Aulas aos Domingos das 11hs às 11:30hs com Pr.

Carvalho
BATISMOS NAS ÁGUAS - 1a. AULA –
- DEUS –
Feriados de - DOUTRINA DA TRINDADE -

1° DE MAIO e 7 de - 2a. AULA –

SETEMBRO - CRIAÇÃO E CRIADOR –
- A QUEDA –
- O PECADO –
Inscreva-se com os mensageiros - CONSEQUÊNCIAS DO PECADO -
11 3698-6783
- 3a. AULA –
- A SOLUÇÃO PARA O PECADO – -O
PLANO DA SALVAÇÃO – -O
SALVADOR: JESUS CRISTO –
- A SALVAÇÃO – -
CONSEQUÊNCIAS DA SALVAÇÃO -

- 4a. AULA -
- Como receber a Salvação? -
- Mantendo a Salvação pela Santificação-
- O que é o batismo nas águas? -
- O que é a Santa Ceia do Senhor? -
pg. 2 – AULA 1 – SALVAÇÃO – 1.1 – DEUS – Texto: Presb. Rubens Braz – Igreja Evangélica Clamor dos Fiéis

1.1 - DEUS

Podemos dizer “quem é Deus” pelos seus atributos e características reveladas em

suas atitudes (personalidade e caráter divino), o que Ele fez (como exemplo em
Genesis 3.21 mostra o que Deus fez para restabelecer o relacionamento com o
homem), como agiu (em Genesis 3.23 mostra como Deus age com o pecador), e
pelas suas palavras, o que disse (em Mateus 11.28 Jesus faz o seu convite mais
expressivo), e como pensa (Mateus 19.24 revela o que Deus pensa a respeito do
amor às riquezas).

No velho testamento lemos sobre a Criação, a Queda, o Dilúvio, a Torre de Babel, o

Êxodo e as alianças que Deus fez com seu povo (veremos este assunto na próxima
aula). Ainda podemos ver no VT a história do relacionamento de Deus com o seu
povo através dos Salmos e dos Profetas (matéria do próximo curso). No NT fica
mais clara ainda a visão sobre quem Deus é, pelos fatos registrados nos Evangelhos,
onde lemos sobre a vida e ministério de Jesus Cristo.

O Nome DEUS no hebraico: El, Elah, Eloah, Elohim.

O Nome DEUS no grego: Théos
O nome mais geral da Divindade (Gn 1.1; Jo 1.1). Deus é o Ser Supremo, único,
infinito, criador e sustentador do universo. É espírito pessoal e subsiste em três
pessoas ou distinções: Pai, Filho e Espírito Santo (Trindade). É Santo (1 Pedro 1.16),
justo, amoroso e perdoador dos que se arrependem (em Lucas 23.39-43 Jesus Cristo
por seu amor e justiça, perdoou um pecador na última hora).
O Ateu diz que Deus não existe; o agnóstico diz que não podemos saber se Deus
existe ou não; o crente sabe que Deus existe e afirma: “ … Nele vivemos, nos
movemos e existimos” (At 17.28).

ALGUNS ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS

Atributos comunicáveis, são características divinas presentes também nos seres
humanos, como por exemplo o AMOR (João 15.9) e a SABEDORIA (em 2 Cronicas
1.11-12 Salomão recebeu sabedoria), apesar que esses atributos só existem em plena
perfeição em DEUS (Jó 11.7; Provérbios 8.14; Hebreus 7.28; 9.11; Tiago 1.17).

ALGUNS ATRIBUTOS INCOMUNICÁVEIS

Atributos incomunicáveis, são características tipicamente divinas, e que não podem
ser encontradas na raça humana, temos como exemplo a ETERNIDADE DIVINA e
a ONIPRESENÇA DIVINA, nem um ser humano é ETERNO, e tampouco pode
estar presente simultaneamente em diversos lugares ao mesmo tempo.No hebraico a
ETERNIDADE de Deus aparece noTítulo EL OLAM, que indica que a sua
existência e o seu domínio sobre o Universo não têm fim (Gn 21.33; Is 40.28; Rm
16.26).
pg. 3 – AULA 1 – 1.1 - DEUS – Texto: Presb. Rubens Braz – Igreja Evangélica Clamor dos Fiéis

A INCOMPREENSIVIDADE DE DEUS
Pela leitura da Bíblia Sagrada podemos conhecer um pouco sobre Deus, esse
conhecimento é limitado. Porém podemos conhecer um pouco mais sentindo a sua
mão sobre as nossas vidas (Em Atos 22.1-22, Paulo relata como era o seu
conhecimento de Deus, até sentir o toque de Deus em sua vida).

DEUS É UNIDADE
Deus é um todo, não é uma coleção de pequenos deuses (Efesios 4.5; Romanos 3.30;
1 Coríntios 8.4; 8.6; Galatas 3.20; Efesios 4:6; Apocalipse 4.8).

A ESPIRITUALIDADE DE DEUS
Deus não é feito de carne e osso como nós. Ele é ESPÍRITO, invisível para nós,
ainda que pessoal, vivo e atuante em nossas vidas (João 4.24).

A INDEPENDÊNCIA DE DEUS
Deus não precisa de ninguém nem de nada, Ele é auto-suficiente e escolheu se
relacionar conosco (Jó 37.23; Isaías 40.10-28; João 15.16; Apocalipse 1.8).

A IMUTABILIDADE DE DEUS
Deus não muda, não que não tenha poder para mudar (Mateus 28.18), mas porque
não é necessário. Ele é perfeito, e diferentemente de nós, não precisa se aperfeiçoar
ou melhorar em nenhum aspecto (Tiago 1.17). Não mudará suas leis ou promessas
feitas as nós. Seu poder é imutável (Malaquias 3.6; Hebreus 13.8).

NOMES DE DEUS

1) SENHOR (hebr. JAVÉ - Gn 2.4); 13) SALVADOR (Sl 106.21; Lc 1.47);

2) DEUS (Gn 1.1); 14) Juiz (Gn 18.25; 2Tm 4.8);
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr 15) O Poderoso (Gn 49.24, RA; RC,
33.11); Valente);
4) Pai (Is 63.16; Mt 6.8-9); 16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
5) SENHOR (propriamente dito - Sl 22.13);
114.7; 17) ETERNO DEUS (Is 40.28);
6) SANTO DE ISRAEL (Is 1.4); 18) Pastor (Gn 49.24
7) ALTÍSSIMO (Gn 14.18); 19) ANCIÃO DE DIAS (Dn 7.9); 20) O
8) Todo-poderoso (Gn 49.25; 2Co Deus de BETEL (Gn 31.13); 2
6.18); 20) O Deus Que Vê (Gn 16.13).
9) Deus Vivo (Os 1.10; 1Ts 1.9);
10) Rei (Sl 24; 1Tm 6.1);
11) Rocha (Dt 32.18; Is 30.29);
12) REDENTOR (Jó 19.25);
pg. 5 – AULA 2 – SALVAÇÃO – 1.3 -CRIAÇÃO E CRIADOR – Texto: Presb. Rubens Braz – I. E. Clamor dos Fiéis

2.1 - CRIAÇÃO E CRIADOR

Gênesis 1 descreve que o mundo foi criado do nada, e encontramos a descrição da
criação do primeiro homem e da primeira mulher, Adão e Eva. O foco de Gênesis
não está em como Deus criou o mundo em seis dias, mas por quê Ele o criou.
Deus criou algo “muito bom”, criou o mundo e o ser humano a sua imagem e
semelhança o criou para que dominasse sobre a sua criação (Gn 1.27-28).
O QUE FOI REALMENTE A CRIAÇÃO DO MUNDO?
1. Na criação, Deus dominou o caos, pois a terra era sem forma e vazia (Gn 1:2).
Deus transformou o caos num universo organizado.
2. Foi da vontade de Deus a criação e foi bom. A vida é um maravilhoso presente
de Deus, e não um acidente sem significado (Gn 1:31).
3. A criação depende de Deus, Ele é sobre todas as coisas, tem o controle de tudo
e de todo ser criado, está em tudo e em todos, está divinamente presente na criação
inteira (Salmos 90:1-4).
4. O universo veio a existir pelo poder da Palavra que saiu da boca de Deus. (Gn
1:1; Hb 11:3; Rm 1:20)
A CRIAÇÃO E O SER HUMANO
A criação revela a nossa responsabilidade no universo. Homens e animais foram
criados à partir do pó da terra, mas somente o homem foi criado à imagem de Deus
(raciocínio, racional). Por essa razão o propósito da criação do homem é viver para
Deus, zelando pela Sua criação, tendo domínio sobre ela. (Gn 1:28; 2:15; Sl 8)

A CRIAÇÃO E DEUS
No VT, um dos principais objetivos da doutrina da Criação, é separar o Deus
verdadeiro dos falsos ídolos. Idolatria é adoração de deuses que não criaram o
mundo. Somente um, o verdadeiro Deus é o Criador.
No NT, encontramos a doutrina do “Cristo cósmico”, que significa que Cristo é o
Criador e Sustentador do universo. O objetivo no NT é ligar Cristo à Criação,
mostrando que Ele é mais do que um simples judeu do primeiro século da Palestina.
(João 1:1-2; Col 1:16-17; Hb 1:3)

A CRIAÇÃO E A CIÊNCIA
1 - A “teologia cósmica” se baseia no argumento de que a vida é tão complexa que
só pode ter sido criada.
2 - A teoria do “big bang” afirma que o universo foi criado a partir de uma enorme
explosão, o que nos leva a perguntar “quem ou o quê causou a explosão?”. Seja qual
for a resposta, ainda assim se faz necessário a existência de um ser para efetuar a
ação.
3 - A segunda lei da termodinâmica e do conceito de entropia, refere-se à diminuição
do nível de energia até o estágio em que não há nenhuma energia. Se fosse assim, o
universo seria infinitamente velho, e consequentemente estaria completamente
congelado. Como ainda existem estrelas e sóis, a ciência conclue que o universo
deve ter sido criado num determinado tempo atrás, concordando com a Bíblia.
pg. 6 – AULA 2 – SALVAÇÃO – 1.3 -CRIAÇÃO E CRIADOR – Texto: Presb. Rubens Braz – I. E. Clamor dos Fiéis

A TEORIA DA EVOLUÇÃO (homem veio do macaco)

Charles Darwin propôs a evolução biológica em meados do séc. XIX, teoria esta
combatida tanto por católicos romanos, quanto por protestantes evangélicos.
• A teoria da Evolução é contrária aos ensinos das escrituras, como vimos, Deus
criou o ser humano à sua imagem e semelhança já com capacidade para dominar, e
macacos não podem dominar, são domados, treinados e dominados.

CRIAÇÃO, CIÊNCIA E MORALIDADE

Na ordem de Deus para “dominar sobre” está implícito ser responsável, cuidar da
Sua criação (ecologia). A doutrina bíblica da Criação não invalida os avanços da
ciência.

MITOS DA CRIAÇÃO E GÊNESIS

Mitos pagãos servem principalmente para preservar a cultura de uma civilização.
Embora o relato bíblico influencie na sociedade, serve principalmente para ensinar
ao povo da aliança com Deus, não havendo nenhum poder na estória em si.
Os mitos mais antigos são simplesmente inacreditáveis como verdade religiosa. Os
deuses dos antigos mitos foram enterrados no entulho das civilizações extintas. O
Deus da Biblia vive.
Gênesis 1-3 apresenta uma visão de Deus completamente diferente dos deuses dos
mitos pagãos. Nessas estórias, o caos evolui para o cosmos e os deuses aparecem por
acaso. O desenvolvimento de céu e terra é visto como uma batalha entre deuses
rivais. O Criador em Gênesis é diferente e maior que os céus e a terra que cria,
homem e mulher são criaturas feitas à imagem e semelhança de Deus para
governarem a terra e se relacionarem com Deus.

2.2 - A QUEDA DA HUMANIDADE (ADÃO E EVA)

É o momento narrado em Gn 3, em que o ser humano (Adão e Eva) “caiu” em
tentação, introduzindo, assim, o pecado na raça humana (Rm 5.12).
A humanidade foi criada para ter comunhão com Deus e também para dominar
sobre a criação. Porém nos foi dito para não comer da árvore do conhecimento do
bem e do mal. Satanás usou essa ordem para tentar Adão e Eva no intuito de
tornar os homens seus escravos. Satanás convenceu Eva, que por sua vez tentou
Adão. Satanás levou o homem a pensar que poderia determinar por sí próprio a
diferença entre o bem e o mal. Para o homem era a tentação ser deus de sí mesmo,
já que antes da queda, dependia totalmente da instrução de Deus e vivia debaixo
da necessidade de obedecer toda a palavra que procedia da boca de Deus. O
objetivo da tentação foi e ainda é, apressar a independência de Deus.
pg. 7– AULA 2 – SALVAÇÃO – 1.5 -O PECADO – Texto: Presb. Rubens Braz – I. E. Clamor dos Fiéis

2.3 - O PECADO
• O que é o Pecado? (Gn 3:14-19)
Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a
Bíblia usa vários termos, tais como: pecado (Sl 51.2; Rm 6.2), desobediência (Hb 2.2),
transgressão (Sl 51.1; Hb 2.2), iniqüidade (Sl 51.2; Mt 7.23), mal, maldade, malignidade (Pv
17.11; Rm 1.29), perversidade (Pv 6.14; At 3.26, RA), rebelião, rebeldia (1Sm 15.23; Jr 14.7),
engano (Sf 1.9; 2Ts 2.10), injustiça (Jr 22.13; Rm 1.18), erro, falta (Sl 19.12; Rm 1.27),
impiedade (Pv 8.7; Rm 1.18), concupiscência (Is 57.5, RA; 1Jo 2.16), depravidade, depravação
(Ez 16.27,43,58, RA). O pecado atinge toda a raça humana, a partir de Adão e Eva (Gn 3; Rm
5.12).
Pecar é fazer o mal, desobedecer a Deus. É também fazer o mal contra a humanidade, a
sociedade, aos outros e a uma pessoa. Pecado é desobediência a Deus, o resto do livro de Gênesis
conta histórias dolorosas de vidas destruídas pelo pecado. O Pecado inclui erros não intencionais.
Você já fez alguma coisa errada sem nem perceber? Apesar de não ter sido intencional, ainda foi
um pecado. (Mt 8:1-4).
O pecado é uma doença sem cura, se não for o sangue de Cristo que nos limpa milagrosamente,
porém não somos capazes de nos curar por nós mesmos, precisamos pedir a ajuda salvadora de
Cristo. (Mc 7:1-23; Mc 7:20-23).
O pecado tem um aspecto tanto interior como exterior. Jesus disse que o pecado de fato começa
nas atitudes e intenções das pessoas. Não somos purificados pelos nossos atos exteriores, mas sim
quando Cristo renova nossas mentes e nos transforma na sua imagem. (Rm 3:9-20).
Antes de Deus se revelar aos Hebreus, e depois ao resto do mundo através de Jesus Cristo, a
maioria das culturas imaginavam um céu cheio de deuses instáveis e egoístas que seguiam todos
os seus caprichos momentâneos - deuses, que de fato, que agiam igual a pessoas imaturas e
imorais. O Deus de Israel, perfeito, santo e imutável, foi o primeiro a inspirar a idéia de "pecado"
como conhecemos.

2.4 – CONSEQUÊNCIAS DO PECADO

• O pecado quebra a comunhão com Deus. (Lev 4:1-12);
• O castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6.23). Da morte espiritual e
eterna escapam aqueles que se chegam a Cristo, o Salvador (Rm 3.21-8.39). O pecado sem perdão
é a incredulidade (Mt 12.31-32; v. BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO).
• Sem Cristo o resultado do pecado é a morte. Você é livre para escolher entre dois senhores
(santidade ou pecado), mas não é livre para manipular as consequências de sua escolha. Cada
senhor paga com seu tipo de moeda. A moeda do pecado é a morte, a moeda de Cristo é a vida
eterna. (Rm 5.12, 14, 21; 6.16, 23);
• Depois da queda, os sentimentos de ousadia e confiança de Adão e Eva desapareceram.
Eles se sentiram envergonhados e separados de Deus. Foram amaldiçoados e expulsos do Jardim
do Éden e condenados a morrer, e essas consequências se estenderam a toda a raça humana. O
pecado de Adão e Eva faz com que todas as pessoas nasçam com uma natureza pecadora. As
tarefas de Adão e Eva se tornaram dolorosas (trabalho para comer e parto para gerar filhos). Além
da maldição, eles ouviram a promessa de Salvação (Gn 3:15).

Texto: Presbítero Rubens Braz – MAR/2010

Revisão Bíblica: Pr. Oldrado Gomes
pg. 8 – AULA 3 – 1.1 – A SOLUÇÃO PARA O PECADO – Texto: Presb. Rubens Braz – I. E. Clamor dos Fiéis

3.1 – A SOLUÇÃO PARA O PECADO

Como vimos na lição anterior, o pecado entrou no mundo através do homem, o ser
humano, e foi passado à toda a humanidade que já nasce no imersa no pecado.

A SOLUÇÃO PARA O PECADO NO VELHO TESTAMENTO

No VT a solução dada por Deus foi a criação das leis contidas no PENTATEUCO (cinco
primeiros livros da bíblia), onde entre várias leis, foi determinada a lei de sacrifícios que
deveriam ser realizados unicamente pelo sacerdote conforme todas as regras dadas por
Deus para perdão e purificação dos pecados cometidos pelo povo. O povo ofertava os
animais, e o sacerdote oferecia o sangue no altar do sacrifício como sinal de purificação.
Na lei havia regras para diversos tipos de sacrifícios, e o sacrifício expiatório composto
pelo sacrifício pelo pecado e a oferta pela culpa (para perdão de pecados e reparação de
erros), está descrito em Levitico 4:1; 5:3,14; 6:7. Quando o Senhor estava satisfeito com o
sacrifício (Gênesis 8:21), era um sinal de favor divino. Quando se recusava a reconhecer a
oferta e cheirar o aroma agradável, mostrava que Deus não estava satisfeito (Levitico
26:31). As ofertas de culpa e pecado permitia que a pessoa restaurasse o seu
relacionamento quebrado com Deus (Levitico 4:1-6:7; 4:20).
A ordem detalhada dos sacrifícios ilustra a idéia no Velho Testamento de como Deus
poderia ser abordado. Primeiro, tinha que ser feito uma expiação pelo pecado e depois a
pessoa fazendo o sacrifício tinha que ser consagrada. Quando essas condições tinha sido
alcançadas, a pessoa fazendo a oferta poderia expressar a sua devoção à Deus.

ETAPAS DO SACRIFÍCIO COM ANIMAIS NO VELHO TESTAMENTO

1) O ofertante se purificava, e o animal era examinado por funcionários do Templo.
2) O ofertante levava o animal ao altar, que ficava do lado de fora do Templo, e o
apresentava ao sacerdote.
3) O ofertante punha as mãos na cabeça do animal como sinal de que o estava dedicando a
Deus.
4) O ofertante ou o sacerdote matava o animal, cortando as artérias do pescoço.
5) O sacerdote borrifava um pouco do sangue nos lados do altar.
6) O sacerdote tirava o couro, que ficava para ele.
7) Aí cortava o animal em pedaços e os colocava sobre a lenha do altar.
8) A carne era toda queimada ou só uma parte dela, conforme o tipo do sacrifício. Depois
do sacrifício pacífico havia uma refeição comum, em que o sacerdote e o ofertante comiam
parte da carne do animal.
Os sacrifícios do AT eram provisórios (Hb 10.4) e necessitavam de repetição constante,
pois era um SACRIFÍCIO IMPERFEITO. Sendo esta a situação, o SACRIFÍCIO
PERFEITO pela humanidade decaída, seria um HOMEM (humano), porém inocente
(puro, santo, imaculado, sem pecado), derramar o seu sangue em lugar dos pecadores.
Os sacrifícios no AT apontavam para o Cordeiro de Deus (Jo 1.29; Hb 9.9-15), cujo
sangue (sua morte na cruz) nos limpa de todo pecado (1Jo 1.7). O sangue de um pecador
não poderia jamais purificar outros pecadores, por isso Jesus O Santo morreu.
pg. 9 – AULA 3 – 1.2 – O PLANO DA SALVAÇÃO – Texto: Presb. Rubens Braz – I. E. Clamor dos Fiéis

3.2 – O PLANO DA SALVAÇÃO

A salvação é o plano de Deus de dar uma chance para as pessoas escaparem do
pecado e da morte. Em Êxodo, Israel testemunhou a salvação do Senhor em primeira
mão. Quando os Israelitas clamaram a Deus, eles esperavam e acreditavam que Deus
os salvaria (Salmos 35:9; 65:5). Isso foi um ato de fé e abriu espaço para o
ensinamento do Novo Testamento de aceitar a obra de Cristo na cruz pela fé (Efésios
2:8-9). Nós nunca merecemos o favor de Deus, a salvação é o seu presente para nós.
A SOLUÇÃO PARA O PECADO NO NOVO TESTAMENTO
O Plano de Deus para salvar a humanidade era enviar um Messias (Salvador), este
encarnaria como ser humano, e totalmente desprovido de poderes divinos deveria
vencer o pecado, o que o credenciaria como capaz de purificar os pecados da
humanidade pelo derramamento do seu sangue inocente. Este seria o segundo Adão.
Eis o Plano da Salvação:Como por um homem o pecado entrou no mundo, por um
homem o pecado também deveria sair. Como pelo pecado a morte entrou no mundo,
pela morte o pecado deveria sair.
“ E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te
ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gênesis 3:15)
“Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu
conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles
levará sobre si.” (Isaías 53:11)

3.3 – O SALVADOR: JESUS CRISTO O FILHO DE DEUS

Jesus Cristo é o Messias, Salvador e fundador da igreja cristã. Para os cristãos, Ele é
o Senhor de suas vidas. Embora tenha vivido na terra somente 33 anos, tem exercido
grande impacto nas pessoas – mesmo naqueles que não crêem que Ele é o Filho de
Deus.

A PRÉ-EXISTÊNCIA DE JESUS
João começa o seu Evangelho com uma referência à Palavra (João 1:1), e com isso
dá uma visão gloriosa de Jesus, que existia mesmo antes da criação do mundo (1:2).
Jesus tomou parte no ato da criação (1:3). Entretanto, o nascimento de Jesus foi ao
mesmo tempo um ato de humilhação e de iluminação.

O NASCIMENTO VIRGINAL DE JESUS

Mateus e Lucas contam que Jesus Cristo foi concebido pelo Espírito Santo e
nascido de Maria, que era virgem. Para ser Deus e homem, Jesus não poderia ter
sido concebido naturalmente. Profetizado por Isaías e Acaz (Isaías 7:10-14), seu
nascimento miraculoso não foi um fato sem importância – é o cerne da história de
Jesus. O nascimento virginal é prova da Encarnação de Jesus e de que Cristo era
realmente Deus.Jesus passou sua infância em Nazaré e aos 12 anos foi achado no
templo conversando com os doutores da lei.
pg. 10 – AULA 3 – 1.4 – A SALVAÇÃO – Texto: Presb. Rubens Braz – Igreja Evangélica Clamor dos Fiéis

3.4 – A SALVAÇÃO
OS RESPONSÁVEIS PELA NOSSA SALVAÇÃO
A salvação é fruto das três maiores renúncias da história universal.
1 – Deus O Pai renunciou seu Filho Unigênito pela salvação da humanidade;
2 – Jesus O Filho renunciou a sua glória para encarnado como homem nos salvar;
3 – Maria renunciou seus próprios sonhos, e disse SIM ao Plano da Salvação para
que o Salvador fosse gerado no seu ventre.
MAS SÓ EXISTE UM SALVADOR
Nos Evangelhos você poderá ler sobre a vida de Jesus e seu ministério.
Levado à presença das autoridades, Jesus foi interrogado (Mateus 27:1-2; Marcos
15:1; Lucas 23:1; João 18:28; Lucas 23:7-12) e julgado inocente por Pilatos. Mas
seus inimigos pediram sua morte. Pilatos entregou-o para ser crucificado. Foi
pregado numa cruz, sofreu zombarias, açoites e humilhações, mas ainda assim
expressou compaixão pelo criminoso arrependido crucificado ao seu lado (Lucas
23:39-43). Também comoveu-se por sua mãe (João 19:25-27), orou ao Pai pelo
perdão daqueles que o crucificaram (Lucas 23:34) e com um grande grito, expirou
(Marcos 15:37). Naquele momento houve escuridão e um terremoto, como se a
natureza reconhecesse o significado daquele evento. O véu do templo de Jerusalém
se partiu ao meio, não mais servindo como barreira ao lugar Santo dos Santos. A
morte de Jesus abriu o caminho para todas pessoas chegarem livremente à presença
de Deus e adorá-lo. Ele pagou por nossos pecados e nos trouxe de volta para o Pai.
3.5 – CONSEQUÊNCIAS DA SALVAÇÃO
Do que os crentes são salvos? São salvos da ira de Deus, do domínio do pecado, e
do poder da morte (Romanos 1:18; 3:9; 5:21); de sua condição natural de ser
dominado pelo mundo, pela carne, e pelo diabo (João 8:23-24; Romanos. 8:7-8; 1
João 5:19); dos medos que uma vida pecadora gera (Romanos 8:15; 2 Timóteo 1:7;
Hebreus 2:14-15), e de muitos hábitos e vícios que fazem parte da vida (Efésios
4:17-24; 1 Ts. 4:3-8; Tito 2:11 –3:6).
O evangellho proclama que o mesmo Deus, que salvou Israel de Egito, Jonas da
barriga do peixe, o salmista da morte, e os soldados de naufragar (Exodos 15:2;
Jonas 2:9; Salmos 116:6; Atos 27:31), é o Deus que salva do pecado e das
consequências do pecado para todo aquele que confiar em Cristo. Assim como estes
livramentos foram feitos exclusivamente por Deus, e não são exemplos de pessoas
salvando-se a si mesmas com a ajuda de Deus, assim é a salvação do pecado e da
morte. “Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem de
vocês, mas é um presente dado por Deus.” (Efésios 2:8). “A salvação vem de Deus,
o SENHOR!” (Jonas 2:9)
A salvação vem por meio da fé em Cristo, o segundo Adão (Rm 5.12-21; 1Co 15.21-
22,45-49).

Texto: Presbítero Rubens Braz - MAR/2010

Revisão Bíblica: Pr. Oldrado Gomes
pg. 11 – AULA 4 – 4.1 - COMO RECEBER A SALVAÇÃO – Texto: Presb. Rubens Braz – I. E. Clamor dos Fiéis

4.1 – COMO RECEBER A SALVAÇÃO

1° ARREPENDIMENTO - (Mt 3.2-8; 2Co 7.9-10; 2Pe 3.9)

O primeiro passo para ser salvo, é o arrependimento pelos pecados cometidos:
É a decisão de mudança total de atitude e de vida, em que a pessoa, por ação divina, é levada a
reconhecer o seu pecado e a sentir tristeza por ele, decidindo-se a abandoná-lo, baseando sua
confiança em Deus, que perdoa. O complemento do arrependimento é a FÉ para ser salvo.
Não devemos confundir arrependimento com REMORSO, que é um atormentador senso de culpa
por um mal ou crime praticado (Mt 27.3). É diferente do ARREPENDIMENTO, que é tristeza
pelo pecado cometido acompanhada da decisão de abandoná-lo.

2° CONFISSÃO - (Mateus 10:32; Lucas 12:8; I João 4:15; Lucas 15:10)

O segundo passo para ser salvo, é que o pecador reconheça e confesse:
1 – Deus existe, criou o universo e enviou seu Filho para salvar a humanidade;
2 - Sou pecador e necessito ser salvo, e somente o sangue de Cristo pode me purificar de todo o
pecado;
ORAÇÃO DA CONFISSÃO: “Senhor Jesus, reconheço que sou pecador, mas arrependido eu te
aceito como meu ÚNICO e SUFICIENTE SALVADOR, e te peço, perdoa os meus pecados, e
escreve o meu nome no livro da vida. Amém.”
DEPOIS DA CONFISSÃO PROFETIZE: “Diabo, em O Nome de Jesus Cristo eu te ordeno,
pegue agora todo o mal que você colocou na minha vida por causa do pecado, e saia agora, eu não
aceito mais o seu mal e o seu domínio sobre mim, pois agora eu pertenço à Deus e a sua presença
está em mim. Amém.”

3° CONVERSÃO – (At 9.26-29; 15.3; 20.21; 2Co 9.13; Hb 3.1; 4.14; 10.23)
O terceiro passo para ser salvo é a conversão à Cristo e ao Evangelho.
É a mudança de vida operada por Deus, mediante (condição) a fé que o convertido deposita em
Cristo e na obediência ao Evangelho. Não basta confessar à Cristo como Salvador, é necessário
fazer a vontade do Salvador, e para isso é necessário conhecer e obedecer a sua Palavra, dessa
forma, haverá uma real CONVERSÃO (mudança, transformação, mudança de direção, rumo).
Essa conversão inclui se batizar nas águas, ser dizimista e ofertante etc. (Mc 8.38)

4° PERDÃO - (Mq 7.18; Ef 1.7; Cl 1.14)

O quarto passo para ser salvo é crer e receber o perdão divino, e é claro, perdoar também:
Muitos se arrependem, confessam à Cristo e até se convertem, mas depois o diabo os engana,
dizendo que não foram perdoados ou que não merecem o perdão. Após a sua conversão, sinta-se
perdoado, porque Deus, por causa do seu amor e da sua misericórdia, remove o castigo que resulta
de pecado cometido. Esse castigo foi sofrido na cruz por Jesus, com quem a pessoa perdoada está
unida pela fé. O perdão resulta em reconciliação com Deus.
No AT o perdão era acompanhado do sacrifício de uma vítima inocente, que era um TIPO do
Cristo crucificado (Lv 1—7; Hb 9.19-28).
Para que o perdão de Deus para você seja completo, o ofensor (você) deve declarar-se
arrependido, dispondo-se a reparar a falta cometida (mudança de atitude), se for o caso (Lc
17.3). O resultado do perdão é o restabelecimento da amizade entre as partes (Ef 4.32). E Deus
nos perdoa à medida que nós perdoamos os que nos ofendem (Mt 6.12; Mc 11.25; Lc 6.37).
pg. 12 – AULA 4 – 4.2 - SANTIFICAÇÃO – Texto: Presb. Rubens Braz – I. E. Clamor dos Fiéis

4.2 – SANTIFICAÇÃO – MANTENDO A SALVAÇÃO

“Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como
apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para
maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça
para santificação.”
(Romanos 6:19)

Será que uma vez salvo, salvo sempre?

Pelo que a Bíblia diz não é bem assim, o perdão e a salvação divina são
definitivos, porém, é necessário que o pecador que foi alcançado por esta tão
grande Salvação, procure agradar à Deus andando em santificação e
obediência. (Jo 14.21; 2Co 7.1; 1Ts 4.3-7; Hb 12.14; Ef 5.3; Cl 3.12; 1Ts 3.13;
1Pe 1.15 e 16)

A prática da santificação é o maior testemunho para os pecadores, uma pessoas

santa, além de agradar à Deus e garantir a sua salvação, pode ganhar os seus
parentes para Cristo através do seu testemunho.

“Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é

santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas
agora são santos.”
(I Corintios 7:14)

Por natureza a nossa carne é pecadora (Salmo 51.5), então se tentamos nos
santificar pela carne não conseguimos, por essa razão o apóstolo Paulo nos
orienta à andarmos em Espírito e não na carne, pois o Espírito nos ajuda nas
nossas fraquezas, Ele nos dá poder para dizermos não ao pecado (Gl 5.16 e 17;
6.8).
Jesus também nos orientou à andarmos no Espírito. (Mc 14.38)

Para aquele que anda em Espírito já não há mais a condenação pelo pecado,
pois o pecado não tem poder sobre o Espírito, somente sobre a carne, e se
andamos em Espírito, automaticamente quebramos o domínio do pecado com a
sua condenação. (Rm 8.1)

“Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que

tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.”
(Apocalipse 22:14)
pg. 13 – AULA 4 – 4.3 – BATISMO NAS ÁGUAS – Texto: Presb. Rubens Braz – ICF

4.3 – BATISMO NAS ÁGUAS – O QUE É, PARA QUÊ?

A pregação de João Batista era objetiva:
“Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado.”
Mc 16.16

Segundo a sua pregação, não bastava confessar os pecados e se arrepender, era

necessário ser batizado para ser salvo. Embora João reconhecesse que Jesus batizaria
com o Espírito Santo e com fogo (Mt 3:11). João foi protagonista do primeiro ato
público de Jesus – seu desejo de ser batizado (Mt 3:13-15; Lucas 3:21).
O BATISMO DE JESUS – NOSSO EXEMPLO
Jesus veio ao mundo com uma missão e embora não fosse pecador, decidiu se
submeter ao batismo para mostrar que estava preparado para levar a carga de pecados
da humanidade.
O batismo é um símbolo da morte do homem, sepultamento de seus pecados e
ressurreição de uma nova criatura em Cristo. É uma visão externa da mudança
interna de uma pessoa. A parte mais importante do batismo de Jesus foi a voz que
desceu do céu, declarando prazer no Filho amado (Mateus 3:17). Esse
pronunciamento de Deus foi o verdadeiro início do ministério de Jesus; o Pai lhe
dava total aprovação para sua obra.

O BATISMO NA ATUALIDADE
Cerimônia em que se usa água e por meio da qual uma pessoa se torna membro de
uma igreja cristã. O batismo é sinal de arrependimento e perdão (At 2.38) e união
com Cristo (Gl 3.26-27), tanto em sua morte como em sua ressurreição (Rm 6.3-5).
Algumas considerações:
1 - Existem religiões que batizam crianças, esta não é uma prática bíblica. A Bíblia
diz que antes de ser batizado, a pessoa pessoa precisa crer, e uma criança ainda não
tem consciência e maturidade o suficiente para decidir no que vai crer, normalmente
as crianças acompanham os pais. Para crer é necessário maturidade para tomar
decisões, até porque a salvação é individual, o pai não pode crer pelo filho, o pastor
ou padre não pode crer por uma pessoa, por essa razão o batismo deve ocorrer à
partir da adolescência.
2 - Cada religião pratica o batismo de uma forma, mas o batismo segundo à Bíblia,
deve ser da seguinte forma:
A – Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (os uniscistas batizam em nome de
Jesus somente, pois não acreditam no Espírito Santo). Mt 28.19
B – O batismo bíblico é por imersão, o corpo deve ficar completamente submerso
nas águas, simbolizando o sepultamento do pecado nas águas (há religiões que
derramam água na cabeça, outros “espirram” água sobre a pessoa). Mt 3.13-16
C – O Batismo é um só, desde que feito conscientemente e dentro da padrão bíblico
descrito acima (há igrejas que invalidam o batismo anterior e fazem um novo
batismo). Ef 4.5
pg. 14 – AULA 4 – 4.4 – SANTA CEIA – Texto: Presb. Rubens Braz – ICF

4.3 – O QUE É A SANTA CEIA DO SENHOR?

(Mateus 26:26; Marcos 14:22; Lucas 22:19; 1 Coríntios 11:23-24)

AS PALAVRAS E AÇÕES DE JESUS NA CEIA DO SENHOR

"ESTE É O MEU CORPO" - Esta frase Jesus disse quando tomou o pão, deu graças
e o partiu. De acordo com os quatro relatos da última ceia, o que ele disse quando
pegou o pão foi "este é o meu corpo". Há diferentes opiniões sobre o significado
preciso dessas palavras. Mas, o que é certo é que Jesus estava indicando que ele
daria o seu corpo em sacrifício para que nós tivéssemos vida. Isso se encontra mais
claro em 1 Coríntios 11:24, aonde esta escrito "Esse é o meu corpo que entregue por
vós".
"ESTE É O CÁLICE DA NOVA ALIANÇA, É DERRAMADO PARA PERDOAR
OS PECADOS DE MUITOS" – Esta frase Jesus também disse quando tomou o
vinho, deu graças e o serviu aos discipulos. Mateus e Marcos recordam as palavras
de Jesus como "isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança" (Mateus 26:28;
Marcos 14:24). Lucas 22:20 fala "Este é o cálice da Nova Aliança no meu sangue
derramado por vós" e 1 Corínthios 11:25 é semelhante a isso.
"FAZEI ISSO EM MEMÓRIA DE MIM" – Ao proferir esta frase, é como se Jesus
dissesse aos seus seguidores que repetissem essa ação como um sacramento, ou uma
cerimônia religiosa, através dos tempos. Mas, essa ordem é encontrada em Lucas
22:19 e 1 Coríntios 11:24

SANTA CEIA – O MEMORIAL

Memorial é um marco ou cerimônia que visa servir como lembrança de uma palavra
ou de um acontecimento, como, por exemplo, a PÁSCOA (Êx 12.14), a celebração
do PENTECOSTES (Lv 23.24), e a nova ALIANÇA (Is 55.3,13, RA). Nós
acreditamos que a Santa Ceia é um memorial do sacrifício de Cristo, e que ao
participarmos desse memorial, renovamos a nossa aliança com Deus e temos
comunhão com Ele.

A Santa Ceia é a Cerimônia que Cristo instituiu na noite em que foi traído, logo
depois da refeição da PÁSCOA, para servir de lembrança da sua morte (1Co 11.23-
34).
A ceia do Senhor também está ligada com o que Isaías 53 diz sobre o Servo sofrido
do Senhor se colocou "por expiação do pecado" (Isaías 53:10). Lucas 22:37 inclui
entre as palavras de Jesus: "Porquanto vos digo que importa que se cumpra em mim
isto que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Pois o que me diz respeito
tem seu cumprimento." O verso que Jesus cita - Isaías 53:12 - também diz que
"derramou a sua alma até a morte," e que ele ; "levou sobre si o pecado de muitos".
Mateus 26:28 diz que o sangue de Jesus foi "derramado por muitos para remissão
dos pecados". A taça da comunhão (vinho) deve nos lembrar do sangue de Jesus
derramado como uma oferta para nos limpar de nossos pecados.
SANTA CEIA DO SENHOR – TODO 2° DOMINGO DO MÊS – 9HS ou 18HS
ANOTAÇÕES:

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Texto: Presbítero Rubens Braz - MAR/2010
Revisão Bíblica: Pr. Oldrado Gomes