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Tom e Semitom

Tom e semitom são medidas. Assim como o metro e o centímetro existem pra medir a distancia de um ponto a
outro. O tom e o semitom existem para medir a distancia de uma nota a outra.

O semitom é a menor distancia possível entre dois sons na nossa musica ocidental. Semitom é a distancia de
uma casa pra outra superior ou inferior na mesma corda (em instrumentos de corda) e é a distancia de uma
tecla a outra (em instrumentos de tecla).

Tom é a soma de dois semitons. É a distancia de uma casa pra outra posterior ou inferior, mas com uma casa
entre elas (nos instrumentos de cordas) e é a distancia entre uma tecla e outra, com uma tecla entre elas (nos
instrumentos de tecla).

Como dois semitons são iguais a um tom, o semitom também é conhecido como meio tom.

Distancia entre as notas naturais

Existe um tom entre as notas Do e Ré ,


Um tom entre Ré e Mi,
Um semitom entre Mi e Fá,
Um tom entre Fá e Sol,
Um tom entre Sol e Lá,
Um tom entre Lá e Si,
Um semitom entre Si e Do.

|Do | |Re | |Mi | Fa| |Sol | |Lá | |Si | Do|

Se você estiver em Do basta subir um tom que estará em Ré, se estiver em Sol basta descer
um tom que estará em Fá, etc.
Intervalos

O tom e o semitom servem para medir a distancia entre os sons, os intervalos classificam estas distancias.

Os intervalos simples podem ser de segundas, terças, quartas, quintas, sextas, sétimas e oitavas.

Para fazê-los é presciso escolher sempre uma nota referencial (primeira), que pode ser qualquer uma das notas
do nosso sistema.

Se Do for nossa nota referencial, a sua segunda será Re, sua terceira será Mi, sua sétima será Si, etc.

Então o acorde C6, por exemplo, é o acorde de "Do maior"mais a sua sexta que é a nota La.

Se Sol for nossa nota referencial, sua sexta será Mi sua sétima será Fá, sua quinta será Re e etc.

O acorde G7 é o acorde de "Sol maior" mais a sua sétima que é a nota Fá.

Para descobrir os intervalos basta contar.

Do Re Mi Fá Sol La Si

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º

Sol La Si Do Re Mi Fá

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º

Conte sempre pela ordem cronológica Do Re Mi Fa Sol La Si, mas comece pela nota que você escolheu como
referencia.

Por exemplo, se quiser saber a sétima de Si basta contar o Si como primeira e apartir daí contar todas as outras
notas.

Si Do Re Mi Fa Sol La

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º

Então La é a sétima de Si.

Michael de Souza
Intervalos de Segunda

A segunda é a nota que vem logo depois da nossa nota referencial. Exemplo: a segunda de Do é Re, a segunda
de Sol é La, a segunda de Si é Do, etc. Mas existem vários tipos de segunda e o que diferencia um tipo de outro
é a distancia entre as notas que formam estes intervalos.

As segundas podem ser maiores, menores, aumentadas ou diminutas.

Segunda maior

Para ser segunda maior é necessário existir um tom entre as duas notas. Escolhemos primeiro a nota de
referencia, por exemplo, Mi. Agora verificamos qual é a sua segunda, que neste caso é Fá (lembrando que
segunda é a nota que vem logo depois), e agora a distancia entre estas duas notas.

Entre as notas Mi e Fá existe um semitom (leia o artigo sobre tom e semitom), só que para este intervalo ser de
segunda maior precisamos de um tom. Então concertamos a distancia entre as duas notas colocando um sinal de
sustenido no Fá, fazendo com que ele ande um semitom, aumentando assim a distancia entre o Mi e o Fá (que
passou a ser Fá sustenido) para um tom.

Do| |Re| |Mi|Fá| |Sol| |La| |Si|Do|

Do| |Re| Mi| |Fá#|Sol| |La| |Si|Do|

Reparem na diferença de distancias entre as notas Mi e Fá, e depois entre Mi e Fá#.

A distancia que antes era de Semitom, passou a ser de Tom.

A regra é a seguinte:
Primeiro veja qual a nota que forma o intervalo pedido (segunda, terça, etc.), depois veja a distancia existente
entre as duas notas e só depois concerte esta distancia com os sinais de alteração se for necessário.

A segunda maior de Do é Re, pois existe um tom entre as duas notas.


A segunda maior de Re é Mi pelo mesmo motivo.
A segunda maior de Mi é Fá# porque entre Mi e Fá só existe um semitom, então colocamos sustenido no Fá
para aumentar mais um semitom, interando um tom.
A segunda maior de Fá é Sol.
A segunda maior de Sol é Lá.
A segunda maior de Si é Do#, porque entre Si e Do só existe um semitom, então colocamos sustenido no Do
para aumentar a distancia, interando um tom.

Segunda menor

É preciso existir um semitom entre as duas notas que formam este intervalo. A segunda menor de Mi é Fá, pois
existe um semitom entre estas duas notas. A segunda menor de Do é Reb, pois entre Do e Re existe um tom,
então diminuímos a distancia entre as duas notas, utilizando o sinal bemol(b).

|do| |re| |mi|fa| |sol| |La| |si|do|

|do|Reb| | |mi|fa| |sol| |La| |si|do|


A segunda menor de Sol é Láb, pois de Sol para Lá existe um tom então diminuímos a distancia usando o
bemol.
A segunda menor de Si é Do, pois existe um semitom entre as duas notas.

Segunda aumentada

Para ser segunda aumentada é preciso existir um tom e um semitom entre as duas notas deste intervalo.

Lembre-se que segunda é sempre a nota que vem depois independente de ser maior, menor, aumentada ou
diminuta. O que diferencia os vários tipos de segunda são os sinais de alteração.

A segunda aumentada de Do é Re#, pois entre Do e Re temos um tom, então é necessário aumentar mais um
semitom.
A segunda aumentada de Mi é Fá* (dobrado sustenido), pois entre Mi e Fá temos apenas um semitom, então
acrescentamos mais um tom com o sinal de dobrado sustenido.

Segunda Diminuta

A segunda diminuta é nula já que não existe distancia entre as notas. A segunda diminuta de Do é Rebb
(dobrado bemol), a De Re é Mibb, a de Mi é Fáb, a de Fá é Solbb, a de Sol é Lább, a de Lá é Sibb e a de Si é Dob.

Michael de Souza
Intervalos de Terça

Terça maior

É preciso existir dois tons entre as duas notas que formam este intervalo.
A terça maior de Do é Mi, primeiro porque Mi é a terceira nota a partir de Do e segundo porque entre Do e Mi
existem dois tons.

A terça maior de Si é Re#, por que Re é a terceira nota a partir de Si, só que entre Si e Re existem apenas um
tom e um semitom, então temos que aumentar mais um semitom com o sinal de sustenido.

Terça menor

É preciso existir um tom e um semitom entre as duas notas que formam este intervalo.
A terça menor de Do é Mib, a terça menor de La é Do, a terça menor de Sol é Sib.

Terça aumentada

É preciso existir dois tons e um semitom entre as duas notas que formam este intervalo.
A terça aumentada de Do é Mi#, a nota Mi# esta no mesmo lugar que a nota Fá(enarmonia), mas a terça de Do é
a nota Mi, então não podemos chamar de Fá (pois fá é a quarta de Do), temos que chamar de Mi#.

|do| |re| |mi| fa | |sol| |la| |si|do|


|do| |re| |mi|mi#| |sol| |la| |si|do|

A terça aumentada de Sol é Si#, a nota Si# esta no mesmo lugar que a nota Do, mas a terça de Sol é a nota Si,
então não podemos usar o nome Do (pois Do é a quarta de Sol e não a terça aumentada).

A terça aumentada de Si é Re* (dobrado sustenido), a nota Re* esta no mesmo lugar que a nota Mi, mas a terça
de Si é a nota Re, então não podemos usar o nome Mi (pois Mi é a quarta de Si e não a terça aumentada).

A terça aumentada de Mi é Sol* (dobrado sustenido), a nota Sol* esta no mesmo lugar que a nota Lá, mas a
terça de Mi é a nota Sol, então não podemos usar o nome Lá (pois Lá é a quarta de Mi e não a terça
aumentada).
Teça diminuta

Existe um tom entre as duas notas que formam este intervalo. Lembre-se que terça é a terceira nota a partir da
sua nota de referencia.

A terça diminuta de Do é Mibb (Mibb esta no mesmo lugar que a nota Re mas neste caso só poderemos usar o
nome Mibb, já que Re seria segunda e não a terça de Do). De Do para Mi existem dois tons, então diminuimos
um tom com o sinal de dobrado bemol (bb).
A terça diminuta de Si é Reb.
A terça diminuta de Sol é Sibb.

Michael de Souza
Intervalos de quartas
Quarta justa

Existem dois tons e um semitom entre as duas notas deste intervalo. Lembre-se que para achar as quartas, conte
quatro notas a partir da nota referencial.

A quarta justa de Do é Fá.


A quarta justa de Fá é Bb.
A quarta justa de Sol é Do.
A quarta justa de Si é Mi.
É só contar quatro notas a partir da nota referencial e acertar a distancia com os sinais de alteração quando
necessário.

Quarta aumentada

Existem três tons entre as notas deste intervalo.


A quarta aumentada de Do é Fá#.
A quarta aumentada de Fá é Si.
A quarta aumentada de Sol é Do#.

Quarta diminuta

Existem dois tons entre as notas deste intervalo.


A quarta diminuta de Do é Fáb.
A quarta diminuta de Fá é Sibb, por que entre fá e si existem três tons, então diminuímos um tom com o sinal de
alteração dobrado bemol.
A quarta diminuta de Sol é Dob.
A quarta diminuta de Si é Mib.

Michael de Souza
Intervalos de quintas

Quinta justa

Existem três tons e um semitom entre as notas deste intervalo.


A quinta justa de Do é Sol, pois já existem três tons e um semitom entre estas duas notas.
A quinta justa de Si é Fá#, pois de Si para Fá existem apenas três tons, então a distancia tem que ser completa
com mais um semitom (sinal de sustenido).
A quinta justa de La é Mi.

Quinta diminuta

Existem três tons entre as notas deste intervalo.


A quinta diminuta de Do é Solb.
A quinta diminuta de Sol é Reb.
A quinta diminuta de Si é Fá, pois existem três tons entre estas duas notas.

Quinta aumentada

Existem quatro tons entre as duas notas que formam este intervalo.
A quinta aumentada de Do é Sol#.
A quinta aumentada de Sol é Re#.
A quinta aumentada de Si é Fá* (dobrado sustenido).

Michael de Souza
Intervalos de Sextas
Sexta maior

Existem quatro tons e um semitom entre as notas que formam este intervalo.
A sexta maior de Do é La, pois existem quatro tons e um semitom entre estas duas notas.
A sexta maior de Mi é Do#. Do é a sexta nota a partir de Mi, mas de Mi ate Do só existem quatro tons, então
acertamos a distancia entre as duas notas com o sinal de sustenido.
A sexta maior de Re é Si.

Sexta menor

Existem quatro tons entre as duas notas que formam este intervalo.
A sexta menor de Do é Lab.
A sexta menor de Mi é Do.
A sexta menor de Sol é Mib.

Sexta aumentada

Existem cinco tons entre as notas que formam este intervalo.

A sexta aumentada de Do é La#.


A sexta maior de Sol é Mi#. A sexta de Sol é Mi, mas entre Sol e Mi existem quatro tons e meio, então a sexta
aumentada é Mi# já que precisamos de cinco tons (Nunca poderemos chamar esta nota de Fá, pois Fá seria a
sétima de Sol).

Sexta diminuta

Existem três tons e um semitom entre as notas que formam este intervalo.
A sexta diminuta de Do é Labb, e não pode ser Sol, pois Sol é a quinta de Do.
A sexta diminuta de La é Fáb, e não pode ser Mi, pois Mi é a quinta de La.

Michael de Souza
Interv. de Sétimas e Oitavas
Sétima maior

Existem cinco tons e um semitom entre as duas notas que formam este intervalo.

A sétima maior de Do é Si.


A sétima maior de Sol é Fá#.
A sétima maior de Fá é Mi.
A sétima maior de Lá é Sol#.

Sétima menor
Existem cinco tons entre as notas que formam este intervalo.
A sétima menor de Do é Sib.
A sétima menor de Sol é Fá.
A sétima menor de Mi é Re.

Sétima aumentada

Existem seis tons entre as duas notas que formam este intervalo.
A sétima aumentada de Fá é Mi#.
A sétima aumentada de Sol é Fá* (dobrado sustenido).
A sétima aumentada de Do é Si#.
A sétima aumentada de Lá é Sol* (dobrado sustenido).

Sétima diminuta
Existem quatro tons e um semitom entre as duas notas que formam este intervalo.
A sétima diminuta de Do é Sibb.
A sétima diminuta de Sol é Fáb.
A sétima diminuta de Si é Lab.
A sétima diminuta de Fá é Mibb.

Oitava justa

Existem seis tons entre as duas notas que formam este intervalo.
A oitava justa de Do é Do.
A oitava justa de Re é Re.
A oitava justa de La é La.

Oitava aumentada

Existem seis tons e um semitom entre as notas que formam este intervalo.
A oitava aumentada de Do é Do#.
A oitava aumentada de La é La#.
A oitava aumentada de Si é Si#.
Oitava diminuta

Existem cinco tons e um semitom entre as duas notas que formam este intervalo.
A oitava diminuta de Do é Dob.
A oitava diminuta de Re é Reb.
A oitava diminuta de Si é Sib.

Os intervalos são a base para tudo que se estuda em musica, são o alicerce apartir do qual se formam as escalas
os acordes os arpejos e etc. então de bastante atenção ao estudo dos intervalos.

Michael de Souza
Formação de Acordes

Acorde é um conjunto de sons tocados simultaneamente, guardando entre si a distancia de um intervalo de


terça.

Primeiro escolha uma nota referencial (Esta nota será a fundamental do acorde. É a nota mais importante, pois é
ela quem da nome ao acorde e todas as outras notas são escolhidas a partir dela).

Depois escolha a nota que forma em relação a fundamental, um intervalo de terça (se Sol for nossa nota de
referencia, a sua terça será Si).

Agora escolha outra nota que formará em relação à segunda nota do acorde um intervalo de terça (Si é a
segunda nota do acorde de sol) . No caso do acorde de sol a terceira nota será a nota Ré, que é a terça do Si.

Então o acorde fica assim Sol, Si, Re. Estas três notas formam o acorde de G (sol). Si é a terça do Sol e Re é a
terça do Si (duas terças superpostas).

Outro exemplo:
Do, Mi e Sol. Estas três notas formam o acorde de C(do). Mi é a terça de Dó e Sol é a terça do Mi.

Tríades

Tríades são acordes formados com três sons. Existem quatro tipos de tríades:
A maior, A menor, A aumentada e A diminuta.

Tríade maior

É formada pela superposição de duas terças, sendo a primeira terça maior e a segunda terça menor.

Exemplo:
Sol, Si e Re quando tocadas simultaneamente formam o acorde de G (sol maior).
Entre Sol e Si existem dois tons e entre Si e Re existem um tom e um semitom, então as distancias estão
corretas.

Acorde de Do maior:

Dó é a nota de referencia, a terça do Dó é a nota Mi, e a terça do Mi é a nota Sol. entre Do e Mi existem dois
tons (terça maior), e entre Mi e Sol existem um tom e um semitom (terça menor). Do, Mi e Sol, formam o
acorde de Dó maior.

Acorde de Si maior:

Si é a nota de referencia, a terça do Si é a nota Ré, e a terça do Ré é a nota Fá. Entre Si e Ré existem um tom e
um semitom, então preciso concertar a distancia acrescentando o sinal de sustenido no Re. Entre Re sustenido e
Fá, existe um tom, então concerto a distancia acrescentando o sinal de sustenido no Fá. As notas Si, Re# e Fá#,
formam o acorde de Si maior.

Tríade menor

É formada pela superposição de duas terças, sendo a primeira terça menor e a segunda terça maior.

O acorde de Do menor, por exemplo, fica assim:


De Do para Mi tem que ter um tom e um semitom (terça menor) e de Mi para Sol tem que ter dois tons (terça
maior), só que entre Do e Mi existem dois tons, então reduzimos esta distancia usando o sinal bemol(b) na
nota Mi. Assim reduzimos a distancia entre Do e Mi (que passou a ser bemol) e aumentamos a distancia entre
Mi e Sol, que era de um tom e um semitom, passando a ser de dois tons entre Mib e Sol.

|Do| |re| |Mi|fa| |Sol| - |Do | Mi| (2tons) |Mi| Sol| (1tom e 1 semitom)

|Do| |re|Mib| |fa| |Sol| - |Do |Mib| (1 tom e 1 semitom) |Mib| Sol| (2 tons)

Do, Mib e Sol. Formam o acorde de Do menor (Cm).

Tríade Aumentada

É formada pela superposição de duas terças maiores.

O acorde de Do aumentado, por exemplo, fica assim:


De Do para Mi tem que ter dois tons (terça maior) e de Mi para Sol tambem tem que ter dois tons (terça maior).
Entre Do e Mi já existem dois tons então nenhuma alteração é necessaria, mas entre Mi e Sol só existe um tom
e um semitom, então precisamos aumentar a distancia com o sinal de sustenido na nota Sol.
Do, Mi e Sol# formam o acorde de Do aumentado (C+).

Tríade Diminuta

É formada pela superposição de duas terças menores.

O acorde de Do diminuto, por exemplo, fica assim:


De Do para Mi tem que ter um tom e um semitom (terça menor) e de Mi para Sol também tem que ter um tom e
um semitom (terça menor).
Entre Do e Mi existem dois tons, então reduzimos esta distância usando o sinal bemol(b) na nota Mi. Entre Mi
e Sol existe um tom e um semitom, mas como o Mi passou a ser bemol, esta distância passou a ser de dois tons.
Precisamos então acrescentar o sinal bemol na nota sol, para diminuir a distância entre Mib e Sol que passou a
ser Solb.
Do, Mib e Solb formam o acorde de Do diminuto (C°).
Menor melódica na improvisação

A escala menor melódica surgiu da vontade de se criar uma sensível na escala menor natural, para diferenciá-la
da sua escala relativa maior. Sensível é uma nota que tende para outra, por exemplo, quando você tocar a escala
de Dó maior, repare como a nota Si pedirá para ir até a nota Dó. Isto acontece porque Si é a sensível de Dó. A
sensível é responsável por mostrar qual é a nota mais importante da escala (tônica), neste caso Si mostra que Dó
é a nota mais importante, e que tudo que se faz nesta escala deve caminhar para a nota dó.

O problema da escala menor natural é que não existe sensível dizendo que Lá é a nota principal.
Para resolver este problema, basta pegar a nota Sol, que é a sétima da escala de Lá menor e subir um semitom,
transformando esta nota em sensível de Lá menor. O Sol sustenido passa a nos dizer que o Lá é a nota mais
importante da escala (Tônica), pois ele pede para ir até a nota Lá.
Esta nova escala passou a ser chamada de Lá menor harmônica.

Como a música antigamente era quase que exclusivamente vocal, acabou ocorrendo um problema para os
cantores nesta nova escala. Com a subida do Sol para Sol sustenido, passou a existir um intervalo de um tom e
um semitom entre as notas Fá natural e Sol sustenido, intervalo este que é muito difícil de cantar.
Para resolver esse problema subiram também a nota Fá para Fá sustenido. O que gerou a nossa escala menor
melódica.

Se harmonizarmos esta escala em terças superpostas teremos os seguintes acordes:

Tríades
Am Bm C(#5) D E F#m(b5) G#m(b5)

Tétrades
Am7M Bm7 C7M(#5) D7 E7 F#m7(b5) G#m7(b5)

Se pegarmos esta escala e usá-la começando pelos outros graus, nós teremos os modos gerados por ela.

Lá menor melódica, Frigio 6, Lídio aumentado, Lídio b7, Mixolidio b6, Locrio 2, Superlócrio (alterada)

Dois destes modos serão muito usados por nós nesta liçãoJ
O sexto e o sétimo.
(em outras lições falaremos sobre os outros modos)

Numa progressão de acordes IIm7(b5) V7(b13) Im6

Por exemplo

Dm7(b5) G7(b13) Cm6

Usaremos o sexto modo “Locrio 2” sobre os acordes meio-diminutos.


Encare o IIm7(b5) como sexto grau de uma escala Menor melódica e use o modo gerado por este grau da
escala (Locrio 2).

Usaremos o sétimo modo “Superlócrio” sobre os acordes dominantes.


Encare o V7(b13) como sétimo grau de uma outra escala Menor melódica e use o modo gerado a partir deste
grau (escala Alterada).
Obs.J o acorde gerado a partir do sétimo grau da escala Menor melódica não é um acorde V7(b13), mas sim um
acorde VIIm7(b5), só que o modo gerado a partir do sétimo grau da escala menor Melódica, nos oferece além
das notas que formam este acorde VIIm7(b5) também as notas que formam este acorde V7(b13) tornando este
modo o que chamamos de escala Alterada quando usado sobre o V7(b13).

E no acorde Im6 usaremos a escala menor Melódica deste próprio acorde.

Dm7(b5) é o sexto grau da escala de Fá menor melódica, então a escala Ré locrio 2, tem as mesmas notas que a
escala de Fá menor melódica.
G7(b13) é o sétimo grau da escala de Láb menor melódica, assim a escala Sol alterada tem as mesmas notas
que a escala de Lab menor melódica.

Podemos fazer uma frase no D locrio 2, e se subirmos a mesma frase um tom e meio estaremos em G
alterado, e depois se subirmos a mesma frase dois tons, estaremos em C menor melódica. Isto fica muito fácil
de fazer na guitarra, pois o desenho dos dedos será o mesmo em todas as frases.

Também podemos encarar o acorde meio-diminuto como sendo um acorde de sétimo grau de uma escala menor
melódica, sendo assim usaremos o modo gerado a partir do sétimo grau desta escala “superlócrio”.
Dm7(b5) será o sétimo grau de Eb menor melódica, então a escala de Ré superlócrio tem as mesmas notas que
a escala de Eb menor melódica.

Se fizermos uma frase nesta escala de Ré superlócrio depois subirmos a mesma frase dois tons e meio
estaremos em sol alterado, e, se pegarmos a mesma frase e subirmos mais dois tons, estaremos em dó menor
melódica.

(lembrando que a harmonia continua a mesmaJ Dm7(b5) G7(b13) Cm6)

Espero que vocês tenham gostado!


Bons estudos, muita música!
Até a próxima!
Michael de Souza

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