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- Destilados -

Arak Bourbon Cachaça

Conhaque Gin Grapa

Pisco Rum Stainhager

Tequila Uísque Vodka

Arak

É o destilado à base de anis mais conhecido entre nós. Foi introduzida no Brasil pelos
imigrantes de origem árabe. No entanto, com diferentes nomes, é uma bebída típica
dos povos mediterrâneos - anisete, sambuca na Itália, pernod, na França, metaxa na
Grécia. Tem a forte fragrância e sabor do anis. Pode-se tomar puro ou com água.
Neste caso ele adquire uma coloração esbranquiçada. É considerado um bom digestivo.

Bourbon

Bourbon ou wuiskey é a bebida típica dos Estados Unidos. Não deve ser confundido
com o whisky, bebida típica da Escócia. É um destilado de cereais - geralmente milho,
envelhecido em toneis de carvalho. Os mais famosos são os de Kenturk e o mais
conhecido entre nós é o Jack Danniel. Toma-se puro, com gelo e se pode adicionar
água com ou sem gás.

Cachaça

Aguardente de cana-de-açucar. A cana tem de ser de boa qualidade, cultivada em


terra fértil e bastante ensolarada. O caldo da cana moída - garapa - é posto para
fermentar. Ajuda a fermentação colocar um pouco de fermento de pão. Quando o
mosto estiver no ponto começa-se o processo de destilação. As melhores são
produzidas em pequenos alambiques de barro e serpentinas de cobre. Chama-se pinga
porque deve sair do alambique em gotas. Envelhecida em toneis de carvalho, cedro,
umburana, massaranduba fica encorpada e redonda. Quando envelhecida deve ser
tomada pura e pode-se acrescentar gelo. Nova é a matéria prima da brasileiríssima
caipirinha. E caipirinha, para ser autêntica, tem que ser feita com cachaça, limão
galego e açucar.

A branquinha faz parte da cultura popular brasileira e integra uma infinidades de


receitas para curar todos os males, da alma e do corpo.

Em todas as partes ela é chamada carinhosamente de:


abrideira ela mamãe sacode
aduo engasga gato martelada
água benta esquenta guela mata-bicho
arrebenta peito esquenta por dentro morrão
arranca toco fecha-corpo morretiana
azulzinha gengibrina orontaje
birita giriba paratí
branca gororoba perigosa
caiana guampa pura
cana januária raspa guela
canha imaculada samba
cangibrina lapringa santinha
catuta limpa-goela sinhaninha
cachiri limpa suor de alambique
cotreia limpinha sucupara
cumbe lisa tapiá
cura-tudo maçangana teimosa
danada malunga tira-teima
dengosa malvada uca
desmancha samba mamãe de luanda veneno

Pingaterapia

Pra ocê, tem um remédio bão. Água que passarinho não bebe, aresolveu.
Pinga com que, meu irmão?
Mas se é o frio eu me arrasa,
Cachaça com limão Então me viro com uma brasa.
Cura tosse, roquidão. Se tô no meio do sertão
A canfrô com a branquinha É caninha que refresca o calorão.
Dá uma boa massaginha.
E a birita com café, Pra ocê, tem um remédio bão.
Pra bota um cara em pé, Pinga com que, meu irmão?
É mió que água santa
Pra curá dô de garganta.
E quando o fora a morena me deu,

Vodka

É a bebida mais pura, não tem odor nem sabor. É ideal para coqueteis de fruta e
outros. Pura recomenda-se tomá-la congelada. As melhores são as russas, polonesas,
e finlandesas.

Vodka, em idioma russo, quer dizer agüinha. Chamam-na assim, carinhosamente,


como aqui nós chamamos de branquinha a tão querida cachaça. Ninguém sabe ao
certo quando e onde surgiu o primeiro destilado usado como bebida. Para os
habitantes daquelas imensas e geladas regiões, a vodka é "um pequeno raio de sol no
estômago" que faz a vida suportável.

A vodka era uma bebida artesanal e doméstica e sua preparação é bem fácil. Basta um
bom álcool etílico e uma boa água. O álcool deve ser de cereal (trigo, cevada, milho) e
retificado, isto é, sem qualquer impureza. Se o álcool for 90 por cento, um litro
misturado a outro litro d'água dará uma vodka de 45 por cento, a comercial. Só que a
água tem que ser muito boa.
Nas pradarias do norte, já no círculo polar ártico, bebe-se uma vodka de cor amarelada
com uma gramínia dentro. É a zubrova, alimento preferido do bisão, o enorme avô dos
bois que nos filmes de bang-bang são chamados erroneamente de búfalos. Um
raminho dessa grama num litro de vodka é suficiente para transferir ao bebedor o
cheiro do bisão, sem dúvida mais atrativo às mulheres que o cheiro dos homens.

Uísque

O scotch whisky, já conhecido entre nós como uísque, é considerado por muitos o mais
nobre dos destilados e acredita-se ser o mais consumido em todo o mundo. O legítimo
é produzido em umas poucas regiões da Escócia, especiais pelo clima, qualidade da
água, dos campos de cevada e a existência da turfa - as Highlands, Islay e Speyside.
Os grão de cevada são colocados em água para germinar. Assim naturalmente são
produzidas as enzimas necessárias para fermentação. O grão germinado é o malte. O
processo de germinação é interrompido secando-se o malte sobre fumaça produzida
pela queima de turfas - uma espécie de fóssil vegetal - . O malte assim tratado é
fermentado e o mosto é duplamente destilado em alambiques e serpentinas de cobre.
Na primeira destilação são separadas todas as impurezas. O produto final - o espírito
do malte ou o malt whisky, ou simplesmente o single - é então acondicionado em
barris de carvalho. Os singles amadurecem por 3, 5, 7 e 12 anos. Alguns são
envelhecidos até 25 anos e constituem verdadeiras preciosidades. Cada destilaria tem
suas fontes, seu clima característico e suas turfas específicas além da qualidade da
terra dos campos de cevada o que dá a singularidade dos malte whiskys. A escolha e
mistura dos singles compõe os blendeds, em cuja composição entra também o grain -
um álcool de cereal (milho, geralmente) sem segrêdos. Os blendeds são os mais
consumidos em todo o mundo, mas, os entendidos preferem os singles e há que ter
muita sensibilidade para distinguir suas peculiaridades.

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