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A Comunicação como um Instrumento de desenvolvimento Sócio-

Psico-Cultural
João Fernandes da Silva Júnior

Sabemos que o direito à comunicação é uma prerrogativa fundamental para o pleno


exercício da cidadania, e é imprescindível que nos comuniquemos uns com os outros
utilizando os mais variados meios que temos ao nosso dispor.
Nós vivemos hoje a Era da Informação, na qual quem possui informações que sejam
relevantes sobre um dado assunto, possui simultaneamente certa dose de poder.
A História comprova que em nossa milenar evolução como seres humanos, os mais fortes
e os que detinham certo grau de saber se reuniam e formavam grupos voltados para a
própria manutenção do poder e do conhecimento. E muitos desses grupos chegaram até
mesmo a tiranizar a população.
O poder embriaga o homem despreparado para exercê-lo, mas só chegaremos a essa
situação – a de exercer o poder com sabedoria – após vivenciarmos incontáveis vezes os
dois lados da moeda: comandar e ser comandado; saber para ensinar e aprender com
quem sabe; etc.
Quando estamos na posição de exercer o poder geralmente as nossas tendências e
imperfeições fazem com que sejamos implacáveis com os erros alheios, nossa visão fica
obnubilada pela oportunidade de "termos um rei na barriga". Afinal de contas, se
fôssemos perfeitos não passaríamos pelo teste do poder temporal, e sim, exerceríamos o
poder voltado para o benefício coletivo.
Quando nos encontramos na posição de ser comandado por alguém, o foco de nossa visão
já não é igual ao do exemplo anterior, nos sentimos reprimidos, rebaixados, etc, e sempre
achamos que temos mais capacidades e virtudes do que quem esta no comando.
Na Grécia antiga, os três princípios básicos do regime político eram: a isocracia
(igualdade de acesso ao poder); a isonomia (igualdade de tratamento perante a lei); e a
isagoria (igualdade de acesso à tribuna pública – Ágora – de debates, de reclames e de
proposições). Entretanto, apesar de todos os avanços e conquistas das sociedades grega e
romana, muitas coisas aconteciam paralelamente, indicando o quanto ainda precisavam
evoluir. Por exemplo, se um homem se casasse e não ficasse sexualmente satisfeito com
aquela mulher, ele poderia trocá-la por um cavalo (pagando a diferença em dinheiro,
porque na quase totalidade das vezes o cavalo valia mais).
Atualmente os meios de comunicação estão mais e mais dependentes da internet, e isso, de
certa forma, é positivo, pois temos acesso full time sobre tudo o que acontece em nosso
planeta, e muitas vezes esse acesso é instantâneo.
Estamos ganhando tempo, qualidade nas informações e adquirindo maior entendimento
sobre o sutil fio que interliga os acontecimentos, e que a Física Quântica denomina de
Interconexidade.
O aproveitamento de diferentes mídias para divulgar informações que possuem contexto
positivo para a Doutrina dos Espíritos faz com que tenhamos uma responsabilidade muito
grande em tudo aquilo que disponibilizamos para as outras pessoas, afinal de contas
produzir uma informação não é uma tarefa difícil, mas o importante é a qualidade da
informação (teor) e a qualidade com a qual ela é apresentada (tipo de mídia e de recursos
técnicos utilizados).
No passado distante os iniciados se reuniam para que secretamente pudessem estudar e
discutir assuntos de natureza metafísica, e assim, o povo era mentido na ignorância por
uma série de motivos, o principal deles era o temor de que as populações pudessem então
utilizar aquele conhecimento recem-adquirido e voltar-se contra os seus governantes.
Usando uma linguagem alegórica, se já era temido o "estouro" da boiada, imaginem o
quão letal seria o "estouro" de uma boiada inteligente...
O uso da informação para esclarecer, para desmistificar, para proporcionar meios mais
coerentes de pensamento e de vida, etc, amplia de maneira considerável o horizonte
mental de nossos ouvintes, de nossos leitores, além de demonstrar que o Espiritismo esta
interrelacionado à tudo, desde a germinação de uma semente até o papel do homem no
Universo infinito.

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