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MÓDULO II
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
1. EMPREGADOR
O empregador é pessoa física ou jurídica que utiliza, em caráter
permanente, a energia pessoal de empregado(s), mediante subordinação e
remuneração, visando a um fim determinado, seja este econômico ou não.
Atenção: essa emenda não acabou com a regra do regime jurídico único,
apenas com a sua obrigatoriedade. Portanto, a Emenda Constitucional n. 19/981
acabou com a obrigação de a Administração ter que adotar o regime jurídico
único, ou seja, ela pode ou não adotá-lo. Caso queira, também poderá adotar
regimes jurídicos diferentes, podendo recrutar seus agentes por regimes jurídicos
paralelos.
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Em Agosto de 2007, o STF ao julgar, em sede de liminar, a ADI 2135, suspendeu a vigência do art. 39
da CF/88 com a redação dada pela EC 19/98, ou seja, restabeleceu a redação anterior do artigo,
resgatando o regime jurídico único obrigatório. Veja o trecho do acórdão: Decisão: O Tribunal, por maioria,
vencidos os Senhores Ministros Nelson Jobim, Ricardo Lewandowski e Joaquim Barbosa, deferiu parcialmente a
medida cautelar para suspender a eficácia do artigo 39, caput, da Constituição Federal, com a redação da
Emenda Constitucional nº 19, de 04 de junho de 1998, tudo nos termos do voto do relator originário, Ministro
Néri da Silveira, esclarecido, nesta assentada, que a decisão - como é próprio das medidas cautelares - terá
efeitos ex nunc, subsistindo a legislação editada nos termos da emenda declarada suspensa. Votou a Presidente,
Ministra Ellen Gracie, que lavrará o acórdão. Não participaram da votação a Senhora Ministra Cármen Lúcia e o
Senhor Ministro Gilmar Mendes por sucederem, respectivamente, aos Senhores Ministros Nelson Jobim e Néri da
Silveira. Plenário, 02.08.2007
A Lei n. 9.962/00 autoriza a Administração Pública Federal a contratar
pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (celetista) e, nessas
contratações, portanto, a Administração Pública é empregadora.
A lei não estabelece quais punições poderão ser aplicadas. Porém, são
admitidas como penalidades: a advertência (verbal ou escrita), a suspensão
inferior a 30 (trinta) dias e despedida por justa causa, não sendo permitida a
multa, exceto para os jogadores de futebol (Lei n. 9.615, de 1998). Não são
admitidas a transferência, o rebaixamento ou a redução salarial com caráter
punitivo. Além disso, o art. 474 da CLT veda a suspensão disciplinar por mais de
trinta dias e tal comportamento patronal corresponde à dispensa sem justa causa.
Não se pode olvidar que a solidariedade não se presume, pois é regra que
deve constar em lei ou no contrato. Entretanto, o grupo econômico pode ser
presumido.
2
A Resolução n° 129, de 5 de abril de 2005, do TST, alterou a denominação dos verbetes da
jurisprudência predominante deste Tribunal de “Enunciado” para “Súmula”.
Na sucessão de empresas, o contrato continua em vigor. Devemos
entender por sucessão de empresas qualquer alteração jurídica da empresa que:
2. EMPREGADO
O empregado é o sujeito da relação de emprego. Definido no artigo 3º da
Consolidação das Leis do Trabalho como sendo “...toda pessoa física que prestar
serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e
mediante salário”.
A doutrina definiu empregado como sendo a pessoa física que, com ânimo
de emprego, trabalha subordinadamente e de modo não eventual para outrem de
quem recebe salário.
• proteção previdenciária;
• Assinatura de CTPS;
ATENÇÃO:
a) à diarista:
Para estes, a faxineira que trabalha como diarista tanto pode ser
considerada empregada doméstica (e assim ser registrada) como prestadora
autônoma de serviço. A distinção entre as duas figuras jurídicas reside na
continuidade da prestação dos serviços, cujo conceito é subjetivo. Vale dizer: o
que hoje representa um trabalho eventual (autônomo), com o decorrer do tempo
pode vir a transformar-se num trabalho contínuo. Essa é a razão por que, em cada
caso, impõe-se o exame das peculiaridades de que se reveste a prestação do
serviço.
b) ao vigia:
O vigia que recebe salário de cada morador (clientes que ele mesmo
angariou) é considerado trabalhador autônomo;
• salário-mínimo;
• irredutibilidade salarial;
• 13.º salário;
• licença gestante;
- Seu emprego tem garantia prevista no artigo 10, inciso II, alínea “b”, do
Atos das Disposições Constitucionais Transitórias, ou seja, a empregada
gestante não pode ser dispensada sem justa causa desde a confirmação de
sua gravidez até 5 (cinco) meses após o parto (ART. 4-A da Lei 5859/72,
com redação dada pela Lei n. 11.324/06).
• licença-paternidade;
• aviso prévio;
• proteção previdenciária;
• aposentadoria.
a) duração do estágio: na mesma parte concedente, não poderá exceder a 2 anos, exceto
quando se tratar de estagiário portador de deficiência;
1. Conceitue empregador.
3. Defina Empregado.
1. Conceitue empregador.
É a pessoa física ou jurídica que utiliza permanentemente a energia pessoal do
empregado, mediante subordinação e remuneração, visando um fim determinado,
seja este econômico ou não. O empregador é a empresa, individual ou coletiva,
não se confundindo com o titular da empresa, o empreendedor, pessoa física ou
jurídica.
3. Defina Empregado.
É o sujeito da relação de emprego, sendo pessoa física que realiza pessoalmente
o serviço, trabalhando subordinadamente, de modo não-eventual, recebendo
salário sob a dependência do empregador.