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“O papel do remorso/culpa (religioso/moral) na formação da criança como projeto

de um indivíduo social/moral adulto.”


Palavras-chaves: Educação; Culpa; Remorso; Religião; Moral.
Por:
Juliano Gustavo Ozga.
UFSM (Universidade Federal de Santa Maria).
ssnystron@gmail.com
Neste ensaio pretendo expor uma abordagem do remorso/culpa (religioso/mo
ral) na formação da criança como projeto de um indivíduo social/moral adulto.
Analisar a questão do remorso/culpa como frio ou entrave nas volições se
nsoriais/corporais e expressar o papel que estes dois termos possuem na formação
da criança.
A estruturação do psiquismo da criança como uma fábrica de energia, que
na infância é exteriorizada e interiorizada através de estímulos sensoriais e co
rporais, pressupõe um bloqueio de certas aptidões ou intenções, que se não forem
refreadas, apresentarão indeterminadas ações na constituição do indivíduo socia
l/moral adulto.
Analisando a estrutura que a sociedade ocidental pressupõe como projeto
do que é ser um indivíduo social/moral, podemos observar os meios de educação e
como estes mesmos meios, vinculados a determinado valor religioso/moral é base p
ara a formação, ou pelo menos, uma projeção na criança de determinadas atitudes,
que ao longo da infância e adolescência resultarão em uma tendência, muitas vez
es determinadas e orientadas, que dentro de um projeto de sociedade apresentarão
determinados efeitos, tanto sociais como morais.
Na formação da criança com ou sem vínculo a determinado sistema religios
o e moral, podemos levantar a questão sobre qual a intenção da formação para o i
ndivíduo, tanto como indivíduo privado como indivíduo social.
A questão de direcionar a educação para determinado projeto de indivíduo
social/moral expõe a questão de como a criação/orientação irão nortear o indiví
duo nas épocas restantes da vida do indivíduo, tanto na sociedade como na vida p
essoal.
A culpa como um mecanismo de bloqueio de determinada volição representa
uma estruturação de determinada expectativa de que, em determinado meio social,
determinadas ações/atitudes poderão ter certos desvios ou quebram de valores, va
lores estes que pressupõem um projeto, ou pretenso-projeto de indivíduo. O remor
so como bloqueio posterior ao agir de determinada forma pressupõe que determinad
as atitudes, em um determinado meio, não corresponde ao projeto de um indivíduo
social/moral.
A crítica ao seguinte esquema é: trabalhar a formação da criança, como u
m projeto anterior ao que o próprio indivíduo irá encontrar no confronto com a r
ealidade na vida adulta, expressa a questão de que, a formação que atua na antec
ipação da ação, do dever agir assim, dever ser assim, limita a noção do indivídu
o em ser um observador e transformador da realidade.
Esta concepção expõe a formação como um bloqueio/refreamento das voliçõe
s e potencialidades que na infância são mais latentes e possíveis de maleabilida
de, e que no estágio posterior do indivíduo poderá ser um bloqueio, formador de
aptidões potencializadas ou aptidões não potencializadas.
Seguir com a educação com amparo do remorso/culpa, ligada aos sistemas r
eligioso-morais poderá não resolver questões sociais que expressam um choque ent
re valores, porém, saber se o meio é que determina esse valor, ou se a formação
na infância será determinante para a estruturação do indivíduo perante novos obs
táculos, pretende uma crítica e elaboração de questões que posteriormente será e
xpressa na atitude de novos indivíduos sociais/morais.
A questão de expor este fato pretende criticar a projeção na criança dur
ante sua formação escolar, de valores que posteriormente serão questionados, ou
através do meio ou por reflexão própria levantada pelos próprios jovens, sofrend
o choque de valores no acesso à realidades diferentes e divergentes.
Portanto, saber como se orientar nesta diversidade de valores é a questã
o a ser explorada:
Deixar a educação livre, sem vínculo religioso/moral, para aumentar a dinâmica e
ntre outros povos e valores;
Nortear a educação visando uma projeção no indivíduo educado, que posteriormente
influenciará a dinâmica do indivíduo em outros meios e ambientes opostos.

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