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Peixes de Água Doce

Piscicultura Comércio e Indústria de Aquário Itaquera Ltda.


Nome científico : Botia macracantha
Nome popular : Botia palhaço.
Origem e distribuição : Sudeste da Ásia, sendo encontrado em Sumatra,
Bornéu e ilhas do Arquipélago de Sonda.
Tamanho : Pode alcançar até 30 cm de comprimento, porém em aquário,
raros são os indivíduos que atingem a metade deste tamanho.
Dimorfismo sexual : O dimorfismo sexual não é evidenciado pelas
características externas.
Reprodução : A literatura lista alguns raros casos de reprodução em
aquários que ocorreram de maneira espontânea, sem terem sido adequadamente
observados.
Índole : Peixe de hábitos pacíficos, que aprecia se deslocar pelo aquário formando cardumes. Apresenta um hábito
característico que consiste em subir e descer repetidas vezes ao longo de uma das paredes do aquário. Animal
crepuscular, não deve ser mantido em aquários com iluminação muito intensa, sem providenciar esconderijos, onde possa se
abrigar da luminosidade excessiva.
Tamanho do aquário : Por serem peixes com potencial para alcançar grandes proporções, devemos lhes destinar
aquários de grande volume, tendo como mínimo 150 litros.
Temperatura : Prefere temperaturas relativamente baixas entre 22 e 24 Célsius.
pH : É encontrada na natureza em coleções de água de pH neutro ( 7.0 ) ou ligeiramente ácido.
Filtração : Águas límpidas e muito oxigenadas, com baixos teores de nitrogenados em dissolução.
Necessidades alimentares : Alimenta-se de pequenas presas, especialmente vermes e larvas de insetos que
encontra, em meio aos sedimentos, com o auxílio dos barbilhões labiais. Em aquário aceita com facilidade alimentos
em pastilhas, próprios para peixes de fundo.
Plantas Aquáticas : Costuma danificar a vegetação aquática, recomenda-se complementar sua
dieta com rações a base de vegetais.

Bala Shark
Nome cien tíf ico: Betta splendens.
Peixe de briga, Betta.
Encontrado originalmente na Tailândia, Malásia e outros países limítrofes, o Betta, entrou para história
do aquarismo, como o peixe de briga do Sião, antigo nome da atual Tailândia, onde ainda hoje é criado
(na forma selvagem) para ser empregado em disputadíssimas e lucrativas “ rinhas”, onde não raro
chegam a lutar até a morte. No ocidente, f elizmente, as pessoas p referem os Bettas pela sua beleza e
capacidade de adaptação a ambientes que deixam muito a desejar, no que concerne a uma manutenção
adequada. Provido de um mecanismo acessório para respiração, o qual permite que (no ambiente
natural) o peixe não seja sufocado, devido a falta de oxigênio na água dos pântanos onde vive,
pode ser confinado em ambientes ridículos e claustrofóbicos. Porém para a reprodução deve-se
proporcionar um ambiente um pouco mais amplo, como um aquário de 25 ou 30 litros, com apenas
10 cm de lâmina de água e com um dispositivo de aquecimento que permita manter a temperatura do
ar um pouco acim a da temperatura da água, a qual idealm ente deverá ser fixada em 27º C. O macho
fabrica um “ ninho” acumulando um monte de espuma, formada por bolhinhas de ar envolvidas em um
a secreção saliv ar espessa, nas raíze s de uma planta f lut uante. O c riador em perspectiva deverá oferecer
ao macho duas fêmeas que apresentem sinais de estarem aptas ao acasalamento. Esses sinais são
denotados por um maior volume da região ventral, o aparecimento do poro genital (parece um ovinho
branco pendurado no baixo ventre) e a mudança das faixas longitudinais escuras, características das
fêmeas e dos machos selvagens, para faixas verticais claras. As fêmeas dever ão ser a presentadas ao
seu futuro consorte dentro de vidros de maionese que serão deixados a boiar no aquário de criação.
O macho escolherá uma delas e se exibi ra a maior parte das vez es para sua eleita. A postura do m acho
se exibindo para a fêmea é um espetáculo digno de ser visto. No dia seguinte logo pela manha, a fêmea
não escolhid a será retirada do aquár io e a “ felizarda” será sol ta. O criador deverá observar atentam ente,
pois a fêmea poderá não estar pronta para o acasalamento e pode sofrer sérios ferimentos causados
pelos arroubos do amante latino de nadadeiras. Se tudo correr para o melhor, o macho atrairá a fêmea
para debaixo do ninho de bolhas, onde num paroxismo de excitação ocorre a extrusão e conseqüente
fecundação dos óvulos. A fêmea fica boiando entorpecida e o macho desce para coletar os ovos que,
caso único entre os peixes que compõem a família do Betta (família Bellontidae), são pesados e
afundam. Por esse motivo, o aquário para a reprodução dos Bettas não deve ter cascalho no fundo.
O pai apanha com a boca os ovinhos, de cor branco-leite e os coloca no ninho de bolhas. A mãe caso
acorde do estupor também desce para pegar os ovos, mas geralmente os come. Terminada a desova que
pode demandar umas duas horas de abraços e descidas para apanhar os ovos, a fêmea deve ser retirada
do aquário, pois o instinto do macho lhe diz que deve atacar tudo o que possa representar perigo para
as crias, até mesmo a mão do criador. As crias dem oram de 48 a 72 horas para nascere m e passam mais
uns três dias aderidas na posição vertical aos vidros do aquário. Devem ser tratadas do mesmo modo que
o indicado para as Colisas (parentes do Betta, também pertencentes à família Bellontidae).
Nome científico: Colisa lalia (Hamilton 1822)
Nome popular: Colisa lália.
Origem e distribuição: Bangadlesh, nos deltas dos rios
Ganges e Brahmaputra. Bornéo. No continente indiano
compartilham seu habitat com Colisa sota e Colisa fasciata.
Tamanho: máx. 5 cm. A fêmea é, normalmente, um pouco
menor.
Dimorfismo sexual: Machos muito coloridos, apresentando
faixas diagonais alternadas em azul metálico e vermelho.
Nadadeira dorsal terminando em ponta. Fêmeas com
coloração cinza prateada e nadadeira dorsal arredondada.
Variedades: Existem algumas variedades produzidas em
cativeiro, como a lália vermelha e a lália azul.
Reprodução: O macho constrói um ninho de bolhas
reforçado com pedaços de plantas aquáticas. Os ovos são
flutuantes e o macho os agrupa debaixo do ninho, cuidando
sozinho dos ovos e larvas recém nascidas. A eclosão ocorre
decorridas 12 a 16 horas. As larvas estão nadando livremente
após decorridos de dois e meio a três dias após a postura.
O macho deve ser retirado nessa ocasião.
Índole: Relativamente pacífico, mais agressivo na quadra
reprodutiva.
Tamanho do aquário: Pode viver em ambientes de pequeno
volume, desde que proporcionais ao seu tamanho, para
reprodução se recomenda um aquário acima de quarenta
litros. Altura da água entre 10 e 15 cm de profundidade.
Temperatura: 25 a 27º Célsius.
Dureza: Podem se adaptar a água muito dura e alcalina.
pH: Preferem água ligeiramente ácida, com um valor
próximo do neutro.
Filtração: Água limpa e clara, filtrada com filtro de espuma
ou outro similar.
Necessidades alimentares: Preferem presas vivas, mas se
adaptam facilmente às rações comerciais.
Plantas Aquáticas: Normalmente não atacam as plantas,
porém o macho reforça seu ninho com pedaços arrancados à
vegetação do aquário.
Nome científico : Carassius auratus
Nome popular : Kínguio, Peixe Japonês, Peixe Dourado.
Tamanho : Existem dezenas de variedades ou raças,
desenvolvidas principalmente na China e no Japão.
Algumas destas variedades podem ultrapassar os
20 centímetros de comprimento.
Dimorfismo sexual : Evidente apenas no período
reprodutivo, que coincide com o início da primavera.
Os machos apresentam nódulos ( tubérculos nupciais ),
localizados nos opérculos e bordas das nadadeiras peitorais.
Também é possível a identificação sexual, mediante a
observação da região genital dos peixes adultos.
Reprodução : A reprodução ocorre no início da primavera,
quando o tempo começa a esquentar. Os criadores
profissionais costumam colocar dois machos para cada
fêmea para assegurar um grande índice de fecundação
dos óvulos. A desova ocorre pela manhã e os ovos são
retirados do tanque de desova, assim que esta se encerra
para evitar que sejam comidos pelos progenitores.
Índole : Geralmente pacíficos, podem por vezes agredir
aos companheiros de aquário. Algumas variedades
apresentam um comportamento mais irascível que outras.
Origem e distribuição : China Continental,
introduzido como peixe ornamental no Japão.
Historicamente o Kínguio foi o primeiro peixe a ser
mantido em cativeiro com finalidades puramente ornamentais.
Os primeiros registros acerca desta espécie datam do
ano 970 da era Cristã.
Tamanho do aquário : São peixes que atingem um
grande tamanho e volume corporal, devendo habitar aquários
de tamanho relativamente grande, no mínimo 200 litros, ou
preferivelmente tanques de jardim.
Temperatura : A temperatura ideal deverá ser de 24º Célsius
no verão, caindo até um mínimo de 16º C. no inverno.
Evite misturar espécies tropicais com kínguios, uma
vez que os requerimentos ambientais respectivos podem
ser e o são freqüentemente diversos.
pH : O pH deverá ser levemente alcalino com um valor
equivalente a 7.4 ou 7.6.
Filtração : Exigem para alcançarem o máximo desenvolvimento,
uma água límpida e muito oxigenada, com baixos níveis de
resíduos nitrogenados ( amônia, nitritos e nitratos ) em dissolução.
Necessidades alimentares : Alimentação onívora, devendo
receber uma dieta variada que inclua vegetais, como alface,
espinafre, escarola, elódea, etc...
Plantas Aquáticas : As únicas plantas recomendadas para aquários
de kínguios, são as artificiais, ou as naturais de folhas duras, como
algumas espécies de Echinodorus, Acorus ou Anubias.
Molinésia dálmata.

Nome científico : Poecilia sphenops.


Nome popular : Molinésia.
Tamanho : Entre 6 e 10 cm.
Origem e distribuição : Regiões costeiras ocidentais do
México e da América Central.
Apresenta inúmeras variedades de aquário, tais como as
molinésias, dálmata, laranja, balão, tigre, lira e outras.

Molinésia tigre lira.

Nome científico : Poecilia sphenops.


Nome popular : Molinésia.
Tamanho : Entre 6 e 10 cm.
Origem e distribuição : Regiões costeiras ocidentais do
México e da América Central.
Apresenta inúmeras variedades de aquário, tais como as
molinésias, dálmata, laranja, balão, tigre, lira e outras.
Oscar albino.

Oscar bronze.

Oscar lutino.
Nome científico : Astronotus ocellatus.
Nome popular : Apaiari é o apelido regional mais divulgado de um velho conhecido nosso, o
mundialmente famoso e muito popular Oscar, que também é conhecido por alguns grupos indígenas
como acará-açu ou acará-guaçu (algo assim como cará grande), devido ao tamanho que costuma atingir.
Tamanho : Por volta dos trinta centímetros de comprimento. O recorde parece ser de um exemplar
capturado na Natureza (a fonte da informação é o Fish Data Base), que media perto de 45 cm e pes
ava por volta de 1,5 Kg.
Origem e distribuição : Tendo sido registrado com o nome de Astronotus ocellatus , nosso amigo é
encontrado na calha do rio Amazonas, vivendo em remansos e poços
(locais de água pouco movimentada) dos rios e igarapés da região, bem como em lagos e lagoas
marginais destes cursos de água. Habita toda a floresta amazônica, no Peru, Colômbia e Brasil, sendo
ainda encontrado na Guiana Francesa. Existe uma outra espécie, o A. crassipinnis de aparência
semelhante, mas com o porte algo menor (máximo de uns 25 cm), encontrado na porção sul da área
geral de distribuição do A. ocellatus (no território brasileiro) e na bacia do complexo formado pelos
rios Paraná e Paraguai.
Carnívoros, gostam de comer pequenos peixes, camarões, caracóis aquáticos, minhocas e insetos
(tais como grilos e baratas). A facilidade com que se reproduz em cativeiro deu origem a diversas
variedades, obtidas por seleção orientada e retrocruzamentos dos indivíduos portadores das
características desejadas, dentre as quais se destacam o Oscar albino (branco rosado com olhos
vermelhos), o Oscar branco ou lutino (uma variedade oligomelânica, muitas vezes vendida como
albina), de coloração branco amarelada, às vezes, salpicada de pontos escuros e olhos de coloração
normal, o Oscar tigre (com faixas avermelhadas cortando os costados), o Oscar vermelho (também
conhecido como Oscar bronze, dependendo da tonalidade apresentada) e as variedades de véu (cujas
nadadeiras apresentam os raios extremamente alongados, em relação ao tipo normal, assemelhando-se
ao velame de um navio), que pode ser expressa em todos os tipos listados acima. O aquário deve ser
grande (500 litros ou mais) e dotado de um excelente sistema de filtragem mecânica e grande
apacidade biológica (dry-wet ou fluidizado). Água de pH neutro a ligeiramente alcalino (7.0 a 7.6),
dureza média (9 a 12 dH) e temperatura entre 24 e 26º Célsius. Durante o período reprodutivo é
onveniente aumentar um pouco a temperatura (28º C), para melhorar os índices de fecundação e
acelerar o desenvolvimento embrionário. O Oscar é um ciclídeo de tamanho grande e como tal
compartilha com os demais membros de grande porte da família, características gerais de
comportamento, como a monogamia (separam-se aos casais no período reprodutivo, mantendo
fidelidade ao parceiro durante todo o período e às vezes, formando associações que se perpetuam
por vários anos seguidos). Outro traço característico da família é o modo como decidem se acasalar
(peculiar, para dizer o mínimo), que começa com uma espécie de queda de braços ou prova de força
entre os dois enamorados ( o par se agarra pelas mandíbulas, executando uma série de puxões, torções
e safanões, com a finalidade, segundo a análise de alguns etólogos - estudiosos do comportamento
animal - de definir se ambos os nubentes tem disposição suficiente para enfrentar uma vida a dois.
A coisa toda mais parece uma briga do que o acerto de um contrato pré-nupcial. Aquele que não
suportar o jogo e desistir é impiedosamente perseguido pelo ganhador (?) da disputa. E se o aquário
não tiver grandes dimensões ou inúmeros esconderijos, esse exemplar mais fraco (sim, às vezes é o
macho quem perde!), pode perder a vida devido à gravidade dos ferimentos causados pelo vencedor.
Quando há empate os ânimos se acalmam e o casal passa a viver em relativo acordo mútuo. Outro
aspecto interessante do comportamento deste grupo de peixes reside na existência de um acentuado
comportamento parental (cuidam e protegem a desova e as crias até que estas se emancipem e
dispersem pelo mundo) e territorial, defendem a área em que estabeleceram o ninho, que no caso
específico do Oscar, costuma ser um buraco na areia ou no lodo, que escavam com a boca até atingir uma base
sólida onde serão depositados os óvulos. Costumam cavar e mover quantidades impressionantes de lodo, areia, cascalho, seixos e demais
entraves, mesmo aqueles de peso considerável, atuando como verdadeiras retroescavadeiras vivas. Pode-se dizer que o apaiari é uma das
espécies de peixes mais inteligentes dentre aquelas que são mantidas em aquário. Parecem ter a capacidade de reconhecer as pessoas
que os tratam, interagindo com as mesmas. São passíveis de treinamento (por condicionamento pavloviano), aprendendo a atender ao
chamado de uma campainha, tocar sineta e outros truques simples (para eu e você, mas certamente muito complexos para um peixe),
deitam-se à flor d'água e deixam-se tocar pelas pessoas com as quais estabeleceu relações de confiança. Conheço vários aquaristas que
pagaram mico ao querer mostrar, a algum colega, as habilidades de seu "peixinho" de estimação, e na hora H, o Oscar simplesmente se
entoca ou deita de lado, no fundo do aquário, muito pálido (reação muito comum nestes animais, quando querem passar desapercebidos e
não tem onde se esconder), deixando o dono com cara de tacho.
Nome científico: Symphysodon discus.
Disco Heckell
S. aequifasciatus.
Disco Verde; Disco Azul, Disco Marrom; Disco Royal Blue.
Originário dos rios que formam a bacia do Amazonas, esse
peixe pertence à família dos ciclídeos, sendo conhecido
durante as décadas de 30, 40, 50 e 60 do século passado
como o rei do aquário (status este que perdurou até o
advento do aquário marinho e dos peixes de recife de coral).
Ainda hoje é muito prezado e valorizado nos países da
Europa, nos Estados Unidos e no Extremo Oriente e Sudeste
Asiático. Inúmeras variedades foram obtidas por meio de
cruzamentos seletivos, entre as duas espécies e seis ou sete
variedades que são encontradas na Natureza.
Para a obtenção de um casal devemos adquirir 6 a 8
exemplares jovens, com uma conformação perfeita, sem
defeitos no corpo e nadadeiras. Dê preferência para peixes
não excessivamente coloridos, pois animais ainda não
adultos e plenamente desenvolvidos, apresentando uma
cor muito intensa podem ter sido submetidos a tratamentos
hormonais, para desenvolverem o colorido mais
rapidamente, não sendo, portanto, lá muito indicados para
fins de reprodução. Talvez a melhor solução seja tentar
obter os exemplares de algum criador comprovadamente idôneo.
Trata-se de peixes exigentes que apreciam água ácida
(pH 6.2 a 6.8), mole (2 a 4 dH), e quente com temperaturas
próximas dos 28º C. Um aquário adequado para a reprodução
deve ter um volume mínimo de uns 125 litros. Considero
adequado um aquário de formato cúbico com as seguintes
dimensões: 50 cm de comprimento x 50 cm de largura e 50 cm
de altura. O fundo deve ser nu, desprovido de cascalho,
sendo que a água deverá ser filtrada por pelo menos dois
filtros esponja adequados ao volume do aquário, trocas
parciais (1/3 do volume do aquário, ou mesmo mais)
deverão ser efetuadas diariamente, sempre com água com
as mesmas características da água do aquário. Os peixes
costumam desovar em uma superfície lisa e vertical, como
nos vidros do aquário e mesmo na superfície do aquecedor.
Geralmente os criadores introduzem um ladrilho ou cone de
cerâmica para que os peixes utilizem como suporte para a
desova. A eclosão das larvas ocorre após decorridas
76 a 78 horas da deposição dos óvulos, e em mais quatro
a cinco dias, já se deslocam livremente. Alguns criadores
utilizam uma filtração complementar baseada em um filtro
externo de grande porte, cuja conexão com o aquário será
desligada, quando do nascimento das crias, para se evitar
acidentes causados pela sucção do aparelho. Os peixinhos
se alimentam, nas primeiras fases da vida, da gosma (muco)
secretada pela pele dos pais, sendo um espetáculo fascinante
ver o enxame de criaturinhas se deslocando de um para o
outro dos pais para mamar em sua pele. A partir do quinto
dia de vida livre a dieta deverá ser complementada com
naúplios de Artemia spp. recém nascidos. Entre 10 e 15 dias
após nascerem começam a arredondar as formas, ficando dia a
dia mais parecidos com um disco típico. Com 45 dias de vida
e o tamanho aproximado de uma moeda de R$ 1,00, já podem
ser vendidos. Existe um bom livro, em português (traduzido por
Sérgio Gomes), que ensina, passo a passo, a criação deste
maravilhoso animal. Outro recurso muito útil pode ser uma
pesquisa nos sites dedicados da internet.
Nome científico : Pterophyllum scalare.
Nome popular : Acará bandeira.
Com toda certeza, o acará bandeira, que ganhou esse apelido
por ser um ciclídeo (os índios Tupi, chamavam todos os
ciclídeos que eles conheciam de cará) e por ter as nadadeiras
dorsal e anal muito compridas, lembrando (isso com um
bocado de imaginação) uma bandeira, é um dos mais
exóticos peixes de aquário. Atraente e maneiroso, pois
apesar de pertencer à família dos ciclídeos (famosa, por
reunir peixes agressivos, brigões, exclusivistas e arquitetos/
paisagistas frustrados pois adoram redecorar os aquários
que habitam.), o bandeira é um peixe calmo, que gosta de
viver em bando, somente se separando deste na quadra
reprodutiva, quando ocorre a formação dos casais que irão
se reproduzir. Não arranca as plantas, não cava buracos,
nem destroi a decoração do aquário, como alguns de seus
primos costumam fazer.
Tamanho : Seu tamanho máximo é de uns 13 ou 14 cm de
comprimento por uma distância entre pontas de nadadeiras
de uns 15 cm.
Origem e distribuição : Encontrado nos rios da bacia
amazônica, o Pterophyllum scalare (esse é o nome de
batismo do bichinho), também é encontrado no Peru,
Colômbia, nas Guianas e no Suriname. Divide o gênero
Pterophyllum, com mais duas espécies consideradas válidas:
P. leopoldi, um conterrâneo quase da gema
(pois é encontrado apenas no médio amazonas e em
algumas localidades situadas ao longo do curso do rio
Essequibo, na Guiana) e P. altum, que é encontrado nos
rios da Venezuela, extremo norte do Brasil, Colômbia e
Guiana. Na verdade, a classificação destes peixes não está
bem resolvida e certamente existem várias espécies
diferentes, ainda não classificadas, que são confundidas
com as espécies reconhecidas. Inicialmente considerado o
rei dos aquários (posto que perdeu quando da introdução do
acará disco no comércio europeu de aquarismo), apresenta
inúmeras variedades desenvolvidas em cativeiro, entre
as quais podem ser destacados os bandeiras de véu, os
bandeiras pretos, marmoratos, albinos, perolados e até uma
variação (até bem pouco tempo considerada impossível de
se conseguir), que apresenta coloração laranja avermelhada
na porção superior da cabeça. O bandeira prefere água mole
e ácida, com um valor de pH entre 6.6 e 6.8 e uma dureza
total de uns 4 a 6º dH. Gosta de uma água morninha, na faixa
dos 24º C, mas a temperatura deverá ser elevada para
uns 28º C, caso se deseje a reprodução. Procure manter
um cardume de uns 5 ou 6 peixes, pelo menos, para que
se sintam mais à vontade. Um aquário com 250 litros de
capacidade abriga convenientemente um grupo com esse
número de indivíduos. Não apresenta dificuldades com
relação à alimentação, aceitando bem alimentos
industrializados. A exemplo dos demais membros da família
Cichlidae, os bandeiras cuidam da prole, defendendo-a dos
predadores. Sua reprodução é muito fácil, desde que lhes
propiciem as condições necessárias, apesar de por longo tempo
ter sido considerada impossível em aquário (nos primórdios do
aquarismo, isso em boa parte devido ao desconhecimento dos
requerimentos básicos da espécie). Não consegui descobrir a
data de introdução na aquariofilia, mas um dos livros que
possuo, editado no ano de 1934, por uma firma importadora
de peixes norte-americana (Paramount Aquariums), já lista o
bandeira como um dos peixes ornamentais mais populares
e nos dá conta de que é reproduzido em quantidade pelos
aquaristas locais (Nova Iorque).
Nome científico : Carassius auratus
Nome popular : Kínguio, Peixe Japonês, Peixe Dourado.
Tamanho : Existem dezenas de variedades ou raças, desenvolvidas principalmente na China e no
Japão. Algumas destas variedades podem ultrapassar os 20 centímetros de comprimento.
Dimorfismo sexual : Evidente apenas no período reprodutivo, que coincide com o início da
primavera. Os machos apresentam nódulos ( tubérculos nupciais ), localizados nos opérculos e
bordas das nadadeiras peitorais. Também é possível a identificação sexual, mediante a observação
da região genital dos peixes adultos.
Reprodução : A reprodução ocorre no início da primavera, quando o tempo começa a esquentar.
Os criadores profissionais costumam colocar dois machos para cada fêmea para assegurar um grande
índice de fecundação dos óvulos. A desova ocorre pela manhã e os ovos são retirados do tanque de
desova, assim que esta se encerra para evitar que sejam comidos pelos progenitores.
Índole : Geralmente pacíficos, podem por vezes agredir aos companheiros de aquário. Algumas
variedades apresentam um comportamento mais irascível que outras.
Origem e distribuição : China Continental, introduzido como peixe ornamental no Japão.
Historicamente o Kínguio foi o primeiro peixe a ser mantido em cativeiro com finalidades puramente
ornamentais. Os primeiros registros acerca desta espécie datam do ano 970 da era Cristã.
Tamanho do aquário : São peixes que atingem um grande tamanho e volume corporal, devendo
habitar aquários de tamanho relativamente grande, no mínimo 200 litros, ou preferivelmente
tanques de jardim.
Temperatura : A temperatura ideal deverá ser de 24º Célsius no verão, caindo até um mínimo
de 16º C. no inverno. Evite misturar espécies tropicais com kínguios, uma vez que os requerimentos
ambientais respectivos podem ser e o são freqüentemente diversos.
pH : O pH deverá ser levemente alcalino com um valor equivalente a 7.4 ou 7.6.
Filtração : Exigem para alcançarem o máximo desenvolvimento, uma água límpida e muito
oxigenada, com baixos níveis de resíduos nitrogenados ( amônia, nitritos e nitratos ) em dissolução.
Necessidades alimentares : Alimentação onívora, devendo receber uma dieta variada que inclua
vegetais, como alface, espinafre, escarola, elódea, etc...
Plantas Aquáticas : As únicas plantas recomendadas para aquários de kínguios, são as artificiais,
ou as naturais de folhas duras, como algumas espécies de Echinodorus, Acorus ou Anubias.

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