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BE do Agrupamento de

Escolas de Almeida

Isabel Robalo
 PARTE I
 Auto-avaliação pode ajudar a identificar os pontos fortes e fracos ajudando a
biblioteca a dar um contributo valioso para todo o processo de ensino e
aprendizagem.
Para Macbeath et al. (apud McNicol,Sarah, 2004) a auto-avaliação é uma
característica intrínseca e necessária para a melhoria da escola, e uma vez que
a biblioteca é parte integrante desse todo que é a escola deverá fazer também
parte dessa avaliação.
Uma das razões apontadas por Ericson (apud McNicol Sarah, 2004) para a
melhoria da auto-avaliação é o auto-conhecimento, ou seja, a oportunidade da
escola se conhecer e compreender através da reflexão. Deste modo, estarão
reunidas as condições para ser capaz de estabelecer prioridades no que
concerne às suas necessidades, direccionando todas as suas energias para a
concretização dos objectivos prioritários.
As escolas precisam de prestar contas e demonstrar que o seu trabalho se
desenvolveu no anseio de uma melhoria contínua. Para tal, é imprescindível a
auto-avaliação que privilegia o desenvolvimento, enquanto que a avaliação
externa privilegia a responsabilização.
A auto-avaliação permite uma monitorização contínua do processo
e do progresso.

Os resultados obtidos através da auto-avaliação servem para


estabelecer prioridades aquando da realização do orçamento,
permitindo a reflexão acerca das prioridades da escola.

O modelo de auto-avaliação tem como intuito objectivar a forma


como o trabalho da biblioteca escolar se concretiza. Pretende-se
verificar em que medida é que o trabalho desta contribui para “[…]
as aprendizagens , para o sucesso educativo e para a promoção da
aprendizagem ao longo da vida.” (RBE,2009,p.3)

O modelo permite que se identifiquem os pontos fracos e os que


devem ser optimizados, para que as metas delineadas no plano de
acção da BE possam ser alcançadas.

Tem um carácter formativo e desempenha um papel pedagógico e


regulador, tendo sempre como objectivo uma melhoria contínua da
prestação de serviços por parte da BE a toda a comunidade
educativa.
 PARTE II

O processo de auto-avaliação deve ter em conta todas as estruturas


com as quais é necessário interagir.

O Director deve envolver-se desde o primeiro momento. Deve


ser líder coadjuvante no processo e aglutinar vontades e acções.

O professor bibliotecário deve ter um papel catalisador junto da


equipa e dos outros agentes.

A escolha do domínio a avaliar compete ao professor bibliotecário,


sendo o resultado de uma decisão fundamentada para ser validada
pelos órgãos de gestão e pedagógicos da escola.
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• Objectivar a forma • Verificar em que • Identificar os pontos
como o trabalho da BE medida é que o fracos e os que devem
se concretiza. trabalho da BE ser melhorados tendo
contribui para as em vista a qualidade
aprendizagens, para o do serviço prestado
sucesso educativo e aos utilizadores.
para a promoção da
aprendizagem ao
longo da vida.

(Gabinete da RBE Modelo de Auto-Avaliação, 2008)


O Modelo de Auto-Avaliação proposto pela RBE está organizado em 4 domínios:

A - Apoio ao • Articulação curricular da BE com as estruturas pedagógicas


e os docentes
Desenvolvimento • Desenvolvimento da literacia da informação
Curricular

• Dinamização da Leitura em contexto escolar


B- Leitura e Literacias • Apoio ao desenvolvimento de competências nas diversas
literacias

C- Projectos, Parcerias e • Apoio a actividades livres, extracurriculares e de


Actividades Livres e de enriquecimento curricular
abertura à Comunidade • Projectos e Parcerias

• Articulação da BE com a Escola/Agrupamento. Acesso e


serviços prestados pela BE
D- Gestão da Biblioteca • Condições humanas e materiais para a prestação dos
Escolar serviços
• Gestão da colecção
(Gabinete da RBE Modelo de Auto-Avaliação, 2008)
Cada um dos domínios referidos deve contemplar:

Indicadores que apontam as zonas nucleares de intervenção


em cada domínio e permitem a aplicação de elementos de
medição;

Recolha de evidências que incidam sobre as condições de


funcionamento da BE; serviços que presta à comunidade
escolar ; impacto no ensino e nas aprendizagens dos alunos.

Definição de factores críticos de sucesso, que


operacionalizam o indicador (exemplos de situações,
ocorrências, acções);

Desenvolvimento de acções de melhoria, ou seja, sugestões


de acções com vista à melhoria do serviço.

Isabel Robalo
Cada domínio apresenta
quatro níveis de desempenho

Excelente
O trabalho desenvolvido é de
grande qualidade e com um
impacto bastante positivo.

Bom
A BE desenvolve um trabalho de qualidade
nesse domínio mas ainda é possível
melhorar alguns aspectos.

Satisfatório
A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário
melhorar o desempenho para que o seu impacto seja mais efectivo.

Fraco
A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu impacto é bastante
reduzido, sendo necessário intervir com urgência.

Isabel Robalo
Selecção do Adequação Divulgação
Calendarização
domínio a do modelo à do processo da aplicação
avaliar (avaliação realidade da (estabelecimento de do modelo à
de um domínio por um cronograma)
ano) escola comunidade

Isabel Robalo
Professor
Bibliotecário

Conselho
Equipa BE
Pedagógico

Toda
a comunidade
escolar
deve participar
Direcção
no processo Professores

de avaliação

Encarregados
Alunos
de Educação

Isabel Robalo
1. Escolha da amostra
2. Definição dos instrumentos de recolha a utilizar para cada indicador temático
3. Produção de instrumentos necessários além dos fornecidos pelo modelo,
4. Recolha de evidências,
5. Análise dos dados recolhidos
6. Determinação dos perfis de desempenho,
7. Identificação de pontos fracos susceptíveis de melhoria,
8. Elaboração do relatório de auto-avaliação,
9. Apresentação e análise do relatório em Conselho Pedagógico
10. Delineação de um plano de melhoria
11. Divulgação dos resultados
M 1
• Elaborar e aplicar questionários *
E
T 2
• Elaborar e preencher instrumentos de observação
O
D 3
• Estabelecer critérios
O
L 4
• Recolher evidências
O
G 5
• Analisar a informação recolhida
I
A 6
• Divulgar os resultados

* Podem ser utilizados como instrumentos de recolha de dados, os exemplos de questionários


apresentados no modelo de auto-avaliação da RBE, devidamente adaptados e ajustados à
realidade de cada escola.
PARTE III
 Depois de escolhido o domínio a trabalhar deve-se partir para o
processo de planeamento, tendo sempre em conta o ambiente
interno e externo da escola.
 O programa da BE deve estar integrado em todos os planos
estratégicos e orientadores da escola.
 O professor bibliotecário deve assumir um papel interventor em
articulação com os professores, no desenvolvimento das várias
literacias, apoiando sempre o desenvolvimento curricular.
 O professor bibliotecário deve ser líder ,saber agir e através das
evidências demonstrar o VALOR da BE. O mesmo deve ainda ser
capaz de gerir a mudança.
 Deve ser capaz de articular e colaborar com projectos em
desenvolvimento na escola.
 Deve promover uma cultura de avaliação.
PARTE IV

 Depois de recolhidas e analisadas as evidências há que


tirar conclusões que certamente serão muito importantes
para a orientação de todo o processo.
 Deve realizar-se um relatório de auto-avaliação final que
será discutido e aprovado em Conselho Pedagógico, bem
como o plano de melhoria delineado.
 Do relatório da BE deve resultar uma síntese que será
integrada no relatório da escola.
 Aquando da avaliação externa da escola será possível à
IGE avaliar o impacto da BE no agrupamento, mencionando
essa apreciação no relatório final da avaliação do
agrupamento

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