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6º Domínio da formação – Fórum2

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:


metodologias de operacionalização (Conclusão)

Análise e comentário crítico às referências sobre a BE nos Relatórios de Avaliação Externa

Para a elaboração da análise e comentário crítico proposta nesta parte do trabalho da 6ª sessão, foi seleccionada uma amostra de Relatórios de Avaliação
Externa de 15 escolas, correspondentes a vários graus de ensino e avaliadas em diferentes datas, todas pertencentes à DREN. Elaborado um quadro onde se
registam aspectos considerados importantes para o objectivo em causa (Identificação das escolas, Data de Avaliação, Resultado obtido em cada Domínio,
Referências à BE/Centro de Recursos). Foi também acrescentada coluna onde se refere o Ponto Fraco mais mencionado pelas várias equipas, sendo comum
à totalidade dos Relatórios (independentemente do grau de ensino e do nível de avaliação atribuído em cada Domínio).
Verificou-se a quase inexistência de referências à BE. Na maioria dos casos estas correspondem à existência do servico, à informação de integração na RBE
ou RBEP, ou à participação no PNL. Muito raramente são mencionados aspectos ligados à organização ou gestão dos serviços. Em nenhum relatório se refere
o contributo da BE no PAA, o apoio dado ao desenvolvimento curricular, aspectos de promoção de leitura e literacia, intervenção no Conselho Pedagógico,
disponibilização do catálogo ou desenvolvimento da colecção.
Aparecem frequentemente referenciadas as estragégias desenvolvidas na sala de aula, os apoios à Matemática e ao Português mas nunca o papel da BE.
Até nos relatórios mais recentes, em escolas onde há professores a tempo inteiro nas bibliotecas e serviços organizados, estes aspectos não são incluídos em
nenhum domínio da avaliação externa.
Transparece o desconhecimento da existência de um Modelo de Auto-Avaliação e da necessidade de inclusão dos resultados da sua aplicação no Relatório da
Escola.
Importa ressaltar que não há uma cultura de auto-avaliação nas escolas e as suas bibliotecas não são excepção. Não é habitual a monitorização de processos,
a medição de impactos, bem como a preocupação em recolher e registar evidências do trabalho realizado.
Só quando se generalizar a aplicação da auto-avaliação da BE poderemos com mais rigor calcular qual o impacto que esta vai ter e como os seus resultados
se vão reflectir na avaliação externa da escola.
A comparação destes relatórios mereceria análise mais aprofundada, limitada contudo pelo reduzido tempo disponível.

Dezembro 2009

Ana Vidal
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QUADRO COM RESULTADOS DE AVALIAÇÃO EXTERNA E REFERÊNCIAS À BE DE 15 ESCOLAS DA DREN

Domínios de avaliação

Referências à BE/Centro Recursos 1 2 3 4 5 Pontos Fracos (da BE ou da auto-avaliação)


Escolas
Agrup. Vertical das Antas BE integrada na RBE Processo de avaliação interna (da Escola) a repensar por
Suf B B B Suf ausência de resultados.
Avaliada em 2007
Agrup. de Escolas da Areosa (Porto) Espaço agradável integrada na RBE Condicionantes inpostas aos alunos no acesso a alguns
No ponto 4.4 Parcerias e Protocolos, Suf B B B B dos recursos intalados na BE
Avaliada em 2009 refere participação no PNL e RBE
Agrup. Vertical Clara de Resende BE um espaço renovado integrado na Inexistência de metas quantificáveis
RBE MB B B B B
Avaliada em 2007
Agrup. de Escolas Augusto Gil Uma BE muito frequentada, bem Ausência de um processo de auto-avaliação globalizante.
(Porto) equipada e integrada na RBEP. B B B B Suf
Avaliada em 2009
Agrup. Escolas de Cristelo (Paredes) No ponto 4.4 Parcerias e Protocolos, Frágil consolidação do processo de auto-avaliação
refere que BE está integrada na RBE Suf B B B B
Avaliada em Nov. 2008
Agrup. Escolas Francisco Torrinha A biblioteca, bem organizada, tem-se Incipiente processo de auto-avaliação.
(Porto) constituído pólo promotor e aglutinador de B B MB B B
Avaliada em 2009 actividades culturais.
Escola Secundária/3ª CEB José Régio BE integrada na RBE Incipiente processo de auto-avaliação.
(Vila do Conde) B B B B Suf
Avaliada em 2009
Escola Secundária/3º CEB Castelo da Maia BE pretence à RBE Falta de projecto concertado de avaliação interna.
B B B B Suf
Avaliada em 2007
Escola Secundária/3º CEB Filipa de Vilhena Apenas faz referência à existência de Falta uma política consistente e sistemática de auto-
Centro de recursos MB MB MB MB B avaliação
Avaliada em 2007
Escola Secundária/3º CEB Garcia de Orta BE integra desde 2000 a RBE Não referem.
MB B B B B
Avaliada em 2007
Escola Secundária/3º CEB Rodrigues Singularidade da documentação histórica Inexistência de metas claras e mensuráveis no Projecto
de Freitas da sua Biblioteca. Suf B B B B Educativo.
Avaliada em 2007
Escola Secundária/3º CEB Alberto Sampaio Bem equipada e vasto acervo. Não referem.
(Braga) Actividades da BE consideradas uma MB MB MB MB MB
Avaliada em 2007 tradição.
Escola Secundária/3º CEB Tomaz Pelayo Não há referências à BE Inexistência de processos sistemáticos e alargados de
Suf B B B Ins auto-avaliação enquanto instrumentos de melhoria e auto-
Avaliada em 2008 regulação da Escola.
Escola Secundária Augusto Gomes Centro de recursos bem apetrechado Falta um dispositivo mais rigoroso e consequente de auto-
Integração na RBE B B B B B avaliação
Avaliada em 2008
Escola Secundária de Amares Boa organização e qualidade do servico Inexistência de uma cultura de auto-avaliação consolidada
prestado pela BE. Bom acervo documental B B B B B e participada.
Avaliada em 2009

Escala de Avaliação: MB – Muito Bom; B – Bom; Suf – Suficiente; Ins – Insuficiente

Domínios de avaliação: 1. Resultados; 2. Prestação do serviço educativo; 3. Organização e gestão escolar; 4. Liderança; 5. Capacidade de auto-regulação e melhoria da escola

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