O capítulo 1 do livro Origens – Relacionando a ciência
com a Bíblia do autor Ariel A. Roth nos fala sobre o evolucionismo e o criacionismo. Ele inicia nos relatando uma audiência que a comissão de educação da Assembléia Legislativa do estado de Oregon estava realizando para debater o ensino do criacionismo nas escolas públicas da cidade.O público era a favor de que os dois assuntos fossem ensinados e uma nova lei sobre o equilíbrio entre ambos os assuntos estava sendo considerado. Hoje em dia tem-se muitas discordâncias entre esses dois grupos. Os Evolucionistas ensinam que as semelhanças na estrutura bioquímica e na anatomia das células de diferentes tipos de animais e plantas devem-se a uma origem evolucionista comum, já os criacionistas vêem os mesmos dados e os interpretam como representando a marca de um único projetista que é Deus. Apoiando o criacionismo radical está a fé religiosa que é baseada nos textos bíblicos. O evolucionismo é apoiado em evidências cosmológicas, geológicas, arqueológicas e antropológicas. Sua negação envolve a recusa em aceitar uma boa parte das ciências naturais, principalmente as descrições da história do planeta e da vida. Depois de algumas horas de discussões, o presidente da comissão apresentou suas considerações finais. Para ele não havia uma questão em discussão, porque a criação perdera para a ciência há mais de 100 anos. A poderosa comunidade cientifica geralmente endossa o conceito evolucionista de que o universo e a vida se desenvolveram por si mesmos, enquanto, ao mesmo tempo, questiona ou ignora o conceito de um Deus projetista. Embora a ciência seja poderosa, e todos nós sabemos disso, a Bíblia é um livro incomparável em termos de influencia, pois a distribuição atual da mesma é mais do que 17 vezes qualquer competidor secular. Apesar disso, declara-se as vezes, que tanto o evolucionismo quanto o criacionismo tem por base a fé, e que nenhuma pode ser provada, pois representam eventos passados singulares que são difíceis de testar e avaliar, portanto nossa fé deve ser exercida. O livro também nos traz o relato que a partir da década de 1920, houve uma febre de preocupação publica em favor do criacionismo, e vários Estados americanos estabeleceram leis proibindo o ensino da evolução nas escolas publicas. Hoje em dia é impossível negar a existência de um conflito, tendo muitas vezes os evolucionistas e teólogos liberais de um lado, negando a validade do relato da criação bíblica, e , do outro lado, criacionistas e teólogos conservadores afirmando-a. Tudo isso gira em torno de quem tem mais autoridade: a ciência ou a escritura? A ciência é uma das realizações intelectuais de mais êxito da humanidade e a bíblia é de longe o livro mais aceito do mundo. Muitos se perguntam se a verdade final concernente as origens deve ser encontrada na ciência ou na Escritura. Sabemos que foi o Deus Criador que sabiamente tudo fez. Se fez em um dia de 24 horas ou de milhões de anos, não sabemos ao certo, mas o importante é sabermos que nos fez. E, que, tendo tamanha preocupação protetora e funcional com os órgãos do nosso corpo, jamais deixaria sozinha e desamparada esta tão bem planejada criação. Tudo indica que o Criador, na sua superior sabedoria, providenciou um manual de instruções humano chamado Bíblia Sagrada. Além disso, disponibilizou a todos o “Espírito Santo”* por intermédio da correta aplicação da fé e da oração. O Espírito Santo está disponível como extraordinário socorro e contínuo veículo de comunicação, de ação e de inspiração divina (inspiração procedente do Criador). FACULDADE ADVENTISTA PARANAENSE