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Desenvolvimento do
Milênio
silva jardim
linha-base 2000 / 2006
Relatório de Acompanhamento
1
Expediente e Créditos
Agradecimentos
Os responsáveis pelo Projeto gostariam de agradecer às seguintes instituições pela colaboração gentil na elaboração deste
boletim: IBGE; Fundação CIDE; DATASUS; IPEA; INEP; UNISYS/DATAMEC; AMPLA; Águas de Niterói; CEDAE; AMAE; SAAE - CA.
Nosso reconhecimento pela inestimável contribuição nesse projeto ao Reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF),
Prof. Roberto de Souza Salles; à diretora do Escritório Regional para América Latina e o Caribe (ONU-HABITATROLAC), Dra.
Cecília Martínez Leal; a Francesca Piló (ONU-HABITAT); ao diretor executivo do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento
do Leste Fluminense (CONLESTE), Dr. Álvaro Adolpho Tavares dos Santos; a Abdo Gavinho (Petrobras); a Ivan Dantas Mesquita
Martins (Engenharia /IEABAST/IEPQF - Petrobras); ao Dr. Ricardo Friede (UNISYS/DATAMEC), ao Prof. César Von Dollinger,
Fundação Euclides da Cunha (FEC), às equipes das prefeituras e à população dos municípios do CONLESTE (Cachoeiras de
Macacu, Casimiro de Abreu, Itaboraí, Guapimirim, Maricá, Magé, Niterói, Rio Bonito, São Gonçalo, Silva Jardim e Tanguá).
2
Prefácio
3
Nota sobre o projeto gráfico
Os coletivos humanos tendem a se organizar em torno
de necessidades pontuais e efêmeras, o que torna o fenôme-
no urbano algo múltiplo, complexo e polifônico. O projeto
gráfico elaborado procura reproduzir essa multiplicidade, que
é a vida fervilhante dos coletivos, nas pinceladas irregulares
e cheias de textura. Enquanto isso, aponta, nos quadrados
transparentes e coloridos, para a disciplina do estudo presen-
te, que procura, por meio de objetivos e indicadores, desco-
brir e ordenar padrões que norteiem o crescimento sustentá-
vel dos municípios estudados.
4
Sumário
introdução .................................................................................................................................................06
5
INTRODUÇÃO
6
ODM1
ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME
Meta 1A Reduzir a um quarto entre 2000 e 2012 a proporção da população com renda inferior a meio salário
mínimo mensal.
Indicadores:
• Participação dos 20% mais pobres da população na renda dos municípios
• Distribuição das pessoas abaixo da linha da pobreza
7
ODM1 | Erradicar a extrema pobreza e a fome
35
30
25
20
15
10
5
0
2000 2002 2004 2006
8
ODM2
UNIVERSALIZAR A EDUCAÇÃO PRIMÁRIA E AMPLIAR A
COBERTURA DA EDUCAÇÃO MÉDIA E DA EDUCAÇÃO
TÉCNICA PROFISSIONAL
META 3A
Garantir que, até 2012, as crianças de todos os municípios do CONLESTE, independentemente de cor/
raça, concluam o Ensino Fundamental.
Indicadores:
• Taxa de matrícula escolar líquida das pessoas de 7 a 14 anos, por grupos de idade e nível de ensino
• Taxa de matrícula escolar bruta das pessoas de 7 a 14 anos de idade
• Taxa de distorção idade / conclusão no Ensino Fundamental
• Taxa de distorção idade / série no Ensino Fundamental
• Taxa de masculinidade nas matrículas do Ensino Fundamental
• Taxa de masculinidade na conclusão do Ensino Fundamental
9
ODM2 | Universalizar a educação primária e ampliar a cobertura da educação média e da educação técnica profissional
O acesso ao ensino fundamental salização do ensino fundamental e am- te nível de ensino. Para dar conta das
na região consequências do CONLESTE pliação do ensino médio, é necessário metas deste ODM, serão necessárias
é hoje praticamente universalizado. implementar políticas efetivas tanto de políticas específicas para a manutenção
Contudo, a retenção e a evasão escolar acesso quanto de permanência na esco- dos alunos do sexo masculino no inte-
têm inviabilizado que muitos percorram la nestas duas etapas do ensino. rior da escola. Da mesma forma que o
o fluxo escolar de maneira adequada. Com relação à taxa de masculinida- observado no ensino fundamental, a
Assim, os indicadores referentes à defa- de, observa-se que o acesso de homens região precisará de grande esforço para
sagem1 em termos de idade e sexo para e mulheres ao ensino fundamental não melhorar o fluxo educacional no ensino
diferentes etapas do ensino refletem os apresenta discrepâncias, embora esta médio, buscando equacionar o proble-
principais problemas existentes na esco- mesma taxa mostre grande distorção ma das reprovações, primeira causa de
la. A fim de garantir a meta de univer- entre os sexos quanto à conclusão des- retenção.
Há de se atentar que o potencial
Distorção idade/conclusão no Ensino Fundamental aumento da demanda ocasionado pela
implantação do COMPERJ pode, se não
45,00% for desde já equacionado pelo Poder
40,00% Público, trazer sérias consequên-cias para
35,00% as redes de ensino médio, pela carência
30,00% de professores e prédios escolares.
25,00% Os indicadores “a” e “b” referen-
20,00% tes à educação técnica-profissional
15,00% ainda estão sendo trabalhados e rece-
10,00% bendo outro tratamento, em função
5,00% da inexistência de um banco de dados
0,00% oficial sobre tais questões. Quanto ao
2000-2002 2003-2005
indicador “c”, referente aos cursos de
Silva Jardim 44,93% 35,53%
capacitação do Centro de Integração
CONLESTE 44,82% 38,63%
do COMPERJ, este começa a ser moni-
Rio de Janeiro 36,89% 32,15%
torado a partir do primeiro semestre de
Fonte: INEP 2008, e, portanto, ainda não faz parte
desta análise.
Silva Jardim apresenta dados expres-
sivos de redução da distorção idade/
Distorção idade/conclusão no Ensino Médio
conclusão do Ensino Fundamental. Em
80,00%
uma análise ano a ano, pode-se identifi-
70,00%
car que o município apresentou, a partir
60,00%
do segundo ano do período estudado,
50,00% constante e significativa tendência de
40,00% redução que se sustentou ao longo dos
30,00% anos. O gráfico demonstra isto ao apre-
20,00% sentar a média de distorção no perío-
10,00% do 2000-2002 cerca de 9% mais alta
0,00% que no segundo período (2003-2005).
2000-2002 2003-2005
Assim, passa de uma situação em que,
Silva Jardim 53,20% 73,53%
no primeiro período, possuía taxa se-
CONLESTE 57,07% 59,90%
melhante à do CONLESTE para uma
Estado Rio de Janeiro 51,40% 50,20%
situação, no segundo período, em que
Fonte: INEP
sua taxa de distorção é menor que a
1 Esta defasagem de idade e de sexo é medida em termos das chamadas taxas de distorção. A distorção idade/série refere-se à diferença entre a idade real dos alunos
matriculados ou concluintes de determinada série escolar e aquela esperada para tal ano baseado no fluxo escolar normal (sem repetência). Com relação ao sexo dos alunos,
chama-se taxa de masculinidade a diferença entre alunos e alunas matriculados ou concluintes dividida pelo número de alunos do sexo masculino.
10
ODM2 | Universalizar a educação primária e ampliar a cobertura da educação média e da educação técnica profissional
taxa regional. Entretanto, apesar desses As taxas médias de masculinida- Jardim no primeiro triênio pesquisado
avanços, continua a possuir taxa maior de entre os matriculados no Ensino é bastante elevada. Ela sofre, entretan-
que a do Estado do Rio de Janeiro. Fundamental em Silva Jardim são próxi- to, um decréscimo no segundo triênio,
A taxa de distorção idade / con- mas às taxas da região do CONLESTE e que a faz ficar mais próxima da taxa do
clusão no Ensino Médio do município às do Estado do Rio de Janeiro. O fato CONLESTE, embora ainda superior a ela
de Silva Jardim eleva-se bastante do de todas as taxas apresentadas no grá- e bem superior à do Estado do Rio de
primeiro para o segundo triênio pes- fico serem positivas representa a maior Janeiro. As elevadas taxas mostram a
quisado, passando a ser maior que a presença de alunos do sexo masculino existência de problemas no fluxo esco-
do CONLESTE e bem maior que a do do que do sexo feminino entre os matri- lar dos alunos de sexo masculino, que
Estado do Rio de Janeiro. No segundo culados. As taxas, no geral, são baixas e sofrem mais do que as alunas com a
triênio, quase três em cada quatro alu- não correspondem a problemas signifi- retenção e a evasão nesse nível de en-
nos em Silva Jardim concluem o Ensino cativos no fluxo escolar dos alunos. sino. Políticas educacionais que visem
Médio em idade superior à vista como Já na conclusão do Ensino a correção do fluxo escolar devem ser
adequada. É uma taxa muito elevada, Fundamental, as taxas de masculinida- implementadas e/ou aprofundadas.
bem superior à referente ao Ensino de negativas indicam a presença maior
Fundamental, que necessita ser enfren- de alunas do que de alunos entre os
tada com políticas efetivas de correção concluintes do Ensino Fundamental.
do fluxo escolar. A taxa média do município de Silva
0,0500
0,0400
0,0300
0,0200
0,0100
-
2000-2002 2003-2005 2006
Silva Jardim 0,0450 0,0506 0,0427
CONLESTE 0,0513 0,0499 0,0525
Estado Rio de Janeiro 0,0413 0,0436 0,0451
Fonte: INEP
(0,1000)
(0,2000)
(0,3000)
(0,4000)
(0,5000)
(0,6000)
2000- 2002 2003 - 2005
Fonte: INEP
11
ODM3
PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E A
AUTONOMIA DAS MULHERES
Meta 4B Reduzir pela metade a defasagem salarial entre gêneros até 2012.
Indicadores:
• Participação feminina no mercado formal de trabalho e no perfil de trabalhadores admitidos e desli-
gados nos municípios do CONLESTE
• Diferencial de remuneração por gênero e grau de instrução para diferentes setores de atividade
12
ODM3 | Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulheres
Este ODM trata da igualdade entre de Janeiro (39,7%) e o Brasil (40,7%). o mesmo posto de trabalho. No municí-
os sexos que, apesar de assegurada na Dentre os municípios do CONLESTE, pio de Silva Jardim, observa-se que, em
constituição brasileira, ainda não é uma aquele município ocupava a 6a posição 2006, o valor deste diferencial era de
realidade na prática, considerando-se em termos da participação feminina. 96,5%, indicando que a remuneração
as grandes disparidades existentes em Entre 2000-2006, esta participação das mulheres correspondia a 96,5% da
diversas áreas da sociedade. aumentou em 4,4 pontos percentu- dos homens. Este valor era superior ao
No escopo deste Objetivo, os indi- ais naquele município, o terceiro me- observado para o CONLESTE (82,1%),
cadores propostos visam acompanhar lhor resultado dentre os municípios do o Estado do Rio de Janeiro (82,7%) e o
a participação feminina no mercado de CONLESTE. Este desempenho contrasta Brasil (82,4%).
trabalho da região para o período de com a evolução geral do CONLESTE (no Contudo, com relação ao compor-
2000 a 2006, bem como a diferença de qual se observa uma redução de 1,2 tamento deste indicador no período
remuneração entre homens e mulheres, ponto percentual na participação femi- 2000-2006, o diferencial de remunera-
no contexto de monitorar a evolução da nina), e acompanha o aumento da par- ção feminina reduziu-se em 5,7 pontos
meta de igualdade entre os gêneros. ticipação feminina no total do Estado percentuais naquele município, o tercei-
O percentual de mulheres no merca- do Rio de Janeiro (de 1,1 ponto) e no ro pior resultado dentre os municípios
do de trabalho formal no município de total do Brasil (de 1,6 ponto). do CONLESTE.
Silva Jardim, em 2006 (38,4%), era su- O diferencial de remuneração femi-
perior ao observado para o CONLESTE nina diz respeito à diferença entre a re-
(35,7%), e inferior ao Estado do Rio muneração de mulheres e homens para
40,00%
35,00%
30,00%
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
2000 2002 2004 2006
100,0%
90,0%
80,0%
70,0%
60,0%
50,0%
2000 2002 2004 2006
13
ODM4
REDUZIR A MORTALIDADE NA INFÂNCIA
META 5A Reduzir em dois terços entre 2000 e 2012 a mortalidade de crianças menores de 5 anos, nos municí-
pios do CONLESTE.
Indicadores:
• Taxa de mortalidade em menores de 5 anos e mortalidade proporcional entre menores de 5 anos,
segundo grupos de causas
• Taxa de mortalidade infantil e mortalidade proporcional segundo grupos de causas e grupos de
idade (0 a 6 dias, 7 a 27 dias, 28 a 364 dias)
• Proporção de internações por doenças respiratórias em menores de 5 anos nos municípios do
CONLESTE
14
ODM4 | Reduzir a mortalidade na infância
30,00
25,00
Taxa por 1000 nascidos vivos
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
2000 - 2002 2003 - 2005 2006
Fonte: SIM/SINASC/DATASUS
15
ODM5
MELHORAR A SAÚDE MATERNA
META 6A Reduzir em três quartos entre 2000 e 2012 a taxa de mortalidade materna, nos municípios do
CONLESTE.
Indicadores:
• Taxa de mortalidade materna e proporção de óbitos maternos segundo grupo de causas nos muni-
cípios do CONLESTE
• Proporção de tipos de partos (vaginal ou cesárea) assistidos por profissionais de saúde nos municí-
pios do CONLESTE
16
ODM5 | Melhorar a saúde materna
Mortalidade materna
120,00
100,00
Taxa por 100 mil nascidos vivos
80,00
60,00
40,00
20,00
0,00
2000 - 2002 2003 - 2005 2006
Fonte:SIM/SINASC/DATASUS
17
ODM6
COMBATER O HIV/AIDS, A MALÁRIA E OUTRAS DOENÇAS
18
ODM6 | Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças
Incidência de tuberculose
100,00
90,00
80,00
Taxa por 100 mil habitantes
70,00
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
2000_2002 2003_2005 2006
Fonte: SINAN/IBGE
19
ODM7
GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
META 9 Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas e reverter a perda de
recursos naturais.
Indicadores:
• Proporção de áreas cobertas por florestas por município do CONLESTE
• Proporção das áreas protegidas em unidades de conservação
META 10A Reduzir em 20% até 2012, os domicílios sem acesso às redes gerais de água e de esgoto e à coleta de
resíduos sólidos.
Indicadores:
• Percentual de domicílios particulares permanentes urbanos com acesso à rede de água e à rede
geral de esgoto nos municípios do CONLESTE
• Percentual da área urbana com acesso à coleta de resíduos sólidos nos municípios do CONLESTE
META 11A Até 2012, ter alcançado uma melhora significativa na vida de pelo menos 10% dos habitantes de
assentamentos precários que moram nos municípios do CONLESTE.
Indicadores:
• Percentual da área ocupada por assentamentos precários em relação à área urbana por município
do CONLESTE
• Percentual de domicílios em assentamentos precários, em relação ao total de domicílios urbanos,
por município do CONLESTE
• Percentual de assentamentos precários regularizados, em relação ao total de assentamentos precá-
rios, por município do CONLESTE
• Percentual de assentamentos precários urbanizados (água potável, esgotamento sanitário adequa-
do, coleta de lixo doméstico e vias calçadas), em relação ao total de assentamentos precários, por
município do CONLESTE
• Percentual de moradias regulares produzidas por meio de programas oficiais para famílias com
renda até seis salários mínimos em relação ao total de domicílios em assentamentos precários, por
município do CONLESTE
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ODM7 | Garantir a sustentabilidade ambiental
A maior parte do CONLESTE en- biental, entendido aqui como o acom- rosalia), uma das espécies de primatas
contra-se localizada dentro da Região panhamento das áreas ambientais e mais ameaçadas de extinção do país.
Ecológica da Floresta Ombrófila Densa também do conjunto das ações que No período entre 2000 e 2006, a área
(Floresta Tropical Pluvial), parte do do- envolvem abastecimento de água, es- protegida foi ampliada para 10,3% do
mínio do Bioma Mata Atlântica, que goto sanitário e coleta de resíduos só- território municipal devido à criação do
ainda se desdobra em ambientes de lidos. O saneamento ambiental emerge Parque Estadual dos Três Picos e de vá-
manguezais e restingas. como um dos pontos mais vulneráveis rias Reservas Particulares de Proteção
Com base em dados do ano 2000, da chamada crise urbana. Neste senti- do Patrimônio Natural.
as áreas urbanas ocupam um percen- do, trata-se de um tema que demanda Com relação ao percentual de do-
tual representativo da área total do a urgente correção dos rumos adotados micílios particulares permanentes ur-
CONLESTE (5,39%), concentrando-se até o momento em parte significativa banos com acesso às redes gerais de
em núcleos que acompanham quase dos municípios brasileiros. água e esgoto no município de Silva
de forma contínua os eixos rodoviários, A área protegida por unidades de Jardim, no período de 2000 a 20062, o
com destaque para o aglomerado São conservação de proteção integral do município apresentou um crescimento
Gonçalo – Itaboraí. Mesmo com altera- município de Silva Jardim em 2000 do número de domicílios particulares
ções associadas às atividades urbana e correspondia a 5,8% de seu território, permanentes urbanos de 115,28%,
agrícola, as fisionomias ainda apresen- sendo composta principalmente pela enquanto o Estado do Rio de Janeiro
tam uma área remanescente represen- Reserva Biológica de Poço das Antas. cresceu 15,40%. No entanto, como se
tativa, ocupando 39,3% do CONLESTE. Esta reserva tem sua importância reco- percebe em quase todos os municípios
Com relação à meta que trata do nhecida internacionalmente devido ao do CONLESTE, este crescimento não foi
acesso às redes de água e esgoto, será sucesso da re-introdução e preservação acompanhado pela ampliação dos ser-
central o conceito de saneamento am- do mico-leão-dourado (Leontopithecus viços de infraestrutura urbana.
Fonte: IBAMA/IEF - RJ
2. Para o ano 2000, o IBGE (Censo Demográfico 2000) se constituiu na principal fonte dos dados sobre saneamento ambiental e número de domicílios permanentes urbanos.
Já para construção do perfil relativo ao ano 2006 não existem dados do IBGE para os municípios, portanto, as concessionárias responsáveis pelas redes de abastecimento de
água e de coleta de esgoto constituíram-se nas principais fontes de dados. Diferente do Censo Demográfico que não distingue os meios formais e informais de abasteci-
mento de água e esgotamento sanitário, as concessionárias contabilizam apenas as ligações formais. Isso poderia explicar a redução, ou mesmo inexistência de domicílios
com acesso à rede de água e/ou esgoto no período analisado. Para a obtenção do número de domicílios permanentes urbanos, a concessionária AMPLA, responsável pelo
abastecimento de energia elétrica de todos os municípios incluídos no CONLESTE, foi a principal fornecedora de dados, reconhecida pela abrangência de seu serviço e possuir
banco de dados atualizado semestralmente.
21
ODM7 | Garantir a sustentabilidade ambiental
No que se refere ao abastecimento Percentual de domicílios urbanos com acesso à rede de água e à
de água, o município apresentou um rede de esgoto
crescimento percentual de -3,49% no 120
acesso ao serviço, tendo em 2000, Fonte: IBGE - Censo Demográfico 2000, Concessionárias e Prefeituras 2006. Ela-
38,15% dos domicílios e, em 2006, boração: Equipe de Urbanismo / UFF, 2008.
16,41%, enquanto a média do Estado,
tamentos urbanos precários existentes, cional, não houve produção de novas
em 2000, era de 57,90%, chegando a
o que representava 9,74% dos 3.174 moradias, nem intervenção referente à
63,31%, em 2006.
domicílios. A área ocupada pelos as- urbanização e/ou regularização fundiá-
O município apresentava, no ano
sentamentos precários correspondia a ria naquele ano.
de 2000, um total de 318 unidades
0,31% da área urbanizada. Com rela-
habitacionais distribuídas em 5 assen-
ção a ações relativas à política habita-
META 12A Viabilização de crescimento continuado da região acima do crescimento do Estado e do país.
Indicadores:
• Evolução do PIB a preços constantes
• Valor adicionado (proxy do PIB) dos setores agropecuário, industrial e de serviços a preços
constantes
• Participação do valor adicionado (proxy do PIB) do setor agropecuário, industrial e de serviços
• PIB per capita a preços constantes
23
META 18 A Adequação do suprimento de energia ao crescimento da região do CONLESTE.
Indicador:
• Consumo residencial per capita de energia elétrica
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ODM9 | Acelerar o processo de desenvolvimento local, com redução de desigualdades na região do CONLESTE
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ODM9 | Acelerar o processo de desenvolvimento local, com redução de desigualdades na região do CONLESTE
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ODM9 | Acelerar o processo de desenvolvimento local, com redução de desigualdades na região do CONLESTE
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
3 Este indicador foi avaliado por meio do índice de Herfindhal a 2 dígitos, indicando o nível de desagregação de setores econômicos utilizado. Este índice foi calculado para
os diversos municípios e para o conjunto da região considerando informações relativas à distribuição do emprego por diferentes setores de atividade (nível de desagregação
setorial a dois dígitos da classificação CNAE). Quanto mais próximo de 1 o índice, maior a concentração produtiva. Isto é, menor o número de empresas em determinada
atividade econômica, com correspondente menor grau de concorrência nestes setores econômicos.
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ODM9 | Acelerar o processo de desenvolvimento local, com redução de desigualdades na região do CONLESTE
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ODM9 | Acelerar o processo de desenvolvimento local, com redução de desigualdades na região do CONLESTE
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ODM9 | Acelerar o processo de desenvolvimento local, com redução de desigualdades na região do CONLESTE
Silva Jardim, em 2006, registrou uma Taxa de mortalidade geral por 1.000 habitantes
leve queda da taxa, ficando essa aci-
ma do valor da média no Estado e da 8,00
padrão de declínio.
1,00
No período de 2000 a 2002, Silva
Jardim apresentou taxa de mortalidade 0,00
2000_2002 2003_2005 2006
60,00
50,00
Taxa por 100 mil habitantes
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
2000_2002 2003_2005 2006
30
31
Realização
Parceiros
Apoio
Município de Maricá