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Plano de
Avaliação
ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DE ALCABIDECHE Ana Paula Dias - 2009 – 2010
O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares - metodologias de operacionalização (Parte I)
Plano de Avaliação
Introdução:
1- A escolha do domínio “Apoio ao Desenvolvimento Curricular” e do subdomínio “Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e
Digital”, partiu da análise prévia do trabalho realizado pela escola / agrupamento e pela biblioteca escolar, tendo presente os factores
críticos de sucesso referidos nas grelhas de domínios do Modelo de Auto-avaliação proposto pela RBE e da constatação de haver
alguns aspectos a necessitar de desenvolvimento, bem como aspectos ainda não implementados ou sobre os quais não se tem
informação.
2- Por outro lado, as Tecnologias da Informação e Comunicação e a Internet, sempre foram um recurso de informação muito apelativo
para os nossos alunos. A evolução no âmbito tecnológico e digital introduziu mudanças significativas na sociedade e na forma de
acesso, produção e comunicação da informação, novas estruturas e novos espaços de aprendizagem. A implementação do novo
plano tecnológico na escola, considerado um dos pontos fortes introduzidos, bem como a crescente portabilidade e facilidade de
acesso a equipamentos e a documentação online que guiam as necessidades dos utilizadores e as prioridades educativas, penso que
sejam motivos mais que suficientes para evidenciar este domínio e um desafio a enfrentar por toda a comunidade.
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O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares - metodologias de operacionalização (Parte I)
B.
Subdomínio Indicadores (de…)
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O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares - metodologias de operacionalização (Parte I)
Subdomínio
A.2. Promoção das Literacias da Informação, Tecnológica e Digital
Diagnóstico
PONTOS FRACOS
• Espaço pouco amplo para o número de utilizadores que procuram diariamente os serviços da BE.
• Localização pouco resguardada do barulho exterior, nos momentos em que os alunos mais a procuram, nas
horas livres, para a leitura individual, realização das actividades propostos para casa a nível individual ou
em grupo, utilização dos computadores para darem continuidade a trabalhos iniciados nas áreas
curriculares ou para pesquisa individual ou apenas como actividade lúdica.
• Por concluir a instalação do novo equipamento de informática do plano tecnológico da educação.
• Falta do equipamento multimédia destinado à BE pelo plano tecnológico da educação.
• Rentabilizar melhor o espaço multimédia, tirando partido da apetência natural dos nossos alunos para a sua
utilização.
• Dificuldade em se conseguir um horário alargado da Biblioteca Escolar, de modo a fomentar a utilização
autónoma dos alunos e restante comunidade escolar. Tal situação relaciona-se com o facto de nunca se ter
conseguido, por parte dos órgãos de gestão, o destacamento de um funcionário a tempo inteiro para a BE,
nem tão pouco o aval à constituição de uma equipa coesa de apoio à coordenadora. Os professores com
alguma apetência (com ou sem formação) para integrar a equipa, sempre foram necessários para assegurar
outros serviços.
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O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares - metodologias de operacionalização (Parte I)
PONTOS FORTES
Processo Impacto/Outcome
Indicadores (de…) A.2.1. Organização de actividades de formação de A.2.4. Impacto da BE nas competências tecnológicas,
utilizadores na escola / agrupamento. digitais e de informação dos alunos na escola /
agrupamento.
Factores críticos de
• “O plano de trabalho da BE inclui actividades de • “Os alunos utilizam, de acordo com o seu ano / ciclo
sucesso
formação de utilizadores com turmas / grupos / de escolaridade, linguagens, suportes, modalidades
(propostos pelo
alunos e com docentes no sentido de promover o de recepção e de produção de informação e formas
Modelo)
valor da BE, motivar para a sua utilização, de comunicação variados, entre os quais se destaca
esclarecer sobre as formas como está organizada o uso de ferramentas e media digitais.
e ensinar a utilizar os diferentes serviços. • Os alunos incorporam no seu trabalho, de acordo
• Alunos e docentes desenvolvem competências
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O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares - metodologias de operacionalização (Parte I)
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O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares - metodologias de operacionalização (Parte I)
Pontos fortes
actuais • Existência do “Guião do Aluno Utilizador da • A renovação e aumento do número de computadores
Biblioteca” (a reformular). atribuídos à BE (passaram de 6 a 13) pelo Plano
• Grelha espaço / temporal de recolha de evidências Tecnológico, veio possibilitar o desenvolvimento de
quanto à ocupação dos diferentes espaços pelos actividades por turma, nas áreas curriculares
alunos utilizadores / turma, fora do contexto da sala disciplinares, não disciplinares ou de complemento
de aula, respectivas actividades desenvolvidas e curricular, em vez do acompanhamento parcial,
serviços prestados pela BE, ao nível da impressão através de pequenos grupos.
gráfica. • Os actuais computadores permitem a instalação de
• O blogue da biblioteca “O bitolinhas II” – projecto materiais didácticos de complemento às actividades
de continuidade. lectivas ou de consolidação dos conhecimentos
• A plataforma Moodle da biblioteca integrada na adquiridos a nível da sala de aula e respondem
plataforma da escola / agrupamento – projecto de rapidamente às solicitações dos utilizadores. Tal
continuidade em actualização. facto será para estes, decerto, motivador e
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O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares - metodologias de operacionalização (Parte I)
Pontos fracos a • Repensar / Desenvolver actividades de formação fornece o equipamento e os materiais necessários ao
desenvolver de utilizadores para os diferentes níveis de ensino desenvolvimento das actividades previstas.
da escola / agrupamento que consigam promover o Colaboração dos docentes, desde que sintam como
valor da BE, motivem para a sua utilização, uma mais-valia para o seu desempenho profissional,
esclareçam sobre as formas como está organizada a participação em acções de formação formais /
e ensinem a utilizar os diferentes espaços e informais para posterior produção de materiais
serviços. informativos ou lúdicos em diferentes suportes, por
• Dar conhecimento do processo de Auto-avaloação parte da BE, que venham a contribuir para o
proposto pela RBE a Nível do Concelho desenvolvimento de competências de ambas as
Pedagógico; Conselho de Directores de Turma e partes e o sucesso escolar dos seus alunos.
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O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares - metodologias de operacionalização (Parte I)
Departamentos.
• Motivar os utilizadores (docentes) para a
necessidade de reunir e planificar em parceria com
a BE, as actividades previstas e a desenvolver com
os alunos, fazendo-os compreender os benefícios
que daí pode advir para os diferentes utilizadores /
parceiros intervenientes. Alertar para a necessária
recolha de evidências, por parte dos diferentes
intervenientes no processo, as quais irão constar
do relatório final de avaliação da BE, com vista à
melhoria dos seus serviços. As actividades
desenvolvidas devem constar dos diferentes
Projectos Curriculares de Turma e o seu impacto
referenciado quando da sua avaliação (não
esquecer: 1ª fase - elaborar instrumentos de
recolha de evidências para os intervenientes no
processo – docentes, alunos, BE – que reflictam
sobre as actividades desenvolvidas, assim como,
no impacto conseguido a curto / médio / longo
prazo, sobre o desenvolvimento das competências
conseguidas pelos utilizadores) (não esquecer: 2ª
fase – elaboração de instrumentos de recolha /
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O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares - metodologias de operacionalização (Parte I)
espaços…).
-Respectivos instrumentos de recolha de
evidências para as zonas utilizadas e sobre o
impacto que as actividades desenvolvidas / a
desenvolver, tiveram ao nível das competências
dos alunos (promoção das literacias da
informação, tecnológica e digital, neste caso).
- Instrumentos de recolha / síntese de evidências
ao nível dos Conselhos de Turma, abrangendo as
diferentes áreas curriculares, a ter em conta
quando da avaliação do Projecto Curricular de
Turma.
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O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares - metodologias de operacionalização (Parte I)
Avaliação: Métodos
e instrumentos a
utilizar
Intervenientes (reunir com os docentes da área Curricular de
Formação Cívica / Directores de Turma, quando do
Conselho de Directores de Turma).
Calendarização
Planificação da
recolha e
tratamento de
dados
Análise e
comunicação da
Informação
Limitações
Levantamento das
necessidades
Identificação do A 2.1:
objecto da avaliação
A 2.4:
Intervenientes A 2.1:
A 2.4:
Calendarização
Planificação da recolha
e tratamento de dados
Análise e comunicação
da Informação
Limitações
Levantamento das
necessidades
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serviços.
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A.2.5- Promoção do • Os projectos escolares de iniciativa da • Plano de actividades da BE. • Reforçar a articulação da BE
Ensino em contexto de BE ou apoiados por ela, incluem • Referências à BE nos projectos com as áreas de projecto e
competências actividades de consulta e produção de curriculares das turmas. outras áreas de carácter
tecnológicas e digitais informação e de intercâmbio e • Materiais de apoio produzidos e transversal que fomentem a
na comunicação através das TIC: editados. utilização contextualizada das
Escola/Agrupamento. actividades de pesquisa, utilização de • Registos de projectos/actividades. TIC.
serviços web, recurso a utilitários, • Aumentar o nível de
software educativo e outros objectos incorporação das TIC nos
multimédia, manipulação de serviços informativos e
ferramentas de tratamento de dados e educativos oferecidos pela BE.
de imagem, de apresentação, outros.
• Implicar a BE nas políticas,
• A BE organiza e participa em projectos e planos e existentes
actividades de formação para docentes na escola/agrupamento na área
e alunos no domínio da literacia das TIC e da gestão de
tecnológica e digital. informação.
• A equipa da BE apoia os utilizadores • Inscrever no guia de utilizador
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O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares - metodologias de operacionalização (Parte I)
placard de à BE.
divulgação…
) …
1. Constituição de uma Empenho e Formação contínua Tempo Integração
Organização e equipa qualificada de colaboração da da equipa na área disponível; institucional e
Gestão da BE apoio ao PB, com equipa e de alguns das BE (a formação Possibilidade de programática da
capacidade de liderança, professores contínua formal receber Factores BE, de acordo
que assegure os trabalhos colaboradores, na deveria ser alargada formação no externos com os objectivos
de rotina, articule e resolução de à equipa) âmbito das BE; (horários, educacionais e
trabalhe com a escola, problemas que legislação, programáticos da
professores e alunos; sempre surgem Reduzido número de Contribuir para reuniões, escola;
2. Desenvolvimento de quando as condições horas atribuído aos a melhoria das formações...)
estratégias de gestão e de de trabalho não são professores da práticas Desenvolvimento
integração da BE na as ideais (ou as equipa para pedagógicas; Concepção de competências
Escola e no mínimas); trabalho efectivo na distorcida das de leitura e de um
desenvolvimento BE. Tal situação e Servir de responsabilid programa de
curricular; Proporcionar à o facto de as horas orientador/men ades do Literacia da
3. Gerir para o sucesso comunidade serem intercaladas tor de professor Informação,
educativo, para a melhoria educativa, uma com outras estratégias a bibliotecário integrado no
das aprendizagens e do selecção de recursos actividades, utilizar pelos desenvolvimento
trabalho escolar. (participada) e um inviabiliza um professores. curricular;
4. Criar mais-valias tratamento da trabalho contínuo,
comportamentais, informação em sistemático e Articulação das
formativas e de vários suportes com rentável; actividades da BE
aprendizagem junto dos vista à aquisição de com as propostas
alunos; conhecimento; A não existência de apresentadas
5. Gerir no sentido da um funcionário de pelos docentes
optimização dos processos Organização dos apoio à biblioteca dos diferentes
que produzam resultados e diferentes espaços de dificulta o trabalho departamentos
impacto na qualidade da forma funcional e de coordenação, com vista à
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organização e de
gestão da BE
Muito trabalho de
organização/gestão
é conseguido fora
da carga lectiva do
professor
BE e dos serviços que planificação e
bibliotecário e da
presta; desenvolvimento
“carolice” de
6. Desenvolvimento de de actividades
acolhedora. alguns professores
estratégias de gestão educativas e de
da equipa que,
baseadas na recolha aprendizagem.
apesar do esforço e
sistemática de evidências; …
empenho, se
sentem impotentes
na resposta a
aspectos que
consideram fulcrais
para a optimização
do serviço a prestar.
1. Organização da Assegurar o Mobilização de Contributo do Tempo Definição de
Gestão da colecção e equipamento empréstimo verba destinada à PNL na disponível; princípios de
Colecção de acordo com os domiciliário e ao actualização atribuição de política
standards definidos, nível da sala de aula. documental de verba destinada Factores documental;
facultando condições de certas classes em a aquisição externos
acesso e de trabalho Disponibilizar défice; documental (horários, Assegurar o
individual ou em grupo; recursos presenciais legislação, tratamento
em diversos suportes Assegurar o reuniões, documental;
2. Disponibilização de um tratamento técnico formações...)
conjunto de recursos de e informatização da Promover a
informação, em documentação com utilização dos
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recursos
diferentes ambientes e documentais
suportes, actualizada e recurso à CDU e ao existentes;
em extensão e qualidade Por base (existe um
adequadas às tratamento/catálogo Mobilizar recursos
necessidades dos adaptado) financeiros
utilizadores. … …
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O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares - metodologias de operacionalização (Parte I)
investimento sem
retorno” para quem
tem poder decisor.
Falta de formação
formal/ informal da
desenvolvimento
própria comunidade
curricular.
educativa
relativamente aos
desafios propostos
para o actual
funcionamento das
BE.
Promoção de
Horário da
actividades de
BE Selecção, no
dinamização da BE,
1. Conceber, em âmbito do PNL,
em parceria com
Formação para articulação com os Possibilidade de Tempo de uma obra por
docentes e alunos de
a leitura e docentes, um programa Recursos humanos participação disponível nível de ensino a
diferentes turmas
para as planeado, coerente e de apoio ao em diferentes dos alunos e ser trabalhada e
literacias sistemático de fomento das trabalho a projectos dos docentes posteriormente
Implementação do
competências de leitura, desenvolver. externos à divulgada à
PNL em articulação
literacia e escrita com vista escola Não comunidade
com os professores
ao sucesso educativo. cumprimento escolar
da área curricular
do currículo …
disciplinar de Língua
Portuguesa e outros.
BE e os novos 1. Organização da A não integração na Formação O não Disponibilizar
ambientes informação digital para Criação do Blogue de equipa da BE ou informal para equipamento recursos digitais
digitais. estar pronta a usar no divulgação de como professores e da BE com os contribuindo para
quadro interactivo, a actividades ligadas à colaboradores, alunos novos
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O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares - metodologias de operacionalização (Parte I)
docentes
promoção da leitura, responsáveis pelas
literacia e escrita; TIC’s;
O actual ambiente de a sua integração
Criação de um informação: nas práticas
programa de “- complexo e fluido lectivas;
actividades em - conectivo e
criação de ambientes interessados
articulação com os interactivo Papel Formativo da
virtuais de aprendizagem, nos novos ambientes
docentes das áreas - diversificado
a ligação ao currículo. ambientes digitais BE: Formar para
curriculares - ambíguo e
digitais. as diferentes
disciplinares, não imprevisível
disciplinares e de - sem limitações de literacias (Bogel,
desenvolvimento colecções físicas 2006)
educativo; - sem limitações
temporais, espaciais
nem de fronteiras
nacionais”.
A alegria de muitos
Instrumentos de
1. Aferir através da alunos em terem um Os resultados
recolha de
avaliação a eficácia dos espaço acolhedor ficarem
O não cumprimento informação
serviços prestados, onde podem muito aquém
de alguns dos itens adequados,
identificando sucessos e trabalhar e receber o das
Gestão de inicialmente Auscultação da aplicá-los, tratar
insucessos; apoio possível, expectativas,
evidências/ previstos, por falta comunidade os dados
2. Aferir através da sempre numa apesar do
avaliação. de recursos educativa recolhidos e tirar
avaliação o impacto nas perspectiva de investimento
humanos e/ou conclusões com
atitudes, comportamento e espaço de aquisição humano,
material. vista à introdução
competências dos de conhecimento que material e
de medidas de
utilizadores da BE contribua para o seu pedagógico.
melhoria.
sucesso escolar.
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Gestão da
mudança
Factores de sucesso Obstáculos a vencer Acções prioritárias
SÍNTESE
Existem Perfis de Desempenho para os diferentes Subdomínios. Os Perfis indicam quatro níveis de performance e têm como objectivo
ajudar a escola a identificar qual o nível que melhor corresponde à situação da BE em cada Subdomínio e perceber, de acordo com o nível
atingido, como se pode melhorar para atingir o nível seguinte.
O nível de desempenho em que a BE se encontra é determinado pelo cumprimento, pelo menos, de 4 em 5, 5 em 6 ou 6 em 7 descritores,
consoante o número de descritores que caracterizam os perfis.
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O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares - metodologias de operacionalização (Parte I)
Perfis de Desempenho
• A BE é muito forte neste • A BE organiza sistematicamente actividades de formação de utilizadores com todas as turmas,
domínio. O trabalho tendo em atenção as necessidades detectadas.
desenvolvido é de grande • A BE fomenta de forma intensiva e generalizada o ensino em contexto das competências de
qualidade em com um informação: 80% ou mais dos docentes articulam com a BE para o desenvolvimento destas
impacto bastante positivo. competências.
• A BE desenvolve um conjunto alargado de acções promotoras do uso das TIC e da Internet
como ferramentas de acesso, produção e comunicação de informação e como recurso de
4 aprendizagem.
• A BE tem um grande impacto nas competências tecnológicas e de informação dos alunos: 80%
ou mais sabe utilizar com proficiência fontes de informação e estratégias de pesquisa
diversificadas e detém excelentes competências tecnológicas, de acordo com o seu ano/ciclo de
escolaridade.
• A BE favorece com o seu trabalho o desenvolvimento, visível em 80% ou mais dos alunos, de
um leque de valores e de atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao
longo da vida.
3
• A BE desenvolve um • A BE organiza actividades de formação de utilizadores, com algumas turmas em função de
trabalho de qualidade neste necessidades detectadas.
domínio mas ainda é • A BE articula com os docentes responsáveis pelas áreas de projecto e/ou apoio ao
possível melhorar alguns estudo/estudo acompanhado, a integração do ensino de competências de informação nestes
aspectos. domínios e apoia o trabalho escolar em algumas áreas disciplinares em que é solicitada: 60% a
79% dos docentes articulam com a BE para o desenvolvimento destas competências.
• A BE apoia algumas acções promotoras do uso das TIC e da Internet, quer como ferramentas de
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•A BE começou a • A BE organiza no início de cada ano lectivo uma visita à biblioteca com as turmas de início de
desenvolver trabalho neste ano/ciclo, no sentido de sensibilizar os alunos para a sua utilização.
domínio, sendo necessário • A BE realiza pontualmente, em ligação com algumas actividades disciplinares e projectos
melhorar o desempenho curriculares que solicitam o seu apoio, o ensino em contexto de competências de informação:
para que o seu impacto 45% a 59% dos docentes articula com a BE para o desenvolvimento destas competências.
seja mais efectivo. • A BE desenvolve com algumas limitações a utilização das TIC e da Internet como ferramentas de
acesso à informação e recurso para a aprendizagem, quer como instrumentos de produção e
2 comunicação da informação trabalhada.
• A BE tem um impacto razoável nas competências tecnológicas, digitais e de informação dos
alunos: 45% a 59% dos alunos sabem utilizar fontes de informação e estratégias de pesquisa
diversificadas mas os restantes revelam ainda fortes lacunas nesse domínio e detêm
competências tecnológicas e digitais básicas.
• A BE favorece com o seu trabalho o desenvolvimento nos alunos (45% a 59% dos alunos) de um
leque de valores e de atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao
longo da vida.
1
• A BE desenvolve pouco ou • A BE não organiza actividades de formação de utilizadores.
nenhum trabalho neste • A BE não desenvolve trabalho articulado com os docentes para o ensino em contexto de
domínio, o seu impacto é competências de informação: apenas menos de 45 % articula com a BE para o desenvolvimento
bastante reduzido, sendo destas competências.
necessário intervir com • A BE não promove suficientemente as TIC e a Internet como ferramentas de acesso, produção e
urgência. comunicação de informação e como recurso de aprendizagem.
• A BE tem um fraco impacto nas competências tecnológicas, digitais e de informação dos alunos:
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apenas menos de 45% dos alunos sabem utilizar fontes de informação e estratégias de pesquisa
diversificadas e detêm as competências tecnológicas e digitais mínimas, de acordo com o seu
ano/ciclo de escolaridade.
• A BE pouco contribui para o desenvolvimento nos alunos (menos de 45% dos alunos), de valores
e de atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao longo da vida.
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Identificação do A 2.1:
objecto da avaliação
A 2.4:
Intervenientes A 2.1:
A 2.4:
Calendarização
Planificação da recolha
e tratamento de dados
Análise e comunicação
da Informação
Limitações
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Levantamento das
necessidades
PLANO DE ACTIVIDADES
O Plano de Actividades da Biblioteca Escolar (BE) é um instrumento de trabalho que visa ajudar os professores coordenadores a:
- realizar, em colaboração com os órgãos de gestão da escola/agrupamento e da equipa, uma avaliação da situação da(s) biblioteca(s) escolar(es) da
escola/agrupamento, que nos indique os seus problemas e necessidades;
- elaborar um plano de actividades orientado para a resolução das deficiências detectadas.
O diagnóstico da situação é feito recorrendo à análise de:
- regimento e regulamento da BE;
- plano de actividades e relatório do ano anterior;
- fichas de requisição, listas de aquisições, materiais didácticos produzidos, materiais de divulgação e outros documentos relevantes existentes;
- dados estatísticos sobre empréstimo, leitura presencial, requisição de equipamentos, actividades realizadas…
- pedidos e sugestões dos utilizadores;
- inquéritos realizados;
- outros.
A informação recolhida deve permitir identificar os pontos fortes e fracos da BE e aqueles que são de intervenção prioritária. Uma forma de
realizar essa identificação será, em face dos objectivos gerais da BE e dos objectivos do ano anterior, colocarmos questões do género:
- quais os objectivos que devem ter continuidade?
- quais aqueles que não foram suficientemente alcançados e necessitam de novas acções que os reforcem, desenvolvam, etc.?
- que outros objectivos e acções necessitamos definir para responder às finalidades da BE?
Estas e outras questões colocadas relativamente a cada um dos domínios em que se exerce a nossa intervenção na BE, facilitam a definição de
objectivos e acções para a construção do Plano de Actividades.
De forma a simplificar a elaboração do Plano de Actividades, propõe-se que sejam considerados como domínios de intervenção mais
significativos, os seguintes:
- Equipa
- Colaboração/Participação Pedagógica
- Gestão
- Espaço e Equipamentos
- Gestão Documental
- Promoção da Leitura/Escrita
- Pesquisa Documental e de Informação
- Formação da Equipa
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- Formação de Utilizadores
- Divulgação de Recursos e Actividades
- Parcerias
- Outros (eventualmente)
Em cada um desses domínios há objectivos que devem ser alcançados para assegurarmos a qualidade de funcionamento da BE. Listamos a
seguir, por domínio, exemplos de objectivos e actividades que poderão servir de base de trabalho, tendo em conta o que é mais importante e exequível
para cada BE no seu Plano de Actividades.
DOMÌNIO ACTIVIDADES
OBJECTIVOS
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O Modelo de Auto‐Avaliação das Bibliotecas Escolares - metodologias de operacionalização (Parte I)
- Elaborar/Actualizar o Regimento da BE
GESTÃO - Elaborar o Guia de Utilizador
- Manter dossiers organizados com toda a
Promover uma gestão eficiente da documentação da BE
BE - Criar instrumentos de controlo de empréstimos
e de requisição de equipamentos
Mobilizar recursos financeiros - Criar instrumentos de recolha e registo
sistemático de dados para avaliação da
actividade da BE
- Atribuir cartões de leitor aos alunos
- Recensear fontes potenciais de receitas para a
BE e desencadear as acções necessárias para
a sua captação
- Apresentar ao órgão de gestão e/ou autarquia
uma proposta de orçamento anual para a BE
devidamente fundamentada, cobrindo
despesas correntes, actualização do fundo
documental, aquisição ou manutenção dos
equipamentos, pagamento de serviços, etc., de
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UTILIZAÇÃO LIVRE DA BE
- Prever a abertura da BE num horário alargado
Contribuir para uma utilização livre, de modo a fomentar a utilização autónoma
autónoma e lúdica da BE pelos alunos e comunidade
Reforçar e ampliar o papel - Apoiar a utilização autónoma da BE como
formativo da BE instrumento de lazer e de trabalho
independente
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No Plano de Actividades de cada BE só devem ser considerados os domínios em que efectivamente tencionam intervir e os objectivos e acções que
decorrem da análise da situação. A lista acima não é exaustiva nem obrigatória – podem sempre criar ou retirar objectivos e actividades em função de
cada BE e das possibilidades existentes. O que mais interessa é identificar os principais problemas e lacunas e, tendo em conta as finalidades da BE,
definir objectivos e acções que possam ser levadas à prática.
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