: 21
14 661 307 7
E-Mail: cercica@cercica.pt
!! Web Pa age:: www w.cercica.p
pt

CER
! RCICA – Coopera ativa parra a Educ
cação e Reabilita
ação
de Cidadão
C Inadapta
ados do Concelh ho de Cascais

CERCICA:
A Cercica é uma In
nstituição
o de solidariedade
e social se
em fins lu
ucrativos, fundada
a em
19
976, que visa a Educação
E o e Reab
bilitação de cidad
dãos porttadores de
d deficiê
ência
intelectual, desvanttagem ou
u incapac
cidade, do
o concelh
ho de Cas
scais.
De entre várias áreas de
d interv
venção, possui um Cen
ntro de Reabilita
ação
Profissiona
al que de
esenvolve os de formação.
e 15 curso
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Benefícioos para os
s formand dos:
Ap poios quee A CERCICA disponibiliza
! - Bolsa de formação;
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ço e transp
- Subsídio de almoç porte;
Pe essoas co
om Deficiê ência:
! - Seguro de acidentes pessoaais.
- Educação
E Especial;;
- Avaliação
A ! e Orientaçção Profissional;
Empresa as:
- Formação
F Profissional;
- Bolsa de candidattos a estággios e emp
prego;
- Apoio
A ! à Co olocação e Acompanhamento
- Apoio à selecção dos candid datos;
Pó ós-Colocaçção;
- Acompa anhamento o pós-coloccação.
- Actividade
A ! es Ocupac cionais;
!!
- Residência
R as.
! - Comun nidade em geral:
!!
- Activida
ades de Pisscina/Gináásio;
Cu ursos de Formação
F o Profissio
onal:
- Activida
ades de Re eabilitação Funcionall;
A !
- Ajudante d cozinha;;
de
- Artes Gráficas;
G
- Artes
A gráfic
cas;
! - Apoio Domiciliário
D o;
- Costura;
C
- Cateringg;
- Empregado
E ! o de balcãão e mesass;
- Jardinaggem;
- Lavandaria
L a;
- Lavanda aria / Engo
omadoria.
- Manutençã
M ! ão e limpezza; !
- Tratador
T de
e Animais;;
- Viveiros;
V ! Horário: 2ª a 6ª das 9h
h00 às 18h00
0.
- Jardinagem
J m; Público-alvo: Indivíduuos portadorres de defic
ciência
- Ajudante
A d Mecânic
de co de Automóveis; intelectual ou dific culdade de e aprendiz zagem,
- Vigilante
V de Crianças s. Comunidad de em Geral e Empresass.
Sessão IV
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BREVE ENQUADRAMENTO HISTÓRICO DO TEATRO NA ARGENTINA
!!
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En 1783 se creó en Buenos Aires la primer Casa de Comedias; el gestor de esta
empresa fue el Virrey de las Luces, como se le llamaba al Virrey Vertiz. El
teatro de La Ranchería desapareció por un incendio en 1792; allí se estrenó,
tres años antes, Siripo de Manuel José de Lavarden, considerada la primera obra
de un autor local. Cuatro años después del incendio de La Ranchería, se inauguró
una nueva sala teatral, el Coliseo Provisional; y se la consideró como la sala de
la revolución, quizá por lo cercana que ya se hallaba la revolución de mayo de
1810. En este teatro se estrenó El detalle de la acción de Maipú, cuyo autor
se desconoce; una obra en la que se glosan con habilidad costumbres populares.

Más tarde estuvo en cartel El hipócrita político, sólo se conoce del autor lo que
podrían ser sus iniciales: P.V.A. ; se trató de una comedia urbana, en la que se
reflejaba el hogar porteño de la época. También en aquel teatro, se estrenó
Túpac Amaru (o La revolución de Túpac Amaru), una tragedia escrita en
verso, la historia registra la revolución indígena que se produjo en 1780 en
Tungasuka, Perú.
!

Tiempo después, cuando Juan Manuel de


Rosas se hallaba a la cabeza de un gobierno
absolutista, apareció la petite pieza El
gigante amapolas de Juan Bautista Alberdi;
en esta ocasión Alberdi utiliza por primera vez
elementos del absurdo y del grotesco en la
dramática argentina.
Descuartizamiento de
Mientras esto ocurría, diversas compañías Túpac Amaru.
europeas visitaban el Río de la Plata en forma Grabado de la época.
continuada. Por otra parte, el circo se
desarrollaba bajo la influencia de los ejemplos
europeos y latinoamericanos en este género,
sobre todo de aquellos que en sus giras
incluían a la Argentina.

Juan Moreira, en versió Calandria, de


de José Podestá. Martiniano Leguizam
En 1884 apareció el drama gauchesco Juan Moreira en forma de
pantomima en el circo. Este folletín, de Eduardo Gutierrez, que
apareció en un diario de Buenos Aires, fue la base de la primera pieza
de teatro gauchesco, que más tarde se completó dramáticamente con
textos extraídos de la novela (1886).
Este ciclo se cerró en 1896, al estrenarse Calandria de Martiniano
Leguizamón.

Por ese entonces Buenos Aires recibía gran cantidad de inmigrantes


Alberto Vacarezza
que llegaban a estas tierras en busca de una vida mejor. Con ellos, y
de parte de los españoles, vino el sainete, estilo teatral que dio origen
al sainete criollo. Surgió en ese momento, un grupo de autores que se
inscribieron en este estilo y que contaban la vida de los porteños en
los conventillos, en las calles y en los cafés. Entre ellos podemos citar
a Roberto L. Cayol, Carlos M. Pacheco, José González Castillo,
Alberto Novión y Alberto Vacarezza.
!!
A partir del comienzo del siglo XX la actividad teatral en Buenos Aires
fue intensa. Diferentes compañías estrenaron numerosas obras
inaugurándose de este modo la época de oro. Florencio Sánchez,
Gregorio de Laferrere y Roberto J. Payró, dieron a la actividad
una creatividad poco común.
!!
Todos los estilos aparecen uno a uno, el sainete criollo, la
gauchesca, la comedia de costumbre y alcanzaron su más alto
lugar con Armando Discépolo. Fueron treinta años de numerosos
autores y actores.

Las de Barranco Barranca Abajo,


de Gregorio de Laferrere. Florencio Sánchez. de Florencio Sánch

Las Fotografías de la nota fueron gentilmente cedidas por el Instituto Nacional de


Estudios de Teatro.
!!
Fonte: <http://www.surdelsur.com/teatro/teain/teain1.htm>
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go do Chiile y
Concceição.

É dire
ectora de examinado
e ores do Baccharelato Internacion
I nal nos pro
ogramas de
e Artes Tea
atrais.

Foi convidada
c em diverssos congre essos sobre avaliação, desenh ho do currrículo e de
e produçãoo de
mateerial pedagógico paraa professorres, neste âmbito deesenvolveu os cursoss de capaciitação doce
ente
em Buenos
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es, Rio de Janeiro, Sa
antiago dee Chile, Monterrey, Lisboa e Galles.

Particcipou rece
entemente m Santa Cruz
e em congressos de Teatro em Cr de la S
Sierra, Esta
ados Unido
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nas cidades
c de Paraná e Bs.As.

É invvestigadoraa, crítica, elementoo do Centrro Culturall da Coope


eração na área das investigaçções
interd
disciplinare
es e pertennce ao CIH
HTT (Centrro de Histo
oria e Teoria Teatrall) dirigida pelo Dr. Jo
orge
Dubaatti.

Publicou difereentes artigo


os em revvistas, periiódicos, síttios web, e livros esspecializad
dos m teattro ,
tendoo participado em proogramas dee rádio, televisão e documentá
d ários relacio
onados com m o teatro
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sua incidência no
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José Galissa e a Cultura Mandiga da África Ocidental

José Galissa é um dos raros especialistas em Portugal da Cultura Mandinga, uma das mais
importantes da África Ocidental. No site deste músico guineense poderá ficar a conhecer um
pouco melhor o grupo "Bé La Nafa" e também ouvir alguns trechos musicais.
Tem revelado a sua formação pedagógica e humanista na transmissão desses saberes a crianças
do ensino básico, a alunos da Escola Superior de Educação de Lisboa, a estudantes de cursos
superiores de Música e Teatro, e em Conferências Internacionais em que participou (...)
(Domingos Morais)
!!
De nacionalidade guineense, Galissa é um músico que pelas suas qualidades merece ser
considerado um dos melhores representantes da cultura Mandinga, sendo um exímio tocador de
Korá. Foi Director do Ensemble Instrumental do Grupo de Ballet do Instituto Nacional de Arte da
Guiné-Bissau, tendo nessa qualidade realizado vários espectáculos na Guiné Bissau e no
estrangeiro. Foi Professor de Korá na Escola Nacional de Música José Carlos Schwartz, em
Bissau.
!!
Das actividades realizadas em Portugal, merecem destaque a realização de uma gravação para
a edição de um CD, a realização de vários cursos para alunos da Escola Superior de Educação de
Lisboa e da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa sobre a música e cultura guineense e
de sessões musicais para crianças do 1º e 2º ciclo do ensino básico.
!!
É de destacar também a realização de concertos com o músico português Gil Nave, em Évora,
Beja, Guarda, Covilhã, Famalicão, Proença a Nova, Caldas da Raínha e Alpedrinha Participação
em programas de rádio e televisão, nomeadamente na Antena 2, RTP Internacional, Rádio
Renascença e RDP África.
!!
Galissa participou ainda em concertos realizados por iniciativa da EXPO98, e Porto 2.001, e em
trabalhos discográficos de João Afonso, Amélia Muje, Herménio Meno, e na colectânea "Mon na
mon"
Sobre o Grupo "Bé La Nafa"
O grupo Bé la Nafa foi criado em Bissau por José Galissa em 6 de Junho de 1997. Bé la Nafa é
uma frase em língua Mandinga que traduzida para português quer dizer "Bem estar para todos".
Esta designação foi dada pelos habitantes dos bairros de Bissau a José Galissa e aos seus
músicos, quando animavam casamentos, baptizados, cerimónias religiosas e outras. José
Galissa, ao escolher este nome para o seu grupo, quis desta forma prestar homenagem aos seus
compatriotas guineenses que muito têm contribuido para o seu reconhecimento e projecção
internacional.. .
!!
O grupo apresentou-se pela primeira vez em Portugal em Setembro de 1977, no Festival da
Lusofonia organizado pelo CENDREV (Évora). O grupo Bé la Nafa é actualmente constituído pelos
seguintes músicos: José Galissa: Korá, voz e direcção | Braima Galissa: Korá | Kimi
Djebate: Balafon | Gueladjo Sané: Jimbé e percussões | Mamadi Djebaté: guitarra.
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O kora foi inventado por Djali Mady Wulen em Gabú. Os primeiros Kora’s eram
constituídos por 21 cordas feitas de pele de Gazela bem trançadas e finas. Com a chegada
dos Europeus as cordasforam mudadas para os fios de pesca (nylon). Em Gabú os
músicos de Kora são conhecidos pelo apelido Galissá.
Os materiais que constituem o kora são: a cabaça, metal, as cordas, madeira,recortes de
pano que servem para protecção do cavalete e rebites, sendo que antigamente, no lugar
desses rebites se usavam pedaços afiados de canas de bambu que seguravam a pele à
cabaça do instrumento.
Kora no dialecto Mandinga significa o "instrumento que abrange tudo".
Desempenha um importante papel na vida cultural da sociedade Mandinga e por outro lado
tem associado a história do povo Mandinga, que são recitadas em ocasiões especiais.
O Kora envolve tudo e todos, sejam trovadores ou historiadores. Implica a educação, a
saúde e a cultura. Para o Galissá, abarca mesmo tudo.
O Kora surgiu, segundo os familiares do Galissá, nos meados do século XIII.
Sucedeu o "tonkoron" que evoluiu para o "bolonbata" e de etapas em etapas desenvolveu-
se até aparecer o Kora que conhecemos com 21 (ou mais) cordas.
O kora já há algum tempo que tem servido aos psicólogos na avaliação de doentes
mentais. O kora actualmente é estudado por vários especialistas, quer educadores infantis,
antropólogos, etnomúsicólogos, por muitas culturas nas universidades europeias,
principalmente nas academias musicais e museus etnográficos.
Sessão VI
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Nasce em 1948, em Wuppertal!

1967 Estuda design gráfico na Folkwang Hochschule für Gestaltung em Essen

1990 Professor de ilustração na Fachhochschule Düsseldorf

Desde Professor nas áreas de arquitetura, design, arte na Bergische Universität


1997 Wuppertal

Prémios Escolhidos:

2003 Prémio “Gutenberg” da cidade de Leipzig e Prémio Especial do „Deutschen


Jugendliteraturpreis“ para sua obra completa
2006 Prémio Hans Christian Andersen

Wolf Erlbruch mora, actualmente, com a sua familia em Wuppertal.

"
A grande questão
W O L F E R L B R U C H

temas
Infância, crescimento, Estas são algumas sugestões de actividades que se podem seguir
diferença, tempo, relações, à leitura do livro “A grande questão”.
Sintam-se à vontade para adaptarem aos vossos níveis de ensino.
filosofia. Bom trabalho!

antes de ler Explorar a capa e o título. Abrir o livro mostrando a capa e a


contracapa de forma a visualizarem o menino em cima do
mundo.
Pedir que formulem todas as hipóteses possíveis sobre o seu
conteúdo, a partir destes elementos.
Diferentes personagens respondem a uma grande questão. Mas
que questão é essa?

depois de ler Como a questão nunca é colocada, pedir aos alunos que tentem
adivinhar qual será afinal a grande questão.
Depois de adivinhada, sugerir que cada um dê a sua resposta
à grande questão.

Revisitar e comentar algumas ilustrações: o pássaro com a


colagem de uma pauta musical sugerindo o seu canto. Os
quadrados azuis do gato que também representam o fumo do
barco do marinheiro, o papel quadriculado para o barco, para
o pato e o padeiro, etc.

O que diria...?
Lançando um nome de um objecto, de uma pessoa ou de um
animal, os alunos sugerem qual seria a resposta desse objecto,
pessoa ou animal. Aqui ficam alguns para começar:
A chave, o piano, o perfume, a mala, o bilhete da lotaria, o macaco,
o super-homem, o pintor, a casa, o livro, o calendário, etc.
A grande questão
W O L F E R L B R U C H

escrever Criar o seu próprio livro “A grande questão” com diferentes


personagens e diferentes respostas daquelas que Wolf Erlbruch
nos apresenta.

Perguntas e respostas des(encontradas)*


Em pares, um dos alunos escreve perguntas iniciadas por
“Quem é...?” ou “O que é...?” e o outro, num papel separado
e sem saber qual será a pergunta, escreve uma resposta iniciada
por “É...”
Quando ambos tiverem finalizado um número igual de perguntas
e respostas, podem ler as suas frases e registar perguntas e
respostas.
Ex:
- O que é a nota dó?
- É um fenómeno que ocorre ao fim da tarde.
- O que é o pensamento?
- É um homem de três cabeças.

Porquês vulgares/ Respostas extraordinárias*


Criar perguntas sobre fenómenos e imaginar para elas respostas
fantásticas.
Ex:
- Por que é que o mar é salgado?
- Porque está mal temperado.
- Por que é que Saturno tem nuitos anéis?
- Porque tem muitos dedos.

* 70+7 propostas de Escrita Lúdica”, de M. Leão e H. Filipe, Porto Editora


A grande questão
W O L F E R L B R U C H

ateliê filosófico Sendo este livro completamente propenso à discussão filosófica,


aqui vos deixamos alguns tópicos de discussão que retiramos de
dois capítulos do livro “O que é vida?” da colecção Filosofia para
crianças editado pela Dinalivro.

O homem existe. Isto é evidente. Porém, às vezes faz uma pausa,


olha para si mesmo com um grande espanto e pergunta por que
é que está aqui: será que a sua existênica tem realmente um
sentido? É Deus ou a natureza que o fizeram existir? A Terra não
seria melhor sem o homem? O homem é inteligente. Mas logo que
vê aquilo que conseguiu fazer, divide-se entre a admiração e o medo.
O homem terá bons motivos para existir, uma missão a cumprir ou
a sua existência é um acaso que precisamos de saber aceitar?
Por que é que o homem existe?
Porque Deus assim o quis.
Sim, mas...
O que é que Deus queria fazer com o homem?
E de que Deus se trata?
E se não acreditarmos em Deus?
Porque a vida evoluiu milhões de anos até se chegar ao homem.
Sim, mas...
Por que é que a vida apareceu na terra?
Poderia o homem não ter existido?
O objectivo final desta evolução é o homem?
Porque a Terra tinha de ser habitada.
Sim, mas...
A Terra precisava do homem?
O homem precisava da Terra?
O homem não corre o risco de destruir a Terra?
Porque é o único a poder compreender e a explicar as coisas.
Sim, mas...
Para que é que serve compreender e explicar’
Isso quer dizer que o homem é superior a um animal, a uma árvore
ou a uma estrela?
Como é que sabemos que o homem é o único a compreender.
Para nada.
Sim, mas...
Será que dizemos isso porque não sabemos a resposta?
O homem poderá existir apenas para si mesmo?
O homem pode não servir para nada?
É aflitivo estarmos cá para nada?
A grande questão
W O L F E R L B R U C H

Todos os dias nos levantamos, comemos, fazemos as nossas coisas


e continuamos a existir. Porquê? Para aprender, para nos divertirmos,
para trabalhar, para amar, para ter filhos, para ajudar os outros.
Ou simplesmente porque estamos de boa saúde. É mesmo preciso
saber por que é que vivemos? Para alguns, a vida, com a sua riqueza
e com o seu mistério, é uma resposta suficiente. Para outros, torna-
-se necessário colocar esta questão para que a vida faça sentido.
Por que é que vivemos?
Para trabalhar.
Sim, mas...
Trabalhamos para viver ou vivemos para trabalhar?
Afinal, trabalhar serve para quê?
E se não gostarmos de trabalhar?
E se não tivermos trabalho?
Para aproveitar a vida.
Sim, mas...
Podemos aproveitar a vida o tempo todo?
Podemos aprender a aproveitar a vida?
Será que toda a gente aproveita a vida?
Isso é suficiente para preencher a vida?
Porque os nossos pais se encontraram.
Sim, mas...
Os pais escolhem os seus filhos?
Quem serias tu se não tivesses nascido?
São só os nossos pais que nos fazem?
Para ter filhos.
Sim, mas...
Fazemos uma criança por nós ou por ela?
Estaremos menos vivos se não dermos vida?
Podemos viver através dos filhos?
Porque estamos de boa saúde.
Sim, mas...
Escolhemos estar de boa saúde?
É suficiente sentirmo-nos bem com o nosso corpo para vivermos bem?
Deixamos de viver quando estamos doentes?
Para que os outros não estejam sozinhos.
Sim, mas...
Por que é que precisamos uns dos outros?
Vivemos para nós ou para os outros?
Os outros seriam os mesmos se tu não existisses?

Bom trabalho. Enviem os resultados das vossas actividades


para a Bruaá.
Ideias gerais
Ficha de improvisação
Estas fichas são inspiradas nos ensinamentos de Viola Spolin

Introduzem-se no início da reunião dizendo que no fim , na


última ! hora haverá uma improvisação

A aplicação de Quebra-gelos depende do grupo, deve no entanto


haver algum à-vontade entre os elementos do grupo com que se
vai trabalhar.

Há uma ficha de improvisação que se dá ao grupo que inclui:

Temática
Cena
Tempo de criação
Tempo de realização
QUEM?
O QUÊ?
ONDE?
Tópicos para intervir na improvisação
Guião do debate

Pode indicar os nomes dos intervenientes, se for relevante, bem


como dar nome à peça e ao grupo

Por um Teatro Umano- Rita wengorovius


Cena I “ NOME DA CENA”

Temática : “A relação Escola / Sistema” é um exemplo

Tempo de Criação: não deve ultrapassar os 15 minutos


Dá-se 8’ para se poder ir até aos 15’.
Este tempo inclui a preparação do grupo para a improvisação e
dar 3 respostas de solução para a situação em análise.

Tempo de realização: A apresentação não deverá exceder os 5’

QUEM
São as personagens. Diz-se quem é (o pai, a ministra), e quanto
mais adjectivos usamos para o caracterizar, mais enriquecemos o
personagem. Os adjectivos podem vir entre ( ).

ONDE
Onde se passa a acção
Para cada ficha só há um local de acção

O QUÊ
Apresenta a temática através de um conflito teatral- é um
problema que nesta ficha vai ser resolvido.
Os problemas devem ser pequenos mas polémicos para terem
muitas soluções.
Apresentar duas soluções para cada problema.

Por um Teatro Umano- Rita wengorovius


A ficha de improvisação inclui, para o técnico

Tópicos para intervir na improvisação


Haverá alguns dos outros pais que queira experimentar?
E o que é que cada um de nós pode fazer para melhorar esta
situação?
Tópicos específicos para intervir na improvisação
Possíveis soluções

Guião do debate
Orientações, ideias essenciais, vectores para o técnico que se
propõe promover e orientar o debate

NOTA:
A ficha de improvisação (Ficha-mãe), pode sugerir outras
situações de debate (fichas-filhas).

Por um Teatro Umano- Rita wengorovius


Ideias gerais
Ficha de improvisação

Ficha de improvisação

Temática :

Cena:

QUEM?

O QUÊ?

ONDE?

Por um Teatro Umano- Rita wengorovius


Ficha de improvisação
Cena I “ Eu quero, posso e mando”

Temática : A relação Escola / Sistema

QUEM

A Ministra da Educação (obstinada e autoritária)

Agente Educativo que pode ser professor, educador, animador,


monitor (entra submisso, sai inconformado)

Pai, Representante da Associação de Pais ( do preocupado ao


inconsequente)

ONDE
No Ministério da Educação, em Lisboa, na Av. 5 de Outubro, às
10 horas.

O QUÊ
Reunião no Ministério acerca do prolongamento de horários no
1º ciclo.
A Ministra da Educação vai transmitir os novos despachos
O Agente Educativo questiona a qualidade das actividades, dos
conteúdos, dos espaços no prolongamento de horário
Pai, Representante da Associação de Pais questiona acerca da
gratuitidade, das férias escolares e os horários

Por um Teatro Umano- Rita wengorovius


Ficha de improvisação
(para o técnico)

Cena I “ Eu quero, posso e mando”

Temática : A relação Escola / Sistema

Tempo de Criação: 8’
Tempo de realização: 5’

QUEM

1. A Ministra da Educação (obstinada e autoritária)

2. Agente Educativo que pode ser professor, educador,


animador, monitor (entra submisso, sai inconformado)

3. Pai, Representante da Associação de Pais ( do preocupado


ao inconsequente)

ONDE
No Ministério da Educação, em Lisboa, na Av. 5 de Outubro, às
10 horas.

O QUÊ
Reunião no Ministério acerca do prolongamento de horários
no 1º ciclo.
A Ministra da Educação vai transmitir os novos despachos
O Agente Educativo questiona a qualidade das actividades,
dos conteúdos, dos espaços no prolongamento de horário
Pai, Representante da Associação de Pais questiona acerca
da gratuitidade, das férias escolares e os horários

É aqui que se gera a grande discussão

Nota: a seguir pode ser a continuação da cena, o pai sai e fala


com outros pais sobre sugestões alternativas (fichas-filhas)
Ficha de improvisação
Cena I “ Eu quero, posso e mando”

Temática : A relação Escola / Sistema

Tópicos para intervir na improvisação


E O QUE É QUE CADA UM DE NÓS PODE FAZER PARA
MELHORAR ESTA SITUAÇÃO?
(Tópicos para intervir na improvisação)
(Possíveis soluções)

1. A ministra ouvir os parceiros

2. o agente educativo procura entender as razões das leis

3. os pais , o que poderiam fazer pela escola?

Repete-se a cena mas os intervenientes têm uma atitude diferente

Guião do debate
Trabalhar a atitude participativa dos pais, agentes educativos e
ministra

Promover a reflexão conjunta

Promover a explicitação de diferentes pontos de vista

Por um Teatro Umano- Rita wengorovius


Ideias gerais
Ficha de improvisação

Fichas-mãe e fichas-filhas

A ficha mãe e as fichas-filhas têm a mesma temática

Um grupo apresenta o conflito, ficha.mãe

Outros dois grupos apresentam 2 soluções, cada um a sua -


fichas-filhas.

Apresentar duas soluções para cada problema.

O que quer que tenhamos tem de ser muito concreto.

Por um Teatro Umano- Rita wengorovius


Ficha de improvisação-

ficha -filha

Cena I “ Eu quero, posso e mando”


Temática : A relação Escola / Sistema

Ficha solução 1

Tempo de Criação: 8’
Tempo de realização: 5’

ONDE
Na escola.

QUEM
4 pais ou mães

O QUÊ
Estão numa reunião e os pais procuram todos juntos estratégias de
participação / cooperação na escola. Dividem tarefas e apresentam
soluções

Tópicos para intervir na improvisação


1-identificar os problemas existentes na escola
2-o que é que elels podem fazer face aos problemas existentes?
E como?
3- Apresentação do plano à escola, personificada no público.

Guião do debate
Promover a reflexão,o espírito de equipa e a iniciativa conjunta.

Por um Teatro Umano- Rita wengorovius


Ficha de improvisação-
ficha -filha

Cena I “ Eu quero, posso e mando”


Temática : A relação Escola / Sistema

Ficha solução 2

Tempo de Criação: 8’
Tempo de realização: 5’

ONDE
Numa sala da Instituição (escola, ATL, espaço lúdico,...)

QUEM
Agentes educativos

O QUÊ
Com o problema que temos de prolongamento de horários que
soluções poderemos encontrar?

Tópicos para intervir na improvisação


1-mantermo-nos como solução alternativa à escola
2-irmos à escola
3-aceitar as mais valias dos pais e promover a sua participação na
escola

Guião do debate
Minimizar a resistência à mudança face a directrizes ministeriais

Por um Teatro Umano- Rita wengorovius


Ficha de improvisação

Temática : participação dos pais na escola

Cena Deixem-me entrar!!


Deixem-me sair!!!!

QUEM
Os pais

ONDE
Na escola

O QUÊ
Quando éramos mais pequenos queríamos sair da escola, agora
que lá estão os nossos filhos queremos entrar! Como poderemos
ter uma atitude construtiva face à escola e participar nela?

Por um Teatro Umano- Rita wengorovius


Ficha de improvisação
(para o técnico)

Temática : participação dos pais na escola

Cena Deixem-me entrar!!


Deixem-me sair!!!!

Tempo de Criação: 8’
Tempo de realização: 5’

Tópicos para intervir na improvisação


Falar da sua profissão
Mostrar competências (tocar um instrumento, cantar,
representar,..--)
Contar histórias
Dar know-how face a iniciativas da escola (ajudar a montar a peça
de teatro)
Dar receitas de culinária (multiculturalidade)
Dar a conhecer os países de origem
Organizar lanches

Guião do debate
Escola organizar a participação dos pais e inclui-los no
planeamento do ano escolar

Estratégias de promoção da participação dos pais na escola


Por um Teatro Umano- Rita wengorovius
FALTAM AS 
PÁGINAS DO 
DOCUMENTO:
Componentes do 
movimento 
DANÇA CRIATIVA APLICADA AO TEATRO E COMUNIDADE

Nº Proposta / Jogo Conteúdos Conteúdos específicos Outras propostas / ex.


Gerais
1 Jogo dos Nomes EU CORPO - identificação - organização grupos conforme
- apresentação alturas, tamanho cabelo,
- ritual de inicio sexos, cor da roupa,
- concentração
2 Aquecimento CORPO MOTRIZ - lateralidade - trabalho de condicionamento
- alinhamento postural físico, exercícios sempre
- coordenação através de imagens
- memória
3 Pincel - as partes e o todo - roda de verbos
a) jogo estátua – IMAGEM - forma- o quê - posições dos animais
posições memória E - posição v/s movimento
b) assinatura posições e FORMA CORPORAL - acções básicas
movimento - criação
- imitação
- personificação
- representação
4 Desenhos/ geometria ESPAÇO - individual v/s grupal - relação do nível de altura com
Espacial CORPORAL - Concentração / dispersão intensidade do som
a) copiar o desenho (interpessoal e - organização -
b) grupos para figuras realcional) - Níveis de altura
geométricas
5 Posições de Dormir (6) TEMPO CORPORAL - diferentes velocidades na - partes do corpo com plusação
ligação entre posições da música
- curto / longo (stacatto / ligatto) - jogo dos ritmos
6 Maestro ritmo partes do (e mesmo) - estrutura rítmica do - figuras rítmicas
Corpo movimento - tabuada

7 Boneco Duro Boneco Mole – PESO CORPORAL - massa muscular - corpo-balão


manipulação - trabalho articular - vento / ventania
- respiração - corda humana
8 Acções Básicas – ENERGIA - possibilidades de combinação - mapa da turma (criar um
transformação qualidades CORPORAL entre o tempo, espaço e peso movimento com determinada
movimento do corpo energia para cada aluno de
- sentimentos / sensações / acordo com a sua
advérbios / adjectivos personalidade)
- personalidade /qualidade de
movimento
9 Grelha da Palavra (o mesmo) (mistura)
10 Abraço (4) RELAÇÃO - Tacto e contacto - preencher os espaços
CORPORAL - corpo - o toque - conduzir o outro pelo espaço
- pré-conceito - massagens
- pudor - cola-descola
Arrumar (recolocar) as mesas e cadeiras tipo sala aula
11 Relações com o objecto RELAÇÃO - coordenação - objecto favorito
MESA – CORPORAL - objecto - capacidade reflexa - desenhar a geometria dos
a) jogo do espelho - possibilidades de exploração objectos com o nosso corpo
b) trabalho de grupo - possibilidades de - a acção dos objectos com o
sobre possibilidades transformação / representação nosso corpo,
de exploração - imaginação / abstração - manipulação
12 Reflexão, mais ideias sobre _____________
cada tema
13 Problema Coreográfico – a PENSAMENTO - metodologias de composição - dança das cores
partir 3 objectos pessoais, COREOGRÁFICO / - uso de temas - elementos naturais
representá-lo sem o usar. composição - sugestão da realidade como - associação livre de ideias
Pela sua função/acção, forma de inteligência - profissões
forma, textura, geometria,… - pensamento concreto e - mapa da cidade
pensamento abstracto

LABORATÓRIO TEATRAL PROF. RITA WENGOROVIUS


VOZ- Exercícios de Dicção – Laboratório Teatral I
Prof. Rita Wengorovius

M ma, me, mi, mo, mu


Momo, mimi,mêmme, mumie,memo

N na, ne, ni, nó, un


Naná, néne, nini, nónó,nuno

S sá, se, si, só ,su


Saia, sucesso, sim-sim,sapato,sasso

R rua, rei, ria ,raia ,raia ,rara

L lua, leu, lia, léa, lili,loló, lúlú

F feio, faia, foz, fula, fofa,fila

G geito, geleia, joga, jugo,jinga

X xuxa, xeque,xerez, xita, Xá

EXPLOSIVAS CONSONANTES B D K P Q T
Bata, dado, kómem, pato, quero, tanto

Exercícios

! Se Cesar saisse , Zázá e Cecy cessariam de se zangar com ele

! Rosa ri para o rei de Roma e repara no rico ramo de rosas raras


que ele recebeu

! Lulu lava a louça e limpa a lama da janela com a luva liláz

! O avô devolveu o veículo ao vendedor e ele vingou-se vomitando


palavras venenosas

! Eu fica fula com a facilidade com que fulano de Fafe fala da


famosa família da Foz

Fazer diariamente 3 ou 4 exercícios de voz


Criar novas frases
Sessão VII
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Sessão VIII
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Mestrado em Teatro
Laboratório Teatral – Teatro Fórum e comunidade 2009

Planificação da Sessão ESTC

TEATRO E COMUNIDADE / TEATRO FÓRUM


Temática: A violência nos recreios

Actores Sociais: Formação de professores de educação pela arte nas escolas do 1ºciclo
da Amadora do projecto AEC /Educação pela arte

Formadores: Rita Wengorovius e alunos do 1ºano do mestrado em Teatro e comunidade


da ESTC

Local: ESTC – sala 116

Data: 2/04/09 das 14.30 ás 17.30

1. PERSPECTIVA GLOBAL DA SESSÃO


TEATRO FÓRUM
Pretende-se sensibilizar o grupo para o seu percurso de professores de educação pela
arte no 1º ciclo, através do teatro fórum como técnica teatral de metodologias
participativas e activas, partindo da tomada de consciência dos nossos opressões
externos e internos, e vice-versa do nosso opressor, e de encontrar as armas
expressivas que nos libertem e que permitam assim alterar esta situação.

Noção de teatro fórum dentro da temática da violência nos recreios.


Tónica: Percepção do grupo; consciência corporal; sensibilização aos códigos teatrais;
Dar gramática de teatro imagem e teatro fórum através dos indutores de Viola Spolin:”O
Quê? Quem? Onde?

2. PLANIFICAÇÃO DA SESSÃO: ACTIVIDADES NO ESPAÇO E NO TEMPO

2.1- APRESENTAÇÃO DA ACTIVIDADE DE FORMA LÚDICA POR PARTE DO


PROFESSOR
Jogos de quebra-gelo para auto-conhecimento do grupo e foco na temática da sessão
Violência nos recreios

2.2- PÔR-SE EM CENA – AQUECIMENTO MOTOR /VOCAL E JOGO TEATRAL


Jogos de pares com jogos de força
2 A 2 empurrar costas com costas (em pé)
Mãos com mãos
No chão: empurrar e ser empurrado
- Tonificar pelo lúdico; dramatizar a temática da sessão
- Fiscalizar o eu criador
- Trabalhar ritmos de movimentos: em câmara lenta.

3. Desenvolvimento da actividade (gramática da criatividade /improvisação)

JOGO DE ALMOFADAS:
Com todo o grupo até a jogo pares, foco no autêntico, procurar a criação artística na
relação
-O corpo no espaço / com o objectivo de explorar tríade corpo/ som/ espaço; utilizar o
espontâneo
- Como exprimir e catalizar a agressividade pelo jogo?

JOGO DOS GANGS


Duas filas paralelas que simbolizam gangs, estabelecem diálogo com corpo e voz como
se fossem 2, através do jogo um faz e os outros repetem, de seguida da outra fila um
responde e os outros repetem, vai-se tecendo uma cena

TEATRO IMAGEM
Teatro Imagem em 6 tempos
1. Pré acção apenas com intenção e olhar
2. 2. Vão ao encontro do outro só movimento
3. Com movimento e som
4. Movimento e palavra que deve nascer de forma orgânica
5. Jogo da máquina (o coro vai-se mecanizando em som e movimento de forma
integrada)
6. Criar um final

4.SESSÃO DE TEATRO FÓRUM

1ªcena: No recreio
2ªcena: reunião mães, professora e directora
3ª Cena: Os professores de educação artística e suas dificuldades no sistema…
O público assiste a todas as cenas de seguida voltam a repetir em teatro fórum ou seja,
o publico vai substituir os protagonistas procurando resolver os conflitos apresentados
em palco

Relaxamento Criativo / Avaliação vivencial

Sentir o corpo a descontrair por partes (primeiro físico), descrição do realizado para
vivência do silêncio na procura de sentir um espaço interior onde habita o centro e por
isso nasce a não-violência
5. RECURSOS NECESSÁRIOS

Organização do espaço:

1.Construção do espaço vazio (limpo, organizado, disponível)


2.Materiais cénicos: almofadas e adereços para teatro fórum
3. Musica CD

6. ORGANIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO

- Expressão ao grupo da sua vivência na sessão


-Possibilidades de aplicação da sessão à pratica profissional de cada um
Sessão IX
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Minha avó era uma pulga do tango das castanholas
T minha mãe era um sardão. estamos vivos estamos vivos
Sou neto dum corno velho fomos feitos em ceroulas
r (não há pulga sem senão).
Tíbias perónias famílias
o Refrão:
Nascemos intempestivos
rotuladas titulares
chi de burro chá de tília
v dum coito de ideias tolas
estamos vivos estamos vivos
esqueletos protocolares.

a fomos feitos em ceroulas. Sentimentos sedimentos


sacramentos sedativos

s Arre lagarto lagarto


lagarta da geração
alimentos excrementos
mas nunca preservativos.
mais vale morrer de parto
que nascer de inspiração. Refrão:
Nascemos intempestivos
Refrão: duma união de santolas
Nascemos intempestivos estamos vivos estamos vivos
duma réstia de cebolas fomos feitos em ceroulas.
estamos vivos estamos vivos
G fomos feitos em ceroulas. Jesu jesu que pecado
impedir a criancinha
e De sete primos que tinha
quatro são peixes da horta
de passar um mau bocado
quando sair da bainha
n dois peixes da ribeirinha
e um peixe de retorta.
Jesu jesu que pecado
pôr o ovo na sentina.
e Peixe-espada peixe-cama Final:
a avó pescada do alto
titicaca citirama
Nascemos rebarbativos
dum coito de ideias tolas

l paisagem de pó de talco. estamos vivos estamos vivos


fomos feitos em ceroulas.

ó Refrão:Nascemos intempestivos
do rolo das pianolas Nascemos intempestades
estamos vivos estamos vivos dum parto de ideias falsas.
g fomos feitos em ceroulas Somos homens na verdade
assim o provam as calças.”!
i Jesu jesu que não posso !
!
dar passada no passado
c sem que tropece no osso
de algum avô desusado.
! !

a Ossos que dançam o tango


caveiras valsificadas
s orangonassaugotango
esgotado de almas panadas.

Refrão:Nascemos intempestivos
Sessão X
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Sessão XI
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Sessão XII
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Sessão XIII
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E no entanto...o cem existe

A criança
É feita de cem.
A criança tem
Cem linguagens
Cem mãos
Cem pensamentos
Cem maneiras de pensar
De brincar e de falar
Cem sempre cem
Maneiras de ouvir
De surpreender de amar
Cem alegrias para cantar e perceber
Cem mundos para descobrir
Cem mundos para inventar
Cem mundos para sonhar.
A criança tem
Cem linguagens
(e mais cem, cem, cem)
mas roubam-lhe noventa e nove
A escola e a cultura
Separam-lhe a cabeça do corpo
Dizem-lhe:
para pensar sem mãos
para fazer sem cabeça
para ouvir sem falar
para compreender sem alegria
para amar e para se admirar só no Natal e na Páscoa.
Dizem-lhe:
para descobrir o mundo que já existe.
E de cem roubam-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe:
que o jogo e o trabalho
a realidade e a fantasia
a ciência e a imaginação
o céu e a terra
a razão e o sonho
são coisas
que não estão bem juntas.

Ou seja, dizem-lhe
Que o cem não existe.
E a criança por sua vez repete:
o cem existe!

Loris Malaguzzi
reggio emiglia
Mestrado em Teatro
Laboratório Teatral –“Estendal de partituras poéticas” e comunidade 2009

Planificação da Sessão ESTC

TEATRO E COMUNIDADE - ACTOR SOCIAL 1


Temática: Partituras sonoras, plásticas e musicais como activadores teatrais

Actores Sociais: Alunos do 1º ciclo – 3º ano

Formadores: Alunos do 1ºano do mestrado em Teatro e comunidade da ESTC

Local: ESTC – sala 108

Data: 06/05/09 das 14.30 ás 17.30

1. PERSPECTIVA GLOBAL DA SESSÃO

“Estendal de partituras poéticas”

Na continuidade do trabalho desenvolvido no laboratório teatral “Estendal da poesia” a


aluna Felipa, também pela professora do 1º ciclo aplicou a ideias à sua turma de 3ªano
do 1ªciclo do ensino Básico, desta forma pretende-se proporcionar a prática de
metodologias teatrais por parte dos alunos de mestrado aplicadas ao “actor social 1”.
Pretende-se sensibilizar o grupo para as partituras sonoras e poética das palavras
através das expressões artísticas integradas.
A expressão teatral, musical e plástica serão os “activadores da criatividade” da sessão.
O processo será da criação à experimentação.
Os mestrandos realizam duas cenas no estendal que se “contagiam” de forma natural
para os alunos do 1 ciclo – construindo e criando com eles partituras sonoras, plásticas
e musicais em espaço de Laboratório

2. PLANIFICAÇÃO DA SESSÃO: ACTIVIDADES NO ESPAÇO E NO TEMPO

2.1- APRESENTAÇÃO DA ACTIVIDADE DE FORMA LÚDICA POR PARTE DO


PROFESSOR--------------------------------------20M
A Elsa e Célia vão receber a turma da Felipa, iram de personagens, conversam com
eles do que se vai passar e porque estão ali.
De seguida darão uma mola com o nome de cada aluno do 1º ciclo.
As crianças iram colocar a mola no estendal dizendo”olá, eu sou a…” diz o seu nome, o
grupo resposde” o João está no estendal olá João” e assim sucessivamente (ao som da
musica realizado por grupo B).
No estendal também estão os nomes dos alunos do mestrado, para se criar um jogo de
apresentação, através de uma dinâmica sonora.
Fazer jogo de roda “Fia, fia fia maninha, fia fia fo, vamos fazer a manta maninha para
fazer o nó” da aula anterior

2.2-PÔR-SE EM CENA – AQUECIMENTO MOTOR /VOCAL E JOGO TEATRAL-------------------------30M

Os alunos assistem à PERFORMANCE “Estendal de partituras poéticas”


Dinâmica da cena:
1ºMOMENTO/GRUPO A: actores estão escondidos atrás de pano de cena, entram com
o Prof. Domingos a tocar guitarra e o grupo a cantar, realizam a partitura sonora
conforme ensaiado na aula anterior. O grupo B está no seu estendal e sonoriza criando
um ambiente sonoro para o Estendal de grupo A

2º MOMENTO /GRUPO B: actrizes constroem monte de alguidares e começam sua


partitura poética apoiados em pequenos excertos de textos de Ana Hartely. Terminam
cantando a música com os alguidares”Escravos de Jó”
O grupo A está no seu estendal e sonoriza criando um ambiente sonoro para o Estendal
de grupo B

3º MOMENTO / GRUPO A e B
Convidam as crianças a cantar a musica ”Escravos de Jó” acompanhado pelo
movimento com os alguidares. Primeiro todos juntos em roda depois em grupos de 6 (2
adultos +4 crianças)

3. Desenvolvimento da actividade (gramática da criatividade /improvisação)

JOGO DAS PARTITURAS SONORAS-------------------------------20M


Explorar a voz e sua expressividade através das partituras sonoras
Com todo o grupo, foco no autêntico, procurar a criação artística na relação
O grupo A com a maestrina Amélia Videira realiza com as crianças a sua partitura,
repetem o que realizaram mas envolvendo todos.

PINTAR UM SOM / O QUE É QUE O SOM TEM? ---------------------30M


Em pequenos grupos apoiados por 2 adultos as crianças vão pintar um som ou uma
palavra, depois musicam e criam uma frase de moviemnto para o som desenhado.
Pendurar por grupos , e por ordem ,no estendal, criando assim uma nova partitura
sonora , visual e de moviemnto.

4.PIC NIC
Será colocado no chão um papel de cenário que servira de toalha para o lanche, cada
adultos conversa com cada criança sobre POESIA e SER CRIANÇA E ESCUTA depois
vão desenhar JUNTOS (Adulto+ criança) com canetas de cor mapas mentais na mesa
do pic nic com as ideias centrais e desenhos.
Dá-se inicio ao lanche, á boa maneira do Agostinho da Silva estar e construir “A vida
conversável” Estar com… a criança, em atitude de escuta…entendendo a criança como
ser competente
5. Relaxamento Criativo / Avaliação vivencial --------10m
Filmar e fotografa a sessão, estar atento á participação das crianças, escuta e olhares.
Pedir que escrevam numa folha de cor o que sentiram nesta sessão e pendurar no
estendal.
Fazer um vulcão final e uma formiga. Agradecer.

5. RECURSOS NECESSÁRIOS

Organização do espaço:

1.Construção do espaço vazio (limpo, organizado, disponível)


2.Tintas e papel de cenário, canetas, molas,papeis, algidares,
3. Luzes na sala para criar ambiente (prof.Espada)

6. ORGANIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO

- Expressão ao grupo da sua vivência na sessão


-Possibilidades de aplicação da sessão à pratica profissional de cada um
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COMPETÊNCIAS PARA OS ATELIERS /ACÇÕES A REALIZAR NO MESTRADO EM
TEATRO E COMUNIDADE

Trabalho base obrigatório: Planificar de acordo com os interesses do grupo e com


propostas que envolvam desafio. Preparação dos materiais e da sala. Trabalho de
ensaio e preparação autónomo, por grupos, fora do momento de laboratório.
Aquecimento do grupo.
Nota: Este momento não aconteceu no actor social 1 e comprometeu toda a acção, os
proximas serão realizados pelos alunos com os seus tempos

Condições necessárias :

- Conhecer a forma de actuação “no terreno” do outro, ou seja, a existência de


experiência prévia de “trabalho com…” (Domínio da matéria teatral, e de
conhecimento dos actores sociais e diagnóstico de projecto de que falamos nas aulas)

- Ter características comuns nas formas de intervenção, não tanto nos métodos mas
sobretudo nos conceitos que alicerçam os métodos.

- Ter a capacidade de intuir acerca da reacção “ao momento” do grupo.

- Pressentir em que estádio de desenvolvimento da proposta se situa, sendo sensível


tanto ao o grupo como aos orientadores (trabalho em equipe de formadores)

- Ter prática na alternância de papeis, para que rapidamente passar do de observador


para o de orientador, já que não deve haver quebras de ritmo em momentos mais frágeis
ou sensíveis.

- Criar diferentes focos de atenção (em alerta).

- Conseguir para si um efeito de distanciação ou de envolvimento, alternando conforme


o necessário.

- Estar receptivo a intervenções que eventualmente alterem o rumo do trabalho, desde


que reforcem o objectivo principal.

Este é um dos grandes saberes de quem mobiliza um grupo e o dirige: encontrar o ponto
de equilíbrio entre alguma tensão geradora de energia, mas acolher a descontracção;
aparentemente, relaxamento e energia são dois fenómenos que se opõem, mas na
realidade é na sua junção que se cria uma maior receptividade e força estimuladora.
Este equilíbrio já há muito que vem sendo apontado pela filosofia oriental, o In e o
Yang, mas a sua aplicação na prática criativa nem sempre é evidente para nós,
ocidentais. Criar um clima em que as coisas menos previstas são aceites, em que as
pessoas estão lá de cabeça coração e corpo.
Avaliações do atelier
A minha avaliação ...

Filipa Albuquerque

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Performance poético-musical

Criadores Artísticos/Actores

Grupo de alunos do 1º ano

do Curso de Mestrado em Teatro e Comunidade

Público
Turma do 3º ano C da Escola Básica do 1º Ciclo n.º 54 de Lisboa (Zona J de Chelas)
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(professora, alunos, familiares e auxiliares de acção educativa)
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Data do Atelier
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7 de Maio de 2009
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Contextualização desta Avaliação:

Na sequência do trabalho de laboratório, no âmbito do estudo do Actor I, foi proposto realizar-se uma
performance para uma turma de crianças do 1º Ciclo.

Porque na minha actividade profissional trabalho com um grupo de alunos do 3º ano de escolaridade
propus que se realizasse a performance com os elementos desse grupo de trabalho escolar.

Para além de a faixa etária dos meninos se adequar ao trabalho de laboratório pretendido, esta turma
trazia já consigo uma ligação mediada a este mestrado.

Enquanto professora, trabalho com os meus alunos numa perspectiva de troca de saberes. Levamos
connosco, para a sala de aula, a nossa construção, as pessoas com quem nos cruzámos, as experiencias
que fomos traçando ao longo da vida, os nossos fracassos e as nossas conquistas, Desta forma, e ao
longo do ano lectivo foi frequente levar das aulas de Laboratório I algumas sugestões de trabalho,
metodologias e propostas de actividades que fui, após cuidada reflexão e planificação, experimentando
e experienciando com os meus alunos. Assim, por ocasião do dia das Bibliotecas escolares, propus que
fizéssemos com a comunidade escolar e com a comunidade da Zona J, um estendal poético que
celebrasse a leitura enquanto fonte de prazer. O estendal foi realizado, vivido e saboreado com
resultados muito positivos.

Uma vez que a turma tinha realizado um estendal poético na escola, sugeriu-se os alunos do mestrado
oferecessem aos alunos do 3º C, uma performance poética que enquadrasse o estendal poético, numa
óptica de criação artística e de construção colectiva de saberes.

A avaliação que aqui faço está, pela própria natureza do objecto, inquinada de subjectividade, o que
resulta do facto de me encontrar nos dois lados do espelho. Assumirei, assim, dois papeis ao longo
deste processo de avaliação. Um primeiro de observadora (ligeiramente participante) na fase a que
chamo desenho da performance e um segundo papel de público na fase de recepção da acção
performativa e do atelier criativo.
! !

Desenho da Performance, sessão preparatória:

Dadas as circunstâncias do contexto acima exposto, pareceu-me que o meu papel nesta actividade de
laboratório deveria manter-se numa perspectiva de observadora e que apenas deveria participar
pontualmente, sempre que me parecesse pertinente, ou que fosse interpolada pelo grupo de mestrado.

Fiquei, portanto, na linha ténue que divide o actor e o público. Em pleno espaço suspenso. Pensei, na
altura, que ia ser uma experiencia pessoal muito interessante. O que não poderia ser mais verdade.

O facto de ter decidido filmar esta sessão preparatória ajudou-me a manter esta postura mais
observadora. Para mim o acto performativo tinha começado. Filmei o trabalho dos meus colegas como
se visse, ali mesmo, uma performance. O processo de criação artística estava diante de mim como se
de uma acção performativa se tratasse. Penso que o facto de ter começado muito recentemente filmar
e, portanto, a ver a realidade enquadrada num ecrã minúsculo, reforçou, ainda mais, esta minha
sensação outsider, de público intrometido num momento que não lhe pertence. Apesar destas sesações,
o momento era contraditório na medida em que sentia, como um elemento muto presente, o calor do
empenho dos meus colegas na realização de um momento especial para miúdos especiais.

Foi estranho, foi bom. criar

Foram formados dois grupos para construir duas cenas inspiradas na ideia de estendal poético.

Em relação à preparação exponho aqui alguns elementos positivos a destacar:

! Capacidade de organização e trabalho de equipa dos colegas de mestrado.


! O bom ambiente de trabalho conseguido.
! Existência de propostas de actividades muito interessantes.
! A capacidade de aceitação e enquadramento das opiniões de cada um dos elementos do grupo.
! A criação de duas propostas distintas, ambas, com muita qualidade.
! O registo escrito das duas propostas de acção performativa e de algumas propostas de
actividades a realizar no dia do estendal poético.

Refiro, também, três aspectos a melhorar que me pareceram estar presentes nesta sessão de trabalho.

! Escassez de tempo para se desenhar as duas propostas.


! O facto dos dois grupos estarem a experimentar as suas propostas em simultâneo na mesma
sala criou alguns momentos de grande confusão.
! O grupo dois (grupo dos alguidares) não teve espaço/tempo para expor o seu trabalho criativo
até ao fim, como aconteceu com o primeiro grupo.
! !

Encontros preparatórios e de planificação:


Uma vez que não estive presente em nenhuma destas sessões de trabalho não vou avaliar esta fase do
trabalho.

Farei, aqui, apenas uma breve exposição da preparação da viagem poética dos meus alunos à Escola
Superior de Teatro e Cinema.

! Os alunos, seguindo um roteiro de pesquisa que lhes propus, pesquisaram na Internet vários
elementos para a preparação da aula-passeio.: - O que é a Escola Superior de Teatro e Cinema?
Onde fica? Como se consegue lá chegar de transportes? (ver guião de pesquisa em anexo)
! Recordámos o estendal realizado no mês anterior, através da criação de um pequeno filme
construído com algumas fotografias da acção e com uma música africana que os alunos
aprenderam, através de um encarregado de educação, no dia do estendal.
! Recebemos na nossa sala de Aula um Mestre em Filosofia para percebermos melhor o que é
um Mestrado. Nessa sessão de esclarecimento expliquei como é o trabalho de um aluno de
mestrado em Teatro e Comunidade. O que fazemos? O que estudamos?
! Desenhámos o nosso roteiro de viagem, verificámos os transportes a apanhar e vimos o
percurso através do programa Google Earth.
! Preenchemos a lista de material necessário para a aula-passeio.
! Fizemos os convites para os encarregados de educação e familiares.
Pontos positivos:
! Toda a preparação correu como esperado, tendo-se realizado, na sala de aula, sessões
muito interessantes e proveitosas.
A melhorar …
! Esqueci-me que tinha ficado de informar os colegas do mestrado sobre o nome dos
meninos da turma
! Uma vez que a prática habitual que tenho, em saídas da escola, com os familiares
implica que apenas confirmem a sua presença no dia da aula passeio (aparece quem
quiser!); não foi possível avisar os colegas de mestrado sobre o número de encarregados
de educação que nos iam acompanhar.
! !

Performance Poético-musical:

1. Recepção da Escola Superior de Teatro e Cinema à turma 3º C


A chegada dos alunos à escola foi um pouco confusa!
Uma vez que chegámos um pouco mais cedo do que esperávamos fizemos um piquenique no jardim
em frente da Escola Superior de Teatro e Cinema. O piquenique correu bastante bem. Os meninos
tiveram tempo suficiente para comer e correr e brincar.
Após arrumarmos as sobras do piquenique e verificarmos se o espaço estava limpo como o
encontrámos, partimos para a recta final que nos conduziria a um anunciado espaço mágico.
Quando chegámos à escola dirigimo-nos à recepção e anunciámos a nossa chegada. Uma vez que
ninguém sabia que era suposto estarmos ali, pediram-nos que esperássemos na entrada. Estas
esperas são muito agitadoras para os meninos, que não se sentem confortáveis numa situação de
espera, de pé. Houve queixas da parte dos pais e dos meninos.
Após 10 minutos de espera, ouvi um violino na sala de alunos. Entrei e perguntei a um colega da
licenciatura que estava a tocar se se importava que os meninos se sentassem por ali a ouvi-lo.
Acedeu, (também ficou sem grandes hipóteses) e tocou para eles. Os meninos acalmaram-se e,
apesar de continuarem com as orelhas em pé a tentar perceber quando é que se ia para o tal sítio
mágico, aproveitaram o momento sentados de pernas cruzadas em volta dos sofás!
Passados mais 10 minutos, chegaram duas pessoas ligadas á direcção da escola a quem expliquei,
pela segunda vez, o que se estava a passar.
Finalmente, após 20 minutos de perfeita loucura, lá conseguimos descer a escadas em direcção ao
nosso tão esperado estendal mágico.
Infelizmente, parece que mesmo com 20 minutos de espera ainda era cedo de mais. A culpa é dos
transportes públicos que andam a ficar cada vez mais rápidos!
Vimos o professor Domingos que nos recebeu com um largo sorriso e nos encaminhou para o pátio,
onde fomos espontaneamente acolhidos por estudantes da escola que faziam o seu intervalo. Fez-se
magia, cantou-se, lançou-se o iô-iô e como era um espaço ao ar livre cheio de gente divertida os
meninos ficaram bem e ambientaram-se rapidamente. Aquele pátio já era deles!
Os familiares foram povoando o local, lentamente, entre conversas musicais com o professor
Domingos e a observação atenta dos seus rebentos.

Resumo das situações a melhorar…


! Falta de coordenação entre a organização da sessão e a recepção e direcção da ESTC.
! Excessivo tempo usado pela recepção/seguranças da escola e da direcção para
solucionar aquele imprevisto.
! !

Resumo dos pontos positivos:


! Bom ambiente da ESTC.
! Simpatia e disponibilidade do colega violinista e dos colegas que animaram, no pátio,
pequenas actividades lúdicas para os meninos.
! Capacidade de animação dos meninos num ambiente de improvisação da parte dos
colegas que faziam o seu intervalo
! Enquadramento dos familiares pelo professor Domingos.
!
2. Recepção dos alunos pelo Grupo de mestrado
(Neste e nos próximos itens da avaliação, serei menos descritiva uma vez que a partir deste ponto todos os
elementos do grupo de mestrado estiveram presentes.)
! Fomos recebidos pela Célia e Elsa que organizaram o grupo num pequeno círculo
apertado e nos propuseram jogos de quebra-gelo.
Pontos Positivos
! Criação de um momento de recepção no exterior.
! A Célia e a Elsa foram extremamente eficazes na recepção dos alunos e na criação de
um ambiente que se diferenciasse do que até aí tinha acontecido.
! Boa capacidade de escuta entre as duas actrizes.
! Utilização de estratégias de construção de espírito de grupo, como foi o caso da criação
de um nome para o grupo e de um “grito unificador”.
! Utilização de um objecto relacionado com o estendal e a sua inscrição escrita com o
nome de cada aluno. Penso que foi positivo o momento de escrita do nome nas molas.
Cada aluno teve oportunidade de se apresentar e de deixar a sua marca na mola.
! A caminhada em fila até ao local do espaço cénico interior foi interessante e engraçada
fazendo lembrar o caminho dos anões da Branca de Neve de regresso ao acolhimento da
sua casa na floresta.
A melhorar …
! A hora de início da sessão não foi cumprida, tendo deixado alguma margem para os
meninos se dispersarem.
! O grito de grupo era demasiadamente extenso para meninos daquela faixa etária e para
o pouco tempo que tínhamos para memorizar. “ somos leões jona jota, jona jota, jona
jota” – alguns elementos não conseguirão memorizar o nome.
! Os familiares podiam ter sido enquadrados no momento de quebra-gelo como
participantes e não, apenas, como observadores ( mesmo que incluídos no grupo dos
meninos).
! !

3. Momento performativo

Pontos positivos:
! O espaço era acolhedor e criava uma sensação de entrada num local poético, de
comunicação e celebração com os deuses.
! Habitar o espaço cénico através da colocação das molas no estendal.
! A recepção dos meninos através do confronto da musicalidade dos seus nomes.
! As passagens/Transições entre os vários momentos da performance foram bem
conseguidos.
! Introdução de momentos de participação dos meninos na performance (dizer / cantar as
partituras)
! Uma enorme e visível capacidade de escuta entre os actores.
! Dedicação e profissionalismo de todos os elementos do grupo de mestrado.
! Colaboração do professor Domingos em todas as fases do processo.
! Equilíbrio entre todos os momentos da apresentação.
! Apesar das apresentações terem características diferentes, os dois grupos conseguiram
um trabalho equilibrado de qualidade
! A música em presença foi uma forma muito interessante de solucionar a transição para
o segundo grupo.
! Existência de musicas que se iam repetindo. (conta-me um conto … conta-me um conto
… conta… conta… conta… conta).
! Pessoalmente, não achei que se sentisse, enquanto espectadora, qualquer diferença de
qualidade ou segurança entre um grupo e outro.
! Fantástica capacidade de escuta dos actores. É absolutamente espantoso a forma como,
sem ensaios, se conseguiu a qualidade que apresentaram na acção performativa.
A melhorar …
! Do ponto de vista do público não se fizeram notar qualquer tipo de fragilidades nesta fase
da performance poética.
! Numa observação mais cuidada e mesmo minuciosa poderemos dizer que a coordenação
do som instrumental com a acção da segunda performance mostrou algumas fragilidades
e poderia melhorar com alguns ensaios.
!

!
! !

4. Momento de Oficina: Dois Exercícios


1º Exercício – “Escravos de Jó”
Pontos positivos
! Exercício extremamente divertido e estimulador de diversas competências
! Todos os actores conheciam o exercício com segurança.
! Material disponível atempadamente.
! Actores em número suficiente para dar apoio aos alunos
! Ambiente descontraído dos participantes.
! Alguns grupos mostraram um muito bom trabalho no pequeno grupo – ambiente amigável e
calmo.
! O trabalho no pequeno grupo, de uma forma geral, foi muito positivo tendo havido um muito
bom trabalho de entrosamento dos meninos com os actores.
! Verificação de um verdadeiro trabalho de equipa nos trabalhos de pequeno grupo.
! Presença do suporte musical do professor Domingos.
A melhorar…

! Não existência de uma pessoa responsável por gerir o exercício, fazendo com que as directrizes
viessem de uma forma difusa.
! O período de exposição e explicação do exercício foi muito curto para meninos daquela faixa
etária.
! A explicação deveria ter sido feita por partes.
! Dispersão dos meninos nalgumas situações, durante o trabalho do grande grupo.
! A escolha dos pequenos grupos não deveria ter sido aleatória. Os grupos eram muito díspares.
Grupos apenas com meninos com grandes dificuldades educativas e grupos com meninos com
mais competência cognitiva. É melhor criar grupos onde se misturem os meninos.
! Passagem abrupta do trabalho do grande grupo para o pequeno grupo.
! Falta de tempo de alguns grupos para maturarem o trabalho com os alunos. Os meninos têm
tempos e ritmos diferentes de aprendizagem. Teria sido útil verificar se já todos os grupos
tinham conseguido atingir os seus objectivos. Um dos grupos quando, finalmente, começou a
ganhar confiança e a sentir-se bem sucedido com um movimento fluído, não teve a
oportunidade de fazer mais uma ou duas vezes o seu exercício. Por vezes é preferível fazer
menos coisas para conseguir respeitar o tempo de todas as crianças.
! Alguma confusão e stress no momento da mudança do trabalho de grande grupo para os
pequenos grupos. Alguns meninos ficaram sem saber para onde ir, com quem, fazer o quê!
! !

2º Exercício – “partituras sonoras”

Pontos positivos

! Construção das partituras em equipa, com a participação dos meninos e dos actores a
desenvolver um trabalho conjunto
! Materiais diversificados
! Momento de explicação do exercício realizado dentro do pequeno grupo, com mais calma
e serenidade
! Bom trabalho de estímulo à criatividade, apesar da condicionante tempo.
! Apresentação dos trabalhos fluida e bem coordenada

A melhorar …

! Passagem brusca para o exercício.


! Momento de confusão durante o momento de passagem.
! Verificação de gritos na comunicação com os meninos para se fazerem ouvir. É
preferível parar e esperar do que gritar com meninos que vêm de ambientes muito
poluídos do ponto de vista sonoro. Estão habituados ao grito e, por isso, não reagem a
este tipo de estratégias.
! Manifesta falta de tempo para a conclusão do exercício com a calma desejável. Com mais
tempo para maturar as partituras e acomodar as sonoridades tetr-se-iam conseguidos
resultados melhores
! O Tomás não ficou até ao final do exercício. Talvez por excessiva dependência do Sr.
Carlos. Como queria estar com o auxiliar abandonou as tarefas. Talvez fosse necessário
pensar melhor os exercícios e a forma dos expor aos meninos com necessidades
educativas especiais.
! Alguma dispersão dos meninos no final da acção. Houve meninos a passear, sozinhos,
pela escola, sem o conhecimento da professora.
! !"

Conclusão:

De uma forma global a oficina poético-performativa foi um momento bastante positivo. Apenas
uma observação mais minuciosa e exploratória fazem notar algumas fragilidades, que na
globalidade se diluem.
Apesar dos elementos a melhorar estarem mais explicados e, por isso, pareçam mais
significativos, a acção, no seu todo, foi muito positiva e resultou como um passeio poético-
musical que maravilhou os mais pequenos.
Na avaliação de final de ano a ida à ESCT foi dos mais referidas como melhor momento fora da
escola (mesmo em comparação com o planetário, o CCB, o Jardim Zoológico (com golfinhos e
tudo), as oficinas musicais da Gulbenkian, o cinema, os desportos radicais em Monsanto, etc).
Encarregados de educação e crianças saíram plenamente satisfeitos com o programa apresentado.
Foi com este Estendal que me apercebi da necessidade e urgência de implicar a restante
comunidade de Chelas em projectos culturais de qualidade, capazes de transformar.
Pessoalmente, para além da aprendizagem e experiencia que daqui retirei, o estendal funcionou
como um momento extremamente interessante de partilha e de comunhão de duas dimensões da
minha vida. O lanche veio celebrar esse momento de uma forma natural, despreocupada e
divertida. Agradeço a todos os que trabalharam arduamente para que tudo parecesse simples!
Obrigado a todos pelo empenho, pelo trabalho, pelo profissionalismo e pela amizade.
                    Reflexão realizada pelos colegas...

Ana Oliveira

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Ana Santos
ANA LÚCIA SANTOS
Mestrado de Teatro e Comunidade – ESTC
Maio de 2009

A CTOR S OCIAL 1

A VALIAÇÃO DA S ESSÃO
07/M A IO /2009

! INFORMAÇÕES GERAIS

PÚBLICO:
Turma 3ºC da E. B. do 1ºCiclo n.º 54 de Lisboa – Zona J, Chelas (turma da Filipa)
A turma apresenta-se no seu blog desta forma: “Somos divertidos e adoramos aprender!”
(in http://turmadaprofessorafilipa.blogs.sapo.pt/)
O grupo de Crianças é acompanhado por alguns familiares

SESSÃO:
Em quatro fases: Recepção, Espectáculo, Oficina e “Lanche Comunitário”
Em dois espaços: Jardim Interior do Dep. de Teatro da ESTC (Recepção e Lanche); sala da
aula dos Mestrandos, com espaço demarcado pelo seu “Estendal”
Com a duração de cerca de 3 horas
! AVALIAÇÃO GERAL

OBJECTIVOS:
Trabalhar para/com o Actor Social I (Criança), recebendo o grupo da melhor forma
Desenvolver uma sessão em duas fases principais: Espectáculo e Oficina
Trabalhar as Expressões (musical, corporal e plástica) de forma integrada

PONTOS NEGATIVOS:
Falha dos Mestrandos por não se ter executado uma planificação detalhada e completa,
atempadamente.
Introdução de actividades não previstas na sessão de preparação, nem trabalhadas em
sessões anteriores (nomeadamente, o exercício de pintar um som).
Demasiadas actividades para desenvolver no tempo disponível – na tentativa de
experimentar “tudo”, acabam por ser experiências vazias, sem tempo para maturar.

PONTOS POSITIVOS:
O grupo dos Mestrandos entendeu-se muito bem, em termos de confiança e escuta mútua,
pelo que o Espectáculo correu muito bem.
O grupo das Crianças correspondeu às propostas e deixou-se envolver pelo Espectáculo.
Aplicação das expressões integradas como elemento deveras importante, sobretudo no caso
do Actor Social I.

PROPOSTAS/SUGESTÕES:
Continuar o bom trabalho do grupo enquanto tal, desenvolvendo a escuta que é cada vez
melhor e a co-cordenação aplicada nas sessões com/para público.
Planear mais atenta e atempadamente as sessões para que não se introduzam elementos não
experimentados em contexto de aula ou preparação e para que todos e cada um saiba
exactamente o que se vai fazer.
Preferir a qualidade do desenvolvimento das actividades propostas à quantidade das
mesmas – por exemplo, respondendo à tentativa de aplicar as expressões integradas, poder-
se-ia ter proposto um trabalho de grupo (o que, de qualquer forma, muitos grupos acabaram
por fazer) em vez de um exercício individual e não envolver tantos elementos,
exemplificando, escolher um som das histórias (partir de um tema teria sido mais fácil) e
depois discutir ideias para o desenhar e “corporalizar”, um trabalho conjunto de cada grupo
pouparia tempo pela diversidade de ideias.

2
! AVALIAÇÃO PESSOAL

OBJECTIVOS:
Experienciar/aprender coordenação em pares (ou trios, enfim, mais do que uma pessoa por
grupo de crianças).
Perceber até onde consigo criar relação e trabalhar em pouco tempo com um grupo que não
conheço.
Proporcionar ao grupo de crianças momentos lúdicos de estar com/para os outros
(respondendo aos seus objectivos, pretendo diverti-los e ensinar-lhes).

PONTOS NEGATIVOS:
Sentir-me castradora com o meu papel de coordenadora do atelier que enchia as crianças de
actividades que rapidamente se substituíam.
Não poder experienciar a coordenação em parceria por ter ficado apenas com a Filipa que,
embora se tenha revelado uma grande ajuda e boa companheira, estava com um papel
ligeiramente diferente do de simples coordenadora de atelier.

PONTOS POSITIVOS:
A primeira fase, do Espectáculo, foi bastante divertida pelo tipo de apresentação, que
deixava um grande espaço à improvisação, possibilitado por um trabalho de base forte e por
uma boa relação do grupo “em palco”.
A interacção com o público (tanto as crianças como os pais), durante a fase do Espectáculo.
Conseguir, apesar de tudo, adaptar-me às circunstâncias e desenvolver a sessão até ao fim,
correspondendo a todos os pontos previstos pela planificação.

PROPOSTAS/SUGESTÕES:
De futuro, ser mais fiel aos meus objectivos pessoais sendo, no entanto, flexível o
suficiente para o sucesso das sessões e dos objectivos gerais.
Conseguir continuar a ultrapassar as minhas dúvidas em proveito do sucesso das sessões.
Conseguir sempre tirar o melhor de cada sessão (com ou sem público).
Conseguir responder o melhor possível aos apelos dos colegas, professores e, sobretudo,
do(s) público(s).

3
Célia Ramos
REFLEXÃO / AVALIAÇÃO

ACTOR SOCIAL 1

ATELIER

O Estendal com Partitura

PÚBLICO

Turma 3ºC da E. B. do 1ºCiclo n.º 54 de Lisboa – Zona J, Chelas


(turma da Filipa)

SESSÃO

07 de Maio de 2009

ALUNA

Célia Maria da Silva Ramos

O ANTES…
Actor 1 - São duas e tal da tarde, já devíamos estar a preparar tudo!
Actor ! - Mas estamos nós para os receber!
Actor 1 - Pois pois..então porque não começa a função?
Actor ! - Acho que falta só um pedacinho assim…para tudo se começara organizar!
Actor 1 - Vá começa tu!
Actor ! - Ai….começa tu!
Actor 1/3 - Porque não começamos todos!!

….Shiu…!! A Rita esta falar comigo, diz-me que tenho molas de madeira para poder escrever os
nomes dos meninos. Já deveríamos saber os nomes…mas a Filipa teve aquele problemazito no PC de
casa e não conseguiu enviar a tempo. Ai! Não faz mal! - diz a Elsa, eu aceno com a cabeça, a Rita
pisca o olho. Boa…vamos lá receber os garotos! A minha cabeça já esta a mil, já não sei qual é o
caracol que esta a aquecer o miolo da criatividade ao lume. A Rita continua a dar-nos na
cabeça…DEVIAM TER LIDO O MAIL QUE VOS ENVIEI! Sim Rita tens razão, mas…pronto ela
acaba de nos dizer que também deveria ter enviado mais cedo. Pronto, acabamos todos aos beijinhos!
Continua a explicação da recepção dos meninos Filipinos. Então Célia, tens as molas, as canetas das
cores do arco-íris, o cestinho…e eu só penso agora na Elsa, pergunto-me como será ela no terreno?! A
Rita continua, ela quer que tudo esteja bem…eu já não sou eu, a Rita fala e eu já sou um Pirata…a Rita
fala-me dos pequenos Filipinos que agora já são os pequenos piratas que tenho que conquistar para
uma missão arriscada em alto mar na sala. A SALA… A ELSA… OS MENINOS CHEGARAM!! AI
MÂE!! Volto a pensar na Elsa, o que será que lhe vai na alma? Será ela o Miguel? Ouço-a dizer; EU
NÂO QUERO SER O MIGUEL!! Instintivamente concordo com ela, ela tem que ser um chefe
qualquer, porra não consigo delinear um plano de imediato para as duas. Caraças! O tempo urge! As
vozes dos pequenos piratas estão muito perto. SOU UM MILITAR, e são precisos recrutas para a tal
missão, mas eles têm que passar por algumas provas e assistir a pequenas apresentações que os meus
colegas já prepararam e depois têm que ser eles a fazer as partituras…hum, ok eu e a Elsa fomos
destacadas para lhes dar as boas vindas e lhes ensinar as primeiras regras. A minha caracolada na
cabeça não para de mexer salada mista com criatividade. Olho para a Elsa e ambas sabemos que vai
correr bem, sorrimos com os olhos marotos e atiramo-nos a eles!

Cá fora, fora da sala a Rita expressa no corpo um certo nervoso, é normal, é normal, então claro que é
normal! No pátio onde estão os pequenos recrutas, vejo adultos ao lado deles, dizem-me que são os
pais, está sol, eles estão dispersos, há gargalhadas, saltos, sorrisos a medo e pinchos no ar. É preciso
mostrar aos pais que eles agora são nossos e a grande missão vai COMEÇAR:

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Célia Maria da Silva Ramos
Salto para a arena, meto os dedos na boca e puxo de lá um gigante assobio! O pátio por uns momentos
estremece, parece que para, os adultos agem como estátuas, não sabendo se me dão murros ou se
deixam a prole ao meu cuidado! Afinal não têm tempo para pensar, pois os pequenos recrutas saltaram
num ápice para perto de mim, como se compreendendo a primeira regra de chamamento. Pensei:
Hum…ok tenho aqui um grupo potencial! Estendo o braço ao alto e eles voltam a reagir em sentido.
Hum…ok ok tá-se! EM SENTIDO!
A Elsa, onde está a Elsa não esqueças a Elsa Célia! Mas um novo Martelo começou a martelar na
minha cabeça dizendo; tens que formar o grupo, é preciso que este grupo perceba que grupo é, é
urgente é urgente que este grupo perceba o que tem que fazer, fazer é preciso é preciso que eles entrem
no ritmo, no jogo, é preciso, é preciso, pimba, pimba, é urgente que eles não se dispersem! E do outro
lado da cabeça, começou a Chave Inglesa num ritmo também frenético; Célia tens que dar espaço á
Elsa, á Elsa e tunga tunga, espligue espligue…E EIS QUE NÂO ERA PRECISO pois a ELSA lá
estava ao meu lado, com as molas e as canetas o arco-íris e tudo o mais nas mãos, pronta para a
demandada!
Formamos o grupo, inventamos em grupo o nome do grupo que implicava as palavras LEÂO; JONA
JOTA JONA JOTA JONA JOTA e um grito de força. Formamos um círculo e á vez cada um se
apresentou e todos se imitavam. Eu e a Elsa puxávamos por eles, pela sua expressividade corporal e
vocal apelando por vezes a espécie de personagens que na hora iam saindo e também lá estva a recruta
Filipina, lá ia dando pela calada o exemplo de mestre recruta mor! E no fim, como uma pequena tropa
de elite, lá fomos todos em fila marchando até a sala, entrando pelo novo espaço mágico.
_ Olá Olá Zé ele é o Zé la la la
- Ela chama-se Maria olá Maria Maria lai lai lai…

A EXPERIENCIA ….

Assim, a experiência de criação teatral foi-se dando por intermédio da brincadeira, séria e criativa,
tendo o jogo como encaminhamento para o texto a ser encenado. “Para o aluno apropriar-se das
técnicas teatrais é necessário um ambiente em que a experiência se realize e que faça a espontaneidade
acontecer” (Spolin, 1992,p. 4). Esse ambiente é propiciado pelo jogo, por meio do qual o aluno inicia a
sua experiência teatral, realizando as suas primeiras conquistas em relação a esta linguagem. O jogo,
no qual se preserva o espaço do lúdico, da brincadeira, lança o desafio de integrar a construção do
conhecimento ao prazer das descobertas, entre alunos, professores pais e artistas.
Segundo Koudela (1984), o processo de jogos teatrais visa efectivar a passagem do jogo dramático
(subjectivo) para a realidade objectiva no palco, o qual não constitui uma extensão da vida, mas tem a

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sua própria realidade. A passagem do jogo dramático ou jogo de faz-de-conta para o jogo teatral pode
ser comparada com a transformação do jogo simbólico (subjectivo) no jogo de regras (socializado).
Envolve o problema de tornar manifesto o gesto espontâneo e depois levar a criança à compreensão do
seu significado, até que ela o utilize conscientemente, para estabelecer o processo de comunicação com
a plateia. Disto decorre a compreensão da estrutura da linguagem teatral.
A investigação desta estrutura, proporcionada pelos jogos teatrais, possibilita aos participantes,
apreender, de maneira livre e prazerosa, os diferentes aspectos particulares que envolvem o teatro: a
imaginação, fazendo com que a consciência possa reflectir sobre si próprio, e invente a si mesma,
abrindo-se para diferentes formas de compreender e retratar o mundo; a acção, quando nos
predispomos para fazer algo, quando nos disponibilizamos a fazer e actuamos efectivamente,
transformando o presente, executando aquilo que a imaginação manifestou; e a reflexão, que nos
permite analisar os factos e as circunstâncias, e traçar parâmetros para a sua criação e a sua actuação,
tanto na arte como na da vida”. Para Spolin (1992), o jogo estimula o aluno a penetrar no mundo físico
que o cerca, a explorar esse mundo tocando-o, vendo-o, sentindo o seu sabor, o seu aroma e a sua
textura, ouvindo os seus sons, aventurando-se e enfrentando sem medo os problemas com os quais vir
a se deparar. O ambiente deve ser investigado, questionado, aceite ou rejeitado. Spolin (1992), ainda
enfatiza que durante o acto de jogar a criança é livre para enfrentar os desafios e alcançar o seu
objectivo da maneira que escolher, pois não existe uma maneira certa ou errada para solucionar um
problema, desde que se respeite as regras do jogo. Quando o aluno sabe que há muitas maneiras de
fazer e dizer uma coisa sente-se mais livre para experimentar, a ingenuidade, a espontaneidade e o acto
de inventar aparecem para solucionar os desafios que o jogo apresenta, desencadeando um
comportamento mais fluente no jogo e consequentemente no palco.

Diante dos primeiros jogos propostos às crianças, (Alguidares – Os escravos de Jo e mais tarde a
construção de partituras) por nós atores, muitas delas mostraram dificuldades em lidar com este espaço
de liberdade para o movimento, para a expressão livre., por um lado por alguma dificuldade da nossa
parte, sobretudo o desafio, ou a metodologia das partituras não estar de facto exercitadas,
compreendidas e vividas o suficiente para podermos desenvolver com as crianças. Por outro lado pode
ser que algumas das crianças estarem habituadas à rigidez das regras estabelecidas ou pela escola, ou
pela educação dos pais fundadas em princípios construídos historicamente.
No entanto, foi por meio desta experiência que a imaginação começou a ser libertada e se iniciaram as
primeiras experiências vivas, as primeiras manifestações de emancipação das crianças em relação a
essas regras, uma nova maneira de relação entre os envolvidos, de se ver, se olhar, ouvir e dialogar
com o outro.

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Célia Maria da Silva Ramos
Este processo propiciou aos alunos serem autores de sua produção artística, tanto no que diz respeito a
encenação quanto no que se refere a criação do texto encenado

É importante compreendermos que quando falamos em texto, não estamos falando somente de texto
escrito e dito por meio de diálogos, mas também por meio de narrativas constituídas de gestos, sons e
outros elementos que compõem a linguagem teatral, ou das partituras.

A concepção que se tem de teatro feito com crianças, é reflexo da própria visão de infância
estabelecida pelas nossas sociedades, concebendo a criança como ser incompleto, alguém que está em
vias de, em estado de aperfeiçoamento. Para o filósofo alemão Walter Benjamin, a criança é também
portadora de capacidade perceptiva, de sentimentos, sensibilidades e singularidades; é sujeito de suas
próprias elaborações cognitivas, capaz de inventar possibilidades, propor aventuras, construir suas
visões e intercambiá-las; é produtora de conhecimentos, sujeito da história.
Na sua relação com o brinquedo, afirma Benjamin, a criança desmonta-o para conhecê-lo, para
aproximar-se dele e estabelecer uma relação afectiva. A criança desconstrói para descobrir e construir
a partir de seus significados próprios. Nesta relação mostra-se sempre disposta a olhar curiosamente
outra vez. E neste sentido acho que o jogo que foi feito com os alguidares, não foi, quanto a mim, a
melhor escolha para esta construção, penso que deveria ter sido explorado o objecto em sim, nas suas
varias particularidades, nos seus cinco sentidos e nos seus potenciais significados ajudando mais tarde
a construir as partituras sonoras.

Ao realizar práticas de criação teatral é necessário que escola compreenda que o teatro é um espaço de
acção que deve ser ocupado especialmente pelo aluno desenvolvendo a sua autonomia e
descentralizando a figura do professor, pois “a verdadeira liberdade pessoal e a auto-expressão só
podem florescer numa atmosfera onde as atitudes permitam igualdade entre o aluno e o professor”
(Spolin,1992, p. 8). Não devemos tratar a criança como alguém que está presente na brincadeira, mas
como alguém que é convidado a brincar de facto, a participar efectivamente do evento teatral.

No entanto, a mudança de postura do professor/ animador/encenador não ocorre imediatamente. É ao


longo do processo formativo que esta entidade triangular ou maia que triangular encontrará o seu
caminho, ao conhecer e considerar verdadeiramente as necessidades do teatro, o que inclui aceitar,
junto com as crianças, as regras do jogo. E neste sentido este nosso laboratório deve servir também
para esta prática ocorrer, ou seja devemos criar mais espaço de criação entre nós e espaços de análise e
reflexão dos resultados. È fundamental que se projectem pequenos ateliers pensados para determinados
grupo e que em conjunto se possa planear, discutindo estratégias e metodologias para melhor

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Célia Maria da Silva Ramos
reflectirem resultados, resultados estes definidos por processos sustentados em objectivos claros de
querer chegar.

O DESEJO…

Acredito neste nosso grupo nesta nossa turma, pela maturidade e experiencias que cada um já leva da
sua própria vida, e não me refiro somente a profissional. Somos um grupo que sobretudo se respeita e
que por possuir a tal maturidade profissional consegue contornar qualquer obstáculo e isto verificou-se
na passada quinta feira. Acredito que o nosso poder de escuta advêm muito dessa maturidade, pois
ainda não trabalhamos o suficiente em pequeno grupo para de facto desenvolvermos essa escuta tão
necessária a construção de qualquer diálogo. Sabemos que qualquer criação onde exista mais do que
um criador pode ser complicada de gerir sobretudo se o tempo para a criar for muito reduzido. O poder
de escuta existe na Contracena da vida, não há dúvida, existe para que possamos comunicar uns com
os outros e para que cada um tenha o seu momento quer de acção quer de escuta. Como exercício
parece-me excelente, mas neste momento urge desenvolve-lo e se queremos também trabalhar em
parceria nos nossos trabalhos de projecto nos próximos semestres, seria importante desenvolver tais
momentos de construção colectiva (pequeno grupo) do que cada grupo deve fazer/dizer para que possa
evoluir nesta cadeia estético criativa de comunicação / acção. E neste sentido desejaria planear esta
escrita/acção criativa entre nós, para que possamos de facto dizer que este nosso poder de escuta em
acção planeada, elaborada e executada funcione. Digo isto porque no final da atelier, quando a Rita me
lançou para a Arena e eu “encarnei”a personagem da maestrina, chamei a Elsa para o meu lado, porque
fazia-me todo o sentido ela finalizar comigo, algo que até encetamos as duas. Mas depois fui incapaz
de a escutar e de enriquecer o trabalho com a sua prestação. E aqui fica as minhas mais sinceras
desculpas pelo meu certo egoísmo e incapacidade.

A REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BENJAMIN, Walter. Reflexões: A criança, o brinquedo, a educação. S. Paulo,


Summus, 1984, p. 13-16, 83-88.

KOUDELA, Ingrid D. Jogos Teatrais. São Paulo, Perspectiva, 1984.

SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo, Perspectiva, 2001.

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Célia Maria da Silva Ramos
Sara Gonçalves
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Sessão XIV
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Documentos facultados pelo professor Amílcar
BERTOLT BRECHT — MEMÓRIAS E DESAFIOS PARA A DIDÁCTICA DAS EXPRESSÕES E DAS ARTES Amílcar Martins 1

MAE ESTÁGIO A MAGIA DA ARTE Casa Grande da Barroca (5 a 12 Abril 2009) 1

AMÍLCAR MARTINS, Ph.D. Ciências de Educação, Artes, Montreal


Professor no Departamento de Educação e Ensino a Distância
Coordenador do Mestrado em Arte e Educação
Investigador no CEMRI – Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais Casa Grande da Barroca
Rua da Escola Politécnica, nº 147 1269-001 Lisboa Portugal
Portal da UAb: www.univ-ab.pt Email: amilcarmartins1@gmail.com
_________________________________________________________________________________________________________________ Barroca — Concelho do Fundão
5 a 12 de Abril de 2009
BERTOLT BRECHT — MEMÓRIAS E DESAFIOS
PARA A DIDÁCTICA DAS EXPRESSÕES E DAS ARTES

ESTÁGIO A MAGIA DA ARTE

Amílcar Martins
Universidade Aberta

RESUMO

Num primeiro momento reenviamos a nossa narrativa para o era uma vez… a nossa história
brechtiana… ou, dito de outro modo, para o nosso encontro com Brecht. Esboça-se, por isso,
uma retroacção memorial e reflexiva sobre o roteiro de formação inicial de actores e
encenadores na Escola Superior de Teatro do Conservatório Nacional de Lisboa, instituição
que frequentávamos na época, no período imediatamente posterior à reforma do ensino
Organização
artístico de 1971. Num segundo momento indagam-se alguns dos contributos de Bertolt
Brecht para a concepção e prática do teatro, da formação e da educação, selecionando
alguns tópicos orientadores do seu pensamento focados no domínio da didáctica. Mestrado em Arte e Educação
Finalmente, num terceiro momento, questionam-se alguns dos conceitos brechtianos que
interpelam e reconfiguram a didáctica das expressões e das artes, particularmente a sua Apoios
incidência na didáctica da expressão dramática, da arte dramática e do teatro.

Bertol brecht – Memórias e 
desafios para  a didáctica das  Estágio a magia da arte
expressçoes e das artes 
Contos do Espírito num Jogo de Espelhos Virtual e Multimédia Amílcar Martins 1

CONTÉM 39 PÁGINAS

DE ANGOLA PARA O MUNDO: ESTAMOS JUNTOS! Por Amílcar Martins, em Luanda, Angola 1
AMÍLCAR MARTINS, Ph.D. Ciências de Educação, Artes, Montreal
Citação bibliográfica: Professor no Departamento de Ciências de Educação
MARTINS, Amílcar. (2009). De Angola para o Mundo: Estamos Juntos! In Coordenador do Mestrado em Arte e Educação
Investigador no CEMRI – Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais
LusoPresse (Jornal da Lusofonia), 6 de Março de 2009. Montréal. Rua da Escola Politécnica, nº 147 1269-001 Lisboa Portugal
www.univ-ab.pt amilcarmartins1@gmail.com
____________________________________________________________________________________________________________

DE ANGOLA PARA O MUNDO: ESTAMOS JUNTOS!


CONTOS DO ESPÍRITO
NUM JOGO DE ESPELHOS VIRTUAL E MULTIMÉDIA 1

Por Amílcar Martins, em Luanda, Angola


Amílcar Martins 2
Havemos de voltar, de Agostinho Neto

Às casas, às nossas lavras ÍNDICE


às praias, aos nossos campos À frescura da mulemba
havemos de voltar às nossas tradições 1. Resumo, p. 2
aos ritmos e às fogueiras 2. A Promessa de Los Cuentos del Espíritu, p. 3
Às nossas terras havemos de voltar 3. O Contador, o Espaço Cénico e a Audiência, p. 4
vermelhas do café 4. O Debate Final entre o Contador e a Audiência, p. 6
brancas de algodão À marimba e ao quissange 4.1. A Escolha de Los Cuentos del Espíritu, p. 6
verdes dos milharais ao nosso carnaval 4.2. O Contador como Mediador dos Cuentos, p. 6
havemos de voltar havemos de voltar 4.3. A Recepção dos Cuentos, p. 7
5. Conclusões, p. 8
Às nossas minas de diamantes À bela pátria angolana 19 Figuras: Mandala da Magia da Palavra, pp. 9–27
ouro, cobre, de petróleo nossa terra, nossa mãe 6. 7 Vídeos do espectáculo, pp. 28–29
havemos de voltar havemos de voltar 7. 8 Fotos do espectáculo, pp. 30-37
8. Bibliografia, pp. 38–39
Aos nossos rios, nossos lagos Havemos de voltar 9. CDáudio, p. 39
às montanhas, às florestas À Angola libertada 10. CDrom, p. 39
havemos de voltar Angola independente 11. DVD, p. 39
12. Internet, p. 39
Escrito em 1960, o poema de Agostinho Neto «Havemos de Voltar», é apresentado
com pujante relevância plástica e estética num grande mural do centro de Luanda.
É neste lugar que o poema do primeiro presidente do país envolve as paredes da 1
Este artigo corresponde à adaptação do anteriormente publicado com a seguinte citação bibliográfica: MARTINS, Amílcar. (2007).
estátua que homenageia o fundador da Angola independente, após a longa luta da “’Cuentos del Espíritu’ num Jogo de Espelhos Virtual”, in Revista "… à Beira", nº 7 , vol. 1, pp. 183-194. Covilhã: Departamento
libertação contra o poder colonial português. 2
de Letras da Universidade da Beira Interior.
Agradeço a Nicolás Buenaventura Vidal (contador, actor e encenador do espectáculo Los Cuentos del Espíritu) e a Joaquim Benite
(director do Festival Internacional de Teatro de Almada), a autorização para a captura e a disponibilização, em registos fotográficos
e em mini-vídeos no canal Youtube, dos elementos essenciais que proporcionaram a produção deste documento multimédia.

De angola para o mundo 
estamos juntos! Conto do espírito
TEATRO NA ESCOLA – Entrevista a Amílcar Martins (em Lisboa), por Luciene Ribeiro (em Fortaleza) Maio 2008 1

CONTÉM 13 PÁGINAS

AMÍLCAR MARTINS, Ph.D. Ciências de Educação, Artes, Montreal


Professor no Departamento de Ciências de Educação
Coordenador do Mestrado em Arte e Educação
Investigador no CEMRI – Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais
Rua da Escola Politécnica, nº 147 1269-001 Lisboa Portugal
www.univ-ab.pt Email: amilcarmartins1@gmail.com
_____________________________________________________________________________________________________________
Fortaleza e Lisboa, Maio, 2008

ENTREVISTA
TEATRO NA ESCOLA

Entrevista : Teatro Escola
PROTAGONISTAS DA REALIDADE: COMO O TEATRO TRANSFORMA
ACTOR E ESPECTADOR EM PROTAGONISTAS DA ACÇÃO SOCIAL

Luciene Ribeiro Amílcar Martins


em em
Fortaleza, Ceará, Brasil Lisboa, Portugal

Projecto no Brasil ‐ Fortaleza
Jovens Saltimbancos na XII Mostra de Teatro do CERE, Dezembro 2007, Fortaleza, Ceará, Brasil
Foto de Amílcar Martins

TEATRO NA ESCOLA – Entrevista a Amílcar Martins (em Lisboa), por Luciene Ribeiro (em Fortaleza) Maio 2008 11

Saltimbancos 2 Duração: 01’17’’

RESUMO: Excerto do espectáculo Saltimbancos, de Chico Buarque, Sérgio Bardotti e


Luiz Bacalov, apresentado por jovens na XII Mostra de Teatro do CERE -
Antônio Bezerra.
http://br.youtube.com/watch?v=fUnTyLEPRbg&amp;feature=related

Saltimbancos 3 Duração: 02’26’’

RESUMO: Excerto do espectáculo Saltimbancos, de Chico Buarque, Sérgio Bardotti e


Luiz Bacalov, apresentado por jovens na XII Mostra de Teatro do CERE -
Antônio Bezerra.
http://br.youtube.com/watch?v=Fg4Jj_u6UgY&amp;feature=user

Saltimbancos 4 Duração: 00’59’’

RESUMO: Um jovem actor Saltimbanco — a personagem Jumento —, responde à


questão do que significa para ele a prática do teatro na sua escola e o
que representa para si.
http://br.youtube.com/watch?v=P7ixqZWsLCk&amp;feature=user

Saltimbancos 5 Duração: 1’12’’

RESUMO: Excerto do espectáculo Saltimbancos, de Chico Buarque, Sérgio Bardotti e


Luiz Bacalov, apresentado por jovens na XII Mostra de Teatro do CERE -
Antônio Bezerra.
http://br.youtube.com/watch?v=gCdHCtNj2Kk&amp;feature=user

Saltimbancos 6 Duração: 00’27’’

RESUMO: Os jovens actores Saltimbancos apresentam-se no final do espectáculo na


XII Mostra de Teatro do CERE - Antônio Bezerra.

http://br.youtube.com/watch?v=oc_vP7thSQw&amp;feature=user
Saltimbancos 7 Duração: 00’58’’

RESUMO: Excerto do espectáculo Saltimbancos, de Chico Buarque, Sérgio Bardotti e


Luiz Bacalov, apresentado por jovens na XII Mostra de Teatro do CERE -
Antônio Bezerra.
http://br.youtube.com/watch?v=OgTNWtVHhPY&amp;feature=related

Saltimbancos 8 Duração: 00’51’’

RESUMO: No palco, após o espectáculo Saltimbancos, há uma breve apresentação


dos participantes juntamente com outros especialistas de teatro e
educadores que participaram na retroacção final.
http://br.youtube.com/watch?v=lJPzio_YX_E&amp;feature=user

Saltimbancos 9 Duração: 01’41’’

RESUMO: A mãe de dois jovens, bem como três dos actores Saltimbancos
(personagens Galinha, Cachorro e Gata) respondem à questão do que
significa para eles a prática do teatro.
http://br.youtube.com/watch?v=HhT4cFdFfwE&amp;feature=user
Sessão XV
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A respeito da Educação Artística parece‐me interessante ler as competências 
essenciais do Ensino Básico e a organização curricular e programas das 
diferentes àreas artísticas. Estes documentos encontram‐se disponíveis no sítio 
do Ministério da Educação.
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A criação de um clube que visa promover a Educação Artística em Portugal resulta, antes de
mais, da constatação da existência de uma lacuna importante no nosso sistema educativo e,
logicamente, de uma necessidade correspondente. A lacuna é a ausência de uma efectiva
Educação Artística para todos no nosso país, tornando necessária, senão mesmo urgente, a
percepção desta como componente essencial de uma educação de qualidade para todos,
formadora de uma cidadania mais participativa e consciente.

O Clube Unesco de Educação Artística surge assim para se constituir como espaço
permanente de discussão e afirmação da importância da Educação Artística em Portugal, e
de difusão dos seus modelos e práticas. Ao reunir entidades de natureza diversa – a ASPREA
e a Fundação EDP - a particulares com diferentes percursos profissionais e pessoais,
acolhendo-se à sombra protectora e responsabilizadora da Comissão Nacional da UNESCO,
este clube constitui-se também como um parceiro da comunidade educativa na promoção da
Educação Artística, e ainda como um interlocutor disponível para todos os que sobre ela
agem, a nível institucional e particular.

Porque não tem um objecto vago nem objectivos difusos, o Clube propõe-se
desde já a realizar dois trabalhos concretos. Antes de mais clarificar a diferença, por
irmanadas que estejam, entre Educação Artística e Ensino Artístico, aquela uma componente
fundamental e necessária da educação de todos, este um caminho vocacional, mesmo que
não exclusivamente profissionalizante. A percepção desta diferença é fundamental para a
definição das políticas educativas e culturais que permitam formar cidadãos completos e não
apenas uma força de trabalho.

Depois chamar a atenção de que a questão da Educação pela Arte, nas suas várias
declinações, não é assunto de uma tutela só. Ao lado da Educação, o Ministério da Cultura
não pode deixar de se interessar por uma área da qual provêm grande parte dos profissionais
que criam cultura em Portugal, assim como a Economia não pode deixar de ver nela uma
componente essencial da Inovação e Criatividade pela qual pugna, ou um Ministério do
Trabalho e Assuntos Sociais perceber a especificidade das suas vias profissionalizantes e até
o seu potencial na reinserção social.

Mas se a Educação Artística não é assunto para uma tutela governamental única, não pode
nem deve ser assumida como uma responsabilidade exclusiva do Estado mas sim como uma
prioridade de toda a Sociedade, educadores e cidadãos incluídos. É para contribuir para essa
consciencialização que criamos o Clube Unesco para a Educação Artística. Clube porque
espaço de encontro livre dos seus membros, mas clube aberto, necessariamente, à
participação de todos os que se preocupam com a Educação Artística, qualquer que seja a
sua motivação. É isso que esperamos tornar realidade e é também para isso que manteremos
este sítio como espaço de acolhimento das participações de todos e de difusão da nossa
actividade.
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Clube Unesco
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Sessão XVI
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Breve resumo de Currículo
Berta Teixeira

Actriz; Licenciada em Sociologia pela Universidade de Coimbra (1996);

Mestre em Estudos de Teatro pela Universidade de Lisboa e Diplomada (D.E.A.) pela

Universidade Paris VIII Vincennes-Saint

Denis na Área de Estudos: Esthétiques, Technologies et Créations Artistiques (2001);

Como doutoranda na especialidade de Sociologia da Cultura, Conhecimento e Comunicação

sob a orientação de João Arriscado

Nunes (2005) desenvolve uma investigação sobre os processos criativos nas artes

performativas enquanto dinâmicas de

Constelações porosas;

Estudante associada do NECTS (Núcleo de Estudos sobre Ciência, Tecnologia e Sociedade) do

CES (Centro de Estudos Sociais) e Bolseira do Instituto de Investigação Interdisciplinar

(2007/2008), entidades afectas à Universidade de Coimbra, Portugal.

Participou como encenadora-estagiária (2008) no projecto Auto-Peças (20º aniversário) da Cia

dos Atores-Brasil.

Concebeu e coordena desde 2007 a residência de troca m.a.r.e.s. em Benguela-Angola.


SessÕES
XVII e XVIII
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Directrizes de trabalho:
Mail de Rita Wengorovius

1- Trabalhar o perfil de saida do aluno do mestrado em Teatro e comunidade nas suas 2 vertentes,
a saber, ARTISTA PEDAGOGO (aqui entendido enquanto animador de grupos através do Teatro,
capacidades projectar, planificar, gerir grupos, dar aulas, cursos etc, com as diferentes
comunidades / actores sociais e enquanto criador CRIADOR ( saber fazer com... a
comunidade, construir espectáculos partindo da comunidade, resgatando memórias, etc. E saber
fazer para a comunidade, capacidades de encenação, direcção de actores entre outras )

2- Para dar resposta á necessidades de trabalhar o vosso perfil de saida , faremos 3 grupos
GRUPO A -IDOSOS
GRUPO B . EMPRESAS
GRUPO C- TEMÁTICA DA IMIGRAÇÃO (INDEFERIDO E PENDENTE)

3- Cada grupo trabalhará as 2 vertentes : Artista-pedagogo e Criador, ou seja,cada grupo fará um


trabalho de pesquisa , planificação para a criação colectiva de um ATELIER para a comunidade
escolhida , o atelier terá a duracção de 2 horas, deve ter uma parte de criação (no máximo
15m) que se insere no fazer para e apresentar o tema da sessão , seguido de um momento de
exploração e prática criativa com os participantes do atelier e incluir um momento de criação com
os partipantes , e no final um momento de retroaação com o público alvo.

4- O grupo C Imigração , irá apresentar o seu trabalho de pesquisa ou grupo através de um


formato de acção /performace ou teatro conferência (duração de 15m de
"espectáculo/performance" seguido de 30m de apresentação da temática.

5- De forma a enriquecer a componente teórica e sustentar a vossa prática, o atelier deverá ser
planeado de acordo com as seguintes metodologias/ metódos de teatro e expressão dramática( na
sua vertente comunitária) á vossa escolha:
Giselle Barret
Viola Spolin
Eugenio Barba
Peter Brook
Peter Slade
Pierre Voltz
Brecht
Stanislavski
Jaques copeau
Augusto boal
Living theatre
Grotowski

6- Trabalharemos por grupos mas criando se-energias para toda a turma, apoiando o trabalho no
portofólio enquanto forma de registo e troca de práticas e pesquisas.

7- A data de apresentação será dia 18 de Junho, no auditório João Mota com o seguinte horário:
14.00/ 16.00 IDOSOS
16.30/ 17.30 IMiGRAÇÃO
18.00/ 20.00 EMPRESAS
No final jantar da comunidade para festejar passagem ao 2ºsemestre( importância dos rituais de
passagem) e sobretudo aniversário da actriz Amélia Videira

8- Este trabalho vai de acordo ás necessidades de o grupo trabalhar mais em grupo e com tempo a
criação e planificação de estrategias de acção.
Presupõe um trabalho autonomo por partes dos alunos e um forte componente prática no Laboratório
Teatral.
Podem contar comigo , para tal!

9- Falaremos na próxima sessão de trabalho para esclarecer se houver dúvidas a este mail,
O processo dos Ensaios

Ensaios de leitura – Também chamados ensaios de mesa. Os actores lêem o texto, analisando-o e
tentando aprofundar o seu conhecimento do mesmo. O encenador aponta, logo nesta fase, qual a leitura
que pretende fazer do texto, direccionando uma interpretação que os actores tentam reconstituir na
leitura.

Ensaios de marcação (ou levantamento) – Nesta fase os actores deixam a mesa e passam para o
espaço de ensaios. O encenador pode definir qual a movimentação dos actores no espaço ou deixar que
esta surja do jogo de representação sugerido pelos actores. Este trabalho funciona como espaço de
descoberta semelhante ao dos ensaios de leitura, só que alargado à movimentação e ao jogo de
representação.

Ensaios de repetição – Fase do trabalho que serve sobretudo para que os actores memorizem o texto e
os movimentos, esboçando já o jogo de representação entre si.

Ensaios de apuro (ou pormenor) – O foco está no pormenor. Coordenam-se melhor os movimentos,
aperfeiçoam-se os jogos de intenções dos actores, definem-se as nuances da representação. Avança-se
lentamente no texto, parando para acertar pormenores, voltando atrás para rectificar.

Ensaios corridos (ou encadeados) – Findo o trabalho de pormenor, torna-se necessário articular todas
as cenas, ensaiando-as de seguida, do princípio até ao fim, numa aproximação ao que será o resultado
final do espectáculo. As instruções, rectificações e acertos indicados pelo encenador têm lugar no fim do
ensaio: as chamadas “notas”. Estas permitirão aos actores corrigir ou fixar a sua interpretação nos
ensaios subsequentes.

Ensaios técnicos – Marcam-se e ensaiam-se as luzes, o som, a maquinaria de cena no enquadramento


do cenário montado. Os actores experimentam os figurinos e adereços. A atenção do encenador está
menos direccionada para o jogo de representação do actor e mais para a forma como este deverá
articular-se com os elementos técnicos e vice-versa.

Ensaios gerais – Os ensaios em que todos os actores e técnicos envolvidos representam o que foi
ensaiado, como se fosse o espectáculo. Esta fase permite ainda acertos técnicos, de pormenor de
representação, ajustando cada elemento isolado em função do conjunto, mas sobretudo permite uma
certa «rodagem», «oleando» bem as engrenagens do espectáculo
Sessão XIX
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18 de Junho
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Materiais  Vários
Roteiro para a performance

PENDENTE E INDEFERIDO

Espaço cénico

Espaço vazio. Uma mesa e uma cadeira. (Direita baixa) Uma estante de
pautas de música.( Esquerda baixa) Nessa estante estarão a(s) folha(s) com a
Constituição Portuguesa

Início do espectáculo. Luz de público. Palco em black-out.

1. Entrada do público. As 4 estarâo na frente de sala a receber o público.


A cada espectador é pedido o seguinte:

“ Identificação. Bilhete de identidade. Número da Segurança Social.


Número de Contribuinte. Data de Nascimento.” (etc)

Quando o público está sentado, nós colocamos as fitas de controle,


isolando o público.A Amélia é a primeira a sair. Black-out. Silêncio.

2. Entrada da Amélia que carrega malas. Luz seguindo o percurso da


Améla. Poisa as malas. Diz o texto

“ Demasiado velha para pegar nas malas e emigrar como as outras,


foi-me concedida- por graça- o ínfimo papel de cronista.

Luz na mesa. Dirige-se à mesa, senta-se e começa a escrever.

“Eu registo – sem saber para quem- a história do êxodo.

Devo ser exacta, mas não sei quando começou a emigração.


Duzentos anos atrás em Dezembro Setembro talvez até ontem ao
amanhecer....
Todos aqui sofrem de uma perda do sentido do tempo.

Escrevo o melhor que posso ao ritmo das semanas intermináveis

Segunda: as lojas estão vazias e as ratazanas tornaram-se moeda corrente


Terça: Não há água. Ontem choveu, mas não tínhamos alguidares.

Quarta: O começo da epidemia de cólera.

Quinta..... Eu sei que tudo isto é monótono e não comoverá ninguém.

Evito comentários, mantenho as emoções sobre controlo, registo factos.

Parece que só eles são apreciados nos mercados estrangeiros.

Mas gostaria de informar o mundo que graças a esses factos


Nós criámos uma nova espécie de crianças.
As nossas crianças sem futuro não gostam de contos de fadas
Acordadas ou durante o sono, elas sonham com sopa pão e ossos
Exactamente como cães e gatos.”

3. Fade out suave na Amélia. Cláudia entra com um carrinho de mão


com sapatos. Corredor de luz para a Cláudia . Foco nos sapatos.
Despeja-os e sai. Entrada da Filipa que se dirige à estante e lê os
artigos da Constituição. Recorte na estante.

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Enquanto isso , Cristina entra e arruma os sapatos. Quando a Filipa terminar
de ler, black-out e saímos as duas.

Projecção do documentário os lisboetas, o tempo suficiente para trocarmos


de roupa. ( Ou o Galissa com as Finka Pé ?)

4. Entramos as quatro, com roupas das 4 regiões que elegemos, a cantar e a


embalar um bebé imaginário. Recortes em 4 lugares, ou uma outra solução
que nos ilumine a todas. Os outros com menos intensidade. ( Sapatos, malas,
estante, mesa.)
A

Alerta!! Precisamos da ajuda do Prof. Domingos para esta harmonização.

4. Uma a uma, terminamos as canções, levantamo-nos e avançamos para a


boca de cena,. Falamos com o público. Luz na boca de cena.

CORO DAS DESCULPAS

EM CORO

“ Desculpem por estarmos aqui

por estarmos a ocupar o vosso tempo

Desculpem.

CLÁUDIA- Desculpem por respirarmos o vosso ar

FILIPA- Por pisarmos a vossa terra

CRISTINA- Por vos taparmos a vista

CORO- Desculpem

AMÉLIA- Desculpem o aspecto que temos


CRISTINA- Tão feio

FILIPA- Feio não, diferente.

CRISTINA- Feio.

Somos gente feia.

CLÁUDIA- Desculpem por interrompermos a vossa tranquilidade.

AMÉLIA- Como se já não fizessem o suficiente por nós

CORO- Desculpem por não estarmos agradecidas e contentes

E por não nos chamarmos maria ou inês

CRISTINA-Desculpem por vivermos numa casa normal

FILIPA- Numa das vossas casas

CLAUDIA-Por não a termos recusado

AMÉLIA- Desculpem por nos sentarmos nos vossos comboios e autocarros

CRISTINA- E nos vossos bancos ao sol

CORO- E desculpem também por não termos trazido nada

FILIPA- Nem um prato típico

CLAUDIA- Nem uns bonecos pintados à mão

AMÉLIA- Ou qualquer coisa exótica

CORO-

A única coisa que temos é a nossa história

E ainda por cima não é uma história agradável.”


5. Sai a Cláudia do Coro. Corre feliz e diz, eufórica por ter conseguido
finalmente a legalização. Tem carradas de papéis em sacos, mochilas, o que
seja. Enquanto isso, Amélia e Cristina dirigem-se para a zona dos guichets. (
Direita alta?).

“ Consegui! Finalmente!Já estou legalizada! “ – Mostra um papel, deferido.

“ Tudo começou em 21 de Janeiro de 1997.”

Música rápida e ritmada. (Galissa e as Finka Pé)

Dirige-se ao guichet nº1-Amélia. Amélia atende a situação

Amélia: Os documentos por favor ... Bom, de acordo com o Decreto -Lei
n.º 244/98, de 8 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei n.º
97/99, de 26 de Julho a senhora terá que proceder à substituição do título
de que é portadora pelo cartão previsto no n.o 1 do artigo 212. Ora este
serviço é tratado no guiché 2.!!

e manda para 2º guichet – Cristina.

2º Guichet atende a situação e diz:

“A senhora está enganada. Isto é no guichet nº 3.

”Cláudia dirige-se ao guichet nº 3 e espera , porque não está lá ninguém.


Cristina passa de um para o outro. Põe cartaz: Volto Já.

Cláudia espera. Cristina muda o cartaz e pergunta

“ Em que posso ajudá-la?”

CLAUDIA- “ A sua colega mandou-me aqui...”

Pede à Claúdia todos os seguintes documentos.

“ Atestado de robustez, boletim de vacinas actualizado, comprovativo de


morada, extracto de conta bancária, comprovativo de telefone, inscrição no
Centro de Saúde, declaração da entidade patronal, carta de motivação, a
letra do Hino Nacional.”
A Claúdia , que até aí tinha tudo, começa a cantar o Hino:

“ Heróis do mar, nobre povo

nação valente e imortal.

Mergulhai hoje de novo”

No “mergulhai” , Cristina interrompe e diz.

Cristina: Não!! Dirija-se ao guichet nº 1 e peça a vinheta azul.

Claudia dirige-se ao guichet, tentando lembrar-se da letra . Quando lá chega,


lembra-se da letra e volta ao guichet nº3.

No entretanto, entra Filipa que se dirige ao guichet Amélia que diz:

Amélia: Tem consigo o documento de viagem reconhecido como válido ou o


visto de entrada estipulados e previstos nos números 1 e 2 e números 1, 2, e
3 dos artigos nono e décimo da lei reguladora da directiva 2003/109/CE de
25 de Novembro que prevê especificamente a sua situação?

Filipa: Mas… eu…quer dizer, a minha patroa deu-me aqui um papel… que
… eu até subsisto mais ou menos bem e isso.

Amélia: Quanto aos meios de subsistência tem que cumprir o disposto no


art.º 11, sendo que os quantitativos fixados são actualizados de acordo com
as percentagens de aumento da remuneração mínima nacional mais
elevada. E sem os documentos supracitados não poderemos continuar o seu
processo. Já para não falar em todos os emolumentos e taxas adicionais que
terá de pagar por falta de documentação exigível para o acto.

Filipa faz o movimento de sair e entrar já com os documentos. Volta ao 1º


guichet.

Amélia: A senhora está enganada. Esse assunto é no guichet nº 3.

Amélia põe cartaz- Almoço e come uma sandocha.


Filipa vai para o 3º onde já está Cláudia. Tenta passar à frente.(Diálogo
entre as duas para passar à frente) Entrega os documentos.

Cristina: A Senhora está enganada. Esse papel não é preciso.

Filipa: Mas a sua colega disse-me...

Cristina: Peço desculpa, mas aqui também não é para as senhas verdes. É
só para as azuis. Dirija-se ao guichet nº1”

Filipa volta ao guichet Amélia e diz:

Filipa: A senhora enganou-me. A sua colega diz que este papel não é
preciso.

Tira um desdobrável gigante de decretos.Lê.

Amélia: Ah, desculpe, tem razão. Enganei-me. Deixe-me cá ver os novos


regulamentos. Pois… Aqui está. Vê?
De acordo com as alíneas c),d) e e) do artigo 72º da lei n.º 23de 4 de Julho
a prorrogação de permanência pode ser concedida até 90 dias, se o
interessado for titular de um visto de residência; !"#$%&$'()*+$,-.--./012(*$
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9.4$ .$ *3,-)$ -282-('.$ artigo e Sem prejuízo dos documentos específicos
exigíveis para cada tipo de visto, os pedidos são instruídos com os seguintes
documentos: Alínea a) Duas fotografias iguais, tipo passe, a cores e fundo
liso, actualizadas e com boas condições de identificação do requerente;
Alínea b) Passaporte ou outro documento de viagem válido; Alínea c)
Certificado do registo criminal emitido pela autoridade competente do país
de nacionalidade do requerente
ou do país em que este resida há mais de um ano, quando sejam requeridos
vistos de estada temporária e de residência; alínea d) Requerimento para
consulta do registo criminal português pelo SEF, quando sejam requeridos
vistos de estada temporária e de residência; alínea e) Seguro de viagem
válido, que permita cobrir as despesas necessárias por razões médicas,
incluindo assistência médica urgente e eventual repatriamento; f)
Comprovativo da existência de meios de subsistência, tal como definidos por
portaria conjunta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da
administração interna e do trabalho e da solidariedade social, atenta a
natureza do tipo de visto solicitado;
Agora, o mais importante é que, a acrescer à documentação referida, a
senhora terá de obter através dos nossos serviços a Vinheta autocolante
exigida nos termos da Portaria n.º 397/08 de 6 de Junho
Que estipula que de acordo com o disposto no n.º 6 do artigo 72.º da Lei n.º
23/2007, de 4 de Julho, a prorrogação de permanência de cidadãos
estrangeiros admitidos em território nacional que desejem permanecer no
País por período superior ao inicialmente autorizado é concedida sob a
forma de vinheta autocolante de modelo a aprovar por portaria do Ministro
da Administração Interna.
Nos termos do Regulamento (CE) n.º 1683/95, do Conselho, de 29 de Maio,
os vistos emitidos pelos Estados membros devem revestir a forma de modelo
-tipo de visto (vinheta autocolante) e ser conformes com as especificações
constantes do anexo respectivo. Assim: Ao abrigo do n.º 6 do artigo 72.º da
Lei n.º 23/07, de 4 de Julho, manda o Governo, pelo Ministro da
Administração Interna, o seguinte: 1.º É aprovado, em anexo à presente
portaria, dela fazendo parte integrante, o modelo de vinheta autocolante
para a concessão de prorrogação de permanência de cidadãos estrangeiros
em território nacional. 2.º É revogada a Portaria n.º 1025/99, de 22 de
Novembro.

A Cláudia está comigo- guichet nº 3. Canta o Hino correctamente.

CRISTINA- “ Parece-me que falta aqui qualquer coisa. Deixe-me ver os


regulamentos.”
Lê, acompanhando a Amélia, um arrazoado de decretos.

Cristina: Claro! De acordo com o estabelecido na portaria 727/07 de 6 de


Setembro os !"#$%&'()*$*#'+%$%*,!-'*.!%/01'*2!*3(4%$"&!0%'(*!*5%'"4!0%$(6*
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A partir de aqui, todas estão desorientadas com os decretos, papéis,


exigências. Claúdia e Filipa tentam acompanhar..a mim disseram-me
que....mas a mim isso não me pediram e tiram papéis e papéis. Chuva de
papéis ( Com a ajuda de colegas. Dois de cada lado) . Música .

Submersão em papéis. Black-out. Luz na mesa. Amélia.

Ao anoitecer liberta dos factos eu posso meditar

Sobre coisas antigas e distantes

Sobre a sabedoria e a tolerância.

Porque os atingidos pelo infortúnio

Não estão sempre sós.

Black out. Música. Luz no público. Vamos retirar as fitas de controle.


PESQUISA PARA
PERFORMANCE “PENDENTE E
INDEFERIDO”
PESQUISA PARA PERFORMANCE “PENDENTE E INDEFERIDO”

Notificadas 27 pessoas para abandonarem o país

Cascais: SEF detém seis cidadãos


estrangeiros
18.04.2009 - 10h43 PÚBLICO
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) realizou ontem à noite
em vários concelhos de Cascais uma operação onde foram
identificados 324 cidadãos estrangeiros, tendo sido detidas seis
pessoas e notificadas 27 para abandonarem o país voluntariamente
no prazo de dez dias.
!!
As situações de irregularidade foram detectadas nas localidades de
Amoreira, Alcabideche e Carcavelos, refere o SEF, em comunicado.
“Esta Acção enquadra-se num plano de actuação deste serviço que
visa o aumento da segurança da população residente, o reforço da
eficácia no combate à criminalidade e o mais eficiente controlo do
fenómeno da imigração irregular”, lê-se no mesmo documento.
!!
A acção contou com 27 elementos do SEF e, ainda, com 40
elementos da PSD e 35 da GNR.
!!
Fonte:
<http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1375074>
!!
!
!

!!
PESQUISA PARA PERFORMANCE “PENDENTE E INDEFERIDO”
!

11 Maio 2009 !!
"! Nota à CS - SEF
desenvolve operação nas
Caldas da Rainha

Em colaboração com a PSP !!

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras desenvolveu, em colaboração com a PSP, !!


uma operação de fiscalização nas Caldas da Rainha.
!!
Esta Acção visou concretamente a verificação da situação em território nacional de
cidadãos estrangeiros em vários Bares de Caldas da Rainha.
!!
No total, foram detectados 14 cidadãos em situação em Portugal. Destes 14
cidadãos, 5 foram notificados a abandonar o País em 20 dias, 2 notificados a
comparecer no SEF e 7 ficaram detidos por permanência irregular para efeitos de
expulsão.
!!
Os cidadãos detidos foram presentes, esta Sexta-feira, ao Tribunal Judicial de
Caldas da Rainha, encontrando-se já iniciado o respectivo processo de
afastamento.
!!
Foi ainda instaurado Processo de Contra-Ordenação a uma Empresa, no valor de
EUR 2.235,00.
!

!
Constituição da República Portuguesa,
de 2 de Abril de 1976

- Revista pelas Leis Constitucionais n.ºs 1/82, de 30 de Setembro, 1/89, de 8 de Julho, 1/92, de
25 de Novembro, 1/97, de 20 de Setembro e 1/2001, de 12 de Dezembro,1/2004, de 24 de
Julho e 1/2005, de 12 de Agosto.

Artigo 7º
(Relações internacionais)

1. Portugal rege-se nas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, do


respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados, da
solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos
outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso
da humanidade.

2. Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas


de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento
geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento
de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz
de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.

3. Portugal reconhece o direito dos povos à autodeterminação e independência e ao


desenvolvimento, bem como o direito à insurreição contra todas as formas de opressão.

4. Portugal mantém laços privilegiados de amizade e cooperação com os países de língua


portuguesa.

5. Portugal empenha-se no reforço da identidade europeia e no fortalecimento da acção dos


Estados europeus a favor da democracia, da paz, do progresso económico e da justiça nas
relações entre os povos.

6. Portugal pode, em condições de reciprocidade, com respeito pelos princípios fundamentais


do Estado de direito democrático e pelo princípio da subsidiariedade e tendo em vista a
realização da coesão económica, social e territorial, de um espaço de liberdade, segurança e
justiça e a definição e execução de uma política externa, de segurança e de defesa comuns,
convencionar o exercício, em comum, em cooperação ou pelas instituições da União, dos
poderes necessários à construção e aprofundamento da união europeia.

7. Portugal pode, tendo em vista a realização de uma justiça internacional que promova o
respeito pelos direitos da pessoa humana e dos povos, aceitar a jurisdição do Tribunal Penal
Internacional, nas condições de complementaridade e demais termos estabelecidos no
Estatuto de Roma.

Artigo 13º
(Princípio da igualdade)

1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.

2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou


isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem,
religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou
orientação sexual.

!
Artigo 15º
(Estrangeiros, apátridas, cidadãos europeus)

1. Os estrangeiros e os apátridas que se encontrem ou residam em Portugal gozam dos


direitos e estão sujeitos aos deveres do cidadão português.

2. Exceptuam-se do disposto no número anterior os direitos políticos, o exercício das funções


públicas que não tenham carácter predominantemente técnico e os direitos e deveres
reservados pela Constituição e pela lei exclusivamente aos cidadãos portugueses.

3. Aos cidadãos dos Estados de língua portuguesa com residência permanente em Portugal
são reconhecidos, nos termos da lei e em condições de reciprocidade, direitos não conferidos a
estrangeiros, salvo o acesso aos cargos de Presidente da República, Presidente da
Assembleia da República, Primeiro-Ministro, Presidentes dos tribunais supremos e o serviço
nas Forças Armadas e na carreira diplomática.

4. A lei pode atribuir a estrangeiros residentes no território nacional, em condições de


reciprocidade, capacidade eleitoral activa e passiva para a eleição dos titulares de órgãos de
autarquias locais .

5. A lei pode ainda atribuir, em condições de reciprocidade, aos cidadãos dos Estados-
membros da União Europeia residentes em Portugal o direito de elegerem e serem eleitos
Deputados ao Parlamento Europeu.

Artigo 16º
(Âmbito e sentido dos direitos fundamentais)

1. Os direitos fundamentais consagrados na Constituição não excluem quaisquer outros


constantes das leis e das regras aplicáveis de direito internacional.

2. Os preceitos constitucionais e legais relativos aos direitos fundamentais devem ser


interpretados e integrados de harmonia com a Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Artigo 21º
(Direito de resistência)

Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e
garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à
autoridade pública.

Artigo 25º
(Direito à integridade pessoal)

1. A integridade moral e física das pessoas é inviolável.

2. Ninguém pode ser submetido a tortura, nem a tratos ou penas cruéis, degradantes ou
desumanos.
Artigo 26º
(Outros direitos pessoais)

1. A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da


personalidade, à capacidade civil, à cidadania, ao bom nome e reputação, à imagem, à
palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar e à protecção legal contra quaisquer
formas de discriminação.

2. A lei estabelecerá garantias efectivas contra a obtenção e utilização abusivas, ou contrárias


à dignidade humana, de informações relativas às pessoas e famílias.

3. A lei garantirá a dignidade pessoal e a identidade genética do ser humano, nomeadamente


na criação, desenvolvimento e utilização das tecnologias e na experimentação científica.

4. A privação da cidadania e as restrições à capacidade civil só podem efectuar-se nos casos e


termos previstos na lei, não podendo ter como fundamento motivos políticos.

Artigo 33º
(Expulsão, extradição e direito de asilo)

1. Não é admitida a expulsão de cidadãos portugueses do território nacional.

2. A expulsão de quem tenha entrado ou permaneça regularmente no território nacional, de


quem tenha obtido autorização de residência, ou de quem tenha apresentado pedido de asilo
não recusado só pode ser determinada por autoridade judicial, assegurando a lei formas
expeditas de decisão.

3. A extradição de cidadãos portugueses do território nacional só é admitida, em condições de


reciprocidade estabelecidas em convenção internacional, nos casos de terrorismo e de
criminalidade internacional organizada, e desde que a ordem jurídica do Estado requisitante
consagre garantias de um processo justo e equitativo.

4. Só é admitida a extradição por crimes a que corresponda, segundo o direito do Estado


requisitante, pena ou medida de segurança privativa ou restritiva da liberdade com carácter
perpétuo ou de duração indefinida, se, nesse domínio, o Estado requisitante for parte de
convenção internacional a que Portugal esteja vinculado e oferecer garantias de que tal pena
ou medida de segurança não será aplicada ou executada.

5. O disposto nos números anteriores não prejudica a aplicação das normas de cooperação
judiciária penal estabelecidas no âmbito da União Europeia.

6. Não é admitida a extradição, nem a entrega a qualquer título, por motivos políticos ou por
crimes a que corresponda, segundo o direito do Estado requisitante, pena de morte ou outra de
que resulte lesão irreversível da integridade física.

7. A extradição só pode ser determinada por autoridade judicial.

8. É garantido o direito de asilo aos estrangeiros e aos apátridas perseguidos ou gravemente


ameaçados de perseguição, em consequência da sua actividade em favor da democracia, da
libertação social e nacional, da paz entre os povos, da liberdade e dos direitos da pessoa
humana.

9. A lei define o estatuto do refugiado político.


Artigo 37º
(Liberdade de expressão e informação)

1. Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela
imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser
informados, sem impedimentos nem discriminações.

2. O exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de
censura.

3. As infracções cometidas no exercício destes direitos ficam submetidas aos princípios gerais
de direito criminal ou do ilícito de mera ordenação social, sendo a sua apreciação
respectivamente da competência dos tribunais judiciais ou de entidade administrativa
independente, nos termos da lei.

4. A todas as pessoas, singulares ou colectivas, é assegurado, em condições de igualdade e


eficácia, o direito de resposta e de rectificação, bem como o direito a indemnização pelos
danos sofridos.

Artigo 41º
(Liberdade de consciência, de religião e de culto)

1. A liberdade de consciência, de religião e de culto é inviolável.

2. Ninguém pode ser perseguido, privado de direitos ou isento de obrigações ou deveres


cívicos por causa das suas convicções ou prática religiosa.

3. Ninguém pode ser perguntado por qualquer autoridade acerca das suas convicções ou
prática religiosa, salvo para recolha de dados estatísticos não individualmente identificáveis,
nem ser prejudicado por se recusar a responder.

4. As igrejas e outras comunidades religiosas estão separadas do Estado e são livres na sua
organização e no exercício das suas funções e do culto.

5. É garantida a liberdade de ensino de qualquer religião praticado no âmbito da respectiva


confissão, bem como a utilização de meios de comunicação social próprios para o
prosseguimento das suas actividades.

6. É garantido o direito à objecção de consciência, nos termos da lei.

Artigo 53º
(Segurança no emprego)

É garantida aos trabalhadores a segurança no emprego, sendo proibidos os despedimentos


sem justa causa ou por motivos políticos ou ideológicos.

Artigo 58º
(Direito ao trabalho)

1. Todos têm direito ao trabalho.

2. Para assegurar o direito ao trabalho, incumbe ao Estado promover:

a) A execução de políticas de pleno emprego;


b) A igualdade de oportunidades na escolha da profissão ou género de trabalho e condições
para que não seja vedado ou limitado, em função do sexo, o acesso a quaisquer cargos,
trabalho ou categorias profissionais;
c) A formação cultural e técnica e a valorização profissional dos trabalhadores.

Artigo 59º
(Direitos dos trabalhadores)

1. Todos os trabalhadores, sem distinção de idade, sexo, raça, cidadania, território de origem,
religião, convicções políticas ou ideológicas, têm direito:

a) À retribuição do trabalho, segundo a quantidade, natureza e qualidade, observando-se o


princípio de que para trabalho igual salário igual, de forma a garantir uma existência condigna;
b) A organização do trabalho em condições socialmente dignificantes, de forma a facultar a
realização pessoal e a permitir a conciliação da actividade profissional com a vida familiar;
c) A prestação do trabalho em condições de higiene, segurança e saúde;
d) Ao repouso e aos lazeres, a um limite máximo da jornada de trabalho, ao descanso semanal
e a férias periódicas pagas;
e) À assistência material, quando involuntariamente se encontrem em situação de desemprego;
f) A assistência e justa reparação, quando vítimas de acidente de trabalho ou de doença
profissional.

2. Incumbe ao Estado assegurar as condições de trabalho, retribuição e repouso a que os


trabalhadores têm direito, nomeadamente:

a) O estabelecimento e a actualização do salário mínimo nacional, tendo em conta, entre


outros factores, as necessidades dos trabalhadores, o aumento do custo de vida, o nível de
desenvolvimento das forças produtivas, as exigências da estabilidade económica e financeira e
a acumulação para o desenvolvimento;
b) A fixação, a nível nacional, dos limites da duração do trabalho;
c) A especial protecção do trabalho das mulheres durante a gravidez e após o parto, bem como
do trabalho dos menores, dos diminuídos e dos que desempenhem actividades particularmente
violentas ou em condições insalubres, tóxicas ou perigosas;
d) O desenvolvimento sistemático de uma rede de centros de repouso e de férias, em
cooperação com organizações sociais;
e) A protecção das condições de trabalho e a garantia dos benefícios sociais dos trabalhadores
emigrantes;
f) A protecção das condições de trabalho dos trabalhadores estudantes.

3. Os salários gozam de garantias especiais, nos termos da lei.

Artigo 64º
(Saúde)

1. Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover.

2. O direito à protecção da saúde é realizado:

a) Através de um serviço nacional de saúde universal e geral e, tendo em conta as condições


económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito;
b) Pela criação de condições económicas, sociais, culturais e ambientais que garantam,
designadamente, a protecção da infância, da juventude e da velhice, e pela melhoria
sistemática das condições de vida e de trabalho, bem como pela promoção da cultura física e
desportiva, escolar e popular, e ainda pelo desenvolvimento da educação sanitária do povo e
de práticas de vida saudável.

3. Para assegurar o direito à protecção da saúde, incumbe prioritariamente ao Estado:

a) Garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica,


aos cuidados da medicina preventiva, curativa e de reabilitação;
b) Garantir uma racional e eficiente cobertura de todo o país em recursos humanos e unidades
de saúde;
c) Orientar a sua acção para a socialização dos custos dos cuidados médicos e
medicamentosos;
d) Disciplinar e fiscalizar as formas empresariais e privadas da medicina, articulando-as com o
serviço nacional de saúde, por forma a assegurar, nas instituições de saúde públicas e
privadas, adequados padrões de eficiência e de qualidade;
e) Disciplinar e controlar a produção, a distribuição, a comercialização e o uso dos produtos
químicos, biológicos e farmacêuticos e outros meios de tratamento e diagnóstico;
f) Estabelecer políticas de prevenção e tratamento da toxicodependência.

4. O serviço nacional de saúde tem gestão descentralizada e participada.

Artigo 65º
(Habitação e urbanismo)

1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em
condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar.

2. Para assegurar o direito à habitação, incumbe ao Estado:

a) Programar e executar uma política de habitação inserida em planos de ordenamento geral


do território e apoiada em planos de urbanização que garantam a existência de uma rede
adequada de transportes e de equipamento social;
b) Promover, em colaboração com as regiões autónomas e com as autarquias locais, a
construção de habitações económicas e sociais;
c) Estimular a construção privada, com subordinação ao interesse geral, e o acesso à
habitação própria ou arrendada;
d) Incentivar e apoiar as iniciativas das comunidades locais e das populações, tendentes a
resolver os respectivos problemas habitacionais e a fomentar a criação de cooperativas de
habitação e a autoconstrução.

3. O Estado adoptará uma política tendente a estabelecer um sistema de renda compatível


com o rendimento familiar e de acesso à habitação própria.

Artigo 68º
(Paternidade e maternidade)

1. Os pais e as mães têm direito à protecção da sociedade e do Estado na realização da sua


insubstituível acção em relação aos filhos, nomeadamente quanto à sua educação, com
garantia de realização profissional e de participação na vida cívica do país.

2. A maternidade e a paternidade constituem valores sociais eminentes.

3. As mulheres têm direito a especial protecção durante a gravidez e após o parto, tendo as
mulheres trabalhadoras ainda direito a dispensa do trabalho por período adequado, sem perda
da retribuição ou de quaisquer regalias.

4. A lei regula a atribuição às mães e aos pais de direitos de dispensa de trabalho por período
adequado, de acordo com os interesses da criança e as necessidades do agregado familiar.

Artigo 69º
(Infância)

1. As crianças têm direito à protecção da sociedade e do Estado, com vista ao seu


desenvolvimento integral, especialmente contra todas as formas de abandono, de
discriminação e de opressão e contra o exercício abusivo da autoridade na família e nas
demais instituições.

2. O Estado assegura especial protecção às crianças órfãs, abandonadas ou por qualquer


forma privadas de um ambiente familiar normal.
3. É proibido, nos termos da lei, o trabalho de menores em idade escolar.

Artigo 81º
(Incumbências prioritárias do Estado)

Incumbe prioritariamente ao Estado no âmbito económico e social:

a) Promover o aumento do bem-estar social e económico e da qualidade de vida das pessoas,


em especial das mais desfavorecidas, no quadro de uma estratégia de desenvolvimento
sustentável;
b) Promover a justiça social, assegurar a igualdade de oportunidades e operar as necessárias
correcções das desigualdades na distribuição da riqueza e do rendimento, nomeadamente
através da política fiscal;
c) Assegurar a plena utilização das forças produtivas, designadamente zelando pela eficiência
do sector público;
d) Promover a coesão económica e social de todo o território nacional, orientando o
desenvolvimento no sentido de um crescimento equilibrado de todos os sectores e regiões e
eliminando progressivamente as diferenças económicas e sociais entre a cidade e o campo e
entre o litoral e o interior;
e) Promover a correcção das desigualdades derivadas da insularidade das regiões autónomas
e incentivar a sua progressiva integração em espaços económicos mais vastos, no âmbito
nacional ou internacional;
f) Assegurar o funcionamento eficiente dos mercados, de modo a garantir a equilibrada
concorrência entre as empresas, a contrariar as formas de organização monopolistas e a
reprimir os abusos de posição dominante e outras práticas lesivas do interesse geral;
g) Desenvolver as relações económicas com todos os povos, salvaguardando sempre a
independência nacional e os interesses dos portugueses e da economia do país;
h) Eliminar os latifúndios e reordenar o minifúndio;
i) Garantir a defesa dos interesses e os direitos dos consumidores;
j) Criar os instrumentos jurídicos e técnicos necessários ao planeamento democrático do
desenvolvimento económico e social;
l) Assegurar uma política científica e tecnológica favorável ao desenvolvimento do país;
m) Adoptar uma política nacional de energia, com preservação dos recursos naturais e do
equilíbrio ecológico, promovendo, neste domínio, a cooperação internacional;
n) Adoptar uma política nacional da água, com aproveitamento, planeamento e gestão racional
dos recursos hídricos.

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Outra legislação utilizada no guião de leitura ‐ Exertos
Canções de ninar – várias possibilidades 
representativas da América Latina 
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CANCIÓN PARA DORMIR

Ya se duerme el niño...
Bajo su ventana
dos pícaros grillos
cantan una nana.

A la linda nana
ya se está durmiendo...
que ruede la luna
que lo haga en silencio.

A la linda nana
de ojitos cerrados,
el sueño más lindo
se arropó a su lado.

A la linda nana
que ya se durmió,
la última estrella
recién se prendió.

Edith Mabel Russo

A La Nanita Nana
Cheetah Girls
Composição: Indisponível

A la nanita nana nanita ella, nanita ella


Mi niña tiene sueño, bendito sea, bendito sea

A la nanita nana nanita ella, nanita ella


Mi niña tiene sueño, bendito sea, bendito sea

Fuentecita que corre clara y sonora


Ruiseñor que en la selva
Cantando y llora
Calla mientras la cuna se balancea
A la nanita nana nanita ella

A la nanita nana nanita ella, nanita ella


Mi niña tiene sueño, bendito sea, bendito sea

Fuentecita que corre clara y sonora


Ruiseñor que en la selva
Cantando y llora
Calla mientras la cuna se balancea
A la nanita nana nanita ella!
A canção de ninar escolhida
A La Nanita Nana

A la nanita nana nanita ella, nanita ella


Mi niña tiene sueño, bendito sea, bendito sea

A la nanita nana nanita ella, nanita ella


Mi niña tiene sueño, bendito sea, bendito sea

Fuentecita que corre clara y sonora


Ruiseñor que en la selva
Cantando y llora
Calla mientras la cuna se balancea
A la nanita nana nanita ella

A la nanita nana nanita ella, nanita ella


Mi niña tiene sueño, bendito sea, bendito sea

Fuentecita que corre clara y sonora


Ruiseñor que en la selva
Cantando y llora
Calla mientras la cuna se balancea
A la nanita nana nanita ella!

Amiga Latino Americana 
cantando Nanita nana
A canção de ninar escolhida
A La Nanita Nana

A la nanita nana nanita ella, nanita ella


Mi niña tiene sueño, bendito sea, bendito sea

A la nanita nana nanita ella, nanita ella


Mi niña tiene sueño, bendito sea, bendito sea

Fuentecita que corre clara y sonora


Ruiseñor que en la selva
Cantando y llora
Calla mientras la cuna se balancea
A la nanita nana nanita ella

A la nanita nana nanita ella, nanita ella


Mi niña tiene sueño, bendito sea, bendito sea

Fuentecita que corre clara y sonora


Ruiseñor que en la selva
Cantando y llora
Calla mientras la cuna se balancea
A la nanita nana nanita ella!

Amiga Latino Americana 
cantando Nanita nana
Outras Experiências
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Sessão XX
Sessão de auto‐avaliação e reflexão sobre os 
trabalhos realizados
1. Foi‐nos facultado um documento‐tipo para a realização da 
auto‐avaliação / reflexão final.

ESCOLA SUPERIOR DE TEATRO E CINEMA


LABORATÓRIO TEATRAL I
PROF.RITA WENGOROVIUS

FICHA DE AUTO-AVALIAÇÃO

1ªPARTE: O PERFIL DE COMPETÊNCIAS BÁSICAS DO FUTURO MESTRE


EM TEATRO E COMUNIDADE

Partindo dos seguintes itens reflecte e desenvolve os conceitos


apresentados à luz da tua prática laboratorial
A Atitude ética e estética no teatro e comunidade
! Participação e entrega no laboratório teatral
! Capacidades de domínio da pedagogia teatral (métodos e técnicas )
! Curriculum do aluno/domínio da gramática teatral: Corpo, Voz,
grupo(saber saber / saber ser / saber fazer / saber fazer com as
comunidades)
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2ªPARTE – LABORATÓRIO TEATRAL I – ABERTO ÁS COMUNIDADES


Partindo dos seguintes itens reflecte e desenvolve os conceitos
apresentados à luz da tua prática laboratorial
! Sessão de Teatro Fórum com professores de ensino artístico
! Estendal da Poesia Actor Social I
! Trabalho de Criação e planificação e reflexão dos exercícios finais
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3ª PARTE- PARTICIPAÇÃO AO LONGO DO LABORATÓRIO TEATRAL

! Participação activa nas aulas. Interesse e envolvimento na matéria

! Nª de faltas: _1__

! Materiais realizados : Planificações /Ficha de projecto/registo

! Portofólio ( capacidade de teorização dos processos de aprendizagem /


capacidade de tomada de consciência e opções a partir da prática
laboratorial , capacidades de registo e interiorização de sentidos, aplicação
ao contexto de trabalho do aluno)
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Avaliação final________________ (proposta de nota)


A minha reflexão final ...
ESCOLA SUPERIOR DE TEATRO E CINEMA

LABORATÓRIO TEATRAL I
Prof. Rita Wengorovius
FICHA DE AUTO-AVALIAÇÃO Filipa Albuquerque

1ª PARTE
O PERFIL DE COMPETÊNCIAS BÁSICAS DO FUTURO MESTRE EM TEATRO E COMUNIDADE

Partindo dos seguintes itens reflecte e desenvolve os conceitos apresentados à luz da


tua prática laboratorial.
A Atitude ética e estética no teatro e comunidade.
! Participação e entrega no laboratório teatral.
! Capacidades de domínio da pedagogia teatral (métodos e técnicas).
! Curriculum do aluno/domínio da gramática teatral: Corpo, Voz, grupo (saber saber / saber
ser / saber fazer / saber fazer com as comunidades).
Apesar da minha actividade laboral não ser favorável à prática laboratorial, por sobreposição de
horários, penso que superei essa dificuldade inicial através da forma empenhada com que me
dediquei a todas as actividades propostas.
Assim, no âmbito da ética do trabalho tive total disponibilidade para partilhar materiais e manifestei
sempre uma atitude positiva face aos conflitos. Ao longo do semestre, tive a oportunidade de contribuir
para a recém-formada comunidade com material do MEM; quer através das minhas fichas de
organização do pensamento e fichas de criatividade, quer através de dois documentos de
sistematização das ideias principais do Movimento que realizei propositadamente para facilitar a
compreensão desta temática aos meus colegas, quer através da biografia de Freinet que juntei aos
documentos partilhados. Mais tarde, abri a minha biblioteca infanto-juvenil à comunidade.
No que concerne às capacidades de domínio da pedagogia teatral, tenho a salientar que a maioria dos
elementos da turma trazia já consigo experiências significativas adquiridas que tornaram as
experiencias teatrais no laboratório mais ricas. Da minha parte, penso que mantive um interesse
constante na aprendizagem de novas metodologias e técnicas de acção, tendo, também nesta área,
trocado alguns saberes com a restante comunidade, quer em acção teatral no laboratório, quer
através de partilha de saberes no fórum de e-mails da turma. A aprendizagem é uma troca dinâmica
de saberes e experiências, sem essa partilha perde-se a magia e a riqueza de uma aprendizagem
significativa e de um ensino democrático e participado, vivido.
Como referi anteriormente, no que concerne à experiência e aos saberes adquiridos, penso ter tido
algumas vantagens que decorrem do facto de trabalhar em educação pela arte numa base diária e
desenvolver com uma frequência semanal performances de leitura com crianças e adultos. Apesar dos
saberes que trazemos connosco, é em laboratório que o nosso corpo aprende a estar e ser com o
outro. É na relação com o grupo e numa presença generosa de troca e entrega que fazemos as
nossas maiores aprendizagens. Foi através da prática e através de uma reflexão de memória, feita
posteriormente, que me tornei consciente do enorme valor do laboratório para as experiências
artístico-comunitárias futuras. Este exercício de memória recuperada está bem documentado no meu
portfólio. Tive pena que não pudéssemos explorar mais exercícios a aplicar nas futuras comunidades
e, nomeadamente, aproveitar a experiência de saber feito que esteve presente em cada elemento do
grupo: a experiência da Rita com o Boal; a experiência da Célia na Formação; da Vica nas Favelas
Brasileiras; da Amélia com os seus meninos em Cascais; da Iara e os rituais baianos; do Bruno e a
sua luz; da psicologia aplicada ao Teatro da Ana; do concepção do espaço da Sara e da sua
experiência na Faculdades de Belas Artes; da Cristina e o seu Teatro Antropológico …
Devíamos poder fazer estendais poéticos para as comunidades de cada um de nós!
Entendo, contudo, que o tempo é curto e que se tenta criar uma visão mais global, abrir portas que
mais tarde deveremos explorar. Também o tempo foi para mim uma descoberta. Eu que ando sempre
a 100 à hora descobri que o meu tempo interior é bastante mais lento do que o tempo de Bolonha …_
Penso que , apesar do tempo, neste espaço de maçãs e fios vermelhos, soube sonhar, soube ser,
soube fazer, soube fazer com as comunidades e estou certa que saberei fazer com outras
comunidades levando comigo uma nova bagagem de boas reflexões, saberes e sabores, de
experiências, afectos e boas amizades.
ESCOLA SUPERIOR DE TEATRO E CINEMA

LABORATÓRIO TEATRAL I
Prof. Rita Wengorovius
FICHA DE AUTO-AVALIAÇÃO Filipa Albuquerque
2ªPARTE
LABORATÓRIO TEATRAL I – ABERTO ÀS COMUNIDADES

Partindo dos seguintes itens reflecte e desenvolve os conceitos apresentados à luz da


tua prática laboratorial.
! Sessão de Teatro Fórum com professores de ensino artístico.
! Estendal da Poesia Actor Social I.
Trabalho de Criação, planificação e reflexão dos exercícios finais.
Conforme tive a oportunidade de referir na breve reflexão que fiz da primeira experiência e na
avaliação mais extensa que apresentei sobre o nosso estendal poético, trataram-se ambas de
experiências fundamentais para a minha formação. Pude ter um contacto mais directo com as
metodologias de Boal, tendo havido tempos de desenho da acção, planificação, ensaio (menos
tempo) e apresentação em presença. Em sede escolar (mesmo em contexto universitário) é raro ter-
se a oportunidade de aplicação da teoria à prática real. É muito positiva esta opção de aplicar o
nosso trabalho às diferentes comunidades. Aprende-se, sobretudo, fazendo. Estou certa que
recordaremos sempre estas duas experiências, até porque se trataram de experiências completas,
um verdadeiro laboratório com elaboração de teses, preparação dos tubos de ensaio e material,
realização da experiência e reflexão sobre o resultados. É o método científico que chega ao
laboratório teatral de uma forma simples e exemplar e divertida.
Adorei a primeira experiência e pretendo continuar a explorar Boal, quer ao nível da aplicação de
experiências de Teatro Fórum, quer ao nível das técnicas de Teatro Imagem, Teatro invisível e
outras que ainda não experimentei, mas tenho descoberto nas minhas leituras. Quando, mais tarde,
idealizei uma sessão de Teatro Fórum para fazer na zona J (e que tenciono realizar brevemente), fi-
lo com uma segurança completamente diferente e com uma energia mais positiva a correr-me no
pensamento e na tinta. À medida que ia construindo a acção, conseguia, agora visualizar as acções
e cada um dos momentos, com uma clareza e nitidez que não teriam sido possíveis se não tivesse
estado presente na construção daquele momento. Também, nesse exercício o meu papel foi
bastante activo, até porque conhecia bem a realidade a ser retratada. Levei o Miguel e as suas
tropelias à nossa comunidade teatral, criando uma ponte entre os meus alunos e o mestrado e que
mais tarde veio a ser celebrada no momento do estendal poético que realizámos na ESCT. Em
relação a este último momento não me alongo aqui, e remeto essa reflexão para o exercício de
avaliação que apresentei.
Os exercícios finais constituíram, também, um momento significativo de aprendizagem e de entrega
de todos. A única coisa que lamento foi a falta de uma ligação mais estreita entre os grupos, sendo
certo que compreendo que a escassez de tempo e a responsabilidade do momento justificaram esse
trabalho mais isolado entre o pequeno grupo. No exercício dos estrangeiros, grupo do qual fiz parte,
trabalhei ao nível da pesquisa de legislação actual e vigente que integrasse o texto da performance.
Fiz, ainda, pesquisa no âmbito das músicas de embalar tradicionais e sobre a forma de trajar da
América latina. Fiz, também, a recolha de algumas notícias e relatórios sobre a imigração em
Portugal. Do ponto de vista legal a situação é caótica e do ponto de vista social a xenofobia faz-se
notar a cada esquina tornando mais difíceis vidas que de fáceis já nada tinham. A experiência com
as Finka Pé e com o Galissa também vai ficar marcada no meu álbum de boas memórias.Tenho
pena que a nossa proposta não prevesse uma breve reflexão com eles no final, mas fica para a
próxima vez!
O laboratório não se pretende fechado sobre si próprio, porque é da comunidade, quer-se na
comunidade e com a comunidade. Penso que, mais uma vez, fui um elemento activo nesta abertura
do laboratório à comunidade, porque só assim me faz sentido aprender. Comecei por aplicar na
minha comunidade escolar, o estendal de poesia que aprendi em laboratório e que fiz na escola e na
praça da zona J com os meus meninos; depois, indiquei elementos da minha turma para melhor
compreendermos o ambiente dos professores das AECs e mais tarde propus as minha amorinhas
para a nossa experiencia actor I. Acho que criei uma ponte entre o laboratório e a minha prática
profissional diária e que fui fortificando essa ponte ao longo tempo de forma muito positiva.
ESCOLA SUPERIOR DE TEATRO E CINEMA

LABORATÓRIO TEATRAL I
Prof. Rita Wengorovius
FICHA DE AUTO-AVALIAÇÃO Filipa Albuquerque
3ª PARTE
PARTICIPAÇÃO AO LONGO DO LABORATÓRIO TEATRAL

Partindo dos seguintes itens reflecte e desenvolve os conceitos apresentados à luz da


tua prática laboratorial.
! Participação activa nas aulas. Interesse e envolvimento na matéria.

! Nª de faltas: _2_

! Materiais realizados: Planificações /Ficha de projecto/registo.

Portfólio (capacidade de teorização dos processos de aprendizagem / capacidade de tomada


de consciência e opções a partir da prática laboratorial, capacidades de registo e
interiorização de sentidos, aplicação ao contexto de trabalho do aluno)

Quando o Curso de Mestrado iniciou e vi a alteração de horários e a sua sobreposição com as


horas de saída da escola, fiquei muito preocupada, até porque sei que um Laboratório é, por
definição, presencial e que não resulta se as pessoas não o viverem com intensidade. Expus a
situação e, ao contrário do que eu pensei que ia acontecer, aceitaram a minha presença,
mesmo a chegar todos os dias por volta das 15:00 / 15:30. Apesar de apreensiva com a
situação não podia ter ficado mais feliz! À distância, penso que foi uma boa decisão!
Folheando o meu portfólio, apercebi-me que o peso que dei à minha escola, tornou-se mais
benéfica para o mestrado do que prejudicial. De qualquer forma, ficam aqui as minhas
desculpas pelo ar descomposto e exausto com que entrei pelo vosso espaço já aquecido e
pelo tempo que algumas vezes precisei para habitar o espaço da comunidade das maçãs.
Quero, também agradecer-vos a forma solidária e amiga com que partilharam aquele pedaço
de aula ausente. Obrigado pelos vossos briefings, tão pormenorizados. Foi muito importante
para mim esta vossa compreensão e cuidado. Um grande testemunho de solidariedade numa
época tão competitiva!
Apesar da conjuntura, inicialmente desfavorável, consegui realizar todas as propostas de
actividades, planificações, mapas, pesquisas e reflexões sobre as nossas sessões
laboratoriais. Estive presente na grande maioria das actividades e acho que num balanço geral
o meu trabalho no laboratório foi muito positivo
O meu portfólio é um espelho desse meu empenho e dessa minha vontade de superação e de
aprendizagem. Adorei a construção deste processo e o seu registo. Na verdade, após ter
entregue os 2 volumes selados com uma simbólica fita vermelha, continuei a construir aquilo a
que chamarei de “postfólio”!
Sabe bem folhear o nosso diário de bordo (portfólio) e verificar que, tal como o menino da
carta, que espera … crescer, também nós crescemos unidos pelo fio vermelho e pelo aroma
da maçã. Isto não é o Fim … é o Fio…

Avaliação final___17 ou 18_Valores____ (proposta de nota)


Final temporário do Volume I

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