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ClAIRE NUESTRO", de Jorge Guilln
energa afirmativa de 1aprimera serie no cede
a las tentaciones siniestras. Un Caos mu1tic-
falo (enfermedad, exilio, guerra civil, guerra
mundial, muerte de la amada-esposa, ame-
naza at6mica, queda preso en la armona dan-
tesca de la forma (argumento ''profesional''
contra el sistemtico desconcierto del Malo).
El Dolor, antes apenas insinuado, "ostenta
cara de enemigo. Verdad es que no todos sus
efectos son nefastos. No importa. Siempre
que se le opone la ms decidida resisten.cia".
La Historia (pendiente en los tres ttulos: un
1 atinismo, de citas de Manrique y A. Macha-
do) ilumina otros contactos: patria, cultura,
contemporneos, familia, oficio. As, junto
a poemas que siguen explorando la base 6ntica,
se alinean (columnas simtricas del todo) lar-
gas narraciones y dilogos simbo16gicos o
mito16gicos -y stiras, epigramas, letrillas
gnmicas.
IV
IIProdigio es este pan de cada da
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