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PA R A G E S T Ã O D E
INCUBADORAS:
Abordagem por Gestão de Projetos e Sistema de
Medição de Performance pela Metodologia BSC
SETEMBRO/ 2004
Modelo Referência para Gestão de Incubadoras
Cidade Universitária
Centro de Tecnologia – Bloco I – Fundos do Bloco D
Ilha do Fundão – Rio de Janeiro – RJ
CEP: 21945-970
Tel/Fax: (21) 2562-7414 / (21) 2562-7416
e-mail: mginc@gpi.ufrj.br
www.gpi.ufrj.br
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Grupo de Produção Integrada
Escola Politécnica e COPPE/ UFRJ
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Equipe do Projeto:
André Valadares, M. Sc.
Elaine Yamashita, M. Sc.
Rafael Paim, M. Sc.
Sergio Mecena, M. Sc.
Renata Seldin, Eng.
Daniel Karrer
Juliana Calfa
Paulo Henrique Santos
Ricardo Clemente
Equipe RedeTec:
Armando Clemente
Secretário Executivo
Paula Gonzaga
Gerente
Roberta Alves
Responsável Técnica da ReINC
Equipe ReINC:
Prof. José Rousso
Coordenador da ReINC
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ÍNDICE
I. JUSTIFICATIVA .................................................................................................8
II. HISTÓRICO.........................................................................................................9
DE EMPRESAS 27
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ÍNDICE DE FIGURAS
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I. JUSTIFICATIVA
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II. HISTÓRICO
Este projeto teve como objetivo gerar um modelo para a gestão de organizações
com as características das incubadoras. Deste modo, foram estabelecidos os
fundamentos do Modelo de Gestão para Incubadoras, mostrado como ponto de partida
para o movimento das incubadoras na Figura 1.
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O projeto que deu origem a este documento representa a continuidade dos projetos
realizados no período entre 2000 e 2002, desenvolvido pela ReINC e pela PUC-Rio, que
tinham como principal objetivo desenvolver um Modelo de Gestão para as Incubadoras
no Rio de Janeiro. Dada a sua importância e contribuição ao desenvolvimento do
Modelo de Gestão desde o primeiro projeto realizado entre o Grupo de Produção e a
Rede de Incubadoras, a Incubadora Tecnológica da PUC-Rio servirá como piloto de
implantação do Modelo de Gestão proposto neste documento.
Este documento tem como objetivo listar os desdobramentos necessários para uma
efetiva implantação das propostas geradas pelos projetos anteriores, através da
composição de um sistema de gestão dos projetos das incubadoras, bem como de um
sistema de medição de performance baseado na metodologia Balanced Scorecard.
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Com base nas colocações acima, pode-se afirmar que um dos objetivos do Modelo
de Gestão de uma incubadora é o de aumentar o foco para o sucesso das empresas
residentes, já que do sucesso destas depende o sucesso da própria incubadora.
Quanto mais rápido uma residente passar com sucesso pelo processo de incubação
- se tornando auto-suficiente -, mais eficaz poderá ser considerada a incubadora e mais
rapidamente serão abertas vagas para o nascimento de novos empreendimentos.
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entregue pelas incubadoras não é repetitivo, na medida em que cada nova empresa
possui características únicas.
Incubação de
empresas
A premissa anterior e o fato de que cada incubadora precisa estar atenta para o
sucesso de suas empresas residentes (seu produto) levaram à proposta de utilização dos
conceitos da Gestão de Projetos para o gerenciamento das incubadoras.
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Uma das questões mais críticas a análise e ao estudo das incubadoras e seus
elementos de gestão é a trajetória de evolução pela qual passa o modelo de incubação,
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Estes projetos seriam o que se denomina de Iniciativas, na estrutura do Balanced Scorecard (Norton e
Kaplan, 1998).
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c) Ferramentas;
d) Sistema de Capacitação.
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2) Negociação;
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4) Modelagem de Processos;
destacar as atividades que, apesar de serem parte integrante dos projetos, se constituem
em um conjunto de atividades de nível diferenciado, por terem como objetivo principal
conduzir o projeto ao sucesso, no que tange os seus compromissos de prazo, custo,
escopo e qualidade. Essas atividades referem-se aos processos de gerenciamento de
projetos que, conforme apresentados pelo PMI, são reunidos em cinco grupos principais
que se subdividem num total de 39 processos. Os processos de gerenciamento de
projetos segundo o PMI são apresentados na figura a seguir:
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v. Pedido de Propostas;
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v. Controle da Qualidade;
i. Encerramento Administrativo;
O projeto em si
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desejados. Por exemplo, uma empresa pode ter definido como objetivo
estratégico aumentar seu market-share em cinco por cento no período de um
ano. Para alcançar esse objetivo a empresa pode ter decidido estabelecer dois
projetos, sendo um de reengenharia dos processos de produção para permitir
customização de produtos e, o outro, um projeto de implantação de um
sistema de CRM (Customer Relationship Management) para melhorar a
interface entre a empresa e seus clientes;
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Toda organização, orientada ou não por projetos, possui uma área (formal ou
informal) de operações. Nos casos das organizações orientadas a projetos, essa área de
operações é também formada por projetos. A diferença é que os resultados de um
projeto estratégico estão diretamente ligados ao alcance de um ou mais objetivos
estratégicos, enquanto a área de operações se encarrega de realizar as atividades
necessárias para gerar valor aos clientes da organização.
Os resultados de cada projeto operacional, por sua vez, estão muito mais
relacionados a uma necessidade dos clientes da organização. Esse é o caso, por
exemplo, das empresas de consultoria.
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Processos Principais
Assistência e Acomp. &
Pré-Incubação Seleção Graduação
Acomp. Impactos
Captação de Recursos
Contabilidade
Planejamento Compras Serviços Gerais
Finanças
Recursos
Marketing Equipamentos Jurídico
Humanos
por projetos. Sendo assim, a seqüência de processos principais seria agrupada na forma
de um projeto para cada residente, a ser gerido pela incubadora.
Uma vez automatizados estes processos passam a ser considerados como inputs ou
recursos para o gerenciamento do projeto principal de incubação de empresas pela
incubadora.
Seleção Seleção
Comunidade
acadêmica
Identificar id éia
Empreen dedor
Idéia transformada
em bem e/ou
serviço
(possivelment...
Comunidade
acadêmica
Seleção
para Pré-in cubação
Incubadora
Necessidade de
capacitar futuros
empreen dedores
Suporte contábil
(Externo ou
Interno)
Realizar palestras,
workshops e
curso s
Consultoria
Incubadora
especializada
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Residente X
Desenvolvimento
Apoio Instalação
da oferta inicial
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• Projetos especiais.
Uma questão em aberto é o tratamento a ser dado por atividades que hoje são
incluídas na etapa de pré-incubação e pós-incubação, se estas devem ser tratadas como
projetos separados, vale ressaltar que a indicação por se agrupar a WBS seria a de
apenas as tarefas destas atividades que estariam inerentes ao desenvolvimento da
residência da incubada. Acredita-se que as tarefas que ocorram dissociadas da
residência (por exemplo, capacitação de alunos e estabelecimento de redes temáticas)
sejam consideradas projetos à parte.
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ID Task Name
1 Aug '04 8 Aug '04 15 Aug '04
S M T W T F S S M T W T F S S M T W T F
0 Se leção_Tem plate
1 1 C aptação
2 1.1 Elaboração do Edital
3 1.2 Lançamento do Edital
4 1.3 Recebimento dos Planos de Negócios
5 2 Seleção dos Projetos recebido s
6 2.1 Primeira etapa da seleção
7 2.1.1 Análise dos Planos de Negócios
8 2.1.1.1 Análise Tecnológica
9 2.1.1.2 Análise Mercadológica
10 2.1.1.3 Análise Financeira
11 2.1.2 Av aliação dos Empreendedores
12 2.1.3 Div ulgação dos resultados da primeira fase
13 2.2 Segunda etapa da seleção
14 2.2.1 Apoio à elaboração das apresentações
15 2.2.2 Apresentação para a Banca Av aliadora
16 2.2.3 Div ulgação dos Resultados Finais
17 3 C ontratos
18 3.1 Elaboração dos contratos de residëncia
19 3.2 Assinatura
1) Captação
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3) Contratos
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1) Identificação de Idéias
2) Difusão do empreendedorismo
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4) Desenvolvimento da Pré-Incubação
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1) Apoio
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4) Desenvolvimento Financeiro
5) Desenvolvimento Organizacional
6) Crescimento e Consolidação
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7) Graduação
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Como evolução natural das diferentes fases dos projetos, ocorreu a opção nesta
fase pelo desenvolvimento de uma lógica de medição baseada no Balanced Scorecard
(BSC), já que esta foi a opção inicial de metodologia para o modelo de gestão das
incubadoras que foi gerado em 2001 (ReINC, 2001).
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s
adore
ti v as
s
ti v os
FINANCEIRO
ad ore
ti v as
ti v o s
FINANCEIRO
s
In icia
Meta
Indic
Obje
s
Inicia
Me ta
In dic
Ob je
Para sermos bem
sucedidos
financeiramente,
como deveríamos
ser vistos pelos
nossos acionistas?
s
s
a dore
ti v as
s
ad ore
ti v as
s
ti v o s
CLIENTES
a do re
ti v os
PROCESSOS
ti v a s
ad ore
ti v as
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CLIENTES
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PROCESSOS
s
s
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INTERNOS
In icia
Meta
Ind ic
Me ta
Ind ic
Obje
s
Inicia
Meta
INTERNOS
Inicia
In dic
Ob je
M e ta
In d ic
Ob je
Para alcançarmos Para satisfazermos
ESTRATÉGIA
nossa visão, como ESTRATÉGIA nossos acionistas e
deveríamos ser E VISÃO
E VISÃO clientes, em que
vistos pelos processos de
nossos clientes? negócios devemos
alcançar a
excelência?
s
a d ore
ti v a s
s
ti v os
APRENDIZADO E
ad ore
ti v as
ti v o s
APRENDIZADO E
s
Inicia
CRESCIMENTO
Meta
In dic
Ob je
s
In icia
CRESCIMENTO
Meta
Ind ic
Obje
Para alcançarmos
nossa visão, como
sustentaremos
nossa capacidade de
mudar e melhorar?
Ainda que para a maioria dos casos as vistas sugeridas originalmente (Financeiro,
Clientes, Processos Internos e Aprendizado e Crescimento) sejam suficientes e
adequadas, existem alternativas para casos particulares.
Um exemplo claro está em organizações sem fins lucrativos que, como a própria
classificação indica, possuem outra finalidade que não a financeira. Para esses casos,
por exemplo, a inclusão de uma nova vista, ou então agrupamento de antigas pode ser
uma alternativa. Em outros casos, por questões estratégicas, pode-se incluir uma nova
vista (uma quinta), que chame atenção a algum outro ponto relevante.
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V.1.3 OBJETIVOS
O próximo passo é a escolha dos indicadores de desempenho para cada uma das
vistas adotadas. Repetindo, deve-se atentar para a estratégia da organização, uma vez
que esses indicadores devem comunicá-la para as pessoas e equipes que serão
monitoradas por eles.
A definição das metas para cada indicador é importante na medida que significam
um norte para as pessoas. E uma vez que esses indicadores estão relacionados à
estratégia, o atendimento das metas individuais converge para a realização da estratégia
da empresa, apoiando também a comunicação e implantação da mesma.
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Repositório Fin
Cliente
indicadores
Processos/Proj
Aprendizado e Cresc.
• Indicadores do MS Project;
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SEBRAE CNPq
Incubadora
Outras Governos e
Instituições Prefeituras
Interessadas
Gestora
Uma breve análise permite dizer que no escopo da ReINC, observa-se que o
objetivo estratégico para as incubadoras é o de ampliar o Faturamento Bruto das
mesmas e o número de postos de trabalhos gerados, não necessariamente pelo aumento
da eficiência das empresas incubadas, mas sim pela redução das taxas de mortalidade (o
que faria ter-se um número de empresas graduadas igual ao das empresas incubadas).
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Financeira
Faturamento Bruto
das Incubadoras
Clientes
Satisfação das
incubadoras com
o SEBRAE
Processos
Aprendizado &
Crescimento
Número de Novas
Número de empresas
Empresas Incubadas
beneficiadas pelo
SEBRAE
• Prazo
• Custo
• Qualidade
• Escopo
• RH
• Comunicação
• Risco
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• Aquisição
No caso das demais dimensões (escopo, qualidade, RH, riscos etc), outros
indicadores poderão ser propostos. Os indicadores nessas seções são mais difíceis de
serem estabelecidos principalmente por serem, aparentemente, mais dependentes de
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cada tipo de projeto. Por essa razão a definição desses indicadores deverá ser realizada
durante a implantação do modelo de gestão para cada incubadora.
Vale a pena ressaltar que a ferramenta possui uma lógica de uso incremental, ou
seja, o usuário está livre para decidir em que nível irá utilizar os recursos da ferramenta.
Algumas métricas sairão do Project, outras deverão ser inseridas manualmente na
planilha “Métricas do Excel”. Se o usuário decidir por não gerenciar seus projetos com
o MS Project, a lógica na ferramenta não é afetada, tendo-se apenas o ônus de uma
inserção manual das métricas (dados recolhidos) nos campos.
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- Acompanhamento:
Outro recurso será a planilha “Série Histórica”, que conterá um registro de todos
os valores assumidos por cada indicador no tempo, de acordo com uma periodicidade
definida. Nesta planilha haverá também uma opção “Construir Gráfico”, permitindo
uma melhor visualização do comportamento de cada indicador no tempo.
- Consolidação de dados:
Haverá uma planilha para a inserção de medidas que servirão para as métricas dos
indicadores. Nesta planilha, chamada “Métricas do Excel”, o usuário deverá inserir
todas as medidas que compõem as métricas dos indicadores que não podem ser retiradas
do Project.
Haverá também uma tabela que contem as métricas do Project. Esta planilha estará
travada ao usuário. Ele não poderá modificá-la, tendo acesso a ela somente para leitura
de dados.
- Input de dados:
Por fim, há o Microsoft Project, onde o usuário deverá criar seus cronogramas.
Porém a liberdade do usuário possuirá uma limitação: seus arquivos deverão seguir uma
formatação pré-determinada, para que a interação com o Excel na extração dos dados
seja preservada.
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Cabe ressaltar ainda que as incubadas devem possuir seus próprios BSC’s
construídos, de maneira que as interfaces e relações de causa-e-efeito entre os
indicadores das incubadas e das incubadoras pudessem ser observadas. Isto permitiria a
incubadora o seguinte comportamento:
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SEBRAE
Nac.
SEBRAE SEBRAE
RJ Estaduais
Reinc
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VII. BIBLIOGRAFIA
LEVINE, H. A., Practical project management – Tips, tactics and tools. New York:
John Wiley & Sons INC., 2002.
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