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1
LAMP – DCA- CT – UFRN
Palavras chave: Basic Sediments and Water – BSW, incerteza, calibração, petróleo.
( )
n
1
⋅ ∑ Phi − Ph
2
Grandeza que define um intervalo em s ( Phi ) =
torno do resultado de uma medição com o n − 1 i =1 (13)
qual se espera abranger uma grande
fração da distribuição dos valores que s
possam ser razoavelmente atribuídos ao u1 ( Ph ) = s ( Ph ) =
mensurando. n (14)
2. 2.5. Fator de abrangência (k) Onde:
Fator numérico utilizado como um Ph é a média das leituras da pressão
multiplicador da incerteza padrão hidrostática;
combinada de modo a obter uma incerteza
expandida. Phié a i-ésima leitura da pressão
2. 2.6. Coeficiente de sensibilidade hidrostática;
n é o número de medições;
Descreve como a grandeza de interesse, é o desvio padrão em função
f(x), varia com alterações nos valores s( P ) hi
das grandezas de influência, Che. de
Phi
Freqüentemente, os coeficientes de
(20)
s ( Ph ) é o desvio padrão experimental
da média das leituras;
r( a ,b ) = −
∑p i
u1 ( Ph ) é a incerteza padrão n⋅∑ p 2
i
(21)
Grau de liberdade: v = n - 1
s 2
=
∑(p ref − pˆ ref ) 2
3.1.2. Avaliar a incerteza do sensor de n−2 (22)
pressão (Certificado de calibração do
D = n ⋅ ∑ pi2 − (∑ pi )
2
sensor de pressão - incerteza padrão do
tipo B) e obter o grau de liberdade (23)
através da tabela 1.
Ph → Distribuição Normal
U Ph u a = sa2 (24)
u 2 (Ph ) = (15)
k
Onde: ub = sb2 (25)
U Ph é a incerteza expandida contida no
OBS: o valor de n utilizado nos cálculos
certificado de calibração do transmissor da incerteza da curva de calibração do
de pressão; manômetro padrão corresponde ao número
k é o fator de abrangência. de pontos usados para realização do
ajuste da curva de calibração.
Tabela 1 – Graus de liberdade veff e seus Incerteza de qualquer valor interpolado
respectivos fatores de abrangência na curva de calibração:
N N N
k 13, 4, 3, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 2, 2, u y2 = ∑ ci2 ⋅ u xi2 − 2∑∑ ci c j u xi u xj rxi , xj (26)
vef 1 2 3 4 5 6 7 8 10 20 50 ∞ No caso i =1da
reta i =1 j =
as variáveis
1 são a e b
Esta tabela é baseada na distribuição-t deste modo então:
avaliada para uma probabilidade de ∂y ∂y
abrangência de 95,45%. cia = =1 cib = = pi
∂a e ∂b . (27) e
3.1.3. Avaliar a incerteza do sensor de (28)
pressão (Resolução do sensor de pressão
- incerteza padrão do tipo B) Temos então:
Se analógico, assume-se uma distribuição
de probabilidade triangular: u 4 ( Ph ) = 12 u a2 + pi2 ub2 − 2 ⋅1 ⋅ pi ⋅ u a ub ra ,b (29)
Divisão de Escala / CR
u3 ( Ph ) = (16)
Graus de liberdade: v = n - 1
6
Nota: (Coeficiente de redução • CR = 2)
Se digital, assume-se uma distribuição 3.1.1.5. Determinar o coeficiente de
de probabilidade retangular: sensibilidade conforme fórmula abaixo:
Re solução
u3 ( Ph ) = (17) ∂BSW 1
c Ph = c Ph =
g L h(ρ a − ρ o )
12
∂Ph ⇒
Graus de liberdade: v=∞ (30)
s 2 ⋅ ∑ pi2 (19)
h é a média das leituras altura da
s =
2
a
coluna líquida;
D2 hi
s é a i-ésima leitura altura da
s = n⋅
2
b coluna líquida;
D
n é o número de medições; U ρo
s (hi ) é o desvio padrão em função u1 (ρ o ) = (34)
de hi k
Onde:
s (h) é o desvio padrão experimental da U ρo é a incerteza expandida contida no
média das leituras; certificado correspondente à análise do
óleo utilizado para o teste;
u (h) é a incerteza padrão
k é o fator de abrangência.
Grau de liberdade: v = n - 1 3.3.2. Determinar o coeficiente de
3.2.2. Avaliar a incerteza do sensor de sensibilidade conforme fórmula abaixo:
altura (Certificado de calibração do
sensor de altura - incerteza padrão do ∂BSW Ph − ρ a g L h
c ρo = ⇒ c ρo =
g L h(ρ a − ρ o )
tipo B) e obter o grau de liberdade (35)
através da tabela 1. ∂ρ o 2
h → Distribuição Normal
u 2 (h ) =
Uh
(32) 3.4. Incerteza da massa específica da
k água
Onde:
U h é a incerteza expandida contida no 3.4.1. Avaliar a incerteza da massa
específica da água (Certificado
certificado de calibração do sensor de correspondente à análise da água
altura; utilizada para o teste - incerteza
k é o fator de abrangência. padrão do tipo B) e obter o grau de
liberdade através da tabela 1.
3.2.3. Avaliar a incerteza do sensor de ρa → Distribuição Normal
altura (Resolução do sensor de altura - U ρa
incerteza padrão do tipo B) u1 (ρ a ) = (36)
Se analógico, assume-se uma distribuição k
de probabilidade triangular:
Divisão de Escala / CR
u3 (h) = (33)
6 Onde:
Nota: (Coeficiente de redução • CR = 2)
Se digital, assume-se uma distribuição U ρa é a incerteza expandida contida no
de probabilidade retangular: certificado correspondente à análise da
Re solução água utilizada para o teste;
u 3 ( h) = (34) k
12 é o fator de abrangência.
− Ph ∆BSW V ∆Va
∂BSW = o×
= =
Va (Vo + Va ) ∆t
cg L ⇒ cg L
h ⋅ g L (ρ a − ρ o )
(39) BSW
∂g L 2 2
∆t
(51)
3.6. Incerteza devido a influencia da
∆BSW ∆Va
temperatura
=
Para a análise da influência da BSW Vo
Va + 1
∆t
temperatura será utilizada a
equação (7): Va ∆t (52)
Derivando em relação à grandeza Vo,
fornece: Utilizando-se as relações (7) e (8)
Va ∆BSW ∆V ha
∂ ×
∂BSW (Vo + Va ) = a
h + h
∂Vo
=
∂Vo
(40) BSW ∆t Va o a
(53) ∆t
Para o volume líquido pode-se equacionar a variação do
1
∂
(Vo +Va )
volume com a temperatura como uma variação relativa da
∂BSW − Va densidade.
= Va × = (41)
∂Vo ∂Vo (Vo +Va )2 V = m× ρ (54)
Discretizando tem-se: derivando obtêm-se:
∆BSW − Va ∂V ∂ρ
= (42) =m× =m
∆Vo (Vo + Va )2 ∂ρ ∂ρ (55)
∆BSW
=
− Va (V + V )
× o a × ∆Vo (43)
discretizando tem-se:
(Vo + Va )2 ∆V
BSW Va =m
∆ρ
∆BSW ∆Vo (56)
= (44) ∆V ∆ρ ∆ρ
BSW ∆t (Vo + Va ) ∆t = m× =
V m× ρ ρ (57)
Para o tanque tem-se a seguinte equação para dilatação
∆BSW ∆Vo térmica:
BSW
=
Va
(45) Vt = V20 × [1 + 3α (t − 20)]
(58)
Vo 1 +
∆t
Vt − V20 = ∆V = V20 × 3 × α × ∆t com ∆t = (t − 20)
Vo ∆t (59)
a variação relativa para a dilatação do tanque será:
Utilizando-se as relações (7) e (8) ∆V
= 3α∆t
∆BSW ∆V ho V t = 20
= o × (46) (60)
h +h O erro relativo em termos de volume :
BSW ∆t Vo o a ∆t
∆ρ
Derivando em relação à grandeza Va, (ε r )V = − 3 × α × ∆t
fornece: ρ (61)
Va
∂
(Vo + Va )
∆V/V = ∆ρ/ρ
∂BSW
= (47) [(εr)V]t (VL)t
∂Va ∂Va
∂BSW 1× (Vo + Va ) − Va × 1 Vo
= = (48)
∂Va (Vo + Va ) 2
(Vo + Va )2
(hT)t
(hL)t
(VT)20
∆BSW Vo
= (49)
∆Va (Vo + Va )2
∆V/V = 3α∆t
S20 St
de 95,45% e no grau de liberdade
efetivo. Ele é calculado na “ planilha
incerteza” através da função INVT que
retorna o inverso da distribuição t de
Student a partir do grau de liberdade e
do nível da confiança.
Nota: Truncar o valor do fator de
Fig. 3. Dilatação volumétrica do tanque abrangência k em duas casas, na
auditor apresentação do resultado.
4 4. RESULTADOS
uc
veff = Para validação desta metodologia de
n
ciui4
∑
i =1 vi
cálculo de incerteza foi elaborado um
conjunto de planilhas e uma seqüência de
(65)
comandos e funções armazenados em um módulo do Visual
onde: Basic denominado “ Macros” no Microsoft
EXCEL versão 2000 que implementam a
veff metodologia proposta.
é o número de graus de
liberdade efetivo; A primeira planilha denominada “Aquisição” é responsável
uc é a incerteza combinada; pela aquisição das grandezas necessárias a determinação do
BSW. Esta planilha trabalha(trabalhará?) em conjunto com o
ci é o coeficiente de
sistema supervisório do laboratório sendo possível
sensibilidade individual; monitorar todos os dados em tempo real. Uma vez dado
início a aquisição esses dados são aquisitados em intervalos
ui é a incerteza individual; pré estabelecidos e armazenados para posterior tratamento.
vi é o número de graus Após o término da aquisição as estimativas das grandezas de
de influência são transferidas para a planilha “Dados” onde é
liberdade de cada fonte de incerteza. realizado o cálculo do BSW propriamente dito.
3.10 Calcular fator de abrangência k Os dados aquisitados obtidos ao longo do teste são
O valor do fator de abrangência k é transferidos para uma planilha modelo denominada
calculado com base no nível da confiança “Incerteza”. Nesta planilha está contido um banco de dados
que contem todas as informações sobre as propriedades e
características dos instrumentos utilizados para medição, tais
como dados de certificado de calibração, resolução, etc, e
também a planilha de cálculo de incerteza propriamente dita
(ver Fig. 4). É realizada uma cópia da planilha modelo e
novos testes podem ser realizados com a mesma planilha.
5. CONCLUSÃO
Quando se relata o resultado de medição
de uma grandeza física, é senso comum a
necessidade de se apresentar alguma
indicação quantitativa da qualidade do
resultado, de forma que aqueles que o
utilizam possam avaliar sua
confiabilidade.
Do mesmo modo, deve ser imperativo que
haja procedimentos para avaliar e
expressar a incerteza relacionada a
medições de uma grandeza e que os mesmos
sejam uniformes. Sem essa indicação, os
resultados de medição não podem ser
comparados, sejam entre eles mesmos ou
com os valores de referência fornecidos
em uma especificação ou em uma norma.
A planilha de cálculo de incerteza mostro-se bastante
eficiente do ponto de vista técnico e operacional
implementando com sucesso o procedimento descrito.
Como trabalho futuro, a análise da contribuição de
cada grandeza de influência pode ser
realizada de forma a se identificar a
etapa que mais contribui para a
incerteza expandida e quais as ações
possíveis tendo em vista essa análise para
se aperfeiçoar o processo de medição.
Fig.4 - Planilha de cálculo
REFERÊNCIAS