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que faz
D’
Franco Gente Inovação em Gestão

Uma publicação quinzenal de Dermeval Franco para clientes e amigos Ano 1 * Número 7 * Novembro de 2009

Editorial - Ameaça invisível

Este é o numero 7 da newsletter que traz até você ideias, práticas e pensamentos. Pessoas que refletem
sobre a realidade e fazem acontecer. Na segunda parte da entrevista, Fábio fala do RH e de como elaborar
um plano de marketing. Momento bem propício, pois estamos acabando mais um ano onde ocorreram duas
grandes tsunamis: o impacto da crise mundial e a gripe suína. Estes dois eventos ficam no passado, porém
abrem-se as portas para novos eventos. Qual a próxima ameaça? Visível? Invisível? De cima, de baixo, da
esquerda, da direita, por trás, pela frente. Não sabemos. O que sabemos é que nós podemos nos preparar.
Podemos controlar as variáveis que estão ao nosso alcance. Temos as competências para isso?

A Hora e a Vez do Marketing—Parte II

Dando continuidade a zer desejos e necessida- O 3º passo é a “capacidade

Parte I, seguimos com a
entrevista com o Fábio
Munhoz— Gerente de
Marketing da Hydronorth.
1. Você como gestor de
marketing e, logicamen-
te gestor de pessoas,
qual a sua visão sobre a
área de Recursos Hu-
manos?
RH é estratégico! Recur-
sos Humanos está dire-
tamente ligado a capaci-
dade de executar um
projeto ou negócio. Se
você tem profissionais
competentes, qualifica-
dos, motivados e criati-
vos, a possibilidade de
sucesso aumenta muito.
2. Qual deveria ser o
foco do RH para contri-
buir mais e melhor para
a empresa?
Na minha visão, as pes-
soas estratégicas da
área de recursos huma-
nos devem participar
das reuniões decisivas
com os gestores e de-
vem sempre fazer parte
de projetos que impli-
quem na criação ou
ampliação do diferencial
competitivo do negócio.
Se isso não acontece,
certamente ocorre um
“gap”.
3. Quais as principais
etapas de um plano de
marketing e qual a etapa
mais crítica na sua vi-
são? Será a execução?
Colocar em prática? Por
que?
Resumidamente, o pla-
no de marketing deve
estar alinhado com o
planejamento estratégi-
co do negócio. Existem
vários autores que citam
roteiros básicos. As eta-
pas se ajustam confor-
me a necessidade e o
perfil de cada empresa,
particularmente eu cos-
1. Análise do cenário macroeco-
nômico.
2. O mercado de atuação e suas
tendências (perfil dos consumi-
dores, clientes, etc.)
3. Concorrentes e stakeholders
(cinco forças do Porter).
4. Análise SWOT.
5. Evolução da matriz BCG nos
últimos 3 anos.
6. Desenho da curva de Valor
(traçada a partir dos fatores
críticos de sucesso).
7. Definição dos objetivos.
8. Estratégias de diferenciação.
9. Plataforma da Marca (valores,
etc.),
10. Revisão e posicionamento do
portfólio.
11. Descritivo do plano de ação
(marketing mix: Produto,
Preço, Promoção e PDV),
12. Investimentos em mercado
devidamente especificados
(orçamento)
13.Controle e avaliação periódi-
ca.
tumo utilizar as seguin-
tes etapas:
O plano de marketing é
o meio para o atingi-
mento dos objetivos
empresariais com o pro-
pósito de criar e satisfa-
des dos consumidores. de reposicionar as velas,
Além de ser uma ferra- conforme sopra o vento”.
menta de sustentação da Monitore os resultados
Marca no mercado. práticos e a execução peri-
odicamente, por exemplo, a
Não tenho nenhuma cada 3 meses.
dúvida que a parte mais
importante do plano é a Caso surjam boas oportuni-
execução. “- Pois bem, dades durante o ano e os
são 8 horas de segunda- resultados qualitativos e
feira... Por onde começa- quantitativos do negócio se-
mos? Como vamos colo- jam favoráveis, reavalie o
car em prática tudo is- grau de investimento e esfor-
so?” ce-se para chegar primeiro
É claro que um bom di- que o seu concorrente! Beba
agnóstico é decisivo para água limpa!
a construção de um bom
plano de marketing. En- Fábio Munhoz Lima. 34 anos. Administrador
tretanto, a capacidade de de Empresas. Pós-graduado em Marketing e
executá-lo é crucial, caso MBA em Gestão Estratégica e Econômica de
contrário o plano deixa Negócios pela Fundação Getúlio Vargas
(EESP-SP).
de ser um plano para se
tornar um sonho.
Tenha patrocinadores
fortes para executar o
plano (o dono, o acionis-
ta, o CEO da empresa
deve acreditar!) e com-
partilhe-o com todos os
níveis da estrutura que
farão parte da execução,
respeitando-se a lingua-
gem. Esse é o 1º passo.
Garantir o entendimen-
to e a adesão dos pro-
fissionais.
Em seguida, garanta que Capa da Revista ISTO É de
o grau de investimento Fevereiro de 1996. 13 anos se
foi bem dimensionado passaram. Se você se preocu-
para a execução. Esse é par não vive. Trabalhe!
o 2º passo. De que adi-
anta um plano mirabo- As lideranças de sua empre-
lante se a verba disponí- sa estão preparadas para a
vel não é suficiente? ameaça invisível?
Nesse caso, como diz
um amigo: “faça o basi- Se você quiser sugerir um tema ou
cão bem feito!” e garan- escrever contando suas ideias e
ta que os fatores críticos
experiências, este é o veículo.
para o sucesso estejam
na mira. franco.adm@uol.com.br

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