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1) A lei regulamenta o direito à livre associação e estabelece regras para a constituição e funcionamento de associações no país. 2) Inclui disposições sobre os requisitos para reconhecimento jurídico de associações, alterações de estatutos, extinção e deveres de associações declaradas de utilidade pública. 3) A lei também regulamenta o direito à liberdade de reunião de acordo com a Constituição.
1) A lei regulamenta o direito à livre associação e estabelece regras para a constituição e funcionamento de associações no país. 2) Inclui disposições sobre os requisitos para reconhecimento jurídico de associações, alterações de estatutos, extinção e deveres de associações declaradas de utilidade pública. 3) A lei também regulamenta o direito à liberdade de reunião de acordo com a Constituição.
1) A lei regulamenta o direito à livre associação e estabelece regras para a constituição e funcionamento de associações no país. 2) Inclui disposições sobre os requisitos para reconhecimento jurídico de associações, alterações de estatutos, extinção e deveres de associações declaradas de utilidade pública. 3) A lei também regulamenta o direito à liberdade de reunião de acordo com a Constituição.
I SeRIE- Nmero 29 . , , B O L ET IM D A REP U B L IC A P U B U C A O O F I C I A L D A R E P B U C A D E M O A M B I Q U E SU 'P L EM ENT O SUMRIO Assembleia da Repblica: , LeI no" 8/81: . ResuJ a o direito a Uvre lI88OCalo. LeI no" '/81' Regula o exerelclo Uberdade de _lo e de manifeataie. A S ~B LflA D A RE P OB LICA LeIn: a/91 ele 18 ele J ulho O direito a livre associao constitui uma garantia b- sica de realizao pessoal dos indivduos na vida emmo- dade eest estabelecido no n," 1do artigo 76 da Constitui o como uma das liberdades fundamentais dos cidados. Mostra-se. pois. necessrio determinar as regras quo - tomem esse direito passIvei de ser exercitado no respeito pelos demais princfpios o direitos constitucionalmente esta- belecidos. P elo exposto, no uso da competncia que lhoconferida pelo n," 1 do artigo 135 da Constituio. a A ssembleia da Repblica determina: 1\111001 (P rIncIpio GenI) P odero constituir-se associaes de natureza no lucra- tiva cujo fim esteja conforme os princpios constitucionais emque assenta a ordemmoral, econmica esocial do pas e no ofendam direitos de terceiros ou do bem pblico. A a11002 (P roIbIio do S ec:rellamol A s associaes no podem ter carcter secreto. A J moo 3 (lkIbetrecto _lz6veIl 1. A s saOciaespodero ser livremente constitudas por cidados maiores de dezoito anos de idade empleno gozo dos seus direitos civis. 2. A os cidados menores de dezoi1o anos garantida a liberdade associativa na constituio de organizaes juvenis. desde que a estrutura directiva das mesmas seja composta por membros comidade superior a dezoito anos. 1\111004 (P eIdad. J urldlcal lIII'Il~~~"'" A s associaes adquirem personalidade jurdica pelo reconhecimento, desde que cumulativamente renam os seguintes requisitos: a) sejam constitudas por um nmero de fundadores no inferior a dez; b) O. respectivos estatutos observem o disposto na presente .lei e na lei geral; c) Comprovem a existncia de meios necessrios para o seu funcionam~nto de acordo comps respec- tivos estatutos. A a11005 (R &pecIfIcol 1. O reconhecimento das associaes ser feito pelo governo ou pelo seu representante na provncia, quane'o a actividade da associao se confine ao terrlt6rio desta. 2. O despacho de reconhecimento deve ser proferido num prazo de quarenta e cinco dias e ser publicado no Bolefim da Repablica; bem como os respectivos estatutos. 3. A recusa do reconhecimento s poder ser feita por despacho devidamente fundamentado. do qual caber re- curso para o Tribunal A dministrativo no prazo de quinze dias , contar da data da sua notificao. ---~~_ ... t t " 'i ". .,.....,~ -..+0\ ~, ~ , : 1\111006 (Reglatol A ps a publicao do despacho de reconhecimento de uma associao. o 6rgo directivo desta proceder ao seu registo na s~o prpria da Conservat6ria do Registo Civil ou Comercial de acordo com a lei emvigor. A ttTlO O 1 (A lte1'lliiu lIuperY_1 1. A s alteraes do acto de constituio ou dos estatutos que impliquem modificao dos objectivos da associao no produzem efeitos enquanto a entidade referida no .200-(2) 1 SSRIB-NOME,RP,29 n," 1 do artigo 5 no verificar a sua conformidade coma lei, o que far no prllZOdo quarenta o cinco dias. 2. A s alteralles a que se refere Q nmero anterior osllio sujeitas a registo. A anao 8 (P rlnelplo. d. E opeclalldod.) A personalidade jurdica outorgada a uma associao confere-lhe a capacidade do adquirir e exercer direitos, bem como de contrair obrigaes que correspondam realizao dos seus fins estatutrios. A anao 9 (FlII.llo a A .aoclaaa. E .tranga'raa) A s associaes constltuldas nos termos da presente lei podero filiar-se livremente em associaes ou organismos internacionais cujos fins sejam consentneos com os das prprias associaes. A anoo tO (E xtlnlo) 1. A s associaes reconhecidas extinguem-se nos termos definidos nos respectivos estatutos ou por tleciso judicial. 2. A deciso judicial de extino da associao ser proferida em aco movida pelo P rocurador da Rept1bllca do correspondente escalo territorial comfundamento em: a) E xistncia de menos de dez dos seus membros por tempo no inferior a um ano; b) P or declarao de insolvncia; c) P or a prossecuo dos seus fins seter esgotado ou tornado Imposslvel; ) P or se constatar ser o seu fim real !Hclto ou con- trrio a moral pt1blica ou ainda ser o seu fim real diferente do fim declarado nos respectivos estatutos. A anoo 11 (A ocla6aa de Udlldade P dbllca) A s associaes podero requerer a declarao de utl1l dade pt1blicadesde que prossigam fins de Interesse geral ou da comunidade. cooperando com a A dministrao P l blica na prestao de servios a nvel central ou local e apresentem todas as provas necessrias ao ajuizamento da sua pretenso. A I:nllO 12 (Compet8acla para D aclaralo de Utllldada P dbnea) I. Compete ao Conselho de Ministros a declarao de utilidade pblica prevista no artigo anterior. 2. A declarao de utilidade pdblca ser publicada em Boletim da Repblica e est sujeita ao registo a que se refere o artigo 6 do presente diploma. A anllO t3 (ln60. FI_Ia, Taxe. e outro. ....eflclo.) Compete ao Conselho de Ministros estabelecer as isen- es fiscais e de taxas bem como outros beneffclos a con- ceder s associaes declaradas de utl1idade pl1bllca. A anllO 14 (D ave... da. A uocla60. de Utllldada P dbnoa) P ara alm dos deveres previstos estatutariamente e em demais legislao, so deveres das associaes declaradas de utilidade pblica, os seguintes: a) E nviar anualmente ao Ministrio das Finanas eao Tribunal A dministrativo o relat6rio e as contas do exerclcio findo; ----------- b) P restar as infonnalles que lhes forotn solicitadas por compemntes entidades oflelals. A aTIllO15 (ee.oaIo da qualidade da Utllldada P 1lbllca) A declarao de utilidade pblica eas inerontes Isenes e regalias cessam com a extino da pessoa colectiva ou por deciso do Conselho de Ministros se tiver deixado de preencher os requisitos previstos no artigo 11 do presente diploma. A aTIllO16 (Realuatamaato) A s associaes existentes data da entrada emvigor da praaente lei devero no prazo de seis meses proceder aos reajustamentos necessrios sua conformao com o dis- posto no presente diploma. A anllO 17 (A -.laha E atranaelraa) 1. A s associaes estrangeiras podero ser autorizadas a prosseguir os seus fins no territrio moambicano. desde que estes no contrariem os principias de ordem pblica nacional e o solicitem ao Governo. 2. A autorizao a que se refere o nmero anterior ser obtida mediante requerimento devidamente instrudo com os estatutos da associao. 3. A autorizao aque serefere on." 1do presente artigo ser concedida atravs de resoluo do Conselho de MI nistros e publicada no Boletim da Repbliea. A anllO 18 lA uocla600 Irregula ) Todas as associaes que se constituam em desrespeito ao disposto na presente lei no sero reconhecidas. A anllO 19 (Legl.lallo antarlor) Mantm-se em vigor todas as disposies do CdIgo Civil que no contrariam a presente lei. A aTIllO20 IRegulamantaolo) Compete ao Conselho de Ministros regulamentar a pro- - sente lei. A provada pela A ssembleia da Repblica. O P residente da A ssembleia da Repblca, Marcelino dos Santos. P romulgada em 18 de J ulho de 1991. P ublique-se. OP residente da Repblica, J OA QUIMA LB E RTOCHIS S A NO. e leI no 9/91 de 18 de J ulho A Constituio da Repblca, no Titulo II dedicado aos direitos. deveres e liberdades dos cidados. consagra o di reito liberdade de reunio. E ste direito. inserido nos direitos gerais dos cidados ligados fonnao da opinio pblica, constitui om pres- suposto necessrio do E stado de direito e democrtico por que se tem pugnado no nosso pais.