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O documento discute a legitimidade recursal segundo o CPC e o PLNCPC, criticando a confusão entre legitimidade e interesse recursal e sugerindo modificações para clarificar a legitimidade do terceiro prejudicado para recursos contra decisões interlocutórias.
O documento discute a legitimidade recursal segundo o CPC e o PLNCPC, criticando a confusão entre legitimidade e interesse recursal e sugerindo modificações para clarificar a legitimidade do terceiro prejudicado para recursos contra decisões interlocutórias.
O documento discute a legitimidade recursal segundo o CPC e o PLNCPC, criticando a confusão entre legitimidade e interesse recursal e sugerindo modificações para clarificar a legitimidade do terceiro prejudicado para recursos contra decisões interlocutórias.
Segundo o art. 499 do CPC, o recurso pode ser interposto
pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministrio Pblico. O dispositivo legal criticvel porque confunde indevidamente o requisito da legitimidade recursal com o interesse recursal, desprezando o fato de que a legitimidade fixada sempre em abstrato, no tendo relevncia o contedo da deciso no caso concreto. Dessa forma, no correto afirmar, como faz o dispositivo legal, que somente a parte vencida tem legitimidade para recorrer, porque, para se descobrir se a parte vencida ou vencedora indispensvel analisar o contedo da deciso proferida no caso concreto, o que diz respeito ao interesse de recorrer, e no legitimidade recursal. A mesma crtica pode ser feita relativamente ao terceiro prejudicado, embora essa nomenclatura esteja consolidada na lei e na doutrina ptria. Ignorando-se esse vcio contido no art. 499 do CPC, o dispositivo se presta a indicar as trs espcies de sujeitos que tem legitimidade recursal. O art. 1.009, caput, do PLNCPC mantm os trs legitimados recursais previstos no art. 499 do CPC/1973, apenas passando a tratar o Ministrio Pblico como fiscal da ordem jurdica, e no mais como fiscal da lei. E persiste no equvoco de confundir legitimidade com interesse recursal ao manter a previso da parte vencida como legitimada recursal. No pargrafo nico melhora-se a definio do interesse a ser demonstrado pelo terceiro que pretenda recorrer como terceiro prejudicado. Segundo o dispositivo legal, cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a deciso sobre a relao jurdica
submetida apreciao judicial atingir direito de que se afirme
titular ou que possa discutir em juzo como substituto processual. Apesar de superior ao atual conceito legal, o texto sugerido deixa uma dvida: o nico recurso cabvel do terceiro prejudicado o que ataca deciso que resolve a relao jurdica de direito material que compe o objeto do processo? Parece ser essa a sugesto do novo conceito, o que impedir o ingresso de agravo de instrumento quando a deciso interlocutria versar sobre questes incidentais. Observe-se que, sendo preservada a legitimidade do terceiro prejudicado para agravar de instrumento de deciso que verse sobre tutela de urgncia ou de evidncia, que tem como objeto a relao jurdica de direito material, e de deciso interlocutria definitiva que verse sobre o mrito da causa, proferida em cognio exauriente e mediante juzo de certeza, a aparente vedao de cabimento do agravo de instrumento ao terceiro prejudicado perde muito de seu significado prtico, mas ainda assim no se justifica. Apesar da dificuldade em conceituar a legitimidade do terceiro prejudicado, o conceito sugerido poderia ser modificado para deixar claro que tambm se aplica a decises interlocutrias recorrveis por agravo de instrumento, mesmo que resolvendo questes incidentais.
O Cerceamento Do Direito À Produção Da Prova Constitui Grave Violação Dos Direitos Processuais Da Parte e Insuportável Menosprezo Aos Direitos Que