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Estratégia Aula 01 Contabilidade Geral e Avancada p/ AFRFB - 2015 (com videoaulas) Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa Estratégia ontobitidade Geral e avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Sees ante Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 DIFERENCA ENTRE CAPITAL E PATRIMONIO... SISTEMA DE CONTAS, PLANO DE CONTAS, ESCRITURACAO: CONCEITO * METODOS DE ESCRITURACAO; PARTIDAS DOBRADA: | LANGAMENTO ConAsiL - ~ ROTINA, FORMULAS; PROCESSOS DE ESCRITURAGAO. an. - CONTAS LANCADAS A DEBITO E A CREDITO.. ELEMENTOS ESSENCIAIS DE UM LANCAMENTO FORMULAS DO LANGAMENTO 18 FORMULA... 28 FORMULA...... 38 FORMULA 42 FORMULA TIPOS DE FATOS CONTABEIS. FATO PERMUTATIVO OU QUALITATIVO.... 1) PERMUTA ENTRE ELEMENTOS DO ATIVO...... 2) PERMUTA ENTRE ELEMENTOS DO PASSIVO....... 3) PERMUTA ENTRE ELEMENTOS DO ATIVO E PASSIVO.. 4) PERMUTA ENTRE ELEMENTOS DO PATRIMONIO uid FATO MODIFICATIVO GU QUANTITATIVO . 1) MODIFICATIVO AUMENTATIVO.... 2) MODIFICATIVO DIMINUTIVO, FATO MISTO 1) FATO MISTO AUMENTATIVO. . 2) FATO MISTO DIMINUTIVO ... RETIFICACAO DE LANCAMENTO CONTABIL LIVROS CONTABEIS E FISCAIS " LIVRO DIARIO. LIVRO RAZAO son LIVRO CAIDA LIVRO REGISTRO DE INVENTARIO E ENTRADA E SAIDA DE MERCADORIAS LIVROS OBRIGATORIOS PARA AS SOCIEDADES ANONIMAS, ance BALANCETE DE VERIFICACAO ........ PROVISOES: FERIAS, 13° SALARIO, DEVEDORES DUVIDOSOS, CONTINGENCIAS PASSIVAS, REGULAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA PROVISAO PARA PAGAMENTO DE FERIAS PROVISAO PARA PAGAMENTO DE 13° SALARIO. PROVISAO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS (PDD)... ‘CONTINGENCIAS PASSIVAS. (QUESTOES COMENTADAS. LISTA DAS QUESTOES COMENTADAS NESTA AULA. GABARITO DAS QUESTOES COMENTADAS NESTA AULA Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br Ade 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Olé, meus amigos. Como estSo? E com imenso prazer que disponibilizamos mais uma aula de Contabilidade Geral para os Futuros Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil. Nés jd estamos nos preparando para receber de vocés os diversos convites para comemeras&o da aprovacéio. De norte a sul do Brasil, iremos em todas as confraternizagées. A passagem e hospedagem em hotel cinco estrelas sera por conta dos novos servidores é claro. Lembrando que quaisquer diividas podem ser enviadas aos emails: gabrielrabelo@estrategiaconcursos.com.br lucianorosa@estrategiaconcursos.com.br Um abrago e bons estudos a todos. Gabriel Rabelo ¢ Luciano Rosa Este conceito ficou pendente na aula passada. Vejamos, portanto, agora. O conceito de capital pode ser visto sob diversos angulos. © capital préprio representa o patriménio liquido da entidade, ou seja, os recursos que esto aplicados na entidade que pertencem aos seus sécios. O capital de terceiros é todo aquele valor que se encontra aplicade na empresa, mas que pertence a terceiros. E 0 passivo exigivel (passivo circulante @ n&o circulante). Dentro do capital préprio, temos o capital social, que é a conta do PL composta pelas agGes subscritas na constituicéo da sociedade ou com o aumento de capital. E dividida em capital social e capital social a realizar. A lei das S.A’s dispde que: Art. 182. A conta do capital social discriminara o montante subscrito e, por deduso, a parcela ainda no realizada. A Lei das S.A’s prescreve que a integralizago minima € de 10% do capital social. As agées podem ser subscritas em dinheiro ou quaisquer bens suscetiveis de avaliagdo em dinheiro. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 2de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 01 Exemplo. Se a empresa X fosse constituida com um capital social de R$ 100.000,00, totalmente integralizado, o lancamento seria: D - Caixa 100.000,00 (Ativo) C - Capital Social 100.000,00 (PL) Todavia, caso apenas metade deste valor fosse integralizado, o langamento, no momento da constituigdo da sociedade seria: D ~ Caixa (Ativo) 50.000,00 D - Capital Social a Realizar (- PL) 50.000,00 C - Capital Social (PL) 100.000,00 Neste caso, constituimos a conta capital social a realizar, que representa nada mais do que uma promessa dos sécios em entregar posteriormente os valores pelo qual se comprometem. Com a integralizacSo posterior do restante do capital, o langamento correto sera © seguinte: D - Caixa 50.000,00 (Ativo) C - Capital Social’a Realizar 50.000,00 (PL) © capital autorizado, por fim, representa aquele valor que esté previsto no estatuto social pelo qual pode haver aumento do capital social sem que haja necessidade de alterar este instrumento. Assim, se o estatuto permitisse que, no exemplo citado acima, a empresa aumentasse seu capital até o limite de 200.000,00, poderiamos constituir mais 100.000,00 sem a necessidade de fazer alteracdes no estatuto e, consequentemente, proceder a todos os tramites burocraticos frente a Junta Comercial. Patriménio, contudo, em contabilidade, poder ser entendido como patriménio liquido, que € 0 valor dos capitais préprics empregades as atividades empresariais ou patriménio bruto, hipdtese em que representa o valor total do ativo da entidade. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 3de122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Dissemos que a ciéncia contabil se utiliza, para sua perfeita existéncia, de técnicas. Quatro so as técnicas que apresentamos: escrituragao, elaboracéio das demonstragdes contabeis, auditoria e andlise de balancos. Visto 0 conceito de escrituracéio, passemos a entender o processo amitide. O processo de escrituragao hoje esta regulamentado pelo CFC 1.330/2011. A escriturag&o contébil deve ser realizada com observancia aos principios de contabilidade (item 3, CFC 1.330). O nivel de detalhamento da escrituragéo contabil deve estar alinhado as necessidades de informacéo de seus usudrios, Nesse sentido, 0 Conselho Federal de Contabilidade (CFC) n&o estabelece o nivel de detalhe ou mesmo sugere um plano de contas @ ser observado, O detalhamento dos registros contabeis é diretamente proporcional & complexidade das operacées da entidade e dos requisitos de informacSo a ela aplicaveis e, exceto nos casos em que uma autoridade reguladora assim o requeira, néo devem necessariamente observar um padrao pré-definido. Com efeito, é de esperar uma complexidade maior nas demonstragdes contabeis de uma entidade tal como a Unilever (que produz mercadorias tais come Axe, Dove, Ades, Comfort, Seda, entre outros) do que nas demonstragdes de uma pequena locadora de DVDs. A fim de padronizar a execucéio da escriturac&o, a ResolugSo prescreve certas formalidades. E essas finalidades so muito cobradas em concursos. Vejamos: 5. A escrituragdo contabil deve ser executada: a) em idioma e em moeda corrente nacionais; b) em forma contabil; c) em ordem cronolégica de dia, més e ano; d) com auséncia de espacos em branco, entrelinhas, borrées, rasuras ou emendas; e e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contabeis. Lembrando novamente, dissemos que a escrituragSo contabil é feita através de contas. Na contabilidade, conta ¢ 0 nome dado aos componentes patrimoniais (bens, direitos e obrigagdes) e de resultado (despesas e receitas). O dinheiro em espécie existente, por exemplo, é chamado de conta caixa. As contas podem ser patrimoniais (ativo [bens e direitos], passivo [obrigagées] e patriménio liquido [capital préprio]). Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 4de122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Cowcunsos Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 © conjunto de todas as contas existentes dentro de uma entidade, para unifermizar os registros contabeis, € denominado plano de contas. O plano de contas varia também de uma empresa para outra. Assim, uma industria de calcados nao tera o mesmo plano de contas de um supermercado. Esse entendimento esta em consonancia com o item 4 da Resolucéo do CFC 1330/2011. DEFINICAO Plano de contas: conjunto de todas as contas existentes dentro de uma entidade para uniformizar os registros contabeis. Temos ainda o chamado sistema de contas. O sistema de contas é algo que mais tem a ver com a finalidade das contas em si. Ao agruparmos as contas, por exemplo, em contas patrimoniais e contas de resultado. O sistema de contas racionalmente organizado vai ajudar a compreender melhor o patriménio. Método € 0 caminho de que nos utilizamos para chegar a uma meta. Na contabilidade, © método utilizado para se escriturar é 0 método das partidas dobradas. Esse método consiste em considerar que para todo e qualquer item que ingressa no patriménio, hd um lugar de onde ele é& proveniente. Ou seja, ndo ha geracdo espontanea de patriménio, mas sim uma origem para todo elemento que se aplica no patriménio, passando a integra-lo. Ao registro de um fato contabil chamamos langamento. Este é efetuado em livros contabeis préprios como o digrio, raz3o, caixa, duplicatas a receber etc. Ao conjunto de registros ou lancamentos é que chamamos escrituracao. Antes de aprendermos a efetuar langamentos em espécie, devemos entender quando e quais contas sao langadas a débito ou a crédito. N&o confundir a palavra débito da linguagem comum com a utilizada na terminologia contabil. Assim, esquega o entendimento da vala comum de que débito equivale a uma divida. As contas patrimoniais podem ser representadas através de um “T", 0 lado esquerdo & sempre o lado do débito, na terminologia contabil. Assim... Conta Caixa Prof. Gabriel Rab De Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 5 de122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Lado do débito Lado do crédito Gravem isso. Os registros contébeis sd feitos nestes “T” e 0 lado do débito € 0 lado esquerdo. E 0 outro lado? O outro lado sé pode ser o do crédito. N3o podemos também confundir a palavra crédito usada na linguagem comum com o sentido com quem é usada na contabilidade. Graver (regra geral): As contas do ativo e as de despesa tm natureza devedora As contas do passivo, PL e as de receita tém natureza credora. E 0 que quer dizer saldo devedor e saldo credor? Simples. Saldo devedor significa dizer que o total dos débitos em uma conta supera o total dos créditos. Assim, se tenho registrado na conta caixa R$ 1.000,00 em débitos e R$ 600,00 em créditos, isto me dé um saldo devedor total de R$ 400,00. Agora, tivéssemos R$ 4.000,00 de créditos na conta fornecedores e R$ 1.000,00 de débitos, o saldo seria credor de R$ 3.000,00. O saldo poderia também ser nulo, quando os totais dos créditos e dos débitos se equivalem. Assim, se a conta caixa aumentar em R$ 500, por causa de um recebimento de Duplicaras a Receber, teremos a sequinte alterac3o no nosso “T”, chamado também de razonete. Conta Caixa 500,00 Como as contas do ativo tém natureza devedora, elas aumentam quando langamos ali, no lado do débito. Somente isso quer dizer “a conta do ativo tem natureza devedora”. Significa dizer, repito, que ela aumenta a débito (e diminui, conseqdentemente, a crédito). Por outro lado, a contas de natureza Credora (Passivo, Patriménio Liquido e Receitas) aumentam com langamentos a crédito e diminuem com langamentos a débito. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 6 de 122 Estrat tégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal SOS UIST Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Atengao: Considere que é apenas uma convengao. Vamos explicar esta situagdo por meio de um exemplo. Observem este balango patrimonial: ATIVO PASSIVO Caixa Fornecedores 300 200 Mercadorias PL 200 Capital Social 300 TOTAL 500 TOTAL 500. Ele equivale ao seguinte: ATIVO PASSIVO Caixa 300 Fornecedores 200 Mercadorias 200_| Capital Social 300 TOTAL 500 TOTAL 500 Suponhamos que essa entidade tenha sido constituida por dois sécios, que firmaram contrato social criando a pessoa juridica KLS. Eles dispuseram de R$ 300 (R$ 150 cada) para dar inicio as atividades. Esse montante inicial pode ser em dinheiro ou em quaisquer bens suscetiveis de avaliagao em dinheiro (Lei 6.404/76, art. 7°) e 6 denominado de capital social (nome importantissimo!). Vamos analisar a situagSo: o Caixa aumentou (passou de zero para R$ 300). A conta Caixa é uma conta do Ativo e tem natureza devedora. Se o saldo da conta Caixa aumentou, vamos debitar a conta, para representar esse aumento. O PL também aumentou. Mas o PL tem natureza credora. Portanto, vamos creditar a conta Capital Social, no PL, em contrapartida ao débito efetuado na conta caixa. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 7de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 O langamento desta operaciio serd feito da forma seguinte: Débito - Caixa (ativo) 300,00 Crédito - Capital Social (patriménio liquido) 300,00 Facil ndo é? Esta feito. E este o registro contabil (lancgamento). Agora, j4 em funcionamento, esta empresa compra mercadorias a prazo, no valor de R$ 200,00. Como € o langamento contabil?! Débito - Mercadorias (ativo) 200,00 Crédito - Fornecedores (passivo) 200,00 Veja-se. As mercadorias estéo sendo compradas, passando, com a entrega (tradigéo) @ serem propriedade da empresa. Debitamos a conta Estoque para registrar o aumento pela entrada da mercadoria. E creditamos a conta Fornecedores (que é uma conta de Passive e tem natureza credora) para registrar a divida da empresa com os fornecedores. Com 0 decurso das aulas, estes langamentos ficaréo automaticos, de modo que vocés saberao: As contas do ativo e as de despesa tm natureza devedora As contas do passivo, do PL e as de receita tam natureza credora. Se uma conta do ativo aumenta a débito, consequentemente, ela diminui a crédito. De igual modo, se uma conta do patriménio liquido aumenta por langamento a crédito, diminui por langamento a débito. Mais um exemplo para fixacfo. Como contabilizar a compra de um velculo a vista, no valor de R$ 30.000,00? Veja que o veiculo é um bem. Em que grupo devemos classificar os bens? No ativo! Se for vista esté saindo dinheiro do caixa (outra conta do ative). Na compra do veicule, esta recebendo o carro (0 que aumenta o Ativo) e diminuindo 0 Caixa, pela salda do dinheiro, portanto teremos: Débito - Veiculos (ativo) 30.000,00 Crédito - Caixa (ativo) 30.000,00 Esta feito o langamento, E se essa compra fosse 50% a vista e 50% a prazo? Bem, neste caso, terlamos © mesmo débito em veiculos, de R$ 30.000,00 e o mesmo crédito de caixa, mas Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 8de122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Sueur s oF Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 no montante de R$ 15.000,00. O restante seria computado como obrigagao. E onde langamos as obrigagées? No passivo exigivel. Ficaria assim: Débito - Veiculos (ative) 30,000,00 Crédito - Caixa (ativo) 15.000,00 Crédito - Financiamentos a pagar (passivo) 15.000,00 Vejam que segundo o método das partidas dobradas 0 valor dos créditos deve ser sempre igual ao dos débitos. E se esse velculo fosse vendido metade & vista, metade a prazo, antes do registro de qualquer depreciaco, sem lucro ou prejuizo. Como langariamos? Débito - Caixa 15.000,00 Débito - Duplicatas a receber 15.000,00 Crédito - Veiculo 30.000,00 RESUMINDO! GRAVE: Contas do ativo > Aumentam a débito e diminuem a crédito. Consta do passivo e PL > Aumentam a crédito e diminuem a débito. © que voc deve conceber agora que sempre que houver qualquer aumento ou diminuigf0 de uma ou mais contas a débito, ter de existir uma compensacdo com o aumento ou diminuic&o de uma ou contas a crédito. Isso é © chamado método das partidas dobradas. Com base no método das partidas dobradas, algumas conclusées podem ser tomadas: 1) A soma dos débitos é sempre igual & soma dos créditos. 2) Um ou mais débitos numa ou mais contas deve corresponder a um ou mais créditos de valor equivalente em uma ou mais contas. 3) O total do ativo seré sempre igual 4 soma do passivo exigivel com o patriménio liquido. Imaginemos agora as seguintes situagdes e fagamos os langamentos contabeis: 1) Constituig&o da sociedade KLS mediante R$ 100.000,00 totalmente integralizados em espécie. 2) Compra de um veiculo por R$ 10.000,00 & vista. 3) Compra de mercadorias por R$ 50.000,00 a prazo. 4) Pagamento de metade da divida com o fornecedor. 5) Entrada de outro sécio com capital social de R$ 30.000,00, integralizado com um terreno. Vamos la! Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 9de 122 Estratégia ontobitidade Geral e avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Sueur s oF Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 1) Constituigéo da sociedade KLS mediante R$ 100.000,00 totalmente integralizados em espécie. Débito - Caixa 100.000,00 Crédito - Capital Social 100.000,00 2) Compra de um veiculo por R$ 10,000,00 a vista. Débito - Veiculos 10.000,00 Crédito - Caixa 10.000,00 3) Compra de mercadorias por R$ 50.000,00 a prazo. Débito - Mercadorias 50.000,00 Crédito - Fornecedores 50.000,00 4) Pagamento de metade da divida com o fornecedor. Débito - Fornecedores 25.000,00 Crédito - Caixa 25.000,00 5) Entrada de outro sécio com capital social de R$ 30.000,00, integralizado com um terreno. Débito - Terrenos 30.000,00 Crédito - Capital Social 30.000,00 E essencial que conste em um langamento: Elementos essenciais do lancamento 1) Local (pode ser suprimido, considerando-se feito no local do estabelecimento) e data; 2) Conta debitada; 3) Conta creditada; 4) Histérico; 5) Valor. Por exemplo. O langamento de uma compra & vista de mercadorias no valor de RS 100 pode ser descrito da seguinte forma: Vitoria/ES, 21 de dezembro de 2010. Débito - Mercadorias Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa. WWW.estrategiaconcursos.com.br 10 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Crédito - Caixa Conforme nota fiscal de compra n. 1.000, emitida pela empresa X LTDA R$ 100. Todavia, para ganhar praticidade, nao precisamos fazer isso para “matar” questdes. Basta fazer D - Mercadorias C - Caixa 100. Ou Mercadorias a Caixa 100. A preposicao “a” indica conta creditada. Admite-se 0 uso de cédigos e/ou abreviaturas, nos histéricos dos langamentos, desde que permanentes e uniformes, devendo constar 0 significado des cédigos e/ou abreviaturas no Livro Diario ou em registro especial revestido das formalidades extrinsecas daquele. Os lancamentos podem ser de: Envolve uma conta a débito e uma conta a crédito. Exemplo: compra de mercadoria & vista D - Mercadorias C - Caixa 100. Envolve uma conta a débito e duas ou mais a crédito. Exemplo: compra de mercadoria, metade a vista, metade a prazo. D - Mercadorias 100 C - Caixa 50 C - Fornecedores 50. Qu assim, Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 11de 122 Estratégia contabiiidade Geral e avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Mercadorias 100 a Diversos a Caixa 50 a Fornecedores 50 Envolve duas ou mais contas a débito e uma conta a crédito. Exemplo: Realizagdo da prestacéio de servico, recebida metade a vista e metade para 30 dias. D - Caixa 100 D - Clientes 100 C - Receita de prestagio de servigos 200 Envolve duas ou mais contas a débito e duas ou mais contas a crédito. Exemplo: compra de canetas, no valor de R$ 100, sendo metade a vista e metade a prazo, a ser utilizada metade como estoque de material de consumo e metade como mercadoria para revenda. D - Material de consumo 50 D - Mercadoria para revenda 50 C - Caixa 50 C - Fornecedores 50 Macete Lancamento Crédito ia formula 1 2a formula 2 3a formula 1 4a formula 2 E sé ver a seqtiéncia de ntimeros e teremos: 11, 12, 21, 22. Em ordem crescente. Observando: onde esta escrito 2, deve ser entendido como 2 ou mais. Dissemos que fatos contabeis so aqueles que tém por escopo promover alterago no patriménio (conjunto de bens, direitos e obrigagées) de uma entidade. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 12 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Jé os atos contabeis sao atos relevantes que nao alteram o patriménio da entidade, tal como a contratacéo de empregados, o simples fato de se conceder fianga a um terceiro ou avalizar um cheque. Os fatos contabeis so divididos hoje em trés grupo 1) Modificativos; 2) Permutativos; 3) Mistos. Como o préprio nome jé diz, os fatos permutativos alteram o patriménio somente em aspectos qualitativos. Seria como, por exemplo, trocar o meu Fusca, avaliado em R$ 3.000,00, pela sua Brasilia, avaliada pelo mesmo valor. Qs fatos permutativos configuram apenas trocas, permutas, entre bens do ativo e passivo exigivel, sem que haja alterag&o no valor total do patriménio liquido e contas de resultado. As trocas podem ser entre elementos do ativo, passive, de ambos, ou entre elementos da situago liquida. Suponha a compra de mercadoria a vista no valor de R$ 500,00. O langamento, como ja visto, 6 0 que se segue: D - Mercadorias 500,00 C - Caixa 500,00 Vejam que ambas as contas so do ativo. Tivemos um aumento na conta mercadorias e uma diminuicéio na conta caixa. Suponha, por exemplo, que a empresa A tenha uma divida com B, no montante de R$ 1.000,00. Porém, B pediu a A que promovesse a quitag&o perante C. Se na contabilidade de A tivéssemos: Divida com B 1.000 : Com a transferéncia da divida ficaria: Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 13 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Divida com B Divida com C (i) 1.000 1.000 1000 (i) Por exemplo, compra de mercadoria a prazo. Débito - Mercadoria 1.000,00 (+ Ativo) Crédito ~ Fornecedores 1.000,00 (+ Passivo) Quando promovermos o pagamento desta mercadoria, teremos outro fato permutativo. Débito - Fornecedores 1.000 (- Passivo) Crédito - Caixa 1.000 (- Ativo) A primeira coisa aqui importante é que vocés percebam que no se trata este tipo de fato permutativo de aumento do grupo PL, mas somente de permuta entre contas deste grupo. Por exemplo, se a sociedade A tem uma reserva estatutaria no valor de R$ 100.000,00 e resolve se utilizar deste valor para aumentar seu capital social. Isto serd registrado pelo langamento: D - Reservas estatutdrias 100.000,00 C - Capital social 100.000,00 Reservas estatutérias Capital Social (i) 100.000 100.000 (i) 100.000 Os fatos modificatives so aqueles que tém o condéo de alterar, para mais ou para menos, o patriménio liquide, A doutrina também os denomina como fatos quantitativos. Enquanto os fatos permutativos envolvem apenas contas patrimoniais, os fatos modificativos envolvem também conta de resultados (receitas e despesas). Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 14 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avangada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Assim, frise-se, 0 fato modificativo provoca aumento ou redugéo do ativo ou passivo e, concomitantemente, modificago na situagSo liquida. Os fatos modificativos podem ser: E aquele que provoca aumento da situagdo liquida mediante aumento do ativo ou diminuiggo do passivo. Amigos, quando falamos de situacdo liquida e apresentamos contas de resultado (apuradas na DRE), lembrem-se de que o resultado do exercicio (lucro ou prejulzo) integra o capital préprio. Exemplo 1: Recebimento de receita de juros no valor de R$ 700,00, em 31.05.2011, referente ao més de maio de 2011. Débito - Bancos conta movimento 700,00 (+ Ativo) Crédito - Receita de juros 700,00 (+ Receita) Exemplo 2: O Governo do Estado do Rio de Janeiro publicou lei que concede remisséo do ICMS. A empresa ALFA tem débito no valor de R$ 5.000,00 que foram abrangidos. Débito - ICMS a pagar 5.000 (- Passive) Crédito - Receita operacional/tributaria 5.000 (+ Receita) © fato modificativo diminutivo é aquele que tem o condéo de reduzir a situagéo liquida da empresa. Essa redugo se dé, geralmente, pelo aumento do passivo ou pela reducdo do ativo. Exemplo 1: Apropriag&o de despesa de salarios no valor de R$ 10.000,00, relative ao més de janeiro de 2011, em janeiro de 2011. Débito - Despesa de salério 10.000,00 (+ Despesa) Crédito - Saldrios a pagar 10.000,00 (+ Passivo) Exemplo 2: Despesa com energia elétrica, no valor de R$ 500,00, paga dentro do préprio més. Débito - Despesa com energia 500 (+ Despesa) Crédito - Caixa 500 (- Ativo) Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 15 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avangada para Auditor Fiscal da Receita Federal Cowcunsos Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Fato misto 6 0 que envolve, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um fato modificativo. Acarreta, portanto, alteragées no ativo e PL, no passivo e no PL ou no ativo, passivo e PL. E quando o fato misto tem o cond&o de aumentar a situagdo liquida patrimonial. Pagamento de um duplicata no valor de R$ 1.000,00, com desconto de R$ 200,00. D - Duplicatas a pagar 1.000,00 (- Passivo) C - Bancos 800,00 (- Ativo) C - Descontos financeiros 200,00 (+ Resultado = Receita) E quando o fato misto tem o cond&o de diminuir a situaco liquida patrimonial. © exemplo classico aqui € 0 pagamento de uma duplicata, de R$ 1.000,00 com a incidéncia de juros de 10%, por exemplo. Langamento: Débito - Duplicatas a pagar 1.000 Débito - Despesa de juros 100 Crédito ~ Bancos conta movimento 1.100 As superveniéncias ativas so fatos inesperados que acontecem e aumentam © patriménio da entidade, gerando receitas. Os exemplos classicos sio 0 nascimento de rebanho ou 0 recebimento de uma heranga. As superveniéncias passivas representam justamente o contrério, Sao fatos inesperados que diminuem a situagao liquida patrimonial da empresa, como, por exemple, um julgamento desfavoravel em processo judicial ou perante determinado conselno de contribuintes de um fisco. Por seu tumo, temos as insubsisténcias ativas ou insubsisténcia do passivo ¢ as insubsisténcias passivas ou insubsisténcias do ativo. As insubsisténcias ativas ou insubsisténcia do passivo séo fatos que deixam de existir, gerando receitas para a empresa, O exemplo classico aqui é © perdio de uma divida. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 16 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Cowcunsos Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Por seu turno, as insubsisténcias passivas ou insubsisténcias do ativo so fatos que deixam de existir, qualquer que seja o motivo, causando uma diminuig&o do PL, pela geracdo de despesas. © exemplo aqui 6 a morte de um animal da entidade ou o perd&o de uma divida de determinado cliente. Retificago de langamento 0 processo técnico de correo de registro realizado com erro na escrituracao contabil da entidade © pode ser feito por meio de: a) estorno; b) transferéncia; e c) complementacao. Em qualquer das formas citadas acima, o histérico do langamento deve precisar © motivo da retificagao, a data e a localizacéio do langamento de origem. © estorno consiste em langamento inverso aquele feito erroneamente, anulando-o totalmente. Langamento de transferéncia é aquele que promove a regularizagao de conta indevidamente debitada ou creditada, por meio da transposicdo do registro para a conta adequada. Langamento de complementagdo é aquele que vem posteriormente complementar, aumentando ou reduzindo o valor anteriormente registrado. Os langamentos realizados fora da época devida devem consignar, nos seus histéricos, as datas efetivas das ocorréncias e a razéo do registro extemporaneo. © registro dos fatos contébeis, em seu conjunto, denomina-se escrituracéo. A escrituragéo é encontrada nos livros contabeis e fiscais. Estudemos os principais. Este livro esta regulado pelo Cédigo Civil, que prescreve: Art. 1.179. O empresirio e a sociedade empresdria so obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou nao, com base na escrituragdo uniforme de seus livros, em correspondéncia com a documentacdo respectiva, e a levantar anualmente o balango patrimonial ¢ o de resultado econémico. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 17 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 01 Art. 1,180. Além dos demais livros exigidos por lei, & indispensavel o diario, que pode ser substituldo por fichas no caso de escrituragéo mecanizada ou eletrénica. Pardgrafo Unico. A adogo de fichas no dispensa 0 uso de livro apropriado para © langamento do balango patrimonial e do de resultado econémico. O livro didrio é um livro que contém o registro de todo e cada langamento em ordem cronolégica, fato que nos permite compreender a sequéncia de acontecimentos ocorridos na empresa. Ele é obrigatério para a quase que totalidade dos empresérios (ressalva-se © pequeno empresdrio previsto na LC 123/2006). Algumas bancas indagam frequentemente se “a escrituracéo do livro didrio pode ser substituida pela escrituragdo obrigatéria do livro razéo". Tais questionamentos devem ser tidos como incorretos, pois cada livro cumpre a sua fungao de modo distinto. © livro didrio é obrigatério pela legislacéo empresarial, comercial, jé 0 livro razdo é facultativo sob esta dtica. © registro de uma operag&o no livro Diario é denominado de “PARTIDA DE DIARIO", ou simplesmente “LANCAMENTO” (isso mesmo, 0 langamento que estamos tratando nesta aula). Alguns requisites existem para essas partidas de diario, a saber: Resolugéo 1.330, CFC: Item 6. A escrituracdo em forma contébil de que trata o item 5 deve conter, no minim a) data do registro contébil, ou seja, a data em que o fato contabil ocorreu; b) conta devedora; c) conta credora; d) histérico que represente a esséncia econémica da transagdo ou o cédigo de histérico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro préprio; e) valor do registro contabil; f) informag&o que permita identificar, de forma univoca, todos os registros que integram um mesmo langamento contébil. No Diério sero langadas, com individuagao, clareza e caracterizacéio do documento respective, dia a dia, por escrita direta ou reprodugao, todas as operacées relativas ao exercicio da empresa. Admite-se a escriturago resumida do Diario, com totais que ndo excedam o periodo de trinta dias, relativamente a contas, cujas operagdes sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares regularmente autenticados, para registro individualizado, e conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificaco. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 18 de 122 Estratégia ontobitidade Geral e avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Seea Aen Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Serdo langados no Diério o balango patrimonial e 0 de resultado econémico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciéncias Contédbeis legalmente habilitado e pelo empresério ou sociedade empreséria. O livre diério possui algumas formalidades, extrinsecas e intrinsecas, vamos vé-las: Extrinsecas (Finalidade: dificultar adulteracao - Deve ser encadernado; - As folhas devem ser numeradas; - Deve ser autenticado pela Junta Comercial do Estado (empresas mercantis) ou pelo Registro Civil de Pessoas Juridicas (empresas civis); € - Deve haver termo de abertura e termo de encerramento. Intrinsecas (Finalidade: resguardar a fidedignidade dos fatos ocorridos em relacdo aos fatos registrados): - Seguir uma ordem cronolégica; - Ndo deve haver rasuras, borrées, sinais, linhas em branco, entrelinhas, folhas em braneo, etc; € - Aescrituracio deve ser feita em lingua e moeda nacionais. Resumindo, o diério é: ‘ Obrigatério (exigido pelo Cédigo Civil); + Principal (registra todos os fatos contabeis); 4 Comum (para todas as empresas); 4 Cronolégico (fatos contabeis registrados em ordem cronoldgica). © livro razo é facultative, principal (isto é, registram todos os fatos) e sistemético (leva em conta principalmente a organizagao das informagées). Segundo a legislac&o do IR, os contribuintes sujeitos & apuracéio do lucro real devem escriturar o livro razao. Vejamos um exemple de langamento no livre razdo: Razéo Analitico PTO Comércio LTda Data: CNPJ: 01.342.575/0001-87 Periodo: |Conta: Bancos Cta. Movimento - Bradesco S/A Data térico da Operacao Débito | Crédito | Saldo 01.01.2008 Saldo Inicial 1.000,00 0} Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 19de 122 Estratégia contabiiidade Geral e avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Concunses Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 (02.01.2008 [Depésito 500,00 1,500,00 D] 02.01.2008 (Cheque n° 050070 200,00 1.300,00 D| Totais 500,00 200,00 __1.300,00 O} Esses dois so os dois principais livros que caem em concursos, Vejamos, porém, outros que podem ser objeto de cobranca: Registra as entradas e saidas de numerario. Os registros devem ser efetuados em ordem cronolégica e, por isso, pode ser utilizado como auxxiliar do Livro Digrio, devendo atender a todas as formalidades exigidas. © livro caixa é obrigatério para contribuintes que estejam no regime simplificado previsto na Lei Complementar 123/2006. Registra os bens de consumo, as mercadorias, as matérias-primas e outros materiais que se achem estocados nas datas em que forem levantados os balangos. Temos ainda os livros registros de entrada e saida de mercadorias, que servem para auxiliar os empresdrios a apurarem o quanto entra e sai de mercadoria no estoque da empresa durante o exercicio. Segundo a Lei 6.404, artigo 100, a companhia deve ter, além dos livros obrigatérios para qualquer comerciante, os seguintes, revestidos das mesmas formalidades legai 1-0 livro de Registro de Agées Nominativas. Il - o livro de "Transferéncia de Agdes Nominativas". IIT - 0 livro de "Registro de Partes Beneficidrias Nominativas" e 0 de "Transferéncia de Partes Beneficiérias Nominativas". IV -o livro de Atas das Assembléias Gerais. V - o livro de Presenga dos Acionistas. VI - 05 livros de Atas das Reunides do Conselho de Administracéo, se houver, e de Atas das Reunides de Diretoria. VII - 0 livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal. O balancete de verificacdo é um demonstrative de carater auxiliar em que sdo relacionadas todas as contas, sejam ela patrimoniais ou de resultado. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 20de122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Através do balancete de verificago separamos as contas de saldo devedor das de saldo credor, em duas colunas. Serve tdo-somente para 0 correto apontamento da utilizactio do método das partidas dobradas. Caso haja a existéncia de débito sem crédito correspondente, o balancete acusard. E vice-versa. Nem todos os erros de escriturac&io so constataveis no balango patrimonial. Exemplifiquemos. BALANCETE DE VERIFICACAO DA EMPRESA ALFA Banco 10 Clientes 20 Capital a realizar 50 Capital 100 Saldrios a pagar 10 Caixa 15 Mercadorias 40 Empréstimos obtidos 40 Prejulzos acumulados 20 Fornecedores 5 Total 155 155 Suponhames que a conta mercadorias corresponda a uma Unica compra. Todavia, erroneamente, o contabilista escriturou o valor a crédito. Neste caso, sera que constatariamos 0 erro através do balancete? Banco 10 Clientes 20 Capital a realizar 50 Capital 100 Saldrios a pagar 10 Caixa 15, Mercadorias 40 Empréstimos obtidos 40 |Prejuizos acumulados 20 Fornecedores 5 Total 115 195 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 21de122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Vejam que neste caso o total dos saldos credores néo foi igual ao total dos saldos devedores. O erro foi constatavel através do balancete de verificacao. Suponhamos agora que ao invés de registrar a entrada na conta mercadorias, 0 correspondente valor de R$ 40,00 foi registrado na conta bancos a débito. Neste caso, constatariamos 0 erro através do balancete? es eee nome Banco 50 Clientes 20 Capital a realizar 50 Capital 100 Salatios @ pagar 10 Caixa 15, Empréstimos obtidos 40 |Prejuizos acumulados 20 Fornecedores 5 Total 155 155 Vejam que esta situacio no é perceptivel no balancete, posto que o balancete no tem 0 escopo de verificar os langamentos em espécie, mas somente o saldo da totalidade das contas. Amigos, todas as informagées para a confecgo do balancete de verificagdo sao extraidas do LIVRO RAZAO, posto que nele temos os saldo de que necessitamos para elabord-lo. Até 2008, a contabilidade das empresas era fortemente influenciada pela regulamentacéo do Imposto de Renda. As demonstrasées contdbeis eram elaboradas, em sua maioria, seguindo os preceitos da legislacao fiscal, e ndo o que seria mais correto contabilmente. Com as alteragdes introduzidas na contabilidade, para harmonizac&o com as Normas Internacionais, houve uma grande alteracio nesse conceito. A contabilidade passou (ou deveria passar) a ser elaborada de acordo com os critérios tecnicamente mais corretos, € no os critérios fiscais. As diferengas devem ser ajustadas extra-contabilmente, no LALUR - Livro de Apuracéio do Lucro Real. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 22de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 01 Por exemplo, até 2008, todos os veiculos eram depreciados em 5 anos, que é 0 tempo admitido pelo reguiamento da Imposto de Renda. A partir de 2008, se uma empresa adquirir dois velculos idénticos, e a melhor estimativa técnica for de vida util de 4 anos para um e de 6 anos para o outro (0 primeiro seré usado em condicées mais severas que o segundo), deve deprecid-los de acordo com esses prazos. A diferenga para 0 permitido pelo Imposto de Renda é ajustada no LALUR. A ESAF (que organiza o concurso para os auditores do Imposto de Renda) costumava apresentar questdes contdbeis fortemente influenciadas pelo Regulamento do IR. Todavia, em 2009 e 2012 estes assuntos ndo foram cobrados. Vamos apresentar as determinagdes do Regulamento do IR, para o topico acima, com questdes da ESAF; e vamos explicar as alteragdes, com questées de outras bancas. Muito bem, vamos comegar. © Pronunciamento Técnico CPC 25 - Provis6es, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes oferece as seguintes definicées: Definigdes 10. Os seguintes termos so usados neste Pronunciamento, com os significados especificados: Provisde é um passivo de prazo ou de valor incertos. Passivo é uma obrigacdo presente da entidade, derivada de eventos jd ocorridos, cuja liquidagdo se espera que resulte em saida de recursos da entidade capazes de gerar beneficios econémicos. Passivo contingente é: (a) uma obrigacdo possivel que resulta de eventos passados e cuja existéncia seré confirmada apenas pela ocorréncia ou ndo de um ou mais eventos futuros incertos ndo totalmente sob controle da entidade; ou (b) uma obrigagdo presente que resulta de eventos passados, mas que no é reconhecida porque: (i) no é provavel que uma saida de recursos que incorporam beneficios econémicos seja exigida para liquidar a obrigacdo; ou (ii) 0 valor da obrigagdo ndo pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 23de122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Comentarios: Ja estudamos a definicéo de Passivo nas aulas passadas. Considerando as definigées acima, principalmente que Proviso é um Passivo de prazo ou valor incerto, e que Passivo é uma obrigac&o presente da entidade, Vernos que a expresso “Proviséio para Devedores Duvidosos” esta incorreta. Vamos supor que a empresa possua um valor a receber de, digamos, R$100.000,00. Com base em experiéncias passadas, sabe que é mais provavel que va receber R$ 97.000,00 (apresenta um indice de inadimpléncia de 3%). Esta situagdio iria gerar o seguinte langamento: D - Despesa com devedores duvidosos (resultado) 3.000,00 C - Proviséo para Devedores Duvidosos (Ret. Ativo) 3.000,00 Mas esse valor ndo seré pago a ninguém. Nao é um Passivo, é apenas uma reducgo do valor esperado dos recebimentos. Assim, 0 mais correto seria chamar essa conta de “Perdas Estimadas com Devedores Duvidosos” ou “Ajuste para perdas com devedores duvidosos”, ou outra denominago semelhante. Mas, como jé esté consagrada a expresséio “Proviso para Devedores Duvidosos”, vamos utilizd-la, embora a natureza desta conta no seja de Provisdio, e sim de Ajuste. Conforme o CPC 25: 7, Este Pronunciamento Técnico define provisdio como passivo de prazo ou valor incertos. Em alguns paises o termo “provisdo” é também usado no contexto de itens tais como depreciagéo, redugo ao valor recuperavel de ativos e créditos de liquidagao duvidosa: estes sdo ajustes dos valores contabeis de ativos e no s&o tratados neste Pronunciamento Técnico. Proviso e outros passivos A diferenca entre as provisées e os outros passivos referem-se & incerteza sobre 0 prazo ou o valor do desembolso necessario para sua liquidacao. Assim, as contas a pagar s&o passivos a pagar por conta de bens ou servicos fornecides ou recebidos e que tenham sido faturados ou formalmente acordados com © fornecedor. Nao ha incerteza sobre o prazo ou o valor do pagamento. Portanto, temos Contas a Pagar ou Fornecedores, mas ndo Provisdo para Pagamento de Estoques ou Provisdo para Fornecedores. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 2ade 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Da mesma forma, ha alguns passivos derivados da apropriagéio pelo regime de competéncia (também chamados accruals), que também se constituem em Passivo, e ndo em Proviso. Como exemplo, podemos citar a apropriagio das despesas de férias por competéncia, A cada més trabalhado, o funciondrio adquire direito a 1/12 avos de férias. Portanto, deve ser reconhecido um Passivo, referente a eventos passados (0 més jé trabalhado) e de cuja liquidag3o se espera a salda de recursos da entidade capazes de gerar beneficios econémicos. Assim, essa apropriagSo por competéncia deveria ser chamada de “Férias a Pagar”, e no de “Provisdo para Férias”. Embora algumas vezes seja necessdrio estimar o valor ou prazo desses passivos, a incerteza é geralmente muito menor do que nas provisées. No caso de Provisdo, ha incerteza quanto ao prazo de pagamento ou ao valor. Mas, como j4 € amplamente usado na contabilidade, vamos aceitar as expressdes “Provisio para Férias” e “Provisio para 130", embora, tecnicamente, sejam incorretas. Texto do Pronunciamento 25: | Relacdo entre provisdo e passivo contingente | 12. Em sentido geral, todas as provisdes so contingentes porque séo incertas quanto ao seu prazo ou valor. Porém, neste Pronunciamento Técnico o termo |“contingente” é usado para passivos e ativos que no sejam reconhecidos porque a sua existéncia somente serd confirmada pela ocorréncia ou nao de um ou mais eventos futuros incertos ndo totalmente sob o controle da entidade. Adicionalmente, © termo passivo contingente é usado para passivos que nao satisfagam os critérios de reconhecimento. | 413. Este Pronunciamento Técnico distingue entre: (a) provisées - que sS0 reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma estimativa confidvel) porque so obrigacdes presentes e é& | provavel que uma saida de recursos que incorporam beneficios econédmicos seja | necesséria para liquidar a obrigacao; e (b) passives contingentes - que nao so reconhecides como passive porque so: | (i) obrigaées pessiveis, visto que ainda hd de ser confirmado se a entidade tem ou n&o uma obrigacdo presente que possa conduzir a uma saida de | recursos que incorporam beneficios econémicos, ou Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 25 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 01 (i) obrigagdes presentes que ndo satisfazem os critérios de reconhecimento deste Pronunciamento Técnico (porque no é provavel que seja necessdria uma saida de recursos que incorporem beneficios econémicos para liquidar a obrigac&io, ou n&o pode ser feita uma estimativa suficientemente confiével do valor da obrigag&o). Comentarios: Hé, portanto, uma diferenga fundamental entre Proviso e Passivo Contingente: As provisées sao contabilizadas, e os Passivos Contingentes nao sao. Os Passivos Contingentes no so contabilizados, pois: 1) Ainda hé de ser confirmado se a entidade tem ou néo uma obrigacdo presente; 2) ou existe a obrigacao presente, mas ndo é provavel que seja necessdria uma saida de recursos para liquida-la; 3) ou no pode ser feita uma estimativa suficientemente confidvel do valor da obrigasao. Veremos, a seguir, as condigées para que uma proviséo seja reconhecida (contabilizada). Conforme o pronunciamento 25: Reconhecimento Provisio 14. Uma proviséo deve ser reconhecida quando: (a) a entidade tem uma obrigacéo presente (legal ou ndo formalizada) como resultado de evento passado; (b) seja provavel que seré necessdria uma saida de recursos que incorporam beneficios econémicos para liquidar a obrigagdo; e (c) possa ser feita uma estimativa confidvel do valor da obrigago. Se essas condiges no forem satisfeitas, nenhuma proviso deve ser reconhecida. Comentarios: Vamos examinar estas condicées através de alguns exemplos: Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 26 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Concunses Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Exemplo 1 - Garantia Um fabricante dé garantias no momento da venda para os compradores do seu produto. De acordo com os termos do contrato de venda, o fabricante compromete a consertar, por reparo ou substituicdo, defeitos de produtos que se tornarem aparentes dentro de tras anos desde a data da venda. De acordo com a experiéncia passada, é provavel (ou seja, mais provavel que sim do que nao) que haverd algumas reclamagées dentro das garantias. Obrigado presente como resultado de evento passado que gera obrigagSo - O evento que gera a obrigacéo 6 a venda do produto com a garantia, o que da origem a uma obrigac&o legal. Saida de recursos envolvendo beneficios futuros na liquidago ~ Provavel para as garantias como um todo. Ou seja, ainda que a possibilidade de um determinado produto quebrar seja pequena, a possibilidade de que alguns quebraro durante o periodo da garantia é alta, considerando-se o conjunto de todos os produtes vendidos. Conclusao - A provisso é reconhecida pela melhor estimativa dos custos para consertos de produtos com garantia vendidos antes da data do balanco (ver itens 14 24). Exemplo 2A - Terreno contaminado - é praticamente certo que a legislacdo sera aprovada Uma entidade do setor de petréleo causa contaminacéo, mas efetua a limpeza apenas quando é requerida a fazé-la nos termos da legislagdo de um pais em particular no qual ela opera. O pais no qual ela opera ndo possui legislagao requerendo a limpeza, e a entidade vem contaminando o terreno nesse pais ha diversos anos. Em 31 de dezembro de 20X0 é praticamente certo que um projeto de lei requerendo a limpeza do terreno jé contaminado seré aprovado rapidamente apés o final do ano. Obrigado presente como resultado de evento passado que gera obrigacSo - © evento que gera a obrigacdo ¢ a contaminacéo do terreno, pois é praticamente certo que a legislacdo requeira a limpeza. Saida de recursos envolvendo beneficios futuros na liquidacao - Provavel. Conclusao - Uma proviséo é reconhecida pela melhor estimativa dos custos de limpeza. Nesse exemplo, é importante ressaltar que, antes da aprovagao da legislacéio requerendo a limpeza, havia um passivo contingente, 0 qual ndo era reconhecido contabilmente (no era contabilizado). Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 27de122 Estratégia ontobitidade Geral e avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Seea Aen Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 A mudanga da legislagao, exigindo a limpeza, transforma o passivo contingente em proviso, a qual deve ser reconhecida pela melhor estimativa. Vejamos, a seguir, um outro aspecto que pode ser cobrado em concursos. Vamos supor que uma empresa esteja sendo processada por ex-funcionario. O evento passado jé ocorreu: a propositura da ago judicial. Também é possivel estimar a salda dé recursos. A questo que se coloca é se esta aco deve ser contabilizada ou nao. Temos trés possiveis situagSes: 1) Se a saida futura de recursos for provavel, deve ser contabilizado e divulgado em nota explicativa. 2) Se a sada for possivel (mas no provavel), ndo deve ser contabilizado, mas deve ser divulgado em nota explicativa. 3) Se a possibilidade de saida de recursos for remota, ndo deve ser nem contabilizado e nem divulgado. A grande dificuldade reside na avaliacéo da possibilidade de saida de recursos. Uma vez estabelecido que a saida é provavel, possivel ou remota, fica simples estabelecer 0 correto tratamento contabil. Para gravar: Se a saida de recursos for: Provavel: contabiliza e divulga Possivel: Nao contabiliza, mas divulga. Remota: Néo contabiliza e nem divulga. Vamos ver como a legislagéo do Imposto de Renda trata deste assunto. No site da receita federal, hd uma pagina de “perguntas e respostas”, na qual consta o seguinte: Em que consistem as provisées? Provisdes so expectativas de obrigacdes ou de perdas de ativos resultantes da aplicagao do principio contabil da Prudéncia. S80 efetuadas com o objetivo de apropriar no resultado de um periodo de apuragdo, segundo o regime de competéncia, custos ou despesas que provavel ou certamente ocorrerSo no futuro. © que fazer se a provisdo nao chegar a ser utilizada no periodo de apuracdo seguinte? Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 28 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal SOS UIST Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Quando a provisio constituida nfo chegar a ser utilizada ou for utilizada sé parcialmente, o seu saldo, por ocasiéo da apuracéio dos resultados do periodo de apurac&io Seguinte, deveré ser revertido a crédito de resultado desse periodo de apuraco e, se for o caso, constituida nova provisdo para vigorar durante o period de apuragao subsequente. Em que condicdes as provisées serao admitidas pela legislacao do Imposto de Renda? Na determinacéio do lucro real, somente poderéo ser deduzidas as provisées expressamente autorizadas pela legislac&o tributdria (RIR/1999, art. 335). Quais sao as provisées admitidas pela legislagao do Imposto de Renda? A legislacdo do imposto de renda somente admite a constituig#o, como custo ou despesa operacional, das seguintes provisées (Lei no 9.249, de 1995, art. 13, I, e RIR/1999, art. 335): 1. provisées constituidas para o pagamento de férias de empregados (RIR/1999, art. 337); 2. provisdes para o pagamento de décimo-terceiro saldrio (RIR/1999, art. 338); 3. provises técnicas das companhias de seguro e de capitalizac#o, bem como das entidades de previdéncia privada, cuja constituigso é exigida em lei especial a elas aplicdvel (RIR/1999, art. 336); A pessoa juridica ainda podera constituir contabilmente as provisées que nao se encontrem expressamente previstas como dedutiveis para fins da legislagao do imposto de renda? Além daquelas expressamente previstas na legislacéio do imposto de renda (Lei no 9.249, de 1995, art. 13, I, e Lei no 9.430, de 1996, art. 14), a pessoa juridica poderé continuar a constituir contabilmente as provisdes que entenda serem necessérias & sua atividade ou aos seus interesses soclais. Todavia, na hipétese de a proviséo constituida na contabilidade ser considerada indedutivel para fins da legislagao do imposto de renda, a pessoa juridica deverd efetuar no Lalur parte A, a adigéo do respectivo valor ao lucro liquido do periodo, para a apuracgéo do lucro real. No perfodo em que a proviséo for revertida contabilmente, ela poderé ser excluida do lucro liquido para fins de determinagao do lucro real. Embora conste “perda de ativo” como proviso (veja a primeira resposta do IR, pg. 32 acima), jé vimos que, tecnicamente, a perda de ativo tem a natureza de ajuste. Por exemplo, o Manual de Contabilidade Societaria, da equipe de professores da USP - FIPECAFI- usa a denominacéo “Perdas Estimadas em Créditos de Liquidac&io Duvidosa”, ao invés de “Proviso para Devedores Duvidosos’. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 29de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Mas se a banca usar a consagrada expresséo “ProvisSo para Devedores Duvidosos”, devemos aceitar. Hd apenas duas provisées que sdo deduttiveis: a de férias e de 13° saldrio. (Embora tecnicamente sejam “Passives”, e nao “Provisées”, vamos usar a segunda denominac&o.) Entre os direitos dos funcionérios, encontra-se o direito as férias, apés trabalhar um ano. Mas, contabilmente, deve ser reconhecido 1/12 por més, para observar o Principio da Competéncia. A legislag&o estabelece que o funcionario tem direito as férias, apés um ano de trabalho; se for demitido antes de um ano, a empresa deve pagar férias proporcionais. Ou seja, 0 funcionério demitido apés 9 meses de trabalho tem direito 2 9/12 do salario, referente as férias proporcionais. A provisdo de férias 6 dedutivel para efeito de Imposto de Renda, e deve ser calculada individualmente para cada funcionério. A contagem de dias de férias a que o funciondrio tem direito na data do enceramento das demonstragées financeiras sera efetuada da seguinte forma: 1) Nos casos de perfodos completos, apds 12 meses de trabalho, o funcionario terd diraito a férias na seguinte proporgaio: Até 5 faltas > 30 dias corridos De 6 a 14 faltas > 24 dias corridos De 15 a 23 faltas > 18 dias corridos De 24 a 32 faltas > 12 dias corridos Acima de 32 faltas > perde o direito as férias. 2) Periodo incompleto: deveré ser constituida provisdo para pagamento das férias proporcionais, com base em 1/12 avos do salério mais encargos por més ou fracSo superior a 14 dias. Além do salario, devem ser também provisionados os encargos e o adicional de férias (um ergo). Os principais encargos so o INSS e o FGTS. INSS: Hé dois tipos de recolhimentos que as empresas realizam, para o INSS: 1) INSS retido do funcionario: as empresas descontam dos funciondrios a contribuiggo previdenciétia sobre o saldrio recebido, e posteriormente repassa o Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 30 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Sueur s oF Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 valor para o INSS. Nao é despesa da empresa. Essa parcela do recolhimento ao INSS é devido pelo empregado. A empresa apenas desconta e repassa. O percentual de desconto varia de 8% a 11%, conforme a faixa salarial do funcionario. Este valor nao é incluido na proviséo para férias, pois néo é encargo da empresa. Vamos ver come ficaria a contabilizagdo do pagamento de salério no valor de R$ 1.000,00, com reteng&o do INSS de 9%: D - Despesa de salério 1.000 C - INSS retido a recolher (Passivo) 90 C - Saldrios a pagar (Passivo) 910 Pelo pagamento do salério: D - Saldrio a pagar 910 C - Caixa 910 Pelo recolhimento do INSS: D - INSS retido a recolher 90 C - Caixa 90 Como se observa, 0 INSS ndo é despesa para a empresa; e também néo afeta © valor das despesas de salérios ( a empresa apenas desconta e repassa, nada mais). 2) INSS patronal: Constitui um encargo da empresa, que deve recolher 20% do valor da folha salarial ao INSS. FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Servico) : Também é encargo da empresa. Corresponde a 8% do valor do salério. O FGTS fica depositado numa conta, em nome do funciondrio, e pode ser retirado quando 0 funcionario é demitido, ou em certos casos: compra de imével, doenga, etc. Hé ainda outra contribuigdes, como 0 Seguro de Acidentes de Trabalho, Sebrae, Sesc, Senai, etc. Algumas s&o varidveis, como 0 SAT (seguro de acidente do trabalho), cuja aliquota depende do grau de risco da atividade. Mas normalmente as questdes informam o percentual de encargos sociais que deve ser considerado. Abono de férias: Ao sair de férias, o funciondrio tem direito ao Abono de férias, no valor de 1/3 do salario, O abono deve ser somado ao salario, para calculo dos encargos sociais. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 31de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Exemplo: Vamos considerar um funciondrio com salério de R$ 1.000 reais e com direito a 10/12 avos de férias, no encerramento do balango. A proviso de férias, com abono e encargos, ficaria assim (Obs: vamos calcular apenas o INSS patronal, de 20%, e o FGTS, de 8%, como encargos). Salario 1.000,00 Base para provisdo (10/12 avos) 833,00 Abono de férias (1/3) 277,67 [Subtotal 1.110,67 INSS (20%) 222,13 FGTS (8%) 88,85 Total Provisdo férlas 1.421,65 Esse cdlculo deve ser feito para todos os funciondrios, um a um. A contabilizag3o, para os funcionérios da producéio, entra como custo de méo-de- obra; para os outros funciondrios, como despesa: Funcionérios da produgao: D - Custo de Mao de obra ~ proviso de férias 1.421,65 C - Proviso de Férias (passivo circulante) 1.421,65 Outros funcionérios (escritério) D - Despesa admin. — proviséio de férias (resultado) 1.421,65 C - Proviso de Férias (passivo circulante) 1.421,65 Observacdo: A empresa pode contabilizar separadamente cada parcela da proviso de férias (férias, abono, INSS a Recolher, FGTS a recolher) ou pode contabilizar um valor total e manter um controle & parte, extra-contabil. E semelhante a provisdo para férias. Deve ser apropriado 1/12 avos do salario por més, mais encargos. A frac&o igual ou superior a 15 dias de trabalho serd considerada como més integral. A provisio para 13° contabilizada como custo, para os funciondrios da produgo; e como despesa, para os outros funcionérios. Os encargos (INSS e FGTS) também devem ser provisionados. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 32 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Registra as perdas esperadas com as contas a receber. Embora nao seja mais dedutivel para imposto de renda, deve continuar sendo calculada e contabilizada, para que as contas a receber ndo constem no balanso por valores superiores aos futuros beneficios econémicos. Embora continue sendo chamada de Proviso, 0 nome tecnicamente mais correto seria "Perdas Estimadas com devedores duvidosos”, ou, se formos mais rigorosos, “Perdas Estimadas com Créditos de Liquidagéio Duvidosa”. APDD nao é mais dedutivel para efeito de Imposto de Renda. Atualmente, s6 as perdas efetivas so dedutiveis, conforme o disposto pela Lei 9.430/1996: Perdas no Recebimento de Créditos Dedugao Art. 9° As perdas no recebimento de créditos decorrentes das atividades da pessoa juridica poder&o ser deduzidas como despesas, para determinagéo do lucro real, observado o disposto neste artigo. § 1° Poderdo ser registrados como perda os créditos: I - em relacéio aos quais tenha havido a declarago de insolvéncia do devedor, em sentenga emanada do Poder Judiciario; II - sem garantia, de valor: a) até R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por operacéo, vencidos ha mais de seis meses, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento; b) acima de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) até R$ 30.000,00 (trinta mil reais), por operacéio, vencidos ha mais de um ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para 0 seu recebimento, porém, mantida a cobranga administrativa; c) superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), vencidos ha mais de um ano, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento; III - com garantia, vencidos hé mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias; IV - contra devedor declarado falido ou pessoa juridica declarada concordatéria, relativamente & parcela que exceder valor que esta tenha se comprometido a pagar (...). Contabilmente, a empresa deve continuar reconhecendo as perdas provaveis pela melhor estimativa técnica, ainda que ndo seja dedutivel para o IR. Tais valores sdo ajustados no LALUR. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 33 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal SENS RSS Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Exemplo: a empresa KLS possui duplicatas a receber no total de RS 100.000,00, AM 31.12.X1. O nivel de inadimpléncia é de 4%. A conta provisdo para Devedores Duvidosos apresenta saldo de R$ 1.500,00 reais. © total da PDD deve ser de R$ 100.000 x 4% = R$ 4.000. Como a conta ja possui um saldo de R$ 1.500,00, podemos usar dois métodos de contabilizag&o: 1) Reverter o saldo e constituir nova provisdo: Pela reversdo do saldo: D - PDD (retificadora do Ativo) 1.500 C - Reverséo de proviséo (receita - resultado) 1.500 Pela constituigdo da nova proviséo: D - Despesa com devedores duvidosos 4.000 C - PDD (retificadora do Ativo) 4.000 2) Complementar a proviséo: Neste caso, aproveitamos o saldo da conta PDD e sé contabilizamos o complemento (A ESAF costuma usar esse método). Pela complementag&o: D - Despesa com devedores duvidosos 2.500 C ~ PDD (retificadora do Ativo) 2.500 No balanco patrimonial, a conta PDD aparece no Ativo, embora tenha saldo credor (€ retificadora do Ativo): Ativo Caixa Bancos Duplicatas a Receber 100.000 Proviso para Devedores Duvidosos (4.000) As baixas por inadimpléncia sero suportadas pela Proviséio. Por exemplo, a baixa de uma duplicata no valor de R$ 500,00 seria contabilizada assim: Baixa de duplicate: D-PDD 500 C - Duplicatas a Receber 500 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 3a de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Se as perdas com inadimpléncia superarem o valor da proviséo, 0 excesso deveré ser contabilizado em resultado, como “perdas com clientes inadimplentes”. Exemplo: Apés a constituicio da PDD no valor de R$ 4.000,00, a empresa KLS. teve um total de perdas de R$ 5.000,00, durante o ano. Contabilizag3o: D - PDD (ret. do ativo) 4.000,00 D - Perdas com clientes (resultado) 1.000,00 C - Duplicatas a receber (ativo) 5.000,00 Nao sdo dedutiveis para o IR, mas devem ser reconhecidas contabilmente. O ponto mais importante, nesse tépico, refere-se 4 diferenciacdo entre Proviso para Contingéncia e Reserva para Contingéncia. A Proviséio para Contingéncia deve ser contabilizada quando for provavel que ocorra a saida de recursos. Além disso, deve ser possivel fazer uma estimativa confidvel do valor da obrigac3o. A Proviséo para Contingéncia refere-se, sempre, a fatos jd ocorridos, e diminui © Resultado do Exercicio. Exemplo: Proviséo para aces trabalhistas, no valor de R$ 1.000,00, cuja saida de recursos é considerada provavel: D - Despesa com ages trabalhistas (resultado) 1.000 C - Proviséio para Contingéncias - aces trabalhistas (passivo) 1.000 J4 a Reserva de Contingéncia refere-se a fatos que ainda no ocorreram, mas que podem resultar numa diminuiclo do lucro em periodo futuro. A sua constituig&o néio afeta o lucro do exercicio, pois é constituida a partir dos Lucros Acumulados. Para maiores explicagdes, vamos reproduzir, abaixo, a Nota Explicativa da Instrugé0 CVM 59/86: “Reservas para Contingéncias - So constituidas com 0 objetivo de compensar, em exercicio futuro, a diminuigéo do lucro decorrente de perda com probabilidade de ocorrer, sendo tal perda passivel de ser monetariamente mensurada (art. 195 da LEI N° 6.404/76). A ocorréncia de tal perda podera importar, para a sociedade, uma substancial redugo de seu lucro ou mesmo o ingresso em uma faixa de prejuizo. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 35 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 01 Prudentemente, a constituigSo dessa reserva, prejudicando a distribuigo do dividendo obrigatério, busca evitar uma situagSo de desequilibrio financeiro, que ocorreria caso se distribuissem os dividendos em um exercicio, face a probabilidade de redugSo de lucros ou mesmo da ocorréncia de prejuizos em exercicio futuro, em virtude de fatos extraordindrios previsiveis. Por configurar uma postergaco no pagamento de dividendos, a constituig&o dessa reserva deve obedecer 0 § 1° do artigo 195 da LEI N° 6.404/76, isto é, a proposta feita pelos érgdos da administragao deverd indicar a causa da perda e justificar, com as raz6es de cautela devidamente fundamentadas, a constituigéo dessa reserva. A utilizacéio dessa reserva é até recomendavel no caso de determinados ramos de negécios, diretamente sujeitos a fendmenos naturais ou ciclicos, tais como: geadas, secas, inundagdes. E 0 caso, também, de empresas qué, por outra razées definidas, operam com perlodos fortemente lucrativos, seguidos de periodos com baixa lucratividade ou mesmo prejuizos, desde que seja previsivel tal situagao. Também pode ser constituida nos casos de suspenséio temporaria (anormal, extraordinaria) de produggo e, consequientemente, perdas devido & paralisac3o no recorrente, n3o repetitiva, em virtude de substituicées ou reformas de equipamentos causadas por danos, greves, falta de suprimentos de matérias- primas, por perfodos relativamente extensos. Hé, todavia, casos em que o aplicével 6 a constituigo de provisio para contingéncias e no de reserva para contingéncias. Com o objetivo de dissipar eventuais duvidas quanto & aplicabilidade da constituigéo de reservas ou de proviso para contingéncias, estabelecemos a seguir as caracteristicas de cada uma. Os principais fundamentos para constituig&o da reserva para contingéncia sdo: 1. dar cobertura a perdas ou prejuizos potenciais (extraordinarios, néo repetitivos) ainda no incorridos, mediante segregac&o de parcela de lucros que seria distribuida como dividendo; 2. representa uma destinacéo do lucro liquide do exercicio, contrapartida da conta de lucros acumulados, por isso sua constituig&o ndo afeta o resultado do exercicio; 3. ocorrendo ou n&o o evento esperado, a parcela constituida serd, em exercicio futuro, revertida para lucros acumulados, integrando a base de clculo para efeito de pagamento do dividendo e a perda, de fato ocorrendo, & registrada no resultado do exercicio; 4. & uma conta integrante do patriménio liquido, no grupamento de reserva de lucros. Quanto & provisdo para contingéncias suas particularidades so: Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 36 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 5. tem por finalidade dar cobertura a perdas ou despesas, cujo fato gerador j4 ocorreu, mas n&o tendo havido, ainda, o correspondente desembolso ou perda. Em atencdo ao regime de competéncia, entretanto, ha necessidade de se efetuar o registro contabil; 6. representa uma apropriag3o ao resultado do exercicio, contrapartida de perdas extraordindrias, despesas ou custos e sua constituig0 normalmente influencia o resultado do exercicio ou os custos de produgSo; 7. deve ser constituida independentemente de a companhia apresentar, afinal, lucro ou prejuizo no exercicio; 8. visto que o evento que serviu de base a sua constituiggo j4 ocorreu, ndo hd, em principio, reversio dos valores registrados nessa provisio. A pequena sobra ou insuficiéncia 6 decorrente do célculo estimativo feito 4 época da constituigS0; 9. finalmente, se a probabilidade for dificil de calcular ou se o valor nao for mensuravel, hé necessidade de uma nota explicativa esclarecendo o fato e mencionande tais impossibilidades. So exemplos: indenizagées contratuais, contingéncias fiscais ou trabalhistas, etc.” A contabilizag&o da Reserva fica assim: D = Lucros acumulades 1.000 C - Reserva de Contingéncia (PL) 1.000 A constituicao da Reserva de Contingéncias afeta o valor dos dividendos. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 37 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Cowcunsos Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 1. (ESAF/Analista Técnico Administrativo/MF/2013) Assinale a opcao correta. a) A contabilizagio feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de apenas uma conta caracteriza um langamento de terceira férmula. b) O langamento contabil efetuado a débito de uma conta de despesa aumentaré o patriménio liquido, pois a conta representa um consumo de riquezas. c) A contabilizac&o feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de apenas uma conta caracteriza o registro de um fato administrativo aumentativo. d) O langamento contébil efetuado a crédito de uma conta de receita aumentard © patriménio liquido, pois a conta representa uma reducéio de consumo. e) O langamento contadbil efetuado a crédito de uma conta de despesa reduzird © patriménio liquido, pois a conta representa um consumo de riquezas. Comentarios Comentemos item a item... a) A contabilizacao feita ao mesmo tempo a débito de duas contas crédito de apenas uma conta caracteriza um lancamento de ter formul Item correto. Basta lembrar: Débito Crédito 18 férmula 1 1 28 férmula 1 2 38 formula 2 1 4? formula 2 2 b) O lancamento contabil efetuado a débito de uma conta de despesa aumentara o patriménio liquido, pois a conta representa um consumo de riquezas. © item esté incorreto, a despesas diminuem o resultado do exercicio, e, consequentemente, o patriménio Iiquido. ¢) A contabilizacao feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de apenas uma conta caracteriza o registro de um fato administrativo aumentativo. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa. WWW.estrategiaconcursos.com.br 38 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Cowcunsos Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 O item esta incorreto. Nao necessariamente teremos um fato aumentativo. Por exemplo, compra de mercadorias de um fornecedor, 50% para material de consumo e 50% para venda, no valor de R$ 10.000,00. Lancamos: D - Material de consumo (ativo) 5.000,00 D ~ Mercadorias (ativo) 5.000,00 C - Caixa (ativo) 10.000,00 Este , por exemplo, um fato permutativo. d) O lancamento contabil efetuado a crédito de uma conta de receita aumentara o patriménio liquido, pois a conta representa uma reducdo de consumo. Incorreto. Um langamento a crédito em conta de receita aumenta o resultado, € consequentemente o PL. Todavia, as receitas ndo representam reducéo de consumo, mas, sim, em regra, ganhos obtidos pela empresa. efetuado a crédito de uma conta de despesa e) O langamento conta iménio liquido, pois a conta representa um consumo de reduzira o patriménio | As contas de despesa tem lancamento a débito. Item incorreto. Gabarito > A. 2. (ESAF/AFRFB/2002) Da leitura atenta dos balangos gerais da Cia. Emile, levantados em 31.12.01 para publicag&o, e dos relatérios que os acompanham, podemos observar informagées corretas que indicam a existéncia de: Capital de Giro no valor de R$ 2.000,00 Capital Social no valor de R$ 5.000,00 Capital Fixo no valor de R$ 6.000,00 Capital Alheio no valor de R$ 5.000,00 Capital Autorizado no valor de R$ 5.500,00 Capital a Realizar no valor de R$ 1.500,00 Capital Investido no valor de R$ 8.000,00 Capital Integralizado no valor de R$ 3.500,00 Lucros Acumulados no valor de R$ 500,00 Prejuizo Liquido do Exercicio no valor de R$ 1.000,00 A partir das observacées acima, podemos dizer que o valor do Capital Préprio da Cia. Emile é de a) R$ 5.500,00 b) R$ 5.000,00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 39.de 122 Estraté: égia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 c) R$ 4.000,00 d) — R$ 3.500,00 e) R$ 3.000,00 Comentarios Vamos la! Sobre esta parte de contas, temos um tipo de exercicio que ser também muito recorrente, que é saber o que significa a conta. Como essa questo apresentada no AFRFB 2002. Vejam que ela pede o valor do capital préprio. E 0 que estamos afirmando ser o capital proprio? Nada mais nada menos do que o nosso Patriménio Liquido. Das contas apresentadas, compéem o PL somente: PATRIMONIO LIQUIDO Capital Social 5.000,00 (©) Capital a Realizar (4.500,00) Capital Realizado 3.500,00 (-) Prejuizos acumulados (500,00) Total 3.000,00. Os prejuizos acumulados correspondem ao lucro que tinhamos no exercicio anterior R$ 500,00, subtraido dos R$ 1.000,00 que tivemos no presente exercicio, o que resulta em R$ - 500,00. Capital de Giro no valor de R$ 2.000,00 > Ativo circulante Capital Fixo no valor de R$ 6.000,00 > Ativo no circulante (exceto o realizével a LP) Capital Alheio no valor de R$ 5.000,00 > Obrigacgio = Passivo exigivel Capital Autorizado no valor de R$ 5.500,00 > E o valor que esta previsto no estatuto ou contrato social para que haja aumento do capital social sem haver alterag&o do estatuto/contrato. Nao é contabilizdvel. Capital Investido no valor de R$ 8.000,00 > Ativo total. Gabarito > E. 3. (ESAF/ISS/Fortaleza/2003) A empresa “Q” Ltda. realizou uma operacéo de recebimento de duplicata no valor de R$ 100,00, em dinheiro. Essa operagSo gerou um registro contabil de débito & conta CAIXA e crédito 4 conta Duplicatas a Receber. Assinale o tipo de fato contabil presente na Unica opsdo correta. a) Aumentativo b) Diminutivo c) Misto Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 40 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 d) Modificativo e) Permutativo Comentarios O langamento € 0 seguinte: Débito - Caixa 100,00 (+ Ativo) Crédito - Duplicatas a receber 100,00 (- Ativo) Vejam que se trata de mero fato permutativo entre contas do ativo. Gabarito > E. 4, (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2002) Assinale, abaixo, a op¢éio que ndo se enquadra no complemento da frase: “A companhia deve ter, além dos livros obrigatérios para qualquer comerciante, os seguintes, revestidos das mesmas formalidades legais: a) Livro de Registro de Ages Ordindrias”. b) Livro de Atas das Assembléias-Gerais”. c) Livro de Presenga de Acionistas”. d) Livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal”. e) Livro de Transferéncia de Agdes Nominativas”. Comentarios Segundo a Lei 6.404, artigo 100, a companhia deve ter, além dos livros obrigatérios para qualquer comerciante, os seguintes, revestidos das mesmas formalidades legais: 1 - 0 livro de Registro de Agées Nominativas. Il - o livro de "Transferéncia de Ages Nominativas". III - 0 livro de "Registro de Partes Beneficidrias Nominativas" e o de "Transferéncia de Partes Beneficidrias Nominativas". IV -o livro de Atas das Assembléias Gerais. V = 0 livro de Presenca dos Acionistas. VI - 0s livros de Atas das Reunides do Conselho de Administracéio, se houver, e de Atas das Reunides de Diretoria. VII - 0 livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal. Gabarito > A. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 41de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 5. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2009) Observando o patriménio da empresa Constituida S.A. e as transagées_realizadas, encontramos, em primeiro lugar, os sequintes dados contabilizados: Capital registrado na Junta Comercial R$ 40.000,00 Dinheiro guardado em espécie RS 5.500,00 Um débito, em duplicatas, com a GM RS 7.500,00 Um crédito, em duplicatas, com as lojas Sa R$ 10.500,00 Um Vectra GM do préprio uso RS 35.000,00 Lucros de periodos anteriores RS 3.500,00 Em seguida, constatamos 0 pagamento de R$ 3.000,00 da divida existente, com descontos de 10%; e a contrataco de empréstimo bancario de R$ 6.500,00, incidindo encargos de 4%, com a emissao de notas promissérias. Classificando contabilmente os componentes desse patriménio e considerando as variagdes provocadas pelas duas transacées do exemplo, pode-se dizer que 08 saldes dai decorrentes, no fim do periodo, sero devedores e credores de: a) R$ 51,000,00. b) R$ 54.540,00. c) R$ 60.460,00. d) R$ 60.500,00. e) R$ 61,060,00. Comentarios Vamos la! Temos, inicialmente, um balango patrimonial. Montemos: Ativo Dinheiro guardado em espécie R$ 5.500,00 Um crédito, em duplicatas, com as lojas Sa R$ 10.500,00 Um Vectra GM do préprio uso R$ 35.000,00 Total R$ 51.000,00 Passivo Um débito, em duplicatas, com a GM R$ 7.500,00 Patriménio Liquido Capital registrado na Junta Comercial R$ 40.000,00 Total R$ 51.000,00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 42.de 122 Estratégia ontobitidade Geral e avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal CONCURS OS Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Pois bem. Segundo a questéo, em seguida, constatamos o pagamento de R$ 3.000,00 da divida existente, com descontos de 10%; e a contratago de empréstimo bancério de R$ 6.500,00, incidindo encargos de 4%, com a emissao de notas promissérias. Vamos realizar os langamentos? 1) © pagamento de R$ 3.000,00 da divida existente, com descontos de 10%; D ~ Duplicatas com a GM 3.000 C - Caixa 2.700 C - Descontos obtidos 300 (Trata-se de conta de receita) 2) Contratagéio de empréstimo bancdrio de R$ 6.500,00, incidindo encargos de 4%, com a emissdo de notas promissdrias. D - Bancos 6.240 D ~ Despesas com NPs 260 (4% x 6.500) C - Empréstimo bancario 6.500. Com a realizagdo desses eventos, teremos um novo panorama para 0 nosso balanco patrimonial, qual seja: Ativo Dinheiro guardado em espécie R$ 2.800 (5.500 - 2.700) Bancos RS 6.240,00 Um crédito, em duplicatas, com as lojas S4- R$ 10.500,00 Um Vectra GM do préprio uso R$ 35.000,00 Total R$ 54.540,00 Passivo Um débito, em duplicatas, com a GM R$ 4.500,00 Empréstimos bancarios R$ 6.500,00 Patriménio Liquido Capital registrado na Junta Comercial R$ 40.000,00 Lucros de periodos anteriores R$ 3.540,00 Total R$ 54.540,00 Resultado do Exercicio + Descontos Obtidos (-) Despesas com NPs 260,00 Total ‘40,00 Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 43 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Nosso gabarito, portanto, é a letra B. Gabarito > B. 6. (ESAF/AFRFB/2009) A quitago de titulos com incidéncia de juros ou outros encargos deve ser contabilizada em langamentos de segunda ou de terceira férmulas, conforme 0 caso, pois envolve, 20 mesmo tempo, contas patrimoniais ede resultado. Especificamente, 0 recebimento de duplicatas, com incidéncia de juros, deve ter o sequinte lancamento contabil: a) débito de duplicatas e de juros e crédito de caixa. b) débito de duplicatas e crédito de caixa e de juros. c) débito de caixa e crédito de duplicatas e de juros. d) débito de caixa e de duplicatas e crédito de juros. e) débito de juros e de caixa e crédito de duplicatas. Comentarios Essa quest&o n&o podemos errar. Trata-se tSo-somente de langamento contabil. Os langamentos podem ser de: - Primeira formula: 1 Débito e 1 Crédito; - Segunda formula: 1 Débito e Varios Créditos; - Terceira formula: Varios Débitos e 1 Crédito; - Quarta formula: Varios Débitos e Varios Créditos. Quando da venda a prazo lancamos (exemplos numéricos para facilitar): D - Clientes (Aumenta 0 ativo) 100,00 D - Custo da Mercadoria Vendida (Despesa) 50,00 C - Receita de Vendas (Receita) 100,00 C - Estoques (Diminui 0 ativo) 50,00 © aumento da conta clientes se deve & criacio de um direito que é gerado pela venda a prazo das mercadorias. Se houve o vencimento da divida e o cliente vai quitar a divida a destempo, isto 6, com atraso, normalmente, existe a incidéncia de juros. Supondo o atraso de um més e os juros de 10%. No recebimento, sera langado pela empresa que tem saldo a receber: D - Caixa 110,00 (100,00 de principal + 10 de juros) C - Clientes 100,00 C - Juros ativos 10,00. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 44 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Portanto, 0 gabarito da nossa questo é a letra c. Ponto facil na prova, ein? Gabarito > C. 7. (ESAF/AFRFB/2009) A firma Comercial de Produtos Frutiferos Ltda., que encerra seu exercicio social no ultimo dia do ano civil, contabilizou por duas vezes 0 mesmo fato contdbil em 31/10/2008, caracterizando o erro de escrituragao conhecido como duplicidade de langamento. Esse erro sé foi constatado no exercicio seguinte. Os langamentos foram feitos a débito de conta do resultado e a crédito de conta do passivo circulante. Em face dessa ocorréncia, pode-se dizer que, no balango patrimonial de 31/12/2008: a) a situagao liquida da empresa foi superavaliada. b) 0 ativo circulante da empresa foi subavaliado. c) © passivo circulante da empresa apresentou uma reducéo indevida. d) 0 patriménio liquide da empresa apresentou uma reduc&o indevida. e) a situagdo liquida da empresa néo foi afetada. Comentarios A escrituracao contabil pode sofrer erros. Como diz 0 velho ditado, errar & humano. Vamos explicar 0 exercicio através de um exemplo? O contabilista da Comercial de Produtos Frutiferos tinha uma despesa com empregados a lancar, no valor de R§ 1.000. O langamento correto seria o que se segue: D - Despesa com salérios 1.000,00 C - Saldrios a pagar 1.000,00 Além deste langamento, sé hd na empresa um capital social, totalmente integralizado em dinheiro, no valor de R$ 5.000. Com estes langamentos, 0 balanco patrimonial ficaria assim: Balanco Patrimonial CORRETO Ativo 5.000 | Passivo Exigivel [1.000 Capital Social [5.000 Prejuizo Acumulados | -1.000 Total 5.000 | Total | 5.000 Contudo, por descuido, fora contabilizado novamente a proviséo para salérios. Vamos adicionar estes fatos ao balanco. O langamento é 0 mesmo apresentado acima: D - Despesa com salarios 1.000,00 C - Saldrios a pagar 1.000,00 Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal SENS RSS Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Balanco Patrimonial INCORRETO Ativo 5.000 | Passivo Exigivel 2.000 Capital Social 5.000 Prejuizo Acumulados | _-2.000 Total 5.000 | Total 5.000 Vamos, agora, analisar as assertivas? a) a situaggo liquida da empresa foi superavaliada. Ora, no balango correto, a situago liquida seria no montante de 5.000 - 1.000 = 4,000. Como fora duplicado o langamento, ficou no montante de 3.000 (5.000 - 2.000). Portanto, com o langamento duplicado a situacao liquida esta subavaliada. b) 0 ativo dirculante da empresa foi subavaliado. O ativo no teve alteragées. ¢)0 passivo circulante da empresa apresentou uma reduc&o indevida. O passivo néo apresentou redugo, mas, sim, aumento indevido. d) 0 patriménio liquide da empresa apresentou uma reducao indevida. Correto. Este é 0 gabarito, conforme explicamos na letra a. €) a situagdo liquida da empresa ndo foi afetada, Errado, vide os comentérios & assertiva a. Gabarito > D. 8. (ESAF/AFRFB/2009) A empresa Revendedora S.A. alienou dois veiculos de sua frota de uso, por R$ 29.000,00, a vista. O primeiro desses carros jé era da empresa desde 2005, tendo entrado no balango de 2007 com saldo de R$ 25.000,00 e depreciacéio acumulada de 55%. O segundo veiculo foi comprado em primeiro de abril de 2008 por R$ 10.000,00, no tendo participado do balango do referido ano de 2007. A empresa atualiza o desgaste de seus bens de uso em periodos mensais. Em 30 de setembro de 2008, quando esses veiculos foram vendidos, a empresa registrou seus ganhos ou perdas de capital com 0 seguinte langamento de formula complexa: a) Diversos a Diversos Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 46 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal SENS RSS Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Caixa 29.000,00 Perdas de Capital 6.000,00 35.000,00 a Veiculo “A” 25.000,00 a Veiculo "B” 10.000,00 35.000,00 b) Diversos a Diversos Caixa 29.000,00 Depreciac&o Acumulada 18.500,00 47.500,00 a Veiculos 35.000,00 a Ganhos de Capital 12.500,00 47.500,00 c) Diversos a Diversos Caixa 29.000,00 Depreciacao Acumulada 17.500,00 46.500,00 a Veiculos 35.000,00 a Ganhos de Capital 11.500,00 46.500,00 d) Diversos a Diversos Caixa 29.000,00 Depreciacio Acumulada 13.750,00 42.750,00 a Veiculos 35.000,00 a Ganhos de Capital 7.750,00 42.750,00 e) Diversos a Diversos Caixa 29.000,00 Depreciaco Acumulada 19.000,00 48.000,00 a Veiculos 35.000,00 a Ganhos de Capital 13.000,00 48.000,00 Comentarios Vamos analisar os veiculos, um por um. VEICULO A. Se 0 veiculo A estava com saldo contabil de R$ 25.000 e depreciado em 55% desse valor. Assim temos, Veiculo = 25.000 (-) Depreciagéio Acumulada (55% x 25.000) = 13.750 Valor contabil = 11. 250 (Esse é 0 valor contabil ao final de 2007). Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa. WWW.estrategiaconcursos.com.br 47 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Concunses Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Devemos saber que 0s veiculos s8o depreciados a uma taxa de 20% ao ano. Logo, em 2008, houve depreciacao de 9 meses. Assim, a depreciagdo de 2008 foi de: 9/12 x 20% x 25.000 = 3.750,00. Portanto, para achar o valor contabil final, basta subtrairmos do valor contabil de 2007 a depreciagao relativa ao ano de 2008 } 11.250 - 3.750 = 7.500. VEICULO B. Foi depreciado em abril, maio, junho, julho, agosto e setembro, ou seja, 6 meses. Para acharmos o valor da depreciac&o faremos: 6/12 x 20% x 10.000 = 1.000 O valor contabil do veiculo sera 10.000 - 1.000 = 9.000. Como a questo fala em ganhos ou perdas de capital e deu o valor total da receita de venda, vamos somar o valor contabil dos dois veiculos: 9.000 + 7.500 = R$ 16.500. Portanto, da receita de vendas de 29.000 menos o custo de 16.500, teremos 0 lucro com a venda, que & de R$ 12.500,00. Portanto, em 30 de setembro, no dia da venda, mas sem contabilizar a operagao, tinhamos os seguintes razonetes: Veiculos Depreciag&o Acumulada A 25.000 17500 A B 10.000 1000 B Registrando as operagées, temos: Depreciagéo Veiculos Acumulada A 25.000 |25.000 17,500 17500 A B 10.000 |10.000 1.000 1000 B Ganho com alienagSo Caixa de imobilizado 29.000 12.500 O que resulta, nos seguintes langamentos: Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa. WWW.estrategiaconcursos.com.br 48 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Diversos a Diversos Caixa 29.000,00 Depreciacéo Acumulada 18.500,00 47.500,00 a Veiculos 35.000,00 a Ganhos de Capital 12.500,00 47.500,00 O gabarito, portanto, é a letra B. Gabarito > B. 9. (ESAF/AFRFB/2009) A relac&o seguinte refere-se aos titulos contdbeis constantes do livro Razéo da empresa comercial Concérdia Sociedade Anénima, @ respectivos saldos, em 31 de dezembro de 2008: 01 - Bancos Conta Movimento 17.875,00 02 - Bancos Conta Empréstimos 50.000,00 03 - Conta Mercadorias 42.500,00 04 ~ Capital Social 105.000,00 05 - Méveis e Utensilios 280.000,00 06 - ICMS a Recolher 7.500,00 07 - Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 212.500,00 08 ~ Saldrios e Ordenados 10.000,00 09 ~ Contribuigdes de Previdéncia 3.750,00 10 - Despesas com Créditos de Liquidag&o Duvidosa 3.500,00 11 - Depreciac&o Acumulada 44.800,00 12 - Retengdo de Lucros 51.200,00 13 - Vendas de Mercadorias 352.000,00 14 — Impostos e Taxas 2.200,00 15 - PIS e COFINS 8.625,00 16 - ICMS sobre vendas 52.500,00 17 - Pré-labore 7.600,00 18 — Fornecedores 157.750,00 19 - PIS e COFINS a Recolher 1.800,00 20 - Duplicatas a Receber 100.000,00 21 - Encargos de Depreciagao 32.000,00 22 - Proviso para Créditos de Liquidac&o Duvidosa _3.000,00 Ao elaborar o balancete geral de verificagao, no fim do exercicio social, com as contas e saldos apresentados, a empresa, certamente, encontrara: a) um balancete fechado em R$ 773.050,00. b) um saldo credor a menor em R$ 100.000,00. c) um saldo devedor a maior em R$ 25.600,00. d) um endividamento de R$ 167.050,00. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 49 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ~ Aula 01 e) um lucro com mercadorias de R$ 137.500,00. c 2 Questo tranqtilla. Vamos la. Saldos devedores: 01 - Bancos Conta Movimento 03 - Conta Mercadorias 05 - Méveis e Utensilios 07 - Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 08 ~ Saldrios e Ordenados 09 ~ Contribuigées de Previdéncia 17.875,00 42.500,00 280.000,00 212.500,00 10.000,00 3.750,00 10 - Despesas com Créditos de Liquidagéo Duvidosa 3.500,00 14 - Impostos e Taxas 15 - PIS e COFINS 16 - ICMS sobre vendas 17 - Pré-labore 20 - Duplicatas a Receber Total Saldos credore: 02 - Bancos Conta Empréstimos 04 ~ Capital Social 06 - ICMS a Recolher 11 - Depreciaco Acumulada 12 - Retengdo de Lucros 13 - Vendas de Mercadorias 18 - Fornecedores 19 ~ PIS e COFINS a Recolher 2.200,00 8.625,00 52,500,00 7.600,00 100.000,00 R$ 773.050,00. 50.000,00 105.000,00 7.500,00 44.800,00 51.200,00 352.000,00 157.750,00 1.800,00 22 — Proviséo para Créditos de Liquidacdo Duvidosa 3.000,00 Total R$ 773.050,00. De plano, o gabarito da questio é nossa letra A, balancete fechado em R$ 773.050,00. Gabarito > A. 10. (ESAF/Analista de Mercados de Capitais/CVM/2010) A empresa Material de Construgées Ltda. adquiriu 500 sacos de argamassa Votoram, de 20 kg cada Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 50 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Sueur s oF Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 um, ao custo unitério de R$1,00 0 quilo, pagando 15% de entrada e aceitando duplicatas pelo valor restante. A operac&o foi isenta de tributagSo. Do material comprado, 10% serao para consumo posterior da propria empresa e o restante, para revender. O registro contabil dessa transag3o é, tipicamente, um langamento de quarta formula, e o fato a ser registrado & um Fato Administrativo a) composto aumentativo. b) composto diminutivo. c) modificativo aumentativo. d) modificativo diminutivo. e) Permutativo. Comentarios Os fatos administrativos sao classificados em: 1) Fatos Permutativos: Sao aqueles que nao alteram o valor do patriménio liquido, constituindo apenas permutagées entre elementos patrimoniais. 2) Fatos Modificativos: Sao os que alteram o valor do patriménio liquido. Dividem-se em: 2.1) Fatos Modificativos Aumentativos : Aumentam o valor do PL 2.1) Fatos Modificativos Diminutivos: Diminuem o valor do PL 3) Fatos Mistos ou Compostos: Pode ser: 3.1) Fatos mistos Diminutivos: So simultaneamente permutativos e modificativos _diminutivos. 3.2) Fatos Mistos Aumentativos: So simultaneamente permutativos e modificativos aumentativos. Anossa questo disse que 0 nosso langamento é de 48 férmula. E qual seria? D - Argamassa Votoram - Consumo (AC) 100 D - Argamassa Votoram - Revenda (AC) 900 C ~ Caixa (AC) 150 C - Fornecedores (PC) 850 Sé ha transagao entre elementos do ativo e passivo exigivel, 0 que configura, portanto, fato permutativo. Gabarito > E. 11. (ESAF/Analista de Mercados de Capitais/CVM/2010) O Banco do Brasil emitiu aviso de débito comunicando & empresa Ferménio S/A a quitag&o de uma de suas duplicatas da Carteira de Desconto, no valor de R$ 2.000,00. Ao receber tal aviso, a empresa tomadora do empréstimo contabilizou o evento, langando: Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 51de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 a) débito em Duplicatas Descontadas e crédito em Bancos conta Movimento. b) débito em Duplicatas a Receber e crédito em Duplicatas Descontadas. c) débito em Bancos conta Movimento e crédito em Duplicatas Descontadas. d) débito em Bancos conta Movimento e crédito em Duplicatas a Receber. e) débito em Duplicatas Descontadas e crédito em Duplicatas a Receber. Comentarios Com a aplicag&o das Normas Internacionais de Contabilidade, o critério que vigeré no registro do desconto de duplicatas seré o sequinte: D - Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) D - Encargos Financeiros a Transcorrer (Retificadora do Passivo Circulante) C - Duplicatas Descontadas (Passivo Circulante) Perceba-se: a conta duplicatas descontadas foi agora para o passivo exigivell A conta encargos financeiros a transcorrer ficara retificando a conta duplicatas descontadas. E como se fosse um empréstimo mesmo. Conforme o periodo da competéncia, langaremos os juros: D - Despesa de Juros (Resultado) C - Encargos Financeiros a Transcorrer (Passivo exigivel) Com © recebimento do cliente, ¢ 0 aviso do banco (€ © que houve na questao!) o langamento sera: D - Duplicatas Descontadas (Passivo exigivel) C - Duplicatas a Receber (Ativo circulant) A ESAF confirmou o entendimento de que as Duplicatas Descontadas ficam classificadas no PASSIVO, e nao mais como contas Retificadoras do Ativo. Portanto, esse é 0 tratamento que deve ser adotado. Ok? Proxima! Gabarito > E. 12. (ESAF/Auditor Fiscal Municipal/Rio de Janeiro/2010) A Companhia das Lavras recebeu um titulo de 6.500,00 fora da data de vencimento e, por isso, cobrou encargos financeiros de 6%. O recebimento ocorreu em cheque do Banco do Brasil S/A. Ao contabilizar o evento, a Companhia das Lavras deverd fazer 0 seguinte langamento: a) Bancos conta Movimento a Diversos Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 52 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 a Titulos a Receber 6.500,00 a Receitas Financeiras 390,00 6.890,00 b) Caixa a Diversos a Titulos a Receber 6.500,00 a Receitas Financeiras 390,00 6.890,00 c) Diversos a Bancos conta Movimento Titulos a Receber 6.500,00 Receitas Financeiras 390,00 6.890,00 d) Diversos a Titulos a Receber Caixa 6.110,00 Receitas Financeiras 390,00 6.500,00 e) Bancos conta Movimento a Titulos a Receber 6.890,00 Comentarios Quando temos um valor recebido em cheque pela empresa, devemos langar inicialmente esse caixa na tesouraria, ou seja, debitaremos a conta caixa. Grave-se: recebimento em cheque, debitamos a conta caixa. Quando o pagamento é em cheque, creditamos direto na conta baneos conta movimento. Pelo exposto, como hé uma receita financeira de R$ 390,00 (6% x 6.500,00), vamos langar: D - Caixa 6.890,00 (juros + principal) C - Titulos a receber 6.500,00 (principal) C - Receitas financeiras 390,00 (juros) Gabarito > B. 13. (ESAF/TFC/SFC) No balancete de verificag3o da empresa Gaivota, levantado em 31.12.X1, assim se apresentavam as contas: Bancos 10 Clientes 20 Capital a realizar 50 Capital 100 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 53.de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Salérios a pagar 10 Caixa 15 Mercadorias 40 Empréstimos obtidos 40 Prejuizos acumulados 20 Fornecedores 5 Soma 310. Com base nesse balancete, conclui-se que: a) a soma da coluna 1 (saldos devedores) do balancete é 85. b) a soma da coluna 2 (saldos credores) do balancete é 105. c) 0 valor do ativo patrimonial é de 155. d) 0 valor do passivo patrimonial é de 65. e) 0 valor do patriménio liquido é de 30. Comentarios © balancete de verificag’o é um demonstrativo auxiliar de cardter_ndo obrigatério, que relaciona os saldos das contas remanescentes no diario. Imprescindivel para verificar se 0 método de partidas dobradas esté sendo observado pela escrituraggo da empresa. Por este método cada débito deverd corresponder a um crédito de mesmo valor, cabendo ao balancete verificar se a soma dos saldos devedores é igual a soma dos saldos credores. Um exemplo de balancete de verificagao: Agora, vamos ver na nossa questéo como fica... ¥ Bancos 10 > Direito (agente correspondente do ative) = débito com o proprietario = saldo devedor. v Clientes 20 > Direito (agente correspondente do ativo) = débito com o proprietario = saldo devedor. ¥ Capital a realizar 50 > E uma conta do patriménio liquide, uma promessa dos sécios em integralizar esta quantia para a sociedade. E redutora do PL, portanto, tem saldo devedor. v Capital 100 > Conta do proprietério. Os sécios tém crédito perante a sociedade = saldo credor. v Salérios a pagar 10 > Obrigacdo (agente correspondente do passivo) crédito contra a sociedade = saldo credor. v Caixa 15 > Bem (agente consignatario) = ativo = saldo devedor. ¥ Mercadorias 40 > Bem (agente consignatario) = ativo = saldo devedor. v Empréstimos obtidos 40 > Obrigacao (agente correspondente) = passivo = saldo credor. v Prejuizos acumulados 20 > Redutora do PL. v Fornecedores 5 > Obrigagéio (agente correspondente do passivo) = crédito contra a sociedade = saldo credor. Agora, fagamos o balancete de verificagSo: Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 54 de 122 Contabilidade Geral e Avangada para Auditor Fiscal da Receita Federal Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Estratégia Banco 10 Clientes 20 Capital a realizar 50 Capital 100 Salarios a pagar 10 Caixa 15 Mercadorias 40 Empréstimos obtidos 40 Prejuizos acumulados 20 Fornecedores 5 Total 155 155 © nosso balanco patrimonial ficaria da seguinte forma: Caixa 15 Salarios a pagar 10 Empréstimos obtidos Bancos 10 40 Clientes 20 Fornecedores 5 Mercadorias 40 Capital 100 Capital a realizar (50) Prejuizos acumulado (20) Total 85 Total 85 O nosso gabarito &, portanto, a letra E. Gabarito > E. 14. (ESAF/Auditor Fiscal Municipal/ISS/RJ/2010) A seguinte relagSo de contas e saldos foi extraida do livro Razéo de determinada empresa, no dia do encerramento do exercicio social: Contas saldos Caixa 100,00 Capital Social 300,00 Clientes 140,00 Aluguéis a Receber 40,00 Aluguéis Ativos 65,00 Duplicatas a Receber 160,00 Mercadorias 180,00 ICMS a Recuperar 30,00 Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 55 de 122 Contabilidade Geral e Avangada para Auditor Fiscal da Receita Federal Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 IPI a Recolher 15,00 Despesas a Pagar 35,00 Méveis e Utensilios 200,00 Receitas de Vendas 220,00 Veiculos 350,00 Despesas a Vencer 60,00 Receitas a Receber 80,00 Aluguéis Passivos 50,00 Salarios 70,00 Fornecedores 280,00 Provisdo p/Ajuste de Estoques 18,00 Proviso p/Imposto de Renda 62,00 Duplicatas a Pagar 230,00 Duplicatas Descontadas 70,00 Aluguéis a Pagar 25,00 Depreciacéo Acumulada 110,00 Custo das Mercadorias Vendidas 120,00 Reserva Legal 50,00 Somatério 3.060,00 Ao elaborar um balancete de verificag3o com as contas acima, podemos ver que: a) 0 balancete esté fechado com o saldo de R$ 1.530,00. b) 0 balancete ndo fecha, pois o saldo devedor é R§ 200,00, a maior. c) 0 saldo credor é de apenas R$ 1.465,00. d) 0 saldo devedor é de apenas R$ 1.382,00. e) para fechar o balancete, faltam R$ 100,00 no crédito. Comentarios Vamos |, classificar as contas: Capital Social 300,00 Patriménio Liquide _|Credor Aluguéis Ativos 65,00 Resultado (Receita) _|Credor IPI a Recolher 15,00 Passivo Exigivel Credor Despesas a Pagar 35,00 Passivo Exigivel Credor Receitas de Vendas 220,00 Resultado (Receita) _|Credor Fornecedores 280,00 Passivo Exigivel Credor Proviso p/Ajuste de Estoques 18,00 __[Ativo - Redutora Credor Proviso p/Imposto de Renda 62,00 Passivo Exigivel Credor Duplicatas a Pagar 230,00 Passivo Exigivel Credor Duplicatas Descontadas 70,00 Ativo - Redutora Credor Aluguéis a Pagar 25,00 Passivo Exigivel Credor Depreciag&o Acumulada 110,00 Ativo - Redutora Credor Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 56 de 122 Estratégia ontobitidade Geral e avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal CONCURS OS Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Reserva Legal 50,00 Patriménio Liquido _|Credor TOTAL DE SALDOS CREDORES 1480 Caixa 100,00 Ativo Devedor Clientes 140,00 Ativo Devedor Aluguéis a Receber 40,00 Ativo Devedor Duplicatas a Receber 160,00 Ativo Devedor Mercadorias 180,00 Ativo Devedor ICMS a Recuperar 30,00 Ativo Devedor Moveis € Utensilios 200,00 Ativo Devedor Veiculos 350,00 Ativo Devedor Despesas a Vencer 60,00 Ativo Devedor Receitas a Receber 80,00 Ativo Devedor Aluguéis Passivos 50,00 Resultado (Despesa) _|Devecor Saldrios 70,00 Resultado (Despesa) |Devedor Custo das Mercadorias Vendidas 120,00 [Resultado (Despesa) |Devedor TOTAL DE SALDOS DEVEDORES 1580 Atencio: nesta época, a ESAF classificava a conta duj descontadas como retificadora do ativo. Hoje, todavia, a banca classifica a conta como do passivo. O gabarito, portanto, é a letra E (Faltam 100 no crédito). Gabarito > E. 15. (ESAF/AFC/STN/2008) Em 31 de dezembro de 2007, a companhia Armazéns Gerais S/A organizou, em ordem alfabética, a seguinte relac&o de contas, com os respectivos saldos, para fins de elaboracéio de um balancete geral de verificag&o: Contas Saldos Agées de Coligadas 1.400,00 Acées de Controladas 800,00 Ages em Tesouraria 340,00 Amortizacao Acumulada 400,00 Bancos c/ Movimento 3.000,00 Caixa 1.000,00 Capital Social 9.000,00 Capital Social a Realizar 1.600,00 Clientes 1.850,00 Comissdes Ativas 240,00 Comissdes Ativas a Receber 100,00 Comissées Ativas a Vencer 120,00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 57 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal CONCURS OS Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Comissées Passivas 300,00 Comissées Passivas a Vencer 80,00 Contribuigées Previdencidrias 600,00 Contribuigées a Recolher 350,00 Custo das Vendas 4.800,00 Depreciacéio Encargos 680,00 Depreciaco Acumulada 1.200,00 Duplicatas a Pagar 4,200,00 Duplicatas a Receber 2.100,00 Duplicatas Descontadas 1.300,00 Empréstimos Bancérios 3.500,00 Fornecedores 2.200,00 Iméveis 3.800,00 Impostos 300,00 Impostos a Recolher 180,00 Impostos a Recuperar 220,00 Marcas e Patentes 1.180,00 Mercadorias 2.150,00 Méveis e Utensilios 2.000,00 Prejuizos Acumulados 440,00 Proviso p/ Dev. Duvidosos 210,00 Provisdo para Férias 960,00 Provisdo para FGTS 600,00 Proviso para IR 320,00 Receita de Vendas 7.800,00 Reservas de Capital 680,00 Reservas Estatutérias 440,00 Reserva Legal 500,00 Salérios e Ordenados 1.800,00 Valores Mobilidrios 700,00 Vefculos 4.000,00 Considerando que o Contador, propositalmente, para testar 0 raciocinio, deixou de incluir uma conta na referida relagio, pede-se: indique a opcaio que contém © valor da soma dos saldos devedores indicados. a) R$ 35.240,00. b) R$ 33.240,00. c) R$ 32.150,00. d) R$ 32.130,00. e) R$ 30.130,00. BALANCETE DE VERIFICACAO CONTAS DE SALDO DEVEDOR Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 58 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Ages de Coligadas 1.400,00 Ac6es de Controladas 800,00 Acées em Tesouraria 340,00 Bancos c/ Movimento 3.000,00 Caixa 1.000,00 Capital Social a Realizar 1.600,00 Clientes 1.850,00 Comissées Ativas a Receber 100,00 Comissdes Passivas 300,00 Comissdes Passivas a Vencer 80,00 Contribuigdes Previdencidrias 600,00 Custo das Vendas 4.800,00 Depreciacéo Encargos 680,00 Duplicatas a Receber 2.100,00 Iméveis 3.800,00 Impostos 300,00 Impostos a Recuperar 220,00 Marcas e Patentes 1.180,00 Mercadorias 2.150,00 Méveis e Utensilios 2.000,00 Prejuizos Acumulados 440,00 Salérios e Ordenados 1.800,00 Valores Mobilidrios 700,00 Velculos 4.000,00 TOTAL DOS SALDOS DEVEDORES 35.240,00 CONTAS DE SALDO CREDOR Amortizagéio Acumulada 400,00 Capital Social 9.000,00 Comissées Ativas 240,00 Comissdes Ativas a Vencer 120,00 Contribuigées a Recolher 350,00 Depreciacéo Acumulada 1.200,00 Duplicatas a Pagar 4.200,00 Duplicatas Descontadas 1.300,00 Empréstimos Bancdrios 3.500,00 Fornecedores 2.200,00 Impostos a Recolher 180,00 Proviso p/ Dev. Duvidosos 210,00 Provisdo para Férias 960,00 Provisdo para FGTS. 600,00 Proviso para IR 320,00 Receita de Vendas 7.800,00 Reservas de Capital 680,00 Reservas Estatutérias 440,00 Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 59.de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal CONCURSOS Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 01 Reserva Legal 500,00 Total dos saldos credores > 34.200,00 Gabarito > A. 16. (ESAF/AFTE/RN/2005) Examinando o Diario Contabil de sua empresa, o contador deparou-se com 0 seguinte langamento para registrar a alienaéo de uma maquina usada, pelo valor contabil atual, recebendo em cheque o valor obtido. Brasilia, DF, em 01 de outubro de 2004 Bancos c/Movimento a Maquinas e Equipamentos Alienagéo de maquinas usadas, nesta data, pelo valor contdbil, conforme cheque xxx do Banco BBSA .... 20.000,00 Nao satisfeito com © que viu o Contador tomou providéncias para que referido langamento fosse retificado mediante o seguinte registro: a) Brasilia, DF, em 01 de outubro de 2004 Caixa a Maquinas e Equipamentos vx istOTiCO «...+... 20.000,00 b) Brasilia, DF, em 01 de outubro de 2004 Caixa a Bancos c/Movimento ... histérico ........ 20.000,00 c) Brasilia, DF, em 01 de outubro de 2004 Maquinas e Equipamentos a Bancos c/Movimento «+. histérico ........ 20.000,00 d) Brasilia, DF, em 01 de outubro de 2004 Caixa a Diversos a Bancos ¢/Movimento ee HiStOTICO «2... 20.000,00 a Maquinas e Equipamentos .-. histérico ...... 20.000,00 40.000,00 e) Brasilia, DF, em 01 de outubro de 2004 Diversos a Bancos c/Movimento Caixa Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 60 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 ... histérico .... 20.000,00 Maquinas e Equipamentos ee RistOrico we... 20.000,00 40.000,00 Comentarios Dissemos que: Valores recebidos em cheque > Entram no caixa. Valores pagos em cheque > Saem do banco. Logo, houve um erro quando do langamento. Em vez de debitar a conta caixa, © contabilista debitou a conta bancos. © fez por meio da modalidade de corregéo do langamento chamada transferéncia. Pela sua légica, basta zerar a conta bancos (por meio de um crédito) e debitar a conta caixa. Langamento de TRANSFERENCIA 6 aquele que promove a regularizaggo de conta indevidamente debitada ou creditada, por meio da transposigéo do registro para a conta adequada. Débito - Caixa Crédito - Bancos conta movimento Assim: Maquinas Bancos Caixa 20.000,00] 20.000,00 (i) {i) 20.000,00 | 20.000,00 (i) (ii) 20.000,00 Gabarito > B. 17. (ESAF/Analista Juridico/SEFAZ/CE/2007) O langamento contabil € um registro formal, em livros apropriados, com formalidades extrinsecas e intrinsecas, pois tem forca probatéria em juizo ou fora dele. Por isto, as normas regulamentares especificam que o lancamento deve conter os seguintes elementos essenciais: a) data, devedor, credor, histérico e valor. b) data, valor registrado'a débito, valor registrado a crédito. c) data, conta e valor creditado, conta e valor debitado. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 61de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 01 d) conta, partida, histérico e valor a débito; e contrapartida, histérico e valor a crédito. e) conta devedora, conta credora e valor. Comentarios Segundo o item 6 da Resolugdo 1.330/2011 do CFC: Aescrituragéo em forma contabil de que trata o item 5 deve conter, no minimo: a) data do registro contabil, ou seja, a data em que o fato contabil ocorreu; b) conta devedora; c) conta credora; d) histérico que represente a esséncia econémica da transacdo ou o cédigo de histérico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro préprio; e) valor do registro contabil; f) informag&o que permita identificar, de forma univoca, todos os registros que integram um mesmo langamento contabil. Gabarito > A. 18. (ESAF/Contador/2006) Assinale a opgao que contém a afirmativa incorreta. a) Além dos demais livros exigidos por lei, € indispensdvel 0 Didrio, que pode ser substituido por fichas no caso de escrituracéio mecanizada ou eletrénica. b) Admite-se a escrituragao resumida do Diério, com totais que ndo excedam o periodo de sessenta dias. c) A adogo de fichas nao dispensa o uso de livro apropriado para o langamento do balanco patrimonial e do balango de resultado econédmico. d) O empresério e a sociedade empresaria so obrigados a seguir um sistema de contabilidade, com escrituracéo uniforme, e a levantar anualmente o balanco patrimonial eo balango de resultado econémico. @) Caixa é um livro facultative no qual ¢ registrado 0 movimento financeiro da empresa, sendo obrigatério para a pessoa juridica que optar pela tributagdo do IR por meio de lucro presumido. Comenta: Art. 1.179. O empresério e a sociedade empresaria so obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou nao, com base na escrituragdo uniforme de seus livros, em correspondéncia com a documentacdo respectiva, e a levantar anualmente o balango patrimonial e o de resultado econémico. Aletra d, portanto, esta correto. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 62 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensdvel 0 Didrio, que pode ser substituido por fichas no caso de escrituragSo mecanizada ou eletrénica. Aletra a também esta correta. Pardgrafo Unico. A adogo de fichas no dispensa 0 uso de livro apropriado para © langamento do balango patrimonial e do de resultado econdmico. Aletra c estd correta. Art. 1.184 - § 10 Admite-se a escrituracéio resumida do Diério, com totais que no excedam o periodo de TRINTA DIAS, relativamente a contas cujas operacdes sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares regularmente autenticados, para registro individualizado, e conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificac&o. Nosso gabarito, portanto, é a letra b. A letra e também esté correta. Dois sd os livros obrigatérios para os contribuintes que se encontram no regime de lucro presumido: livro caixa e registro de inventario. Gabarito > B. 19. (ESAF/AFC/STN/2005) Assinale a opcéo que completa a_afirmativa corretamente. S8o erros de escriturac&o os seguintes: a) borrées, rasuras, estorno de lancamento, saltos de linhas, salto de paginas. b) erros de algarismos, troca de uma conta por outra, inverséo de contas, omiss&o de langamento, repetigao de langamento. c) erro de algarismo langado a mais, langamento retificativo, erro de algarismo langado a menor, troca de uma conta por outra, inversio de contas. d) omiss3o de langamento, repetic&o de lancamento, inversdo de lancamento, troca de uma conta por outra, lancamento complementar. e) estorno de lancamento, borrées, rasuras, retificaéo de langamento, saltos de linhas, ressalva por profissional habilitado. Comentarios O estorno é forma de retificag&o do langamento. Portanto, a alternativa a e e estéio de plano descartadas. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 63de 122 Estratégia contabitidade Geral e avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Cowcunsos Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 © langamento retificativo também no é incorregSo contabil, mas, sim, fato para sanear langamento erréneo. O mesmo vale para o langamento complementar. Se registro uma nota que tem valor de R$ 10.000,00 por apenas R$ 5.000,00, posso complementar o restante por meio de langamento complementar. Todos os itens apresentades a assertiva B so erros de escrituragao. Gabarito > B. 20. (ESAF/TRF/2002) Entre as formalidades extrinsecas e intrinsecas dos Livros de Escriturag&o, destacamos as abaixo indicadas, exceto: a) Termes de abertura e de encerramento. b) Registro na Junta Comercial (autenticagao). c) Numerago tipogréfica e sequencial das folhas. d) Escriturago em ordem cronolégica de dia, més e ano. e) Existéncia de emendas, rasuras e espaco em branco. Comentarios Os_liyros_contabeis possuem algumas formalidades, EXTRINSECAS E INTRINSECAS, vamos vé-las: FORMALIDADES EXTRINSECAS (FINALIDADE: DIFICULTAR ADULTERACAO): - Deve ser encadernado; - As folhas devemn ser numeradas; - Deve ser autenticado pela Junta Comercial do Estado (empresas mercantis) ou pelo Registro Civil de Pessoas Juridicas (empresas civis); - Deve haver termo de abertura e termo de encerramento. INTRINSECAS (FINALIDADE: RESGUARDAR A FIDEDIGNIDADE DOS FATOS OCORRIDOS EM RELACAO AOS FATOS REGISTRADOS): - Seguir uma ordem cronolégica; - No deve haver rasuras, borrées, sinais, linhas em branco, entrelinhas, folhas em branco, etc; e ~ Aescrituraciio deve ser feita em lingua e moeda nacionais. A existéncia de emendas, rasuras, borrdes, espacos em branco configuram inconsistncia na escrituracéo e devem ser saneadas por meio de métodos de corregao do langamento como estorno, complementacao e transferéncia. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 64 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Gabarito > E. 21. (ESAF/IRB 2004) Com relagdo a lancamentos, assinale a opgdio incorreta. a) Retificacéo de langamento é 0 processo técnico de correg&o de um registro realizado com erro, na escrituracdo contabil das Entidades. b) O estorno consiste em langamento inverso aquele feito erroneamente, anulando-o totalmente. c) Langamento de transferéncia é aquele que promove a regularizacéo de conta indevidamente debitada ou creditada, através da transposicéio do valor para a conta adequada. d) Langamento de complementacéo € aquele que vem, posteriormente, complementar, aumentando ou reduzindo, o valor anteriormente registrado. @) O sistema contabil deve permitir a reorganizacéio dos langamentos realizados fora da época, colocando-os na sua época prépria, ou seja, dia, més e ano corretos. Comentai Retificagdio de langamento & 0 processo técnico de corregéo de registro realizado com erro na escrituracéo contdbil da entidade (letra a correta) e pode ser feito por meio de: a) estorno; b) transferéncia; c) complementacao. Em qualquer das formas citadas acima, o histérico do langamento deve precisar © motivo da retificacdo, a data e a localizag&o do langamento de origem. © estorno consiste em langamento inverso aquele feito erroneamente, anulando-o totalmente. A letra b, portanto, esta correta. Langamento de transferéncia é aquele que promove a regularizacéio de conta indevidamente debitada ou creditada, por meio da transposicao do registro para a conta adequada. A letra c também estd correta. Langamento de complementacéo 6 aquele que vem _posteriormente complementar, aumentando ou reduzindo o valor anteriormente registrado. A letra d também esta correta. Noss gabarito ¢ a letra e, A escrituracio deve ser feita de modo continuo, vedando, as normas contabeis, que se deixe espagos em brances, linhas vazias, etc. Por isso, qualquer retificagtio de lancamento que venha a ser feita, sera Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 65 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 feita no curso normal das atividades da empresa, sem que haja a reorganizacéo dos livros. Os langamentos realizados fora da época devida devem consignar, nos seus histéricos, as datas efetivas das ocorréncias e a razio do registro extemporaneo. Gabarito > E. 22. (ESAF/SEFAZ/P1/2001) O langamento D - Fornecedores 250 D - Despesas Financeiras 50 C - Bancos - Conta Movimento 150 C - Titulos a Pagar 150 Caracteriza um fato contabil a) misto aumentativo b) permutativo diminutivo c) misto diminutivo d) modificativo aumentativo e) permutativo modificativo Comentarios { 1) Fatos Permutativos: So aqueles que no alteram o valor do patriménio liquido, constituindo apenas permutagdes entre elementos patrimoniais. 2) Fatos Modificativos: Sao os que alteram o valor do patriménio liquido. Dividem-se em 2.1) Fatos Mod 0s Aumentativos : Aumentam o valor do PL | 2.1) Fatos Modificativos Diminutivos: Diminuem o valor do PL 3) Fatos Mistos ou Compostos: Pode ser: 3.1) Fatos mistos Diminutivos: So simultaneamente permutativos e modificativos _diminutivos. 3.2) Fatos Mistos Aumentativos: Sdo simultaneamente permutativos e modificativos aumentativos. Trata-se de fato misto diminutivo. Gabarito > C. 23. (ESAF/APO/2010) De acordo com a Resolugo 750/93, do Conselho Federal de Contabilidade, foram aprovados os seguintes Principios Fundamentais de Contabilidade: da Competéncia; da Prudéncia; do Denominador Comum Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 66 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 01 Monetédrio; do Custo como Base de Valor; da Realizagio da Receita; da Entidade; ¢ da Continuidade. A afirmativa “A TODO DEBITO CORRESPONDE UM CREDITO DE IGUAL VALOR" se refere ao principio contabil a) da Prudéncia. b) da Competéncia. c) do Custo como Base de Valor. d) do Denominador Comum Monetério. e) no se refere a nenhum principio. Comentarios A expresso “a todo débito corresponde um crédito de igual valor” é, na verdade, uma premissa para a correta utilizagdo do método das partidas dobradas. Gabarito > E. 24. (ESAF/Analista Administrativo/ANEEL/2006) A empresa Abece Com. S/A efetuou um empréstimo bancério mediante o desconto de notas promissérias com vencimento para margo do ano seguinte. O valor do empréstimo foi RS 120.000,00, com encargos de 18% ao ano. A data da contratac&o foi primeiro de novembro e a despesa foi rateada em proporcéo direta a duragéo do empréstimo. Com observancia do principio contabil da competéncia, na data da efetivag&o do aludido empréstimo a contabilidade devera registrar a operagao como segue: a)Débito de Bancos conta Movimento 129.000,00 Crédito de Empréstimos Bancarios 120.000,00 Crédito de Juros a Vencer 9.000,00. b)Débito de Bancos conta Movimento 120.000,00 Crédito de Empréstimos Bancdrios 111.000,00 Crédito de Juros a Pagar 9.000,00. c)Débito de Bancos conta Movimento 111.000,00 Débito de Juros Passivos 9.000,00 Crédito de Empréstimos Bancarios 120.000,00. d) Débito de Bancos conta Movimento 111.000,00 Débito de Juros a Vencer 9.000,00 Crédito de Empréstimos Bancarios 120.000,00. e) Débito de Bancos conta Movimento 111.000,00 Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 67 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Débito de Juros Passivos 3.600,00 Débito de Juros a Vencer 5.400,00 Crédito de Empréstimos Bancérios 120.000,00. Comentarios Como 0 juro é de 18% ao ano, significa que é de 1,5% ao més. Como serdo 5 meses de empréstimo, o total dos juros seré de 7,5%, 0 que da RS 9.000,00 ao todo (5 meses x 1,5% x 120.000,00). No momento da contratago do empréstimo devemos langar: D - Bancos 111.000,00 D - Juros passivos a transcorrer/vencer (ret. passive) 9.000,00 C - Empréstimos bancarios 120.000,00 A cada més que 0 juros transcorra, de acordo com o regime de competéncia, langamos: D - Despesa de juros 1.800,00 C - Juros passivos a transcorrer/vencer 1.800,00 Por fim, com 0 pagamento do principal, langamos: D - Empréstimos bancarios 120.000,00 C - Bancos 120.000,00 Gabarito > D. 25. (ESAF/CVM/2010) A empresa Comercial de Bolas e Balas Ltda. mandou elaborar um balancete de verificacéo com as seguintes contas e saldos constantes do livro Razio Geral: Contas Saldos Caixa 13.000,00 Depreciacio Acumulada 2.000,00 Titulos a Pagar 80.000,00 Salérios e Ordenados 1.600,00 Bancos - Conta Movimento 74,000,00 Receitas de Servigos 14.400,00 Computadores e Periféricos 16.000,00 Despesas de Transporte 700,00 Salérios a Pagar 1.000,00 Capital Social 160.000,00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 68 de 122 PDD Capital a Realizar Duplicatas Descontadas Proviso p/FGTS Aluguéis Passivos a Vencer Iméveis Clientes Estratégia ontobitidade Geral e avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 600,00 18.000,00 10.000,00 800,00 1.500,00 110.000,00 34,000,00 Elaborada referida pega contabil de acordo com a solicitasao, foi constatado 0 fechamento do balancete com o seguinte saldo total: a) R$ 537.600,00 b) R$ 268.800,00 c) R$ 223.300,00 d) R$ 233.300,00 e) R$ 134.400,00 Uma dica para quando as questées apresentarem as contas assim fechadas é somar tudo e dividir por dois. Vocés encontraréio mais rapidamente a resposta do que se procederem separagao das contas de saldos devedores e credores. Todavia, para efeitos didaticos, vamos fazé-lo. SALDOS DEVEDORES Caixa 13.000,00 Salérios e Ordenados 1.600,00 Bancos - Conta Movimento 74.000,00 Computadores e Periféricos 16.000,00 Despesas de Transporte 700,00 Capital a Realizar 18.000,00 Iméveis 110.000,00 Aluguéis Passivos a Vencer 1.500,00 | TOTAL 268.800,00. SALDOS CREDORES Depreciac&o Acumulada 2.000,00 Titulos a Pagar 80.000,00 Receitas de Servigos 14.400,00 Salérios a Pagar 1.000,00 Capital Social 160.000,00 PDD 600,00 Duplicatas Descontadas 10.000,00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 69 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TONERS OF Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 01 Proviséo p/FGTS 800,00 TOTAL 268.800,00. Gabarito > B. 26. (ESAF/APOFP/2010) A empresa Servisos e Comércio S/A apurou os seguintes saldos para fins de elaborar o balancete geral de verificago: Contas Saldos (R$) Mercadorias 18.000,00 Vendas 54.000,00 Compras 23.000,00 ICMS a Recolher 6.500,00 Acées em Tesouraria 3.000,00 ICMS sobre Vendas 10.000,00 Duplicatas a Receber 14.000,00 Prémios de Seguros 1.700,00 Proviso para Devedores Duvidosos 200,00 Caixa 7.000,00 Duplicatas a Pagar 10.000,00 Aces de Coligadas 5.000,00 Fornecedores 15.000,00 Méveis e Utensilios 31.000,00 Provisdo para Férias 1.500,00 Depreciacio 6.000,00 Duplicatas Descontadas 9.000,00 Depreciacéo Acumulada 18.000,00 Fretes e Carretos 2.500,00 Salérios a Pagar 1.800,00 Salérios 8.800,00 Aluguéis Ativos 1.200,00 Juros Passivos 700,00 Capital Social 20.000,00 Capital a Realizar 4.000,00 Reserva Legal 600,00 Soma total 272.500,00 Sabendo-se que eventuais diferencas no balanceamento, aqui toleradas para fins didaticos, podem ser atribuidas a lucros ou perdas anteriores, pode-se afirmar que as contas supralistadas apresentam a) saldo credor de R$ 130.800,00. b) saldo credor de R$ 103.600,00. c) saldo devedor de R$ 100.500,00. d) saldos devedor e credor de R$ 136.250,00. e) saldo devedor de R$ 134.700,00. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 70 de 122 Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa ~ Aula 01 Mercadorias Devedor 18,000,00 Vendas Credor 54.000,00 Compras Devedor 23.000,00 ICMS a Recolher Credor 6.500,00 Ag6es em Tesouraria Devedor 3.000,00 ICMS sobre Vendas Devedor 10.000,00 Duplicatas a Receber Devedor 14.000,00 Prémios de Seguros Devedor 1.700,00 Proviso para Devedores Duvidosos Credor 200,00 Caixa Devedor 7.000,00 Duplicatas a Pagar Credor 10.000,00 Agées de Coligadas Devedor 5.000,00 Fornecedores Credor 15,000,00 Méveis e Utensilios Devedor 31.000,00 Provisdo para Férias Credor 1.500,00 Depreciagao Devedor 6.000,00 Duplicatas Descontadas Credor 9.000,00 Depreciag&o Acumulada Credor 18.000,00 Fretes e Carretos Devedor 2.500,00 Saldrios a Pagar Credor 1.800,00 Salarios Devedor 8.800,00 Aluguéis Ativos Credor 1.200,00 Juros Passivos Devedor 700,00 Capital Social Credor 20.000,00 Capital a Realizar Devedor 4.000,00 Reserva Legal Credor 600,00 Soma total 272.500,00 Total dos saldos credores: 137.800,00 Total dos saldos devedores: 134.700,00 Gabarito > E. 27. (Analista de Controle Interno - RJ - FGV - 2011) Em resposta a uma circularizacdo, os advogados da entidade auditada assim classificaram as chances dé perda nos pracessos judiciais em que aquela (auditada) era ré: Natureza Valor Risco Trabalhista_| R$ 3.700.000,00| _Remota Trabalhista_| R$ 6.000.000,00/ _Provavel Fiscal R$ 300.000,00| _ Possivel Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 71.de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 01 Considerando a situagéo acima e sabendo que o contador adotou os procedimentos corretos, consoante a regulamentagéo do CFC para estimativas e contingéncias, o auditor deverd certificar-se de que (sabendo que os saldos sao relevantes ) A) n&o foram mencionados quaisquer dos valores acima, uma vez que ainda no houve decisdo judicial definitiva. B) apenas as contingéncias fiscais devem ser contabilizadas. C) todas as contingéncias acima devem ser contabilizadas. D) em relago 4 contingéncia trabalhista enquadrada como remota, néo deve ser feito registro no balanco patrimonial nem ser mencionada em notas explicativas. E) a contingéncia trabalhista classificada como provavel néo deve ser contabilizada. Comentarios: Este assunto é tratado no Pronunciamento Técnico CPC 25 - Provisées, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes: 13. Este Pronunciamento Técnico distingue entre: (a) provisdes - que so reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma estimativa confidvel) porque so obrigagées presentes e é provavel que uma saida de recursos que incorporam beneficios econémicos seja necesséria para liquidar a obrigacao; e (b) passivos contingentes - que n&o so reconhecidos como passivo porque s8o: (i) obrigagdes possiveis, visto que ainda ha de ser confirmado se a entidade tem ou n&o uma obrigacdo presente que possa conduzir a uma saida de recursos que incorporam beneficios econémicos, ou (ji) obrigagdes presentes que nao satisfazem os critérios de reconhecimento deste Pronunciamento Técnico (porque nao é provavel que seja necessdria uma saida de recursos que incorporem beneficios econémicos para liquidar a obrigacao, ou no pode ser feita uma estimativa suficientemente confidvel do valor da obrigagao). Reconhecimento Provisao 14. Uma provisiio deve ser reconhecida quando: (a) a entidade tem uma obrigagSo presente (legal ou no formalizada) como resultado de evento passado; (b) seja provavel que seré necessaria uma saida de recursos que incorporam beneficios econémicos para liquidar a obrigacao; e (c) posse ser feita uma estimativa confidvel do valor da obrigagéo. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 720122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 01 Se essas condigdes ndo forem satisfeitas, nenhuma proviséo deve ser reconhecida. Quanto & possibilidade de ocorréncia, temos as sequintes situacdes: Provisdo e Passivo contingente: So caracterizados em situacdes nas quais, como resultado de eventos passados, pode haver uma salda de recursos envolvendo beneficios econémicos futuros na liquidac&o de: (a) obrigaco presente; ou (b) obrigagao possivel cuja existéncia ser4 confirmada apenas pela ocorréncia ou no de um ou mais eventos futuros incertos ndo totalmente sob controle da entidade. 1) Hé obrigagSo presente que provavelmente requer uma saida de recursos: A proviséio é reconhecida e deve ser divulgada. 2) Hé obrigag8o possivel ou obrigacdo presente que pode requerer, mas provavelmente nao ira requerer, uma saida de recursos: Nenhuma proviséio & reconhecida, mas é exigida divulgac&o para o passivo contingente. 3) Ha obriga¢go possivel ou obrigacéo presente cuja probabilidade de uma saida de recursos é remota: Nenhuma proviséo é reconhecida. Nenhuma divulgacSo é exigida. Resumo: Provisées: SSo reconhecidas (contabilizadas) como passivo. Passivos Contingentes: Nao so reconhecidos (contabilizados) como passivo. Saida de recurso: Provavel: Reconhece (contabiliza) uma provisdo ¢ divulga. Possivel: Nao contabiliza, mas divulga. Remota: Nao contabiliza nem divulga. Agora, fica facil resolver a questo: 27) Em resposta a uma circularizacéo, os advogados da entidade auditada assim classificaram as chances de perda nos processos judiciais em que aquela (auditada) era ré: Natureza Valor Risco Trabalhista_| RS 3.700.000,00| Remota_|ndo contabiliza nem Trabalhista R$ 6.000.000,00| Provavel_| contabiliza e divulga Fiscal RS 300.000,00| Possivel_| no contabiliza, mas divulga Gabarito > D Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 7ade122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 28. (Analista de Controle Interno - RJ] - FGV - 2011) Assinale o tratamento contabil que deve ser aplicado de acordo com as normas contabeis brasileiras. A) Uma empresa tem uma causa trabalhista julgada possivel e reconhece uma Reserva para Contingéncia. 8) Uma empresa tem uma causa trabalhista julgada remota e reconhece uma Reserva para Contingéncia. C) Uma empresa tem uma causa trabalhista julgada provavel e constitui uma Reserva para Contingéncia. D) Uma empresa tem uma causa trabalhista julgada provavel e constitui uma Provis&o para Contingéncias. E) Uma empresa tem uma causa trabalhista julgada remota e reconhece uma Provisdo para Contingéncias. Comentari J4 vimos na questo anterior esse resumo: Saida de recurso: Provavel: reconhece (contabiliza) uma proviso e divulga. Possivel: Nao contabiliza, mas divulga. Remota: Néo contabiliza e nem divulga. Portanto, 0 gabarito é a letra D: Uma empresa tem uma causa trabalhista julgada provavel e constitui uma Proviso para Contingéncias. Gabarito > D 29. (ESAF/TCE-ES/Controlader de recursos piiblicos/2001) Ao encerrar o exercicio social, a empresa Personal Ltda constituiu a proviséo para férias, segundo os critérios da legislacéo pertinente, com base na remuneragao mensal dos empregados e no numero de dias de férias a que ja tinham direito na época do balango, incluindo os encargos & base de 30%, sendo 10% dos segurados e 20% patronal. Apenas o acréscimo de um terco do valor das férias néo foi incluido na proviséo. A situacéo descrita na época do balango era a sequinte: 10 empregados com 12 meses de trabalho e salério mensal de R$ 1.500,00; 10 empregados com 6 meses de trabalho e saldrio mensal de R$ 1.200,00; 10 empregados com 3 meses de trabalho e saldrio mensal de R$ 1.000,00. Todos os empregados tinham mais de um ano de casa endo faltaram ao servigo durante o periodo aquisitivo das férias. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 7ade122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Com estas informagdes 0 contador da empresa promoveu o langamento para contabilizar a provisdo para férias no valor de: A) R$ 21.150,00 B) R$ 23.500,00 C) R$ 25.850,00 D) R$ 28.200,00 E) RS 30.550,00 Comentarios A questo menciona encargos da empresa de 20%. Ficou faltando o FGTS, de 8%. Mas devemos sempre nos ater aos dados da questéo, portanto vamos calcular encargos de 20%. Os 10% referentes 4 contribuic&io dos empregados n&o 6 encargo da empresa, sera descontado do salario dos funcionério e repassado. Assim, temos: 10 empregados com 12 meses de trabalho e salario mensal de R$1.500,00 10 x 1500 = 15.000 / 12 x 12 = 15.000 10 empregados com 6 meses de trabalho e saldrio mensal de R$1.200,00 10 x 1200 = 12.000 / 12 x 6 = 6.000 10 empregados com 3 meses de trabalho e saldrio mensal de R$1.000,00 10 x 1000 = 10.000 /12 x 3 = 2.500 Provis&o de férias: 15.000 + 6000 + 2500 = 23.500 + 20% patronal 23.500 x 1,2 = R$28.200 Provisao de férias mais encargos de 20%. GABARITO > D. 30. (ESAF/Receita Federal/Analista/2009) No encerramento do exercicio social, quando ainda resta saldo ndo utilizado na conta Proviséo para Devedores Duvidosos, necessério se faz contabilizar a reversdio desse saldo. Nesse caso, 0 langamento de ajuste a ser feito devera ser: A) creditando-se a conta de Proviséo e debitando-se a conta de Lucros Acumulados. B) creditando-se a conta de Provisdéo e debitando-se a conta de Resultado do Exercicio. C) debitando-se a conta de Proviséo e creditando-se a conta de Lucros Acumulados. D) debitando-se a conta de Provis&o e creditando-se a conta de Resultado do Exercicio. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 75de122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 01 E) debitando-se a conta de ProvisSo e creditando-se a conta de Despesa. Comentarios E interessante que a ESAF, que costuma cobrar 0 método da complementagao da PDD nas questées de calculo, tenha considerado correta a letra D. Aparentemente, foi copiado diretamente do Imposto de Renda - perguntas e resposta: Quando a provisdo constitulda no chegar a ser utilizada ou for utilizada sd parcialmente, o seu saldo, por ocasiao da apuracéio dos resultados do perfodo de apurac&o Seguinte, deveré ser revertido a crédito de resultado desse periodo de apuraggo e, se for o caso, constituida nova provisdo para vigorar durante o periodo de apurago subseaiiente. GABARITO > D 31. (ESAF/STN/AFC/2008) A empresa Dubias Cobrangas S/A tinha créditos no valor de R$ 160.000,00 em 31.12.06 € de R$ 110.000,00 em 31.12.07. Durante 0 exercicio de 2007, houve a baixa de perdas no valor de R$ 3.200,00, referente a créditos j4 existentes em 2006 e de R$ 1.100,00, referente a créditos de 2007. A conta proviséo para créditos de liquidacéo duvidosa foi a balango em 2006 com saldo de R$ 4.800,00 e deverd ir a balango em 2007 com saldo equivalente a 3% dos créditos cabiveis. Apés a contabilizaco dos ajustes para o balango de 2007, pode-se dizer que essa empresa contabilizou, no exercicio de 2007, perdas com créditos de liquidacdo duvidosa no valor de A) R$ 2.800,00. B) R$ 3.300,00. C) R$ 3.900,00. D) R$ 7.100,00. E) R$ 7.600,00. Comentarios: Apesar da questo mencionar “perdas com créditos de liquidago duvidosa”, a resposta refere-se ao valor da complementacio da PDD. As perdas seriam as baixas, no valor de R§ 3.200 + R$ 1.100 = R$4.300. Como néo havia essa resposta, fica mais simples para deduzir o que a banca queria. Saldo inicial PDD 4.800 (-) Baixa.(2006) (3.200) (-) Baixa (2007) (1.100) Saldo PDD apés baixas 500 Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 76de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Novo valor da PDD: R$ 110.000 x 3% = R$ 3.300 Complementagao contabilizadas em 2007:R$ 3.300 - R$ 500 = R$ 2.800 GABARITO 3A 32. (ESAF/Natal/Auditor/2008) A empresa Fastfood Ltda., com contas a receber no valor de R$ 800.000,00, em 31.12.2007, tinha também uma conta de Proviséo para Créditos de Liquidagéo Duvidosa com saldo remanescente de R$ 13.000,00. No encerramento do exercicio de 2007, mandou fazer nova proviso baseada numa estimativa de perdas de 3,5%, igual as perdas efetivas ocortidas no recebimento de créditos nos Ultimos trés exercicios. Feitos os langamentos cabiveis, a empresa levard ao resultado do exercicio uma despesa provisionada de: A) Rg 15.000,00. B) RS 13.000,00. C) R$ 11.000,00. D) R$ 24.000,00. E) R$ 28.000,00. Comentarios Esta questo gerou alguma polémica, quando foi langada, pois alguns professores entenderam que a frase “Feitos os langamentos cabiveis”, no plural, indicava que deveria ser usado o método de reverter o saldo inicial da provisdo e constituir novo saldo. Nesse caso, os langamentos ficariam assim: Célculo: 800000 x 3,5 % = 28.000 ( valor da nova proviséio) Saldo da conta PDD: 13.000 Pela reversio do saldo: D - PDD (Retificadora Ativo) 13.000 C - Reversdo de provisdo (Resultado) 13.000 Pela constituigéo da nova PDD: D - Despesa com PDD (resultado) 28.000 C - PDD (retificadora do Ativo) 28.000 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 77 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Por esse método, a resposta seria a letra E. Ocorre que a ESAF, conforme jé mencionamos, costuma usar 0 método da complementacéio, nas questées de PDD. Assim, temos: Nova provisdo 28.000 (-) saldo anterior (13.000) = complementagao PDD 15.000 Gabarito 3A 33. (ESAF/SEFAZ-CE/AFC/2007) A empresa Mercearia Merck S/A, baseada em sua experiéncia de perdas no recebimento de clientes, no exercicio de 2005, constituiu uma provisdo para perdas no valor de R$ 1.350,00. No exercicio de 2006, a empresa deu baixa em créditos no valor de R$ 930,00 e chegou ao fim do exercicio com valores a receber no montante de R§ 60.000,00. Considerando-se a necessidade da constituico de nova proviséo 4 base de 3% dos créditos que vao a balango, pode-se dizer que, com a adocéo dessa medida, o lucro da empresa seré reduzido em A) R$ 2.310,00. B) R$ 1.800,00. C) R$ 1.380,00. D) R$ 870,00. E) R§ 450,00. Comentarios Vamos calcular o valor da nova proviso e complementar a proviso anterior. Nova PDD: R$ 60.000 x 3% = R$ 1.800 Pdd anterior: R$ 1.350 - R$ 930 = R$ 420 Valor da complementagdo: R$ 1.800 ~ R$420 = R$ 1.380 GABARITO > C. 34, (ESAF/SEFAZ-CE/AFRE/2007) Com base na experiéncia de perdas efetivas no recebimento de seus créditos, a Microempresa Satélite S/A, constituiu no exercicio de 2005 uma proviso no valor de R$ 2.700,00. No exercicio de 2006, a empresa deu baixa em créditos no valor de R$ 1.860,00 € chegou ao fim do exercicio com valores a receber no montante de R$ 120.000,00. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 78de122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 01 Considerando-se a necessidade da constituigSo de nova provisdo A base de 3% dos créditos existentes, mesmo levando em conta o saldo nao utilizado da proviséo anterior, pode-se dizer que os referidos créditos devem ir a balanco, deduzidos de proviséo no valor de A) R$ 4.440,00. B) RS 2.760,00. C) RS 3.600,00. D) RS 900,00. E) R$ 1.740,00. Comentarios: Esta questdo tem uma pegadinha. Apesar de fornecer o valor da PDD anterior, da forma como estamos acostumados, a pergunta muda. N&o é 0 valor da complementagéio ou 0 quanto reduziu 0 lucro que devemos calcular; é 0 valor total da provisao. Embora o cdlculo seja mais simples, devemos ficar atentos, na prova. Pois se caleularmos o valor da complementago da provisdo, vamos chegar na resposta B. Mas 0 gabarito oficial é a Letra C. R$ 120.000 x 3% = R$ 3.600 Valor da PDD que iré ao balango. GABARITO > C 35. (ESAF/SUSEP/Analista/2006) A empresa Comércio Limitado, tendo créditos a receber no valor de R$ 32.000,00, em 31.12.05, e com experiéncia de perda efetiva no recebimento de itens dessa espécie, comprovada em 4% nos Ultimos trés exercicios sociais, precisa mandar constituir uma proviséo para devedores duvidosos, antes de elaborar 0 seu balango anual. Considerando que, no livro Razao, jd existe uma conta de proviséio com essa finalidade, com saldo anterior de R$ 520,00, ndo utilizado, e que a empresa quer contabilizar 0 evento com um Unico langamento no livro Diario, 0 Contador deverd mandar fazer na conta Provisdo para Crédito de Liquidag&e Duvidosa um registro de A) R$ 1.280,00, a crédito. B) R$ 960,00, a crédito. C) R$ 760,00, a crédito. D) R$ 520,00, a débito. E) R$ 440,00, a débito. Comentarios Esse tipo de questo jé esté ficando facil, no €? Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 79.40 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 R$ 32.000 x 4% = R$ 1.280 - R$ 521 $ 1.280 Valor da nova proviséo = R$ 760 valor da complementagao ContabilizagSo: D - Despesa com PDD 760 C - PDD (retificadora do ativo) 760 GABARITO > C. 36. (ESAF/RN/Auditor Fiscal/2005) A firma Linhas de Comércio Ltda. tem no livro raz%o uma conta intitulada "Proviséo para Créditos de Liquidagdo Duvidosa" com saldo credor de R$ 9.000,00, oriundo do balango patrimonial de 2002, mas que permanece inalterado ao final do exercicio de 2003. No balango patrimonial, que sera elaborado com data de 31.12.03, a empresa deverd demonstrar as contas "Duplicatas a Receber" e "Clientes", com saldo devedor de R$ 350 mil e R$ 200 mil, respectivamente. Considerando-se que esté comprovada a expectativa de perda provavel de 3% dos créditos a receber, a empresa deverd contabilizar uma provisdo. Este fato, aliado as outras informagées constantes do enunciado, faré com que o lucro da empresa, referente ao exercicio de 2003, seja reduzido no valor de A) R$ 7.500,00. B) R$ 9.000,00. C) R$ 16.290,00. D) R$ 16.500,00. E) R$ 25.500,00. Comentarios: £0 mesmo calculo: Valores a receber: 350.000 + 200.000 = R$ 550.000 R$ 550.000 x 3% = R$ 16.500 Valor da PDD R$ 16.500 - saldo inicial PDD R$ 9.000 = R$ 7.500 Complementacao GABARITO 3 A 37- (ESAF/CVM/Analista normas contabeis e auditoria/ 2010) A empresa Modistas da Moda S/A, tem um histérico de perdas no recebimento de seus Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 80 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 créditos, por isto, ndo costuma negligenciar a utilizagéo de provisSo para riscos de crédito. Sob esse aspecto, verificamos que do balango patrimonial de 2008 constou a conta Proviséo para Devedores Duvidosos com saldo de R$ 2.300,00. Ao longo do exercicio de 2009 foram comprovadas perdas efetivas no recebimento de créditos, no valor de R$ 1.100,00, ea estimativa de perdas que se faz para 2010, monta a RS 1.800,00. Com base nessas informacées, pode-se dizer que a empresa deverd lancar na Demonstracéo do Resultado do Exercicio, relativa a 2009, uma despesa provisionada para isco de crédito no montante de a) R$ 3.000,00 b) R$ 2.900,00 c) R$ 1.800,00 d) R$ 1.100,00 e) R§ 600,00 Comentarios: Outra questo de complementagao, a ESAF adora isso. Vamos Id: Saldo da PDD: R$ 2.300 - R$ 1.100 = R$ 1.200 Complementagao da Provisdo: R$ 1.800 - R$ 1.200 = R$ 600 GABARITO > E 38. (ESAF/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2012) Observe as seguintes sugestdes de langamento e assinale a opcao incorreta. a) Compras a Diversos a Caixa a Fornecedores Neste langamento esté sendo contabilizada uma operagdo de compra de mercadorias a prazo com entrada, sem impostos. b) _ Diversos a Caixa Fornecedores Juros Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 81de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal SOS REST Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 01 Neste langamento esté sendo contabilizado um pagamento de dividas com juros. c) _ Diversos a Vendas Clientes Impostos a Recuperar Neste langamento esta sendo contabilizada uma venda a prazo com ICMS. d) — Fornecedores a Diversos a Caixa a Descontos Neste langamento esté sendo contabilizado um pagamento de dividas com descontos. e) Caixa a Diversos a Clientes a Juros Neste langamento esta sendo contabilizado um recebimento de créditos com juros. Comentai Todos os langamentos esto corretos, com excegéo da letra c. Sendo vejamos. Diversos a Vendas Clientes Impostos a Recuperar Neste langamento esté sendo contabilizada uma venda a prazo com ICMS. O langamento para registrar a venda a prazo é 0 seguinte: Débito - Clientes Débito - ICMS sobre vendas Crédito - Receita de vendas Crédito - ICMS a recolher Gabarito > C. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 82de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Concunses Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 39. (ESAF/Analista de Comércio Exterior /MDIC/2012) Estes s4o alguns titulos contdbeis constantes no plano de contas da empresa. Com base neles indique a op¢So incorreta. Mercadorias Iméveis em Construgéo Capital a Realizar Receita de Vendas Custo das Mercadorias Vendidas Fornecedores Impostos a Recolher Impostos Juros Ativos Juros Passivos Juros Ativos a Vencer Juros Passivos a Vencer Juros a Pagar Juros a Receber Entre os titulos listados acima, podemos identificar: a) quatro contas componentes do ativo patrimonial. b) cinco contas componentes da situagdo liquida patrimonial. c) seis contas de origem de recursos. d) seis contas de saldo credor. e) ito contas de saldo devedor. Comentérios — Cassificagio | Saldo | Mercadorias Ativo Devedor Iméveis em Construgao Ativo Devedor Capital a Realizar Patriménio Liquid _|Devedor Receita de Vendas Resultado Credor Custo das Mercadorias Vendidas [Resultado Devedor Fornecedores Passivo Credor Impostos a Recolher Passivo Credor Impostos Resultado Devedor Juros Ativos Resultado Credor Juros Passivos Resultado Devedor Juros Ativos a Vencer Passivo Credor Juros Passivos a Vencer Ativo Devedor Juros a Pagar Passivo Credor Juros a Receber Ativo Devedor Entre os titulos listados acima, podemos identificar: Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 83de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Sueur s oF Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 a) quatro contas componentes do ativo patrimonial. Correto. So quatro as contas do ativo. b) cinco contas componentes da situacao liquida patrimonial. As contas componentes da situag&o liquida patrimonial so as contas do Patriménio Liquido e de resultado, de receitas e despesas. Item incorreto. c) seis contas de origem de recursos. Aparentemente, a ESAF considerou como origem as contas do passivo e as contas de resultado cujo saldo é credor, a saber: receita de vendas, fornecedores, impostos a recolher, juros ativos, juros passivos @ vencer, juros a pagar. d) seis contas de saldo credor. O item esta correto. So seis as contas de saldo credor. e) oito contas de saldo devedor. So cito as contas de saldo devedor. Item correto. Gabarito > B. 40. (ESAF/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2012) A empresa “X", em 31 de dezembro, tem créditos normais, sem garantias especificas de recebimento, no montante de R$ 60.000,00. Deve, portanto, constituir uma provis&o para risco de crédito. No seu livro Razéo ha um saldo remanescente da Provisdéo para Devedores Duvidosos no valor de R$ 1.000,00. A nova proviséio deveré ser contabilizada & razdo de 3% dos créditos sob risco, © que, neste balanco, fard a empresa suportar uma despesa no valor de a) R$ 70,00. b) R$ 800,00. c) R$ 1.770,00. d) R$ 1.800,00. e) R$ 2.800,00. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 84de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Crédito constante da conta clientes 60.000,00 Valor total a se constituir (3%) (1.800,00) Valor j constante do livro razéo 1.000,00 Portanto, o valor a constituir é de R$ 800,00 com base na teoria da complementagao. Pela complementaco, apenas constituimos o valor que falta para totalizar a provisdo. Pela teoria da reversdo, havendo sobras, devemos reverté-la totalmente e, posteriormente, constituir nova proviséo. A ESAF vem se utilizando da teoria da complementac&o em suas Ultimas provas. Gabarito > B. 41. (ESAF/Analista de Comércio Exterior /MDIC/2012) O langamento de terceira formula é chamado de langamento composto porque ¢ formado de a) duas contas devedoras e duas contas credoras. b) duas contas devedoras e uma conta credora. c) uma conta devedora e duas ou mais contas credoras. d) duas ou mais contas devedoras e duas ou mais contas credoras. e) duas ou mais contas devedoras e uma conta credora. Comentarios O langamento de 3# formula é aquele que: 32 FORMULA Envolve duas ou mais contas a débito e uma conta a crédito. Exemplo: Realizagao da prestagdo de servigo, recebida metade & vista e metade para 30 dias. D - Caixa 100 D - Clientes 100 C - Receita de prestagao de servicos 200 MACETE O macete para gravar isto é 0 seguinte: Langamento Débito | Crédit da férmula £ 1 Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 85 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Conc URS OS Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 01 2a formula 1 2 3a formula 2 1 4a formula 2 2 E sé ver a seqiiéncia de numeros e teremos: 11, 12, 21, 22. Em ordem crescente. Lembramos que onde consta "2” deve ser entendido como “duas ou mais contas”. Gabarito > E. 42. (ESAF/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2012) © langamento contabil apropriado para registrar o recebimento de notas promissérias no valor de R$ 400,00 com descontos de 8% é o que segue abaixo: a) — Diversos a Titulos a Receber Caixa 368,00 Descontos Passives 32,00 400,00 b) Caixa a Diversos a Titulos a Receber 368,00 a Descontos Ativos 32,00 400,00 c) _ Diversos a Caixa Titulos a Receber 368,00 Descontos Passives 32,00 400,00 d) Caixa a Diversos aTitulos a Receber 400,00 aDescontos Ativos 32,00 432,00 e) __Diversos a Caixa Titulos a Receber 400,00 Descontos Passives 32,00 432,00 Comentarios Como a nota promissoria ¢ um direito, eventual desconto concedido pela empresa sera tido como uma perda, portanto, uma despesa ou desconto passivo. O desconto foi de 8% x 400,00 = R$ 32,00. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 86 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal SENS RSS Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Logo: - R$ 368,00 > Entrou no caixa. - R$ 32,00 > Foi o desconto financeiro concedido. - R$ 400 > Era o que esperdvamos receber e, portanto, o valor que deve ser baixado contra o caixa e desconto. O langamento € 0 seguinte: D - Caixa 368,00 D - Descontos passivos 32,00 C - Titulos a receber 400,00 Gabarito > A. 43. (ESAF/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2012) O lancamento contdbil apropriado para registrar 0 pagamento de duplicatas no valor de R$ 2.800,00, com descontos de 15%, 6 0 que segue abaixo: a) Diversos a Caixa Duplicatas a Pagar ——_—-2.380,00 Descontos Ativos 420,00 2.800,00 b) Caixa a Diversos a Duplicatas a Pagar 2.380,00 a Descontos Ativos 420,00 —2.800,00 c) Diversos a Duplicatas a Pagar Caixa 2.380,00 Descontos Passives 420,00 —_2.800,00 d) — Duplicatas a Pagar a Diversos a Caixa 2.380,00 aDescontos Ativos 420,00 —-2.800,00 e) — Duplicatas a Pagar a Diversos a Caixa 2.380,00 a Descontos Passivos 420,00 —2.800,00 Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 87 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Comentarios Trata-se de questo sobre duplicata a pagar, com a liquidacdo antecipada da obrigacdo. Esperava-se pagar R$ 2.800,00, no entanto, houve um desconto financeiro no valor de R$ 420,00 (15%). Este valor é considerado, assim, uma receita para a entidade, ou: desconto ativo. Logo, temos: - Divida: R$ 2.800,00 esconto RS 420,00 Total pago: R$ 2.380,00 (saiu do caixa). O langamento, portanto, é: D - Fornecedores 2.800,00 C - Caixa 2.380,00 C - Descontos ativos 420,00 Gabarito, portanto, letra d. Gabarito > D. 44, (ESAF/Analista de Comércio Exterior/MDIC/2012) Este é 0 rol das contas utilizadas na escrita da empresa Trés Emes de Mercadorias S.A., com os respectivos saldos apurados no fim do exercicio de 2011: Agées de Coligadas 100 Aluguéis Ativos 80 Bancos c/Movimento 200 Capital Social 750 Clientes 500 Custo das Vendas 700 Despesas antecipadas 60 Depreciacéo Acumulada 70 Fornecedores 700 Impostos a Recolher 260 Juros Passivos 70 Maquinas e Equipamentos 180 Mercadorias 800 Méveis e Utensilios 120 Prejuizos Acumulados 70 Proviso p/ Devedores Duvidosos 60 Receita de Vendas 850 Reserva de Capital 60 Reserva Legal 90 Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 88 de 122 Estratégia ontobitidade Geral e avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal CaneuRnsos Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Salérios 150 Titulos a Pagar Longo Prazo 190 Titulos a Receber Longo Prazo 150 Tributos 70 Elaborando-se um balancete de verificacéio com estas contas, vamos encontrar saldos devedores no valor de: a) R$ 2.980,00. b) R$ 3.110,00. c) R$ 3.120,00. d) R$ 3.190,00. e) R$ 3.320,00. Comentarios Montemos o balancete de verificacao. EEE ET Ages de Coligadas Ativo 100 ‘Aluguéis Ativos Receita 80. Bancos ¢/Movimento Ativo 200 Capital Social Patrimonio liquido 750 Clientes Ativo 500) Custo das Vendas Despesa 700 Despesas antecipadas tivo 60 Depreciag3o Acumulada Redutora do ativo 70 Fornecedores Passivo 700 Impostos a Recolher Passivo 260 Juros Passivos Despesa 70 Maquinas e Equipamentos Ativo 180 Mercadorias Ativo 800 Méveis e Utensilios Ativo 120 Prejulzos Acumulados Redutora do PL 70 Provisio p/ Devedores Duvidosos _|Redutora do Ativo 60) Receita de Vendas Receita 850 Reserva de Capital Patrimonio liquido 60. Reserva Legal Patriménio liquido 90) Salarios Despesa 150 Titulos a Pagar Longo Prazo Passivo 190 Titulos a Receber Longo Prazo Ativo 150 Tributos Despesa 70 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 89de 122 Estratégia ontobitidade Geral e avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal CaneuRnsos Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 A questdo foi anulada, por nao conter resposta correta. Gabarito > Anulada. 45. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2012) © balancete de verificagdo evidencia: a) os estornos efetuados no periodo. b) a configuragdio e classificagao correta dos itens contabeis. c) a igualdade matematica dos langamentos efetuados no periodo. d) 0 registro dos movimentos individuais das contas contabeis no perfodo. e) os langamentos do periodo, quando efetuados de forma correta no periodo. Comentarios Tomemos como exemplo o balancete de verificacéio hipotético da CIA ALFA: Conta Débito Crédito Caixa 100,00 Bancos 200,00 Fornecedores 300,00 Estoque de mercadorias 300,00 Capital social 300,00 Total 600,00 600,00 Analisemos, agora, item a item. a) os estornos efetuados no periodo. N&o podemos evidenciar, com o simples balancete de verificago apresentado acima, quais seriam os estornos feitos durante 0 perfodo. Item incorreto. b) a configuracao e classificacao correta dos itens contabeis. Esta também nao é a resposta correta. Imagine-se 0 seguinte. A empresa ALFA recebeu o valor de R$ 200,00 em cheque. Este valor foi registrado diretamente na conta bancos. Temos uma regra que vige na contabilidade, que é a seguinte: Quando temos um valor recebido em cheque pela empresa, devemos lancar inicialmente esse montante na tesouraria, ou seja, debitaremos a conta caixa. Grave-se: recebimento em cheque, debitames a conta caixa. Quando o pagamento é em cheque, creditamos direto na conta bancos conta movimento. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 90 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Concunses Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Ou seja, a empresa deveria ter debitado a conta caixa, todavia, o fez na conta bancos. Em que pese a configura¢ao e classificago contabil do item ter se dado de forma incorreta, ndo podemos fazer essa avaliagdo somente de posse do balancete de verificag&o. c) a igualdade matematica dos lancamentos efetuados no periodo. Este € 0 nosso gabarito, porquanto pudemos verificar que os valores langados a débito corresponderam aos valores langados a crédito. d) © registro dos movimentos in periodo. jiduais das contas contabeis no Nao podemos verificar a movimentaco de cada conta, mas, téo-somente, o saldo final das contas constantes do balancete de verificagao. e) os lancamentos do periodo, quando efetuados de forma correta no periodo. Os lancamentos do perfodo nao podem ser apurados no balancete de verificagao, mas, t&o-somente, o saldo final das contas constantes do balancete de verificacao. Gabarito > C. 46. (ESAF/Analista Tributario da Receita Federal do Brasil/2012) A firma Equacionada S.A. apurou o seu patriménio em2011, computando os saldos iniciais e a movimentagdo do exercicio. Disto resultaram os valores abaixo listados: Bens R$ 200.000,00 Direitos R$ 150.000,00 Obrigagées R$ 215.000,00 Situago Liquida R$ 135.000,00 Aumentos de ativo R$ 100.000,00 Aumentos de passivo R$ 120.000,00 Redugées de ativo R$ 45.000,00 Redugées de passivo R$ 80.000,00 Obteng&o de ganhos e rendas —R$_95.000,00 Realizac&o de consumos R$ 70.000,00 Considerando que tode o movimento contabil dessa entidade esté expresso na equaco acima, pode-se dizer que o item que a completa seré um aumento de a) Aplicag&o no valor de R$ 10.000,00. b) Origem no valor de R$ 10.000,00. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 91de122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 c) Aplicag&o no valor de R$ 5.000,00. d) Origem no valor de R$ 5.000,00. e) Reducdo de origens no valor de R$ 5.000,00. Comentarios: A posig&o inicial é a seguinte: Bens R$ 200.000,00 Direitos Rs 150.000,00 Total ativo R§ 350.000,00 Obrigagées R$ 215.000,00 Situacdo Liquida R$ 135.000,00 Total Passivo R$ 350.000,00 Depois ocorre uma movimentasdo, que vamos detalhar a seguir. Devemos lembrar 0 seguinte: ATIVO: Aumento > APLICACAO Diminuicéo > ORIGEM PASSIVO: Aumento SORIGEM __ Diminuig&o SAPLICAGAO LUCRO >ORIGEM Assim, temos: APLICACOES: Aumentos de ativo R$ 100.000,00 Redug6es de passivo R$ 80.000,00 Total de APLICACAO: R$ 180.000,00 ORIGENS: Aumentos de passivo R$ 120.000,00 Redugées de ativo R§ 45.000,00 Lucro (95.000 - 70.000) R§ 25.000,00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 92de122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Total de ORIGENS R$ 190.000,00 Quando consideramos todas as contas, o total de aplicacées deve bater com o total das origens. Assim, 0. item que completa as demonstracées acima é um aumento nas APLICACOES de RS 10.000,00. Gabarito > A. 47. (ESAF/Analista Tributario da Receita Federal do Brasil/2012) A empresa Confiante Ltda. apresenta a seguinte movimentagéio com créditos a receber e clientes: No balango de 2010, em 31/12: tinha créditos a receber de R$ 2.800,00 e proviso para perdas provaveis de R$84,00. Durante 0 exercicio de 2011, contabilizou o recebimento de créditos R$ 980,00; a baixa por no recebimento R$120,00; a incorporacéio de novos créditos a receber R$1.700,00; 0 desconto de duplicatas no banco R$ 500,00. €m 31/12/2011, para fins de balango, deveré fazer uma nova proviso para perdas provaveis, no montante de a) R$ 51,00. b) RS 84,00. c) R$ 87,00. d) R$ 102,00. e) R$ 171,00. No balanco inicial, em 31/12/2010, havia a seguinte situagSo: Créditos a receber de R$ 2.800,00 Proviséo para perdas provaveis de R$84,00. Assim, o ajuste para perdas provaveis é de 84 / 2800 = 3% Vamos calcular a posic&o final, no balanco de 34/12/11: Créditos a receber de R$ 2.800,00 Recebimento de créditos (R$ 980,00); Baixa por n&o recebimento (R$120,00); Incorporag&o de novos créditos a receber R$1.700,00; Desconto de duplicatas no banco (R$ 500,00). Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 93 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal SENS RSS Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Total R$ 2.900,00 x Percentual x 3% Total do Ajuste para perdas provaveis R$ 87,00 A ESAF adotou o procedimento de no incluir as Duplicatas Descontadas na base de célculo. Normalmente, a empresa que efetua o desconto se responsabiliza pelo pagamento das duplicatas, ou seja, em caso de inadimpléncia, a empresa pagaria ao banco e posteriormente cobraria a duplicata do seu cliente. Nesse caso, as duplicatas descontadas seriam consideradas no calculo do ajuste para perdas provaveis. O calculo ficaria assim: Créditos a receber de R$ 2.800,00 Recebimento de créditos (R$ 980,00); Baixa por ndo recebimento (R$120,00); Incorporag&o de novos créditos a receber R$1.700,00; Total R$ 3.400,00 x Percentual x 3% Total do Ajuste para perdas provaveis R$ 102,00 As outras bancas usam o cdlculo acima, que resulta em R$102,00, e que consideramos correto. Mas a ESAF...a ESAF tira as duplicatas descontadas da base de cdlculo, apurando o valor de R$ 87,00, como demonstramos acima. Gabarito > C. 48. (ESAF/Analista Tributario da Receita Federal do Brasil/2012) A companhia Metalgrosso S.A. apresenta como extrato de seu Livro Raz&o, em 31.12.2011, a seguinte relacdo de contas e respectivos saldos: Conta saldo 01 - Agdes de Coligadas 60 02 - Acdes em Tesouraria 10 03 - Aluguéis Passivos 32 04 - Amortizacéo Acumulada 25 05 - Bancos c/ Movimento 100 06 = Caixa 80 07 - Capital a Realizar 45 08 - Capital Social 335 Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 94de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 01 09 - Clientes 120 10 - Comissées Ativas 46 11 - Custo das Vendas 200 12 - Depreciagéo 28 13 - Depreciagéio Acumulada 45 14 - Descontos Concedidos 18 15 - Descontos Obtidos i7 16 - Despesas de Organizagao 90 17 - Duplicatas a Receber 85 18 - Duplicatas a Pagar 115 19 - Duplicatas Descontadas 35 20 - Fornecedores 195 21 - Maquinas e Equipamentos 130 22 - Metcadorias 145 23 - Méveis e Utensilios 40 24 - Obrigacées Trabalhistas 18 25 - Prémio de Seguros 40 26 = Prejuizos Acumulados 12 27 - Proviso para Devedores Duvidosos | __30 28 - Proviso para Imposto de Renda 22 29 - Receitas de Vendas 350 30 - Reservas de Capital 65 31 - Reservas de Lucro 125 32 - Salarios e Ordenados 60 33 - Seguros a Vencer 28 34 - Titulos a Pagar 20 35 - Veiculos 180 Elaborando um balancete de verificacéo com os saldos acima, certamente encontraremos saldos credores no montante de a) R$ 1.065,00. b) R$ 1.308,00. c) R$ 1.338,00. d) R$ 1.373,00. e) R$ 1.443,00. Comentarios: Vamos separar os saldos devedores dos saldos credores, para as contas acima: CONTA DEBITO |[CREDITO O1 - Agdes de Coligadas 60 02 - Agdes em Tesouraria 10 03 = Aluguéis Passivos 32 Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 95 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Cancunsos Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 04 - Amortizag&io Acumulada 25 05 = Bancos ¢/ Movimento 100 06 - Caixa 80 07 - Capital a Realizar 45 08 - Capital Social 335 09 - Clientes 120 10 - Comissées Ativas 46 11 = Custo das Vendas 200 12 - Depreciacéo 28 13 - Depreciacéo Acumulada 45 14 - Descontos Concedidos 18 15 = Descontos Obtidos 7 16 - Despesas de Organizagaio 90 17 - Duplicatas a Receber 385 18 - Duplicatas a Pagar 115 19 - Duplicatas Descontadas 35 20 = Fornecedores 195 21 = Maquinas e Equipamentos 130 22 - Mercadorias 145 23 - Moveis e Utensilios 40 24 = Obrigacdes Trabalhistas 18 25 = Prémio de Seguros 40 26 = Prejuizos Acumulados 12 27 - Proviso para Devedores Duvidosos 30 28 - Proviso para Imposto de Renda 22 29 - Receitas de Vendas 350 30 - Reservas de Capital 65 31 - Reservas de Lucro 125 32 = Salérios e Ordenados 60 33 - Seguros a Vencer 28 34 - Titulos a Pagar 20 35 - Veiculos 180 TOTAL 1.503 | 1.443 Os saldos credores totalizam R$ 1.443,00. Vamos destacar os seguintes pontos: 1) As contas “Obrigacées Trabalhistas” e “Saldrios e Ordenados” podem ser classificadas no Resultado ou no Passivo, Para evitar confuséio, a Banca deveria especificar do que se trata: Despesa de Salarios e Ordenados (Resultado) ou Salérios e Ordenados a Pagar (Passivo). O mesmo ocorre com a conta “Obrigagées Trabalhistas”. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 96 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal Sees ante Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 01 Pois bem. A Esaf considerou que a conta “Saldrios e Ordenados” é devedora (portanto, trata-se de Despesa com Salérios e Ordenados) e considerou a conta “Obrigagées Trabalhistas” como Passivo (saldo credor). E provavel que a Banca repita tal procedimento. Portanto, para a ESAF, temos: Obrigagées Trabalhistas > Passivo Saldrios e Ordenados > Resultado Os saldos devedores e credores néo bateram. Normalmente, as bancas usam esse artificio, para que 0 candidato tenha que identificar ¢ somar os saldos credores, ao invés de somar todos os valores e dividir por 2. Gabarito > E. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 97 de 122 Estratégia ontobitidade Geral e avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 1. (ESAF/Analista Técnico Administrativo/MF/2013) Assinale a opcao correta. a) A contabilizagio feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de apenas uma conta caracteriza um langamento de terceira férmula. b) O langamento contabil efetuado a débito de uma conta de despesa aumentaré o patriménio liquido, pois a conta representa um consumo de riquezas. c) A contabilizac&o feita ao mesmo tempo a débito de duas contas e a crédito de apenas uma conta caracteriza o registro de um fato administrativo aumentativo. d) O langamento contébil efetuado a crédito de uma conta de receita aumentaré © patriménio liquido, pois a conta representa uma reducéio de consumo. e) O langamento contdbil efetuado a crédito de uma conta de despesa reduzird © patriménio liquido, pois a conta representa um consumo de riquezas. 2. (ESAF/AFRFB/2002) Da leitura atenta dos balangos gerais da Cia. Emile, levantados em 31.12.01 para publicagao, e dos relatérios que os acompanham, podemos observar informagées corretas que indicam a existéncia de: Capital de Giro no valor de R$ 2.000,00 Capital Social no valor de R$ 5.000,00 Capital Fixo no valor de R$ 6.000,00 Capital Alheio no valor de R$ 5.000,00 Capital Autorizado no valor de R$ 5.500,00 Capital a Realizar no valor de R$ 1.500,00 Capital Investido no valor de R$ 8.000,00 Capital Integralizado no valor de R$ 3.500,00 Lucros Acumulados no valor de R$ 500,00 Prejuizo Liquido do Exercicio no valor de R$ 1.000,00 A partir das observacées acima, podemos dizer que o valor do Capital Préprio da Cia. Emile é de a) R$ 5.500,00 b) R$ 5.000,00 c) R$ 4.000,00 d) R$ 3.500,00 e) R$ 3.000,00 3. (ESAF/ISS/Fortaleza/2003) A empresa "Q” Ltda. realizou uma operagéo de recebimento de duplicata no valor de R$ 100,00, em dinheiro. Essa operagdo Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 98 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 gerou um registro contabil de débito 4 conta CAIXA e crédito & conta Duplicatas a Receber. Assinale o tipo de fato contdbil presente na Unica opsSo correta. a) Aumentativo b) Diminutivo c) Misto d) Modificativo e) Permutativo 4. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2002) Assinale, abaixo, a opg&o que ndo se enquadra no complemento da frase: “A companhia deve ter, além dos livros obrigatérios para qualquer comerciante, os seguintes, revestidos das mesmas formalidades legais: a) Livro de Registro de Agdes Ordindrias”. b) Livro de Atas das Assembléias-Gerais”. c) Livro de Presenga de Acionistas”. d) Livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal”. e) Livro de Transferéncia de Agdes Nominativas”. 5. (ESAF/AFRFB/2009) Observando o patriménio da empresa Constituida S.A. & as transagées realizadas, encontramos, em primeiro lugar, os seguintes dados contabilizados: Capital registrado na Junta Comercial R$ 40.000,00 Dinheiro guardado em espécie R$ 5.500,00 Um débito, em duplicatas, com a GM R$ 7.500,00 Um crédito, em duplicatas, com as lojas S4 R$ 10.500,00 Um Vectra GM do préprio uso R$ 35.000,00 Lucros de periodos anteriores R$ 3.500,00 Em seguida, constatamos 0 pagamento de R$ 3.000,00 da divida existente, com descontos de 10%; e a contratagdo de empréstimo bancario de RS 6.500,00, incidindo encargos de 4%, com a emissdo de notas promissérias. Classificando contabilmente os componentes desse patriménio e considerando as variagdes provocadas pelas duas transagdes do exemplo, pode-se dizer que 08 saldos daf decorrentes, no fim do perlodo, sero devedores e credores de: a) R$ 51,000,00. b) R$ 54.540,00. c) R$ 60.460,00. d) R$ 60,500,00. e) R$ 61,060,00. 6. (ESAF/AFRFB/2009) A quitacdo de titulos com incidéncia de juros ou outros encargos deve ser contabilizada em langamentos de segunda ou de terceira Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 99de122 Estratégia ontobitidade Geral e avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal CONCURS OS Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 formulas, conforme 0 caso, pois envolve, a0 mesmo tempo, contas patrimoniais e de resultado. Especificamente, o recebimento de duplicatas, com incidéncia de juros, deve ter o seguinte langamento contabil: a) débito de duplicatas e de juros e crédito de caixa, b) débito de duplicatas e crédito de caixa e de juros. c) débito de caixa e crédito de duplicatas e de juros. d) débito de caixa e de duplicatas e crédito de juros. €) débito de juros e de caixa e crédito de cuplicatas. 7. (ESAF/AFRFB/2009) A firma Comercial de Produtos Frutiferos Ltda., que encerra seu exercicio social no ultimo dia do ano civil, contabilizou por duas vezes 0 mesmo fato contébil em 31/10/2008, caracterizando 0 erro de escriturag&o conhecido como duplicidade de langamento. Esse erro sé foi constatado no exercicio seguinte. Os langamentos foram feitos a débito de conta do resultado e a crédito de conta do passivo circulante. Em face dessa ocorréncia, pode-se dizer que, no balanco patrimonial de 31/12/2008: a) a situaggo liquida da empresa foi superavaliada. b) 0 ativo circulante da empresa foi subavaliado. c) 0 passivo circulante da empresa apresentou uma redug&o indevida. d) o patrimdnio liquido da empresa apresentou uma reduco indevida. e) a situago liquida da empresa néo foi afetada. 8. (ESAF/AFRFB/2009) A empresa Revendedora S.A. alienou dois veiculos de sua frota de uso, por R$ 29.000,00, a vista. O primeiro desses cartos jé era da empresa desde 2005, tendo entrado no balango de 2007 com saldo de R$ 25.000,00 e depreciacgéo acumulada de 55%. O segundo veiculo foi comprado em primeiro de abril de 2008 por R$ 10.000,00, n&o tendo participado do balango do referido ano de 2007. A empresa atualiza o desgaste de seus bens de uso em perfodos mensais. Em 30 de setembro de 2008, quando esses veiculos foram vendidos, a empresa registrou seus ganhos ou perdas de capital com o seguinte langamento de formula complexa: a) Diversos 2 Diversos Caixa 29.000,00 Perdas de Capital 6.000,00 35.000,00 a Veiculo “A” 25.000,00 a Veiculo "B” 10.000,00 35.000,00 b) Diversos 2 Diversos Caixa 29.000,00 Depreciacéo Acumulada 18.500,00 47.500,00 a Veiculos 35.000,00 a Ganhos de Capital 12.500,00 47.500,00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 100 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 c) Diversos a Diversos Caixa 29.000,00 Depreciacéo Acumulada 17.500,00 46.500,00 a Veiculos 35.000,00 a Ganhos de Capital 11.500,00 46.500,00 d) Diversos a Diversos Caixa 29.000,00 Depreciaco Acumulada 13.750,00 42.750,00 a Veiculos 35.000,00 a Ganhos de Capital 7.750,00 42.750,00 e) Diversos a Diversos Caixa 29.000,00 Depreciaco Acumulada 19.000,00 48.000,00 a Veiculos 35.000,00 a Ganhos de Capital 13.000,00 48.000,00 9. (ESAF/AFRFB/2009) A relacHo seguinte refere-se aos titulos contdbeis constantes do livro RazSo da empresa comercial Concérdia Sociedade Anénima, e respectivos saldos, em 31 de dezembro de 2008: 01 - Bancos Conta Movimento 17.875,00 02 - Bancos Conta Empréstimos 50.000,00 03 - Conta Mercadorias 42.500,00 04 - Capital Social 105.000,00 05 ~ Méveis e Utensilios 280.000,00 06 - ICMS a Recolher 7.500,00 07 ~ Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 212.500,00 08 - Saldrios e Ordenados 10.000,00 09 - Contribuigées de Previdéncia 3.750,00 10 - Despesas com Créditos de Liquidag&o Duvidosa 3.500,00 11 - Depreciacéio Acumulada 44.800,00 12 - Retengdo de Lucros 51.200,00 13 - Vendas de Mercadorias 352.000,00 14 - Impostos e Taxas 2.200,00 15 - PIS e COFINS 8.625,00 16 - ICMS sobre vendas 52.500,00 17 - Pré-labore 7.600,00 18 - Fornecedores 157.750,00 19 - PIS e COFINS a Recolher 1.800,00 20 - Duplicatas a Receber 100.000,00 21 - Encargos de Depreciagao 32.000,00 Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 101 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 22 - Provisdo para Créditos de Liquidagao Duvidosa 3.000,00 Ao elaborar o balancete geral de verificago, no fim do exercicio social, com as contas e saldos apresentados, a empresa, certamente, encontrar: a) um balancete fechado em R$ 773.050,00. b) um saldo credor a menor em R$ 100.000,00. c) um saldo devedor a maior em R$ 25.600,00. d) um endividamento de R$ 167.050,00. e) um lucro com mercadorias de R$ 137.500,00. 10. (ESAF/Analista de Mercados de Capitais/CVM/2010) A empresa Material de Construges Ltda. adquiriu 500 sacos de argamassa Votoram, de 20 kg cada um, ao custo unitdrio de R$1,00 o quilo, pagando 15% de entrada e aceitando duplicatas pelo valor restante. A operacdo foi isenta de tributacéo. Do material comprado, 10% ser&o para consumo posterior da prépria empresa e o restante, para revender. O registro contabil dessa transag3o é, tipicamente, um langamento de quarta formula, e o fato a ser registrado é um Fato Administrative a) composto aumentativo. b) composto diminutivo. c) modificativo aumentativo. d) modificativo diminutivo. e) Permutativo. 11. (ESAF/Analista de Mercados de Capitais/CVM/2010) O Banco do Brasil emitiu aviso de débito comunicando a empresa Ferménio S/A a quitag&o de uma de suas duplicatas da Carteira de Desconto, no valor de R$ 2.000,00. Ao receber tal aviso, a empresa tomadora do empréstimo contabilizou o evento, langando: a) débito em Duplicatas Descontadas e crédito em Bancos conta Movimento. b) débito em Duplicatas a Receber e crédito em Duplicatas Descontadas. c) débito em Bancos conta Movimento e crédito em Duplicatas Descontadas. d) débito em Bancos conta Movimento e crédito em Duplicatas a Receber. e) débito em Duplicatas Descontadas e crédito em Duplicatas a Receber. 12. (ESAF/Auditor Fiscal Municipal/Rio de Janeiro/2010) A Companhia das Lavras recebeu um titulo de 6.500,00 fora da data de vencimento e, por isso, cobrou encargos financeiros de 6%. O recebimento ocorreu em cheque do Banco do Brasil S/A. Ao contabilizar o evento, a Companhia das Lavras deverd fazer 0 seguinte lancamento: a) Bancos conta Movimento a Diversos a Titulos a Receber 6.500,00 Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa WWW.eStrategiaconcursos.com.br 102 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal SENS RSS Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 a Receitas Financeiras 390,00 6.890,00 b) Caixa a Diversos a Titulos a Receber 6.500,00 a Receitas Financeiras 390,00 6.890,00 c) Diversos a Bancos conta Movimento Titulos a Receber 6.500,00 Receitas Financeiras 390,00 6.890,00 d) Diversos a Titulos a Receber Caixa 6.110,00 Receitas Financeiras 390,00 6.500,00 e) Bancos conta Movimento a Titulos a Receber 6.890,00 13. (ESAF/TFC/SFC) No balancete de verificagdo da empresa Gaivota, levantado em 31.12.X1, assim se apresentavam as contas: Bancos 10 Clientes 20 Capital a realizar 50 Capital 100 Salérios a pagar 10 Caixa 15 Mercadorias 40 Empréstimos obtidos 40 Prejuizos acumulados 20 Fornecedores 5 Soma 310. Com base nesse balancete, conclui-se que: a) a soma da coluna 1 (saldos devedores) do balancete é 85. b) a soma da coluna 2 (saldos credores) do balancete é 105. c) 0 valor do ativo patrimonial é de 155. d) o valor do passivo patrimonial é de 65. e) 0 valor do patriménio liquido é de 30. 14. (ESAF/Auditor Fiscal Municipal/ISS/RJ/2010) A seguinte relac&o de contas e saldos foi extraida do livro Razdo de determinada empresa, no dia do encerramento do exercicio social: Contas saldos Caixa 100,00 Capital Social 300,00 Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 103 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 Clientes 140,00 Aluguéis a Receber 40,00 Aluguéis Ativos 65,00 Duplicatas a Receber 160,00 Mercadorias 180,00 ICMS a Recuperar 30,00 IPI a Recolher 15,00 Despesas a Pagar 35,00 Méveis € Utensilios 200,00 Receitas de Vendas 220,00 Velculos 350,00 Despesas a Vencer 60,00 Receitas a Receber 80,00 Aluguéis Passivos 50,00 Salarios 70,00 Fornecedores 280,00 Proviso p/Ajuste de Estoques 18,00 Proviso p/Imposto de Renda 62,00 Duplicatas a Pagar 230,00 Duplicatas Descontadas 70,00 Aluguéis a Pagar 25,00 Depreciacéo Acumulada 110,00 Custo das Mercadorias Vendidas 120,00 Reserva Legal 50,00 Somatério 3.060,00 Ao elaborar um balancete de verificagdo com as contas acima, podemos ver que: a) 0 balancete esta fechado com o saldo de R$ 1.530,00. b) 0 balancete no fecha, pois 0 saldo devedor é R$ 200,00, a maior. c) 0 saldo credor é de apenas R$ 1.465,00. d) 0 saldo devedor é de apenas R$ 1.382,00. e) para fechar o balancete, faltam R$ 100,00 no crédito. 15. (ESAF/AFC/STN/2008) Em 31 de dezembro de 2007, a companhia Armazéns Gerais S/A organizou, em ordem alfabética, a sequinte relacéio de contas, com os respectivos saldos, para fins de elaboracdo de um balancete geral de verificacéio: Contas Saldos Agées de Coligadas 1.400,00 Aces de Controladas 800,00 Acées em Tesouraria 340,00 Amortizagéo Acumulada 400,00 Bancos c/ Movimento 3.000,00 Caixa 1.000,00 Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 104 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal CONCURS OS Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa — Aula 01 Capital Social 9.000,00 Capital Social a Realizar 1.600,00 Clientes 1.850,00 Comissées Ativas 240,00 Comissdes Ativas a Receber 100,00 Comissdes Ativas a Vencer 120,00 Comissdes Passivas 300,00 Comissdes Passivas a Vencer 80,00 Contribuigées Previdenciarias 600,00 Contribuigées a Recolher 350,00 Custo das Vendas 4.800,00 Depreciacéo Encargos 680,00 Depreciac&o Acumulada 1.200,00 Duplicatas a Pagar 4.200,00 Duplicatas a Receber 2.100,00 Duplicatas Descontadas 1.300,00 Empréstimos Bancarios 3.500,00 Fornecedores 2.200,00 Iméveis, 3.800,00 Impostos 300,00 Impostos a Recolher 180,00 Impostos a Recuperar 220,00 Marcas e Patentes 1.180,00 Mercadorias 2.150,00 Méveis e Utensilios 2.000,00 Prejuizos Acumulados 440,00 Proviso p/ Dev. Duvidosos 210,00 Provisdo para Férias 960,00 Proviséo para FGTS 600,00 Provisdo para IR 320,00 Receita de Vendas 7.800,00 Reservas de Capital 680,00 Reservas Estatutarias 440,00 Reserva Legal 500,00 Salérios e Ordenados 1.800,00 Valores Mobilidrios 700,00 Veiculos 4.000,00 Considerando que o Contador, propositalmente, para testar o raciocinio, deixou de incluir uma conta na referida relagao, pede-se: indique a opcao que contém © valor da soma dos saldos devedores indicados. a) R$ 35.240,00. b) R$ 33,240,00. c) R$ 32.150,00. d) R$ 32.130,00. e) R$ 30.130,00. Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 105 de 122 Estratégia Contabilidade Geral e Avancada para Auditor Fiscal da Receita Federal TON CUR SOT Teoria e exercicios comentados Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 01 16. (ESAF/AFTE/RN/2005) Examinando o Diario Contabil de sua empresa, o contador deparou-se com o seguinte langamento para registrar a alienagao de uma maquina usada, pelo valor contabil atual, recebendo em cheque o valor obtido. Brasilia, DF, em 01 de outubro de 2004 Bancos c/Movimento a Maquinas e Equipamentos Alienagdo de maquinas usadas, nesta data, pelo valor contabil, conforme cheque xxx do Banco BBSA .... 20.000,00 No satisfeito com o que viu 0 Contador tomou providéncias para que referido langamento fosse retificado mediante o seguinte registro: a) Brasilia, DF, em 01 de outubro de 2004 Caixa a Maquinas e Equipamentos .»- histérico ........ 20.000,00 b) Brasilia, DF, em 01 de outubro de 2004 Caixa a Bancos ¢/Movimento + histérico ........ 20.000,00 c) Brasilia, DF, em 01 de outubro de 2004 Maquinas e Equipamentos a Bancos ¢/Movimento + histérico ........ 20.000,00 d) Brasilia, DF, em 01 de outubro de 2004 Caixa a Diversos a Bancos ¢/Movimento w+ histOrico «2... 20.000,00 a Maquinas e Equipamentos ... histérico ...... 20.000,00 40.000,00 e) Brasilia, DF, em 01 de outubro de 2004 Diversos a Bancos ¢/Movimento Caixa histérico .... 20.000,00 Maquinas e Equipamentos ... histérico ....... 20.000,00 40.000,00 17. (ESAF/Analista Jurldico/SEFAZ/CE/2007) © langamento contébil é um registro formal, em livros apropriados, com formalidades extrinsecas e Prof. Gabriel Rabeloe Luciano Rosa WWW.estrategiaconcursos.com.br 106 de 122

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