Está en la página 1de 5

Plinio Marcos Moreira da Rocha <pliniomarcosmr@gmail.

com>

Banco Central Responde - Demanda 2010/265364


1 mensagem
24 de junho de 2010
OUVID/RDR (Caixa Corporativa) <rdr.ouvid@bcb.gov.br>
16:40
Para: "pliniomarcosmr@gmail.com" <pliniomarcosmr@gmail.com>

Prezado Sr. Plínio Marcos Moreira da Rocha,

Referimo-nos à sua demanda n°2010/265364, sobre sua sugestão na Audiência


Pública 035/2010.

A propósito, informamos que sua manifestação foi recebida pela área técnica
responsável pelo assunto que agradece sua contribuição e esclarece que as sugestões
ainda se encontram em processo de análise. Por oportuno, informa que as sugestões
acolhidas por parte do Banco central e, posteriormente, do conselho Monetário
Nacional, serão incorporadas quando da edição de resolução.

Agradecemos sua manifestação.

Atenciosamente,

José Carlos Ferreira


Ouvidor, substituto

Por favor, não responda a este e-mail, pois sua mensagem será desconsiderada. Para novo contato,
acesse Serviços ao Cidadão na página do Banco Central do Brasil em: < http://www.bcb.gov.br >
Através da opção “Enviar sugestão”, encaminhei o texto abaixo:

Prezados,

Sempre que falarmos em remuneração, não podemos deixar de reconhecer que


as diferenças existentes entre os diversos cargos, estão calcadas nas suas respectivas
Responsabilidades, Qualificações, portanto, nunca devemos deixar de entender que esta
remuneração intrinsecamente apresenta a própria remuneração JUSTA. Logo, qualquer
remuneração adicional, que represente um bônus, um prêmio, tem que levar em
consideração o contexto de que o sucesso originário, é fruto de um Grupo, isto é, da
Equipe, que não é composta somente por Administradores e/ou Gestores;

Estas poucas palavras tentam trazer à questão, um fato simples, mas que é de
gritante relevância, isto é, sem o comprometimento de pelo menos 90% do TODO o
Quadro Funcional, dificilmente qualquer sucesso poderá ser alcançado. Logo, qualquer
premiação DEVE ter como premissa base critérios JUSTOS, IGUALITÁRIOS, onde o
sucesso de TODOS deve PROVER a TODOS uma parcela equitativa do Prêmio.

Portanto, em meu entendimento, apenas uma remuneração é plausível e,


potencialmente, JUSTA, quando falamos em remuneração por sucesso, que é a
Participação nos Lucros, e por isso, qualquer critério que não esteja atrelado à
remuneração recebida durante o período avaliado, estará, concretamente, distorcendo a
importância e relevância de TODOS os envolvidos. Razão pela qual, seus critérios
devem ser aplicáveis de maneira geral, independentemente do cargo. Afinal, a
remuneração mensal, tem que ser, por si só, a contrapartida justa pelo esforço, pela
qualificação, pela responsabilidade naturais de seu exercício.

Gostaria de trazer a esta questão, o exemplo de sucesso dos critérios de


Participação nos Lucros, que historicamente, o, já quase extinto, Instituto de Resseguros
do Brasil aplica, pois, seu parâmetro financeiro é a remuneração total, e seu parâmetro
de limite é aplicado a TODO o Quadro Funcional, inclusive aos Dirigentes.

Portanto, a remuneração mensal deve seguir os padrões de avaliação praticados


no mercado, de tal forma, que aos Administradores do Setor Bancário, não seja dado
espaço para abusos, por mais, ou mesmo por falta.

Entendo que qualquer premiação fora do contexto de Participação nos Lucros,


tenha como premissa uma avaliação, que possa, identificar, com justiça, aqueles
Profissionais que se destacaram, quando então, ressalto, a importância de ser uma
premiação que envolva TODOS os Níveis Funcionais, com critérios equitativos de
valores, onde a remuneração mensal do cargo deve ser a base de aplicabilidade.

Se uma Empresa é um corpo etéreo, cristalizado, pela Postura, pelos Valores,


pelo Comportamento e Sentimentos de seu Corpo Funcional, é inadmissível, que possa
existir critérios diferenciados de Premiação, como por exemplo, limites DÍSPARES
entre a Participação nos Lucros de Administradores e Funcionários.

Vale ressaltar que no contexto de remuneração de folha de pagamento no


Sistema Bancário Brasileiro, temos o fato de que a maioria dos Bancos PAGA, se não a
Folha TODA, quase a sua totalidade, somente com os recursos oriundos das Taxas
Bancárias, aquelas introduzidas quando da implantação do Plano Real. Portanto, não
entendemos que exista a possibilidade de qualquer justificativa para critérios
DÍSPARES quanto à limitação de Pagamento de Participação nos Lucros entre os
Administradores/Gestores e o Funcionalismo de forma geral.
Devemos salientar, que dentro deste contexto de Taxas Bancárias introduzidas
na implantação do Plano Real, dois anacronismos se fazem presente:
- A referida tarifação, tornou-se “moeda de troca”, onde os mais abastados NÃO
PAGAM, e os que necessitam de crédito PAGAM integralmente. Algo, que torna a sua
existência uma “coisa injusta”, bem como, que caracteriza a sua DESNECESSIDADE,
uma vez que, os Bancos, efetivamente, não sofreram qualquer impacto pela implantação
do Plano Real, justificativa primeira para a introdução das citadas tarifações.
- A referida tarifação, tem por parte do Estado, uma complacência SURREAL,
uma vez que, mesmo existindo diferenças que ultrapassam ao 100%, o Banco Central
do Brasil, não reconhece neste fato qualquer ABUSO ECONÔMICO, diferentemente,
por exemplo, dos preços praticados a vendo de gasolina no varejo. Portanto, como
explicar que em um segmento o Estado seja firme e coerente, e em outro segmento,
apenas e tão somente, seja um assistente (duplo sentido).

Abraços,
Plinio Marcos

También podría gustarte