0 calificaciones0% encontró este documento útil (0 votos)
166 vistas9 páginas
O Superior Tribunal de Justiça julgou procedente o recurso especial interposto por Renito Artur Teixeira de Camargo contra decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que negou indenização por danos morais. O STJ entendeu que cabe ao credor promover a atualização dos dados cadastrais e o cancelamento do registro indevido no prazo de 5 dias após a quitação da dívida pelo devedor.
O Superior Tribunal de Justiça julgou procedente o recurso especial interposto por Renito Artur Teixeira de Camargo contra decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que negou indenização por danos morais. O STJ entendeu que cabe ao credor promover a atualização dos dados cadastrais e o cancelamento do registro indevido no prazo de 5 dias após a quitação da dívida pelo devedor.
O Superior Tribunal de Justiça julgou procedente o recurso especial interposto por Renito Artur Teixeira de Camargo contra decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que negou indenização por danos morais. O STJ entendeu que cabe ao credor promover a atualização dos dados cadastrais e o cancelamento do registro indevido no prazo de 5 dias após a quitação da dívida pelo devedor.
RECURSO ESPECIAL N 1.149.998 - RS (2009/0139891-0)
RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI RECORRENTE : RENITO ARTUR TEIXEIRA DE CAMARGO ADVOGADO : MARCELO FONSECA DO NASCIMENTO E OUTRO(S) RECORRIDO : GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA GVT ADVOGADO : CARLA BRANCO STEIN E OUTRO(S) EMENTA CONSUMIDOR. INSCRIO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. QUITAO DA DVIDA. CANCELAMENTO DO REGISTRO. OBRIGAO DO CREDOR. PRAZO. NEGLIGNCIA. DANO MORAL. PRESUNO. 1. Cabe s entidades credoras que fazem uso dos servios de cadastro de proteo ao crdito mant-los atualizados, de sorte que uma vez recebido o pagamento da dvida, devem providenciar o cancelamento do registro negativo do devedor. Precedentes. 2. Quitada a dvida pelo devedor, a excluso do seu nome dever ser requerida pelo credor no prazo de 05 dias, contados da data em que houver o pagamento efetivo, sendo certo que as quitaes realizadas mediante cheque, boleto bancrio, transferncia interbancria ou outro meio sujeito a confirmao, dependero do efetivo ingresso do numerrio na esfera de disponibilidade do credor. 3. Nada impede que as partes, atentas s peculiaridades de cada caso, estipulem prazo diverso do ora estabelecido, desde que no se configure uma prorrogao abusiva desse termo pelo fornecedor em detrimento do consumidor, sobretudo em se tratando de contratos de adeso. 4. A inrcia do credor em promover a atualizao dos dados cadastrais, apontando o pagamento, e consequentemente, o cancelamento do registro indevido, gera o dever de indenizar, independentemente da prova do abalo sofrido pelo autor, sob forma de dano presumido. Precedentes. 5. Recurso especial provido. ACRDO Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justia, na conformidade dos votos e das notas taquigrficas constantes dos autos, por unanimidade, dar provimento ao recurso especial, nos termos do voto do(a) Sr(a) Ministro(a) Relator(a). Os Srs. Ministros Massami Uyeda, Sidnei Beneti, Paulo de Tarso Sanseverino e Ricardo Villas Bas Cueva votaram com a Sra. Ministra Relatora. Braslia (DF), 07 de agosto de 2012(Data do Julgamento) MINISTRA NANCY ANDRIGHI Relatora Documento: 1166810 - Inteiro Teor do Acrdo - Site certificado - DJe: 15/08/2012 Pgina 1 de 9
Superior Tribunal de Justia
RECURSO ESPECIAL N 1.149.998 - RS (2009/0139891-0)
RECORRENTE : RENITO ARTUR TEIXEIRA DE CAMARGO ADVOGADO : MARCELO FONSECA DO NASCIMENTO E OUTRO(S) RECORRIDO : GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA GVT ADVOGADO : CARLA BRANCO STEIN E OUTRO(S) RELATRIO A EXMA. SRA. MINISTRA NANCY ANDRIGHI (Relator): Cuida-se de recurso especial interposto por RENITO ARTUR TEIXEIRA DE CAMARGO, com fundamento no art. 105, III, a, da CF, contra acrdo proferido pelo TJ/RS. Ao: de indenizao por danos morais, ajuizada pelo recorrente em desfavor de GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA. GVT. Depreende-se dos autos que, aps ter conhecimento de que seu nome havia sido includo em cadastro de inadimplentes, o recorrente procurou a GVT e providenciou a quitao do dbito que originou a inscrio. Transcorridos 12 dias, o recorrente teve rejeitado pedido de obteno de carto de crdito junto a instituio financeira, vindo a saber que seu nome ainda constava nos registros do SPC, justamente pelo dbito quitado frente GVT, circunstncia que deu azo ao ajuizamento da presente ao. Liminar: deferida pelo Juiz de primeiro grau de jurisdio, para determinar GVT que se abstenha de cadastrar o autor no referido rgo de maus pagadores ou para que proceda sua imediata retirada, caso j esteja cadastrado (fl. 18, e-STJ). Sentena: julgou parcialmente procedentes os pedidos, to somente para confirmar os termos da liminar, porm sem a condenao da GVT ao pagamento de danos morais (fls. 55/57, e-STJ). Acrdo: o TJ/RS negou provimento ao apelo do recorrente, nos termos do acrdo (fls. 83/88, e-STJ) assim ementado: AO DE INDENIZAO POR DANOS MORAIS. INSCRIO NO CADASTRO DE MAUS PAGADORES. PAGAMENTO COM ATRASO. Documento: 1166810 - Inteiro Teor do Acrdo - Site certificado - DJe: 15/08/2012 Pgina 2 de 9
Superior Tribunal de Justia CANCELAMENTO QUE PODE SER REALIZADO POR QUALQUER INTERESSADO. LOGO, NO PODE SER IMPUTADO AO CREDOR A OBRIGAO DE PROCEDER AO CANCELAMENTO, MORMENTE SENDO O DEVEDOR, APS O ADIMPLEMENTO DO DBITO, O MAIOR INTERESSADO EM EFETIVAR A BAIXA NA INSCRIO. INTELIGNCIA DO ART. 43, 3, DO CDC. PRECEDENTES DO STJ E DESTA CORTE. APELO DESPROVIDO. Embargos de declarao: interpostos pelo recorrente, foram rejeitados pelo TJ/RS (fls. 100/104, e-STJ). Recurso especial: alega violao dos arts. 535, II, do CPC; e 14, 43, 3 e 73 do CDC (fls. 109/117, e-STJ). Prvio juzo de admissibilidade: o TJ/RS admitiu o recurso especial, determinando a remessa dos autos ao STJ (fls. 129/134, e-STJ). o relatrio.
Documento: 1166810 - Inteiro Teor do Acrdo - Site certificado - DJe: 15/08/2012 Pgina 3 de 9
Superior Tribunal de Justia
RECURSO ESPECIAL N 1.149.998 - RS (2009/0139891-0)
RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI RECORRENTE : RENITO ARTUR TEIXEIRA DE CAMARGO ADVOGADO : MARCELO FONSECA DO NASCIMENTO E OUTRO(S) RECORRIDO : GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA GVT ADVOGADO : CARLA BRANCO STEIN E OUTRO(S) VOTO A EXMA. SRA. MINISTRA NANCY ANDRIGHI (Relator): Cinge-se a lide a determinar a quem cabe a providncia de baixa de registro em cadastro de inadimplentes aps a quitao do dbito pelo devedor e, na hiptese de se entender que essa medida incumbe ao credor, definir qual o prazo de que dispe para tanto. I. Do prequestionamento. Preliminarmente, noto a falta de prequestionamento do art. 73 do CDC, circunstncia que inviabiliza o conhecimento do recurso especial luz desse dispositivo legal. Incide espcie o enunciado n 211 da Smula/STJ. Acrescente-se, por oportuno, que a despeito da interposio de embargos de declarao, o referido comando legal no havia sido suscitado nas razes de apelao, despontando de forma clara a tentativa do recorrente de utilizar os aclaratrios no intuito de inovar suas teses recursais. II. Da negativa de prestao jurisdicional. Violao do art. 535, II, do CPC. Da anlise do acrdo recorrido, nota-se que a prestao jurisdicional dada corresponde quela efetivamente objetivada pelas partes, sem vcio a ser sanado. O TJ/RS abordou todos os aspectos fundamentais do julgado, dentro dos limites que lhe so impostos por lei, tanto que integram o objeto do prprio recurso especial e sero enfrentados adiante. Documento: 1166810 - Inteiro Teor do Acrdo - Site certificado - DJe: 15/08/2012 Pgina 4 de 9
Superior Tribunal de Justia O no acolhimento das teses contidas no recurso no implica omisso, obscuridade ou contradio, pois ao julgador cabe apreciar a questo conforme o que ele entender relevante lide. O Tribunal no est obrigado a julgar a questo posta a seu exame nos termos pleiteados pelas partes, mas sim com o seu livre convencimento, consoante dispe o art. 131 do CPC. O acrdo recorrido apresentou fundamento suficiente para o deslinde da controvrsia, o que afasta, ainda que implicitamente, os demais argumentos suscitados pelas partes e no abordados de forma expressa. Constata-se, em verdade, a irresignao do recorrente com o resultado do julgamento e a tentativa de emprestar aos embargos de declarao efeitos infringentes, o que se mostra invivel no contexto do art. 535 do CPC. No se vislumbra, pois, violao do mencionando dispositivo legal. III. Da baixa de registro em cadastro de inadimplentes. Violao dos arts. 14 e 43, 3, do CDC. De acordo com o TJ/RS, em situao como a dos autos, na qual h inadimplncia, ao titular do direito incumbe desenvolver os meios necessrios para proteg-lo. Isso significa que cabe ao interessado diligenciar no sentido de sua reabilitao. Exige-se do credor to s a conduta de no impor embaraos, o que se entende por satisfeito pelo fornecimento de recibo a autorizar a baixa do assento. A providncia era, pois, do autor (fl. 86, e-STJ). (i) Do responsvel pela baixa. Conforme j decidiu esta Turma, a melhor interpretao do preceito contido no 3 o do art. 43 do CDC constitu a de que, uma vez regularizada a situao de inadimplncia do consumidor, devero ser imediatamente corrigidos os dados constantes nos rgos de proteo ao crdito, sob pena de ofensa prpria finalidade destas instituies, j que no se prestam a Documento: 1166810 - Inteiro Teor do Acrdo - Site certificado - DJe: 15/08/2012 Pgina 5 de 9
Superior Tribunal de Justia fornecer informaes inverdicas a quem delas necessite (REsp 255.269/PR, 3 Turma, Rel. Min. Waldemar Zveiter, DJ de 16.04.2001). No julgamento do REsp 292.045/RJ, 3 Turma, Rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, DJ de 08.10.2001, esta Corte enfrentou expressamente o fundamento do acrdo recorrido, assentando que no tem fora a argumentao que pretende impor ao devedor que quita a sua dvida o dever de solicitar seja cancelado o cadastro negativo (...). Quitada a dvida, sabe o credor que no mais exata a anotao que providenciou, cabendo-lhe, imediatamente, cancel-la. Em mesma j tive a oportunidade de relatar processo sobre o tema, tendo me alinhado ao entendimento supra, afirmando que cumpre ao credor providenciar o cancelamento da anotao negativa do nome do devedor em cadastro de proteo ao crdito, quando quitada a dvida (REsp 437.234/PB, 3 Turma, DJ de 29.09.2003). Tambm a 4 Turma j se manifestou sobre essa questo, tendo decidido que cabe s entidades credoras que fazem uso dos servios de cadastro de proteo ao crdito mant-los atualizados, de sorte que uma vez recebido o pagamento da dvida, devem providenciar, em breve espao de tempo, o cancelamento do registro negativo do devedor, sob pena de gerarem, por omisso, leso moral passvel de indenizao (REsp 299.456/SE, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, DJe de 02.06.2003. No mesmo sentido: REsp 473.970/MG, 4 Turma, Rel. Min. Jorge Scartezzini, DJ de 09.10.2006). Como se v, constitui entendimento pacfico nas Turmas que compem a 2 Seo que incumbe credora, aps a quitao da dvida, o dever de providenciar a retirada do nome do devedor dos cadastros de inadimplentes. Induvidoso, portanto, que cabia GVT ter procedido baixa do nome do recorrente nos registros do SPC. (ii) Do prazo para se proceder baixa. Nesse aspecto, assume relevo a questo atinente ao prazo de que dispe o credor para adotar essa medida. Documento: 1166810 - Inteiro Teor do Acrdo - Site certificado - DJe: 15/08/2012 Pgina 6 de 9
Superior Tribunal de Justia Embora seja possvel identificar precedentes desta Corte que abordam o tema alguns inclusive mencionados acima nenhum deles estipula de forma concreta qual seria esse termo, limitando-se a consignar vagamente que a providncia h de ser tomada imediatamente ou em breve espao de tempo. Imperioso, pois, que se defina esse termo de maneira clara e objetiva, conferindo maior certeza e segurana s relaes jurdicas derivadas da incluso do nome de consumidores em cadastros de proteo ao crdito. A estipulao vem em benefcio no apenas do consumidor, que ter base concreta para cobrar de forma legtima e efetiva a excluso do seu nome dos referidos cadastros, mas tambm do fornecedor, que poder adequar seus procedimentos internos de modo a viabilizar o cumprimento desse prazo. A soluo, a meu ver, extrai-se, por analogia, do prprio art. 43, 3, do CDC, o qual estabelece que o consumidor, sempre que encontrar inexatido nos seus dados e cadastros, poder exigir sua imediata correo, devendo o arquivista, no prazo de cinco dias teis, comunicar a alterao aos eventuais destinatrios das informaes incorretas. Na hiptese de quitao da dvida pelo consumidor, vejo implcita a sua expectativa de ver cancelado o registro negativo, bem como a cincia do credor, aps a confirmao do pagamento, de que dever providenciar a respectiva baixa, pois a anotao no mais reflete a realidade. Dessa forma, razovel que o prazo de 05 dias do art. 43, 3, do CDC, norteie tambm a retirada do nome do consumidor, pelo credor, dos cadastros de proteo ao crdito, na hiptese de quitao da dvida. Evidentemente, o dies a quo desse prazo ser a data em que houver o pagamento efetivo, sendo certo que as quitaes realizadas mediante cheque, boleto bancrio, transferncia interbancria ou outro meio sujeito a confirmao, dependero do efetivo ingresso do numerrio na esfera de disponibilidade do credor. Por outro lado, nada impede que as partes, atentas s peculiaridades de cada caso, estipulem prazo diverso do ora estabelecido, desde que no se configure uma prorrogao abusiva desse termo pelo fornecedor em detrimento do consumidor, sobretudo em se tratando de contratos de adeso. Documento: 1166810 - Inteiro Teor do Acrdo - Site certificado - DJe: 15/08/2012 Pgina 7 de 9
Superior Tribunal de Justia Na espcie, depreende-se dos autos que, transcorridos 12 dias da efetiva quitao do dbito, o nome do recorrente permanecia negativado, tanto que este teve rejeitado pedido de obteno de carto de crdito junto a instituio financeira, justamente por seu nome constar dos registros do SPC. Assim, verifica-se que, no obstante devidamente quitada a dvida pelo recorrente, a GVT descumpriu o prazo considerado razovel de 05 dias para excluso do nome do devedor dos cadastros de proteo ao crdito. (iii) Da indenizao por danos morais. Demonstrada a negligncia da GVT na excluso do nome do recorrente dos cadastros de proteo ao crdito, aplica-se o entendimento consolidado do STJ, no sentido de que a inrcia do credor em promover a atualizao dos dados cadastrais, apontando o pagamento, e consequentemente, o cancelamento do registro indevido, gera o dever de indenizar, independentemente da prova do abalo sofrido pelo autor, sob forma de dano presumido (AgRg no Ag 1.094.459/SP, 3 Turma, Rel. Min. Sidnei Beneti, DJe de 01.06.2009. No mesmo sentido: AgRg no REsp 1.170.138/SP, 4 Turma, Rel. Min. Honildo Amaral de Mello Castro, DJe de 16.04.2010; e AgRg no REsp 957.880/SP, 3 Turma, Rel. Min. Ricardo Villas Bas Cueva, DJe de 14.03.2012). Nesse aspecto, atento aos precedentes desta Corte sobre a matria, considero razovel seja a indenizao por dano moral fixada em R$6.000,00. Forte nessas razes, DOU PROVIMENTO ao recurso especial, para condenar a GVT ao pagamento de indenizao por danos morais arbitrada em R$6.000,00, a ser corrigida e acrescida de juros legais desde a sua fixao. Reformada a sentena, condeno a GVT ao pagamento das custas processuais e dos honorrios advocatcios que fixo em R$2.000,00. Documento: 1166810 - Inteiro Teor do Acrdo - Site certificado - DJe: 15/08/2012 Pgina 8 de 9
Superior Tribunal de Justia CERTIDO DE JULGAMENTO TERCEIRA TURMA
Nmero Registro: 2009/0139891-0 PROCESSO ELETRNICO REsp 1.149.998 / RS Nmeros Origem: 10501848388 70017831124 70025855859 PAUTA: 07/08/2012 JULGADO: 07/08/2012 Relatora Exma. Sra. Ministra NANCY ANDRIGHI Presidente da Sesso Exmo. Sr. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO Subprocurador-Geral da Repblica Exmo. Sr. Dr. MAURCIO VIEIRA BRACKS Secretria Bela. MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA AUTUAO RECORRENTE : RENITO ARTUR TEIXEIRA DE CAMARGO ADVOGADO : MARCELO FONSECA DO NASCIMENTO E OUTRO(S) RECORRIDO : GLOBAL VILLAGE TELECOM LTDA GVT ADVOGADO : CARLA BRANCO STEIN E OUTRO(S) ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Responsabilidade Civil CERTIDO Certifico que a egrgia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epgrafe na sesso realizada nesta data, proferiu a seguinte deciso: A Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso especial, nos termos do voto do(a) Sr(a) Ministro(a) Relator(a). Os Srs. Ministros Massami Uyeda, Sidnei Beneti, Paulo de Tarso Sanseverino e Ricardo Villas Bas Cueva votaram com a Sra. Ministra Relatora. Documento: 1166810 - Inteiro Teor do Acrdo - Site certificado - DJe: 15/08/2012 Pgina 9 de 9