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ENDERLE, Rubens.

O Jovem Marx e o “Manifesto filosófico da escola histórica


do direito”. http://www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/critica20-A-enderle.pdf.

Crítica de Saviny à Vontade de codificação alemã

“Nesse pequeno livro, ele combate a razão “esclarecida” e sua arrogante pretensão
legisladora, que faz tábula rasa da tradição e julga-se capaz de edificar artificialmente
uma nova realidade. O direito, assim como todo produto espiritual (a moral, a arte, a
linguagem), não nasce da criação racional do legislador, mas da “vivência” de um
povo, da conformação de uma “existência espiritual” que se desenvolve
espontaneamente ao longo das gerações”

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ENDERLE, Rubens. O Jovem Marx e o “Manifesto filosófico da escola histórica


do direito”. http://www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/critica20-A-enderle.pdf.

Volksgeist

“Esse conjunto de “forças internas” (costumes, opiniões, crenças, jurisprudência)


configura o “espírito do povo” (Volksgeist), compreendido como a substância, a
essência que preside o desenvolvimento “orgânico” do direito na história. Não se trata,
porém, de pensar a evolução das estruturas jurídico-institucionais no devir das
sociedades humanas. O que está em jogo é, bem diferente, a afirmação conservadora
de uma matriz de identidade que subjaz inalterada a toda mudança histórica: o espírito
do povo adapta-se a novas realidades, incorpora novos conteúdos, mas o faz sem
modificar sua “essência”, sua “especificidade”, aquilo que o constitui como o espírito
de um povo particular.”

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ENDERLE, Rubens. O Jovem Marx e o “Manifesto filosófico da escola histórica


do direito”. http://www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/critica20-A-enderle.pdf.

Caráter imóvel do conceito de direito de Saviny

“proceder a uma sistematização (técnico-erudita, e não filosófico-política) do direito


transmitido, tomando-o como incontornável base positiva onde se poderão decerto
introduzir melhorias de ordenamento e exposição, mas em que, no limite, não haverá
que inovar materialmente” Retirado de José Barata-Moura, Marx e a crítica da “escola
histórica do direito”. Lisboa: Caminho, 1994, pp. 346-347.

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ENDERLE, Rubens. O Jovem Marx e o “Manifesto filosófico da escola histórica


do direito”. http://www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/critica20-A-enderle.pdf.
Pp. 113
Caráter imóvel do conceito de direito de Saviny

“Contra a hybris da razão legisladora, a técnica jurídica da Escola Histórica volta-se


exclusivamente para a identificação, nas raízes do positivo, de uma permanência, uma
continuidade histórica a ser interpretada, consagrada, jamais inovada, desviada.”

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ENDERLE, Rubens. O Jovem Marx e o “Manifesto filosófico da escola histórica


do direito”. http://www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/critica20-A-enderle.pdf.
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Caráter imóvel do conceito de direito de Saviny

“Com essas linhas programáticas, a Escola Histórica do Direito esgrimia contra toda
tentativa de instauração, na Prússia do Vormärz (pré-1848), de um quadro jurídico-
político-institucional de perfil liberal e democrático. Nesse combate, Savigny e seus
seguidores (Puchta, Niebuhr, Eichhorn) alinhavam-se com conservadores mais radicais,
como os teocratas Stahl, Haller e Heinrich Leo, situados mais à direita no espectro
político-ideológico. A uni-los, um propósito em comum: realizar, contra as reformas
liberais, um “compromisso” entre a aristocracia dos proprietários fundiários (a
Junkertum) e a burguesia emergente, com supremacia das estruturas feudais. Um
compromisso, em suma, entre passado e presente, em que caberia à Escola Histórica
do Direito garantir a hegemonia do passado, sistematizando-o “numa ciência do direito
que progrida organicamente” Texto citado de Norberto Bobbio. O positivismo jurídico:
lições de filosofia do direito. São Paulo: Ícone, 1995, p. 61.
.

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MACHADO NETO, Antônio Luis. Compêndio de introdução à ciência do direito.


São Paulo: Saraiva, 1977.

Origens do Historicismo Jurídico Alemão

“Se a ilustração, e com ela o século XVIII, foi individualista e intelectualista, a reação, a
contra-revolução que o legitimismo e a Santa Aliança encarnaram, nos primórdios do
século XIX, foi irracionalista e nacionalista” (pp.25)
“Se os ilustrados eram individualistas,e a um só tempo, universalistas, pois como
racionalistas admitiam que a razão humana, com sede em cada indivíduo, era, porém,
universal, os românticos eram nacionalistas. Enquanto a política e o direito natural
iluminista conhecem um homem ideal, pura razão, sempre o mesmo em qualquer
tempo e latitude, o romântico, confessava nunca ter visto ‘um homem’, mas apenas
franceses, espanhóis, ingleses e alemães.” (pp.26)

Biblioteca Uniceub 340.1 M 149c 4ª ed.

MACHADO NETO, Antônio Luis. Compêndio de introdução à ciência do direito.


São Paulo: Saraiva, 1977.
Matizes ideológicas do historicismo e do positivismo

“Espontaneamente, o irracionalismo serve é à conservação do status quo. Negando à


razão a possibilidade de interpretar o mundo, especialmente – no que nos importa aqui
– o mundo histórico,político, social,o irracionalismo nega também a possibilidade de
construir, pela razão,um mundo ideal – uma utopia – somente em nome de cuja
perfeição seria possível justificar a revolução.” (pp.26)
“No plano do pensamento jurídico, esse irracionalismo historicista conclui em
valorização do costume, manifestação espontânea (irracional) do espírito nacional
(nacionalismo),e de caráter medievalizante e feudal (conservadorismo, reacionarismo).
Tal foi, em última instância, o papel da escola histórica do direito” (pp.26)

Biblioteca Uniceub 340.1 M 149c 4ª ed.

MACHADO NETO, Antônio Luis. Compêndio de introdução à ciência do direito.


São Paulo: Saraiva, 1977.

Contribuição de Gustavo Hugo

“(...) é necessário admitir que eles (os costumes) se desenvolveram gradualmente sem
a intervenção de Deus ou um contrato entre os homens. Foram as necessidades, os
usos e os costumes dos vários povos que elaboraram todo o direito existente, que,
assim, são as únicas fontes de seu nascimento, desse modo considerando o direito
como um produto da história” (pp.26-27)

Biblioteca Uniceub 340.1 M 149c 4ª ed.

MACHADO NETO, Antônio Luis. Compêndio de introdução à ciência do direito.


São Paulo: Saraiva, 1977.

Contribuição de Savigny

“Seus acertos são, evidentemente, grandiosos e importantíssimos para a


fundamentação da ciência do direito. E entre tais acertos, figura em primeiro plano a
‘ontologização’ do direito positivo, a descoberta da experiência jurídica na qual há de
ter fundamento a ciência do direito” (pp.28)

Biblioteca Uniceub 340.1 M 149c 4ª ed.

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