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O MISSIONÁRIO DESAFIADOR E TESTIFICADOR.

O TESTEMUNHO E DESAFIO DO MISSIONÁRIO

Por Alvin R. Dyer.

Tenho pensado sobre o que poderia dizer-lhes mais nesta oportunidade. Estou certo que não será
a última vez que os verei, a despeito de tudo o que aqui foi dito hoje.
Lembro-me de quando era um jovem missionário. Lembro-me de um de meus companheiros. Ele
era um brilhante estudante! Iniciou a missão com 20 anos e já graduado na universidade. Graduou-
se em matemática e, talvez por causa de sua prática e habilidades escolares, tinha em sua mente
um único pensamento: que a conversão ao evangelho era um processo mecânico perfeito,
tornando possível pelo esforço, ensinando e apresentando ao povo os fatos e verdades do
Evangelho pelo poder do argumento, persuadindo-o a aceitar a verdade. Lembro-me que todas as
coisas sobre isto aborreceram-me por não me parecer à maneira certa de se pregar o Evangelho.
Foi um bom companheiro. Hoje é professor na BYU e agora já mudou suas idéias sobre as
conversões ao Evangelho.
Nós tivemos muitas e longas conversas e troca de opiniões a respeito do assunto nos montes da
Pensilvânia. Quando não achávamos lugar para dormir, dormíamos na grama ou sobre uma cama
improvisada, como fazem os escoteiros e falávamos sobre o assunto.
Então eu enfatizava que a maneira de ensinar o Evangelho era pelo poder do Espírito. Eu pensei
isto toda minha vida. Que não pode haver outra maneira efetiva de fazê-lo.
Aprendi através dos anos que este é um fato verdadeiro. Quanto mais eu vejo pessoas filiando-se
à igreja (e tenho visto milhares) vejo a realidade disto. “O SENHOR CONHECE QUEM ELE QUER
NA IGREJA”. Foi determinado antes e não há muito que você ou eu possamos fazer para mudar
isto. O importante é que Ele, O Senhor, chamou-nos para ajudá-lo. Se trabalharmos seguindo sua
orientação Ele nos guiará às pessoas escolhidas. No ano passado houve muitas pessoas que
procuraram entrar na igreja sem a ajuda dos missionários foram preparados, inspirados e dirigidos
por si mesmos para o Evangelho de Jesus Cristo. Uma das coisas mais difíceis é que a atitude de
ensinar pelo espírito é um talento que foi dado ao missionário e a menos que ele o use não
conseguirá mantê-lo. Se tal acontecer poderá nunca mais voltar a tê-lo. Não existe nenhum outro
talento do Espírito. Qualquer outra maneira de ensinar o Evangelho é contrária à vontade do
Senhor. Gostaria de ler algumas escrituras durante minha mensagem. Se 70% dos missionários
nisto acreditarem, o número de batismos que temos tido será pequeno comparado com o que é
possível dentro desta porcentagem. Eu sei em meu coração que nós não temos usado a idéia de
testificar pelo Espírito no meio missionário. Não creio que os missionários estejam ensinando desta
maneira. Nós aprendemos e ouvimos esta frase: Ensinar pelo Espírito; Mas não estamos fazendo
isto. Ensinamos usando nosso próprio conhecimento e isto, freqüentemente confunde as pessoas.
Quero ler escrituras sobre isto:
“Mas como está escrito: Nem olhos viram, nem ouviram, nem jamais penetrou em coração humano
o que Deus preparou para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o
Espírito a todas as coisas perscrutar, até mesmo as profundezas de Deus... Ora, nós não temos
recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que de
Deus nos foi dado gratuitamente. Disto também fala, não em palavras ensinadas pela sabedoria
humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais”.(I Coríntios
2:9)
O Apóstolo João ensina este mesmo princípio de outra maneira:
“É uma unção, que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidades de que alguém
vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira,
como ela vos ensinou, assim nele permanecereis”.(I João 2:27)
Se conseguirmos que nossos missionários sigam esta mensagem, quero dizer-lhes e prometer-
lhes que terão mais batismos do que podem imaginar fosse possível ter em sua missão. Não tenho
medo desta promessa nem um pouco. Verão que é verdade.
“Acima de todos os outros missionários ou mensageiros do Evangelho Verdadeiro estão os
missionários “Desafiadores e Testificadores”.
Sobre seus ombros pesa a responsabilidade de guiar muitos conversos para a Igreja. É um fato
evidente, entretanto infelizmente 30% dos missionários batizam 70% dos conversos.

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Este tipo de missionário é realmente valoroso. Porque ele aprendeu pela coragem dos primeiros
Élderes de nossa dispensação como eles testificaram e desafiaram destemidamente “no momento
preciso e oportuno”, ou seja, na oportunidade inicial, antes de qualquer reação ou resposta da
parte dos ouvintes aos quais buscavam quase com a persist6encia de um caçador.
Sim, este missionário ‘Testificador e Desafiador”, é o tipo de missionário que o Senhor quer para o
trabalho Ele sabe que o tempo é curto nem uma única hora pode ser gasta. Sua oração matinal
começa assim:
“Pai Celestial guia-me neste dia para uma família através da qual eu possa cumprir meu propósito.
Usarei o poder do Espírito sem hesitação ou medo e os guiarei através deste poder ao batismo
para que possam fazer parte do Teu Reino”.
Cada dia é indicado com a firme resolução de que antes de deitar e descansar de seu labores
diário alguém ouvirá e sentirá a influência de seu “Desafio para o Batismo” O missionário sabe que
sem o poder do Espírito Santo não será capaz de guiar almas ao batismo.
Este missionário “Desafiador e Testificador” aprendem uma coisa acima de todas as outras: que o
poder do testemunho despertará o interesse no coração das boas pessoas. Aprendeu que deve
usar o seu talento como missionário para “Testificar e Desafiar” na primeira oportunidade (1ª
palestra) e fortificar este desafio e compromisso em cada palestra.
MEU DESAFIO A VOCÊ. Agora o que vocês missionários farão? O Senhor precisa daqueles
que são “Desafiadores e Testificadores” e meu desafio a você E que seja um missionário
assim de hoje em diante!
Quando eu era um jovem missionário desafiava quase todo mundo que encontrava, eu podia fazer
isto o dia inteiro sem me importar com quantos não aceitaria porque eu sabia que desta maneira
poderia levar centenas de pessoas para a igreja. Alguns pensam em ensinar algumas palestras
antes e desafiar na próxima semana por acharem que os interessados mais preparados para o
desafio. O que eles não entendem é que uma pessoa preparada não precisa de tempo ou desafio
e que este desafio vise preparar o interessado. Eu creio que vocês entendam isto com facilidade.
Porque não desafiar hoje, então?! A primeira palestra é momento oportuno, o mais oportuno de
todos.
Quando notar qualquer resposta ou reação positiva na fase das pessoas indicando que sentiram o
Espírito Santo é ai o momento – AGORA!!! Dêem-me muitos missionários fazendo isto e teremos
como resultado um numero de em dobro. Este é o principio que se deve ensinar com mais fereza
entre os missionários – DESAFIAR NA 1º Palestra! – e tirar de suas mentes o pensamento de que
devem ensinar toda a doutrina ao povo antes do Desafio.
Ao se dirigir a um contato, seja através de referência, de exposições, ou até mesmo um contato em
portas você deve ter dentro de si o forte pensamento de que o Senhor o guiou até aquela casa ou
até aquela pessoa. Nossos contatos devem ser carregados de testemunho conseguidos através do
Espírito Santo, testemunho este que será dado através da mesma que será dado através da
mesma influência que nos possibilitou consegui-lo, e desta maneira soará como revelação. Nisto
se resume a “Testificação pelo Espírito”. Todos os seus dons, talentos e poder estão no sentimento
e na impressão que causa nas pessoas por causa de seu testemunho, humilde, mas firme. E não
na lenta e metódica maneira de ensinar as pessoas. A maioria de nossos conversos filiam-se à
Igreja não por causa de nossas belas palavras ou maneira que ensinamos o Evangelho, mas por
causa da suave e firme influência do Espírito Santo que é um testificador mais eficaz que todas as
belas palavras do mundo.
É triste saber que alguns missionários programam os seus desafios para uma oportunidade
distante e depois da primeira oportunidade. Como? Como pode alguém fazer isto?! Porque
programar o desafio para depois? Como este missionário pode agir desta maneira? Porque não
desafiar na primeira oportunidade? Eles precisam saber mais sobre o quê? Será que este
missionário pensa que pode explicar um testemunho? Não pode explicar um testemunho do
Evangelho. Que tentem faze-lo! Não se pode explicar porque cremos com toda a certeza que
Jesus Cristo é o filho de Deus. Não se pode explicar por razões físicas. Onde você obteve
conhecimento para dizer que Jesus Cristo é o Filho de Deus? O Apóstolo João escreveu: “... sobre
isto nenhum homem pode ser ensinado, vem através de revelação de Deus”.
O Evangelho de Jesus Cristo não é conhecimento.Quando uma pessoa diz que está contente por
ter um conhecimento sobre Jesus ela se refere a algo conhecido por meio de palavras. O
Evangelho é sentimento. Ele é controlado e governado pelo Poder do Espírito Santo. Este grande
personagem está autorizado a distribuir os dons e poderes espirituais que não podem ser

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substituídos por qualquer conhecimento e você jamais deve deixar de usá-lo em sua função de
ministrar e influenciar as pessoas. Isto foi explicado pelo Profeta Joseph Smith quando ele disse:
“Fé vem por ouvir a palavra de Deus, através do testemunho dos servos de Deus , este
testemunho é sempre acompanhado pelo Espírito de Profecia e de Revelação” 9 D.H.C. Vol. III,
pág. 379)
O missionário deve estar convicto disto: que deve estar possuído da mais sólida convicção que vão
encontrar os eleitos, e isto acontece quando se tem realmente o Espírito do testemunho. Desta
maneira aqueles lares que forem visitados, os que Deus escolheu para receber a mansagem,
reconhecerão a verdade.
Esta vida é um ponto intermediário no Plano de deus. Todos nós vivíamos na Pré-Existência com o
nosso Pai celestial e com os outros Seus filhos nascidos nesta Terra. Eles estavam lá em vários
graus de inteligência. A nós foi dados o especial encargo de vir ao mundo e proclamar o evangelho
com a ajuda de uma poderosa influência que seria enviada para auxiliar-nos a ter o nosso
testemunho aceito pelas pessoas a quem iríamos pregar.
Este grande dom que esforçadamente procuramos transmitir a estes outros folhos de nosso pai, os
preparará para o Reino Celestial, um Reino de administração onde Reis e Rainhas, Sacerdotes e
Sacerdotisas habitarão e terão sobre os Reinos Terrestrial e Telestial.
Agora, vocês acham que a seleção das pessoas que irão para o Reino celestial vai depender da
qualidade dos argumentos de um missionário a respeito de assuntos como Trindade, a Apostasia e
a Restauração? Vocês supõem que a determinação de um homem em sua decisão tomada sob a
influência do Espírito acontece por causa de suas pelas palavras? Não, não será. As suas palavras
são apenas ferramentas secundárias neste trabalho, mas ainda assim bem necessárias.
Eu sei que é difícil para alguns missionários entenderam este princípio, e enquanto isto ocorrer
teremos menos conversos entrando na Igreja. Até que entendamos a intensidade de nossa
dependência do Espírito Santo e que devemos ensinar através dele, não podemos batizar com o
nosso real potencial.
Não creio que todos que se filiarão à Igreja permanecerão. Muitos cairão porque não são capazes
de se firmar em sua posição de membro porque muitos foram convertidos à doutrina e não pelo
Espírito e isto é um problema no trabalho missionário.

ENSINE PELO ESPÍRITO

Quando a família sente que os missionários são, verdadeiramente servos de Deus estão prontos
para aceitar a mensagem e isto é muito simples. Se eu acredito de todo meu coração que são
servos de Deus e vocês me estão ensinando, eu aceitarei todas as coisas que disserem. Vocês
não necessitam pressionar um servo de Deus, eu sei disto porque tenho Espírito d’Ele.
Lembro-me de quando era missionário e de uma certa experiência que eu e meu companheiro
tivemos:
Deixamos a cidade de Lancaster, PF, rumo ao norte. O céu estava azul, era um lindo dia.
Andamos cerca de uma milha numa estrada poeirenta quando um vendaval veio e quase nos
jogou ao solo. Eu disse: “Elder John Clark, devemos estar no caminho errado”.Voltamos e fomos
por outro caminho. Andamos quase a metade de um dia pelos campos e pegamos a estrada de
uma fazenda. Eu ainda posso ouvir os cães latindo quando abrimos outro portão e nos
aproximamos de uma casa. O fazendeiro disse: “Eu os estava esperando, jovens”. Ele contou que
tinha um vizinho que lhe dera um Livro de Mórmon. Alguns missionários deram o livro àquele
fazendeiro. Disse ele: “Eu tenho orado todos os dias para que alguém me pudesse vir ensinar
sobre o livro”.
Você ensinaria todas as lições para esse homem? Nós não o fizemos. Fomos ao riacho que havia
na fazenda, represamo-lo e batizamos o homem antes de deixar sua casa. Se as pessoas
disserem que gostaram de suas lições não diga que vai desafiá-las na próxima palestra ou na
próxima 4ª feira. Que tipo de missionários somos? Nós quaremos ensinar às pessoas a plenitude
do Evangelho, o que é fé arrependimento e batismo. O Senhor disse aos nefitas que qualquer
coisa diferente disto virá do mal. Estou convencido de que não estamos deixando as pessoas
entrar para a Igreja.
Ensine pelo Espírito quando entrar numa casa. Tenha o espírito tão forte que eles possam senti-lo
com tal intensidade que digam: “Eu sei que vocês disseram a verdade”. Não deve haver tanta
preocupação a respeito do tempo que se deve passar ensinando uma pessoa antes do batismo.
Não se pode determinar um tempo. Dizer que devemos demorar para batizar uma pessoa não está

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certo. O Senhor não faz grandes discursos para explicar uma doutrina. Vejamos como Ele ensinou
sobre a Deidade ou a Trindade em D&C 130:22.

“O Pai tem um corpo de carne e ossos tão tangível como o do homem; o Filho também; mas o
espírito Santo não tem um corpo de carne e ossos, mas é um personagem de Espírito. Se não
fosse assim, o Espírito Santo não poderia habitar em nós”.

Isto é uma lição de Trindade, não é? Não adianta acrescentar nada porque isto é simples e
objetivo.
Dia virá em que iremos às portas das casas e testificaremos que somos servos de Deus enviados
para salvar as famílias. Creio que o dia não está muito longe. De fato assim que os servos de Deus
agiam no passado.
O ensino do Evangelho é muito importante e devemos faze-lo bem, a fim de que as pessoas
possam ter algo para ponderar e orar, mas nós ensinamos pelo Espírito e levamos os nossos
pesquisadores, a saber, que Deus ama-os e que sejam membros de Sua Igreja. Deve-se dar
6nfase ao ensino das palestras, mas esta ênfase não deve estar acima do real intento de nosso
trabalho que é o batismo dos filhos de nosso Pai Celestial, do contrário, pode-se confundir os
pesquisadores. Se eles sentirem o poder do Espírito santo devem ser batizados imediatamente.
Eu conheço missionários que se agarram à idéia de que os pesquisadores não podem ser
batizados até saber para que estão sendo batizados. Você ensina sobre Apostasia e Trindade e
muitas vezes eles não sabem o que você está falando. Ora, nem mesmo você sabia até ter
estudado por muitas semanas. Bem, estas lições são importantes, não estou dizendo que não.
Mas esteja atento para desafiar os interessados na primeira vez que os encontrar. O senhor sabe
quem ele quer na igreja.
Um bom advogado foi batizado recentemente. Ele ganhou um testemunho na 1ª visita. Ele disse
que soube que Joseph Smith foi um profeta pela maneira que o missionário prestou o seu
testemunho. O missionário disse: “Nós o converteremos depois da terceira lição”. E eles o fizeram.
Este homem conseguiu demorar três palestras. Ele disse: “Eu sabia sobre o que eles estavam
falando. O único desejo que eu tinha era filiar-me à Igreja”.
Vocês têm medo de ser rejeitados? Alguns têm medo de que serão rejeitados e querem estar
certos de que todas as coisas estão bem antes de tudo. A necessidade do Desafio é para criar
coragem.
Vocês podem entender o que estou dizendo? O propósito do desafio é edificar as mentes dos
missionários. Quando um novo missionário chegar dirão: “Como vai a sua fé?” e não: “Como vai o
seu conhecimento?” “Vocês têm bastante fé para desafiar alguém a ser batizado hoje?”
Esta é a maneira de fazer proselitismo realmente, segundo um missionário quando foi entrevistado
recentemente. Ao perguntar as razões de seu sucesso – ele batizou muito nos 8 últimos meses e
tinha mais 5 prontos para o dia seguinte ao de nossa entrevista – ele disse: “Puxa Presidente Dyer,
nós só ensinamos pelo Espírito. Levamos os investigadores a saber que o Senhor os ama e quer
que sejam membros de Sua Igreja”. Ele acrescentou: “É a única maneira que usamos para fazer o
trabalho”.
Isto é o certo. Porque não seguir? Vamos guiar as boas pessoas às águas do batismo. O Senhor
quer, nós também queremos. Vamos lá!!!”
Eu sei que este plano é maior do que você e eu. É mais do que somente uns poucos batismos e
metas cada mês. Nós estamos preparando pessoas para serem líderes no mundo que se seguirá a
este no qual vivemos, não há outra razão para estarmos aqui. O elemento de sucesso nós só o
acharemos quando passarmos a usar as coisas aqui comentadas. Diga para seus amigos: “Você
deve ser um membro da Igreja!!!”
Agora, o que pensa disto? VAMOS MISSIONÁRIOS!

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